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UNIVERSIDADE MAURÍCIO DE NASSAU

FRANCISCO DAS CHAGAS PONTES CARVALHO JUNIOR

SUPERFÍCIE DE PAVIMENTO ASFÁLTICO:


ANÁLISE DOS PRINCIPAIS DEFEITOS NO PAVIMENTO:

Recife
2018
FRANCISCO DAS CHAGAS PONTES CARVALHO JUNIOR

SUPERFÍCIE DE PAVIMENTO ASFÁLTICO:


ANÁLISE DOS PRINCIPAIS DEFEITOS NO PAVIMENTO

Relatório apresentado ao curso de


Graduação Engenharia Civil do Centro
Universitário Maurício de Nassau do
Estado de Pernambuco como pré-requisito
para obtenção de nota da disciplina de
Estágio Supervisionado II, sob orientação
do(a) Professor(a) Fábio Leonardo Freitas
e Souza e Co-orientação de Victor Mosca
Carvalho Araújo.

Recife
2018
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Foto 1 - Avenida Washington Soares. Fortaleza-Ce ................................................................ 12


Foto 2 - Avenida Washington Soares. Fortaleza-Ce ................................................................ 13
Foto 3 - CE-065-Ce .................................................................................................................. 15
Foto 4 - CE-065-Ce .................................................................................................................. 15
Foto 5 - BR-222-Ma ................................................................................................................. 16
Foto 6 - BR-222-Ma ................................................................................................................. 16
Quadro 1 - Resumo dos defeitos - Classificação e codificação ...............................................17
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5
2 METODOLOGIA ................................................................................................................... 6
2.1 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 6
2.1.1 Objetivo geral .................................................................................................................. 6
2.1.2 Objetivo específico .......................................................................................................... 6
2.2 JUSTIFICATIVA .......... ..................................................................................................... 7
3 EMPRESA ............................................................................................................................. 7
3.1 MISSÃO ............................................................................................................................. 8
3.2 VISÃO ................................................................................................................................ 8
3.3 VALORES .......................................................................................................................... 8
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................................... 8
4.1 DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS .................................................................. 9
4.2 CAUSA DO DEFEITOS E A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO CORRETO ......... 9
4.3 TIPOS DE DEFEITOS E SUAS TERMINOLOGIAS .................................................... 10
4.3.1 Fendas ........................................................................................................................... 10
4.3.2 Afundamentos .............................................................................................................. 12
4.3.3 Ondulação e corrugação ............................................................................................. 13
4.3.4 Escorregamento ........................................................................................................... 14
4.3.5 Exsudação ..................................................................................................................... 14
4.3.6 Desgaste ........................................................................................................................ 14
4.3.7 Panela ou buraco ......................................................................................................... 14
4.3.8 Remendo ....................................................................................................................... 15
4.4 CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DOS DEFEITOS .............................................. 17
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................................ 18
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 19
5

1 INTRODUÇÃO

Os defeitos de pavimento asfáltico, é um dos grandes problemas em nossas estradas


brasileiras, que sejam municipais, estaduais ou federais, os órgãos competentes, no caso o DNIT
– Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, que é o responsável pela manutenção
das rodovias federais, vem desde a década dos anos 2000, fazendo várias licitações nas
principais BR’s, na modalidade de PATO – Programa de Anual de Trabalho Orçamentário, esse
programa prevê valores anuais entre 1,5 milhão à 13 milhões de reais. 60% desse valor é
destinado para recuperar os defeitos existentes no pavimento. Defeitos no pavimento é uma
alteração e/ou modificação na superfície ou estrutura de um pavimento, onde o seu desempenho
não apresenta a trabalhabilidade necessária para que haja uma boa trafegabilidade.
Esses defeitos ocorrem em virtude de vários fatores tais como: tráfego,
intemperismo e projetos inadequados. No caso do tráfego, existe uma ação que produz as
seguintes variáveis: deformações elásticas que levam à ruptura do pavimento por deteorização
estradal submetido a tensões; deformações superficiais por compactação posterior à construção
e ruptura do pavimento; desgaste do pavimento pela ação abrasiva dos pneus. Somado a tudo
isso tem o intemperismo e projetos inadequados.
Tendo sido diagnosticado as causas dos defeitos de pavimento, tem-se de fazer um
levantamento, no qual será possível diagnosticar os tipos de defeitos, levando em conta todos
os fatores existente do pavimento. A partir da identificação do defeito, parte para a execução
do tipo de serviço à ser feito. Qualquer executado, deve garantir as mínimas condições de
trafegabilidade de veículos, bem como garantir as condições de segurança aos usuários que
trafegam na rodovia.
Na maioria dos defeitos mencionados nesse trabalho de pesquisa, vem com
ilustrações fotográficas, onde o autor visa identificar os defeitos existente na CE-040, onde
trabalho e realizo o meu estágio.
No Capítulo 1 “Introdução”, destacou-se a importância, e procurei realizar uma
síntese da estrutura considerada para o trabalho de conclusão de curso.
No Capítulo 2 “Metodologia” são apresentados os objetivos gerais e específicos,
bem como a justificativa do tema em estudo.
No Capítulo 3 “Empresa” é apresentado um breve resumo da empresa no qual eu
realizei o estágio, missão, visão e valores.
6

