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en el àmbito mas abarcador del equipo que compone el y a mencionado P I C T Sabemos, ademàs, que estas i n t e r v i e n e n en l a construcción de las identi-
2 0 0 6 - 0 1 6 6 9 - , h a sido organizado y coordinado por tres investigadores: dos dades y a que conforman u n a p a r t e de los i m a g i n a r i o s sociales, necesarios
de l a U n i v e r s i d a d de Sào P a u l o y u n a de l a U n i v e r s i d a d de Buenos A i r e s . p a r a reconocerse y reconocer a l otro, y hacer posibles y l e g i t i m a r las ac-
Hemos escrito este pròlogo a seis manos gracias a l a generación de i n t e r - ciones colectivas. T o d a implementación de politicas linguistico-educativas
cambios v i r t u a l e s , m e t o n i m i a s de los respectivos cuerpos que h a b i t a n dos debe, a s i , tenerlas en cuenta. E s t o es p a r t i c u l a r m e n t e necesario cuando se
ciudades de està región del continente: Sào P a u l o y Buenos A i r e s . generan, en u n àmbito determinado, cambios significativos en l a relación
entre lenguas derivados de transformaciones sociales que inciden en el es-
M a r i a Teresa C e l a d a - A d r i a n Pablo F a n j u l - S u s a n a N o t h s t e i n tatuto de a l g u n a s de ellas o en l a necesidad de su aprendizaje a causa de los
nuevos contactos que se establecen. E n el mundo a c t u a l , el proceso de glo-
balización y las integraciones regionales a él asociadas h a n desestabilizado
el espacio de las lenguas nacionales en u n doble movimiento, de i n t r o d u c -
ción de las lenguas de los otros y de expansión de las lenguas propias. E s t o
h a incidido en las representaciones que se t e n i a n de las diferentes lenguas
aunque los cambios sean lentos comò lo son h a b i t u a l m e n t e aquellos que
afectan l a subjetividad.
E n este trabajo, luego de u n a ràpida refiexión acerca del papel de las
lenguas en las integraciones regionales, focalizaremos, en p r i m e r lugar,
las representaciones acerca del portugués - l e n g u a cuya e n s e n a n z a debe
extenderse a otros paises del M e r c o s u r debido a l a consolidación de l a i n -
t e g r a t i o n r e g i o n a i - i l u s t r a n d o con comentarios de lectores aparecidos en
d i a r i o s argentinos on line el d i a en que se anunció l a promulgación de l a
ley de oferta obligatoria de portugués en las escuelas s e c u n d a r i a s . E n u n
segundo momento, a p a r t i r de l a posición a d q u i r i d a por el g u a r a n i , rele-
varemos a l g u n a s representaciones de està lengua - e n relación, también,
1. D e n i s e Jodelet (1989: 36) define l a representación social o colectiva comò " u n a for-
m a de conocimiento s o c i a l m e n t e e l a b o r a d a y c o m p a r t i d a que tiene u n a m e t a pràc-
t i c a y que coopera en l a construcción de u n a r e a l i d a d comùn a u n conjunto social".
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con las de o t r a s - ancladas en l a m e m o r i a histórica p a r a g u a y a , t a l corno politica, p a r a lo c u a l s e r i a necesario c o n s t r u i r , corno lo hicieron los Estados,
se exponen en textos politicos y en las orientaciones c u r r i c u l a r e s p a r a l a una i d e n t i d a d colectiva que p o s i b i l i t a r a formas a m p l i a s de participación.
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118 1 [19]
S u r a m e r i c a n a s ( U n a s u r ) exige también considerar el inglés y el neerlandés Representaciones en torno a la ensenanza
corno lenguas oficiales. 5
del portugués en la Argentina
L o que sostiene este trabajo es, entonces, el convencimiento de que
n u e s t r a integración r e g i o n a l , cuyos l i m i t e s geogràficos dependen de los L a Repùblica A r g e n t i n a promulgò en enero de 2009 u n a ley r e f e n d a
progresivos acuerdos, debe c o n s t r u i r u n entramado i d e n t i t a r i o que h a g a a l a oferta obligatoria de portugués en l a e n s e n a n z a m e d i a (que se deberà
posibles formas de participación p o l i t i c a , en lo c u a l el aprendizaje de l a completar en 2016) con caràcter optativo p a r a los estudiantes, muy próxi-
l e n g u a del otro ( A r n o u x , 2008a) cumple u n a función decisiva no solo por- m a a l a b r a s i l e n a , de 2005, respecto del espanol. Se destaca que "en el
que p e r m i t e a m p l i a r las redes comunicativas sino también por el juego de caso de las escuelas de las provincias fronterizas con l a Repùblica Fede-
resonancias c u l t u r a l e s a l que cada l e n g u a està a s o c i a d a y que los e n u n - 6
r a t i v a de B r a s i l corresponderà su inclusión desde el nivel p r i m a r i o " . Se
ciados a c t i v a n diversamente. A p r e n d e r o t r a l e n g u a es i n t r o d u c i r s e progre- establece, ademàs, que el Instituto N a c i o n a l de Formación Docente "elabo-
sivamente en esos juegos que v a n modelando l a subjetividad en tensión y r a r e e implementarà u n p i a n p l u r i a n u a l de promotion de l a formación de
acuerdo con l a l e n g u a y l a c u l t u r a propias. Està dinàmica m u l t i p l i c a d a
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profesores en i d i o m a portugués, p a r a el periodo 2008-2016, incluyendo u n
