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1ª Lista: Capítulo 2
20811642
Campina Grande – PB
2011
PROBLEMAS
1. Demonstre por substituição direta nas equações de Euler-Lagrange que duas lagrangianas
e que diferem somente por uma derivada total de uma função geram as mesmas
equações do movimento.
Como já anunciado no problema as coordenadas cíclicas são coordenadas do sistema que não aparecem
explicitamente, mas ao fazermos alguma mudança de variável, a que era cíclica poderá aprece
explicitamente no novo sistema e isso implicara que não será mais conservada a grandeza que antes era.
Escolhendo como exemplo para nossa discussão vamos analisar o problema proposto que é o de uma
partícula livre unidimensional e calcular seu momento conjugado. Lagrangiana para este sistema é
Como podemos da equação acima a coordenada cíclica é e , logo calculando o momento conjugado
encontramos que
Visto que variação do momento nos da a força que é igual a derivado do potencial com relação a posição,
mas como o potencial é nulo, o momento é conservado. Agora faremos a mudança de , assim a
lagrangiana fica
Com isso podemos ver que a coordenada de posição aparece na nova lagrangiana, calculando o momento
conjugado temos que
3. Exprima o vetor obtido pela reflexão do vetor em relação a um plano cujo vetor normal é
. Sem efetuar nenhum cálculo, usando apenas argumentos geométricos, determine os
autovalores e autovetores da matriz de transformação correspondente . Se ,
mostre que tem elementos .
4. Usando a identidade
Sendo , onde
Prove que
Podemos mostrar por simples observação, para
Matriz simboliza uma ação que leva o sistema ao mesmo ponto de partida, ou seja, não houve alteração
na configuração do sistema e a única forma de fazermos isso é aplicarmos uma transformação unitária que
no caso é a matriz identidade
Para , temos
Para , temos
c) Mostre que as matrizes e são singulares e calcule seu produto.
A condição para que uma matriz seja singular é que seu determinante seja nulo, assim
Também é uma matriz singular a matriz . Calculando o produto da matriz com , vemos que
Temos que
Assim
8. Uma partícula é disparada com velocidade inicial atinge uma altura máxima e retorna ao
solo. Mostre que a deflexão de Coriolis, quando ele atinge novamente o solo, tem sentido
oposto e é quatro vezes maior do que o desvio produzido quando a partícula é largada em
repouso da mesma altura máxima.
Este nos da, portanto, a deflexão transversal correspondente a subida, na vertical temos que altura
máxima é dada por
Assim
Para descida temos o problema para uma partícula largada do repouso. Como já foi mostrado Nivaldo
Lemos (exemplo 3.6.1), temos