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Nº 200

25JAN2018

Adm: VM Fabiano Ricardo Malaghini


Comissão de Ritualística e Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas Maçônicas
GOB – GOSP - Oriente de Sorocaba – ARLS 4048

CRUZES TEMPLÁRIAS

José Roberto Cardoso - 18 de jun. 2013

Os Cavaleiros da Ordem do Templo utilizaram muitos modelos de cruzes,


mas delas, cinco são as cruzes mais características:
a Patriarcal, a Cruz das Oito Beatitudes, o Tau, a
Paté e a Cruz Grega.

Cruz Patriarcal

A primeira Cruz que utilizaram, em 1118, nove anos antes do início do


seu reconhecimento oficial (quando em 1127 estiveram como
Papa), que foi uma Cruz Patriarcal de cor ver-
melha, colocada sobre o ombro esquerdo do
manto branco. É considerada a cruz mágica da
Ordem. .......................................................... ..........

Apenas como observação:

 O manto branco passou a ser adotado em 1.128;


 A Cruz vermelha sobre o manto, em 1.145 e
 O Selo com os dois cavaleiros, em 1.167.

Conta a lenda, que por volta do ano de 326, a impera-


triz Elena, mãe de Constantino, encontrou cinco pedaços de madeira tidos
como pertencentes ao madeiro da cruz da crucificação de Jesus. Com esses
cinco pedaços ela construiu esse modelo de cruz e a entregou ao Patriarca de
Jerusalém, que a mandou colocar na capela da Igreja do Santo Sepulcro, a qual
esse tipo passou a ser chamada de Cruz Patriarcal, uma das cruzes mais usadas
pelos Templários, tendo aí permanecido até 1.227, quando desapareceu.

Cruz das Oito Beatitudes

A Cruz das oito beatitudes ou “das bem aventuranças”, é uma cruz de


oito pontas que os Templários utilizaram como chave para a
construção e deciframento do alfabeto secreto da Ordem
Templária, além disso serviria como símbolo base para o tra-
çado octogonal das capelas templárias.

As beatitudes correspondentes a cada ponta são: estar espiritualmente


feliz, viver sem malícia, chorar os pecados, humilhar-se ao ser ultrajado, amar
a justiça, ser misericordioso, ser sincero e puro de coração, sofrer com paciên-
cia as perseguições.

Cruz Tau

A Cruz Tau é a cruz esotérica da Ordem. Os Templários estiveram sempre


ligados com o conhecimento das antigas civilizações, assim como
com o antigo Egito. O som da letra “T” adicionado a uma palavra
indicava o gênero feminino.

Isto tem dado a entender que a Ordem esteve ligada às deusas mães e
aos primitivos cultos ao princípio feminino, origem dos deuses. Foram nume-
rosas as igrejas, em especial as Catedrais Góticas de Notre Dame, construídas
pela Ordem e dedicadas às enigmáticas Virgens Negras.

O significado simbólico dessa cruz é “eleito da deusa” e, além disso, era


a proclamação do segredo oculto da Ordem.
Cruz Pateé

A Cruz Paté é uma cruz que abre seus extremos aos quatro pontos car-
deais: norte, sul, leste e oeste. É uma cruz que se abre ao
mundo, ao universo. Seus braços iguais recorda os quatro
evangelistas, as quatro estações e os quatro elementos bási-
cos da vida: ar, terra, fogo e água.

A Cruz Paté deriva diretamente da Cruz Celta que representa os três


mundos celtas: Abred, Gwenwer y Keugan. Deriva também da
velha roda druídica o Crism´n de oito raios. Este símbolo, o Cris-
món, evoca o início, os ciclos (a serpente que morde a cauda) e Cruz Celta

é também um símbolo solar que tem sua máxima expressão nas resplandecen-
tes rosetas das catedrais e igrejas de origem Templária. Se crê que esta é a cruz
que receberam os Templários das mãos do Papa Inocêncio III, em 24 de abril
do ano de 1.147.

Cruz Grega

A cruz grega, de cor vermelha e braços iguais foi uma das cruzes mais
usadas pela Ordem. Figura nos selos, tumbas de templários,
pinturas de igrejas e estelas discoidais.

O uso destas diferentes cruzes era determinado por vá-


rios fatores, tais como: o geográfico, assim teremos que:

 A Cruz Paté foi utilizada em Portugal;


 A Cruz Tau, na Galícia e León;
 A Cruz Grega, em Castilla;
 A Cruz Patriarcal, em Jerusalém e
 A Cruz das Oito Beatitudes, na Escócia.
Outro fator é o hierárquico, parece ser que o uso de determinadas cru-
zes estava relacionado com as categorias dentro da Ordem.

O fator esotérico também é considerado. Assim teremos que a Cruz Tau,


considerada a cruz dos eleitos de Deus no dia do juízo final, era utilizada em
locais templários especialmente mágicos.

A Cruz das Oito Beatitudes que, em seu interior, encerrava outra mais
perfeita do tipo Paté, com três braços vermelhos e era
utilizada como chave criptográfica para decifrar o al-
fabeto secreto da Ordem. Com ela se cifrava e deci-
frava documentos, cartas, letras de câmbio, etc. medi-
ante signos geométricos de forma triangular que po-
diam desenhar nesta cruz.

Existiram cruzes em que apareciam dois Cristos, numa face estava o


Cristo crucificado e na outra um Cristo sentado em um trono.

Toda investigação, que se realize sobre os Cavaleiros Templários, sem-


pre conduzirá ao estudo das diferentes cruzes que utilizaram, e seu significado
pode apresentar, hoje em dia, muitas surpresas.

Fonte: http://joseroberto735.blogspot.com.br/2013/06/as-cruzes-tem-
plarias-os-templarios.html

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