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SÍNTESE - BRASIL: 200 ANOS DE ESTADO; 200 ANOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O referente artigo tem como proposta apresentar a evolução e a concretização dos meios
administrativos públicos que compôs o Brasil. Nele apresenta uma apresentação de fatos que
prioriza basicamente como a administração pública brasileira se comportou desde as capitanias
brasileiras até os dias atuais. Durante a administração colonial, o Brasil passou pelas capitanias,
onde cada capitania tinha um representante do Império, organizando-se perante seu Donatário
e as ordens do Rei, mas posteriormente obteve um impulso de modernização com o consulado
pombalino. Também destacou-se a adoção do regime parlamentarista e o fortalecimento
progressivo dos governos provinciais. Com a chegada da família real ao Brasil, o setor da
administração pública teve uma reforma, transferindo poderes para o rei e a corte da realeza,
assim reformando algumas pastas administrativas do governo. Durante a República Velha a
descentralização do poder houve avanços e recuos, onde nasceu algumas empresas e
autarquias e surgirem diferenciações na estrutura ministerial. O governo provisório adotou as
reformas imediatas necessárias à vigência do novo regime e convocou eleições para uma
assembleia constituinte. A Carta de 1891, francamente inspirada na Constituição americana de
1787, consagrou a República, instituiu o federalismo e inaugurou o regime presidencialista.
Durante a Revolução de 1930, o Brasil passou de um país agrário para industrial, sendo
economia periférica apoiada na exportação de produtos primários entre os quais se destacava o
café, principal item da pauta de exportações. O governo da era Vargas produziu grandes
transformações nas estruturas econômicas, sociais e políticos do país, realizou o primeiro
esforço deliberado, sistemático e continuado de modernização administrativa. A reforma
administrativa de 1967, que padronizou estruturas e procedimentos e introduziu os modernos
instrumentos de intervenções. Embora tenha havido avanços isolados durante os governos de
Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart, o que se observa é a
manutenção de práticas clientelistas, que negligenciavam a burocracia existente, além da falta
de investimento na sua profissionalização. A cada desafio surgido na administração do setor
público, decorrente da própria evolução socioeconômica e política do país, a saída utilizada era
sempre a criação de novas estruturas alheias à administração direta e o consequente adiamento
da difícil tarefa de reformulação e profissionalização da burocracia pública existente. No novo
regime da Ditadura Militar retirou do Congresso Nacional o projeto de lei elaborado pela
Comissão Amaral Peixoto para reexame do assunto por parte do Poder Executivo. Instituiu a
Comestra (Comissão Especial de Estudos da Reforma Administrativa), presidida pelo ministro
extraordinário para o planejamento de coordenação econômica, com o objetivo de procederão
exame dos projetos elaborados e o preparo de outros considerados essenciais à obtenção de
rendimento e produtividade da administração federal. a coordenação da reforma administrativa
cabia à Semor (Subsecretaria de Modernização e Reforma Administrativa), que cuidava dos
aspectos estruturais, sistêmicos e processuais, e ao Dasp, que atuava somente no domínio dos
recursos humanos. Durante a Nova República, trazia vigência efetiva do império da lei,
desobstrução do Legislativo, aparelhamento da Justiça, reforma tributária, descentralização e,
subsidiariamente, reforma agrária, saneamento da previdência, implantação do sistema único de
saúde, erradicação do analfabetismo, reforma do ensino básico, desenvolvimento regional.
promoveu uma pequena reforma administrativa destinada a acomodar os interesses das diversas
facções políticas que o apoiavam ampliação do número de ministérios e criação de novas
diretorias em quase todas as empresas estatais. Paralelamente ao desafio da redemocratização,
lidava-se com uma severa crise econômica marcada pelas crescentes desigualdades sociais.
Pode-se observar que durante toda a linha temporal da administração pública no Brasil é que ela
modernizou, ganhando em eficiência, especializaçãotécnica, moralidade, publicidade e
transparência.

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