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Pipol!
O editor virtual mais VIVO desse
mundo. E agora, poeta reconhecido.
O judeu e o Gênesis na
Por Artur de Vargas Giorgi Com livro virtual, é claro.
Amazônia edênica de Milton
(postado por eliana pougy em
Hatoum
11/11/2010)
por Lucius de Mello
Este texto é um exercício de leitura do corpo, passando pelo vinho, Roland
Barthes e Jean-Luc Nancy Pipol & Quintana & Ortiz
Cara! Descobrir Pipol que descobriu
Ortiz que descobriu Pipol-poeta que fez
Ortiz-ensaísta, e lá no quintal o
O corpo está inserido na contemporaneidade como ponto crucial – e a Quintana no jogo de amarelinha.
A arte do desvio Bonito ver que o trabalho coletivo
por Alberto Pucheu ênfase no adjetivo não é gratuita. Crucial, cruciforme, em forma de cruz: ganha força, que os casulos agasalham
imagem ao mesmo tempo terminante e movente, decisiva e ambígua: nela vazios.
(postado por carlos pessoa rosa em
convergem, simultaneamente, a crucificação e a encruzilhada, isto é, a 11/11/2010)
violência e a abertura para novas possibilidades – e que entre essas
possibilidades esteja a de o corpo ser aquilo que tão somente é capaz de
Que o Pipoca Estoure! Com
Celine - Joubert e a ferida lançar alguma deriva. agradecimentos
aberta da escrita Ponto crucial, corpo é isto que sofre as imposições da vida politizada e Agradeço a todos os comentários,
por Nilson Oliveira desde Nicodemos a Ana Guimarães,
policiada; assim como é o lugar onde acontecem os movimentos involuntários Carlos Emilio Barreto e NiLson Oliveira,
são muito generosos! Tudo culpa do
dos órgãos, as mudanças de humor e as secreções, as ideias descabidas e as
Pipol, e em todos os sentidos: nos
emoções, a desmedida do gozo e a noite do sono, seus sonhos. Com outras conhecemos num evento e, depois de
um ano, eu e meu grupo de poesia
palavras, em alongamento: entre a crucificação e a encruzilhada, corpo é o criamos coragem em mandar uns
que deve ter uma identidade-padrão, para responder ao Estado e às suas leis, poemas para esse portal, quando
A Lista de Botas de Jack começamos a conversar, e perguntei
Nickolson ao mercado e às suas mercadorias (se o corpo mesmo é uma delas), ao algumas coisas, ao descobrir que ele
por Homero Gomes também escrevia, e escrevia muito
sujeito e à sua própria razão (se o corpo é submisso à “mente”, ao
bem. Do elogio partimos para a
“intelecto”); assim como é o que necessariamente escapa, não se submete,
indomesticável em seus fluxos obscuros e sem projeto, em suas passagens
inacessíveis tanto para as instituições quanto para o indivíduo que – com
pretensões de inteireza, propriedade ou controle, mas inutilmente – diz: “eu”.
O outro lado de Alfred Kubin
por Maria Aparecida Barbosa
Ler o corpo é então um exercício que implica risco e desfazimento,
exercício por isso necessário. E para escapar à violência e abrir alguma
possibilidade, uma vida possível, os “instrumentos” de leitura e pensamento
do corpo devem ser propícios às contingências, aos caminhos que se perdem,
às mudanças de rumo, aos sentidos que se estendem no mundo, por diversas
Vício-virtude na fala
vias, e aproximam o corpo da sua distância mesma: o corpo em sua diferença
por Omar Khouri de si; diferença constantemente refeita, enquanto ele, corpo, muda, enquanto
deriva e passa.
“Seria a bebida um bom instrumento de leitura (instrumento que
buscasse uma verdade do corpo)?”. Leio a pergunta em Roland Barthes por
Roland Barthes. E o texto segue: “Bebidas que a gente bebe a vida inteira
sem gostar: o chá, o uísque. Bebidas-horas, bebidas-efeitos e não bebidas-
O tempo em que poetas
eram levados a sério (sobre sabores. Busca de uma bebida ideal: que fosse rica em metonímias de toda
a poesia e a ensaística de
Jaa Torrano)
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Portal Cronópios - Literatura Contemporânea Brasileira Página 2 de 3
Artur de Vargas Giorgi é paulistano, nascido em 1979. Reside em Florianópolis desde 2002. É
graduado em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda (UNAERP - SP). Licenciado em Letras -
Língua Portuguesa e Literatura (UFSC). Mestrando em Teoria Literária pelo curso de Pós-Graduação em
Literatura da UFSC. Bolsista do CNPq. Tem experiência em redação publicitária e revisão. Desenvolve
trabalhos dedicados sobretudo à literatura. E peleja com poemas, ainda inéditos. E-mail:
artur.vg@hotmail.com
Vargas
por Pedro Stiehl
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