Vous êtes sur la page 1sur 234

Universidade Federal de Campina Grande –UFCG

CAMPUS POMBAL

Materiais de Construção

Profª.: Dra. Suélen Silva Figueiredo


INTRODUÇÃO AO ESTUDO
DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Introdução ao estudo dos
Materiais de Construção

 Evolução dos Materiais de Construção;

 Como escolher os Materiais de Construção;

 Como especificar os Materiais de Construção;

 Normalização.

3
4
Materiais de construção são todos
os elementos da construção civil
aplicados isoladamente ou em
conjunto e capazes de cumprir os
requisitos propostos em projeto.

5
6
 Especificar os materiais;

 Conhecer suas propriedades, limitações,


vantagens e melhores aplicações;

 Qualidade dos materiais determina: solidez,


durabilidade, custo e nível de acabamento da
obra.

7
Evolução dos Materiais de
Construção
História dos materiais de construção
x
História Humana

Idade da Pedra
Idade do Bronze
Idade da Pedra Lascada
Idade da Pedra Polida

8
9
Utilização dos materiais brutos modelando e
adaptando às suas necessidades:
 Pedra;
 Madeira;
 Barro.

10
11
Maiores exigências:

 Resistência; Novos materiais


 Durabilidade; e técnicas de construção
 Aparência, etc.

12
13
Critérios de escolha:

 Critérios técnicos: exigências


x
propriedades do material

 Critérios econômicos: natureza da obra,


recursos disponíveis e prioridades definidas.

 Critérios estéticos: estética


x
proposta do projeto
14
Conhecer os materiais economia
Fatores determinantes em projeto:
 Forma;
 Uso;
 Função.

Escolha errada:
 Maiores gastos;
 Prejuízo à durabilidade;
 Prejuízo à funcionalidade;
 Favorece às patologias (incuráveis).
15
O profissional deve
estar sempre atualizado
quanto às novas
tecnologias e
materiais!!!!!

16
17
 Exatidão;
 Citar dados técnicos do material desejado;
 Nomear o material, classificação, tipo, dimensões
desejadas, procedência (marca);
 Não esquecer nenhum material;
 Consultar os catálogos de materiais (e mantê-
los atualizados);
 Organizar um guia de especificações.

18
19
20
Finalidade da Normalização:
 Estabelecer padrões mínimos de qualidade –
padronizar;

 Regulamentar:
 A qualidade;
 A classificação;
 A produção;
 O emprego dos diversos materiais;
 Serviços técnicos.
21
Entidades que regulamentam produtos específicos:

Entidades Internacionais:

22
ABNT – Revisão das Normas a cada
5 anos no máximo
 Normas: definem métodos de cálculo e de execução de obras e
serviços e condições mínimas de segurança;
 Especificações: estabelecem as prescrições dos materiais;
 Métodos de Ensaio: estabelecem processos para formação e
exame de amostras;
 Padronizações: estabelecem as dimensões para os materiais ou
produtos;
 Terminologias: regulam a nomenclatura dos termos técnicos;
 Simbologia: definem convenções de desenho;
 Classificação: ordenam e dividem conjuntos de elementos.
23
24
http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_pagina=931

25
26
suelen.figueiredo@ufcg.edu.br

27
Universidade Federal de Campina Grande –UFCG
CAMPUS POMBAL

Materiais de Construção

Profª.: Dra. Suelen Silva Figueiredo


ESTRUTURA E
PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS
➢ Estrutura dos materiais;

➢ Propriedades dos corpos;

➢ Propriedades dos corpos sólidos;

➢ Esforços mecânicos.

