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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
DEPARTAMENTO DE AÇÕES SOCIAIS

PROPOSTA DE PROJETO DE ENSINO

1. TÍTULO
GRUPO DE TROMPAS DO IFG

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE
Nome do proponente (coordenador): Hebert Marques Silva
Câmpus/IFG: Goiânia

3. EQUIPE

Neste projeto de ensino a equipe será composta por oito pessoas, sendo um docente e sete
alunos do curso Técnico Integrado em Instrumento Musical conforme lista abaixo:
Hebert Marques Silva - Professor de Trompa (Graduado em Educação Musical),
SIAPE: 2331734, CPF: 004.686.431-84 e-mail: hebertbiker@gmail.com, Tel.:
(62)99544-2727, Lattes: http://lattes.cnpq.br/0943036537218331

Andressa Soares Costa - Aluna CPF: 702.909.011-03, Matrícula: 20151010960163, e-


mail:allanalmf@hotmail.com, Tel.: (62)99273-4686
André Azevedo Pinto - Aluno CPF: 704.758.971-61, Matrícula: 20171010960078, e-
mail:Andreazevedo2014.aa@gmail.com, Tel.: (62)99422-5652
Fernanda Jesus da Luz - Aluna CPF: 704.361.281-84, Matrícula: 20171010960079, e-
mail: Fernandajesus17@yahoo.com, Tel.: (62)99470-8717
Isabela Pacheco Martins - Aluna CPF: 704.273.341-01, Matrícula: 20161010960284,
e-mail:isabelapacheco134@gmail.com, Tel.: (62)99287-1753
Maria Eduarda Nunes de Araujo - Aluna CPF: 706.312.531-14, Matrícula:
20161010960179, e-mail:dudinhaaraujo@live.com, Tel.: (62)98174-7060
Paloma Ainoã Cruz dos Santos - Aluna CPF: 703.281.491-36, Matrícula:
20161010960195, e-mail:Palomahainoa@gmail.com, Tel.: (62)99600-4863
Sara de Oliveira Nunes Teixeira - Aluna CPF: 045.224.741-13, Matrícula:
20161010960241, e-mail:saraonteixeira@hotmail.com, Tel.: (62)99333-5554

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O docente ficará responsável pela escolha do repertório, pelo planejamento dos ensaios,
por dirigir e orientar o grupo musical quanto à interpretação de peças e preparação dos
instrumentistas para apresentações, planejamento pedagógicos, planejamento logístico de
possíveis visitas técnicas e concertos. Sete discentes assumem a responsabilidade de praticar o
repertório proposto pelo docente, buscando, para isso, estudar o seu instrumento de modo que
todos os problemas técnicos sejam sanados, além de zelar pelo seu instrumento e participar dos
ensaios e recitais.

Todos os alunos ficarão responsável pela organização, conservação, e complementação


dos materiais, zelando para que os mesmos estejam de acordo com a programação estabelecida e
com as necessidades dos componentes do grupo, bem como ficarão responsável pela logística de
provisionamento dos materiais necessários para a performance (estantes).

4. ÁREAS DE CONHECIMENTO ENVOLVIDA(S):


( ) Ciências extas e da terra aplicada ( ) Engenharias
( ) Ciências Agrárias ( X ) Ciências Humanas
( ) Ciências Biológicas ( X ) Linguísticas, letras e arte
( X ) Ciências sociais ( ) Ciências da saúde

5. CARGA HORÁRIA
27 h/a

6. PERÍODO DE REALIZAÇÃO
1º Semestre/2017

7. PÚBLICO ALVO
Alunos do curso técnico em instrumento musical
8. OBJETIVOS
Desenvolver a prática em conjunto de música de Câmara na formação de um único tipo
intrumental, no caso a trompa. Contribuindo para que o discente tenho um amplo domínio técnico
da trompa e seus aspectos musicais. Além de pesquisar, ensaiar e apresentar publicamente o

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repertório para a formação do grupo de trompa.

9. JUSTIFICATIVA
A Trompa, em (alemão Konzerthorn; inglês french horn, horn; francês cor; italiano corno) é
um intrumento de metal onde o som é produzido pela ação vibratória dos lábios do executante em
um bocal em forma de taça. Ela tem como ancestral o Olifante e o Shofar, instrumentos feitos a
partir de chifres de animais, relatados na cultura Hebraica. Estes instrumentos são mencionados
pelo termo Trombeta. Porém, Segundo DOURADO (2008, p. 341) Trombeta é:
“Designação quase genérica para instrumento soprado à maneira dos metais,
desde a música da antiguidade até a dos índios das mais diversas origens,
como os juruparis brasileiros. O formato da trombeta, que pode ser feita de
metal, osso ou madeira, é afunilado, abrindo-se na região da campanha”.