No Capítulo seguinte é apresentado a fundamentação teórica, onde é abordado os


defeitos de pavimentos, bem como as causas e a importância do diagnóstico correto. Ver-se
também os tipos de defeitos e a classificação dos mesmos.
Por fim, no Capítulo 5 “Conclusão” são apresentadas as considerações finais.

2 METODOLOGIA

A metodologia aplicada no desenvolvimento deste trabalho consistiu, basicamente,


de duas etapas. Inicialmente, foi realizada uma ampla pesquisa bibliográfica, com o intuito de
conhecer os trabalhos anteriormente publicados sobre superfície de pavimento asfáltico,
avaliação funcional e estrutura de pavimentos, bem como o diagnóstico e manutenção dos
pavimentos. Em seguida, fez-se uma análise de todo o material levantado e procederam-se as
complementações necessárias, para posteriormente, sintetizar num documento único, as
informações essenciais que pudessem servir de ferramenta na obtenção de níveis satisfatórios
de superfície de pavimentos asfálticos e, consequentemente os defeitos de superfície de
pavimentos asfáltico. Além disso venho através de fotos vários mostrar os tipos de defeitos de
pavimentos existente na CE-040 (Avenida Washington Soares, Fortaleza-CE) e CE-065
(Maranguape-CE), onde eu trabalho e realizo o meu estágio. Por fim, fez-se uma exposição de
como aplicar, na prática os conceitos, procedimentos e critérios de projeto apresentados.

2.1 OBJETIVOS

2.1.1.Objetivo Geral

O objetivo geral do trabalho será a análise do processo relativo à superfície de


pavimentos asfálticos.

2.1.2 Objetivo Específicos


7

Identificar a causa dos defeitos e importância do diagnóstico correto.


Elaborar uma análise dos principais defeitos de superfície de pavimento.
Fazer uma classificação e codificação dos defeitos de superfície de pavimento.

2.2 JUSTIFICATIVA

Este trabalho se propõe a responder a seguinte pergunta: “Quais os defeitos de


superfície de pavimentos asfáltico? Para responder a pergunta mencionada, este estudo está
organizado em revisões bibliográficas sobre superfície de pavimento asfáltico e caso seja
necessário fazer uma pesquisa de campo, com o intuito de identificar os principais defeitos de
superfície pavimento.

3 EMPRESA

Atuando desde 1997 em construção pesada a Insttale oferece serviços em diversas áreas
como: pavimentação asfáltica, fresagem de pavimentos asfálticos à frio, locação de
equipamentos para pavimentação e geradores de energia elétrica, resultado dos constantes
investimentos em equipamentos e, principalmente, em seus recursos humanos, elo fundamental
para a consolidação de sua atuação na prestação de serviços.
Com sede em Maracanaú, a Insttale atua nas mais diversas regiões do país, sendo seu
foco principal os serviços de construção, restauração e manutenção de rodovias.
A Insttale possui o compromisso de viabilizar condições para atender os nossos clientes
e parceiros, assegurando a qualidade contratada e o cronograma estipulado. Garantimos esse
compromisso priorizando a disponibilização de equipamentos novos, modernos e empregando
mão-de-obra qualificada para atendimento de cada necessidade.
Buscar vencer novos desafios são os pilares da nossa estratégia empresarial, o que nos
proporcionou ao longo dos anos a consolidação da nossa marca como apta para atender as
demandas mais variadas.
8

O nosso portfólio de serviços amplia-se constantemente, nos remetendo aos mais


diversos segmentos de atuação no ramo da engenharia.

3.1 MISSÃO

Destacar-se nos segmentos em que atua, oferecendo uma prestação de serviço s


pautada em modernas técnicas de gestão, cumprindo com excelência os compromissos
acordados com nossos clientes.