3
4
 O estado sólidos é um dos três estados
físicos da matéria

 Relativa ordenação espacial dos seus


átomos numa estrutura tridimensional

 Capacidade de suportar tensões

5
Propriedades dos materiais

 Natureza dos átomos que o constituem


 Forma como se ordenam
 Forças de ligação que atuam em seu interior

6
Líquido Gasoso

Sólido

Diminuição Aumento
da da
temperatura pressão

7
Cristalino
Sólido
Amorfo

8
Sólido Cristalino

 Átomos, moléculas e íons com força máxima


de atração
 Organização interna uniforme
 Durante a solidificação os átomos ou
moléculas se dispõem espacialmente numa
forma geométrica ordenada

9
10
Tipos de sólidos cristalinos

 Metais e ligas metálicas;

 Cristais iônicos;

 Cristais covalentes;

 Cristais moleculares.

11
Sólidos amorfos
 Ausência de um padrão de cristalização
 Disposição interna aleatória
 Falta de ponto fixo de fusão
 Ex.: Plástico, vidros, parafinas, etc.

12
13
Estruturas Internas
Estrutura atômica
Composição dos átomos
Estrutura molecular
Átomos ligados por forças interatômicas
Estrutura cristalina
Estrutura amorfa
Estrutura mista

14
15
As propriedades de um corpo são as
qualidades que o caracterizam e distinguem.
Os materiais são caracterizados por suas
propriedades e seu comportamento perante
agentes exteriores.

16
Propriedades gerais dos corpos
 Extensão;

 Impenetrabilidade;

 Inércia;

 Atração;

 Porosidade;

 Divisibilidade;

 Indestrutibilidade.
17
Extensão
Propriedade que possuem os corpos de
ocupar um lugar no espaço.
O volume mede a extensão de um corpo.

18
Impenetrabilidade
É a propriedade que indica não ser possível
que dois corpos ocupem o mesmo lugar no
espaço.

19
Inércia
Propriedade que impede que os corpos
modifiquem, por si mesmos, seu estado inicial
de repouso ou movimento.

20
Atração
É a propriedade que a matéria possui em
atrair a matéria, de acordo com a lei de
atração das massas.

21
Porosidade
É a propriedade que tem a matéria de não ser
contínua, havendo espaço entre as massas.

22
Divisibilidade
Propriedade que os corpos têm de se
dividirem em fragmentos cada vez menores.

23
Indestrutibilidade
Propriedade que a matéria tem em ser
indestrutível.

24
25
 Dureza;
 Tenacidade;
 Maleabilidade (plasticidade);
 Ductibilidade;
 Fragilidade;
 Resiliência;
 Durabilidade;
 Fadiga;
 Desgaste;
 Elasticidade;
 Propriedades térmicas;
 Propriedades elétricas.
26
Dureza
É definida pela resistência que a superfície
oferece quando riscada por outro material. A
substância mais dura que se conhece é o
diamante, usado para cortar e riscar materiais
como o vidro.

27
Tenacidade
Capacidade de resistência a choques
mecânicos.

28
Maleabilidade (plasticidade)
Capacidade de deformação após ultrapassar o
estado elástico, sem romper (deformação
permanente).

29
Ductibilidade
É a capacidade que têm os corpos de se
reduzirem a fios sem se romperem.
A argila tem boa plasticidade e pequena
ductibilidade).

30
Fragilidade
Inverso de ductibilidade.

31
Resiliência
Capacidade do material se deformar
elasticamente, até o limite do regime elástico.

32
Durabilidade

É a capacidade que os corpos apresentam de


permanecerem inalterados com o tempo.

33
Fadiga
Perda das propriedades dos materiais
metálicos, devido a esforços cíclicos.

34
Desgaste
É a perda de qualidade ou de dimensões com
o uso contínuo.

35
Elasticidade
Tendência que os corpos apresentam de
retornar à forma primitiva após a aplicação de
um esforço.

36
Propriedades térmicas

✓ Capacidade térmica;
✓ Condutividade;
✓ Dilatação térmica.

37
Propriedades elétricas

✓ Condutividade;
✓ Resistividade.

38
39
Solicitações simples a que um corpo
pode estar submetido.

