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Curso de Mitologia Nórdica, Runas e Magia

Mitologia
Os mitos de Prose Edda fala sobre os Deuses nórdicos e seus feitos. Eddas ou Edda,
é o nome dado ao conjunto de textos encontrados na Islândia, originalmente em verso,
e que permitiram iniciar o estudo e a compilação das histórias referentes aos
personagens da mitologia nórdica. Escrito por Snorri Sturluson, por volta de 1220 d.C.
Os Deuses nórdicos são divididos em três raças: os Esirs, os Vanirs e os Jotnar. Os
Esirs estão mais ligados à guerra e as facetas dos seres humanos, etc. Os Vanirs estão
mais conectados com a Terra, representando a fertilidade e as forças naturais benéficas
aos seres humanos. Houve uma vez uma grande guerra entre os Esirs e os Vanirs, mas
a paz acabou sendo restabelecidas e os Vanirs vieram morar com os Esirs.
Os Jotnar, a terceira raça de Deuses, viviam em constante batalha contra os Esirs, não
há e nem nunca haverá paz entre eles. Os Jotnar representam as forças naturais
destrutivas e o caos, que estarão sempre em conflito com os Esirs, que representam à
sociedade e a ordem. Assim como o fogo e o gelo se misturaram para que o mundo
pudesse ser formado, essa interação entre o caos e a ordem é que mantém o mundo
equilibrado, ou seja, a grande árvore do mundo: Ygdrasill.