3.2 VISÃO

Ser reconhecida como uma das melhores opções para a prestação de serviços dentro
dos segmentos em que atua.

3.3 VALORES

 Compromisso com os clientes;


 Credibilidade e transparência;
 Pensamento inovador;
 Ética nas atitudes e ações;
 Respeito aso colaboradores;
 Otimização de recursos e;
 Assumir riscos.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
9

4.1 DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

De acordo com Bernucci et al. (2006, p. 413):

Os defeitos de superfície são os danos ou deteriorações na superfície dos pavimentos


asfálticos que podem ser identificados a olho nu e classificados segundo uma
terminologia normatizada (DNIT 005/2003-TER-DNIT, 2003). O levantamento dos
defeitos de superfície tem por finalidade avaliar o estado de conservação dos
pavimentos asfálticos e embasa o diagnóstico da situação funcional para subsidiar a
definição de uma solução tecnicamente adequada e, em caso de necessidade, indicar
a melhor ou melhores alternativas de restauração do pavimento.

4.2 CAUSAS DOS DEFEITOS E IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO CORRETO

Devido aos defeitos de superfície eles podem aparecer precocemente (devido a


erros ou inadequações)ou a médio ou longo prazo (devido à utilização pelo tráfego e efeitos das
intempéries).Entre os erros ou inadequações que levam à redução da vida de projeto, destacam-
se os seguintes fatores, agindo separada ou conjuntamente: erros de projeto; erros ou
inadequações na seleção, na dosagem ou na produção de materiais; erros ou inadequações
construtivas; erros ou inadequações nas alternativas de conservação e manutenção, conforme
afirmam Bernucci et al. (2006).
Ainda sobre esses problemas, Bernucci et al. (2006), destaca os principais
problemas ou erros construtivos tais como: espessuras menores que as mencionadas em projeto;
falta de compactação nas camadas apropriada, gerando deformações consideráveis, sem falar
dos afundamentos em abundâncias ou rupturas localizadas; processo de compactação inviável,
com uso de equipamentos ineficiente; mal compactação de misturas asfálticas em temperaturas
fora do processor permitido ou variabilidade de temperatura na massa asfáltica durante o
processo de compactação; taxas de imprimação e pintura de ligação, com erros fora das normas,
sem citar outros.

Segundo Bernucci et al. (2006, p. 415):


10

Antes da adoção de qualquer alternativa de restauração ou aplicação de qualquer


método numérico ou normativo para cálculo de reforços, um bom diagnóstico geral
dos defeitos de superfície é imprescindível para o estabelecimento da melhor solução.
Portanto, para corrigir ou minimizar uma consequência (defeito), deve-se conhecer as
prováveis causas que levaram ao seu aparecimento. Para tanto, recomenda-se:
verificação in situ dos problemas de superfície, relações com as condições
geométricas, dos taludes e de drenagem [...] e estabelecimento de um cenário global
dos defeitos e sua relação com todos os dados observados e levantados.

Dentre os principais problemas existente no pavimento podemos citar as cargas de


tráfego, esse tipo de problema fornece informações importantes sobre o efeito do tráfego na
estrutura do pavimento. Diante de algumas informações podemos obter valores tais como:
a) trincamento por fadiga > 20% de área; ou
b) afundamento nas trilhas de roda > 1,2 cm.
Para que haja a execução de um reforço no pavimento, os números levantados acima
devem ser excedidos.
Abaixo serão descritos e analisados os principais tipos de defeitos em pavimentos
flexíveis e semi-rígidos.

4.3 TIPOS DE DEFEITOS E SUAS TERMINOLOGIAS

A principal norma sobre classificação e tipos de defeitos em pavimentos flexíveis


estão baseadas na norma do DNIT 005/2003-TER: Defeitos nos Pavimentos Flexíveis e Semi-
Rígidos: Terminologia. Esse tópico é dedicado justamente aos tipos de defeitos incluso na
norma.

4.3.1 Fendas

A Norma DNIT 005/2003-TER (BRASIL, 2003 p. 2) dá uma definição sobre fenda


como sendo:
11

“Qualquer descontinuidade na superfície do pavimento, que conduza a aberturas de


menor ou maior porte, apresentando-se sob diversas formas, [...]”.

Sendo uma dessa forma a fissura, a Norma DNIT 005/2003-TER (BRASIL, 2003
p. 2), defini fissura como:

“Fenda de largura capilar existente no revestimento, posicionada longitudinal,


transversal ou obliquamente ao eixo da via, somente perceptível a vista desarmada de
uma distância inferior a 1,50 m.”.

