Vous êtes sur la page 1sur 11
‘em fungo da missio evangeliza- dora da Igreja E como membro dda comunidade eclesial que o 26 Togo desempenha a sua tara ‘Concluo com algumas observs- s6es, Creio que a inh do atual furrculo possibilta © ensino da sdoutrina da Tgrea de modo sste- nti, ou sje, articulada e coe rente. A arculagio ¢ a coeréncia {omam-se mais vigorosas com um. teabalho de equipe por parte dos professores. Alguns ajustes tlver Sejam necessiios para defini me- Thor, de acordo com a coeréncia do curriculo, o lugar e carga ho iia de certas disciplinas A Faculdade sempre reservou certs espagos(conferéncas, sim pésios, semanas teolépies) para jo estudo das questies emergentes 10 campo teoligico, Esses espa- 08 Sio necessrios para que os = Junosterminem o ciclo do bahar lado com uma visio completa © stualizada da Teologia, eine Pteer de Eig Too losia do spo aa Fuca N.S, Ender: Av Nea, 993 CEP 0165-100 FAMILIA E SOCIEDADE INTRODUGAO, recente carta do Papa Bs fa iis trata, no n? 17, da fa nila em relagdo & sociedade. A familia € wma instituipdo fu damental que deve ser reconkeci- tia na sua identidade e accita na sua subjetividade, Deve ser, de fio, uma sociedade soberana. Ha ta nvm figogo ent a farsa ‘a sociedade maior, porque ela familia, € a primeira © mais fun damental sociedade humana. As sim, constats-e que todos os orga rismos e institigdes, também a Tgrea, trata da questio com for te acento socal. De fato, 08 pro blemas socais esto relacionados com a familia ou nelarepercutem, pois a familia 60 primeizoelemen fo da esiutura social. Antes de tomar parte em qualquer outra co muinade, © homem pertence aw ma familia, Ela ¢ 0 lugar de or gem da vida humana, da primeira tstrutiragdohisrica da pessoa, 20 asso que 08 outros grupos e ins- Pe, Dr, José Adriano ttsigges so destinados ada sen tid vida presente o a orients la. Assim, para que ela se entenda como uma verdadeira sociedade soberana, & preciso 130 $6 con sSiderar os problemas moaisem si ‘estos, mas a sua rela com a sociedade de ujas tanaformagbes ‘corses am as guestbes moras mais criciantes, E preciso, tan ‘bem, considera a perpectiva fe rnomenolGpic, pois os que 56 v nem para consiuir uma fai Sio sere projeados no mundo que procuram, no relacionamento fani- Tir, dar sentido valor & propria. exiténcia. A familias revelae se presenta como comumnidade de pessoas. No seio dessa comunida- fe € que cada um desenvolve & personalidad, toma consiéncia de Simesmoe x educa. A sociedade ‘mais ampla ue os individoos ata ‘v6 de noemas, fis ¢ contrat. A ‘comunidade familiar, mais perso- nlizane, humana mas, N so da Igreja cla ser sempre ola do mais rico humanismo. A Familia Brasileira A sociedade brasileira foi cons tituida, em sua origem, por ts ‘grupos diferentes: indigena, aco lenizaor portigués e os negro. [Namistura das rags, se impos no Brasil o conceito de fami doco lonizator ese perderam 0 senido © 05 valores familiates ds outras ragas. “0 Conceta de familia do colonizador portugués fot reco: tthecido por lei e nele’o matri ‘minio nico ¢ indssobive, base sobre 0 qual se constr6i a fami. a" A legalidade da famiia como «asa nico eindssoivel eve muita importincia a bistria Jo Brasil como centro de poder coo” nomico, sociale poiticn. A rela- {fo homem- mulher nao erat re levante, pois, a vida familiar gia va-em fomo do homem, eas rel ses deste com © grupo familiar ‘mais extenso © com a sociedade mais ampla. Pela influéncia da Toreja © pela maior partcipagio tos bens da sociedad o status da familia devidamente insttuciona- liza, foi se ester a um maior meso de pesos sem pede 0 er a, as dfs ics, 2 Men, Familia mcompeta,1292, Fomin© Socata, 13.9) pye eStats, 12-29 Tipos de Familias ‘Alem da familia patiarcal © conjugal © Semindrio sobre a Pas ‘oral Familiar realizado pela CNBR, jf eleneava outtos tipos peculiares que vivem a margem do onceito oficial de Familia. No campo ainda existe falas