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Redes e coleções como dispositivos para (re)interpretar Casa-grande e

Senzala

Thales Biguinatti Carias1

O conceito de rede se notabilizou na era da informação. O advento das


grandes redes de comunicação, capazes de ligar, num ritimo nunca antes
imaginado, lugares extremos no planeta, trouxe-nos a ideia de que as promessas da
modernidade estão a um passo de se tornarem realidade. Paradoxalmente, esta
euforia, vivida como grande novidade, é historicamente revisitada por Pierre Musso
que identifica, em Saint-Simon, um sentimento equivalente referindo-se às
expectativas dos discípulos e entusiastas do filósofo, cuja produção se dá na
passagem do XVIII ao XIX (MUSSO, 2004, p. 27). Como tal, seguindo os
apontamentos de Musso, a rede possui uma polissemia que dá vazão a um sem
número de concepções, instrumentalizações e discuros sobre a realidade e os
fenômenos que julgamos a compor. Quando o autor identifica uma euforia,
concebida como ideologia, a respeito do mesmo potencial da rede aplicado em
momentos e técnicas distintos (a circulação e o controle por meio seja da internet,
seja das redes industriais) ele nos chama atenção para a extrema maleabilidade e
recorrência de um conceito que tenta aliar à ordem uma perspectiva de realização
das utopias.
Com efeito, a polissemia da rede garante seu perigo, mas pode conter,
igualmente, uma profícua alternativa. Para Musso, saber distinguir o joio do trigo
passa, necessariamente, por uma reflexão sobre o conceito e sobre como sua
formação discursiva, eminentemente metafórica, reservou uma operacionalidade
técnica que não exclui o potencial criativo, mas que carece de uma diretriz clara e
coerente. Uma verdadeira genealogia é aplicada pelo autor, na medida em que
identifica uma série de rupturas que irão reorientar o conceito, bem como sua
fetichização. Não é necessário, no entanto, reelaborar os passos dessa genealogia.
Basta destacar que a ideia de rede, como conceito profícuo de análise, busca dar
resposta a uma série de problemas e impasses epistemológicos: O mundo é
plenamente passível de inteligibilidade? Quais os limites da razão ordenadora? Pode
o sujeito ter pleno controle e concepção do objeto que estuda?
1 Texto apresentado como requisito parcial para obtenção de créditos na disciplina “Como Viver
Junto: Coleções, Arquivos e Redes como Operadores Criativos”, ministrada pela Prof. Dra. Maria
Elisa Rodrigues, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem (PPGEL)
da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Contra uma racionalidade acachapante da realidade, o potencial
epistêmico da rede se revela. Para Musso, é isso que melhor destaca a rede como
ser intermediário entre a rigidez do mineral e a decomposição da fumaça (MUSSO,
2004, p. 30). Neste sentido, mesmo sendo a rede manuseada e reinterpretada
segundo uma pluralidade metafórica quase ilimitada, Musso defende sua delimitação
conceitual com base nessa mediação entre os pólos da razão ordenadora e da
complexidade virtualmente inapreensível. Deste modo, o autor elabora sua proposta,
segundo a qual “a rede é uma estrutura de interconexão instável, composta de
elementos em interação, e cuja variabilidade obedece a alguma regra de
funcionamento” (MUSSO, 2004, p. 31). Retomando as considerações a respeito de
Saint-Simon, Musso percebe a íntima relação deste conceito com a noção
emergente do Estado-Nação. Com uma estrutura reticular, o centro de poder se
organiza tendo em vista as tensas relações entre os fluxos de informação e as
organizações necessárias para dimensionar e dar maior vazão ao fluxo. O ideal, no
