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UNIDADE 1
Cozinha
Brasileira
Gastronomia da região
norte e nordeste I
2018
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
Sumário
Gastronomia da região
norte e nordeste I
Convite ao estudo
Convido você, prezado aluno, para embarcar nesse
maravilhoso mundo da gastronomia brasileira. Veremos em
nossas aulas os principais ingredientes de cada região do
Brasil, os modos de preparo dos alimentos, suas técnicas, a
elaboração de pratos regionais, as técnicas e os ingredientes
relacionados à doçaria das regiões brasileiras.
Fonte: iStock.
Assimile
Como vimos, a cozinha paraense apresenta pratos de complexidade
moderada, alguns dos ingredientes são conservados na salga e muitas
Fonte: iStock.
Reflita
Pense na forma de produção da farinha de mandioca, todos os passos
que são necessários para que esse alimento possa ser ingerido sem
que haja perigo de contaminação com ácidos venenosos. Lembre-se
do processo de extração do tucupi.
Exemplificando
A cozinha paraense utiliza, na preparação dos pratos, ingredientes
vindos do mar, como os peixes e crustáceos, assim como vários
ingredientes processados, cuja herança remonta aos povos indígenas,
como a preparação das farinhas e a extração do tucupi. A floresta
abastece com suas frutas, verduras e temperos, conhecimento
também adquirido com os indígenas.
Fonte: iStock.
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Pesquise mais
O nome Ver-o-Peso vem desde o Brasil Colônia, quando a corte
portuguesa colocou, em 1625, um posto de aferição de mercadorias e
arrecadação de impostos denominado Haver-o-Peso. Trata-se de uma
instituição para o paraense, não se tratando de uma marca e sim de um
nome, pelo qual o mercado é conhecido
Fonte: iStock.
Pesquise mais
Agora chegou a sua vez de pesquisar sobre a culinária paraense. As
produções executadas em aula fazem parte de um pequeno universo,
que é a cozinha do Pará. Sugerimos que você pesquise e discuta com
seus colegas sobre outros ingredientes e outras formas de preparo dessa
culinária.
Avançando na prática
Mercado Ver-o-Peso Belém
Descrição da situação-problema
Selma, de viagem a Belém, ficou encantada com os cheiros,
as cores e os sabores dos ingredientes do maior e mais famoso
mercado do Pará. Lá, encontrou várias frutas diferentes, diversos tipos
de farinhas, tucupi, cestos de açaí, peixes frescos e salgados, entre
tantas coisas. Selma achou estranho ver que várias pessoas comiam
peixe frito com açaí e tapioca. Para ela, moradora do Sudeste, o uso
do açaí é sempre com banana, granola e leite condensado. Por que
razão, tantas pessoas comem peixe frito com açaí?
Resolução da situação-problema
O açaí com peixe frito é um prato emblemático de Belém,
diariamente é comum encontrá-lo nas bancas do mercado Ver-o-
Peso. Essa combinação, via-de-regra, é consumida como café da
manhã. Nas comemorações dos 400 anos de Belém, o açaí com
peixe frito foi eleito como prato mais representativo da cidade – daí
o motivo pelo qual é comum se encontrar tantas pessoas comendo
açaí com peixe frito.
a) Jambú.
b) Urupema.
c) Tucupi.
d) Aviú.
e) Gurijuba.
a) Filtragem do tucupi.
b) Cozimento prolongado do tucupi.
c) Flambagem do tucupi.
d) Congelamento prolongado do tucupi.
e) Diluição do tucupi com água, na relação de 2:1.
Fonte: <https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Comida/Receitas/Pratos-principais/Peixe-e-frutos-do-mar/
noticia/2017/03/papillote-de-robalo-em-folha-de-bananeira.html>. Acesso em: 28 jun. 2018.
Fonte: iStock.
Assimile
Como vimos, a cozinha da Amazônia apresenta pratos de vários
níveis de complexidade – alguns dos ingredientes, por exemplo, são
conservados moqueados –, bem como muitas técnicas aprendidas
com os povos indígenas, como o moquém, as farinhas e o tucupi.
Fonte: iStock.
Fonte:<http://www.pitadinha.com/search?updated-max=2015-08-27T06:00:00-03:00&max-
results=7&start=14&by-date=false>. Acesso em: 28 jun. 2018.
Fonte: iStock.
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Exemplificando
Essa culinária tem origem nos povos indígenas, conhecedores da
floresta e dos rios. Vemos todos os cuidados para o uso da mandioca
brava, um conhecimento ancestral que possibilitou o uso desse
tubérculo. Da mandioca extraímos a farinha, o tucupi, a maniva para
maniçoba, massa puba, goma e tapioca. Todas essas utilizações
associadas aos peixes compõem grande parte do cardápio dos
moradores dessas localidades.