40
41
Flexão – solicitação composta

Tensão:

(MPa)

42
Exemplo
 Qual a tensão sofrida por uma barra de aço
de 10 cm2 de área, submetida a um esforço
de 3000 kgf ??
 Qual a tensão sofrida por uma barra de aço
de 30 cm2 de área, submetida a um esforço
de 6000 kgf ??

43
Módulo de elasticidade ou
Módulo de Young
 Relação entre a tensão e a deformação
unitária resultante.
 Exemplo:
Qual o módulo de elasticidade de um fio de
1 cm de diâmetro, que submetido a uma
tração de 500 kgf, passa do comprimento de
3 m para 3,02 m?

44
63,7

45
46
Massa
Quantidade de matéria – constante.

Peso
Força que a massa é atraída para o centro da
terra – variável.

47
Peso específico
Relação entre o peso de um corpo e seu volume.

Massa específica
Relação entre a massa de um corpo e seu volume.

Densidade
Relação entre a massa de um corpo e a massa de
mesmo volume de água destilada a 4ºC, no vácuo.

48
Equações
Peso específico

Massa específica

Densidade

49
suelen.figueiredo@ufcg.edu.br

50
Universidade Federal de Campina Grande –UFCG
CAMPUS POMBAL

Materiais de Construção

Profª.: Dra. Suelen Silva Figueiredo


METAIS E LIGAS
METÁLICAS
3
Metal é um elemento químico
geralmente descrito como um
aglomerado de átomos em que
os elétrons da camada de
valência fluem livremente.

4
5
 Sólidos à temperatura ambiente e cor
prateada;

 Exceções: Cobre – coloração vermelha e Ouro


– coloração dourada;

 Exceção: Mercúrio – único metal encontrado


na natureza em estado líquido;

 Estrutura cristalina constituída de cátions


envolvidos por uma nuvem de elétrons;

 Brilho: Quando polidos apresentam brilho


característico;
6
 Maleabilidade: Capacidade de produzir
lâminas e chapas muito finas;

 Ductibilidade;

 Condutibilidade: Metais conduzem calor de


10 a 100 vezes mais rápido que outros
materiais;

 Pontos de fusão e ebulição elevados: Ex.


Tungstênio se funde à temperatura de 3410ºC
e entra em ebulição à 4700ºC.

7
8
Outra propriedade importante dos metais:
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO

Realização do ensaio de tração:

1. Toma-se uma barra circular de material


homogêneo, com uma determinada seção
transversal A0. Sobre esta barra, marca-se dois
pontos distantes L0 um do outro.
2. Submete-se esta barra a uma força normal N
que aumenta gradativamente.

9
3.Para cada valor de N, calcula-se um dLP = L -
L0.
4.Para cada valor de N, mede-se as
modificações no diâmetro.
5.Para cada valor de N, calcula-se a tensão σ =
N / A0, ou seja, a medida que altera-se o valor
da carga aplicada, altera-se o valor da tensão.
6.Para cada valor de N, calcula-se a
deformação específica ε = dLP/L0.
7.Marca-se em gráfico os valores de σ x ε
obtendo-se então o diagrama tensão x
deformação.
10
11
12
 Um dos grupos mais importantes entre os
materiais de construção;

 Ferroainda hoje é o mais importante, seguido


pelo cobre, alumínio, chumbo e zinco;

O cobre foi o primeiro metal a atrair a atenção


do homem;

 Primeirautilização de metais, entre 4000 e


5000 a. C.;

 Egípcios e romanos utilizavam o aço;

 Ciência dos metais surgiu no século XIX.


13
14
 Aparecem no estado nativo ou na forma
mineral;

 Mineral – combinação de metais com outros


elementos;

 Minério – depósito mineral com exploração


viável;

 Minério – teor de metal, ausência de


impurezas e facilidade de transporte.

