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ESTACIO-IESAM

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

EUDES DAMIÃO
ROBSON MENDES
HIGOR TABOSA
EDUARDO BELTRÃO
PABLO MAURICIO

TROCADORES DE CALOR

Belém
2017
INTRODUÇÃO

Os trocadores de calor são equipamentos de extrema importância para a engenharia.


Foram desenvolvidos muitos tipos de trocadores de calor para diversos campos da
indústria, como usinas elétricas, usinas de processamento químico, ou em
aquecimento e condicionamento de ar. Existem também aplicações domésticas
bastantes comuns como em geladeiras e ar condicionados.

Esse equipamento foi projetado para trocar calor entre fluidos, segundo as leis
da termodinâmica, e, portanto proporcionar o reaproveitamento da energia térmica
presente nos fluidos quentes. Dessa forma, ao conservar a energia, os trocadores de
calor tornam-se importantes ferramentas para a preservação do meio ambiente.

CLASSIFICAÇÃO DE TROCADORES DE CALOR

Devido ao grande número de aplicações e processos, há a necessidade de se classificar


os trocadores de calor. Estes podem ser classificados quanto ao processo de
transferência, a qual pode ser direta (recuperadores) ou indireta (regeneradores). Além
disso, a classificação pode ser quanto ao contato entre as correntes, sendo este direto
ou indireto. O contato direto pode ocorrer entre fluidos imiscíveis, líquido e gás ou
líquido e vapor, já o indireto pode ocorrer com transferência direta (processo contínuo)
ou indireta (intermitente). Também há a classificação em relação ao número de
correntes, que pode ser de duas, três ou mais. A razão (R) área de troca/volume se
caracteriza em outra forma de classificar os trocadores de calor, os quais podem ser:
micro trocador (R > 10000 m²/m³), trocador laminar (R > 3000 m²/m³), trocador
compacto [R > 700 m²/m³ e R > 400 m²/m³ e trocador não-compacto [R < 700 m²/m³ e
R < 400 m²/m³ . Quanto à construção existem os trocadores regenerativos, aletados, de
placas ou tubulares.

CORRENTES PARALELAS: Nesse tipo de trocador de calor, o fluido quente e o frio entra
pelo mesmo lado do trocador e escoam no mesmo sentido. Conforme os fluidos
escoam, há a transferência de calor do fluido quente para o frio. Usualmente está
associado a trocadores tipo duplo tubo.

CORRENTES OPOSTOS: Nesse tipo de trocador de calor, o fluido quente entra por um
lado e o frio entra pelo lado oposto. O escoamento ocorre em sentidos opostos.
Apresenta uma maior eficiência global quando comparado com o de corrente paralela.

CORRENTES CRUZADAS: Nesse tipo de trocador de calor, o escoamento são


perpendiculares entre si. Nesse tipo de trocador podemos tem um escoamento não
misturado e misturado. Esse fato pode influenciar significativamente o desempenho do
trocador de calor.

CASCO TUBO: É o trocador de calor mais comum nas indústrias. Simplicidade de


operação, construção e manutenção são suas características principais. Essencialmente
é composto por um grande tubo externo e um feixe de tubos internos. Podem ser
adicionados defletores para melhorar as características de troca térmica. Passes
simples ou múltiplos passes.

PLACAS: Os canais são formados por placas paralelas separadas por aletas. Há diversas
configurações para esse tipo de TC, sendo que cada um tem uma aplicação mais
recomendada. Usualmente são utilizados quando um dos fluidos de troca térmica é
gás.

COMPACTOS: São aqueles que possuem uma grande área de troca ocupando um
pequeno volume. Possuem arranjos densos de tubos aletados ou placas. São
tipicamente usados quando um dos fluidos é gás.

COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

É um coeficiente que caracteriza a resistência térmica total à transferência de calor


entre os dois fluidos (quente e frio). Considere a parede plana mostrada na Figura,
exposta a um fluido quente A em um dos lados e a um fluido mais frio B no outro lado.

Transferência de calor através de uma parede plana.


A taxa de transferência de calor através da parede, em regime permanente, dada por :

fig-1

O processo de transferência de calor pode ser representado pelo circuito de


resistências apresentados

e o calor total transferido é calculado como a razão entre a diferença total de


temperatura e a soma das resistências térmicas:

fig 1
Ou seja

fig2

O calor total transferido pelos mecanismos combinados de condução e convecção é


frequentemente expresso em termos de um coeficiente global de transferência de
calor definido pela relação:

fig 3
onde A é uma área adequada para a transferência de calor. Comparando com a
equação (2), o coeficiente global de transferência de calor para o caso da parede plana
é

fig 4
DIFERENÇA DE TEMPERATURA MEDIA LOGARÍTIMICA

A diferença de temperatura média logarítmica é usado para determinar a força


que conduz as temperaturas para transferência de calor em sistemas de fluxos, mais
notavelmente em trocadores de calor. A DTML é uma média logarítmica da diferença
de temperatura entre as correntes quentes e frias em cada extremidade do trocador
Sendo maior a DTML, mais calor é transferido. O uso da DTML surge a partir da análise
de um trocador de calor com taxa de fluxo e propriedades térmicas do fluido constante
Considera-se que um trocador de calor genérico tem dois lados, os quais podem
ser chamados de "A" e "B" nos quais as correntes quentes e frias entram ou saem
então, a LMTD é definida pela média logarítmica como segue:

Onde ΔTA é diferença de temperatura no lado A, e ΔTB no lado B. Esta equação é válida tanto
para fluxo paralelo, onde as correntes entram do mesmo lado, e para fluxo em contracorrente,
onde eles entram em extremidades diferentes.

NÚMERO DE UNIDADES DE TRANSFERÊNCIA

O número de unidades de transferência é a razão entre as taxas de capacidade


calorífica do trocador de calor e do escoamento. Esse número é adimensional definido
como:

Onde U= é o coeficiente global de transferência de calor em (W/m.K), A= é área pela


qual o calor é transferido em (m²)
MÉTODO DA EFETIVIDADE DO NÚMERO DE UNIDADES DE TRANSFERÊNCIA

O método da efetividade do Número de Unidades de Transferência é utilizado para


determinar a temperatura final dos fluidos que trocam calor de uma forma mais simples
quando comparado ao método da Diferença Média Logarítmica de Temperatura (DMLT), na
medida em que calcula os valores diretos sem a utilização de métodos iterativos no problema.
O Número de Unidades de Transferência e a Efetividade possuem relação direta para qualquer
troca de calor.

CONCLUSÃO

Os trocadores de calor não apenas realizam trocas térmicas, mas também são
responsáveis pelo melhor aproveitamento energético nas indústrias. Um trocador bem
projetado e adequadamente dimensionado para a sua operação, e com manutenção em dia, é
capaz de realizar um processo de troca térmica mais eficiente, e, portanto, mais atrativo do
ponto de vista econômico. Assim aumenta-se a competitividade do produto final.

Além disso, do ponto de vista ambiental, o uso de trocadores de calor favorece o meio
ambiente no momento em que se evita o descarte de fluidos em temperaturas elevadas ou
então quando possibilita o reaproveitamento desse mesmo fluido para algum outro processo
na indústria

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