Fonte: <http://academiadacarnefriboi.globo.com/receitas/costela-bovina-de-forno-com-tucupi-preto>.
Acesso em: 28 jun. 2018.
Fonte: iStock.
Fonte: <http://g1.globo.com/pa/para/e-do-para/videos/t/edicoes/v/receita-inusitada-aprenda-a-fazer-brigadeiro-
de-tucupi/2929931/>. Acesso em: 28 jun. 2018.
Descrição da situação-problema
Clarisse é professora universitária em uma faculdade do estado
de São Paulo. Visitando uma feira de produtos brasileiros, provou um
brigadeiro de tucupi com jambú. Ela ficou encantada com o sabor
não tão adocicado do doce e gostou muito da textura. Durante o seu
passeio ela encontrou a Dona Ana, uma doceira muito conhecida
na região. Dona Ana a ensinou como fazer brigadeiro com todos
os ingredientes que ela utiliza; Clarisse ficou encantada e decidiu
levar esses ingredientes para a sua aula. Os alunos adoraram a
ideia, porém, uma aluna, chamada Mônica, fez a seguinte pergunta:
professora o que a sra. acha de alterarmos essa receita? Ela, então,
ficou se perguntando se era possível fazer uso de ingredientes
indígenas em produções contemporâneas. Vamos descobrir?
Resolução da situação-problema
A gastronomia é viva e está aberta a todos os tipos de pesquisa,
inclusive com mistura de ingredientes de regiões diferentes.
Compete ao pesquisador o bom senso na escolha dos ingredientes e
o equilíbrio nas fusões. Todo cuidado é pouco para essas pesquisas,
que somente serão consideradas viáveis após apurados e aprovados
em rigorosos testes.
a) Tucupi e tacacá.
b) Tucupi e pato no tucupi.
Assimile
A gastronomia maranhense está baseada nos peixes e frutos do mar,
não obstante, também possui diversos tipos de pratos com carnes
bovinas, suínas e aves. Essa predominância dos peixes e frutos do
mar está voltada à região mais densamente povoada, que é o litoral
maranhense, inclusive sua capital, São Luís.
Fonte: iStock.
Reflita
O uso das palmeiras e seus frutos, tanto no quesito alimentar, como
no artesanato de utensílios, estão sempre presentes no dia a dia dos
maranhenses. Peço que dedique um tempo em seus estudos para
refletir sobre as palmeiras existentes em nossa flora, assim como nos
diversos tipos de frutos oriundos das nossas palmeiras.
Fonte: iStock.
Fonte: iStock.
Fonte: <http://acozinhadodoutorfofinho.blogspot.com/2013/05/baianidade-intrinseca-arroz-de-haussa.
html?m=1>. Acesso em: 28 jun. 2018.
Exemplificando
Veja que na maioria dos pratos existe a influência do colonizador,
do indígena e do africano escravizado. Temos muitos pratos com
Fonte: <https://amp-tudogostoso-com-br.cdn.ampproject.org/c/amp.tudogostoso.com.br/receita/120051-
beijo-de-moca.html>. Acesso em: 28 jun. 2018.
Pesquise mais
Caro aluno, sugerimos que assista aos vídeos:
Avançando na prática
Vinagreira ou hibisco?
Descrição da situação-problema
Clarisse sempre ouviu falar sobre hibisco, muito usado para
fazer chá, refresco, geleias e doces. No restaurante em que Clarisse
trabalha, existe no cardápio um refresco de limão cravo com hibisco.
Lendo uma reportagem sobre cozinha maranhense, ela ficou curiosa
sobre a folha chamada vinagreira, usada no preparo do arroz de cuxá.
Tentando reproduzir o prato em sua casa, num dia de folga, Clarisse
Resolução da situação-problema
São, ambas, a mesma planta. As folhas da planta são usadas como
vinagreira, na preparação do cuxá, e as sépalas (parte que protege as
pétalas das flores) é chamada de Hibisco, utilizada em refrescos e chás.
a) Arroz de haussá.
b) Arroz de cuxá.
c) Arroz de tiquira.
d) Arroz de bacaba.
e) Arroz de camapu.
I. Sarrabulho.
II. Arroz de haussá.
III. Tiquira.
IV. Arroz de cuxá.
V. Doce de espécie.
A. Portuguesa.
Coluna 1
I. Hibiscus Sabdariffa.
II. Physalis.
III. Bacaba.
IV. Mandioca.
V. Babaçu.
Coluna 2