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Direito – N2 Noturno – 3º Período

CRIMINOLOGIA - Prof. Msc. Rafhaella Cardoso Langoni


Seminários – “Criminalidade Econômica e
Criminalidade de Massa
Discentes:
Cleber Geraldo de Oliveira
Fabiana Maria da Silva
Humberto Nogueira Terra Junior
Jéssica Ferreira Santos
José Menezes de Queiroz
Matheus Duarte de Oliveira

2015-1
Criminalidade Econômica
• Caracterizada pela lesão a bens jurídicos
coletivos e transindividuais;
• Predomínio da vitimização difusa ou a
ausência de vítimas individuais;
• Amplitude danosa;
• Dificuldade de determinar a vitima;
• Espécie associativa (Crime organizado);
• Crime do Colarinho Branco;
• Crime Contra o sistema financeiro;
Teoria da Associação Diferencial

• Desenvolvida pelo Norte-Americano Edwin


H.Sutherland em 1939 no seu discurso
proferido pela American Sociologial Society
(Sociedade Americana de Sociologia, para
explicar como sujeitos de classe alta, mesmo
tendo acesso à meios legítimos para o alcance de
determinados fins culturais, ainda cometem
crimes;
Nove proposições que caracterizam a teoria da Associação
diferencial organizado por Ana Luiza Almeida
Ferro (FERRO, 2008, p. 145-147),

1)O comportamento criminoso é aprendido, o que implica
que este não é herdado e que a pessoa não treinada no crime
não inventa tal comportamento;

2)O comportamento em questão é aprendido em interação


com outras pessoas, em um processo de comunicação;
3)A principal parte da aprendizagem do comportamento
criminoso se verifica no interior de grupos pessoais
privados;
4)A aprendizagem de um comportamento criminoso
compreende as técnicas de cometimento do crime (aspecto
objetivo), bem como a orientação específica de motivos,
racionalizações, impulsos e atitudes (aspecto subjetivo);

5)Os impulsos e os motivos são aprendidos a partir de


motivações favoráveis ou desfavoráveis aos códigos legais;

6)O fato de a pessoa se tornar delinquente se deve ao


excesso de definições em favor da violação da lei sobre
aquelas em oposição ao desrespeito desta;

7)A associação diferencial pode variar em frequência,


duração, prioridade e intensidade;
8)O processo de aprendizagem criminosa por associação com
padrões criminosos e não criminosos envolve os mesmos
métodos da aprendizagem de comportamentos lícitos;

9)O comportamento criminal expressa necessidades e valores


semelhantes aos que se expressam pelos comportamentos
lícitos.
Crime do Colarinho Branco
White Collar Crimes
Sutherland, concluiu que o desvio de conduta
não parte somente das classes menos
favorecidas, as lower classes, passando a estudar
os crimes praticados por pessoas de alto nível
social, no curso de sua ocupação comercial ou
industrial – os crimes de colarinho branco – por
ele conceituados como “um crime cometido
por uma pessoa de respeito e status social
elevado no exercício de sua ocupação”
(SUTHERLAND, 1983, p.7).
Rol dos dispositivos de combate ao
Crime do Colarinho Branco

• LEI 6.385/1986 - uso indevido de informação


privilegiada;

• LEI 7.492/1986 - crimes contra o sistema financeiro


nacional;

• LEI 9.613/98 - crimes de “lavagem" ou ocultação de


bens, direitos e valores;
• LEI 8.137/90 - crimes contra crimes contra a ordem
tributária, econômica e contra as relações de
consumo;

• LEI 8.078/1990 - Código de defesa do Consumidor;

• LEI 8.176/1991 - define crimes contra a ordem


econômica;
• Lei 12.850/2013 - Lei contra o Crime Organizado
Art. 1º, § 1o ”Considera-se organização criminosa a associação de 4
(quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada
pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter,
direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a
prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4
(quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.”
• Delação premiada
artigo 4º da Lei 12.850/13:
Art. 4o O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão
judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade
ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado
efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo
criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos
seguintes resultados...”
Criminalidade Comum (Massa) ou Clássica

• Crimes contra o patrimônio;

• Número de vítimas é limitado e que podem as


vítimas ser facilmente identificadas;

• Fácil reconhecimento de quem é ou de quem


são as vítimas;
• Afeta diretamente toda a coletividade, quer como
vítimas reais quer como vítimas potenciais;

• Os efeitos desta forma de criminalidade são violentos


e imediatos;

• Reveste-se dos fatores: desemprego, analfabetismo,


favelamento, tráfico de drogas, escassez de políticas
públicas de segurança, ECT;
OITO TEMAS PARA DEBATE
Violência e segurança pública
Alba Zaluar

• A pobreza é a causa da criminalidade ;


• A desigualdade social é a explicação da violência;
• O monopólio legítimo do uso da violência é que gera
o medo e a violência disseminados no social;
• Traficantes que nasceram nas favelas são vítimas,
mais do que responsáveis, pelo tráfico no Brasil.
Criminalidade de Massa
Punir os Pobres: a nova gestão da miséria nos
Estados Unidos 1

• "A penalidade neoliberal apresenta o seguinte paradoxo:


pretende remediar com um „mais Estado‟ policial e
penitenciário o „menos Estado‟ econômico e social que é
própria causa da escalada generalizada da insegurança
objetiva e subjetiva em todos os países, tanto do Primeiro
como do Segundo Mundo." Penalidade, segundo o autor, é o
conjunto de práticas, instituições e discursos relacionados à
pena e à pena criminal. WACQUANT.

