Vous êtes sur la page 1sur 4

HFicha de Leitura Aluno Marcelo Sterpheson Data 07/06/2018

Obra (Citar Conforme ABNT): KAIDESOJA, Tuukka. Exploring the concept of causal power in a critical realist tradition. Journal for the theory of Social Behaviour. 2007.
Estrutura Ideias centrais/Citação indireta (com suas palavras) Ideias centrais/Citação direta (nas palavras do autor) OBS.
Introduction 1 – Análise da questão histórica da causa na filosofia Ocidental, que tem como um dos 1 – “(...) The former problem concerns the question: what is causation? A solution of this prblem
precursores, Aristóteles, e sua concepção de causa eficiente, e seus quatro tipos de causas. sshould specificy, among other things, the differentiating characteristics of causal relations from
Bhaskar analisou estas questões de causas, pensadas por seu mentor Rom Harré. Há uma other kind of relations”. (KAIDESOJA 2007, p. 63)
distinção entre o problema ontológico e epistemológico. A questão que poderia ser feita é sobre
o que são causas. Uma problemática que poderia dar uma cara é a questão de que as
características de relações causais de outros tipos de relações.

2 – A questão das causas no realismo crítico está ligada a um problema ontológico. Os realistas
pensam que para se ter uma análise epistemológica e uma visão metodológica, primeiramente
é necessário ter uma análise ontológica.
Harré and Madden on 1 – No início dos anos setenta, Harré vinha estudando a questão das causas. A questão das 1 “(...) In other words, causal powers are properties of concrete powerful particulars, which they
the concept causal causas tem sido estudada como pressuposto metafísico das ciências naturais. O mundo possess in virtue of their natures. One consequence of this analysis is that abstract entities such as
power estudado pelas ciências naturais poderia ser estudado pelas ciências naturais. Haveria uma numbers, moral values, meanings, and social classes cannot possess causal powers”.
reunião de forças, elas são manifestadas em certas ordens e ocasiões. Estes exemplos de (KAIDESOJA 2007, p. 65)
causas podem ser encontrados nas substancias químicas, objetos ordinários e organismos
biológicos. Os poderes causais são por assim dizer propriedades de particulares poderoso,
que possuem por ter determinada natureza. Sendo que entidades abstratas não possuem
poderes causais.

2 – Pelo conceito de natureza intrínseca, Harré e Madden referem as essências reais de


particulares forças. Estas essências reais são constituições de estruturas em que pode se
conhecer sua essência.

3 – As forças das moléculas orgânicas, que poderiam ser, assim como no exemplo das células,
podendo ser reduzidas ontologicamente por forças de átomos que a constituem. As forças não
cessam de existir fora das condições as quase elas foram colocadas. As forças podem ser
potencias causais das coisas, que determinará o que uma coisa será em determinada
consequência de forças. As forças causais das forças não podem ser ontologicamente
reduzidas por categorias de propriedades não-disposicional.

4 – Harré distingue muitos tipos de forças causais, incluindo forças ativas, forças passivas ou
passividades, forças constantes, forças variáveis, forças últimas, tendências, habilidades e
capacidades. Assim como aparece um outro conceito de forças causais aparecendo no
contexto da discussão da natureza última das coisas.
Harré and secord on 1- Há uma crítica da psicologia social experimental behaviorista, sendo que a metodologia 1 – “(...) ESB also contains a thorough critique of the behaviouristic experimental social psychology
human powers and etogência, sendo enfatizado a relevância dos relatos dos agentes sobre suas ações, as and a sketch of na alternative ethogenic methodology states that; (...) In accordance with this
human natures negociações com agentes assim como quais regras pedem uma explicação da ação social. principle, Harré and Secord’s ethogenic methodology emphasises the relevance of na agent’s own
accounts of their actions, negotiations with agentes, the episodic nature of social action, and the
2 – Alguns poderes causais dependem diretamente do poder dos homens, onde somente serão importance of rules for the explanation of social action”. (KAIDESOJA 2007, p. 70)
manifestados nas ações dos indivíduos. Onde a interpretação coletivista dos poderes humanos
é incompatível com uma interpretação que seja individualista dos poderes humanos, sendo 2 – “(...) Now, it may be concluded from the previous points that Harré and Secord at least implicity
duas percepções incompatíveis. presuppose that some human powers manifest themselves only through the actions of individuals.
This collectivit interpretation of human powers is incompatible with the individualistic interpretation
3 – Harré argumenta que os seres humanos não podem ser organismos passivos que of human powers is incompatible with the individualistic interpretation of the concept of human power
automaticamente reagem ao ambiente. and I will return to this issue the contexto of critical realist social ontology”. (KAIDESOJA 2007, p.
72).
Bhaskar on causal 1 – Bhaskar trabalha a questão das causas, sendo que a reflexão dele trabalha o sentido de 1 – “(...) Bhaskar (1978) writes, for exemple, that: Most things are complex objects in virtue of which
powers in “a realist que as coisas são objetos complexos, sendo que possuem várias tendências, they possess na ensemble of tendencies, liabilities, and powers. (p.51) To ascribea power is to say
theory of Science”. responsabilidades e poderes. Assim como a associação do poder esta ligado a dizer o que algo that thing will do (or suffer) somthing, under the appropreate conditions, in virtue of its nature. (p.
fará ou poderá sofrer sobre condições apropriadas de sua sobrevivência, a partir de sua 175) The real essences of things are their intrinsic structures, atomic constitutions and soo n which
natureza. Para ele a essência real de algo é o que participa de sua estrutura, tendo suas constitute the real basis of their natural tendencies and causal powers. (p.174)”. (KAIDESOJA 2007,
condições atômicas e suas tendências naturais e causais. p. 74)

