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ADOLESCÊNCIA

A palavra “adolescente” significa um “período de crescimento até a maturidade.” Ela começa na puberdade (o período
do crescimento acelerado e da maturação sexual) e se estende até o final da primeira década de vida, ou o início da
segunda. Durante esse período de conflito e crescimento, o jovem muda fisica, sexual, emocional, intelectual e
socialmente/ Ele se afasta da dependência e da proteção da família e caminha para a independência relativa e
produtividade social. Para muitas pessoas (principalmente na nossa sociedade) a vida nesta fase é feita de amigos,
televisão, esportes, estudo, trabalho, passatempos e, às vezes, muito estresse e reflexões. Internamente, “a vida do
adolescente consiste de um amontoado de picos e vales emocionais - altos e baixos, que vão desde a alegria esfuziante
até a depressão.” O mundo do adolescente é geralmente confuso e muda tão depressa que os jovens imaturos nem
sempre conseguem se ajustar direito. Isso tem levado alguns autores a descrever a adolescência como uma fase de
grandes rupturas, caracterizada por rebeldia, tumultos constantes e violentos períodos de estresse.
A adolescência se divide, geralmente, em três períodos que se superpõem: pré-adolescência (também chamada de
“pubescência” ou “início da adolescência”), que começa em torno dos dez ou onze anos e se estende por, pelo menos,
dois anos. Em seguida, temos a média adolescência, período que vai dos quatorze aos dezoito anos, quando o jovem
ainda está cursando o ensino médio. Finalmente, vem a pós-adolescência (às vezes chamada de “fim da adolescência” ou
período da “juventude”), que inclui o fim da primeira década de vida e o início da segunda.
Transformações físicas têm implicações sociais e psicológicas. A maioria dos adolescentes têm momentos em que se
sentem desajeitados, constrangidos e insatisfeitos com sua aparência física. Eles muitas vezes não sabem como agir
diante dos impulsos sexuais que estão surgindo e os que se desenvolvem muito depressa ou muito devagar se sentem
embaraçados, principalmente no vestiário, onde os colegas podem observá-los e comentar abertamente as diferenças.
Garotas que ainda não sabem usar direito um absorvente ou rapazinhos que têm ereções nas horas mais impróprias.
Durante esse período, há três influências muito importantes: sexo, drogas e veículos motorizados. Cada uma destas se
relaciona com as pressões dos colegas, mudanças físicas, inseguranças e formação da identidade. A necessidade de amor
e aceitação, a influência dos hormônios sexuais, a liberdade sexual da nossa sociedade e a relativa facilidade de
conseguir privacidade (geralmente num carro) fazem com que a relação sexual seja uma experiência comum na
adolescência, embora geralmente produza culpa, autocondenação e, às vezes, gravidez. O uso de drogas, inclusive o
álcool, sempre caracterizou os adolescentes, principalmente aqueles que procuram uma experiência diferente, querem
fugir da ansiedade e do tédio ou querem ser aceitos por colegas que usam drogas. Os carros e as motos aumentam as
chances de ser aceito pelo grupo e, também, proporcionam um meio de expressar poder e diminuir a insegurança.
A sociedade adolescente muda rapidamente e a maioria dos adultos não consegue entender os jovens de hoje. Contudo,
apesar dessas mudanças, há questões que sempre preocupam os adolescente, independentemente da época em que
vivem.
1. Alterações físicas. O estirão do crescimento, problemas de pele, excesso de peso, cansaço periódico, surgimento de
pêlos no corpo, mudança do tom de voz e outras alterações físicas podem influenciar psicologicamente os adolescentes.
Relatórios recentes indicam que os adolescentes, em geral, não têm boa saúde; muitos estão fora de forma, com
sobrepeso e fisicamente inaptos, vítimas da falta de exercício e de hábitos alimentares inadequados. Numa época em que
é importante parecer atraente, o desenvolvimento físico de um adolescente pode trazer dificuldades e aborrecimentos,
principalmente se as mudanças biológicas são muito gritantes ou se o amadurecimento é lento.
2. Mudanças na área sexual. Embora as mudanças na área sexual durante a adolescência sejam esperadas, a maioria dos
jovens sofre de ansiedade a respeito das alterações físicas de seu corpo e do aumento dos impulsos sexuais, e não sabem
direito qual deve ser o seu comportamento sexual. As fantasias sexuais, masturbação, carícias amorosas mais intensas e
relações sexuais entre adolescentes podem gerar culpa. Fixações em pessoas do mesmo sexo podem provocar medo do
homossexualismo. O contato íntimo com os outros pode aumentar o medo de contrair AIDS ou doenças venéreas. O
súbito crescimento físico pode gerar confusão sobre a própria identidade e incertezas sobre como um adulto, homem ou
mulher, deve se comportar.