15
16
Céu aberto a ferro
Colheita
a fogo
Subterrânea
Trituração
Mineração
Classificação
Processos Levigação
mecânicos Flotação
Concentração Separação magnética
Lavagem etc.
Processos Ustulação
químicos Calcinação

Redução

Metalurgia Precipitação química

Eletrólise

17
18
O que é uma liga?

É uma mistura com propriedades metálicas que


contém ao menos um elemento metálico.

Exemplos:
 Aço (ferro e carbono)
 Latão (cobre e zinco)
 Bronze (cobre e estanho)
 Duralumínio (alumínio e cobre)
19
Normas

20
21
22
Alumínio
Histórico:

 Primeiras aplicações: estatuetas (Vênus de


Milo) e placas;

 Século XIX: utensílios de cozinha e


automóveis;

 Século XX: desenvolvimento das ligas de


alumínio.

23
Segundo metal
mais utilizado

24
Obtenção
Alumínio primário

É extraído da bauxita

O2 Al 2 HO2
não sendo encontrado
diretamente em estado
metálico na natureza!

25
Características gerais
 Metal leve, macio, porém resistente;
 Aspecto cinza prateado;
 Não é tóxico (como metal), não-magnético e
não cria faíscas quando exposto ao atrito;
 Sólido no estado natural;
 Massa específica entre 2,56 e 2,67 Kg/dm3;
 Segundo metal mais maleável (o primeiro é o
ouro);
 Sexto metal mais dúctil;
 Bom isolante de calor. 26
Por que utilizar o
alumínio na Engenharia
Civil?

27
Porque o alumínio apresenta
importantes propriedades
mecânicas!

28
 Condutibilidade térmica e elétrica;

 Durabilidade;

 Resistência à corrosão.

29
 Beleza

30
Laminados e extrudados

Extrudados: transformam-se em esquadrias,


forros, divisórias.

Chapas e laminados: são usados em telhas e


fachadas.

31
Emprego do alumínio

 Transmissão de energia elétrica;


 Coberturas;
 Revestimentos;
 Esquadrias, etc.

32
Aplicações
Fios

33
Aplicações
Esquadrias

34
Aplicações
Revestimentos

35
Aplicações
Estruturas

36
Liga de alumínio

Alumínio fundido dissolução de outros


metais, como o silício

Alumínio resfriado e estrutura atômica


solidificado mais rígida

37
Elementos da liga

 Elementos que conferem à liga a sua


característica principal (resistência mecânica,
resistência à corrosão, fluidez no preenchimento
de moldes, etc.);

 Elementos que têm função acessória, como o


controle de microestrutura, de impurezas e
traços que prejudicam a fabricação ou a
aplicação do produto, os quais devem ser
controlados no seu teor máximo.
38
Quanto mais puras, maior a
resistência à corrosão e
menor a resistência
mecânica.

39
 Vantagem das ligas de alumínio: massa específica
baixa = boa relação resistência/peso;

 Exemplo de ligas:
+magnésio ou magnésio e silício = boa resistência
à corrosão, porém baixa resistência mecânica;
+cobre-magnésio = resistência mecânica e à
corrosão;
+zinco-magnésio = elevada resistência mecânica e
ótima resistência à corrosão.

40
Desvantagens

Alumínio bruto:
 Não pode ser soldado facilmente

Perfilado:
 Menos resistente que o aço

41
Reciclagem

O alumínio pode ser reciclado infinitas


vezes, sem perder suas características
no processo de reaproveitamento!

42
 Economia de recursos naturais
 Economia de energia elétrica
 Ganhos sociais e econômicos

43
Desenvolvimento sustentável
 Minimizar impactos negativos e multiplicar os
benefícios ambientais gerados pela atividade;

 Criação de aplicações para resíduos de


bauxita;

 Redução da emissão de poluentes;

 Minimização do consumo energético.

44
Normas

45
46
Histórico

 Peça de chumbo mais antiga já encontrada


data de 3800 anos a.C.;

A primeira civilização a explorar


extensivamente os depósitos de chumbo foi o
Império Romano no século V a.C.

