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CAPÍTULO 7
"
BARICENTRO E MOMENTOS DE INÉRCIA DE
SUPERFÍCIES PLANAS
.1f x = r
JeS)
dM", = r
J (S)
y. dS
x=~.My=~'
S S J(S)
r x.dS
y= ~ .M,,= ~'i/'dS
Para as aplicações, vejam-se os problemas 1 a 5, 13, e 15 a 17.
O centro de gravidade de uma superfície é o ponto por onde
passam tôdas as retas, do plano da superfície, em relação às quais
é nulo o momento estático.
Para algumas figuras, é óbvia a posição do centro de gravida-
de.; assim, se a figura é simétrica, como o círculo, ou o quadrado,
o centro de gravidade coincide com o centro geométrico da figura.
Momento de inércia de um elemento de superfície, em
relação a \!m eixo de seu plano, é o produto, da área do elemento,
pelo quadrado da distância ao eixó dado. De acôrdo com a nota-
ção da Fig. 1:i6, o momento de inércia, dJx, do elemento dS, em re-
lação ao eixo Ox, é:
dJ x = y2 . dS
e, em relação a Oy:
dJy = x2 . dS
.Tx =
J
r d.Tz.=Jr
(S) (8)
y2. dS
.T1I
"
=
J
r aJ = Jr x2. as
(8)
y
(S)
Jx = JxG + SY12
x
Jy = JyG + Sor12 Figo 137
i = V JjS
é, por definição, o raio de giração, relativamente a êsse eixo.
Assim, ix =V JxjS e iy =V JyjS são, respectivamente, os raios
de giração, da superfície da Figo 137, em relação aos eixos x e y.
A unidade do raio de giração é a de um comprimento. O raio
de giração não tem significado físico, mas apresenta grande inte-
l-W RESISTÊNCIA DOS MA'l'ERIAIS
!)ROBLEMAS RESOLVIDOS
11= -~- [
J(S) y. dS =F j o h y . s . dy.
Por semdhall~':: de triângulos, tel1'-se:
b
8 = - (h - y)
h
donde:
h
1/
.
=
l
0,5&h l O
h
y
b
. -- (11-
h - y) dy = --
2
h~ j o
(hy - y~\ dI
/ !J
- 2 !J~
h
1r h 2 h3 h~ ~I
y = h~ { h [ 2"" ]o - [ 3"" ] o } = h! ( 2"" - 3- ) =~
\I
\I
" "
I b --J
Fig. 138 Fig. 139
r
- 7r
y =S
1
1 (S) 11. dS = 05
~1j
, 'lrT2 o l o (psenO)(pdOdp)
nARTCEKTRO E JlIOMEN'l'OS DF, IKÉRCIA J~~1
1
11"
1[
11"
2 p3 r 2 '3
1j
.
= --;
"irr"
-
~ ]n
'1'11 () li () = --:; . ',-
"irr- .~
,en () . d ()
o n
- 21"
[ ~
] =CJ
11"
y = 3"ir - COR() o
Sendo simétriea, a figura, em relaçiio ao eixo dos y, a abscissa, X, do rrntro
(lI' gravidadl', é nula, isto é, o centro de gravidade est.i. sóbre êsse eixo.
"3) Determinar a ordenada, Ti, da parte hachumda. da Fig. 140.
Solução - Em face do resulta-
11 li.
do obtido no problema anterior,
podem-se evitar, neste caso, as inte-
grações. Assim, a área hachumda é
igual à diferença das áreas de doiR
semicírculos de raios 5 e 2 em, res-
pectivamente. A ordenada y é:
Jr
z
- - 1-. y' dS.
y - S (8) Fig. 140
- 1
y = 0,5 "ir (52 - 22) . [
. 0,5 "ir
2 4 5
5 . 3"' 11' -
. 4
. -2 = 2 36 em.
- O5 "ir2- . -
, 3 "ir ] .
Por simetria, o centro de gravidade
está no eixo dos y.
f Q Determinar o centro de gra-
vidade da superfície hachurada que se
mostra na Fig. 141.
Solução - De acórdo com o que se
indica na figura, o centro de gravidade
está sóbre o eixo dos y, por causa da
...
simetria. E, a ordenada y pode ser obti-
da considerando-se, por exemplo, que a
figura dada equivale a um retângulo, de
.; 8 cm por 15 em, do qual se subtraem dois
. I retângulos, de
. 4 em tpor N
6 em, e 4 em .por 3
Flg. 141 I. d -
.--1 . n ~ e~ respee t lvamen e. .L essas con lçoes:
,,' t' "', AO!~"" ~
- - _~--~..15
X 7,5 - 4 X 6 X 10 - 4X3 X 3,.5 - 736
y - 8 X 15 - 4 X 6 - 4 X :~ - " em.
,-
I-' I . . I-
142 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
b
'V
r&ff4
x .,h 1-' Ta
L
Fig. 142 Fig. 143
1
+o.5h
j
3
+O.5h 1
J.,G =
(8)
y2 , dS =
-O.5h
y2
[
. b . dy = b1[.
3 ] -O.5h
= - bh3
12
Jx=
}(s)
r dJx = r
}u'!)