Ainda segundo a Norma DNIT 005/2003-TER (BRASIL, 2003 p. 2) as trincas


podem ser consideradas como um tipo de fenda, podem ser descritas da seguinte forma:

“Fenda existente no revestimento, facilmente visível a vista desarmada, com abertura


superior à da fissura, podendo apresentar- se sob a forma de trinca isolada ou trinca
interligada”.

De acordo com Bernucci et al. (2006), fendas são classificadas como trincas quando
a abertura é maio que à da fissura.
A Norma DNIT 005/2003-TER (BRASIL, 2003 p. 2) subdivide as trincas como:
isoladas ou interligadas. Entre as isoladas, essas se apresentam sobre três maneiras diferentes:

a) Trinca transversal: Trinca isolada que apresenta direção predominantemente


ortogonal ao eixo da via. Quando apresentar extensão de até 100 cm é denominada
trinca transversal curta. Quando a extensão for superior a 100 cm denomina-se trinca
transversal longa;
b) Trinca longitudinal: Trinca isolada que apesenta direção predominantemente paralela
ao eixo da via. Quando apresentar extensão de até 100 cm é denominada trinca
longitudinal curta. Quando a extensão for superior a 100 cm denomina-se trinca
longitudinal longa;
c) Trinca de retração: Trinca isolada não atribuída aos fenômenos de fadiga e sim ao
fenômenos de retração térmica ou do material do revestimento ou do material de base
rígida ou semi-rígida subjacentes ao revestimento trincado.

Bernucci et al.(2006, p. 415), fala que as trincas podem se apresentar da seguinte


maneira:

“transversais curtas (TTC) ou transversais longas (TTL), longitudinais curtas (TLC)


ou longitudinais longas (TLL), ou ainda de retração (TRR)”.
12

Já as trincas interligadas são subdividas por esta Norma DNIT 005 (BRASIL, 2003,
p.2) em dois grupos: trinca tipo couro de jacaré e tipo bloco. Estes dois tipos são diferenciados
de acordo com Bernucci et al. (2006, p. 415) da seguinte forma:

trincas de bloco (TB) quando tendem a uma regularidade geométrica, ou ainda (TBE)
quando as trincas de bloco apresentam complementarmente erosão junto às suas
bordas; ou trincas tipo couro de jacaré (J) quando não seguem um padrão de reflexão
geométrico de trincas como a de bloco e são comumente derivadas da fadiga do
revestimento asfáltico, ou ainda (JE) quando as trincas tipo couro de jacaré apresentem
complementarmente erosão junto às suas bordas.

Segue abaixo exemplo de trinca isolada curtas longitudinais, conforme a foto 1.

Foto 1 - Avenida Washington Soares. Fortaleza-Ce


Fonte: Elaboração do autor, 2018.

4.3.2 Afundamentos

A Norma DNIT 005 (BRASIL, 2003, p. 2), define afundamento como:


“Deformação permanente caracterizada por depressão da superfície do pavimento,
13

acompanhada, ou não, de solevamento, podendo apresentar-se sob a forma de afundamento


plástico ou de consolidação”.
A definição mais apropriada para afundamento plástico é: Deformação permanente
que ocorre numa ou demais camadas de pavimentos flexíveis e semi-rígidos. Já o de
consolidação, vem a ser: a diferenciação por consolidação entre as camadas do pavimento.
Essas poças d´água são resultado de defeitos de afundamento no pavimento, conforme mostra
a foto 2, um exemplo de afundamento por consolidação localizado (ALC).

Foto 2 - Avenida Washington Soares.


Soares Fortaleza-Ce
Fonte: Elaboração do autor, 2018.

4.3.3 Ondulação ou corrugação

Ondulação (O) é uma sequência de deformações nas pistas, sensivelmente


regulares, e em forma de pequenas ondas. Corrugação (O) é uma forma de movimento plástico
do revestimento, asfáltico, caracterizado por ondulações transversais ao longo da superfície.
14

4.3.4 Escorregamento

A Norma DNIT 005 (BRASIL, 2003, p. 3), define afundamento como:


“Deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente do pavimento, com
aparecimento de fendas em forma de meia-lua”. Representado pela letra inicial E.

4.3.5 Exsudação

Defeito de superfície de pavimento flexível ou semi-rígido, constituído por excesso


de ligante betuminoso, localizado em forma mais escura na pista de rolamento, objeto de
consideração quando da avaliação da superfície de pavimento. Representado pela inicial EX.

