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Marcelo Checchia
vontade de potência”. In: M. Checchia (org.) Combate à vontade de potência. São Paulo:
Annablume, 2016, pp. 123-151.
2. “A importância do pai no destino do indivíduo” (Jung, 1909/2011).
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3. Elisabeth Helene Amalie Sophie Freiin (1874-1973), Baronesa de Richthofen, foi a primeira
mulher cientista social na Alemanha. Foi também uma das amantes de Otto Gross.
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4. O. Gross, Compendium der Pharmako-Therapie für Polikliniker und junge Ärzte [Com-
pêndio de farmacoterapia para policlínicos e jovens médicos]. Leipzig: Vogel, 1901.
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7. Como ainda são textos anteriores à sua incursão psicanalítica, e devido ao fato de ele
próprio ter querido excluir tais textos de suas obras — cf. carta que escreveu a seu
amigo Fritz Brupbacher (1874-1945), em 1912 (Le Rider, 2011, p. 51) —, optamos por
não incluí-los nesta coletânea.
8. Else (1874-1973) e Frieda (1879-1956). A primeira se casou com o economista Edgar Jaffé
(1866-1921), passando a se chamar Else Jaffé; a segunda, com o filólogo Ernest Weekley
(1865-1954), de quem se separou para viver com o escritor David Herbert Lawrence
(1885-1926). Otto Gross, como veremos, manteve relações amorosas com ambas.
9. Cf. nota 4 de “O caso Otto Gross, carta aberta a Maximilian Harden”, pp. 108‑109.
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11. Até hoje o nome de Kraepelin tem lugar de destaque e suas ideias ainda influenciam
os psiquiatras, sendo considerado o fundador da psiquiatria moderna. Uma de suas
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16. Bleuler, no entanto, não citou Otto Gross em seus textos, o que fez o último, poste-
riormente, escrever uma carta a Freud solicitando ajuda em sua acusação de plágio (ver
adiante, p. 50).
17. Cf. O. Gross, Die cerebrale Sekundärfunction. Leipzig: Vogel, 1902. Também no volume
II desta coletânea.
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18. Nesse caso, ao menos, Jung citou Gross como uma referência importante nessa cons-
trução.
19. Com dito acima, “psicopata” era o termo utilizado na época para se referir aos imora-
listas sexuais. Otto Gross defendeu diante de Jung um manejo da transferência a partir
do imoralismo sexual: “Diz-me o Dr. Gross que, convertendo as pessoas em imoralistas
sexuais, consegue impor à transferência uma parada brusca. A transferência para o
analista e sua persistente fixação, no entender dele, são meros símbolos monógamos e,
como tais, sintomáticos do recalque. O estado realmente saudável, para o neurótico, é
a imoralidade sexual” (Jung in Freud; Jung, 1976, 25/09/1907; trad. modificada).
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21. Como, por exemplo, diante de Wilhelm Reich, em 1932. Mais detalhes sobre esse
ponto podem ser encontrados no artigo que será publicado: “Otto Gross, um caso de
segregação e esquecimento na história da psicanálise”.
22. Jones negou isso perante Freud, dizendo que sua relação com Frieda era difícil e que
“seu sentimento [de Frieda] por mim não é tão forte quanto você e eu esperávamos”
(Jones in Freud; Jones, 1995, 13/05/1908), acrescentando que Otto “obtém grande prazer
em ter outro homem a amando — sem dúvida um desenvolvimento perverso paranoico
de suas ideias”. Já em sua autobiografia, porém, ele afirma que deixou “um pequeno
volume de poemas” a uma “dama da Styria” (Jones, 1959/1990, p. 174). Há também
uma carta dele destinada a Frieda em que diz: “Durante todo o dia tenho me esforçado
para voltar à Terra depois de ter estado — foi um ano ou um minuto? — no Paraíso.
Ah, foi um momento divino e eu estou emanando gratidão a você por tudo o que você
me deu” (Jones apud Heuer, 2017, p. 167).
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23. “Eu ouvi dizer que Jung vai tratá-lo psiquicamente e, naturalmente, me sinto um pouco
desconfortável com isso porque Jung não acha fácil esconder seus sentimentos e ele tem
uma forte aversão a Gross” (Jones in Freud; Jones, 1995, 13/05/1908).
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24. Mais detalhes sobre Sabina Spielrein e sua relação com Jung e Gross poderão ser encon-
trados no artigo, a ser publicado, “Otto Gross, um caso de segregação e esquecimento
na história da psicanálise”.
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26. Conforme as anotações de Jung no diário clínico do hospital (Le Rider, 2011).
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27. Mais informações sobre as ideias desse filósofo em: J. H. P. Palumbo, “Sobre o único e
sua propriedade de Max Stirner”. In: M. Checchia (org.) Combate à vontade de potência”.
São Paulo, Annablume, 2016, pp. 63-77.
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29. Eva (1910), Cornelia (1918) e Ruth (1920), que, por questões legais da época, receberam
o sobrenome Gross.
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Digo que só foi possível evitar que meu filho fosse co-
locado sob tutela ou internado porque consegui, com a
ajuda de amigos atenciosos — em particular magistrados
e policiais bem posicionados na Itália, Suíça ou Alemanha
(de acordo com o lugar de estadia do meu filho) —, im-
plementar, não sem dificuldade, o monitoramento do meu
filho e deixar-lhe, dessa forma, uma aparência de liberda-
de. Mas quando eu não estiver mais vivo, isso se tornará
impossível, pois meu filho estará entregue à exploração e
às mais graves incitações da parte de seus “amigos” (gente
da pior boemia e anarquistas); e eu tomo, então, somente
pelo interesse de meu pobre filho, a seguinte disposição:
logo após meu falecimento, meu filho, o Dr. Otto Gross,
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* Feigenbaum fez análise com Gross, supervisões com Sándor Rado e Helene Deutsch e
foi o primeiro psicanalista a pisar em solo palestino. Cf. nota 1, p. 241.
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35. Marianne Kuh, seu irmão Anton Kuh e Sophie Templer-Kuh, respectivamente.
36. Cf. “A ideia de base comunista na simbologia do Paraíso” (Gross, 1919/2017).
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37. O livro Combate à vontade de potência (2016), citado anteriormente algumas vezes, é
justamente um resgate desse projeto. Ele é composto de ensaios que visam dar uma
ideia do que seria essa revista recuperando as principais referências de Gross e de outros
que atualizam o debate a partir de autores clássicos que trataram do tema.
38. Cf. E. W. White “Otto Gross, Blaise Cendrars and the Brazilian Avant-Garde”. In: G.
Heuer (org.) Utopie und Eros. Der Traum von der Moderne [5. Internationaler Otto Gross
Kongress, cabaret voltaire / Dada-Haus, Zürich]. Marburg: LiteraturWissenschaft.de,
2006, pp. 229-266.
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JUNG, F. (1961) Der Weg nach unten: Aufzeichnungen aus einer gros-
sen Zeit. Leipzig: Reclam, 1991.
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