ex tensas,vivendo em regime patie cal, com muitos fithos que desde cedo assumem tarefae no culivo da tera, artesanato ou indstrias Fura. Nos cents urbanos so co runs as familias poquenas, com poucos Filla © pas que traalham Tonge de cas, Ha familias $6 uni as por laos jurdiose ours ain da parm as quais a legaizagio ou insttuigdo nada signiticar. E pre- «iso considerar ainda as unies es. Porddicas e experiments; as fa Inliagregidas somente pela mie shandonada pelo marido, diver sda ou viva; familia da “me so tes”, caracterinadn pela auséncia total da figura do pai famiias que surgem de novas Unides."Por me: tives e condicionamentos insupe riveis e invencives, muitos gre es familiares terdo de perma rnecer sempre mais ou menos in completos ~ sujetos ds préprias | i | | linitogdes - diante da meta que procuram atingir, sem deixar por {rao de serem auténticos grupos familiares.” Familia Nuclear ‘A familia nuclear brasileira agarece como conseqicia do pro cesso de industializagi. A pas- sagem da sociedad rural pars a sociedade urbana, conduzia a fa- mili de tipo patiareal 1 um nove tipo de fait de maior inimidade ‘om melhor dstbuigo de espn sabilidades*, A familia nuclea, Tigada ao fendmmeno da explosso demogrifica, industralizagao © turbanizagéo tz consigo algumes crateisticas comuns: livre esto Tha do companbeiro, independeo cia eoondmica e afetiva do cas, Aeciso pessoal quanto ao nimero de filhos, Filho considerado como resultado do amor, atenua ‘sbmissio irestrita da mulher ao precoze dos fos menores, steauoydo da dele- gag exclusiva das tare educa ‘nas & mulher. Ness tipo def ni, a mnalerdeixou de fer um destino tagado, Ela pode tomar 3 deciso de casar, de ser mi, de cexereer uma profisio,O casamen toca materidade deixaram de ser para ela uma faaidade, Com seu Inresso no mundo do trabalho, um dos sinais dos tempos, conforme a Mater et Magisira n° 79, a ulter contibui, com seu salrio, para 0 Sustento at faenilia, Mudou, por isso mesmo, a posiglo da impor tania da mer no sistema da familia, A fais. e6-industil perienciany também a parentela € bs agregaos. A fanvlia modesna © constituida de casa fthos rmenores. Ela € constitu de in Alividuos, por isso € nuclear ov conjugal. Antes, © nimero era amigo da familia, Bla se enrique: fia quantos mais filbos tvesse, pois precisava de bragos para 0 trabalho do campo, Hoje, ela se tempobrece na medida em que st ‘ments dato controle de nascimen tos realizado a todo 0 custo. Os fis, bem cedo, escapam a tutela palera, A livre esotha do compa iro € outro trago marcante da teansformacio da fama part call em mucear, com 0 realee que dew 20 valor da mulher e a sua ‘gualdade com o homem. Isso faz ‘do grupo familiar uma sociedade de sueitos, no dizer de Maldiner. (0s valores do caal foram ralga os amor, intimidade,comunida- {noi Fata Ca po de ont wa Arie Lt, 8, de, Predomina na telco conjugal ‘0 axpocto relaionale expressivo, (© matimenio se tornou, mais que no pasado, o context natural para a realizaga0 do amor. Desafios ‘A fala nuclear comport ris. 0s € desafios quanto a0 aleance de sua soberania dante do con- texto social: desfio da communica 0, jf que arog interpessoal se transformou na orga metrie do casi; desafio da autoridade que Passou a Ser exerci como servi- 50; desafio das esponsabildades Sociise busca de equilibrio entre 8 exigencias pessoais, familiares f socials; desafio da duragio da unit, tomando o projto familiar apenas uma etapa do projeto con jugal isco do aborta quando fa ‘ham os anticoncepcionsis; sexia- lsmo exacetado;desfio do plane |amenio familiar diante das polit ‘as de controle da nataidadee de safio da separacio aceita como s- lugdo da probabitidade crescente de fracasso da unio conjugal Familia Crista A familia chamads evista este- ve 6 a bem pouco tempo ligada 2° tateonl const de ana Pcl Dl aera de ue "a tundra moc, pore Com ese pode anti. ea de tranlldade eae, apesar dos defeos€ linitagoes que a aconpanhavan.