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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências e Tecnologia

Unidade Acadêmica de Física

Professor: Aércio Ferreira de Lima

Disciplina: Mecânica Clássica II

1ª Lista: Capítulo 2

Alberto Silva Pereira

20811642

Campina Grande – PB

2011
PROBLEMAS
1. Demonstre por substituição direta nas equações de Euler-Lagrange que duas lagrangianas
e que diferem somente por uma derivada total de uma função geram as mesmas
equações do movimento.

Nós temos a seguinte lagrangiana

Substituindo a mesma nas equações de Euler-Lagrange, obtemos que

Expressando a função na forma diferencial temos que

Substituindo o resultado acima, encontramos que

Como queríamos demonstrar.

2. Seja uma coordenada cíclica da Lagrangiana , de modo que o momento conjugado


é uma constante do movimento. Se for substituída por , em geral
não será coordenada cíclica de e o momento conjugado não se conservará. Mas sabemos
que e produzem as mesmas equações do movimento. Resolva o paradoxo: como é
possível que as mesmas equações do movimento impliquem tanto na conservação como na
não conservação? Escolhendo , discuta o caso da partícula livre unidimensional com
.

Como já anunciado no problema as coordenadas cíclicas são coordenadas do sistema que não aparecem
explicitamente, mas ao fazermos alguma mudança de variável, a que era cíclica poderá aprece
explicitamente no novo sistema e isso implicara que não será mais conservada a grandeza que antes era.
Escolhendo como exemplo para nossa discussão vamos analisar o problema proposto que é o de uma
partícula livre unidimensional e calcular seu momento conjugado. Lagrangiana para este sistema é

Como podemos da equação acima a coordenada cíclica é e , logo calculando o momento conjugado
encontramos que

Visto que variação do momento nos da a força que é igual a derivado do potencial com relação a posição,
mas como o potencial é nulo, o momento é conservado. Agora faremos a mudança de , assim a
lagrangiana fica
Com isso podemos ver que a coordenada de posição aparece na nova lagrangiana, calculando o momento
conjugado temos que

Onde levamos em conta que a lagrangiana é escrita como sendo

Com isso obtemos o resultado desejado a nossa discussão.

3. Exprima o vetor obtido pela reflexão do vetor em relação a um plano cujo vetor normal é
. Sem efetuar nenhum cálculo, usando apenas argumentos geométricos, determine os
autovalores e autovetores da matriz de transformação correspondente . Se ,
mostre que tem elementos .

4. Usando a identidade

Confirme que todas as matrizes do grupo têm determinante igual a um.

Queremos calcular o seguinte determinante

Sendo , onde

Com isso temos que

Como queríamos demonstrar.

5. Para uma matriz de rotação em , dada por

Prove que
Podemos mostrar por simples observação, para

Para o caso de , temos

Como isso notamos que ao elevarmos a a matriz encontraremos que

Como queríamos demonstrar.

6. Seja uma matriz de rotação de em torno de um eixo arbitrário.

a) Determine sem cálculos, refletindo sobre seu significado.

Matriz simboliza uma ação que leva o sistema ao mesmo ponto de partida, ou seja, não houve alteração
na configuração do sistema e a única forma de fazermos isso é aplicarmos uma transformação unitária que
no caso é a matriz identidade

b) Sendo e , prove que e .

Para , temos

Para , temos
c) Mostre que as matrizes e são singulares e calcule seu produto.

A condição para que uma matriz seja singular é que seu determinante seja nulo, assim

Logo vemos que é uma matriz singular. Para a matriz temos

Também é uma matriz singular a matriz . Calculando o produto da matriz com , vemos que

Ou seja, as matrizes , comutam entre si.

7. Mostre que quando atuando sobre um escalar.

Considerando o escalar , temos que

Temos que

Assim

Como queríamos demonstrar.

8. Uma partícula é disparada com velocidade inicial atinge uma altura máxima e retorna ao
solo. Mostre que a deflexão de Coriolis, quando ele atinge novamente o solo, tem sentido
oposto e é quatro vezes maior do que o desvio produzido quando a partícula é largada em
repouso da mesma altura máxima.

Nós sabemos que a força de Coriolis é dada por


Para caso em que a partícula esta subindo temos que

Então a força de Coriolis toma a seguinte forma

Com a segunda lei de Newton encontramos que

Integrando temos que

Este nos da, portanto, a deflexão transversal correspondente a subida, na vertical temos que altura
máxima é dada por

Assim

Para descida temos o problema para uma partícula largada do repouso. Como já foi mostrado Nivaldo
Lemos (exemplo 3.6.1), temos

Assim a deflexão translacional é dada pela soma de e , logo

Como queríamos demonstrar.

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