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COMANDO DA AERONÁUTICA
PESSOAL GRADUADO
ICA 39-17
2013
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL
PESSOAL GRADUADO
ICA 39-17
2013
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 24
PREFÁCIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
Estabelecer os fundamentos, os procedimentos e as ferramentas relativas ao
processo de avaliação de desempenho de graduados da Aeronáutica, visando à padronização,
à otimização e à permanente melhoria da sistemática adotada.
1.2 CONCEITUAÇÕES
1.2.1 AVALIADOR
Oficial de qualquer posto ou quadro que exerce a chefia imediata do graduado.
1.2.2 COMPROVANTE DE AVALIAÇÃO
Documento impresso que contém o código de barras identificador da FAG
enviada eletronicamente, além da identificação do militar avaliado e as assinaturas do
avaliador e revisor.
1.2.3 COORDENADOR
Oficial designado pelo comandante, chefe ou diretor responsável pela
coordenação de todo o processo de preenchimento das FAG, incluindo o cadastramento de
avaliadores, revisores e avaliados e envio eletrônico das FAG. É o responsável, também, pela
impressão e envio à DIRAP, por meio de ofício, dos recibos de avaliação contendo o código
de barras e as assinaturas dos avaliadores e revisores. É o elo entre a Organização Militar
(OM) e a DIRAP (SECPG) para dirimir dúvidas e receber orientações.
1.2.4 ERROS DE AVALIAÇÃO
1.2.9.1 A SECPG enviará FOG ao graduado que obteve, no decorrer do PPA, nível de
desempenho ABN ou MAB, ou assinalação NÃO no Conceito Moral, inclusive nos casos de
recebimento de FAG Especial e de CPG-4 demeritória.
1.2.9.2 A critério do Presidente da CPG, poderá ser emitida FOG quando forem detectados
comentários considerados desabonadores sem assinalação do nível de desempenho ABN ou
MAB.
1.2.17 REVISOR
1.2.18 SUBCOORDENADOR
1.3 RESPONSABILIDADE
1.3.2 Cabe à DIRAP, por meio da SECPG, gerenciar o processo de avaliação de desempenho
de todos os graduados da ativa.
1.3.3 Cabe aos comandantes, chefes e diretores divulgar esta Instrução no âmbito dos oficiais
avaliadores e revisores, graduados avaliados e zelar pelo seu cumprimento.
1.4.3 É proibida a guarda de cópias ou a reprodução das informações contidas nas FAG e
demais instrumentos de avaliação e acompanhamento de desempenho de graduado. Todo
material (rascunhos impressos, arquivos eletrônicos e suas reproduções) utilizado para a
confecção das FAG, FAG Especial, CPG-4 e FOG deverá ser destruído ao final do PPA.
1.6 ÂMBITO
2.2.1 PLANEJAMENTO
2.2.1.1 Etapa que dá origem ao processo, quando são estabelecidos objetivos e metas a serem
alcançados no período de avaliação, os recursos necessários, o desempenho, os
comportamentos e condutas esperados e os indicadores sobre os quais a avaliação será
realizada. É na etapa de planejamento que são estabelecidas as diretrizes, as metas e as
orientações preliminares para o início dos trabalhos de avaliação.
2.2.1.2 O oficial avaliador pode recorrer a planilhas para o registro do desempenho esperado,
alimentando-as com novas demandas de trabalho sempre que necessário.
2.2.2 ACOMPANHAMENTO
2.2.2.1 Etapa crítica do processo, refere-se à observação e à análise das variáveis que podem
estar interferindo no desempenho, na produtividade e na motivação do avaliado, resultando na
adoção de ações preventivas e corretivas para a redução de tais impactos.
2.2.3.1 Tomando por base o que foi estabelecido na etapa de planejamento, o avaliador deve
registrar na ficha de avaliação as informações que dispõe sobre o desempenho do graduado,
resultantes da observação, do acompanhamento e das respostas apresentadas pelo graduado ao
longo do período.
2.2.3.2 Nesta etapa formal, o avaliador deverá atribuir um nível de desempenho para cada
fator ou atributo em apreciação considerado na ficha, de forma que, ao finalizar o seu
preenchimento, esta possa representar a síntese da comparação entre as metas estabelecidas e
os resultados alcançados.
2.2.3.4 O oficial avaliador poderá solicitar ao avaliado que forneça uma planilha com o
registro das suas atividades, sendo obrigatória a menção das atribuições de rotina, as escalas
de serviço e representações e cursos realizados dentro do PPA.