™ Dias ta cons Ciencia mae agua de que as pe sous que compoem un fami So sees suscepti de aad Condo de sus prprios dea tes," aliade da ere ace tao maison menos iran pal tome que 08 rsces iid eas noagdes pos stare Samia at do qu se conven. Clonou chamar faa erst tradconal™ Nio exe porane tovum eto expect de ana crit gue a tga diferente des outas fans. Eistem, por ov to ldo, fala que prem iver muita vezes de oto e rico avenger dam mere Sloane peal dearer por context, stale tacamenas do sor do Senor ed sleds fama pr otal mr celine nos exlarcie gue “una ts sera acl que vivend im itelconamens pessoal de anor for cape ea snir 05 valores humanos ¢ familia res fundamenias,trmando-s, por isso, formadora de pessoas dues dra na £6, promotora do desen volvimento. A Carta dos Direitos da Familia assevera que, Familia (Crista & aquela fundada consti- tuida peo sacramento do mati nio (Pretmbulo, B). Surge dai a cxigineia de buscar novos ert ‘sd avaliago moral, radicalmen- te fandamentados nas exigéncias evangéties. Estabilidade Familiar Hoje se colocao relacionamen- to homem-mulher come eixo fun- denial di estabilidade fila. “Tal fat choca, de cera form, com ‘a mentalidade patiareal de Fami- Tia, "Hoje, como frato de um pro: e330 evolve com o reconke fimento oficial dos direitos da pessoa, 0 eritéro antigo de fami- la torna-t abyoeto diame dare dlidade, énfase colocada no Interrelacionamento pessoal mu da, totalmente, a perspectiva sob ‘@ qual se coloca 0 que hoje se ‘hama crise da familia. O rela ‘onamento fumano, limitado fem si mesmo, & hoje frtemente tondicionado por uma sociedade massficantee, plano, desperso nalizante,capaz de tansformila facilmente em uma rlagio super- ficial, pica da soeiedade de con- sumo. Apesar disso, podemos afi: mar que € autenticamene cristo considerar a rela homnem-mu: ler eomo elemento fundamental embors mio exclusivo, da. vida © dda estabilidade Familia. Separagaes Conjugais A Tayeja desea uma fia in Aissolivel mesmo no plano ju Fido, nda 3 em ome do Evan. tgelho, da histria eda cultura crs: 1, mas também em nome do bers ccomum, Além do divérco, que ela ‘considera debiltadr da isttuigao Familiar e portador de consequen- cias moras para fara, teas ‘quests de omer econdesica, ps cologiea © afetiva nfo completa ‘mente vesolvidas, provoeam sepa rages eafetam a estabilidade do ‘arp familiar De outro lado, 2 indissolubi- Tidade do vinculo deve contibur, de modo efesz, para que 0s con {ges superem as eres decoren- {es da fragiidade humana, se pet- ‘oem ese reconeliem em benef ci prea, do grupo familia e do them comum da Familia maior que 6 a sociedade, Desfazer 0 vinculo om relativa facilidade, mostra 0 profe cam af ctbies, results da {quanto muitos casas esto dentro. conviega de que tode le positive do uma linha de progressivo aban- deve respetar os ditmes de Des dono dos valores fundamentais daa respeto da pessoa humana (Mt convivéncia humano-sociel. A dis- 19, 1-9", O matrimdnio & amor solugio do vinculo pode se tans que compromet a libedade indi- formar en: lei, mas isso nio Ibe df. vidual, ApOs a unio, vivese uma ipso facto valor étco, As socieda 1 Tiberdale em comunhio, des e, de modo muito proprio, & Familia que é uma sociedade fun damental, no podem se reget 80 ‘mente po leis poitvas e determi das politicas sociais, mas espe cialmente dever reger-se por im petalivos mons. O divério legal uma instiuigdo burguese, pois ‘A separagic conta com oma- triménio sacramento, pois “o que Deus oni 0 bomen nio separ’ (Mt 19.6). Além disso, como re cordao Conclio Vaticano Ho triménio estivel © indissovel & tums exigencia da propria natureza do amor conjugal. Baseiase reciprocidade dos sex0s ¢consite rum ato de razd0 € da vontade Consist, também, em respons bilizar-se pelo outro, em assum Familias Incompletas Se, de um lado, a transforma- «0 por que passa a familia tem

Vous aimerez peut-être aussi