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INTRODUÇÃO
1. CONSUMO DO PREDIO
O prédio estudado está na categoria de apartamentos, com isso, é feito o calculo para
a estimativa de consumo de água, seguindo uma tabela que constitui os dados para os tipos de
prédio com os seus respectivos consumos (FIGURA 1).
De acordo com a tabela, uma pessoa consome 200 litros, sendo ela presente em um
apartamento.
O prédio no qual foi calculado possui 6 pavimentos, 4 apartamentos por andar, sendo
que cada apartamento é constituído por uma suíte, um dormitório, uma cozinha, uma sala, um
banheiro social e uma área de serviço. O livro Instalações Hidráulicas e Sanitárias, de Hélio
Creder, afirma que para fins de cálculo do consumo residencial diário, estimamos cada quarto
social por duas pessoas e cada quarto de serviço, por uma pessoa.
A partir dessa informação, o consumo diário foi calculado pelo seguinte formato:
6
A norma NBR 5626/1998 estima que o reservatório superior deve conter 40% do
consumo diário, e o inferior 60% do consumo diário. Com isso, os reservatório terão
capacidade de:
É requerido adicionar mais 15 a 20% por conta da reserva de incêndio no
reservatório superior.
A largura da caixa será de 1,66x1,66 com 2,16 de altura, pois é necessário adicionar 50 cm,
para que possa deixar um espaço livre entre a água e a tampa.
A largura da caixa será de 1,90x1,90 com 2,40 de altura, altura fica com 50 cm a mais pelo
mesmo motivo do reservatório superior.
3. TUBULAÇÕES
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3.1 Sub-ramais
Os sub-ramais são tubulações que tem como objetivo de ligar a peça sanitária com o
ramal. São dimensionados por meio de uma tabela (IMAGEM 2), que está associada ao meio
de consumo máximo possível ou pelo cálculo de vazão (IMAGEM 3), que está ligado ao meio
de consumo máximo provável. Ambas tabelas do livro de Hélio Creder.
3.2 Ramais
1º Ramal:
1 Vaso sanitário = Seção equivalente =1
1 Lavatório = Seção equivalente = 1
1 Chuveiro = Seção equivalente =1
Soma total: 3 x 2 = 6 =1’’
A soma de todas as seções resulta apenas a de um banheiro, então, multiplicamos o
valor por dois, pois o shaft suporta dois banheiros, resultando em um total de 6. Na tabela de
seção equivalente, devemos utilizar o diâmetro superior ou igual ao número correspondente,
com valor final de um ramal com diâmetro de 25mm=1’’.
2º Ramal:
Pia 1 = Seção equivalente = 1
Pia 2 = Seção equivalente = 1
Tanque de lavar roupa = Seção equivalente = 2,9
Máquina de lavar roupa = Seção equivalente = 2,9
Soma total: 7,8 = = 32mm.
Assim como antes, iremos multiplicar por dois, pois se trata de um ramal que atende
á dois banheiros, cada um com um equipamento desses listados na tabela anterior.
1,30X2=2,60
Aplicando na formula: Q = 0,30 x
Q=0,48 l/s.
O próximo passo é aplicar o valor da vazão achado no ábaco de vazões e diâmetros
em função do peso (IMAGEM 5).
Assim como já dito antes, pode ser utilizar dois métodos para se achar o diâmetro de
uma tubulação. Os meios utilizados anteriormente são os mesmos para as colunas de
alimentação.
Os dados de vazão foram retirados do texto anterior. Para o banheiro, ficamos com o
0,48 litros por segundo e com o diâmetro de 25mm, ou seja, consumo máximo possível. O
próximo passo depois de acharmos a vazão foi o calcular a velocidade da água em cada trecho,
pois são diferentes, vendo que a cada trecho vai se somando os pesos anteriores, sendo no 1º
pavimento o peso de 2,6 e no 2º o peso estando 5,2 e assim sucessivamente até o ultimo andar,
totalizando 15,6 de peso acumulado, conforme na tabela de cálculo (ANEXO 1). Para se achar
a velocidade, foi utilizado a vazão e a dimensão do cano de cada pedaço no ábaco de Fair-
Whipple-Hsiao (IMAGEM 6), traçando a reta nos respectivos valores, obtemos o valor da
velocidade e da perda de carga, sendo velocidade a coluna com V e a perda de carga unitária a
J. Os valores obtidos estão presentes na tabela de cálculo (ANEXO 1).
Para o calculo das pressões, tem-se a pressão disponível e a jusante, que precisam que
o cálculo seja feito em conjunto, pois estão ligadas. A disponível é a respeito da dimensão real,
em metros, ou seja, é o comprimento do trecho até o meio do reservatório de água, então, cada
trecho tem uma pressão diferente, pois a cada andar tem uma medida diferente.
A partir dela, se utiliza apenas os dados do mesmo trecho para adquirir a pressão
desejada.
Ex.:
4. RAMAL PREDIAL
Q= = 0,26 litros/segundos. Ao se obter esse valor, temos que com a velocidade de 1m/s,
pois é o que a norma NB-92 ou NBR-5626 recomenda, a tubulação encontrada é de entre
15 e 20mm. De acordo com a orientação do livro de Hélio Creder, ed 6., a tabela
(IMAGEM 8), fornece o diâmetro do ramal em função do número de ligação, e de acordo
com o projeto estudado, há apenas uma ligação, adotando então, um ramal predial de
20mm.
5. BARRILETE
Q=0,3x= 3,8.
Sendo a vazão igual á 3,8; ao aplicarmos no ábaco para cálculo de tubulações, da
imagem 5, achamos um ramal predial de 50mm (2”).
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