en el espacio sudamericano hace posible pensar en l a conformación de u n esquema de formación c o n t i n u a en servicio, de aplicación progresiva, p a r a
i m a g i n a r i o colectivo que sostenga el ejercicio de u n a nueva c i u d a d a n i a . 8
l a e n s e n a n z a del portugués" y que el M i n i s t e r i o de Educación, C i e n c i a y
Tecnologia "invitarà a las universidades a promover ofertas académicas de
formación de profesorado de i d i o m a portugués, que se i n t e g r e n a l citado
p i a n p l u r i a n u a l " . Se p l a n t e a , también, "el desarrollo de p r o g r a m a s no con-
vencionales de e n s e n a n z a del i d i o m a portugués en el marco de l a educación
l a m i s m a lengua) de los otros (aquellos que no h a b l a n l a m i s m a l e n g u a y que por lo
t a n t o son diferentes)". permanente". A s i m i s m o , se considera l a implementación de u n p r o g r a m a
5. E l t r a t a d o de constitución de U n a s u r (2008) d e t e r m i n a : " L o s i d i o m a s oficiales de
"que contemple los siguientes aspectos: a) homologar titulos; b) o r g a n i z a r
l a U n i o n de Naciones S u r a m e r i c a n a s seràn el c a s t e l l a n o , e l inglés, e l portugués y el p r o g r a m a s formativos complementarios; c) adecuar l a legislación p a r a i n -
neerlandés" (articulo 23). V e r a l respecto A r n o u x (2008b). corporar docentes de otros paises del M e r c o s u r ; d) ejecutar las acciones
6. Stéphane R o b e r t (1997: 28) h a b l a del "espesor d e l lenguaje" corno de u n a t e r c e r a sistemàticas de intercambio de docentes entre l a Repùblica A r g e n t i n a y l a
dimensión mas a l l a de l a sintagmàtica y de l a p a r a d i g m a t i c a . C o m p r e n d e "los v a -
lores referenciales de u n t e r m i n o , que son codificados c u l t u r a l m e n t e [,..|, también
Repùblica F e d e r a t i v a del B r a s i l ; e) concretar l a realización de s e m i n a r i o s
las d i v e r s a s «resonancias» de l a s p a l a b r a s l i g a d a s a l contexto f i s i c o - c u l t u r a l a l c u a l sobre politicas de e n s e n a n z a de los idiomas; f ) crear u n grupo de trabajo de
e s t a n asociadas: u n i v e r s o s referenciales (los diferentes sentidos de blue en francés especialistas p a r a f o r m u l a r propuestas orientadas h a c i a el desarrollo de
estàn asociados a diferentes universos) pero también connotaciones v a r i a b l e s ( b i a n -
co se asocia en chino a l dueio) y escenarios que f u n c i o n a n corno telón de fondo (por u n a politica de idiomas en l a región".
ejemplo, los tipos de relaeiones m e r c a n t i l e s v a r i a b l e s detràs de los términos que r e - T a n t o l a ley a r g e n t i n a comò l a b r a s i l e n a responden a las necesidades
m i t e n a l comercio). [...| E l espesor del lenguaje p e r m i t e efectos de r e s o n a n c i a no solo actuales de l a integración regional que acentùa, comò hemos esbozado a n -
entre l e x e m a s s i n o también entre enunciados".
tes, los intercambios y los emprendimientos comunes y que requiere no solo
7. E n relación con l a e n s e n a n z a de l e n g u a s y l a problemàtica de l a i d e n t i d a d v e r
C o r a c i n i (2003). l a formación de futuros funcionarios b i l i n g u e s sino también l a compren-
sión de l a o t r a l e n g u a por sectores cada vez mas extendidos de l a población. !1
8. P a r a S a n d r a Pesavento (2008) l a idea de c i u d a d a n i a es c e n t r a i en u n a p r o p u e s t a
de M e r c o s u r c u l t u r a l : " E n l a m e d i d a en que t r a b a j a con los pueblos i n t e g r a n t e s de A l d e c l a r a r el caràcter optativo p a r a los estudiantes, l a legislación se h a
l a región, con l a s diferentes identidades nacionales que se f o r m a r o n , con l a s a l v a - i n c l i n a d o por c i e r t a f o r m a de l i b e r a l i s m o glotopolitico. Pero p a r a que u n a
g u a r d a de los bienes c u l t u r a l e s comunes, entendidos corno p a t r i m o n i o y v e l a n d o
p o r l a preservación de l a m e m o r i a de u n pasado, el énfasis de l a p r o p u e s t a recae
sobre l a formación de c i u d a d a n o s en situación de d e m o c r a c i a . M e m o r i a , i d e n t i d a d 9. E s t o h a i n c i d i d o y a en el s i s t e m a educativo: escuelas técnicas, por ejemplo, h a n
e h i s t o r i a i m p l i c a n l a participación de los i n d i v i d u o s e n u n a p r o p u e s t a comùn. L a i n t r o d u c i d o l a e n s e n a n z a de portugués m o t i v a d a s por l a d e m a n d a de egresados, de
p e r s p e c t i v a que n e c e s a r i a m e n t e debe a c o m p a n a r estas i n i c i a t i v a s a l u d e a l a e d u - a l g u n a s de sus especialidades, por empresas brasilerias. L o m i s m o o c u r r e con c a -
cación p a t r i m o n i a l , a la adopción de la ensenanza oficial de la lengua del «otro» en r r e r a s t e r c i a r i a s cuyas s a l i d a s laborales se h a n activado o diversificado g r a c i a s a
las escuelas [...1, a l a ampliación del i n t e r c a m b i o de l i t e r a t u r a a u t o r i z a d a entre los
l a intensificación de los i n t e r c a m b i o s con B r a s i l , desde t u r i s m o y h o t e l e r i a h a s t a
paises d e l M e r c o s u r " .
diplomacia.