No período medieval, a trompa conhecida como (trompa de çaca) era utilizada na caçada à
animais, servindo como um instrumento de localização e comunicação entre os caçadores. A base
da matéria prima das trompas de caça era os chifres de animais, onde recebiam tratamento de
preparação, modelagem e desenhos esculturais em seu corpo. Seu formato era de tamanho
compacto para facilitar o seu manuseio pelo caçador, que montado sobre o cavalo tinha a arma
também em punho. Ela continha uma alça para ser colocada nos ombros. Ao longo dos anos essas
trompas feitas de chifres foram substituidas por trompas feitas de metal. BENNETT (1985),
menciona que essa trompa de metal é precurssora da trompa moderna, ou trompa natural. Essa
trompa moderna tinha um tubo passava em volta do ombro e termina em uma câmpana. O
primeiro tipo de trompa a ser incorporado à orquestra era muito semelhante ao acima descrito, e
passou a fazer parte da orquestra nos fins do século XVII.
A trompa natural continha a tubulação livre e suas notas eram baseadas nas notas das série
Harmônica. HOLST (2004, p. 239) afirma:
Antes do século XIX, os trompistas encontravam as outras notas da escala
introduzindo a mão no pavilhão do instrumento, o que impedia parcialmente
a saída do ar. Isso alterava a altura da nota. Entretanto, essas notas de mão
não eram satisfatórias, pois enfraqueciam o som. No fim do século XVIII
segmentos adicionais do tubo, chamados pontilhos, foram inseridos na
trompa para alterar a altura das séries harmônicas para qualquer tonalidade
em que a música estivesse.

O mecanismo chamado pontilhos contribuiu para o desenvolvimento da trompa, a partir do


século XVIII, com isso, a trompa foi sendo utilizada em peças de Handel, Bach, Telemann,
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Vivaldi. Alem dos pontilhos os trompistas utilizavam a mão direita dentro da campana, alterando a
altura das notas, sendo possível a execução do cromatismo na trompa.
Nesse tempo, as inovações ficaram por conta da famosa escola Boêmia de
trompa, fundada por Wenzel Sweda (1638-1710) e Peter Röllig (1650-1723).
Pertenceu a essa escola, Anton Joseph Hämpel (1710-1771), idealizador à
trompa a mão, um grande avanço nas possibilidades de uso do instrumento. O
uso da mão direita não somente produziu novos sons na trompa natural como
também suavizou seu trimbre. A trompa com esse novo timbre, adquiriu um
novo colorido, de tal maneira bonito, passou a ser aceita e desejada pelos
compositores pré-clássico, da escola de Mannheim, e na segunda metade do
século XVIII em diante atingiu o seu apogeu com a música sinfônica.
(OLIVEIRA, 2002, p. 3).
A trompa no século XIX recebeu mais uma inovação tecnológica, um mecanismo chamado
válvula.
O documento em que pela primeira vez se fez referência a esta descoberta foi
uma carta de 6 de dezembro de 1814, assinada pelo professor de trompa
Heinrich Stölzel (1780-1844), solicitando ao rei Frederich William III da
Prússia o uso do instrumento a válvula nas banda de música militar dos
Regimentos da corte. (TUCKWELL, 1983, p. 41).

Assim, a trompa sofreu um processo de desenvolvimento ao longo da história da música


ocidental na sua forma e estrutura mecânica que possibilitou criações musical cada vez mais
significativas. A trompa atual é formada de 4 rotores com afinações em fá e Sib, (trompa dupla)
mas existe trompas de até 6 rotores. Aproveitando esse desenvolmento artístico-musical os
compositores exploravam cada vez mais essas novas possibilidades sonoras, com composições
instrumental e experimentações timbrísticas. Com isso, novas formações de grupos instrumentais
foram sendo desenvolvidos, orquestas e grupo de câmara.
No tempo de Haydn fazia-se uma distinção entre música
destinada ao grande grupo, orquestral, e música para o
agrupamento pequeno, música de câmara. Até nós chegou a
tradição de que a música de câmara representa a composição
musical na sua expressão mais refinada, calculada para agradar
ao nosso sentido da estrutura e não para esmagar com poder
emocional e sonoro. (MOORE, 2008, p. 91)

A formação do grupo de trompa esta inserido na categoria de grupo de câmara, pelo seu
número menor de instrumentos, e a características do timbre. O grupo de trompa teve sua idéia
inicial a partir da formação do naipe de trompa em uma orquestra sinfônica. Esta formação
basicamente é composta por quatro trompa.
As trompas orquestrais são tocadas aos pares: se há quatro trompas, a
primeira e a terceira executam as notas mais agudas, e a segunda e a quarta as
mais graves. Suas partes são escritas na clave de Sol. As notas mais graves
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são escritas na clave de fá, na oitava em que devem soar (na escrita musical
anterior à metade do século XIX, essas notas graves eram escritas numa
oitava mais grave). (HOLST, 2004, p. 340).

