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Resumo
Introdução
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segurança longe de seus filhos, por uma família que quer restringir o acesso de
pessoas à sua casa exclusivamente àqueles que têm uma senha do portão da
garagem ou por um usuário de um banco que pretende ser o único a movimentar o
seu dinheiro, ainda buscamos mecanismos que nos diferencie e nos dê
exclusividade naquilo que julgamos ter a necessidade de ser protegido.
Motivação
Desenvolvimento:
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deles armazena um bit. Em um primeiro momento foi proposto uma senha de 4 bits,
portanto seriam necessários 4 flip-flops na unidade de memória. Entretanto, uma
senha com 4 dígitos binários oferece apenas 16 combinações possíveis, número
muito baixo se tratando de um sistema de senhas, fornecendo pouca segurança e
comprometendo o intuito do trabalho. Para resolver tal complicação resolve-se então
adotar senhas em números decimais: foi escolhido um sistema com uma senha
composta por 4 dígitos decimais, culminando em 10.000 combinações possíveis –
Um aumento considerável da ideia anterior - fazendo assim com que o sistema seja
mais confiável e mais difícil de ser burlado. Tal mudança obviamente exigiu uma
melhora do sistema de memória. Para maior comodidade de quem projetou e para
uma maior padronização do nosso sistema com qualquer outra tecnologia que se
queira comunicar com ele, foi adotado o código BCD -Um código que associa os
números decimais à combinações de 4 dígitos binários-. Portanto o sistema precisou
ser equipado com 16 flip-flops do tipo D para armazenar uma senha composta por 4
dígitos decimais, sendo que cada um deles é composto de 4 dígitos binários.
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teclado era composto por quatro portas OR -Sendo delas, duas com 4 entradas, uma
com 5 entradas e uma com duas entradas- e mais quatro portas AND todas com
duas entradas sendo uma barrada e outra normal. Esse arranjo permite a
composição dos dez números utilizados no BCD e impede a criação de alguma
combinação indesejada que poderia ter sido criada com quatro bits, essas
combinações são posteriormente armazenadas em dezesseis flip-flops do tipo D que
mais tarde serão comparados à senha pré-gravada.
Uma vez que já somos capazes no nosso projeto de ter uma parte para
armazenar a senha correta preestabelecida e temos um meio de obter do usuário
uma entrada que já convertida e armazenada para os parâmetros que o sistema
trabalha -binário- e ainda somos capazes de determinar a ordem de entrada dos
dígitos, o próximo passo lógico é criar um meio de comparar a entrada com a senha
correta. Tal ação é feita pelo comparador, outro mecanismo especialmente projetado
para esse circuito. O comparador consiste em um arranjo de portas lógicas que une
três informações que devem existir antes de sua ação. A primeira informação
necessária é a entrada do usuário, uma vez em posse da mesma, ele deve saber
com quem comparar, tal resposta é dada pelo direcionador de dígitos que associa o
digito fornecido pelo usuário com a posição que ele ocupa na senha, por fim o
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comparador deve buscar na memória do sistema qual é o digito preestabelecido
como correto. Caso a informação fornecida pelo usuário seja congruente com a
salva na memória devemos receber um “sinal alto” que nada mais é do que a
confirmação de que esse digito está conforme o esperado. Caso todos os quatro
dígitos em suas respectivas posições estejam de acordo com o esperado o sistema
deve ser liberado, caso contrário o sistema deve permanecer bloqueado e um erro
precisa ser computado. O comparador é formado por quatro unidades básicas,
sendo cada uma delas empregada em um dígito. Cada unidade, após o correto
dimensionamento baseado nas tabelas verdades e no mapa de Karnaugh assumiu
uma estrutura composta por quatro portas XNOR -Cada uma associada a um dos
flip-flops do tipo D que compõem o dígito correto- e uma porta AND com quatro
entradas. O funcionamento de cada unidade se baseia em saber se há
correspondência entre a código binário inserido pelo usuário e o pré-gravado na
memória, caso tal igualdade seja verdade para os quatro flip-flops é emitido um
“sinal alto” o que indica que o dígito correspondente à unidade, está correto. O
processo se repete para todos os quatro números da senha e, por fim, o resultado
de cada uma das unidades é levado até uma nova porta AND de quatro entradas,
caso todos os valores que cheguem nessa porta sejam altos, haverá a liberação do
sistema, se houver algum valor em estado baixo deve ser computado um erro.
Portanto, a melhor estruturação do comparador é dada por dezesseis portas XNOR
e cinco portas AND de quatro entradas. (Imagem em anexo)
Vale ainda ressaltar que o sistema foi pensado para apenas computar um erro
após o último dígito ter sido pressionado, caso o usuário perceba seu engano
enquanto digita a senha ele pode pressionar o botão # que está ligado no clear dos
flip-flops de direcionador de dígitos e no clear dos flip-flops que armazenam a senha
a ser comparada, tal ação tomada pelo usuário não computa erro e lhe concede
uma nova oportunidade de inserir a senha de forma correta.
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todas as simulações e está de acordo com a expectativa de seus desenvolvedores.
O sistema está ainda, nessa forma, congruente com todas as recomendações do
professor-orientador.
Conclusão
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Percebeu-se então com o desenrolar do projeto, até sua finalização que o
conhecimento adquirido, seja nas aulas ministradas de circuitos lógicos ou nas
valiosas horas dedicadas à literatura de tal disciplina, foram mais do que suficientes
para a boa execução do projeto. O sistema de segurança, conforme discutido nesse
relatório se mostrou funcional em todas as simulações no programa Logisim. O
circuito abordado aqui foi pensando para ser um sistema de segurança genérico
com vasta aplicação, podendo se implantado em sistemas de segurança
residenciais, travas automatizadas de cofres, sistemas de alarme e diversas outras
aplicações em que suas características sejam úteis. Foi ainda tomado o cuidado
utilizar códigos como o BCD para facilitar sua interação com outros sistemas. O
projeto final conforme exposto no relatório e na simulação entregue ao professor-
orientador apresenta-se reduzido pelos métodos que nos foram ensinados, visando
diminuir os custos de sua produção e aumentar a sua viabilidade.
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Agradecimento
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Bibliografia
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Anexos
Decodificação BCD:
A) 010=00002
B) 110= 00012
C) 210=00102
D) 310=00112
E) 410=01002
F) 510=01012
G) 610=01102
H) 710=01112
I) 810=10002
J) 910=10012
Um contador de dois bits compostos por dois flip-flops tipo T que fazem a
contagem:
{00, 01, 10, 11} que corresponde aos respectivos digitos{1º,2º,3º,4º} cada
contagem é associada a uma porta and que represente o número que são
respectivamente:
Contador de erros:
Travamento do sistema:
Ligado, com uma inversora, em uma and com o decodificador BCD e com a
entrada do decodificador de posição, quando ativo impede que o sinal proveniente
dos botões se propague.
Armazenamento da tentativa:
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Sinal do Decodificador BCD
Comparador:
Demais
dígitos
Senha predefinida;
Sinal da tentativa
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Lista de componentes:
Para o clock:
1 TRIMPOT 100K
1 CI LM555LN
1 CAPACITOR 10 MICROF
1 CAPACITOR 10 NANOF
Para o sistema:
11 BOTÕES
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