47
Características gerais

 Pouco abundante;
 Raramente encontrado no estado elementar;
 Maleável, baixo ponto de fusão;
 Resistência à corrosão, alta densidade;
 Estabilidade química;
 Densidade entre 11,20 e 11,45;
 Funde em 327ºC.

48
Emprego do chumbo
em média

Usos %
Baterias 80
Produtos laminados e extrudados 6
Pigmentos e outros compostos 5
Munição 3
Ligas metálicas 2
Revestimentos de cabos 1
Outros 3

49
A contaminação pelo
chumbo pode causar a
morte, dependendo do
grau de intoxicação e do
tempo de exposição ao
metal.

50
Reciclagem

A reciclagem de objetos que contém


chumbo é feita, principalmente, a partir
de baterias industriais e de automóveis
usadas !

51
52
53
Liga de chumbo/estanho

54
Solda de encanador

 Funde à 240ºC;
 Melhor proporção 66% chumbo + 34% de
estanho;
 Utilizada
na montagem de encanamentos de
cobre e emendas de calhas e condutores
feitos em chapas de aço galvanizado.

55
Normas

56
57
58
Siderurgia é a denominação especial
da metalurgia do ferro.
O Ferro é o metal de maior
utilização na construção civil.

59
60
Ferro
O ferro não tem resistência mecânica,
porém possui grande plasticidade e quando
trabalhado no estado líquido, permite a
moldagem de desenhos ricamente
detalhados, é utilizado em:
 Grades;

 Portões;

 Guarda-corpos decorativos.
61
Obtenção

 Os minérios de ferro apresentam-se sob a


forma de carbonatos (siderita), óxidos
(magnetita, hematita, limonita) e sulfetos
(pirita)

62
Maiores Produtores

 China
 Austrália
 Brasil
 Canadá
 Ucrânia
 Índia

63
De acordo com o teor de carbono
na liga, tem-se:

 Aço forjado ou doce (macio, com certa


maleabilidade) – menos de 0,2% de carbono;
 Aço – entre 0,2% e 1,7% de carbono;
 Ferrofundido – entre 1,7% e 6,7% de
carbono.

64
 Depois de lavado o
mineral é levado ao alto
forno com granulometria
de 12 e 25 mm;

O ferro obtido
diretamente deste é o
Ferro gusa.

65
Que é o aço?

O aço é uma liga de ferro - carbono


podendo apresentar outros
elementos adicionais, como
silício, fósforo, enxofre, manganês
etc.

66
O que difere o aço do Ferro Fundido?

Teor de carbono
 Ferro Fundido 1,7 – 6,7%
 Aço 0,2 – 1,7 %
 Aços doces < 0,2%

67
Ferro Fundido x Aço
O aço é menos dúctil, mais maleável, mais duro e
mais flexível;
 Apresenta um aspecto granulado característico;
 Magnetiza-se dificilmente;
 Ótimo para receber tratamentos térmicos;
 Fusão entre 1300ºC-1600ºC;
 Densidade +-7,65;
 Coeficiente de ruptura entre 40-65 kg/mm2 à
compressão.
68
Tipos de aço
 Carbono;
 Cortene (COR-TEN®);
 Galvanizado.

Diferença – tratamento anticorrosivo

69
 Aço galvanizado: mesma composição química
do carbono, mas é revestido por uma
camada de zinco;
 Aço cortene: mais resistente à corrosão,
mais caro, aspecto envelhecido e cor
acobreada.

70
Obtenção do Aço
O aço pode ser obtido diretamente, do
minério, no estado sólido pela,
redução direta, que produz o ferro-
esponja, ou descarbonetando-se, o
gusa liquido, através do sopro de
oxigênio ou ainda refundindo-se a
sucata juntamente, com o gusa sólido
em fornos elétricos a seco.