2.2.3.5 O comandante, chefe ou diretor da OM, ou o oficial superior a quem for delegada
competência, fará a revisão da FAG, apreciando o desempenho do graduado segundo os
fatores e os níveis de desempenho atribuídos pelo avaliador. A critério do revisor, mesmo que
concorde com a avaliação emitida, poderá tecer considerações adicionais a respeito do
desempenho do graduado.
2.2.3.6 O avaliador e o revisor deverão estar atentos para evitar os erros de avaliação.
2.2.4.1 Os conceitos emitidos pelo oficial avaliador podem ser objeto de discussão em grupo,
envolvendo diferentes avaliadores da organização. Tal medida, além de procurar minimizar a
subjetividade do processo de avaliação, possibilita a importante troca de informações sobre o
desempenho do avaliado. Deve-se ter extremo cuidado para não distorcer o que foi observado
pelo avaliador, isto é, devem ser evitados os erros de padrão ou de leniência em conjunto,
quando se busca melhorar ou piorar a avaliação de todos, indiscriminadamente.
2.2.5.3 A FAG deverá ser utilizada como referencial para a condução da entrevista e das
reorientações necessárias. Caso julgue conveniente, o avaliador poderá mostrar a FAG ao
graduado.
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3.1.2 A FAG deve ser preenchida na íntegra, devendo o avaliador incluir, obrigatoriamente,
informações descritivas e consistentes que retratem o desempenho do graduado durante o
período de observação.
3.1.3.1.1 Deve ser pautado nas obrigações e deveres militares constantes no Estatuto dos
Militares e nas atribuições previstas para os graduados nos manuais de Padrão de
Desempenho de Especialidade.
3.1.3.1.2 É constituído por quinze fatores, cada um deles apreciado segundo os níveis ou
indicadores de desempenho pré-definidos, cuja variação se dá de Muito Abaixo do Normal
(MAB) a Muito Acima do Normal (MAC). Há, também, um fator referente ao Teste de
Avaliação de Condicionamento Físico (TACF).
3.1.3.1.3 Os quinze fatores devem ser assinalados pelo avaliador de acordo com as seguintes
definições:
a) qualidade do trabalho - grau de eficácia e eficiência demonstrado no
trabalho realizado. A eficácia ocorre quando se produz o efeito desejado; a
eficiência é a ação para produzir um efeito;
b) produtividade no trabalho - quantidade de trabalho realizado em
determinado intervalo de tempo;
c) conhecimento profissional - nível de conhecimento técnico-profissional
demonstrado nas atividades. É o domínio e a aplicação do conhecimento
que possui nas atribuições que lhe são conferidas;
d) eficiência no trabalho em equipe - modo de desenvolver trabalhos em
conjunto com outras pessoas, mantendo uma postura profissional
participativa e colaboradora, bem como integrando as demais
contribuições de forma a alcançar os objetivos;
e) emprego de meios materiais - modo de planejar, organizar e coordenar os
recursos para o exercício de suas funções;
f) planejamento - modo de antecipar situações, estabelecendo procedimentos
corretos e controles necessários para alcançar os objetivos;
g) julgamento - modo de emitir parecer acerca de situação ou fato, baseando-
se na análise dos fatores envolvidos;
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3.1.3.1.5.1 Neste campo deverá ser registrado o conceito do graduado no 2º TACF anual,
estabelecido conforme instruções da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA).
3.1.3.1.5.2 Se o conceito obtido pelo avaliado for MAC, ACN ou NOR, o avaliador deverá
assinalar APTO. Para conceitos ABN e MAB, o avaliador deverá assinalar NÃO APTO.
3.1.3.1.5.3 Caso o graduado não tenha realizado o 2º TACF, o avaliador deverá assinalar NOB
JUSTIFICADO OU NOB NÃO JUSTIFICADO, conforme o parecer da Junta Especial de
Avaliação do Condicionamento Físico (JEACF).
3.1.3.2.1 Deve ser pautado nas obrigações e deveres militares estabelecidos no Estatuto dos
Militares. É constituído de sete aspectos a serem avaliados, distribuídos em linhas, com três
possibilidades de respostas (NÃO OBSERVADO-NOB, SIM e NÃO) distribuídas em colunas
para serem assinaladas pelo avaliador.
3.1.3.3.5 O desempenho do graduado deverá ser considerado também nas demais atribuições
militares (serviços e representações, dentre outros). Na eventualidade da aplicação de sanções
disciplinares, o avaliador deverá relatar os seus efeitos no desempenho do avaliado.
3.1.3.4.2 A seu critério, o revisor, mesmo que concorde com a avaliação emitida, poderá tecer
considerações adicionais a respeito do desempenho do graduado.
