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PARTICIPAÇÃO DO COROINHA

PASSO A PASSO NA SANTA MISSA


Mons. Inácio José Schuster

Estas são algumas orientações para uma perfeita participação dos coroinhas em
uma Celebração, embora possam existir algumas diferenças, de comunidade para
comunidade, quanto ao aspecto estrutural, número de acólitos, espaço físico e outras.
Basicamente, um coroinha (acólito oficialmente instituído ou não) deve estar atento
para os seguintes fatores:
 Inicialmente é de fundamental importância tanto a boa preparação para o
serviço do altar e o conhecimento dos principais objetos a serem utilizados
durante a Celebração litúrgica, como principalmente uma boa preparação
espiritual, antes da Celebração Eucarística. A oração atenta e concentrada ajuda
muito a nos prepararmos para o Serviço do Senhor.

 O coroinha deverá certificar-se de que todo o material necessário para a


Celebração está providenciado, de acordo com as normas litúrgicas e os
costumes da comunidade.

 Normalmente o coroinha deve acompanhar o sacerdote em direção ao


presbitério, para o início da Celebração. Especialmente quando forem dois ou
mais coroinhas, é necessário que se faça um bom “treinamento” anterior, para
que não ocorram “desencontros” durante a Celebração. Desde a entrada, as
funções e a disposição de cada coroinha, durante a celebração, até o seu final,
devem ser de forma ordenada.

 Cada coroinha deve estar preparado e bastante consciente das funções que lhe
forem atribuídas para a celebração, como por exemplo, quem vai servir a água e
o vinho, quem vai tocar a sineta (campainha), quem vai colocar e retirar a
estante (atril) ou o microfone quando necessário, quem irá buscar as ofertas e
outras.

 É fundamental que cada coroinha também esteja bem preparado (através de uma
confissão freqüente) para receber o Cristo na Eucaristia. Entretanto, existem
coroinhas devido a pouca idade, que ainda não fizeram a sua primeira
Eucaristia. Neste caso, o mesmo não poderá receber ainda a Santa Comunhão.

DURANTE A CELEBRAÇÃO
A Santa Missa é dividida em quatro partes, também chamados de RITOS, a
saber:
A. Ritos Iniciais
Os RITOS INICIAIS compreendem: a introdução ou comentários iniciais, o
canto de entrada, a saudação com o Sinal da Cruz, o Ato Penitencial, o Hino de
Louvor e a Oração (da Coleta) que reúne as intenções da Igreja e do povo presente.
Durante os ritos iniciais deve-se permanecer de pé, em sinal de prontidão para
caminhar ao encontro do Senhor.

B. Liturgia da Palavra
Sentados, ouvimos a primeira Leitura (geralmente tirada do Antigo Testamento),
o Salmo Responsorial (damos a nossa resposta a Deus – a Igreja escolhe um dos 150
Salmos) e a segunda Leitura (tirada do Novo Testamento). Em seguida ficamos de pé
para a aclamação e a recepção da Palavra de Deus, o anúncio do Evangelho (terceira
Leitura); nessa hora em Missas solenes o coroinha determinado a exercer a função de
ceroferário, irá caminhar com as velas até a mesa (ambão) onde será proclamado o
Evangelho, ficando ambos ao lado da palavra, até o término da leitura...
Depois do anúncio do Evangelho, ficamos sentados novamente para ouvir a
“homilia”, ou seja, a explicação do Evangelho e das Leituras, feita pelo celebrante.
Após a homilia, ficamos de pé para rezar a nossa profissão de Fé (o Creio), e em
seguida, os pedidos de toda a assembléia, através da “Oração dos Fiéis” (preces da
comunidade).
Embora sejam estes os procedimentos mais comuns numa celebração, podem
ocorrer ocasiões diferenciadas, como por exemplo, o anúncio de apenas uma leitura
(durante as Missas da semana) ou de mais leituras, como ocorre por ocasião da
celebração da Vigília Pascal (Sábado Santo).
Também pode ocorrer que, durante uma Celebração Eucarística, sejam
introduzidas outras cerimônias, como a celebração dos Sacramentos da Crisma, do
Batismo, do Matrimônio ou de Bodas, bem como outras.