Esta formação orquestral das trompas é base para diversos outros tipos de grupos como, bandas
sinfônicas, bandas marciais, grupos de metais, quintetos de metais e quartetos ou sextetos de trompas.
Possibilitando a execução de vários repertórios não somente eruditos, mas dentro do âmbito da música
popular brasileira.
A trompa esteve presente desde os primeiros grupos musicais na história da música
brasileira.
Os primeiros conjuntos musicais brasileiros chamados de “Charamelleyros”
ou “ Choromelleyros”. Eram assim denominados por causa dos tocadores de
charamella (instrumentos de sopro de palheta dupla, de som estridente, do
qual descende o oboé e o fagote), mas deles participam outros instrumentos,
tais como: trompas, atabales e trombetas. (OLIVEIRA, 2002, p. 32)

Tendo feito parte de todo o processo histórico da música brasileira a trompa é um


instrumento de destaque em muitos tipos de grupos musicais. dando a possibilidade de exploração
sonoras em muitos gêneros e estilos musicais.
No século XX, DOURADO (2008) menciona os trompistas estrangeiros tcheco Zdenek
Schwab, o norte-americano Daniel Havens e os irmãos Pedini, que vieram para o Brasil e foram
professores dos grandes trompistas brasileiros da atualidade, Luís Garcia e Ozeás Arantes.
Por todo Estado de Goiás há um vasto número de profissionais instrumentistas de metais
ligados a música, seja tocando ou ensinando. O Ministério da Cultura (Minc) aponta que por todos
estado de Goiás existe 70 bandas e esses profissionais necessitam de aprimoramento constante a
fim de aperfeiçoar suas práticas musicais, seja no de ensino ou na performance. Outros grupos são,
os profissionais das bandas militares e das escolas especializadas em música como: Instituto
Federal de Goiás (IFG), Universidade Federal de Goiás (UFG), Escola de Música Basileu França
Veiga-Valle, dentre outros.
A partir deste cenário, a área de música no Estado de Goiás encontra hoje um universo
diversificado e abrangente de trabalho, que exige aperfeiçoamento e formação continuada em
vários campos de atuação musical, dentre eles, a atividade de instrumentista de metal.
A esse segmento de profissionais da música, presente em todo o Estado, são poucas as
oportunidades de aprimoramento na cidade de Goiânia, devido à pouca oferta de cursos que
envolvam o aperfeiçoamento do conhecimento teórico e prático musical. Essa escassa da oferta de
cursos ocorre também em âmbito nacional, devido ao número reduzido de profissionais
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capacitados e qualificados por produção e titulação para compor um corpo docente necessário para
a criação de tais cursos em Instituições credenciadas a propor ações concretas nesse fim.
Assim o Departamento I do Instituto Federal de Goiás (IFG), através da Coordenação de
Artes vem investindo, ao longo dos anos, na ampliação considerável de professores de
instrumentos musicais qualificados, com forte e reconhecida atuação, portadores de titulação de
graduação, especialização, mestrado e doutorado, confirmando o investimento no corpo docente,
valorizando o profissional e sua excelência artística.
A arte no contexto escolar, propicia o desenvolvimento pleno do indivíduo nos aspectos
cognitivo, psicomotor, social e afetivo. Sendo que a artes em sua generalidade proporcionam a
capacidade de criação e a reflexão da construção humana baseada em conceito identitário, sócio
culturais e subjetivos. Atravessadas por questões étnicas, histórico-geográficas, de gênero e
sexualidade, através das linguagens como: fotografia, escultura, pintura, música, danças entre
outras, constituindo o universo da arte contemporânea. E a música como integrante desse universo,
se atribui em desenvolver percepção sonora, que envolve as diversas diferenças de altura, timbre e
intensidade.
Atualmente, A Lei 11.769/2008 poderá fortalecer a área por dispor que a Música é
conteúdo obrigatório no Ensino Fundamental.
A música desempenha importante papel na vida recreativa de toda criança e jovem, ao mesmo
tempo em que desenvolve sua criatividade, promove a autodisciplina e desperta a consciência
rítmica e estética. O contato com a música também cria um terreno favorável para a imaginação
quando desperta as faculdades criadoras de cada um. Logo o ensino e aprendizagem de música
desenvolvem habilidades de raciocínio abstrato e espaciais, aumenta o desempenho dos estudantes
em teste de aptidão escolar e em exames de vestibulares, bem como no aprendizado de
matemática. Constituindo - se uma arte multidisciplinar que, além de abordar o conhecimento de
disciplinas curriculares (matemática, história, geografia, física), contribui para a formação do
caráter do indivíduo: organização, persistência, disciplina, espírito de cooperação e senso de
conjunto.
Sendo assim, os benefícios do contato musical abrem preciosos caminhos para um trabalho
eficaz com jovens em processo de formação intelectual, trazendo resultados positivos que vão
desde a criação de parâmetros éticos e estéticos à oportunidade de encaminhamento para o
mercado de trabalho.