projeto de Estado de Saint-Simon, é aquele que garante a manutenção da rede e
deixa/potencializa o fluxo dentro de sua lógica de operação (MUSSO, 2004, p; 26).
Nestes termos, a rede é concebida como imagem da ordem que
possibilita a ação. Conhecer e ordenar visam, soretudo, agir e operacionalizar. No
processo de formação destas grandes redes, Bruno Latour destaca o papel das
coleções. Com efeito, Latour também parte de um grande impasse epistemológico,
qual seja, aquele que opõe os “construtivistas” aos “realistas”: pode a linguagem dar
conta de apreender/referenciar o real? (LATOUR, 2008, p. 26). Para responder a
esta questão, Latour estabelece a lógica da rede como princípio regulador das
grandes coleções empreendidas pelos viajantes naturalistas. Para o autor, as
relações centro/periferia são mediadas pela coleção. Nestes termos, uma coleção
nada mais é que um instrumental não apenas analítico, mas de (re)composição da
realidade. A unidade básica da coleção é a inscrição. Para Latour, a inscrição não é
um signo autorreferente. Pelo contrário, a inscrição é uma unidade deslocada de sua
totalidade original. Esse deslocamento permite um jogo de escalas capaz de ampliar
ou reduzir o objeto de estudo segundo as conveniências do analista. Evidentemente,
há ganhos e perdas nesse processo. Contudo, não se trata de denunciar esse
deslocamento como imersão da realidade no universo incontornável dos signos. As
coleções, como instrumentos e estruturas reticulares, são, também, mobilizadores
da ação e ordenadores ao menos de uma parcela do real (LATOUR, 2008, p. 37).
O que Latour destaca é que, apesar de a racionalidade ter entrado em
descrédito, pelo menos naquilo que diz respeito a um sujeito cognoscente no total
controle de seu objeto, não é razoável descambarmos no extremo oposto. Cumpre,
portanto, perceber o papel que o sujeito exerce no próprio processo do
conhecimento. O sujeito, de acordo com o texto de Latour, estabelecido em
determinado centro de cálculo, terá o poder de, a partir da redução e da ampliação
da inscrição e suas informações, conhecer os aspectos de realidades distantes à
dele: Como se vê, os fenômenos não se situam nem no exterior nem no interior das
redes. Eles residem numa certa maneira de se deslocar que otimiza a manutenção
das relações constantes, apesar do transporte e da diversidade dos observadores
(LATOUR, 2008, p. 39).
Com efeito, mesmo admitindo que a menção direta de Latour não vai
muito além das ditas ciências naturais, o mesmo problema da distancia interpõem-se
como limite para os trabalhos de historiador. Não é o caso de trazer à baila qualquer
diretriz metodológica do trabalho de historiador. Cumpre, simplesmente, destacar
que a coleção e a perspectiva da inscrição proposta por Latour podem ser debatidas
com relação à apreensão de objtos distantes não apenas espacialmente como
também temporalmente2.
Seguindo esta linha de pensamento, adentramos numa característica
básica da modernidade, na qual a ilusão das compartimentalizações disciplinares
leva-nos a crer na distância entre ciências naturais e sociais, como se fossem
regimentos apartados na própria realidade. Num balanço crítico sobre o conceito de
rede, Virgínia Kastrup levanta este problema e destaca, lendo Bruno Latour, que há
uma mesma concepção de tempo a guiar as particularidades disciplinares das
ciências da natureza, bem como das ciências históricas. É preciso destacar que a
concepção moderna de tempo, de modo unitário, paradoxalmente engendra a
própria contrariedade das dimensões temporais que regem cada um dos campos
disciplinares em particular. Dito de modo mais preciso e interessante: a idéia de uma

