CONCURSO EAGSB

Professor
Eng. Jocelino Resende
Instalações de Gás
RESUMO
NORMAS PARA A CENTRAL
 Para fins de aplicação da norma, considera-se o PCI
(poder calorífico inferior do GLP) = 2.400 KCAL/M³
 As pressões iniciais máximas são:
 Rede primárias: 150 kPa

 Rede Secundária: 5 kPa

 A perda de pressão máxima é de 15 kPa nas redes

primárias
 O diâmetro mínimo nominal: 15 mm (1/2”)
 PRESCRIÇÕES PARA GLP
 A. dentro de cozinhas e
banheiros: cilindros de
13kg;
 B. > 13 kg na parte
externa, ou local direto
com exterior
 Fácil acesso
 Abertura mínima: 0,50 x
0,12 m
 Permanentemente aberta
(ou com tela) para saída de
gases de escapamento
 PRESCRIÇÕES PARA GLP

 C. base dos cilindros:

 No nível do terreno
adjacente;
 Ou Nível mais alto

 1,20m de:
 Fossas;
 Caixas de inspeção;
 Caixa de gordura;
 Ralos;
Como o GLP é mais
denso (pesado) que o
ar, os gases de
escapamento procuram
os pontos mais baixos,
formando uma câmara,
com perigo de explosão
 PRESCRIÇÕES PARA GLP

 D. 1,5 m de:
 Tomadas

 Interruptores

 Chaves elétricas
 Ou qualquer aparelho
capaz de provocar
centelha ou chama
PRESCRIÇÕES PARA GLP

 D. 1,0 m de:
 Portas

 Janelas

 Outras aberturas
 PRESCRIÇÕES PARA GLP
 D. > 13 kg deverão
ter registro
individual ou
registro conjunto
 Todos os aparelhos
de utilização Devem
ter chaminés
 Exceção: fogões e
aquecedores
domésticos (consuma
até 6 kg por hora)
em local ventilado
 Dimensionamento
 Material: ferro galvanizado ou cobre
 Diâmetro mínimo:
 Canos Externos 3/8” (9,525 mm)
 Canos Embutidos: 1/2“ (127 mm)

 Vedação:
 Pode: pasta de glicerina e litargírio
 Não pode: zarcão com estopa

 Pesquisa de vazamento:
 Pode: manômetro intercalado entre o
reservatório e os pontos de consumo com
registros fechados
 Não Pode: chama de lamparina
PROIBIÇÕES
 Não é permitida a passagem de canalização, quer
descoberta, quer descoberta, quer embutida ou
enterrada, nas seguintes situações:
 Em chaminés, tubos de lixo, tubos de ar condicionado
 Locais sem ventilação

 Poços de elevadores

 Em parede, tampas e interior de depósitos d’água e

de incineradores
 Qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vazio
formado pela estrutura ou alvenaria (mas se for
ventilado pode!)
Instalações de Águas Pluviais
RESUMO
GENERALIDADES
 O Instalador deve projetar o escoamento em trajeto
mais curto e no menor tempo possível
 Totalmente separado dos esgotos sanitários
 Evitar a penetração de gases dos esgotos primários
no interior da habitação
 Os condutores de AP devem dirigir-se para caixas de
areia, no térreo, depois coletores públicos ou
sarjetas dos logradouros públicos.
PROJETO DE ESCOAMENTO
 A NBR é usada para cobertura, terraços, pátios,
quintais e similares.
 A NBR 10844 não é aplicada para vazões de
projeto e onde há “boca de lobo” e galerias.
 O projeto deve fixar desde a tomada das águas
(ralos), a passagem da tubulação em todos os
pavimentos, ligação das colunas de AP às caixa de
areia, no térreo, além da ligação do ramal predial
à rede pública de AP.
A NBR é usada para cobertura, terraços, pátios, quintais e similares.
PROJETO DE ESCOAMENTO
 No caso de a rede publica adotar o sistema
unitário de esgotamento de AP e Esgotos, a
ligação predial de AP a essa rede deve ser
feita independente da ligação da instalação
predial de esgotos.
 UsarSIFÃO para impedir o acesso dos gases de
coletor público de esgotos ao interior.
 Os condutores NÃO podem ser tubo
ventiladores de esgotos!
MÉTODOS METEOROLÓGICOS
 Para se determinar a intensidade
pluviométrica dever ser fixada a duração
da precipitação e o período.
 Usar dados pluviométricos locais (chuva
local)
 O tempo de chuva: 5 min.
 Para área < 100m² i = 150mm/h
 Declividade mínima: 0,5%
 Drenagem por mais de uma saída
 Usar ralos hemisféricos
 Calhas de beiral ou platibandas: inclinação
uniforme e 0,5%
CONDUTORES VERTICAIS
 Sempre que possível, devem ser projetados em
uma só prumada
 Em desvios: curvas de 90º de raio longo ou 45º
 Devem ser previstas peças de inspeção: tubos
operculados
 Diâmetro mínimo: 70 mm
 Para o dimensionamento deve ter os seguintes
dados:
 Vazão
 Altura da água (lâmina)

