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OBSERVAÇÕES:
As questões objeto do presente trabalho deverão ser respondidas
academicamente, ou seja, com base na legislação (NCPC), na doutrina e no
roteiro de aula. O trabalho é manuscrito, logo, as questões deverão ser
respondidas com caneta esferográfica (azul ou preta). Todas as questões
devem ser respondidas, inclusive aquelas com enunciados corretos. Os
trabalhos, incompletos ou com questões respondidas apenas com a
indicação do artigo do CPC, não serão recebidos. O questionário deve
acompanhar as respostas.
01-o autor tem condições de saber quais são os fatos por ele alegados e que se tornarão
controvertidos, logo, na petição inicial deve especificar e justificar os meios de prova que
pretende utilizar no processo.
02-o legislador, no que tange ao fato e aos fundamentos jurídicos do pedido (causa de
pedir), não adotou a teoria da individualização, assim, é necessário consignar na petição
inicial a causa de pedir próxima e a causa de pedir remota.
04-a causa de pedir remota consiste no ato praticado pelo réu e que, segundo o
demandante, lesionou ou ameaça de lesão o direito de que é titular.
05-a falta ou deficiência da qualificação das partes, um dos requisitos da petição inicial,
importa necessariamente no indeferimento dela (petição inicial).
07-a distinção entre cumulação simples e cumulação sucessiva de pedidos reside no fato
de que na primeira (cumulação simples) os pedidos formulados não dependem uns dos
outros e na segunda (cumulação sucessiva) os pedidos formulados dependem uns dos
outros.
09-o recurso cabível contra a sentença que indefere a petição inicial é o recurso de
apelação, desprovido de juízo de retratação, e, uma vez interposto, o réu será citado para
respondê-lo, ou seja, para apresentar contrarrazões à apelação.
12-a tutela jurisdicional que se pleiteia do poder judiciário, através da petição inicial, é
retratada pelo pedido imediato e pelo pedido mediato.
13-o pedido deve ser determinado, entretanto, é lícito formular pedido genérico quando
não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato.
16-o autor, salvo se tiver manifestado na petição inicial interesse pela realização da
audiência de mediação ou de conciliação, será intimado, na pessoa de seu advogado, para
a ela comparecer.
18-a parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com
poderes para negociar e transigir, para representá-la na audiência de conciliação ou de
mediação.
24-o pedido genérico só pode existir em relação ao pedido imediato, jamais no que tange
ao pedido mediato, visto que este deve ser sempre determinado.
30-a decisão do juiz que determina o saneamento da petição inicial deve ser
fundamentada e indicar com precisão o que deve ser corrigido ou complementado.
32-na ação que tiver por objeto o cumprimento de obrigação em prestações sucessivas,
essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa
do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no
curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.
33-o juiz, se a petição inicial carecer de qualquer dos requisitos exigidos pela legislação
(artigo 319 do CPC) ou do endereço do advogado (artigo 106, § 1º, do CPC),
determinará o saneamento do vício no prazo de quinze dias, sob pena de seu
indeferimento.
34-o pedido deve ser certo, assim, não se compreende no principal os juros legais, a
correção monetária e as verbas da sucumbência.
35-o pedido imediato é conhecido como pedido processual e, por outro lado, o pedido
mediato é conhecido como pedido material.
40-quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o
direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não tenha
formulado pedido alternativo.
43-a tutela de urgência cautelar de arresto impede a alienação dos bens atingidos, pois
retira a sua disponibilidade.
44-a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte
adversa se o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.
52-o juiz, caso entenda que o pedido de tutela cautelar requerida em caráter antecedente
tem natureza antecipada, observará o procedimento da tutela antecipada em caráter
antecedente.
53-a parte adversa, pleiteada a tutela de urgência em caráter incidental, será intimada
para responder no prazo de 05 (cinco) dias.
54-se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado à parte renovar o
pedido, salvo sob novo fundamento.
55-salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória não conserva sua eficácia
durante o período de suspensão do processo.
56-a tutela provisória de urgência antecipada, ao contrário da tutela provisória da
evidência que só pode ser concedida incidentalmente, pode ser concedida de forma
antecedente ou de forma incidental, liminarmente ou após justificação prévia.
57-o juiz, para a concessão da tutela de urgência, deve exigir caução real ou fidejussória
idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer.
58-o indeferimento do pedido de tutela cautelar, com base em qualquer fundamento, não
obsta a que a parte formule o pedido principal e nem influi no julgamento desse.
60-o direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada, pela não
interposição de recurso, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da data da decisão que
extinguiu o processo.
63-salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória não conserva sua eficácia
durante o período de suspensão do processo.
65-a tutela da evidência nada mais é do que a tutela antecipada que dispensa a
demonstração do risco de dano para a sua concessão.
69-se o réu não impugnar o valor da causa em preliminar da contestação poderá fazê-lo
em momento posterior do processo.
70-a incompetência, absoluta ou relativa, será alegada em preliminar de contestação e se
acolhida o processo é remetido ao juízo competente.
76-os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de
publicação do ato decisório no órgão oficial.