C. Liturgia Sacramental
Iniciamos a Liturgia Eucarística apresentando a Deus o pão e o vinho e as
nossas ofertas, geralmente acompanhadas pelo canto de ofertório.
Este é o momento em que a participação do coroinha se faz mais importante: é o
momento de servir ao celebrante. Saiba como proceder:
 Sobre o altar devem ser colocados todos os objetos necessários para a
Consagração, que estão sobre a credência (mesinha que fica ao lado do altar): o
cálice, a(s) âmbula(s) (ou cibório[s]), o corporal, a pala e a patena com a hóstia
grande. Pode acontecer em algumas situações, quando não existe a credência,
que estes objetos já estejam sobre o altar (que não é o lugar próprio).
 Enquanto o sacerdote oferece a patena com o pão, o coroinha pode dar um toque
com a sineta (uma vez), pois agora começa a parte da Santa Missa, em que logo
mais o “Verbo se fará carne”. Em seguida, é apresentado o vinho e a água (uma
gota), e o celebrante “lava a suas mãos”. O coroinha derrama sobre as mãos do
celebrante um pouco d’água. Este gesto simbólico denomina-se “Lavabo”
(durante o rito o celebrante faz uma oração especial). Utiliza-se uma jarra e um
pequeno prato ou bacia para receber a água, evitando que caia no chão e utiliza
também uma toalha para o celebrante enxugar as mãos. A toalha usada para
enxugar as mãos do celebrante é denominada “manustérgio”.

O celebrante reza, a seguir, a Oração sobre as Oferendas e o Prefácio, que é um


Hino de Ação de Graça a Deus. Nós respondemos, rezando ou cantando o “Santo,
Santo, Santo” (a sineta é tocada três vezes; a cada “Santo” um toque). A oração
Eucarística, iniciada com o Prefácio, é a narração da Paixão, Morte, Ressurreição e
Glorificação de Jesus: seu Ministério Pascal.

 Quando o celebrante invoca o Dom do Espírito Santo sobre as ofertas,


estendendo as mãos sobre o pão e o vinho e traçando o sinal da cruz, o coroinha
toca a sineta (uma vez): é o momento em que todos se ajoelham para a
consagração.

O celebrante oferece a Deus o Corpo e Sangue de Cristo.

 Quando o celebrante eleva a Partícula, o “Corpo de Cristo”, o coroinha toca a


sineta (três vezes), convocando a reverenciar e adorar o Deus Vivo. Em seguida,
o celebrante, dando seqüência à oração consagratória, eleva o cálice com o
“Sangue de Cristo”, da mesma forma, toca-se a sineta (três vezes) e os fiéis
adoram o “Sangue do Senhor”.

Após o “Eis o Mistério da Fé”, todos se levantam para a continuação dos ritos.

Após a consagração, o celebrante intercede por nós, pela Igreja, pelo Papa,
Bispo e por todos os sacerdotes e também pelos nossos irmãos vivos e já falecidos.
Rezamos o Pai-Nosso, acompanhamos a Oração pela Paz (que é própria e só do
Celebrante) e, em seguida, somos convidados a participar da Comunhão, onde o Cristo
nos é dado como alimento de vida eterna. O “Por Cristo, com Cristo e em Cristo” é
próprio e só do celebrante. Nossa aclamação é o “Amém” final.

 Terminada a distribuição da Eucaristia, é hora de “tirar a mesa”. O coroinha


deve servir novamente a água, para que o celebrante possa purificar o cálice e as
âmbulas (ou cibórios).
 Como de costume os ministros lavam as mãos (ou os dedos), antes e também
após a Comunhão. Neste caso o coroinha deverá proceder da mesma maneira,
como fez para o celebrante, por ocasião da cerimônia do “Lavabo”.
 Após purificados todos os objetos (que é uma função própria do padre ou do
diácono), o cálice, a âmbula (cibório), a patena, os mesmos deverão ser
recolhidos e colocados novamente sobre a credência, junto com a pala, o
corporal e sangüíneo (ou sanguinho).

Após a Comunhão, agradecemos, cantando, rezando ou simplesmente ficando


em silêncio por alguns instantes. Em seguida, ouvimos a oração final, que é um
compromisso com o Cristo que recebemos. A Missa terminou começou nossa missão.

D. Ritos Finais
Através das bênçãos recebidas (os coroinhas poderão colocar-se de joelhos para
recebê-las), somos fortalecidos e enviados para o nosso dia-a-dia de verdadeiros
cristãos.

