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Prefeitura de Mata Verde

Prezado (a) candidato (a)


Coloque seu número de inscrição e nome no quadro abaixo:
Nº de Inscrição Nome

LÍNGUA PORTUGUESA do que isso: ser alegre é gostar de viver mesmo quando
TEXTO I as coisas não dão certo ou quando a vida nos castiga. É
possível, aliás, ser alegre até na tristeza ou no luto, da
Felicidade e alegria mesma forma que, uma vez que somos obrigados a sentar
Contardo Calligaris à mesa diante de pratos que não são nossos preferidos
Leia, atentamente, o texto I, para responder às questões ou dos quais não gostamos, é melhor saboreá-los do que
de 01 a 04. tragá-los com pressa e sem mastigar. Melhor, digo, porque
a riqueza da experiência compensa seu caráter eventual-
Quando eu era criança ou adolescente, pensava que a fe- mente penoso.
licidade só chegaria quando eu fosse adulto, ou seja, au-
tônomo, respeitado e reconhecido pelos outros como dono Essa alegria, de longe preferível à felicidade, é reconhecí-
exclusivo do meu nariz. Contrariando essa minha previsão, vel sobretudo no exercício da memória, quando olhamos
alguns adultos me diziam que eu precisava aproveitar bas- para trás e narramos nossa vida para quem quiser ouvir
tante minha infância ou adolescência para ser feliz, pois, ou para nós mesmos. Alguém perguntará: é reconhecível
uma vez chegado à idade adulta, eu constataria que a vida como? Pois é, para quem consegue ser alegre, a lembran-
era feita de obrigações, renúncias, decepções e duro labor. ça do passado sempre tem um encanto que justifica a vida.
Tento explicar melhor.
Por sorte, 1) meus pais nunca disseram nada disso; eles
deixaram a tarefa de articular essas insanidades a amigos, Para que nossa vida se justifique, não é preciso narrar o
parentes ou pedagogos desavisados; 2) graças a esse si- passado de forma que ele dê sentido à existência. Não é
lêncio dos meus pais, pude decretar o seguinte: os adul- preciso que cada evento da vida prepare o seguinte. Tam-
tos que afirmavam que a infância era o único tempo feliz pouco é preciso que o desfecho final seja sublime (desco-
da vida deviam ser, fundamentalmente, hipócritas; 3) com bri a penicilina, solucionei o problema do Oriente Médio,
isso, evitei uma depressão profunda pois, uma vez que a mereci o Paraíso). Para justificar a vida, bastam as expe-
infância e a adolescência, que eu estava vivendo, não eram riências (agradáveis ou não) que a vida nos proporciona,
paraíso algum (nunca são), qual esperança me sobraria se à condição que a gente se autorize a vivê-las plenamente.
eu acreditasse que a vida adulta seria fundamentalmente Ora, nossa alegria encanta o mundo, justamente, porque
uma decepção? ela enxerga e nos permite sentir o que há de extraordinário
na vida de cada dia, como ela é.
Cheguei à conclusão de que, ao longo da vida, nossa ideia
da felicidade muda: 1) quando a gente é criança ou adoles- É óbvio que não consegui explicar o que são a alegria e o
cente, a felicidade é algo que será possível no futuro, na encanto da vida. Talvez eles possam apenas ser mostra-
idade adulta; 2) quando a gente é adulto, a felicidade é algo dos: procure-os em “Amarcord” (1973), de Federico Fellini,
que já se foi: a lembrança idealizada (e falsa) da infância e em “Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas” (2003),
da adolescência como épocas felizes. Em suma, a felicida- de Tim Burton ou no filme de Jabor. “A Suprema Felicidade”
de é uma quimera que seria sempre própria de uma outra me comoveu por isto, por ter a sabedoria terna de quem
época da vida – que ainda não chegou ou que já passou. vive com alegria e, portanto, no encantamento. Segundo
Max Weber (1864-1920), a racionalidade do mundo indus-
No filme de Arnaldo Jabor, “A Suprema Felicidade”, que trial teria acabado com o encanto do mundo. Ultimamente,
está em cartaz atualmente, o avô (extraordinário Marco Na- bruxos, vampiros, lobisomens, deuses e espíritos andam
nini) confia ao neto que a felicidade não existe e acrescenta por aí (e pelas telas de cinema); aparentemente, eles nos
que, na vida, é possível, no máximo, ser alegre. Claro, con- ajudam a reencantar o mundo.
cordo com o avô do filme. E há mais: para aproveitar a vida,
o que importa é a alegria, muito mais do que a felicidade. Ótimo, mas, para reencantar o mundo, não precisamos de
Então, o que é a alegria? intervenções sobrenaturais. Para reencantar o mundo, é
suficiente descobrir que o verdadeiro encanto da vida é a
Ser alegre não significa necessariamente ser brincalhão. vida mesmo.
(Folha de São Paulo, 18/11/10. http://www.comentarium.com.br/frame-
Nada contra ter a piada pronta, mas a alegria é muito mais blog-post.jsp?blogPostID=1970236. Acesso em 07/01/11)