 Comprimento do condutor vertical

 CONDUTORES HORIZONTAIS
 Declividade uniforme: 0,5%
 Altura da água (lâmina): 2/3
 Tubulações aparentes:
 houver conexões com outra tubulação;
 mudanças de declividade;

 mudança de direção; e, ainda,

 a cada trecho de 20 m nos percurso retilíneos.

 Ligação Vertical x Horizontal:

 Curva de Raio Longo
 Tubo operculado (inspeção)

 Caixa de areia
 MATERIAIS
 Calhas devem ser feitas de chapa de
aço galvanizado, chapas de cobre, aço
inoxidável, alumínio, PVC rígido,
concreto ou alvenaria.
 Condutores verticais, devem ser
empregados tubos e conexões de ferro
fundido, PVC rígido, aço inoxidável.
 Condutores horizontais – devem ser
empregados tubos e conexões de ferro
fundido, PVC rígido, canais de concreto
ou alvenaria.
Instalações de Água Potável
RESUMO
INTRODUÇÃO

 Para ser considerada potável a agua

deve ser:
 Incolor, inodora e insípida
 Turbidez máxima: 5mg/l de SiO2

 Dureza total: 200mg/l de Ca CO3

 pH = 6

 Sólidos totais: 1000mg/l

INTRODUÇÃO

 Etapas do Sistema de Abastecimento:

 CAPTAÇÃO: água bruta de rios, lagos e nascentes;
 BOMBEAMENTO: até os tanques de coagulação

 DECANTAÇÃO: onde os flocos tornam-se pesados e se

depositam no fundo
 FILTRAÇÃO: onde os flocos não decantados e outras
impurezas passam por diversas camadas de pedra e areia
 DESINFECÇÃO: adição de cloro (combate a bactérias), sal
de flúor (combater cáries), cal hidratada (corrigir Ph –
acidez)
GENERALIDADES
 De maneira geral, um projeto completo
deve conter:
 Plantas, cortes, detalhes e vistas isométricas
(perspectiva a cavaleira), com o
dimensionamento e traçado dos condutores;
 Memórias descritivas, justificativas e de cálculo;

 Especificação do material e normas para a sua

aplicação
 Orçamento, compreendendo o levantamento
das quantidades e dos preços unitário e global
da obra
TERMINOLOGIA

 Material impresso!
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 Sistema Direto:
a pressão da rede
pública é suficiente
 Sistema ascendente

 Sem reservatório
desde que haja
continuidade do
abastecimento
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 Sistema Indireto,
sem bombeamento:
a pressão da rede
pública é insuficiente
 Sistema descendente

 Com reservatório

 Caso de residências
de até 2 pavimentos
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 Sistema Indireto, com
bombeamento:
a pressão da rede pública é
insuficiente
 Sistema descendente

 Com 2 (dois) reservatórios

(superior e inferior – cisterna)
 Há necessidade de bombeamento

 Caso de grandes edifícios

 Uso de bombas de recalque

SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

 Sistema
Hidropneumático:
 Dispensa reservatório
superior
 Recomendada para
casos especiais
CONSUMO PREDIAL

 O consumo diário poderá ser calculado

utilizando a equação:

CD  P  consumo per  capita

 Para fins de cálculo da população do consumo
diário:
 Quarto social: 2 pessoas
 Quarto de serviço: 1 pessoa
CONSUMO PREDIAL
CONSUMO PREDIAL
ESTIMATIVA DE CONSUMO - EXERCÍCIO
 Dados: Um edifício residencial de

apartamento:
 N0 de pavimentos: 8
 N0 de apartamento por andar: 2

 N0 de dormitórios por apartamento: 2

 N0 de quarto serviço: 1
CAPACIDADE DOS
RESERVATÓRIOS
 Reserva para 2 (dois) dias de consumo diário
 Reservatório interior: 3/5

 Reservatório superior: 2/5

 Reserva de incêndio: 20%

 0,10 0,10 0,10 0,10

INSPEÇÃO 0,10
R.G. 0,10

>0,15
<0,05 Nível Máximo de Operação >0,05
RECALQUE
BOIA(Chave Automática)

EXTRAVASOR

Hutil VOLUME ÚTIL

BOIA(Chave Automática)
Nível Mínimo de Operação

Hvar LIMPEZA / INCÊNDIO

0,10
R.G. R.G. R.G.

INCÊNDIO DISTRIBUIÇÃO DRENO

 SEPARAÇÃO ATMOSFÉRICA
 Entre a saída d’agua da peça e o
nível de transbordamento dos
aparelhos sanitários (caixas de
descarga e reservatórios).
 Retrossifonagem: retorno de agua
usada
DIMENSIONAMENTO
 BARRILETE
 É o cano que interliga as
duas metades da caixa-
d’água e de onde partem as
colunas de água.
 Tipos:
 Concentrado: concentra o
registro de todas as colunas
em uma única região
 Ramificado: espalha os
registros das colunas, mais
econômico
OUTROS DISPOSITIVOS
 Pena-d’água: limitador de vazão nos ramais
prediais. Um estrangulador da seção do tubo.
Dá uma grande perda de carga.
 Caixa Piezométrica: caixa reguladora do
nível piezométrico do distribuidor público,
limitando a vazão do ramal predial
 Usada quando o nível do reservatório inferior
(cisterna) esta h<3,00m da rua.
 Visa equalizar a distribuição aos consumidores

 200l a 300l a 3,0m do piso

OUTROS DISPOSITIVOS
 Caixa Piezométrica: página 34
OUTROS DISPOSITIVOS
 Hidrômetro: mede o gasto de água de um
consumidor
 1,5 da testado do imóvel
 Abrigado em caixa ou nicho (alvenaria ou concreto)

 Tipos:
 Volumétricos: medida do n°de vezes em que uma
câmara devolumes conhecidos se enche e se esvasia
 Pequenas vazões
 Taquimétricos: medida na velocidade do fluxo da
água através de uma seção de áreas conhecida
 Grandes vazões
OUTROS DISPOSITIVOS
 Ligação a Rede Pública (ligação
predial): acima de ¼” as ligação são
indiretas, ou seja, usa-se uma peça de
bronze conhecida como colar luneta, à
qual é atarrachado o registro de
derivação.
CLASSIFICAÇAÕ DAS BOMBAS
 Volumétricas:
 Êmbolo ou pistão: o fluido é aspirado. A
energia é o produto da força das partes
móveis.
 Rotativas: de engrenagem e de palhetas
CLASSIFICAÇAÕ DAS BOMBAS
 De escoamentos
 Centrífugas: impulsionam o fluido
radialmente ao rotor
 Axiais

 Diversas:
 Injetoras: águas em poços profundos ou
realizar sangria em uma canalização
 Ar comprimido: não é uma bomba de
água. O ar comprimido é um meio para
elevar a água de poços sem limite de
profundidade
 Carneiro hidráulico
CLASSIFICAÇAÕ DAS BOMBAS
 Diversas:
 Carneiro hidráulico: O carneiro
hidráulico é um meio mecânico de
elevação de água usado desde a
antiguidade,
 atualmente é utilizado somente em
fazendas ou localidades rurais onde
não se dispõe de eletricidade ou outro
motor capaz de acionar uma bomba;
 Usa somente o golpe de aríete.

 Golpe de aríete: onda de pressão

resultante de uma súbita interrupção do
escoamento de um fluido.
ESQUEMAS!