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PRINCIPAIS TIPOS DE CONCRETOS ASFÁLTICOS

Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ)


O concreto Usinado a quente, designado CAUQ ou simplesmente CA pode ser
considerado a mais comum e tradicional mistura asfáltica a quente empregada
no País, seja pelos materiais empregados em sua fabricação, seja também pelos
processos de controle exigidos para sua execução, em usina e em pista.
O CAUQ é um material para construção de revestimento de pavimentos,
incluindo as capas de rolamento e camadas de ligação imediatamente
subjacentes aos revestimentos, obtido a partir da mistura e homogeneização de
agregados minerais (naturais ou artificiais, britados, ou em sua forma disponível),
em geral bem graduados, de material fino de enchimento – fíler (pó de pedra,
finos calcários ou cimento Portland) - e de cimentos asfáltico de petróleo (CAP).
Trata-se de uma mistura elaborada a quente, em usina misturadora (central de
usinagem), contínua ou descontínua, de grande, médio ou pequeno porte.
Quando o CAP empregado foi previamente modificado com polímeros, o
concreto asfáltico é chamado Concreto Asfáltico Modificado com Polímero
(CAMP).
A granulometria específica da mistura resultará em um CAUQ mais denso (mais
bem graduado e fechado), com índice de vazios entre 2% e 4%. Um CA denso
exige um rigoroso controle de fabricação da mistura, quando frações de diversos
diâmetros de agregados são empregados, além do fíler resultando em um
esqueleto mineral, após compactação, com pequena quantidade de vazios
(entre 2% e 4%). Um CA mais aberto, portanto com menos rigor quanto à
distribuição granulométrica, em especial no que tange aos finos da mistura, é
geralmente chamado de pré-misturado a quente, ou simplesmente PMQ.
Figura – Amostra de camadas sucessivas de concreto asfálticos em via urbana.

Fonte: (BALBO, 2007)


Camada Porosa de Atrito (CPA)
Com a evolução do conceito de concreto asfáltico impermeável surgiram as
chamadas misturas asfálticas drenantes ou porosas para emprego em superfície
de pavimentos. Elas foram concebidas para obter-se uma superfície altamente
drenante que pudesse rapidamente drenar as águas pluviais sobre a superfície
do revestimento, evitando a formação de poças, inseguras para o movimento de
veículos.
Tais misturas, com grande conteúdo de vazios, exigem uma camada inferior de
de CAUQ densa.
A base de funcionamento da mistura é o emprego de uma mistura descontínua
(mal graduada) de agregados, com ou sem fíler, que corresponda a um
percentagem de índice de vazios de 18% a 25% na mistura.
Figura – Amostra de CPA

Fonte: (https://aterradofuturo.wordpress.com)
Stone Matrix Asphalt (SMA)
Atualmemte, a questão do escoamento de águas é tratado de outra forma:
buscam-se formulações de CA que, após compactadas, apresentem uma macro-
textura tal na superfície de modo a conformar uma rede de canais que permitam
o escoamento das águas sem sobreposição dos agregados. Uma dessas
soluções foi a técnica Stone Matrix Asphalt (SMA), que veio para melhorar além
da questão da drenagem e da aderência superficial, da resistência ao
cisalhamento também.
Uma mistura de SMA é preparado com um conjunto de grãos com distribuições
granulométricas mais uniforme, ou seja, agregados mais graúdos e muito poucos
finos, sendo então necessário uma cubicidade maior dos agregados britados
para que após a compactação apresentem grande contato face a face.
A textura superficial resultante, devido à ausência de finos em quantidades no
SMA, é mais rugosa e estabelece uma espécie de rede de microdrenagem
superficial, o que evita a formação de lâminas finas d’água durante períodos
chuvosos, favorecendo a aderência e o contato dos pneus com agregados
superficias.
Figura – Comparação entre matrizes do CAUQ, CPA e SMA.

Fonte: (BALBO, 2007)


CAUQ com Borracha de Pneu Moído (CAMB)
Uma alternativa do emprego da Borracha moída de Pneus (BMP) é a sua
incorporação, por via seca, em pequenas quantidades, como agregado nas
misturas asfálticas. O material é incorporado como sob forma de agregado
miúdo. É observado o aumento da elasticidade do material com a adição,
diminuição da densidade teórica aparente das misturas, bem como maior
flexibilidade.
Figura – Concreto asfáltico com borracha de pneu moído

Fonte: (https://www.andrececiliano.net)
Fonte: (http://wancley.com.br/asfalto_pneus_wancley/)

Pré-Mistura a Quente (PMQ)


São semelhantes aos CAUQs, porém elaborados sem introdução de material de
enchimento. Em geral, são compostos, quanto ao diâmetro por apenas dois tipos
de agregados. Resultam, portanto, em misturas mais abertas (com maior índice
de vazios). Por resultarem em camadas mais flexíveis e serem menos custosos
que os CAUQs, são preferencialmente utilizados como camadas de regulação
ou de ligação.
Figura – PMQ acabado após compactação

Fonte: (BALBO, 2007)


Microrevestimento Asfáltico à Quente (MRAQ)
Trata-se de camada delgada de mistura asfáltica usinada a quente que possui
espessura delgada de 20 mm a 30mm. A distribuição dos agregados é contínua
resultando em uma mistura fina e impermeável, sem função estrutural,
empregada mais no aspecto de manutenção preventiva dos pavimentos
asfálticos. Possui ainda função impermeabilizante e aderente.

Figura – Faixa granulométrica para MRAQ

Fonte: (BALBO, 2007)

BALBO, J. T. Pavimentação Asfáltica: materiais, projeto e restauração. São


Paulo: Oficina de Textos, 2007.

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