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Logo, esse projeto torna-se importante para a formação do aluno do curso Técnico integral
em instrumento musical do IFG uma vez que vem cumprir o objetivo do curso Técnico conforme
o seu regulamento nos seguintes tópicos:
“Estimular o desenvolvimento de competências profissionais, envolvendo o
pensamento reflexivo; Oportunizar o desenvolvimento artístico, a divulgação,
a apreciação, a criação e execução musical; Propiciar ao estudante o
desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender; Formar profissionais
aptos a atuar nos campos musicais instituídos e emergentes; Preparar
profissionais aptos para atuar de forma articulada às necessidades
mercadológicas e à prática social; [...] Incentivar o aluno no desenvolvimento
de atividades extracurriculares, tais como: organização e participação em
eventos e órgãos de representação; projetos de extensão (oficinas e Núcleos);
exigindo para a integralização do curso o cumprimento de uma carga horária
nestas atividades consideradas complementares; Desenvolver a capacidade
nos alunos de convivência em grupo, de forma a contribuir com sua formação
ética política e cultural [...]” IFG (2011, p.14 -15)

O que vem de encontro o que DOURADO afirma:


No entretanto, o mercado está saturado, há um grande número de músicos
procurando e ou esperando pela oportunidade de realizar o objetivo mais alto
de sua educação. [...] A preocupação primordial de uma instituição deve ser
com as possibilidades que devem ser apresentada, a nível de departamento no
sentido de desenvolver-se um programa que oferecerá ao estudante um amplo
espectro de possibilidades [...] Uma reconsideração do papel da 'formação
pedagógica e da 'música de câmara' dentro do currículo pode servir para
fortalecer oportunidade profissionais até então vista como secundárias para
aqueles com concentração em execução.

10. METODOLOGIA
O projeto tem como proposta a vivência na prática de conjuntos musicais, onde o aluno
fará ensaios, pesquisas, estudos e análises crítica sobre o trabalho desenvolvido no grupo de
trompa. O grupo de trompa do IFG é formado por sete alunos do Curso Técnico Integrado em
Instrumento Musical do IFG/ Goiânia do primeiro, segundo e terceiro ano. Será feita uma série de
ensaios para preparação do repertório, e com apresentações dentro do ambiente do Instituto e nos
ambientes externos ao Instituto.
Os aluno que compoe o grupo de Trompa são:
Andressa – 3º Ano
André – 1º Ano

