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Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Economia e Relações Internacionais


Disciplina: Economia Política- CNM7115
Turma: 53010
Curso: Bacharelado em Ciências Sociais
Professor: Márcio Moraes Rutkosk
Aluno: Fabiano Martins Antunes - 13201512
Trabalho de Economia Política

As oscilações da economia mundial

A economia mundial não é uma constante científica, mas um conjunto de oscilações


e movimentos ciclicos que vai se desenvolvimento de acordo com uma série de fatores,
que vão desde os de natureza filosófica, aos sociais, políticos, culturais, religiosos,
econômicos e ambientais.
Guerras, catástrófes, mudanças políticas ou ideológicas, sempre afetaram os rumos
da econômia e suas conseuqências sobre todas as áreas da vida humana.
Após a segunda guerra mundial o que prevaleceu no cenário ecônomico mundial foi
a filosofia protecionista que é melhor representada na pessoa de Keynes. Sua defesa da
ilusão de um mercado autoregulado e onde isso pode levar, sua denúncia da necessidade
de que o governo tome as rédeas da econômia foram altamente acolhidas e foi o que
prevaleceu no cenário mundial.
O acordo de Breton Woods (1944-1973) foi a expressão máxima e o triunfo do
Keneysianismo naquele momento da história, alías Keynes foi o próprio representante da
Grâ-bretanha no acordo. O acordo estabelecia medidas para lidar com os desequilíbrios
dos mercados e também estabelecia ajuda para reconstruir as nações afetadas pela
guerra, um sinal claro da necessidade de regulação e ajuda por parte do estado na
reconstrução da econômia mundia.
O Brasil também foi alvo desse acordo que entre as coisas citadas acima também
estabelecia linhas de crédito para auxiliar no desenvolvimento dos paiíses do chamado
terceiro mundo, países que como o Brasil necessitava de “ajuda externa” para alavancar
seu desenvolvimento econômico e fazer parte do crescente mercado mundial. Foi dentro
dessa época que teve início a política de desenvolvimento da indústria nacional, primeiro
na era Vargas (1930 a 1946) e a fundação da CSN – Compahia Siderúrgica Nacional e a
Petróbras e o desenvolvimento da indústria automobilística na década de 1950 a 1961
com Jucelino Kubitschek a chamada “era de ouro” da indústria nacional no seu famoso plano de 5
metas, de realizar 50 anos de desenvolvimento em 5. Ajuda externa essa que cobrou o seu preço
através da formação de uma igualmente grande “dívida externa” responsável por grandes níveis de
inflação.
Apesar desse investimento no Brasil, ele não conseguiu alcançar o mesmo nível de competição
que outros países também beneficiados no Breton Woods, como países da Europa e da Ásia, que
surgiram como importantes agentes ecômicos no cenário mundial.
Esses 30 anos gloriosos nos quais durou o acordo, alavancaram a econômia mundial e
trouxeram como consequência: surgimento dos tigres asiáticos, desenvolvimento tecnológico com
surgimento da informática nos processos produtivos, aumento da produtividade industrial,
diminuição da mão de obra por conta da adoção de novas tecnologias, concentração do capital na
mão dos países do centro, surgimento das empresas multinacionais, formação de blocos econômicos,
surgimento do neocolonialismo que foi uma mudança nas relações entre centro e periferia do
mercado mundial, valorização do estado como agente regulador e salvador da econômia, aumento
das exportações de tecnologia para a periferia, aumento do setor terciário de prestação de serviços e
comércio, surgimento da propagando e mídia como criadores de novas necessidades de consumo, o
financiamento da guerra do vietnã, a corrida espacial e armamentista entre Estados Unidos e Russia
e o surgimento das agências supra nacionais como ONU, BIRD, FMI, etc...
A partir da segunda metade da década de 1960, aumentam as taxas das dívidas externas dos
países que receberam ajudas financeira, acaba o padrão ouro-dólar, pois os Estados Unidos não
podiam mais sustentá-lo, e surge em 1973 a crise do petróleo, fruto também do surgimento das
econômias do oriente médio fundamentadas na produção do petróleo.
As interpretações sobre as causas da crise eram diferentes na época: Keynes atribuia a crise
econômica a própria crise do preço do petróleo causada pelas potências produtoras do oriente. Já
para Hayek da escola Austríaca a crise econômica era meramente fruto de uma maior intervenção
do Estado na econômia o que ocasionou uma alta dos gastos e dos preços. Para ele era preciso
diminuir o tamanho do estado permitir uma maior liberdade econômica ao mercado afim de que ele
por si mesmo pudesse se recuperar. Era o surgimento da política do Neoliberalismo econômico.
Enquanto que nas década de 1930 as idéiaas de Keynes prevaleceram até o início dos anos
1970, agora com a crise do petróleo as idéias neoliberais de Hayek ganhavam força.
O pêndulo ocila novamente e começam a ganhar força as crítica as políticas de intervenção do
estado na econômia, o apelo por mais liberdade econômica encontra respaldo político quyanbdo
assumem o comando das maiores econômias mundiais da época Margareth Tatcher, a dama de ferro
da inglaterra e Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos. A política neoliberal dos dois levam a
econômia mundial a um outro nível de desenvolvimento econômico a um custo grande e
significativo para os paísesd da periferia e também para o meio ambiente, bandeira que vai surgindo
cada vez mais forte a partir da década de 1970, também motivada pela crise do petróleo. Os
ambientalistas que surgiram nessa época interpretavam a crise do petróleo como um
estrangulamento do modelo de desenvolvimento até então adotado que não levava em conta
questões de sustentabilidade do meio ambiente.
Quando os Estados Unidos e a Grã-bretanha desregulamentam o mercado as taxas de câmbio
começam a aumentar o que faz surgir as grandes inflações da época.
O Brasil sentiu isso muito forte, a década de 1980 foi consideada uma década perdida e a
inflação e os juros da dívida externa praticamente “comeram” tudo o que havia sido construído
durante os anos de ouro da industrialização brasileira.
O que se sucedeu no Brasil como formas paliativas de se lidar com as ocilações do câmbio
internacional foram os surgimento de planos econômicos que tentavam em vão “controlar a
inflação”, através das mudanças constantes da moeda nacional, tentativas artificiais para tentar
driblar as ocilações cambiais.
O Brasil teve que se convencer que adiantava lutar contra, e adotou a grosso modo a política
do “ se não pode contra eles, junte-se a eles e apenas com Fernando Henrique Cardoso, e o
surgimento do Plano Real, que era nada mais do que o país adotando a política econômica neoliberal
então em voga no cenário mundial, que o Brasil conseguiu estabilizar a sua precária economia.
Vemos então que a economia não é uma constante científica que segue sempre na mesma
direção, mas um pêndulo que ora ocila para uma maior intervençao estatal, ora oscila para um
maior liberalismo econômico. O pêndulo parece oscilar de novo para uma maior ação estatal, como
demosntra a eleição de Trump nos estados Unidos, será que o Brasil seguirá por este caminho
também?

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