1 - WACQUANT, Loïc. Punir os Pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2001.
Criminalidade de Massa
Criminalidade e Favelas2

• “Ausência do Estado”;
• Assistencialismo e Clientelismo;

2 - BATISTA, Nilo. Punidos e mal pagos: violência, justiça , segurança publica e direitos
humanos no Brasil de hoje. Ed. Revan. Rio de Janeiro, 1990
Teorias da Criminalidade Tradicional
• Teorias Ecológicas ou da Desorganização Social (Escola de
Chicago) – 1920/1940;
• Teorias da Subcultura Delinqüente - Desenvolvida por
Wolfgang e Ferracuti (1967);
• Teoria da Anomia - Uma das mais tradicionais explicações de
cunho sociológico acerca da criminalidade - Merton (1938);
• Teoria da Rotulação ou Labeling Approach (década de 1960) ;
• Criminologia Radical ou Criminologia Marxista (década de
70) - Baseia-se na análise marxista da ordem social. Critica a
Teoria da Rotulação e a Etnometodologia;
• Criminologia Minimalista (Anos 90) – sustenta que é preciso
limitar o Direito Penal;
• Criminologia Neo-realista (Anos 90).
Amostragem do Crime no Brasil
(Fonte: Depen/2012 Atualizada em: 01/12/2013)
Disponível em: http://jus.com.br/artigos/27131/votos-a-favor-dos-mensaleiros-do-pt-uma-facada-no-
coracao-do-povo - acessado em 05 Junho 2015.
Referências Bibliográficas
FERRO, Ana Luiza Almeida. Sutherland, a teoria da associação diferencial e o crime de
colarinho branco. De jure: revista jurídica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais,
n.11, p.144-167, jul./dez., 2008. Disponível em:
https://aplicacao.mpmg.mp.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/102/Sutherland_Ferro.pdf?seq
uence=1 – Acesso em 25 Abril 2015.

A concepção contemporânea da criminalidade do colarinho branco proposta por Edwin


Sutherland no Direito Brasileiro . Disponível em:
http://www.repositorio.uniceub.br/bitstream/235/4139/1/Gr%C3%A9gory%20Filipe%20Martins
%20Dutra%20RA%2020809435.pdf - Acesso em 25 Abril 2015.

O Crime de Colarinho Branco e a Teoria da Associação Diferencial a partir da obra de


Edwin H. Sutherland. Disponível em:
http://jus.com.br/artigos/35240/o-crime-de-colarinho-branco-e-a-teoria-da-associacao-
diferencial-a-partir-da-obra-de-edwin-h-sutherland - Acesso em 25 Abril 2015.

Pobreza e Criminalidade – Debate – Disponível em:


http://www.antropologia.com.br/tribo/sextafeira/num8/pobreza_criminalidade.pdf - Acesso em
25 Abril 2015.
Referências Bibliográficas
ZALUAR, Alba. Um debate disperso: violência e crime no Brasil da redemocratização. São
Paulo Perspec. [online]. 1999, vol.13, n.3, pp. 3-17. ISSN 0102-8839. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/spp/v13n3/v13n3a01.pdf - Acesso em 25 Abril 2015.

Determinantes da criminalidade: uma resenha dos modelos teóricos e resultados empíricos.


Disponível em : http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/2888/1/TD_956.pdf - Acesso em
25 Abril 2015.

Violência criminal e pobreza: aspectos sociológicos na literatura brasileira. Disponível:


http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12021 –
Acesso em 29 Abril 2015.

Análise doutrinária dos “Crimes do Colarinho Branco”. Disponível em:


http://millenavboas.jusbrasil.com.br/artigos/179793130/analise-doutrinaria-dos-crimes-do-
colarinho-branco - Acesso em 29 Abril 2015.

Artigo: O acordo de leniência no direito penal. Guilherme Rodrigues Abrão. Disponível em:
http://www.ibccrim.org.br/site/artigos/_imprime.php?jur_id=9724 – Acesso em 29 Abril 2015
Referências Bibliográficas
"Criminologia." TrabalhosFeitos.com. 10, 2014. Acessado 10, 2014. Disponível em:
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Criminologia/60839203.html. Acesso em 27 Abril 2015.

Wacquant, Loïc. P unir os pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Rio de janeiro:
Instituto Carioca de Criminologia/ Freitas Bastos editora, 2001. , 2001. Disponível em:
http://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/52447/56441 - Acessado em 29 Abril
2015.

BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e crítica do direito penal: Introdução à sociologia do


direito penal. 6. ed. Ed. Revan, Rio de Janeiro 2011.

Batista, Nilo. Punidos e mal pagos: violência, justiça , segurança publica e direitos humanos no
Brasil de hoje. Ed. Revan. Rio de Janeiro, 1990.

WACQUANT, Loïc. Punir os Pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos, 2003.

Lei 12.850/2013 - Define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de
obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal. Disponível:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12850.htm - Acesso em 28 Maio 2015
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