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decididamente l a m e d i d a ; otras también l a apoyan pero s i n establecer u n a
m e d i d a corno està no fracase se requiere u n a sensibilización de l a población
relación con t a l proceso. Està poca v i s i b i l i d a d del v i n c u l o entre l a i n t e -
y a que posiblemente los vineulos existentes, que desde hace pocos anos se
h a n hecho v i s i b l e s , no sean suficientes p a r a poblar las aulas donde l a oferta gración regional y l a decisión glotopolitica de e n s e n a n z a del portugués se
se realice. m u e s t r a incluso en uno de los comentarios aprobatorios que alude a él:
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E x p o n e algo riabituai: los que estàn de acuerdo con l a e n s e n a n z a del Està ùltima intervención expone l a s dudas sobre l a implementación 14
portugués por razones politicas d e s e s t i m a n el a r g u m e n t o del bajo nùmero recordando otras i n i c i a t i v a s a n t e r i o r e s (cursos intensivos de verano, c u r -
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de docentes a s i comò muchos de los que estàn en desacuerdo p l a n t e a n esto sos ràpidos de reciclaje de los profesores de francés e n profesores de p o r t u -
corno problema. Por o t r a p a r t e v a l o r a n l a v a r i e d a d l e g i t i m a ("portugués") y gués, profesorado de portugués a distancia) que no t u v i e r o n n i l a c o n t i n u i -
r e c h a z a n lo que consideran u n a v a r i e d a d h i b r i d a : "no portunol". dad n i l a efectividad esperadas, entre otras razones porque no se habilitó l a
O t r a intervención en respuesta a u n caso de desaprobación m a r c a d a e n s e n a n z a de portugués e n las escuelas s e c u n d a r i a s .
("Antes que portugués e n s e n a r i a chino o alemàn primero": notablemente, E n cuanto a l a desaprobación, està r a r a m e n t e se expone tajantemente,
el seudónimo que sostiene està afirmación es "sin_nacion") no se refiere a lo que es interesante porque m u e s t r a u n avance en l a aceptación d e l por-
l a integración sino a l a p r o x i m i d a d geogràfica con B r a s i l : tugués y l a f a l t a de argumentos contundentes en contra de su ensenanza.
C u a n d o antes d e l M e r c o s u r se p l a n t e a b a l a necesidad del aprendizaje del
Sin_nación: acaso C h i n a o A l e m a n i a son paises l i m i t r o f e s de
Argentina? portugués, e r a m a y o r i t a r i a m e n t e cuestionada y los defensores debian d a r
l a r g u i s i m a s explicaciones justificatorias. E n l a s intervenciones considera-
O t r a s intervenciones a p r u e b a n con mayor o menor entusiasmo y t i e -
13 das el cuestionamiento adopta modalidades diversas.
nen comò d e s t i n a t a r i o i n d i r e c t o las autoridades educativas: E n el caso siguiente l a p r o x i m i d a d con jergas o variedades despresti-
giadas, cuyo ùltimo miembro es el lenguaje carcelario ("tumbero"), m u e s t r a
j A t r a b a j a r ! E r a h o r a de que e l P O R T U G U É S t u v i e r a s u es-
pacio y se a b r i e r a c a m i n o e n n u e s t r a sociedad! A v e r s i a h o r a t a m -
el gesto despectivo, que se proyecta también a los a l u m n o s :
bién se p u e d e n i m p l e m e n t a r t a l l e r e s abiertos a l a c o m u n i d a d de P a r a los a l u m n o s que no satisfechos con e l portugués a s p i r e n
los a d u l t o s , desde l a s escuelas (padres, m a d r e s , abuelas, etc.) S e r a a a m p l i a r aùn m a s s u formación e n i d i o m a s se deberàn p r e p a r a r
posible con bajo costo? M B . también cursos de j e r i g o n z a . l u n f a r d o , cocoliche, alvesre y t u m b e r o .
M m m m . . . S u i n a m e n t e i n t e r e s a n t e . E s u n a p e n a que se des-
E n otro, l a expresión "lo ùnico que le f a l t a " ubica a l portugués e n el
conozca que l a ley y a e x i s t i a y desde 1951. F u e t e m a de u n a c a r t a
grado màximo del desastre educativo porque el entorno l i n g u i s t i c o y el con-
de lectores e n este m i s m o d i a r i o e n m a r z o de 1992. E s a c a r t a s u r -
gió a r a i z de u n a escuela de v e r a n o o r g a n i z a d a p o r e l M i n i s t e r i o texto argentino p e r m i t e n i n t e r p r e t a r comò u n a i r o n i a el " a n d a t a n bien l a
de Educación de nuestro p a i s , e n l a que p a r t i c i p a m o s v e i n t i c u a t r o educación m e d i a " que i n i c i a el comentario:
docentes (uno por jurisdicción) p a r a t r a b a j a r e l M e r c o s u r desde los
A n d a t a n bien l a educación m e d i a , que d e c i d i e r o n que lo ùni-
aspectos educativos y c u l t u r a l e s .
co que le f a l t a es aprender portugués.
I 24] 125 1
E n ambos casos, l a desvalorización del portugués surge mas de lo que E n otros casos se r e c u r r e a l a estrategia de poner en el frente de l a es-
los enunciados dicen de los juegos discursivos de los entornos en los que l a cena los pobres aprendizajes en espanol u otras a s i g n a t u r a s que, a criterio
referencia a l a l e n g u a se i n s e r t a . de los lectores, deberia ser el centro de las preocupaciones educativas. Se
E n a l g u n a s intervenciones, l a desconfianza ante l a nueva n o r m a se desplaza, a s i , el foco y no se cuestiona directamente el portugués:
desplaza a l a esfera g u b e r n a m e n t a l :
DIGO Y O , iCUÀNDO S E V A N A D E J A R D E J U G A R A L A S
Se i m p l e m e n t a este ano l a m e d i d a o es m a r k e t i n g p a r a elec- F I G U R I T A S L O S E S P E C I A L I S T A S E N EDUCACIÓN Q U E H A
ciones? V a n a e n s e i i a r e n serio o v a n a d a r m e d i a h o r a a l a semana? CONTRATADO E L MINISTERIO Y A LOS C U A L E S SE L E S
V a a ser gratis? PAGA M U Y BIEN? Y V A N A T O M A R E N SERIO U N A EDUCA-
CIÓN Q U E V I E N E H A C I E N D O A G U A P O R T O D O S L A D O S . . .