77-a revelia não produz a confissão ficta prevista no artigo 344 (presunção de veracidade
das alegações de fato feitas pelo autor) se as alegações de fato formuladas pelo autor
forem inverossímeis.
79-se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato e de direito formuladas pelo autor.
80-o juiz, se o réu citado com hora certa não contestar ação e versar a causa sobre direito
disponível, aplicar-lhe-á o principal efeito da revelia (presunção veracidade das
alegações de fato feitas pelo autor).
82-a extinção do processo com resolução do mérito pode ser total ou parcial, todavia, a
extinção do processo sem resolução do mérito só pode ser total.
83-a carta precatória, expedida para a produção de prova em outro juízo, só suspenderá
o julgamento da causa, quando tendo sido requerida antes da decisão de saneamento, a
prova nela solicitada for imprescindível.
84-o juiz, se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá
designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes.
86-a inversão do ônus da prova pelo juiz, nos casos previstos em lei ou diante das
peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de
cumprir o encargo (ônus da prova), consolidou no ordenamento jurídico brasileiro a
teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova.
87-o autor tem direito à réplica, no prazo de 15 (quinze) dias, se o réu apresentar defesa
indireta de mérito ou defesa processual.
90-o juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou
parcelas deles mostrar-se incontroverso.
91-o juiz deverá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado
ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao
Ministério Público.
92-a audiência de instrução e julgamento poderá ser gravada diretamente por qualquer
das partes, desde que tenha autorização judicial.
93-as providências preliminares, que podem ou não serem determinadas pelo juiz depois
de expirado o prazo para resposta, dependem da postura do réu.
94-se o réu não contestar a ação, o juiz, verificando a inocorrência do efeito da revelia
previsto no artigo 344, ordenará que o autor especifique as provas que pretenda
produzir, se ainda não as tiver indicado.
95-a inversão legal do ônus da prova ocorre quando o réu apresenta defesa indireta de
mérito, todavia, se a defesa é direta de mérito, o ônus da prova é do autor.
100-a inversão do ônus da prova, com base no CDC, pode ocorrer quando, a critério do
juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele (consumidor) hipossuficiente, segundo
regras ordinárias de experiência;
102-o novo Código de Processo Civil, no que tange à valoração da prova, adotou o
critério da livre apreciação ou da convicção íntima.
103-a distribuição diversa do ônus da prova, por convenção, que só pode ser celebrada
no curso do processo, não pode envolver direito indisponível.
104-àquele que pretender justificar a existência de algum fato ou relação jurídica, para
simples documento e sem caráter contencioso, deve utilizar o procedimento da produção
antecipada de prova.
105-a produção antecipada de prova, cuja competência é do juízo do foro onde a prova
deve ser produzida ou do foro de domicilio do réu, previne a competência do juízo para
a ação que venha a ser proposta.
110-a pena de confissão também será sempre aplicada quando a parte, no depoimento
pessoal, deixar de responder, sem motivo justificado, ao que lhe for perguntado ou
empregar evasivas.
113-a confissão do incapaz só produz o efeito que dela se espera, ou seja, só é eficaz, se
for levada a efeito por seu representante legal.
114-nas ações versando sobre bens móveis ou direitos sobre móveis alheios, a confissão
de um cônjuge ou companheiro não valerá sem a do outro, salvo se o regime de
casamento for o de separação absoluta de bens.
115-a confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de
coação.
117-a confissão pode ser cindida quando o confitente lhe aduzir fatos novos, capazes de
constituir fundamento de defesa de direito material ou de reconvenção.
118-na exibição proposta pelo autor da ação principal contra terceiro, iniciando assim a
ação incidental de exibição, serão citados o réu da ação principal e o terceiro.
121-o documento público faz prova de sua própria regularidade formal, da regularidade
na sua obtenção e da veracidade de seu conteúdo.
122-só é considerado autor do documento particular aquele que o fez e assinou, ou por
conta de quem foi feito, estando assinado.
125-a falsidade de documento, uma vez argüida, será resolvida como questão incidental,
salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal.
131-a prova testemunhal, nos casos em que a lei exigir prova escrita da obrigação,
mesmo quando houver começo de prova por escrito, não é admissível.
132-é lícito à parte, nos contratos em geral, provar apenas com testemunhas os vícios de
consentimento.
135-testemunhas referidas são aquelas que tiveram conhecimento do fato litigioso por
terceira pessoa, portanto, não presenciaram a sua ocorrência.
136-nos contratos simulados, desde que haja começo de prova por escrito, é lícito à parte
provar a divergência entre a vontade real e a vontade declarada com testemunhas.
137-o cego e o surdo, por lhes faltarem determinados sentidos, são incapazes para depor
como testemunhas.
140-o inimigo da parte ou seu amigo íntimo é impedido e não pode depor como
testemunha.
141-a parte, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da intimação de sua nomeação, pode
argüir o impedimento ou a suspeição do perito.
142-o perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20
(vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento.
146-inspeção judicial é o meio de prova pelo qual o juiz, direta e pessoalmente, examina
pessoas, lugares ou coisas a fim de esclarecer fatos que interessam à solução da
demanda.