Yggdrasil - Árvore do Mundo


Yggdrasil ou Ygdrasill, era uma grande árvore (um freixo) que, na mitologia
escandinava, representava o eixo do mundo. Nas suas raízes, que se espalhavam pelos
Nove Mundos, cujas mais profundas estão situadas em Nifheim, ficavam os mundos
subterrâneos, habitados por povos hostis. O tronco era Midgard, o mundo material dos
homens; a parte mais alta, que se dizia tocar o Sol e a Lua, chamava-se Asgard "A
Cidade Dourada", a terra dos Deuses, e Valhala ("O Salão dos Mortos"), local onde os
guerreiros eram recebidos após terem morrido, com honra, durante as batalhas.
Conta-se que nas frutas de Yggdrasil estão as respostas das grandes perguntas da
humanidade. Por esse motivo ela é guardada por uma centúria de Valkírias,
denominadas protetoras, e somente os Deuses podem visitá-la. Nas lendas nórdicas,
dizia-se que as folhas de Yggdrasil podiam trazer pessoas de volta à vida, com apenas
um de seus frutos e que curaria qualquer doença. (Fonte: Wikipédia)
“A árvore é o eixo do mundo em seu aspecto de atendimento de desejos, de frutificação
– o mesmo aspecto exibido nos lares por ocasião do solstício de inverno, momento do
nascimento ou retorno do sol, um jubiloso costume herdado do paganismo germânico”.
Joseph Campbell - O herói de mil faces.
Yggdrasil é a árvore da vida, o alimento da alma e do corpo, o consolo do coração e o
remédio que tudo pode curar. É o fim e o começo... Pois a árvore simboliza o núcleo de
tudo, a representação poética do mundo - a fonte da vida, o saber divino e o destino de
todas as coisas - a expressão máxima da natureza através dos mitos nórdicos.
Enfim, toda essa simbologia, também, pode ser encontrada nas runas e nos talismãs
rúnicos, que eram usados pelos povos pagãos da antiga Escandinávia para atrair
virtudes, boa sorte, cura e proteção.
Yggdrasil
Miðgarðr: o “Jardim do Meio” localizado no tronco da Yggdrasil, é o Mundo Material
criado a partir do corpo do gigante ancestral Ymir após sua derrocada. Morada da
humanidade, se situa no centro do tronco da Yggdrasill e é ameaçada por gigantes de
Jötunheimr. No mar em seu entorno, está a serpente Jörmungandr (ou “Miðgarðsormr”,
“Serpente de Miðgarðr”); tão grande que seria capaz de envolver o mundo todo e morder
o próprio rabo, quando emerge causa terremotos e tempestades.
Svartálfheimr: “Reino dos Elfos Negros”, também chamado de Niðavellir (“Campos
Escuros”) e localizado logo abaixo de Miðgarðr, é um mundo subterrâneo onde habitam
os anões e elfos negros – seres ligados a terra mestres da forja e metalurgia, que fogem
da luz solar. Estes seres foram os responsáveis pela construção de diversas armas e
objetos mágicos usados pelos deuses, entre eles a lança de Óðinn, o martelo de Þórr e
o barco de Freyr.
Ljósálfheimr: a “Morada dos Elfos Claros” logo acima de Miðgarðr. Embora seu nome
possa sugerir uma relação conflituosa com Svartálfheimr, não há uma visão maniqueísta
na Magia Nórdica; a mitologia não aponta conflitos entre ambos, e alguns magistas os
veem como opostos complementares. Os elfos claros são retratados como misteriosos,
aparecendo tanto em cultos agrários quanto familiares (em associação a
ancestralidade), porém também associados a magia; atribuiu-se a esse mundo a
criatividade e trabalhos mentais orientados pelos elfos.
Niflheimr: ao norte de Miðgarðr em um eixo horizontal está Niflheimr, o “Mundo
Enevoado”. É o mundo congelado do Gelo primordial, o princípio passivo, receptivo,
conservador e ordeiro. Repleto de névoas e ilusões, é onde tudo o que não foi gerado
ainda jaz congelado, precisando o elemento ativo (o Fogo de Múspellsheimr) para
derreter o gelo e liberar a criação.
Múspellsheimr: ao sul de Miðgarðr, é o Mundo do Fogo primordial oposto à Niflheimr.
O Fogo primordial constitui o princípio ativo, expansivo, destrutivo e caótico. A interação
dele com o Gelo de Niflheimr dentro do Ginnungagap (o abismo vazio, anterior ao
Universo) foi o que deu início a criação. É habitado por gigantes de fogo que são regidos
por Surtr, portador de uma espada flamejante.
Vanaheimr: o “Reino dos Vanir” à oeste de Miðgarðr é um plano pacífico e abundante
habitado pelo panteão de divindades antigas ligadas à terra, à fertilidade e aos ciclos
naturais. Os principais Vanir são o deus do mar Njörðr e seus filhos Freyja e Freyr
(embora este habite Ljósálfheimr). Em seu centro há uma região chamada “Fólkvangr”
(“Campos do Povo”), que serve de destino para parte das almas dos mortos.
Jötunheimr: também chamado de Útgarðr (“Jardins Exteriores”), o “Reino dos
Gigantes” localiza-se a oeste de Miðgarðr e é retratado como um mundo primitivo e
perigoso. Habitado pelos Jötnar (gigantes), são seres com papéis ambíguos na
mitologia – muitos são associados com eventos climáticos destrutivos como as
tempestades, enquanto outros são sábios e detentores de segredos que os deuses
tentam tomar (tanto por força bruta, quanto através de estratagemas).
Helheimr: o mundo mais profundo, onde a própria Árvore está enraizada, é o mundo
dos mortos governado pela deusa Hella. É destinado às almas daqueles que não foram
escolhidos pelos deuses para residir em suas moradas (em Ásgarðr ou Vanaheimr); por
isso, embora aparente ser um mundo de inércia, também é um mundo de renascimento
onde as almas podem descansar – o deus Baldr foi recebido em Helheimr após ser
morto nas intrigas de Loki.
Ásgarðr: o lar dos deuses Æsir, no topo da Árvore, governado por Óðinn e Frigg.
Ásgarðr é associado ao “Eu Superior” e possui vários palácios e salões que servem de
morada para os Æsir, sendo o mais famoso Valhöll – onde as Valkyrias levam as almas
daqueles que morreram em batalha para se juntarem aos seus exércitos. Pode ser
acessado de Miðgarðr pela travessia da ponte Bifröst, brilhante porém estreita,
guardada pelo deus Heimdall.

As Runas
Na era dos Vikings (800-1100 da Era Comum), a Escandinávia usou um alfabeto rúnico
conhecido como Novo ou Younger Futhark (fuþark). Ele era composto por 16 símbolos
sonoros conhecidos como runas. O Novo Futhark desenvolveu-se a partir do Antigo ou
Elder Futhark (150 a 800 da Era Comum), uma forma mais antiga de linguagem
germânica composta por 24 runas. Ambos os alfabetos são chamados após as primeiras
seis runas F-U-þ-A-R-K. O Novo Futhark é basicamente a forma escrita do Nórdico
Antigo – a língua dos Vikings.
Cada runa tem um nome e um som, e estes nomes e sons foram classificados em um
Poema Rúnico Islandês de 1500 da Era Comum. Embora exista também um Poema
Rúnico Norueguês (uma cópia do século 17 de um manuscrito original do século XIII),
o Poema Rúnico Islandês é considerado mais autêntico, pois vem de um catálogo do
ano 900 da Era Comum, chamado Abecedarium Nordmannicum. O poema foi traduzido
[para o inglês] por B. Dickins e publicado em 1915.