M A N I A L E G I S L A T I V A el m a l a r g e n t i n o creer que todo se PRIMERO H A G A N QUE SE ENSENE BIEN A LEER Y A ES-
a r r e g l a con u n a ley obvio que después n a d i e cumple. A n t e l a t r e - CRIBIR Y SOBRE TODO A INTERPRETAR E L CASTELLANO,
m e n d a c r i s i s que a f r o n t a m o s los legisladores siempre t a n activos YA Q U E L O S PIBES A U N FINALIZANDO S E C U N D A R I O NO
a h o r a estaràn p r e p a r a n d o l a ley del derecho a ser felices. S A B E N , Y DESPUÉS N O S P O N E M O S T O D O S A H A C E R E X P E -
RIMENTOS NUEVOS.
E n otros casos el portugués es desvalorizado, aunque no descartado,
frente a l a i m p o r t a n c i a que se le a s i g n a a l inglés: u; ICriticol a u n s i s t e m a que no està p r e s t a n d o atención a lo que
los chicos n e c e s i t a n , y se p i e n s a n que con poner u n i d i o m a m a s ,
L a M E J O R o n d a con los b r a z u c a s y e l portugués... pero r e a l -
que es necesario d a d a l a c e r c a n i a que tenemos con B r a s i l , no d i s -
mente s e r i a M U C H O m a s ùtil el que les enseiien INGLÉSI... P o r -
ponen soluciones efectivas en otras m a t e r i a s bàsicas.
tugués... ùtil en B r a z i l y P o r t u g a l . . . INGLÉS... ùtil en T O D O E L
MUNDO!
E n este ùltimo comentario, el reconocimiento de l a necesidad del por-
E n el n i v e l del significante gràfico, las mayùsculas refuerzan l a apre- tugués se ubica sintàcticamente en l a r e l a t i v a e x p l i c a t i v a y l a c r i t i c a se
ciación del inglés, a s i comò, en contraste, las m i n i i s c u l a s ubican a l por- desplaza a l s i s t e m a educativo.
tugués en u n a situación s u b o r d i n a d a . L o despectivo de " b r a z u c a s " vuelve E n muchas intervenciones, corno y a hemos v i s t o también antes, apa-
irònico " l a mejor onda" y u s a r " B r a z i l " con zeta ubica a l enunciador comò rece el t e m a de l a f a l t a de docentes, a lo que se agrega el reiterado cuestio-
sujeto de l a otra lengua. Ademàs, restringe su uso a los paises donde es namiento a las decisiones de las autoridades educativas y a u n a dinàmica
lengua m a y o r i t a r i a y no a v i z o r a l a posibilidad de expansión del portugués que no busca l a excelencia:
o l a i m p o r t a n c i a de su conocimiento en otros paises latinoamericanos. N O T E N E M O S D O C E N T E S . . . o sea v a m o s a i m p l e m e n t a r
B u e n i s i m a l a i n i c i a t i v a a u n q u e creo que se le d e b e r i a d a r algo con gente i m p r o v i s a d a , p u e s t a por los s i n d i c a t o s (corno s i e m -
p r i o r i d a d a l inglés. G u s t e o no es l a l e n g u a i n t e r n a c i o n a l . Y con pre), que daràn u n c u r s i l l o de actualización (para el beneficio de
respecto a l portugués, bueno, s i , està bien. A h o r a . . . de dónde v a n dos o tres...) y s i tenemos suerte a docentes de l e n g u a . . . (bah, a l
a s a l i r los profesores? p r i n c i p i o , luego se v a n a p r e n d e r otros...).
L a concesiva atenùa l a afirmación i n i c i a l y a s i g n a el m a t i z concesivo A veces se cuestiona el caràcter de optativo , o porque los a l u m n o s no
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a los retomes "bueno, s i , està bien". Està aceptación p a r c i a l es afectada v a n a a s i s t i r o porque v a n a i r pocos y està situación es, a criterio de los que
negativamente por l a p r e g u n t a de cierre que i n s c r i b e , en su formulación, exponen està posición, laboralmente i n j u s t a con los profesores de inglés:
u n a respuesta negativa de l a que se infiere l a i n v i a b i l i d a d de l a propuesta.
16. E n los c o m e n t a r i o s a l a nota de La Gaceta también encontramos: "Portugués??? 17. También e n La Gaceta: "Soy profesora de inglés y pienso que s i los n i n o s no es-
Y comò p a r a que?, d e b e r i a n e s t u d i a r inglés que es el i d i o m a m a s hablado en el M u n - t u d i a n u n i d i o m a que es obligatorio, r e a l m e n t e creen que estudiaràn uno optativo?
do, i n c l u s o m a s que el espanol, no creo que seas u n a buena i d e a " (sic). E s t o es u n a pérdida de tiempo y de dinero".
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NO SE P U E D E I M P L E M E N T A R M A T E R I A S OPTATIVAS... el pais en està etapa cumple u n papel i m p o r t a n t e . L a s objeciones relevadas
cuando les v a a e n t r a r en l a cabeza que l a m a y o r i a de los pibes hoy pueden ser los puntos de p a r t i d a de u n a c a m p a n a que i l u s t r e acerca de l a
d i a v a a l a escuela por tres razones a) p a r a corner, b) p a r a cobrar
i m p o r t a n c i a del portugués tanto en el s i s t e m a educativo comò en los medios.
l a beca c) p a r a tener u n t i t u l o que s i r v a , no i m p o r t a c u a l , el m a s
fàcil mejor. E s t o deja u n a refiexión: ^'.quién v a a a s i s t i r a c u r s a r
l a m a t e r i a , còrno se v a a e v a l u a r s i no es c u r r i c u l a r y obligatoria?