 Ao retirar-se, o coroinha deverá fazer antes genuflexão diante do sacrário,


juntamente com o presidente da Celebração; ou uma reverência diante da cruz e
sair de forma ordeira e organizada, conforme estabelecido previamente.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Sempre que for convocado para ajudar nas celebrações, apresente-se com pelo
menos 20 minutos de antecedência para receber as últimas instruções e se preparar
para exercer as suas funções. Com sapatos nos pés, calça comprida (é melhor que seja
social, visto a solenidade, educação e sensibilidade no trato com o sagrado), camisa de
manga comprida com gola (o branco sempre fica melhor), os cabelos penteados, um
lenço no bolso. Não se esqueça de que, para receber a Comunhão, o coroinha deverá
estar preparado. Se necessário faça antes a sua confissão.
Fique sempre atento quanto aos objetos que o rodeiam: vasos de flores ou
folhagens, estantes, arranjos e outros, para evitar acidentes que, certamente, poderão
causar constrangimentos, podendo até tirar a atenção de toda a assembléia.
Durante as Celebrações procure fazer todos os movimentos (sentar-se, levantar-
se, locomover-se, genuflexão) de maneira bastante natural: não muito lento, nem
apressadamente.
Ao manusear os objetos litúrgicos e sagrados, faça-o com bastante atenção,
tendo as mãos lavadas e limpas antes de tocá-los; os objetos de vidro, como
geralmente, sãos as galhetas, podem quebrar em qualquer acidente ou queda; os
objetos de metal, como o cálice, a âmbula etc. podem provocar barulho numa eventual
queda e tira a concentração de toda a assembléia.
Quando tiver qualquer dúvida com relação às suas funções, principalmente por
ocasião de Celebrações especiais e solenes, procure conversar, antes, com o seu
dirigente, o sacerdote ou outra pessoa que possa lhe dar todas as instruções, para que,
durante a celebração, você não tenha qualquer dúvida sobre o que fazer e como fazer.
Faça sempre e apenas a sua função.
A sineta é usada para “chamar a atenção” da assembléia para os momentos mais
importantes da Celebração. Por isso, saiba usá-la corretamente. Durante os intervalos,
Segure firmemente a sineta, evitando que se faça barulho desnecessário durante a
consagração.
No caso do uso da túnica ou batina, tome muito cuidado, pois poderá “enroscar”
em seu calcanhar quando estiver ajoelhado e, ao levantar-se, poderá provocar-lhe uma
queda.
A Celebração Eucarística é um momento de festa e de alegria: é o momento de
encontro com o Senhor Jesus Cristo. Procure estar sempre bem preparado para este
grande momento da vida dos cristãos. O uso de vestimentas especiais (túnicas e/ou
batinas com cota, roquete ou sobrepeliz) pelos coroinhas durante as celebrações
também contribui para externar os sentimentos de alegria, beleza e festa. O banquete
do Céu na terra.
O coroinha ainda deverá estar sempre atento quanto aos seguintes
comportamentos: Ter uma postura discreta; quando sentado, não cruzar as pernas (as
mãos ficam sobre os joelhos); quando de pé, não cruzar os braços (mãos postas),
também nunca mascar chicletes ou bala no exercício das suas funções (lembrar o
jejum Eucarístico de uma hora antes de receber a Santa Comunhão). Quando se ajuda
em várias Missas pela manhã ou tarde, lembramos que somente se pode comungar
duas vezes ao dia (uma vez pela manhã e outra pela tarde ou à noitinha).
Sempre que houver a procissão solene do ofertório (quando pão e vinho,
eventuais objetos simbólicos) fique preparado para receber das mãos do celebrante
tudo aquilo que é trazido para colocar no seu devido lugar (às vezes o coroinha poderá
pegar diretamente os objetos trazidos).

PALAVRAS FINAIS
AMIGO COROINHA,
Agora você já enriqueceu os seus conhecimentos com os principais assuntos
relacionados com a sua atuação no serviço do altar, a hora de colocar todo esse conhecimento
a serviço de toda a Igreja.
Nós crescemos diante de Deus na medida em que nos colocamos a serviço da sua
Igreja e do próximo. Lembre-se que, para Deus, não importa a idade que você tem, mas sim a
disposição para seguir os seus ensinamentos, abraçando-os como amor, fé e alegria, mesmo
que, por vezes, Deus possa até exigir algum sacrifício de você.
Temos em Jesus o maior exemplo. Ele, quando tinha apenas 12 anos, já se preocupava
com as coisas de Deus. Ainda menino, já pregava aos doutores da Lei, no Templo em
Jerusalém.
Trabalhar pelas causas da Igreja nos dignifica e nos leva à santificação, temos muitos
exemplos de crianças que se tornaram Santos devido o seu trabalho, fé dedicação e amor.
Entre eles podemos citar: São Luís Gonzaga, Santa Maria Goreti, Santa Inês, São Tarcísio,
São Domingos Sávio, os beatos Francisco e Jacinta Marto (pastorinhos de Fátima).

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