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Fernanda – 1º Ano
Isabela – 2º Ano
Maria Eduarda – 2º Ano
Paloma – 2º Ano
Sara – 2º Ano
O projeto terá como atividades um ensaio semanal com duração de uma hora e meia no dia
de terça-feira as 16h e 30min.
O repertório foi escolhido dentro da capacidade técnica dos alunos e que contemple
músicas do folclore brasileiro, música popular brasileira, trilhas sonoras de filmes, repertório do
período barroca, clássico e Romântico.
Inicalmente será feito uma leitura crítica e analítica de artigos e livros que abordam a
respeito das características da trompa como: qualidade sônora, trimbres de trompa grave e aguda,
técnicas de execução de dinâmicas, a homogeneidade sonora do grupo de trompa, a afinação do
grupo, simultâneidade e precisão de ataques e articulações e etc..
Em seguida, será realizado exercícios de escalas Maiores e menores e seus respectivos
arpejos como ajustes sonoro e de afinação.
O resultado deste projeto será a realização de recitais em instituições públicas de acordo
com a comunicação prévia com escolas estaduais e municipais de Goiânia e sua região
Metropolitana. As escolas particulares que estiverem em um raio de até 20 quilômetros serão
contempladas de acordo com o ofício enviado para a Coordenação de Artes do IFG - Campus
Goiânia, solicitando as apresentações. Os eventos de cunho artístico-cultural serão atendidos de
acordo com a agenda dos alunos do Curso Técnico Integrado em Instrumento Musical de forma a
não prejudicar o desenvolvimento acadêmico. Os eventos internos do IFG serão atendidos
mediante a observação da agenda acima citada.
A apresentação terá a duração de 45 minutos, onde: Será apresentado a trompa e seu
contexto histórico-social. Os alunos tocarão um repertório diversificado. Será disponibilizado
quinze minutos após o recital para que os alunos possam interagir com os instrumentista, tirando
dúvidas e respondendo a um questionário.
As partituras foram adquiridas gratuitamente em sites especializados ou editadas em
software de licença livre (MuseScore). As estantes para apoio de partitura estão disponíveis no
almoxarifado da banda de música. A sala para ensaio ficou distribuída entre o complexo de artes:

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Sala de Música 2 e 3.

11. METAS
1. Realizar a performance de 30 obras distribuído entre os gêneros musicais já citados;

2. Realizar recitais didáticos públicos e gratuitos em escolas distribuídas em Goiânia e sua


região Metropolitana, sendo entre os meses de Abril, Maio, Junho e Julho de 2017.
3. Realizar recitais em locais públicos em eventos de cunho artístico-cultural;

4. Desenvolver o senso de conjunto dos discentes;

5. Alcançar um público de aproximadamente 600 pessoas entre adultos, jovens e crianças;

12. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO


ATIVIDADES ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO

1 Pesquisas

2 Escolha do repertório

3 Estudo do repertório

4 Ensaios

5 Organização dos recitais

6 Recitais

7 Aplicação dos questionários


Formatação dos dados coletados e
8
divulgação dos resultados
9 Encerramento do projeto

13. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS


Os resultados serão avaliados mediante a um trabalho escrito pelos integrantes do grupo no
qual abordará: a história da Trompa, a Trompa no contexto histórico-sócio e cultural dentro da
história da música Ocidental. Características acústicas da Trompa e as soluções encontradas
durante os ensaios para realizar a “timbragem” dos mesmos, pequenos apontamentos de como foi
resolvido os problemas de afinação, apontamentos de como foi realizado a preparação de um obra
para o recital baseado em questões estéticas, estruturas (melodias, harmonias) e da prática de
execução, além do produto sonoro que será um recital entre 30 a 40 minutos.
Os resultados serão avaliados durante os recitais de forma qualitativa através de
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questionários aplicado a uma amostra do público presente nos recitais, buscando registrar a
impressão do público alvo com relação ao repertório apresentado e sua percepção artística do
material sonoro.
Os registros serão realizado através de depoimentos escritos, gravação em vídeo dos
recitais e fotografia dos eventos.
Será feito um relatório pelo integrantes do grupo sobre cada apresentação com o objetivo
de abstrair a percepção do grupo com relação ao repertório apresentado, as manifestações artísticas
da plateia.

14. REFERÊNCIAS
BENNETT, Roy. Instrumentos da Orquestra. Rio de Janeiro : Editora Jorge Zahar Editor, 1985.
BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 11.769/08. Brasília: 2008.
BRASIL, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Projeto do Curso Técnico de Nível Médio
Integrado Em Instrumento Musical (2011). Goiânia: IFG, p.14 -15
DOURADO, Henrique A.. Dicionário de Termos e Expressões da Música. São Paulo: Editora 34, 2008.
DOURADO, Oscar. Por um modelo novo. Revista da ABEM V.2 n.2 (1995)
HOLST, Imogen. ABC da música. Editora Martins Fontes. São Paulo, 2004.
MOORE, Douglas. Guia dos Estilos Musicais. Lisboa : Editora 70, 2008.
OLIVEIRA, Carlos G.. História da Trompa e a Trompa no Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sub-
Reitoria de Desenvolvimento e Extensão, 2002.
TUCKWELL, Barry. Horn. New York: Schirmor Books, 1983.

Local e data

Coordenação Proponente Chefe do Departamento de Áreas


Acadêmicas

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Assinatura Carimbo/Assinatura

Gerência de Pesquisa Pós-Graduação e Diretor Geral do Campus


Extensão

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Carimbo/Assinatura Carimbo/Assinatura

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