Representaciones del guarani en Paraguay en
Te cuento, ademàs, que en l a s épocas gloriosas antes de l a relación con otras lenguas (portugués, espanol)
"reforma", e n l a s escuelas nacionales se d i c t a b a n inglés, francés e
i t a l i a n o . L a s clases m a s populosas e r a n l a s de inglés (he tenido U n aspecto insoslayable en l a refiexión glotopolitica sobre el M e r c o -
t r e i n t a y dos, c u a n d o e l profe de francés t e n i a cinco y el de i t a l i a n o
s u r es el l u g a r del g u a r a n i , p a r t i c u l a r m e n t e en l a cuenca del P i a t a (donde
dos). E s o s i , todos cobràbamos lo m i s m o .
constituye u n v i n c u l o c u l t u r a l destacable entre B o l i v i a , B r a s i l , A r g e n t i n a
y P a r a g u a y , y donde tiene l a c a r a c t e r i s t i c a de ser u n a lengua i n d i g e n a h a -
S i consideramos l a t o t a l i d a d de las intervenciones en relación con l a b l a d a también por u n a sociedad que no lo es). Abordaremos, entonces, a l -
información periodistica podemos s e n a l a r que l a e x p l i c i t a aprobación a l a g u n a s representaciones asociadas con el g u a r a n i , en P a r a g u a y , en relación
m e d i d a solo se expone en seis casos (de u n total de t r e i n t a dos). E l cuestio- con el portugués y, en p a r t e , con el espanol. E l i a s d e r i v a n no solo del papel
n a m i e n t o d o m i n a n t e se centra, salvo en u n numero reducido de o r i e n t a - histórico del g u a r a n i comò simbolo de l a identidad n a c i o n a l p a r a g u a y a sino
ciones a r g u m e n t a t i v a s desvalorizadoras, en l a menor i m p o r t a n c i a que se también de l a posición a c t u a l del P a r a g u a y en el M e r c o s u r que l l e v a , en
le a s i g n a respecto del inglés , en aspectos de l a implementación, en l a s i -
13
algunos casos, a l rechazo del portugués en tanto asociado a l avance no
tuación existente en otros campos del hacer educativo o en l a desconfianza solo econòmico sino también t e r r i t o r i a l de B r a s i l . E s t o lo expresó el a c t u a l
acerca de las autoridades. E n general, son proyecciones h a c i a otros objetos presidente L u g o en su c a m p a n a electoral a l decir:
que t i e n e n s u origen e n u n a reticencia frente a l a m e d i d a .
L o s ladrones de l a p a t r i a , los v e n d e p a t r i a , los que q u i e r e n
Creemos, entonces, que p a r a r e a l i z a r las tareas que l a ley sobre l a beneficiar a los extranjeros y a otros paises, los que quieren que
oferta obligatoria de portugués impone es necesario a c t u a r sobre las re- en el Paraguay se hahle en portugués antes que en guarani, esos no
presentaciones sociales de està l e n g u a acentuando su i m p o r t a n c i a politica tendràn cabida en este p a i s , este sera de todos los p a r a g u a y o s . ' 20
128] [29]
s u m a n e r a el discurso de L u g o lo enuncia. U n a politica de e n s e n a n z a de u n discurso que i n s t a u r a u n enunciador colectivo, a n a l i z a r e m o s cómo se
lenguas e n el M e r c o s u r no puede desconocer estos factores que le a s i g n a n despliega u n a relación entre las lenguas (en este caso, espanol, g u a r a n i ,
valores negativos a u n a de las lenguas m a y o r i t a r i a s , el portugués, y que portugués e inglés). Se t r a t a de u n texto de 2006 producido en P a r a g u a y que
a p r e c i a n en el g u a r a n i no l a p o s i b i l i d a d de v i n c u l o con los otros paises de circuló a m p l i a m e n t e por Internet cuyo titulo es jPedimos el fin del "apar-
l a región (lo que u n a p o l i t i c a d e s t i n a d a a l a integración r e g i o n a l deberia theid linguistico" paraguayo! /Basta de doscientos anos de discriminación!
acentuar) sino su asociación histórica con l a defensa n a c i o n a l frente a esos P r e v i o a l t i t u l o , aparece u n a frase repetida en cuatro lenguas, que
mismos paises. corresponden a las d i s t i n t a s versiones del manifiesto:
Debemos senalar, ademàs, que p a r a el E s t a d o paraguayo el portugués
ES. jPEDIMOS E L F I N D E L "APARTHEID LINGUISTICO"
no es v i s u a l i z a d o corno l e n g u a de l a integración y no se le a s i g n a n i n g u n
PARAGUAYO!
t r a t a m i e n t o d i f e r e n c i a l respecto de las otras lenguas extranjeras en el sis-
G N . j R O J E J U R E O P A HAGUÀ PARAGUÀIPE N E ' E N E M -
t e m a educativo. E n relación con l a e n s e n a n z a de lenguas en l a escuela me-
BOYKE!
d i a (los tres ùltimos anos después de los nueve de l a educación bàsica) se EN. W E D E M A N D T H E E N D OF "LINGUISTIC APART-
establece ( M i n i s t e r i o de Educación y C u l t u r a , 2006: 33): HEID" IN PARAGUAY!
PT. P E D I M O S O F I M DO " A P A R T H E I D LINGUISTICO"
P a r a el d e s a r r o l l o de l a competencia c o m u n i c a t i v a en l a E d u -
PARAGUAIO!
cación M e d i a , se propone l a e n s e n a n z a de l a s dos l e n g u a s oficiales
del P a r a g u a y , e l c a s t e l l a n o y el g u a r a n i , y por lo menos u n a l e n g u a
e x t r a n j e r a que e n està R e f o r m a E d u c a t i v a se presenta o p c i o n a l iQué aspectos merecen destacarse?