Caderno 20 3
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QUESTÃO 01 ( ) A alegria e a felicidade são sentimentos que, mais do


que explicados, podem ser abstraídos de ou exempli-
São afirmativas em consonância com o texto, EXCETO:
ficados por fatos cotidianos.
a) Na infância, a concepção de felicidade do autor era
( ) Ser verdadeiramente alegre não é sinônimo de ser hu-
algo vinculado à ideia de autonomia e independência,
morista, o que pode indicar um comportamento super-
bem como ao reconhecimento disso pelos outros.
ficial, mas decorre de uma postura otimista face aos
b) Pela discordância dos pais, em relação a certas afir- empecilhos da vida.
mações de terceiros, o autor pôde criar sua visão so-
Assinale a opção que traz a sequência CORRETA, de
bre o que seria felicidade.
cima para baixo:
c) Ao dizer que “evitou uma depressão profunda” ao des-
a) V – F – F – V
cobrir a inexistência da felicidade idealizada, o autor
dá margem a uma interpretação irônica do que afirma. b) V – V – F – F
d) Para Calligaris, o mérito do filme de Jabor, em cartaz, c) F – F – V – V
é relativizar o conceito de felicidade, retirando-lhe a d) F – V – V – F
aura de algo futuro e inatingível.
Atente para o fragmento retirado do texto I, a fim de
QUESTÃO 02 responder às questões 05, 06e 07:
Na sociedade ocidental, a felicidade assume determina- “Quando eu era criança ou adolescente, pensava que
das características peculiares, para o autor. Tais caracte- a felicidade só chegaria quando eu fosse adulto, ou
rísticas seriam, EXCETO: seja, autônomo, respeitado e reconhecido pelos outros
a) muda de forma paradoxal, a ponto de inverter-se, como dono exclusivo do meu nariz. Contrariando essa
ante o olhar do experienciador. minha previsão, alguns adultos me diziam que eu preci-
b) depende de fatores excepcionais para seu atingimen- sava aproveitar bastante minha infância ou adolescên-
cia para ser feliz, pois, uma vez chegado à idade adul-
to, por isso ser alegre é mais comum.
ta, eu constataria que a vida era feita de obrigações,
c) nunca é plenamente atingida devido a uma dessinto- renúncias, decepções e duro labor.”
nia com o momento vivido.
d) pode residir mesmo em experiências penosas, porém
ricas em termos de experiências. QUESTÃO 05
Dentre os conectivos (conjunções ou expressão denotati-
va) destacados acima, estão representadas as seguintes
QUESTÃO 03
ideias, EXCETO:
Para construir a argumentação, o autor utiliza das estraté- a) Tempo.
gias abaixo, EXCETO: b) Condição.
a) Intertextualidade: citações de obras diversas, alusão c) Explicação.
a fatos científicos.
d) Retificação.
b) Interlocução com o leitor: uso de perguntas retóricas
como elementos de coesão textual e uso da primeira
pessoa do plural. QUESTÃO 06
c) Estilo formal: uso de linguagem padrão, inexistindo o Assinale a afirmação INCORRETA em relação ao frag-
recurso a traços de coloquialidade. mento do texto I:
d) Polifonia: inserção de outras vozes credenciadas no a) Nele encontramos pronomes dos seguintes subtipos:
texto, que reiteram as afirmações do autor. pessoal (retos e oblíquos), possessivo, indefinido e
demonstrativo.
b) A palavra “como” funciona como conjunção subordi-
QUESTÃO 04
nativa, conectando constituintes e introduzindo ideia
Considerando a argumentação de Calligaris (parágrafos 5 de conformidade.
a 8), anteponha V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas c) O uso de verbos no futuro do pretérito do indicativo e
abaixo: no imperfeito do subjuntivo leva à interpretação dos
( ) A memória de fatos grandiosos é que confere ao indi- fatos relatados como uma projeção, e não como algo
víduo um sentimento de felicidade plena e dá valor a ocorrido.
sua existência terrena. d) O verbo “ser”, que aparece duas vezes sob a forma
( ) Ser alegre é preferível a ser feliz, pois, à medida que do pretérito imperfeito do indicativo, na primeira ocor-
vivenciam certa etapa, as pessoas vão se preparando rência é verbo de ligação e na segunda, auxiliar numa
para novas conquistas, amadurecendo. construção passiva.