Deuses Nórdicos
Odin: Odin é o Pai de Todos, relembrado hoje como o Deus da guerra e da fúria dos
vikings. Contudo, ele tem outros aspectos até mais importantes que esses. Nas Eddas,
ele é o líder dos Deuses, mas essa posição originalmente era de Tyr, pois Odin tornou-
se soberano durante a Era Viking, onde um Deus mais astuto era mais importante que
um Deus radicalmente justiceiro. Odin é o Deus da sabedoria e do poder mágico, pois
foi ele que resgatou as runas, o alfabeto que guarda os mistérios do universo. Odin
também é considerado Deus da morte, por que ele juntamente com Freya, recebiam os
guerreiros que chegavam em Valhalla. Símbolos: os corvos: Munin e Hugin, os lobos:
Geri e Freki, o cavalo Sleipnir, e a lança Gungnir.
Thor: É provavelmente o Deus mais conhecido entre os Deuses nórdicos. Ele é um Deus
simples, o patrono dos guerreiros e do povo. Thor é conhecido pelas suas grandes
aventuras e por suas batalhas contra os gigantes. Possui uma tremenda força e o
martelo Mjolnir, que foi feito pelos Anões. Mjolnir é considerado o maior tesouro dos
Deuses por ser a proteção contra os gigantes. Thor é associado ao trovão, e também é
o Deus da chuva e das tempestades. Símbolos: o martelo e a biga.
Frey: É o Deus da paz e fertilidade. Ele é um Deus Vanir, mas vive com os Aesir para
assegurar o tratado de paz. Era o Deus cultuado pelos camponeses e fazendeiros, que
lhe faziam oferendas para que a fertilidade da Terra fosse mantida durante o ano. A
palavra Frey significa Senhor, por isso não se tem certeza se era o nome do Deus ou
era um titulo, também era conhecido como Ing ou Ingvi, por isso alguns o chamam de
Frey Ingvi. Símbolos: a espada e o javali.
Freya: É a Deusa mais importante e a mais conhecida. Ela é a irmã gêmea de Frey.
Freya é uma Deusa que tem duas facetas. Primeiramente, ela é a Deusa do Amor, da
Sexualidade e da Beleza, também é a Deusa da Guerra que recebe os heróis que
morrem dos campos de batalha juntamente com Odin. Além de Deusa das Feiticeiras e
da magia xamânica, conhecida com Seidhr. Apesar de Freya ser a Deusa do amor e da
beleza, ela não é uma Deusa dependente e muito menos delicada, como as Deusa do
amor de outros panteões. Símbolos: a lança e os gatos.
Frigg ou Frigga: É a misteriosa esposa de Odin. Ela é a Deusa do casamento, da família,
do destino e das crianças. Simboliza a manutenção da ordem, da harmonia e da paz,
dentro de casa. Dizia-se que Frigg sabe o futuro, mas nunca revela seus segredos, nem
mesmo ao seu esposo Odin. A grande Deusa mãe dos nórdicos. Símbolos: pássaros, a
roda e o fuso.
Tyr: Embora raramente seja lembrado nos dias de hoje entre os Deuses mais populares,
Tyr é extremamente importante. Ele é o Deus da guerra, da justiça e da nobreza. O mito
mais importante envolvendo Tyr mostra tanto bravura quanto honra. Foi ele que perdeu
sua mão, para que o Lobo Fenris pudesse ser capturado pelos Deuses. Símbolos: a
lança e o escudo.
Balder: Filho de Odin e Frigga, era uma divindade da justiça e da sabedoria. Infelizmente
alguns escritores modernos, de uma linha de pensamento cristã, tentam transformar
Balder no "Cristo" nórdico. Conhecido como o Belo, Balder é o Deus da luz, da beleza
e da bondade, mas seu nome significa guerreiro. Diz que Balder morreu mais irá retornar
após o Ragnarok. Símbolos: o Sol e a luz radiante.
Nornes (Urd, Verdandhi e Suld): A sua função é controlar a sorte, o azar e a providência.
Elas também zelam pelo cumprimento e conservação das leis que regem as realidades
dos homens, dos deuses, dos elfos/duendes, dos anões, dos dragões e de todos os
seres míticos. Vivem protegidas por um dos ramos da árvore Yggdrasil, junto a um lago.
Elas representam o passado, o presente e o futuro, respectivamente.

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