3. Mudanças nos valores, na moral e nas crenças religiosas. Antes de entrar na adolescência, os jovens podem aceitar os
padrões paternos sem questionar muito. Porém, à medida que vão crescendo, começam a questionar os pontos de vista
de seus pais, e os colegas passam a ter uma influência maior na formação das crenças e valores. Muitas vezes, o jovem
não recebe nenhuma ajuda durante o processo de esclarecimento do sistema de valores, a não ser de amigos tão confusos
quanto ele. As dúvidas sobre religião, o decréscimo nas atividades relacionadas com a igreja e a adoção de uma outra
religião (pelo menos temporariamente) são comuns na adolescência, gerando angústia nos pais e líderes da igreja.
Quando pediram aos adolescentes que dissessem quais eram suas verdadeiras preocupações, eles expressaram
frustrações que provavelmente ainda existem. Muitos sentiam que:
■ Os pais crentes e os líderes da igreja não fazem ideia das imensas pressões e problemas que os adolescentes enfrentam
hoje em dia, inclusive as coações em relação às drogas e ao sexo.
■ A aparente conformidade aos valores dos adultos é geralmente considerada uma prova de maturidade espiritual
quando, na verdade, pode ser apenas um sinal de que o jovem não quer “bater de frente” com a família, fazendo
perguntas ou manifestando suas dúvidas.
■ Os pais cristãos não ajudam os filhos a ter uma atitude sadia e realística em relação ao sexo.
■ Os adultos não demonstram confiança nos adolescentes, pois não deixam que eles assumam responsabilidades reais.
■ Muitas pessoas da igreja não demonstram nenhum interesse por importantes questões econômicas, políticas, sociais e
de saúde.
■ Muitas vezes existe uma disparidade entre as respostas ensaiadas e a realidade da vida diária dos cristãos mais velhos.
Os problemas dos adolescentes podem ser tratados de duas maneiras: aconselhando o adolescente e ajudando os pais.
Em ambos os casos, o conselheiro precisa mostrar que tem amplo conhecimento das questões que perturbam os
adolescentes e das tensões que se formam dentro deles e nas suas famílias.
O conselheiro que entende e aceita esses problemas sem tomar partido de nenhum dos lados pode ter um grande impacto
sobre pais e filhos. O impacto pode ser ainda maior se o conselheiro for sensível, calmo, compassivo e seguro o bastante
para tolerar críticas e adulações, às vezes na mesma sessão de aconselhamento. Os adolescentes e seus pais precisam de
uma pessoa atenciosa, sensata e autoconfiante que represente um “porto” de calma e orientação em tempos de tormenta.
Lembre-se de que você é um conselheiro e procure não agir como se fosse o pai, o ídolo ou outro indivíduo com quem
está sendo comparado. Além disso, fique atento com relação à tendência do conselheiro ver semelhanças entre o
aconselhando e uma outra pessoa. Esse mecanismo é chamado de contratransferência. Por exemplo, se uma adolescente
lembra sua própria filha, ou se um aconselhando faz você lembrar daquele garoto encrenqueiro da rua, seus sentimentos
em relação a essas pessoas podem ser transferidos para o aconselhando e interferir na sua objetividade profissional.

INÍCIO DA IDADE ADULTA


O início da idade adulta é a fase da vida que se estende do fim da adolescência até o final da faixa dos trinta anos. E um
período de muitas satisfações em termos de amor, sexualidade, vida familiar, progresso profissional, criatividade e
realização dos objetivos principais da vida, mas também pode ser uma fase de intenso estresse. “O início da fase adulta é
a época em que somos mais atingidos, tanto internamente, por nossas próprias paixões, quanto externamente, pelas
cobranças da família, da comunidade e da sociedade. Sob condições razoavelmente favoráveis, as recompensas que
obtemos nessa época da vida são enormes, mas os custos, geralmente, são iguais ou até maiores que os benefícios.
Em torno dos vinte e um anos, os adultos jovens se vêem entrando no mundo dos adultos e sentem necessidade de tomar
decisões práticas. Durante esses anos, na casa dos vinte anos, que a maioria das pessoas toma decisões sobre casamento,
filhos, emprego e moradia.
Em geral, as opções são muitas e, às vezes, as decisões tomadas são precipitadas ou se baseiam em circunstâncias
transitórias, o que traz arrependimentos no futuro.
A transição dos trinta começa em torno dos vinte e oito anos e se estende até o início dos trinta. Para muitos, essa é a
época de fazer um balanço, reavaliando as escolhas feitas e às vezes fazendo modificações. Nessa época, a maioria das
pessoas já descobriu talentos, habilidades e interesses que desconhecia. Algumas pessoas concluem que os valores e
sonhos idealistas da juventude eram impraticáveis ou inatingíveis.
Os desafios desse início da idade adulta podem ser agrupados em quatro grandes categorias. Cada uma delas pode trazer
problemas para os jovens adultos.