4.3.6 Desgaste

Conforme a Norma DNIT 005 (BRASIL, 2003, p. 3) pode ser definido como:
“Efeito do arrancamento progressivo do agregado do pavimento, caracterizado por aspereza
superficial do revestimento e provocado por esforços tangenciais causados pelo tráfego”. É
representado pela inicial D.

4.3.7 Panela ou buraco

A Norma DNIT 005 (BRASIL, 2003, p. 3) define assim: “Cavidade que se forma
no revestimento por diversas causas (inclusive por falta de aderência entre camadas
superpostas, causando o desplacamento das camadas), podendo alcançar as camadas inferiores
do pavimento, provocando a desagregação dessas camadas”. A foto 3 e 4, mostram exemplos
de panela (P).
15

Foto 3 - CE-065-Ce
Fonte: Elaboração do autor, 2018.

Foto 4 - CE-065-Ce
Fonte: Elaboração do autor, 2018.

4.3.8 Remendo
16

Defeito de superfície de pavimentos flexível ou semi-rígido, constituídos de panelas


preenchidas com uma mistura betuminosa na operação denominada tapa-buraco, podendo ser
profundos (R.P.) ou superficiais (R.S.), e que são objetos de consideração quando da avaliação
de superfície de rolamento. A foto 5 e 6, mostram exemplos de remendo (R.P).

Foto 5 - BR-222-Ma
Fonte: Elaboração do autor, 2018.

Foto 6 - BR-222-Ma
Fonte: Elaboração do autor, 2018.
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4.4 CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DOS DEFEITOS

Sobre a forma de classificar e codificar os defeitos a norma DNIT 005 (BRASIL,


2003) indica que devem ser levadas em considerações o quadro 1, onde contém o resumo dos
defeitos suas codificações e classificações, conforme abaixo.

Quadro 1 - Resumo dos defeitos - Classificação e codificação


Fonte: DNIT, 2003.
18

5 CONCLUSÃO

O trabalho ora apresentado, foi realizado de visita técnica e revisão bibliográfica. Onde
foram revisadas as principais patologias (defeitos) nos pavimentos, que são enquadradas como
defeitos funcionais, de acordo com DNIT 005/2003-TER.
Conclui-se, que antes de tomar qualquer medida de adoção ou alternativa de
reabilitação, ou usar qualquer critério numérico ou normativo para cálculo de reforços. Antes
disso, deve ser realizado um diagnóstico geral dos defeitos de superfície, esse é o primeiro passo
dado para a escolha da melhor solução. Para que seja corrigido o defeito ou até mesmo sanado,
deve-se conhecer as causas que levaram ao seu aparecimento. Diante disso, deve haver uma
inspeção, no local dos defeitos de pavimento de superfície, seguidas de orientações, tais como:
relações com as condições geométricas dos taludes, e drenagem; levantamento de dados
climáticos, de tráfego, de mapas geológicos, pedológicos ou geotécnicos; levantamento de
memórias técnicas e de relatórios de projeto e de controle.
O Brasil, por ser um país gigantesco e ter o seu principal meio de transportes as rodovias,
esses defeitos são frequentes, e por isso são encontradas nos pavimentos flexíveis. Vale destacar
outros fatores tais como: fiscalização inadequada, isso facilita que vários veículos trafeguem
com peso acima de sua capacidade; falta de implantação de novas rodovias e ampliação das
rodovias existentes.
Ter um conhecimento de causa sobre como reconhecer um defeito e propor a sua solução
adequada, permite uma vida mais longa tanto da via como dos equipamentos que pro ela
trafegam. Dessa, quantos mais dados forem coletados, não basta apenas coletar esses dados, os
mesmos precisam ser assertivos, tendo como base DNIT 005/200-TER, o conhecimento desses
dados contribui com a divulgação e o entendimento destes problemas que se manifestam nos
pavimentos. Quando se atenta para tais questões como essas, vários resultados são obtidos,
tanto em termos de economia como execução, gerando benefícios para todos que precisam
trafegar pelas rodovias.
19

REFERÊNCIAS

BERNUCCI, L. B.; MOTTA, L. M. G.; CERATTI, J. A. P.; SOARES, J. B. Pavimentação


asfáltica: Formação básica para engenheiros. 3. ed. Rio de Janeiro: Petrobras, ADEBA,
2006.

BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de


Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
Diretoria de Planejamento e Pesquisa. DNIT 005/2003-TER: Defeitos nos pavimentos
flexíveis e semi-rígidos – Terminologia. Rio de Janeiro, 2003a.

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