p a r a las i n s t i t u c i o n e s educativas. L a s l e n g u a s e x t r a n j e r a s , cuyos E n p r i m e r lugar, l a ubicación del portugués posterior a l inglés cuando
p r o g r a m a s de e n s e n a n z a ofrece el M i n i s t e r i o de Educación y C u l - se p o d r i a esperar por c e r c a n i a geogràfica y c u l t u r a l que estuviera antes. E l
t u r a son: alemàn, francés, inglés, i t a l i a n o y portugués. espanol abre l a serie comò lengua del E s t a d o pero expone u n a deficiencia
léxica: debe r e c u r r i r a l inglés, lo m i s m o que el portugués p a r a d e s i g n a r l a
Como vemos, el portugués aparece en u n simple listado con las otras discriminación sociolinguistica. L a s dos lenguas que aparecen autosuficien-
lenguas extranjeras y no se a n u n c i a n medidas especiales comò l a que v a tes son el g u a r a n i (que no necesita r e c u r r i r a l inglés) y el inglés. P a r a u n
a i m p l e m e n t a r A r g e n t i n a o l a que y a implementò B r a s i l respecto del cas- lector hispanohablante (primer receptor previsto) r e s a l t a ademàs l a homo-
tellano. geneidad de l a l i n e a en inglés: no se a n u n c i a con I N sino con E N . S i bien se
J e a n W i d m e r (2004:6) se renere a l a i m p o r t a n c i a de " l a relación con h a r e c u r r i d o a l código i n t e r n a c i o n a l , l a ausencia de d i s t a n c i a respecto del
las l e n g u a s " senalando que està " p a r t i c i p a de l a a r q u i t e c t u r a del espacio inglés se proyecta sobre el enunciador por el hecho, ademàs de que este h a
publico, es decir, de l a m a n e r a corno l a colectividad se m a n i f i e s t a a sus necesitado r e c u r r i r a l inglés p a r a v e r b a l i z a r el a r g u m e n t o centrai: se vive
miembros en tanto que espacio i n t e r n o , en tanto que horizonte simbòlico u n " a p a r t h e i d " l i n g u i s t i c o en P a r a g u a y . L a e x t r a n e z a del t e r m i n o en i n -
de deliberaciones y de decisiones politicas. L a relación con las lenguas no glés se acentua porque sus resonancias r e m i t e n a otro espacio c u l t u r a l y su
d e t e r m i n a i n m e d i a t a m e n t e los comportamientos, sino el horizonte en el presencia solo se j u s t i f i c a en el caso de u n d e s t i n a t a r i o globalizado p a r a el
c u a l se constituye su experiencia social". c u a l los matices no son demasiado i m p o r t a n t e s , suponiendo el manejo de u n
Debemos agregar que los discursos exponen esa relación y, a su vez, a l inglés bàsico y de u n a c u l t u r a mediàtica. E s e grueso trazo en l a apelación
definir j e r a r q u i a s y lugares modelan las representaciones sociales de las aparece también en el segmento que retoma el enunciado del titulo (jPedi-
lenguas convocadas. Retomando l a situación p a r a g u a y a pero considerando mos el fin del "apartheid linguistico" paraguayo!) y se refuerza por su reite-
ración en el texto. Notablemente, las comillas a l m i s m o tiempo que m a r c a n
y a e r a u n a economia m u y a b i e r t a . S u p e q u e n a i n d u s t r i a tiende a ser d e m o l i d a por l a conformación de u n neologismo terminologico n a t u r a l i z a n el inglés, lo
l a competencia b r a s i l e n a , y el c a m p e s i n a d o - q u e constituye l a m i t a d de l a p o b l a - presentan corno u n préstamo aceptado que no requiere ser marcado comò
c i ó n - sufre las consecuencias de està c o n c u r r e n c i a . E l M e r c o s u r le i m p i d e a P a r a -
guay a p r o v e c h a r s u ubicación p a r a obtener ventajas en l a distribución de l a r e n t a
lo otro, adecuàndose a lo global de l a red. E n l a reformulación i n t e r n a que
hidroeléctrica". el titulo s u m i n i s t r a (/Basta de doscientos arìos de discriminación/) el p a s a r
[30] 131]
de "pedimos el fin" a e n u n c i a r el "basta de" r e s a l t a el gesto m i l i t a n t e y con soberania del pais". L a s diferencias son también significativas. L u g o opta
l a equivalencia semàntica que expone orienta y a u t o r i z a l a explicación h i s - por focalizar con i n s i s t e n c i a a los pobres, no a los paraguayos en general,
tórica: el " a p a r t h e i d " presente es l a expresión de u n a discriminación de dos- y asignarles l a condición de los que defendieron l a p a t r i a . E l otro texto no
cientos anos. Se inscribe, a s i , en u n a m e m o r i a d i s c u r s i v a cuestionadora del establece este recorte y v a c i l a : esos "miles de paraguayos" representados
proceso independentista. A l m i s m o tiempo, l a opción por "discriminación" metonimicamente por l a l e n g u a ("el g u a r a n i salvò l a patria"), que d e r r a m a -
(termino clave de l a d i s c u r s i v i d a d politicamente correcta) parece adecuarse ron su sangre son en verdad los otros ("contra ellos") aunque el "nosotros",
mas a l a situación a l a que el texto alude en otro momento: discriminación no involucrado en l a gesta èpica, comparta l a l e n g u a ("nuestra lengua"). Por
de los hablantes de g u a r a n i que conforman los sectores populares del P a r a - o t r a p a r t e , l a valoración negativa de l a etapa de v i d a independiente, a u n -
guay. Pero este es u n a r g u m e n t o secundario, lo que se quiere s e n a l a r es l a que se centre en l a l e n g u a , no aparece en L u g o que r e i v i n d i c a en muchos de
exclusión del g u a r a n i de las funciones de lengua de E s t a d o (es l a l e n g u a l a sus discursos l a figura de R o d r i g u e z de F r a n c i a y de los Lopez, hombres de
que sufre el " a p a r t h e i d " y no los sectores mas pobres de l a población) y, so- E s t a d o que defendieron l a independencia del P a r a g u a y , y recupera a s i esa
bre todo, de l e n g u a oficial del M e r c o s u r corno lo sefiala el nombre de l a c a m - o t r a m e m o r i a , l a de l a independencia nacional.
p a n a en l a que este texto se i n s c r i b e " G u a r a n i , l e n g u a oficial del Mercosur". E n l a refiexión de u n s o c i o l i n g i i i s t a comò B a r t o m e u Melià (2004) t a m -
S i el marco politico es el Mercosur, asombra -corno senalamos a n t e s - el bién aparecen las referencias épicas en relación con l a l e n g u a mostrando
c u a r t o l u g a r asignado a l portugués y el p r i v i l e g i o otorgado a l inglés, salvo que son nùcleos fuertes y c o n s t a n t e s en las representaciones asociadas
22
que apela que c o m p a r t e n , en p a r t i c u l a r las referencias a las gestas heroi- ción por p a r t e del E s t a d o fueron i r r e l e v a n t e s y poco fructiferos.