2 – Conceitos ligados a questão das forças causais, sendo necessário condições de 3 – “(...) I refer to the aforementioned view as a transcendental account of the concept of causaal
possibilidade de experimentação científica para se pensar nas leis causais e nos mecanismos, power because, according to this , 1) the existence of the causal powers of things belong to
que tem uma característica ontológica gerada nas forças causais, sendo categorias distintas necessary conditions of the possibility of successful scientific pracctices and, 2) the causal powers
dos modelos de eventos que eles geraram fundamentados nas forças causais de coisas of things exist in a special ontological realm beyond the realm of the actual events end process that
categoricamente diferentes dos atuais eventos produzidos. constitue the possible objects of our experiences”. (KAIDESOJA 2007, p. 75)

3 – Há uma visão transcendental de causa, que o autor menciona, sendo que de acordo com
a existência de poderes causais das coisas pertencendo as condições necessárias para que
haja práticas científicas bem-sucedidas, assim como os poderes causais das coisas que
existem num reino ontológico, além do reino do processo final dos eventos reais, constituindo
os objetos possíveis das nossas experiências.

4 – Para Bhaskar as práticas nos laboratórios evidenciam um eficiente caminho para se avaliar
as hipóteses concedidas as forças causais das coisas, sendo que os cientistas são capazes
de estudar mecanismos generativos na isolação de interferências influenciando.
5 – Há testes empíricos que explanam estas teorias das causas, sendo referidas como forças
causais transcendentais. Elas operam em condições de sistema aberto. Bhaskar utiliza o
conceito de força causal emergente. Sendo usada para se pensar q questão ontológica.
Concept of causal 1 – Bhaskar admite que haja diferenças entre entidades sociais de naturais entidades, e 1 – “(...) Furthermore, they hold that structures are ontologically dependente on the activities of
power in a critical consequentemente, mostra que os métodos aplicados nas ciências naturais não são agentes in the sense that structures cease to exist when they are no longer reproduced via the
realist social ontology diretamente aplicados nas ciências sociais. Também demonstra que as estruturas sociais são activities of individual agentes. Critical realists also admit that social structures have historically
entendidas como relações internas entre posições sociais e posições práticas. Por exemplo, emerged from the social interaction of such agentes, which may have already passed away, and
entre o capitalista e trabalhador, estudante e aluno, marido e mulher. Sendo que a ideia é a de believe that some pre-existing social structures Always enable and constrain current intentional
que uma certa posição social que o agente ocupa, é constituído por uma relação interna para human actions”. (KAIDESOJA 2007, p. 78)
outras posições sociais. As estruturas sociais são ontologicamente diferentes entidades em
virtude de suas forças causais.

2 – As ações para os realistas críticos tem uma percepção de que as estruturaas são
ontologicamente dependentes das atividades dos agentes no sentido de que cessam de existir
quando elas não estão produzidas pelos agentes individuais. As estruturas sociais tem uma
emergência histórica que passa pelas interações sociais dos seus agentes. Também que algo
já pré existe nas estruturas sociais sempre permitindo construir correntes de interações nas
ações humanas.

3 – Os realistas críticos também trabalham no sentido de perceber as ações dos agentes


podem ser vistas como causas. Os agentes são definidos como tendo suas razões para agir.
Assim com seus desejos e forças, que poderia ser entendido como forças causais.

4 – O sistema neurofisiológico pode ser pensado como um sistema aberto que possui uma
continuidade e complexidade que possui com o seu meio. Bhaskar trabalha com a questão de
que os efeitos das estruturas sociais em relação com as ações dos agentes que ocupam
posições estruturais. A sociedade é entendida como a totalidade de estruturas sociais, sendo
um tipo de entidade transcendental que não é dada, mas pressuposta pela experiência. As
estruturas sociais poderiam ser entendidas como causas materiais da atividade social, onde as
pessoas são causas eficientes da atividade social.
IDEIA GERAL DO TEXTO COMPLETO:
A ideia geral do texto é apresentar a questão das causas para o pensamento e reflexão do realismo crítico, sendo percebido seus diferentes momentos, assim como a questão da sociedade e
do comportamento da estrutura e dos agentes.

Vous aimerez peut-être aussi