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Alcantaro Corrêa
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
Florianópolis/SC
2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio
consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa.
Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianópolis
P436d
Pereira Júnior, Paulo Roberto
Desenho técnico elétrico / Paulo Roberto Pereira Júnior. – Florianópolis :
SENAI/SC, 2010.
43 p. : il. color ; 28 cm.
Inclui bibliografias.
Acompanha caderno de atividades.
CDU 744
Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe
de mais moderno no mundo da tecnologia, você está construindo o seu
futuro profissional em uma instituição que, desde 1954, se preocupa em
oferecer um modelo de educação atual e de qualidade.
É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos.
Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções
colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam
com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com anima-
ções, tornando a aula mais interativa e atraente.
13 Seção 1 - Introdução
13 Seção 2 - Formatos de papéis 26 Unidade de estudo 3
e leiautes Desenho técnico
14 Seção 3 - Dobramento de elétrico
folhas série A
16 Seção 4 - Informações em
27 Seção 1 - Introdução
desenho técnico
27 Seção 2 - Simbologia
16 Seção 5 - Escalas
34 Seção 3 - Diagrama unifilar
16 Seção 6 - Caractere em dese-
nho técnico 35 Seção 4 - Diagrama trifilar
17 Seção 7 - Tipos de linhas em 35 Seção 5 - Diagrama multifilar
desenho técnico 36 Seção 6 - Prumada
18 Seção 8 - Cotagem em dese- 36 Seção 7 - Padrão de entrada
nho técnico
36 Seção 8 - Planta baixa
19 Seção 9 - Desenho linear
geométrico 36 Seção 9 - Software de dese-
nho elétrico
20 Seção 10 - Desenho geomé-
trico
Finalizando 41
Referências 43
8 CURSOS TÉCNICOS SENAI
Conteúdo Formativo
Carga horária da dedicação
Competências
Conhecimentos
▪▪ Desenho técnico arquitetônico (planta baixa, escalas, vistas, cortes).
▪▪ Software de desenho elétrico.
▪▪ Desenho técnico (lineares, geométricos, cotas, escalas).
▪▪ Desenho técnico elétrico (diagramas unifilar, trifilar e multifilar, simbologias,
prumada, padrão de entrada, planta baixa).
▪▪ Normas técnicas de simbologia.
Habilidades
Atitudes
Seção 1 – Introdução
Seção 2 – Formatos de papéis e leiautes
Seção 3 – Dobramento de folhas série A
Seção 4 – Informações em desenho
técnico
Seção 5 – Escalas
Seção 6 – Caractere em desenho técnico
Seção 7 – Tipos de linhas em desenho
técnico
Seção 8 – Cotagem em desenho técnico
Seção 9 – Desenho linear geométrico
Seção 10 – Desenho geométrico
Desenho técnico
SEÇÃO 3
Dobramento de folhas
série A
A NBR 13142 mostra como deve
ser o dobramento das folhas de
desenho, dentre elas estão os for-
matos A0, A1, A2 e A3. Obtido o
dobramento final, a legenda deve
ficar disposta na parte frontal da
folha dobrada. Isso possibilita
a identificação do desenho e as Figura 2 - Dobramento formato A0
informações pertinentes para o Fonte: adaptado de ABNT 13142 (1999, p. 2).
arquivamento e o controle das re-
visões.
Acompanhe as figuras 2, 3, 4 e 5.
Figura 13 - Exemplo 2: dividir uma linha reta ao meio e traçar uma linha perpendicular
Fonte: adaptado de SENAI (1998, p. 18).
Bissetriz
Seção 1 – Introdução
Seção 2 – Planta baixa
Seção 3 – Escalas
Seção 4 – Vistas
Seção 5 – Cortes
Desenho técnico arquitetônico
SEÇÃO 1 SEÇÃO 2
Introdução Planta baixa
Para desenvolver projetos de ins- Imagine o desenho da construção de uma casa com vista superior a mais
talações elétricas o projetista deve ou menos 1,5 m de altura, contendo as indicações de portas, janelas e
ter em mãos o projeto arquitetôni- outros detalhes da construção pertinentes ao projeto elétrico. Imaginou?
co e assim obter as dimensões re- Por meio dessa vista o projetista é capaz de mensurar cabos, tomadas,
ais e desenhar a planta baixa. Com interruptores, lâmpadas, etc.
isso o projetista poderá realizar os O projetista elétrico será capaz de desenhar as janelas, as portas, as es-
cálculos de luminotécnica, cabea- cadas e todos os detalhes que terão influência no projeto elétrico tendo
mento, entre outros. É necessário, como base o projeto arquitetônico da construção. Para isso, o formato
portanto, que se faça o desenho do papel para realização do desenho deverá ser o formato da série A es-
técnico da instalação para trans- tudado na Unidade 1. Dessa forma, o formato A0 é o maior e o formato
mitir e arquivar todo esse conjun- A4, o menor.
to de informações para o cliente
ou executor da instalação elétrica.
