O mal-estar na civilização. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de
Sigmund Freud, vol. XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
Neste texto, Freud possibilitou compreender a diferença entre a civilização de
cultura, e compreende que o estar em civilização se diferencia do homem e da vida animal, que não está em contato com a sua natureza. No entanto, já a civilização adentra as questões do desenvolvimento do homem e controle que o mesmo estabelece com a natureza e como regem e regulam o relacionamento com os envolvidos nesse sistema. Em sua argumentação o autor faz um link com o seu artigo “totem e tabu” (1921) que faz a descrição a uma passagem da natureza e sobre à cultura, também busco uma caracterização com o mito da “horda primavera”, ondem em sua compreensão a mesma apresenta em sua narrativa, uma figura paterna onipotente, que é possuidor de todas a mulheres ao seu alcanço com sua vontade única e arbitrária absolutista. Então esse pai possivelmente e assassinado pelos seus filhos, para que assim possível entrar em contato com a realidade social para que não tomem o seu lugar de autoridade patriarcal. O incesto e o tabu surgem uma primeira lei que emergem a origem da civilização, uma vez que considera o incesto é de natureza antissocial ao meio cultural. O mal-estar da Civilização é um tema que foi explorado por Freud (1930)apresenta o que foi percebido em pesquisa a ideia de uma mal-estar que está sendo produzindo na realidade cultural dos seres-humanos, visto as singularidades antagônicas que se apresentam entre a pulsão como exigência na civilização. Então percebe a necessidade do sacrifício individual para um bem social, ou então, o homem tem que pagar um preço “a cultura” por renunciar as questões pulsionais. A ideia do mesmo busca apresentar a rivalidade da civilização para com o indivíduo, onde o homem há em si tendências destrutivas, antissociais e anti-culturais. A civilização então, busca a todo instante travar uma luta com o homem e sua liberdade, alternando o poder do indivíduo pelo poder da comunidade. Freud em sua obra (1927) o “futuro de uma ilusão”, o mesmo ressalta que a sociedade em seus esforços, sempre ocorrerá o desenvolvimento da humanidade, em que se meio se desenvolve as suas funções alguma de modo patológico e ao excesso de pulsão, permanecera associal. Uns dos pontos principais explorados por Freud e a função da religião como um dos pilares de conservação da sociedade. O mesmo buscou fundamentar que a base, ou melhor, a raiz de toda a religião buscando a amenizar o estado de solidão infantil que pode estar se perpetuando em sua vida adulta. Assim quando se referência a necessidade de um superior que manter o cuidado, a segurança, e proteção. Freud em seu postulado acrescenta que a necessidade e a natureza do homem necessitam que controle para que se consiga viver em sociedade, a presença ou não da religião, possibilitaria o desenvolvimento de novas doutrinas ou sistema para que possibilitem manter suas próprias defesas. A civilização busca como objetivo garantir a inexistência sofrimento, desenvolvendo segurança, buscando não se desenvolver por via do prazer, mas a existência a partir da segurança. Para Freud a função da satisfação pulsional pode se apresentar de periódicas, sendo que as possibilidades das felicidades se tornam restritas. Para Freud o sofrimento humano pode-se advim de alguns fatores: os relacionamento, o corpo e o mundo externos. O texto, apresenta a existências de métodos em meio humano para buscar amenizar o sofrimento buscando sempre a felicidade “ideal” mesmo que por breves períodos. Atualmente a utilização de drogas, e compreendido como formas expressivas de sublimação e um possivelmente remodelamento da realidade que se apresenta, a efemeridade e o amor neurótico. Freud aponta que a sublimação como uma metodologia diferente metapsicológico, para que seja acessível a todos quando meio de sofrimento que possivelmente provem do mesmo corpo para ocorrer a sublimação e pulsão fundamental no desenvolvimento cultural que se torna possível os desenvolvimentos psíquicos superiores. O autor também enfatiza as questões sobre o amor como um dos fundamentos que se desenvolve na comunidade. Assevera relação do amor na sociedade e bem ambígua: em uma instância a oposição aos interesses da sociedade ao outro, já a civilização tem suas restrições e possíveis satisfações pulsionis. Assim Freud trabalhara três fundamentais aspectos; a angústia, agressividade e o sentimento de culpa. Em seu texto (1920) “Mais Além do Princípio do Prazer”, onde enfatiza a existência da pulsão de morte, transcrevera a pulsão uma continua repetição, em se conduzir diretivamente ao estado inorgânico, assim para o autor, a pulsão de morte vem sendo um impedimento para os indivíduos na civilização. Freud contextualiza que a pulsão agressiva onde os homens encontram os seus limites. Quando a agressividade não pode ser externalizada sendo que está introjetada, e que se dirige ao ego. Então, a parte do ego que se coloca contra o resto do ego, na forma que se apresenta no superego. A conceituação do superego Freud desenvolveu o termo fundamentado como sentimento de culpa, colocado com um aspecto central a relação entre o indivíduo e a cultura. O autor delimita e denomina como sentimento de culpa e a tensão, entre os aparelhos psíquicos egos e superego, onde desenvolve a necessidade de punição, busca delimitar procedência das duas origens da culpa; a primeira e por parte do medo que uma autoridade exterior (antecede a formação do superego) e a medo do superego. A necessidade de renúncia pulsional seria necessária para que se chegue ao sentimento de culpa, no entanto estarenúncia não basta, já que o desejo sempre persiste e possivelmente sempre aparece (possíveis ações e intenções não são distintas). Freud, faz uma estreita relação entre a civilização e o sentimento de culpa. A possibilidade de alcançar o objetivo de continuar os seres humanos interligado através de um possível crescente do sentimento de culpa, e o desenvolvimento de um superego qual desenvolve uma influência que produz uma evolução cultural.