[32] [33]
referimos y que es r e i v i n d i c a d a en muchas de las "defensas" del g u a r a n i . A l Observaciones finales
respecto, el manifiesto dice:
A lo largo de l a exposición r e a l i z a d a en el presente capitulo hemos
E l nuevo E s t a d o P a r a g u a y o nacido e n 1811 p o d i a h a b e r
querido s e n a l a r las dificultades que enfrenta l a implementación de l a en-
a s u m i d o l a tradición " n a c i o n a l " de las reducciones j e s u i t i c a s de
s e n a n z a de las lenguas de l a región en los paises en los que no t e n i a n , por
" g o b e r n a r u n p a i s " en g u a r a n i - e x p e r i e n c i a t r u n c a d a en f o r m a
diferentes razones, u n a presencia destacada en los sistemas educativos. E n
b r u s c a y b r u t a l e n 1767, solo c u a r e n t a y c u a t r o anos antes de l a
i n d e p e n d e n c i a - y h a b e r c o n s t r u i d o u n E s t a d o e n g u a r a n i y en cas- ese sentido, hemos planteado l a i m p o r t a n c i a de atender a las representacio-
tellano. nes sociolinguisticas que, segùn W i d m e r (2004), acompanan l a "arquitec-
t u r a del espacio publico" cuando se elaboran propuestas glotopoliticas que
Melià (2006), por s u p a r t e , m u e s t r a corno esa tradición no se i m p o n i a involucren l a e n s e n a n z a de lenguas. L o s ejemplos de los que hemos p a r t i d o
en todo el t e r r i t o r i o y a que "el g u a r a n i del P a r a g u a y criollo (delimitado m u e s t r a n , por o t r a p a r t e , en dichas representaciones l a pobre presencia de
incluso geogràficamente h a s t a l a s a l i d a de los jesuitas) se reproducia de u n i m a g i n a r i o s o c i a l de integración r e g i o n a l que evalue positivamente el
24
a t e n t a a l a integración regional.
de las situaciones presentes que los o r i g i n a n . L o interesante también, p a r -
S i nos proponemos desarrollar, desde l a escuela s e c u n d a r i a , u n a nueva
t i c u l a r m e n t e en los ejemplos en relación con el g u a r a n i , es que si bien desde
c i u d a d a n i a corno parecen indicarlo las resoluciones en el campo educativo,
d i s t i n t a s posiciones podemos encontrar nùcleos compartidos que r e m i t e n a
u n a comùn m e m o r i a histórica hay diferencias i m p o r t a n t e s que dependen
24. C h a r l e s T a y l o r (2004: 37) s e n a l a diferenciando i m a g i n a r i o s o c i a l de t e o r i a so-
de l a ubicación social o politica desde donde los enunciados que t e m a t i z a n c i a l : "Adopto el t e r m i n o i m a g i n a r i o 1) porque me renerò concretamente a l a f o r m a
l a l e n g u a se producen. L a introducción del g u a r a n i y del portugués en los e n que las personas corrientes «imaginan» s u entorno s o c i a l , algo que l a m a y o r i a de
las veces no se e x p r e s a e n términos teóricos, sino que se m a n i f i e s t a a través de imà-
paises de l a región en los cuales no son lenguas oficiales exige considerar
genes, h i s t o r i a s y leyendas. P o r otro lado, 2) a menudo l a t e o r i a es el coto p r i v a d o de
esas representaciones y reconocer, a l a vez, que no son ajenas a l a l u c h a u n a p e q u e n a m i n o r i a , m i e n t r a s que lo i n t e r e s a n t e del i m a g i n a r i o s o c i a l es que lo
politica que es l a que e x p l i c a a menudo los valores que se les a s i g n a n . c o m p a r t e n a m p l i o s g r u p o s de personas, s i no l a sociedad e n s u conjunto. Todo lo c u a l
nos l l e v a a u n a t e r c e r a d i f e r e n c i a : 3) el i m a g i n a r i o social es l a concepción colectiva
que hace posibles las pràcticas comunes y u n s e n t i m i e n t o a l t a m e n t e c o m p a r t i d o de
legitimidad".
25. E n relación con esto es i l u s t r a t i v o lo que S t u a r t H a l l (2009: 31) p l a n t e a acerca
23. E n ese sentido, P i e r r e B o u r d i e u (1982) destaca cómo las representaciones socio- de las identidades nacionales: " L a s identidades n a c i o n a l e s son el r e s u l t a d o y no el
l i n g u i s t i c a s , es decir, a q u e l l a s referidas a "objetos l i n g u i s t i c o s " (lenguas, v a r i e d a - o r i g e n de las c u l t u r a s nacionales. N o se debe considerar que hay identidades n a c i o -
des, h a b l a s , acentos, r e g i s t r o s , géneros, modos de leer o de e s c r i b i r , etc.) i m p l i c a n n a l e s que se e x p r e s a n en c u l t u r a s n a c i o n a l e s . E s preferible p e n s a r que s i se c u e n t a
evaluaciones sociales de esos objetos y de los sujetos con los que se los asocia e i n - l a h i s t o r i a de u n a c u l t u r a comò n a c i o n a l , se produce u n a i d e n t i d a d c u l t u r a l u n i f i c a -
ciden e n las identidades sociales en l a m e d i d a en que i n s t a u r a n clasiflcaciones que da. L a i d e n t i d a d es u n resultado de l a c u l t u r a y no el o r i g e n de l a c u l t u r a . Se l a debe
h a c e n v i s i b l e s los grupos p a r a s i y p a r a los otros. s i t u a r a l final de u n proceso".