71
Tratamentos térmicos

São o conjunto de operações de


aquecimento e resfriamento a que são
submetidos os aços, sob condições
controladas de temperatura, tempo,
atmosfera e velocidade de esfriamento.
O tratamento térmico é bastante utilizado
em aços de alto teor de carbono ou com
elementos de liga.

72
Tratamentos do aço

Seus principais objetivos:

◦ Aumentar ou diminuir resistência mecânica;

◦ Melhorar resistência ao desgaste, à corrosão, ao


calor;

◦ Remover tensões internas;

◦ Melhorar a ductilidade.

73
Tratamentos Térmicos

 Recozimento
 Normalização
 Têmpera
 Revenido.

74
Tratamentos Térmicos
 Recozimento consiste no reaquecimento
do metal, e resfriamento lento;
 Ajustar o tamanho do grão;
 Diminuir a dureza para melhorar a
usinabilidade do aço;
 Alterar propriedades mecânicas.

75
 A normalização leva o aço a uma
temperatura acima da crítica, espera a
transformação total em austenita, deixa
esfriar lentamente ao ar livre;
 Aço mais macio, menos quebradiço.

76
 A têmpera consiste no resfriamento
rápido da peça de uma temperatura
superior à crítica (austenita), com a
finalidade de se obter uma estrutura com
alta dureza (denominada estrutura
martensítica).

77
 O revenido semelhante ao recozimento,
com temperatura abaixo da crítica;
 Corrigir defeitos aparecidos durante a
têmpera (excesso de dureza, tensões
internas).

78
Tratamentos termoquímicos
Enriquecer a camada superficial do aço:
 Cementação C
 Nitretação Ni
 Aluminização Al
 Cromagem Cr
 Silicictação Si
79
Tratamento a Frio
 Encruamento submetido a esforços que
tendem a deformá-lo à frio, os grãos tendem
a se orientar no sentido da deformação;
 Resistência a tração e a dureza aumentam.

80
Propriedades do aço
 Elasticidade

 Plasticidade

 Ductilidade

 Resistência

 Dureza

81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
Aço inoxidável
Liga de ferro (Fe) e cromo (Cr) com
um mínimo de 10,50% Cr.
O cromo é o responsável pela elevada
resistência à corrosão.

112
Folha-de-flandres
Utilizada na fabricação de
embalagens para diversos fins.
Chapas finas de aço cobertas por leve
camada de estanho.

113
Chapas galvanizadas
Chapas finas de aço revestidas com zinco.
Mais resistente que a folha-de-
flandres.

114
Aço para concreto armado
(aço-carbono)

Os aços que podem ser fabricados para


uso em concreto armado (CA) são
indicados por CA seguido do número, que
representa a tensão de escoamento ou o
limite convencional a 0,2% de deformação
permanente, em kgf/mm².

115
No ensaio de tração, os diferentes aços devem
apresentar os seguintes resultados mínimos:
Tensão de escoamento:
• CA 25 – 25 kgf/mm²
• CA 32 - 32 kgf/mm²
• CA 40 – 40 kgf/mm²
• CA 50 – 50 kgf/mm²
• CA 60 – 60 kgf/mm²
Tensão de ruptura mínima:
• CA 25 – 50% mais
• CA 32 - 30% mais
• CA 40 – 10% mais
• CA 50 e CA 60 – também 10% mais
116
Arames e telas
Arames – finos fios de aço laminado,
galvanizado ou não;
Telas – malhas fortes de arame.

117
Pregos
Fabricados a partir de arame galvanizado.

118
Parafusos

119
Eletrodutos

120
Trilhos

121
Construções em aço

“Uso de aço na
construção
civil reduz
desperdício em
até 30%”.

122
Normas

123
124
Cobre
Histórico:

 Largamente utilizado pelo homem neolítico


(5000 a.C.);

 Substituiu a pedra na fabricação dos mais


variados utensílios;

 Um dos metais mais versáteis.