1. Competência. Durante a maior parte da infância, estamos ocupados em aprender as habilidades necessárias para
sobreviver e conviver com os outros. A medida que vamos crescendo, aprendemos a estudar, a resolver problemas, a
lidar com o estresse, a lidar com emoções como a ira e a ansiedade, e a nos relacionarmos com nossos pais e amigos.
Muitos fracassos pessoais acontecem porque não aprendemos as habilidades necessárias para viver bem nesta sociedade
tão complexa. Se os indivíduos quiserem ser adultos bem sucedidos, devem continuar a adquirir competência em
diversas áreas.
(a) Habilidades físicas. Quando chegamos à idade adulta, a maioria de nós aprendeu a importância de se vestir bem,
praticar exercícios regularmente e seguir uma dieta balanceada.
(b) Habilidades intelectuais e técnicas de solução de problemas. Os indivíduos precisam ser capazes de aprender de
modo eficiente, se comunicarem com eficácia e pensar de modo claro para lidar com o estresse, resolver problemas e se
adaptar às mudanças de forma adequada.
Infelizmente, muitos jovens passam pelo sistema educacional e se formam sem terem aprendido a pensar com clareza.
Nossas escolas têm dado tanta ênfase à criatividade, à tolerância e ao “aprender brincando”, afirmam alguns críticos, que
os alunos não aprendem a pensar.
(c) Técnicas de gerenciamento pessoal. Um sábio disse certa vez que muitas pessoas querem ser escritores, mas poucos
são os que querem escrever. Ser conhecido como escritor é algo que traz prestígio e, em alguns casos, fama, mas para
escrever - e escrever bem – um escritor precisa passar muitas horas solitárias e às vezes frustrantes, colocando palavras
no papel.
É uma tarefa que exige disciplina rígida e uma cuidadosa administração do tempo.
Algumas pessoas declaradamente compulsivas vivem de maneira tão disciplinada que se tornam rígidas e perdem toda a
alegria e espontaneidade. Minha impressão, porém, é que as queixas mais frequentes nas sessões de aconselhamento
estão relacionadas a desperdício de tempo e dinheiro, oportunidades perdidas, falta de autocontrole e vida sedentária.
(d) Habilidades interpessoais. Conviver com as pessoas é uma das coisas mais difíceis da vida, pois requer tato, esforço,
sensibilidade e, às vezes, muita paciência. A Bíblia diz que devemos viver em paz uns com os outros, mas sugere que
isso nem sempre é possível e, em alguns casos, só um dos lados se esforça para manter a paz.
(e) Habilidades emocionais. A emoção, como todo mundo sabe, faz parte da natureza humana e pode surgir quando
menos se espera. Desapontamento, ansiedade, ira, excitação, culpa, lascívia, entusiasmo, compaixão e um monte de
outros emoções podem afetar nossa maneira de pensar e influir no nosso comportamento. As vezes, as pessoas sufocam
suas emoções, as ignoram, exprimem de maneira inadequada ou até não percebem que elas existem. Tudo isso pode
acarretar sérias dificuldades psicológicas e sociais.
(f) Habilidades espirituais. Nos últimos anos, o mundo ocidental tem visto um aumento extraordinário do interesse por
técnicas de meditação orientais, estados alterados da consciência e programas de autoconhecimento. Muitos dos que
demonstram esse interesse são adultos jovens que estão buscando significado e propósito para sua vida. Há cursos
especiais que ensinam a pessoa a se relacionar com forças espirituais, supostamente existentes.
Independência. Os adultos jovens precisam sair de casa e desenvolver seu senso de autonomia. Geralmente, isso exige
tempo e esforço; algumas vezes, provoca frustração, tensão, sensação de insegurança e vários outros problemas. Será
que eu consigo me virar sozinho?
Será que consigo sustento digno e uma pessoa para dividir as despesas? O que eu faço para me sustentar sem precisar
depender mais dos meus pais? Será que existe um jeito de ficar ligado à família, sem ter que continuar vivendo como
uma criança? O que eu faço para administrar a culpa e a solidão que vou sentir quando sair de casa? Algumas pessoas
têm que enfrentar o problema de se encaixar, temporariamente, na família depois de haverem provado a independência
de viver longe, numa universidade ou outro lugar qualquer.
Depois de completarem sua pesquisa minuciosa a respeito dos jovens do sexo masculino, os cientistas de Yale
concluíram que “a segunda e a terceira década são, provavelmente, as mais abundantes e estressantes de toda a vida. Por
causa dos tremendos desafios de adaptação e desenvolvimento que um rapaz (ou uma moça) tem que enfrentar, essa fase
se torna, necessariamente, complicada e difícil de atravessar. Contudo, pode ser feita muita coisa para diminuir o
estresse e facilitar o processo de amadurecimento.”
Para começar, sugerem os pesquisadores, é uma boa ideia ajudar os jovens a arranjar um emprego e um lugar para morar
onde seu desenvolvimento pessoal e profissional seja estimulado e não atrapalhado.

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