(Ul + y')2 dS =
1 (s)
Y12 dS + r
}<s)
y,2 d8 + 2 r
}(s)
YIY' d8
Como Yl é ponstante e
}(s)
r
d8 = 8, a primeira integral, do último membro,
JxG =
1 y,2d8.
.(8)
2 Yl
1 (s)
y'dS = 2 yr(O) ... O
x"
x x
Fig. 144 Fig. 145
Jx = r
} (f;)
y2dS =
f o
hy2bdY = ~ bh3.
I-lI HE~ISTJ~:\crA nos :Ir .\'I'ERTA Ti':
8011((;<70
- De :wtm]o ,'om a notaç:1o da Fig. 140, vem:
.Tx=
Jr iPd8
(8)
=
f o
hih diJ.
1\Ia~:
/,
,,<= -h (h - 1/)
doml,,:
./,=
. l o
h ? h
'II---(h-'i
'11 .,
1
) dl l ="':'-,"II~.
12
1 11
%0
x
I--- b -:r
lU. n..t..rmiuar o moul/'uf" d" jf}t;r,.i", .I.. 11m Iri:ing1lIo, em rdaç:10 a fim
,'i\o bari,','rltric'o parah-lo it baH".
2
'" {'h'; 1 h
dond,,:
.Tr=./:TG+'/I-"'~
, 12
=J:Tr:+
2
,hh
()--
:I
1
'l~
.Irc
., = -ali " .
Sol'/JÇão
- De acôrdo com a notação da Fig. 148, vem:
1 11
211"
'. .
r 1
J:r; == y2 dS == p2 sen28 (pd8 dp) ==-1r1'4.
(8) o o 4
1 -zrD4 -zrD4
J:r; ==
"2 o "64 ==128 o
"
%0
z:
1
J:r;G ==12 (8 X 123 - 3 X 83) ==1024 cm4.
-Y ==1...
S:r;
M == 3X2Xl+7X2X3,5+3X2Xl
3X2+7X2+3X2 ~
==235
' cm.
146 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
r
Sem
@
:ta
X 73 + 3 X 23) = 245 cm'
L ti
Fig. 150
%1
Então:
No~se que a transposição de eixos só pode ser feita quando um dos eixos
pa.ssa pelo. centro de gravidade; não seria pOBBívelcalcular Jzl, a partir de J:e,
sOmente lhe acrescentando o produto da área pelo quadrado da distância entre
&ses dois eixos.
-, .! r-5 em
5eml r-
r
4cm @
G
L !.0 :J:Q
lcm I
@ !
t :11:
Fig. 151
-y -- 4X2Xl+11X2X5,5+4X2Xl+3X2XI0+3X2XI0
4X2+11X2+4X2+3X2+3X2
-- 514
, em
.
sendo 8 = 50 cm2:
O momento de inércia, em relação ao eixo dos x, é: .
"'.
"'o
l j :to
2cm
I <D : @I
-y = 8 X 10
8XX 10
5 - - 22 XX 33 X (j,5 = 4,88 em.
1
J'",G = 12 (8 X 1()3)+ 8 X 10 (5 - 4,88)2 = 6U8cm4.
1(
18. Considere-se a secção transversal de uma viga, formada de um perfil
T e quatro cantoneiras, com as dimensíks (Ia .Fig. 154. O momento de inércia,
da see~':io de cada eantoneira, em rela-
L 1,':10 a. 11m eixo bal'kêntl'ieo, horizontal,
I" é G,í in4 e a área é 4,lH in2. O een!1"Ode
gmvid:ule I'stá a 1,2:3 in da face de 4 il1
r
H"
de eol11pl'imento. Determinar o monwll-
to de inércia, da see<;:10 composta, 1'111
I'l'Ial,':10 aO eixo barieêntrico, paralplo à
ba8(~.
Ia
Solllç!1o - O momento de inércia
da alma (:3/4in X 14 in), em relaç':1oaO
eixo xc, é:
u
1H
.I' G = -'~
x 12
bh3 = _!-
12'
X
r~ 10" .J
X :~ '° ~.,
Fig. 154 '4 X b" = 1II 111".
Note-se quc mio sc lev:uam em conta as influências das soldas, ou dos re-
bites, em geral existentes em secçõcs dêsse tipo.
PROBLEMAS PROPOSTOS
11
Fig. 155
:r: ;t
%0 %0
L 3°J. LJ ~3oJ
Figo 159 Fig. 160
-J2",4"-"1 2"r-
""r t--
16". 2"
'8" <1 t- ,,O'
:1:0
1 6"
j
l Fig. 162 F~. 163
.-
2'
~Q
32 Determinar o momento de inércia e o raio de giração, relativos ao
eixo aricêntrico borizontal, da superfície da Fig. 163.
.
zes, e
35. Para as cordas superiores, de treliças de pontes, empregam-se, às vê--
ções=compostas, do tipo da representada na Fig. 166. Os perfis C têm
J.
1"
2
a
18"
.,
al1 L~
4" T
10"
-Jb~
10"
Fig. 165
L Fig. 166
uma área de 5,86 in2, cada, e um momento de inércia, em relação a um eixo
baricêntrico horizontal, de 78,5 in4 (cada um dêles). Determinar o momento
de inércia da secção total, em relação ao eixo baricêntrico horizontal.
Resp. . J:z;G = 296 in4.