125
Características gerais
 Metal de cor avermelhada;
 Condutibilidade elétrica e térmica;
 Dúctil e Maleável;
 Duro e Tenaz;
 Pode ser reduzido a lâminas e fios
extremamente finos;
 Resistência e módulo de deformação menores
que o dos aços;
 Densidade entre 8,6 e 8,96;
 Ruptura à tração entre 20 e 60 Kg/mm2;
 Funde entre 1050 e 1200ºC. 126
Emprego do cobre
 Motores elétricos;
 Circuitos elétricos;
 Serpentinas de aquecimento ou refrigeração;
 Instalações de água, esgotos, gás, pluviais;
 Coberturas, etc.

127
Aplicações
Fios e cabos

128
Aplicações
Tubulações

129
Aplicações
Cobertura de edifícios

130
A arquitetura de interiores tem
utilizado o cobre para revestir
paredes, portas, móveis, etc.

131
132
133
O bronze é a liga com 85% a
95% de cobre e 15% a 5% de
estanho.

134
Bronze

 Utilizado em ferragens e máquinas;


 Capacidade de deslizar;
 Baixo coeficiente de atrito sobre o aço;
 Dispensa lubrificação.

135
136
O latão é uma liga de cobre
e zinco.

137
Características gerais

 Menos trabalhável;
 Semelhantes ao bronze quanto ao
comportamento, mas possui menor
resistência;
 Com um pouco de estanho ou alumínio são
mais resistentes à corrosão por água do mar.

138
Aplicações

Bastante utilizado na fabricação de tubos,


conexões, torneiras, fechaduras, ornatos,
etc.!

139
Normas

140
141
Obtido facilmente, apresenta semelhança com o
magnésio e o berílio.

 Cor branca;
 Na umidade, forma uma camada superficial de
óxido, que o isola;
 Reage com ácidos não oxidantes e dissolve-se
em bases e ácido acético;
 Resistência à deformação plástica a frio.

142
Aplicações

O zinco é empregado: fabricação de ligas


metálicas como o latão, produção de
telhas e calhas residencial, metal de
sacrifício para preservar o ferro da
corrosão em algumas estruturas, na
produção de pilhas secas e como
pigmento em tinta de coloração branca.

143
As ligas de zinco datam de 1000-1400 a.C –
encontradas na Palestina e na antiga região da
Transilvânia!

23° elemento mais abundante

Reservas mundiais:
 Austrália
 China
 EUA
 Cazaquistão

144
Aplicações
Telhas

145
Aplicações
Tubo galvanizado

146
Normas

147
148
Oxidação e Corrosão
 Corrosão é a inimiga natural dos metais;
 Os aços comuns reagem com o oxigênio do
ar formando uma camada superficial de
óxido de ferro;
 Essa camada é extremamente porosa e
permite a contínua oxidação do aço
produzindo a corrosão, popularmente
conhecida como "ferrugem".
149
150
151
 Evitar a armazenagem;
 Caso seja inevitável: local protegido e longe
de umidade;
 Alumínio: isolar da cal, do cimento e das
argamassas em geral.

152
153
 Durabilidade equivalente – com boa
execução e manutenção adequada;
 Aço– montado por mão de obra altamente
especializada;
 Aço – montado mais rapidamente;
 Aço – suporta mais carga;
 Aço – pode chegar a ser seis vezes menor
que os pilares de concreto;

154
 Aço – Pode haver economia em fundações;
 Concreto – permite alterações e correções;
 Aço – não permite erros;
 Aço – estrutura milimetricamente encaixada
e sem frestas (prevenir umidade);
 Aço – diminui os desperdícios.

155
Links
http://www.abal.org.br/aluminio/
http://www.gerdau.com.br/
http://www.abntcatalogo.com.br/

156
suelen.figueiredo@ufcg.edu.br

157

Vous aimerez peut-être aussi