4 DIRETRIZES GERAIS
a) a OM responsável pela FAG será aquela na qual o graduado compôs por
mais tempo o efetivo durante o PPA, respeitando o mínimo de três meses;
- nos casos em que não for possível observar os fatores do desempenho do
graduado (militar em gozo de Licença Especial, licença para tratamento
de saúde, etc.), a OM responsável deverá providenciar o preenchimento da
FAG com nível de desempenho NOB, sendo obrigatório o esclarecimento
no campo “Considerações do Avaliador”.
b) o avaliador com menos de três meses de chefia do graduado e que necessite
complementar informações sobre o desempenho do avaliado deverá buscá-
las no seu setor de trabalho, recorrendo, ainda, ao chefe anterior do militar.
Nesse caso, tal procedimento será relatado, obrigatoriamente, no campo
“Considerações do Avaliador” da FAG;
c) o revisor será o comandante, chefe ou diretor da OM, que deve ser, no
mínimo, oficial superior. Entretanto, a seu critério, poderá delegar
competência a oficiais-superiores do efetivo da sua OM para exercer a
função de revisor;
d) a OM que não possuir oficial-superior para exercer a função de revisor
deverá solicitar à Organização à qual estiver subordinada
administrativamente que cadastre um oficial-superior para aquela função.
Nesse caso, a OM deverá fornecer os subsídios necessários à revisão. Tal
situação deverá ser informada nas FAG;
e) a Ficha preenchida por oficial-general dispensa revisão, assim como aquela
preenchida por oficial superior que ocupa cargo de comandante, chefe ou
diretor de OM. Em ambos os casos, deverão ser preenchidos, apenas, os
campos destinados ao revisor;
f) a participação dos oficiais designados para a Prestação de Tarefa por Tempo
Certo (PTTC) no processo de avaliação de desempenho de graduados
obedecerá ao disposto na ICA 35-13 - Instrução Reguladora da Prestação de
Tarefa por Tempo Certo;
g) os funcionários civis do COMAER não poderão exercer as funções de
avaliador ou revisor;
h) o graduado que estiver à disposição de órgão estranho ao COMAER que não
possua oficial da Aeronáutica disponível para exercer a função de avaliador
deixará de ser avaliado naquele PPA;
i) as FAG deverão ser enviadas eletronicamente até o dia 15 de dezembro,
impreterivelmente, para que possam ser analisadas e processadas em tempo
hábil para os diversos eventos pertinentes à carreira dos graduados;
j) os pedidos de exclusão de FAG para retificações de dados, conceitos ou
considerações serão solicitados pelo Presidente da CPG à OM responsável
pela ficha via ofício. O comandante, chefe ou diretor da OM terá um prazo
de 15 dias para tomar as providências solicitadas e informar à DIRAP;
k) as informações contidas nos instrumentos de avaliação serão armazenadas
eletronicamente em banco de dados gerenciado exclusivamente pela
DIRAP, após o registro feito pela OM do militar;
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5 DISPOSIÇÕES FINAIS
5.1 Esta Instrução revoga a ICA 39-17, aprovada pela Portaria COMGEP Nº 59/5EM, de 8 de
julho de 2008.
5.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão resolvidos pelo Comandante-Geral do
Pessoal.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei no 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Dispõe sobre Estatuto dos Militares. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 236, 11 dez. 1980. Seção 1, p.
24777.
LUCENA, Maria Diva da Salete. Avaliação de Desempenho. São Paulo: Atlas, 1995.
PILARES, Valmir. Recursos Humanos: (des) considerações gerais. São Paulo: Nobel, 1991.
SOUZA, Vera Lúcia et all. Gestão de desempenho. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2003.
em:<http://www.elprisma.com/apuntes/administraction_de_empresas/evaluaciondeldesempen
opers onal>. Acesso em: 24 set. 2007.
VROOM, Victor H. Gestão de pessoas, não de pessoal. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
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CONSIDERAÇÕES DO AVALIADOR:
ORIENTAÇÃO DA CPG:
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Presidente da CPG
CIÊNCIA DO GRADUADO:
DECLARO ESTAR CIENTE DAS INFORMAÇÕES DA PRESENTE FICHA.
ENTREVISTAS DE ACOMPANHAMENTO:
DATA ASSUNTO FEED BACK CORRETIVO/POSITIVO
(ORIENTAÇÕES)
ICA 39-17/2013 31/32
Identificação do Revisor:
Identidade: Cargo:
ORIENTAÇÃO DA CPG:
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Presidente da CPG
32/32 ICA 39-17/2013
ORIENTAÇÃO DA CPG:
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Presidente da CPG