5300
6800
Seção 1 – Introdução
Seção 2 – Simbologia
Seção 3 – Diagrama unifilar
Seção 4 – Diagrama trifilar
Seção 5 – Diagrama multifilar
Seção 6 – Prumada
Seção 7 – Padrão de entrada
Seção 8 – Planta baixa
Seção 9 – Software de desenho elétrico
Desenho técnico elétrico
SEÇÃO 1 SEÇÃO 2
Introdução Simbologia
A eletricidade é invisível. E ima- A ABNT NBR 5444 trata sobre símbolos gráficos para instalações elé-
ginar o funcionamento de um tricas prediais. Esta norma contém os símbolos necessários para a reali-
circuito elétrico é a característi- zação do desenho e a execução da instalação dos circuitos elétricos. Os
ca dos projetistas e engenheiros símbolos utilizam formas geométricas fixas para a compreensão de seu
elétricos. Contudo, todas essas significado, são os seguintes formatos: traço, círculo, triângulo equilátero
informações devem ser salvas e e quadrado, cada um com um significado próprio para a simbologia.
transmitidas ao eletricista respon- O traço representa o eletroduto. O círculo representa três funções bá-
sável pela montagem do circuito. sicas: indica um ponto de luz, indica um interruptor e indica qualquer
Assim, para que isso aconteça foi dispositivo embutido. O triângulo equilátero indica tomadas em geral. E
necessária a criação do desenho o quadrado representa qualquer tipo de elemento no piso ou conversor
técnico elétrico. de energia.
No desenho, aparecem
quatro sistemas que são
habitualmente: I - Luz e
Sistema de calha de piso. força II - Telefone (Telebrás)
III - Telefone (P(a), Bx, ks,
ramais) IV - Especiais (comu-
nicações).
Fonte: Cavalin e Cervelin (2006, p. 38).
a b
Interruptor simples de três
c
S3 seções (três teclas).
a
Interruptor paralelo bipolar.
*
a
A letra minúscula indica o
Interruptor intermediário ou
S3w (Si) ponto comandado.
four way.
a
Interruptor simples bipolar.
M
Minuteria eletrônica, ref.
PIAL.
Fusível
Relé fotoelétrico.
A1 A1
ou Bobina do relé de impulso.
A2 A2 Série 13 - Relé de Impul-
so Eletrônico 10A - 16A.
Relé
Série 20 - Relé de Impul-
Relé de impulso com um so Modular 16A.
contato auxiliar (unipolar).
1 A1 A2 2 Série 26 - Relé de Impul-
so 10A (Finder).
ou
Relé
Série 27 - Relé de Impul-
Relé de impulso com dois so 10A (Finder).
contatos auxiliares (bipo-
lar).
A1 A2
1 3 2 4
Chave reversora.
Fonte: Cavalin e Cervelin (2006, p. 41).
a
Ponto de luz incandescente na parede Deve-se indicar a altura da
(arandela). arandela.
-4- 60W
a Ponto de luz a vapor de mercúrio no A letra minúscula indica o pon-
teto. Indicar o número de lâmpadas e to de comando, e o número
-4- 125W-VM a potência em watts. entre dois traços, o circuito.
a Ponto de luz fluorescente no teto A letra minúscula indica o pon-
(indicar o número de lâmpadas e na to de comando, e o número
-4- 4x20W
legenda, o tipo de partida do reator). entre dois traços, o circuito.
a
Deve-se indicar a altura da
Ponto de luz fluorescente na parede.
-4- 4x20W luminária.
a
Ponto de luz fluorescente no teto
-4- 4x20W (embutido).
a
Ponto de luz fluorescente no teto em
-4- 4x20W circuito vigia (emergência).
a
Ponto de luz incandescente no teto em
circuito vigia (emergência).
-4- 4x100W
Lâmpada de sinalização.
Lâmpada obstáculo.
M Minuteria.
ou Cigarra.
ou Campainha.
M
Motor Indicar as características nominais.