2 Podemos puxar, com as devidas ressalvas, a discussão de Walter Benjamin sobre o colecionador.
Para Benjamin, não há como pensar a coleção destituída do próprio sujeito que coleciona. O
colecionador, como modelo de uma postura particular diante dos objetos, é o sujeito responsável
por agenciar espacialidades e temporalidades distintas, todas, por meio do ato da coleção,
reunidas no próprio espaço do colecionador: É decisivo, na arte de colecionar que o objeto seja
desligado de todas as suas funções primitivas, a fim de travar a relação mais íntima que se pode
imaginar com aquilo que lhe é semelhante. Esta relação é diametralmente oposta à utilidade e
situa-se sob a categoria singular da completude. O que é esta “completude” <?> É uma grandiosa
tentativa de superar o caráter totalmente irracional de sua mera existência através da integração
em um sistema histórico novo, criado especialmente para este fim: a coleção. E para o verdadeiro
colecionador, cada uma das coisas torna-se neste sistema uma enciclopédia de toda a ciência da
época, da paisagem, da indústria, do proprietário do qual provém. (BENJAMIN, 2007, p. 239)
repetição idêntica do passado, bem como de uma ruptura radical com todos os
passados, são dois resultados simétricos de uma mesma concepção de tempo
(LATOUR, apud Kastrup, 2004, p. 86).
Ora pendendo para a eterna repetição (busca pela constante) ora
pendendo para o novo irrefreável (acontecimento como marco divisor) as disciplinas
científicas têm cada vez mais rechaçado a ideia de uma pureza ou de um isolamento
total do objeto de pesquisa. Isso não invabiliza os procedimentos de redução e
ampliação destacados por Latour. Contudo, instaura uma mediação necessária entre
o sujeito cognoscente e o objeto cognoscível 3.
Neste sentido, as grandes coleções de bibliotecas e museus se
convertem nos próprios centros de cálculo dos analistas preocupados com objetos e
fenômenos históricos. Irei mencionar um caso específico, o de Gilberto Freyre em
Casa-Grande e Senzala, para aventar a ideia de que, ao encarar o problema da
colonização das terras brasileiras, Freyre comportou-se como uma espécie de
colecionador e reuniu inscrições diversas em prol de uma estrutura reticular capaz
de dar conta das especificidades da colonização brasileira, largamente hibridizada.
Com o termo hibridizado, retomo as considerações de Virgínia Kastrup
não apenas a respeito das mediações entre sujeito e objeto, mas em como o próprio
objeto de pesquisa vai se confirmando como realidade híbrida, condição de uma
maior complexidade e precisão analítica 4. Nestes dois sentidos, podemos ler a obra
de Gilberto Freyre. Primeiramente, destaco o trabalho arquivistíco do autor, relatado
no prefácio à primeira edição da obra. Neste relato, podemos perceber como Freye
estudou seu objeto recorrendo a “centros de cálculos” diversos, selecionando e
organizando as inscrições que melhor convinham a seu projeto, definindo os rumos
conforme as contingências lhe apareciam e concretizando em ensaio o resultado de
um longo processo. Vale ressaltar que, à época, produzir uma história de hábitos e
rotinas sociais era um campo em aberto. Num afã histórico pelo evento político que
marcaria a mudança, rotinizar a história, além de nos levar de volta à questão da
3 Incontáveis mediadores operam entre a inteligência do cientista e a natureza, entre o sujeito e o
objeto da investigação. Esses mediadores são: instrumentos disponíveis, artigos científicos e
outros documentos selecionados como pertinentes, competências tecno-científicas, mas também
administrativas, dos pesquisadores, recursos financeiros destinados ao projeto por instituições de
fomento ou indústrias, interlocutores científicos, parceiros comerciais, etc. Todos esses elementos
heterogêneos – reais, coletivos e discursivos – participam do processo de criação da ciência
(Callon, 1989). Entender a ciência dessa forma é fazer dela uma leitura pragmática, contra a
perspectiva epistemológica, que abstrai a ciência de seu fazer efetivo e faz dela um discurso
exclusivamente comprometido com a verdade. A visão purificada da ciência é uma das faces da
modernidade (KASTRUP, 2004, p. 85)
4 É até esguio querer separar as duas dimensões. Tomemos apenas para mensurar a ideia de que
é possível observar os dois aspectos na obra de Freyre. Notadamente, acredito que essa
hibridização possa constituir, na composição do objeto pelo sujeito, uma racionalidade reticular.
concepção moderna de tempo levantada por Kastrup e Latour, sinalizava um passo,
paradoxalmente, fora da rotina da profissão. Vale a pena mencionar, brevemente,
um trecho do relato de Freyre que nos mostra o trabalho de um colecionador
autêntico, se lembrarmos Walter Benjamin:

Outros documentos auxiliam o estudioso da história íntima da família


brasileira: inventários, tais como os mandados publicar em São Paulo
pelo antigo presidente Washington Luís; cartas de sesmaria,
testamentos, correspondências da Corte e ordens reais – como as
que existem em manuscritos na Biblioteca do Estado de Pernambuco
ou dispersas por velhos cartórios e arquivos de família; pastorais e
relatórios de bispos, como o interessantíssimo, de frei Luís de Santa
Teresa, que amarelece, em latim, copiado em bonita letra
eclesiástica, no arquivo da catedral de Olinda; atas de sessões de
Ordenes Terceiras, confrarias, santas casas como as conservadas,
inacesséveis e inúteis, no arquivo da Ordem Terceira de São
Francisco, no Recife, e referentes ao século XVII (…) (FREYRE,
2003, p. 46-7)

Complementarmente, a atitude de colecionador diante de inscrições


dispersas no tempo e no espaço nos leva a pensar na própria relação que Freyre
passa a construir com essas inscrições. Entre o material bruto e o ensaio, não
apenas insurge uma ordem, mas um preenchimento de sentidos, buscando construir
as mediações propostas por Freyre entre passado e presente. Nestes termos,
podemos considerar a Casa-grande não como um dado concreto do real, revisitado
por Freyre em diversas expedições nordeste afora, mas como um complexo nó de
uma rede a interpor sentidos; a propor uma explicação do passado.
Com efeito, cabe destacar que Freyre via, mesmo no gentio português,
algo de híbrido. Basta nos referirmos ao texto de Pierre Musso para percebermos
como a metáfora da colonização portuguesa nos trópicos, empregada por Freyre,
ressoa nas considerações epistemológicas do conceito de rede destacadas por
Musso, em que a rede é “ser intermediário entre a rigidez do mineral e a
decomposição da fumaça (MUSSO, 2004, p. 30):

A influênia africana fervendo sob a européia e dando um acre


requeime à vida sexual, à alimentação, à religião; o sangue mouro ou
negro correndo por uma grande população brancarana quando não
predominando em regiões ainda hoje de gente escura; o ar da África,
um ar quente, oleoso, amolecendo nas instituições e nas formas de
cultura as durezas germânicas; corrompendo a rigidez moral e
doutrinária da Igreja Medieval; tirando os ossos ao cristianismo, ao
feudalismo, à arquitetura gótica, à disciplina canônica, ao direito
visigótico, ao latim, ao próprio caráter do povo. A Europa reinando
mas sem governar; governando antes a África (FREYRE, 2003, p.
66).

Como metáfora, a ideia da oposição entre minério e fumaça cabe, para


efeitos literários, como corelato à oposição entre dureza e oleosidade. Não é o caso
de equiparar, conceitualmente, a proposta de hibridização freyriana com a reticular
de Musso. No entanto, se acompanharmos a lógica discursiva de Casa-grande e
senzala, julgamos ser possível conceber a obra como uma vasta rede que tenta
articular padrões culturais europeus, africanos e ameíndios, dando vasão a um tipo
cultural novo, cujo nó seria materializado na Casa-Grande:

A casa-grande, completada pela senzala, representa todo um


sistema econômico, social, político: de produção ( a monocultura
latifundiária); de trabalho ( a escravidão);de transporte (o carro de
boi, o banguê, a rede, o cavalo); de religião ( o catolicismo de família,
com capelão subordinado ao pater familias, culto dos mortos etc.); de
vida sexual e de família (o patriarcalismo polígamo); de higiene do
corpo e da casa (o ¨tigre”, a touceira de bananeira, o banho de rio, o
banho de gamela, o banho de assento, o lava-pés); de política (o
compadrismo). Foi ainda fortaleza, banco, cemitério, hospedaria,
escola, santa casa de misericórdia amparando os velhos e as viúvas,
recolhendo órfãos. Desse patriarcalismo, absorvente dos tempos
coloniasi a casa-grande do engenho Noruega, em Pernambuco,
cheia de salas, quartos, corredores, duas cozinhas de convento,
despensa, capela, puxadas, parece-me expressão sincera e
completa. Expressão do patriarcalismo já repousado e pacato do
século XVIII; sem o ar de fortaleza que tiveram as primeiras casas-
grandes do século XVI. “Nas fazendas estava-se como num campo
de guerra”, escreve Teodoro Sampaio referindo-se ao primeiro século
de colonização. “O ricos-homens usavam proteger as suas vivendas
e solares por meio de duplas e poderosas estacas à moda do gentio,
guarnecidas pelos fâmulos, os apaniguaados e índios escravos, e
servindo até para os vizinhos quando de súbito acossados pelos
bárbaros”. (FREYRE, 2003, p. 36)

Pelo motivo de que não é o propósito discutir os méritos e erros da obra


de Freyre, não é necessário listarmos as inúmeras críticas já feitas à Casa-Grande e
Senzala. O proposto foi, na verdade, uma possibilidade de enxergar essa obra como
uma grande planificação reticular de nossa sociedade. Se essa organização possui
um centro demasiado controlador, caberia discutir se essa hegemonia do centro não
é mais um dado inflado pelo próprio Freyre, levado por suas expectativas quanto ao
tipo de modernidade que ele próprio queria para o Brasil, do que um dado tão
concreto quanto as paredes de pedra e cal da casa-grande. Fato é que, para
empreender essa ordem numa narrativa criativa, Freyre dispos de uma atitude de
arquivista, mas que se reconhece como um “faro de colecionador”. Ao mobilizar
tantos saberes e nódulos distintos, Freyre compôs um rico quadro social. Cumpre,
ainda, finalizar dizendo que essa composição, tão plural, reflete não apenas no
procedimento levado pelo pesquisador (recolher e sistematizar inúmeras inscrições).
Ela também leva os leitores de sua obra a enxergar, em Gilberto Freyre,
manifestações de estudos disciplinares melhores afeitos às perspectivas dos
leitores. Ainda hoje, por isso mesmo, é difícil encerrar Casa-Grande e Senzala num
escopo disciplinar preciso: História, antropologia, sociologia. Quem terá a ousadia de
bater o martelo para proclamar a verdadeira natureza do trabalho de Casa-Grande e
Senzala?

REFERÊNCIAS

MUSSO, Pierre. A filosofia da rede. In: PARENTE, André (Org.). Tramas da rede:
novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação. Tradução de
Marcos Homrich Hickmann. Porto Alegre: Sulina, 2004. p. 17-38.

KASTRUP, Virgínia. A rede: uma figura empírica da ontologia do presente. In:


PARENTE, André (Org.). Tramas da rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e
políticas da comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2004. p. 80-90.

LATOUR, Bruno. Redes que a razão desconhece: laboratórios, bibliotecas,


coleções. In: BARATIN, Marc; JACOB, Christian (Org.). O poder das bibliotecas: a
memória dos livros no Ocidente. Tradução de Marcela Mortara. 3. ed. Rio de
Janeiro: Ed. UFRJ, 2008. p. 21-44.

BENJAMIN, Walter. Desempacotando minha biblioteca. Um discurso sobre o


colecionador. In: BENJAMIN, Walter. Rua de mão única. Obras escolhidas. V. II.
Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho e José Carlos Martins Barbosa. São
Paulo: Brasiliense, 2000. p. 227-235.

BENJAMIN, Walter. O Colecionador. In: BENJAMIN, Walter. Passagens. Tradução


de Irene Aron e Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Ed. UFMG; São
Paul: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007. p. 237-246.

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. Formação da família brasileira sob o


regime da economia patriarcal. Apresentação de Fernando Henrique Cardoso. 48
ed. SP: Global, 2003.

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