[35 1
[34]
la e n s e n a n z a de l a l e n g u a portuguesa en los paises hispanohablantes o del Referencias bibliogràflcas
espanol e n B r a s i l o del g u a r a n i mas a l l a del P a r a g u a y es, por cierto, nece-
s a r i a pero no suficiente. Debemos reflexionar y posicionarnos respecto del A K N O U X , E . N a r v a j a de (2008a), " E l conocimiento del otro e n el proceso de
universo c u l t u r a l de referencia a l que apelaremos no solo e n las clases de integración r e g i o n a l . Propuestas p a r a l a e n s e n a n z a media", e n D . d a
l e n g u a sino en las otras - p a r t i c u l a r m e n t e , e n las àreas de h u m a n i d a d e s y H o r a y R . M a r q u e s de L u c e n a (orgs.), Politicas linguisticas ria America
ciencias s o c i a l e s - donde se pueda i n t r o d u c i r el conocimiento y el aprecio del Latina, Joào Pessoa, I d e i a - E d i t o r a U n i v e r s i t a r i a .
otro próximo y m o s t r a r los mùltiples aspectos que compartimos. P o r o t r a - (2008b), " A m b i t o s p a r a e l espanol: recorridos desde u n a perspectiva
p a r t e , ese otro no es solo, p a r a el caso argentino, el brasileno o el paraguayo glotopolitica", Reverte, N° 6, F a c u l d a d e de Tecnologia de I n d a i a t u b a
sino también los restantes paises sudamericanos. E s decir que l a e n s e n a n - (Brasil), e/p.
za del portugués o del g u a r a n i deberà e n t r a r en u n conjunto de estrategias B E I N , R. (1999), " E l p l u r i l i n g u i s m o corno r e a l i d a d l i n g u i s t i c a , corno represen-
pedagógicas que t i e n d a n a conformar u n i m a g i n a r i o colectivo s u d a m e r i c a - tación sociolingùistica y comò estrategia glotopolitica", en E . A r n o u x y R .
no. Solo a s i se podrà a v a n z a r en u n a participación politica que alcance u n a B e i n , Pràcticas y representaciones del lenguaje, Buenos A i r e s , Eudeba.
dimensión m a s a m p l i a que l a de los Estados nacionales y que postule y lieve B O U R D I E U , P. (1982), Ce que parler veut dire. L'economie des échanges linguis-
adelante u n a s o l i d a r i d a d entre las diferentes zonas. Solo a s i Uegarà a ser tiques, P a r i s , F a y a r d .
a s u m i d o colectivamente el proyecto de u n a comùn integración r e g i o n a l . 26
B O Y E R , H . (2008), "Stéréotype, emblème, mythe. Sémiotisation médiatique
et fìgement représentationnel", Mots, N° 88: Du discours politique au
discours expert.
CORACINI, M . J . (org.) (2003), Identidade & Discurso, Campinas, Argos-Unicamp.
D E R R I D A , J . y H A B E R M A S J . (2003), " E u r o p a : en defensa de u n a p o l i t i c a
exterior comùn", El Pais, 4 de j u n i o , http.Ilwww.elpais.es/articulo.
html?xref=20030604
guarani@nra-paraguai.org, jPedimos el fin del "apartheid linguistico" para-
guayo!, 14 de septiembre de 2006.
H A L L , S. (2009), " U n e perspective européenne s u r l ' h y b r i d a t i o n : éléments
de réflexion", en B r u n o O l l i v i e r (coord.), Les identìtés collectives à l'heure
de la mondialisation, Paris, C N R S Editions.
J O D E L E T , D . (1989), "Représentations sociales: u n domaine en expansion", en
A A . V V . , Les représentations sociales, P a r i s , Presses U n i v e r s i t a i r e s de
26. A l respecto es i n t e r e s a n t e lo que s e n a l a D o m i n i q u e W o l t o n (2005: 171) e n r e l a - France.
ción con l a f r a n c o f o n i a y con E u r o p a : " L a francofonia es u n b u e n ejemplo t a n t o de l a
K A T Z , C. (2006), El rediseho de America Latina.. ALCA, Mercosur y ALBA,
i m p o r t a n c i a de l a d i v e r s i d a d c u l t u r a l comò de s u s d i f i c u l t a d e s . U n a l e n g u a comùn
no a l c a n z a p a r a l o g r a r u n a comunicación i n t e r c u l t u r a l , s i no hay ademàs u n proyec- Buenos A i r e s , L u x e m b u r g .
to que establezca u n v i n c u l o con l a s diferencias étnicas, c u l t u r a l e s , r e l i g i o s a s . D e l L A G A R D E , C . (2008), Identità, langue et nation. Qu'est-ce qui se joue avec les
m i s m o modo, e n s i m e t r i a con E u r o p a , l a a u s e n c i a de u n a l e n g u a comùn no i m p i d e
langues?, C a h o r s , T r a b u c a i r e .
a u n proyecto politico t r a s c e n d e r l a s diferencias de todo tipo. E n ambos casos, l a
l e n g u a es u n elemento c e n t r a i de l a comunicación o de l a incomunicación, pero, en M E L I À , B . (2004), " V i t a l i d a d y dolencias de l a l e n g u a g u a r a n i en e l P a r a -
el caso de l a francofonia, no b a s t a p a r a c r e a r u n proyecto de cooperación. P o r elio, guay", http://www.datamex.com.py/guarani/opambae_reiltembihai
la f r a n c o f o n i a y E u r o p a s o n dos ejemplos que m u e s t r a n , e n situaciones simétricas,
- (2006), " L a c r i s i s del b i l i n g u i s m o en el P a r a g u a y " , Congreso de C a r t a g e n a ,
la r e a l i d a d de l a incomunicación y l a p o s i b i l i d a d de u n a c o n v i v e n c i a , a condición de
que h a y a u n proyecto que c o m p a r t i r . E n u n caso, con u n a a u s e n c i a de l e n g u a que R A E , Paneles y ponencias: " E l espanol e n convivencia con las lenguas
obliga a u n proyecto m a y o r y, e n e l otro, con u n a l e n g u a comùn que no a l c a n z a p a r a indigenas de A m e r i c a " .
s u p e r a r l a s d i f e r e n c i a s sociales, p o l i t i c a s y r e l i g i o s a s . L a f a c i l i d a d de los i n t e r c a m -
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