Transformador de Potencial
~ Transformador de Corrente
- (dois núcleos)
SEÇÃO 3
Diagrama unifilar
Segundo Cavalin e Cervelin 300 VA
(2006, p. 118), o esquema unifilar
-2-
“representa um sistema elétrico
simplificado, que identifica o nú-
mero de condutores e representa -1-
-2-
seus trajetos por um único traço”. -2-
Sendo assim, todos os condutores
são representados por uma única
-1- 1x100W
linha e os símbolos são responsá-
veis por mostrar o condutor utili-
zado no desenho e no projeto. Os -1-
símbolos usuais são padronizados
pela ABNT NBR 5444.
SEÇÃO 5 3
Diagrama multifilar
De acordo com Cavalin e Cerve- Relé Térmico Relé Térmico
lin (2006, p. 117), esquema mul-
tifilar “[...] representa todo o sis-
tema elétrico, em seus detalhes,
com todos os condutores. Nesta 3
representação cada traço é um fio
que será utilizado na ligação dos
componentes”. Ao contrário do
esquema unifilar, o esquema mul-
tifilar mostra todos os condutores Motor Motor
contidos no circuito elétrico, bem
como todos os componentes en-
volvidos e necessários para a exe-
cução do desenho em função do
projeto elétrico. Figura 24 - Exemplo de Esquema Trifilar
F
N
SEÇÃO 7
Padrão de entrada
4
Para cada região existem os pa- SEÇÃO 9 continuam sendo revisadas cons-
tantemente, porém as ferramentas
drões de entrada. Eles podem ser Software de desenho mudaram em relação ao que eram.
monofásicos, bifásicos ou trifá-
sicos. De acordo com a potência
elétrico O desenhista trocou as ferramen-
consumida e dependendo da re- tas manuais por uma ferramenta
gião possuem características es- Há algum tempo o desenho téc- tecnológica – o computador. Por
peciais. nico era realizado manualmente. meio dessa nova ferramenta o de-
Com auxílio de algumas ferra- senhista pode realizar o desenho
mentas como compasso, lápis, elétrico com muita precisão.
borracha, jogo de esquadros, es- Existem hoje no mercado mui-
DICA calímetro, régua e outros o dese- tos softwares de desenho técnico
Para saber mais sobre os pa- nhista realizava o desenho segun- elétrico. Cada um com suas fer-
drões de entrada da sua ci- do normas destinadas ao desenho ramentas básicas e específicas.
dade consulte as normas da técnico. Para o entendimento de quanto é
concessionária de sua região.
Nos tempos atuais desenhar con- importante e o quanto o software
tinua sendo uma arte e as normas facilita a realização do desenho,
Nome da folha:
Projeto 1
Escala:
1:25
Formato da folha:
A3
OK Cancelar
Além de desenhos de instalações elétricas e esquemas elétricos, a base para o desenho técnico
é utilizada em outras áreas, como a de instrumentação, pneumática, hidráulica, mecânica e ele-
trônica. São consideradas como base para o desenho técnico as informações sobre os tipos
de papel, leiaute, legenda, desenhos lineares, desenhos geométricos, cotas, escalas, vistas, dia-
gramas unifilar, diagramas trifilar, diagramas mutifilar e simbologia padronizada para cada área
de atuação.
O desenho técnico elétrico por software divide ferramentas básicas com outros softwares espe-
cíficos de outras áreas. Como, por exemplo, as ferramentas de criação de folha, abrir projeto
existente, salvar o desenho, propriedades da folha, escala, comando de linha, comando de cír-
culo, comando de apagar a linha, inserção de símbolos predefinidos no banco de dados, criação
de símbolos, edição de símbolos são alguns dos comandos em comum com outros softwares
existentes.
Assim sendo, os conhecimentos adquiridos poderão servir como base para outras unidades cur-
riculares e na exploração de outros softwares de desenho. Sucessos na sua caminhada!
▪▪ ______. NBR 10068: folha de desenho: leiaute e dimensões. Rio de Janeiro, 1987. 4 p.
▪▪ ______. NBR 10582: apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro, 1988. 4 p.
▪▪ ______. NBR 5444: símbolos gráficos para instalações elétricas prediais: simbologia. Rio de
Janeiro, 1989. 9 p.
▪▪ ______. NBR 8402: execução de caractere para escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro,
1994. 4 p.
▪▪ ______. NBR 13142: desenho técnico: dobramento de cópia. Rio de Janeiro, 1999. 3 p.
▪▪ ______. NBR 8196: desenho técnico: emprego de escalas. Rio de Janeiro, 1999. 2 p.
▪▪ CAVALIN, G.; CERVELIN, S. Instalações elétricas prediais. 15. ed. São Paulo: Érica,
2006. 422 p. (Estude e use. Instalações elétricas).