4 Caderno 20
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QUESTÃO 07 os tolos; sendo fúteis, cavamos a própria cova; alegre-


Releia o fragmento do texto I: mente ignorantes, podemos estar assinando nossa sen-
tença de atraso, vestindo a mordaça, assumindo a camisa
“Contrariando essa minha previsão, alguns adultos me de força que, informados, não aceitaríamos. Alegria, espí-
diziam que eu precisava aproveitar bastante minha rito aberto, curiosidade, coisas boas desta vida, todos as
infância ou adolescência para ser feliz, pois, uma vez merecemos. Mas me poupem do risinho tolo da burrice
chegado à idade adulta, eu constataria que a vida era ou da desinformação: o vazio por trás dele não promete
feita de obrigações, renúncias, decepções e duro la- nada de bom.
bor.” (Revista Veja em 03/03/2010. Disponível em http://veja.abril.com.
Sobre as duas ocorrências da palavra “que”, destacadas br/030310/alegres-ignorantes-p-024.shtml. Acesso em 06/01/11)
no período acima, a afirmação INCORRETA é:
a) Trata-se de pronome relativo em ambas.
b) Introduzem orações subordinadas de mesma classi- QUESTÃO 08
ficação. Lya Luft mostra, a se considerar o título da crônica, um
c) Funcionam como conjunções integrantes. tipo de alegria que é sinônima de, EXCETO:
d) Introduzem um termo que completa o sentido dos ver- a) Alienação.
bos “dizer” e “constatar”. b) Futilidade.
c) Engajamento.
Leia o texto abaixo para responder às questões de 08 a 10. d) Indiferença.

TEXTO II
Alegres e ignorantes QUESTÃO 09
Lya Luft
Lya Luft evidencia que a alegria encontra-se:
Há fases em que, inquieta, eu talvez aponte mais o lado a) na posse de bens de consumo e culturais.
preocupante da vida. Mas jamais esqueço a importância
do bom humor, que na verdade me caracteriza no coti- b) em atos espetaculares e sensacionalistas.
diano, mais do que a melancolia. Meu amado amigo Eri- c) na indignação frente a situações de crueldade gratui-
co Veríssimo certa vez me disse: “Há momentos em que ta.
o humor é até mais importante do que o amor”. Eu era d) no espírito desarmado e aberto às novas experiên-
muito jovem, na hora não entendi direito, mas a vida me cias.
ensinou: nem o amor resiste à eterna insatisfação, à trom-
ba assumida, às reclamações constantes, à insatisfação
QUESTÃO 10
sem tréguas. Bom humor zero. Desperdício de vida: acre-
dito que, junto com dinheiro, sexo e amor, é a alegria que Abaixo, são dados fragmentos dos textos I e II, com in-
move o mundo para o lado positivo. Ódio, indignação fácil, terpretações possíveis. Assinale a alternativa que traz a
rancores e inveja – e nossa natureza predadora – promo- interpretação INCORRETA:
vem mediocridade e atos cruéis. a) Ser alegre não significa necessariamente ser brinca-
lhão. (...) É possível, aliás, ser alegre até na tristeza
ou no luto...” è O cronista constrói um paradoxo, ao
Quando, seja na vida pessoal, seja como cidadãos ou ha-
relacionar ideias que se contrapõem.
bitantes deste planeta, a descrença e o desalento rosnam
como animais no escuro no meio do mato, uma faísca de b) “Há momentos em que o humor é até mais importan-
bom humor clareia a paisagem. Mas há coisas que nem te do que o amor”. è A cronista utiliza, como citação,
todo o bom humor do mundo resolveria num riso forçado. frase de efeito que vai de encontro à argumentação
Como senti ao ler, numa dessas pesquisas entre esclare- tecida por ela.
cedoras e assustadoras (quando vêm de fonte confiável), c) “Ora, nossa alegria encanta o mundo, justamente,
que mais de 30% da nossa chamada elite é de uma desin- porque ela enxerga e nos permite sentir o que há de
formação avassaladora. Aqui o termo “elite” não tem a ver extraordinário na vida de cada dia, como ela é.” è O
com aristocracia, roupa de grife, apartamento em Paris ou cronista mostra porque a alegria é essencial à vida;
décima recostura do rosto, mas com a gente pensante. A isso é reiterado por Lya Luft, em sua crônica.
que usa a cabeça para algo além de separar orelhas. d) “Quando, seja na vida pessoal, seja como cidadãos
ou habitantes deste planeta, a descrença e o desalen-
(...) Estar informado e atento é o melhor jeito de ajudar to rosnam como animais no escuro no meio do mato,
a construir a sociedade que queremos, ainda que sem uma faísca de bom humor clareia a paisagem.” è A
ações espetaculares. Mas, se somos desinformados, so- cronista, metaforicamente, mostra o valor do bom hu-
mos vulneráveis; se continuarmos alienados, bancaremos mor frente aos empecilhos da vida.

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CONHECIMENTOS QUESTÃO 14
DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS Segundo o artigo 22 da Lei de Diretrizes e Bases da Edu-
cação Nacional 9394 de 1996, é CORRETO afirmar que a
educação básica tem por finalidades:
QUESTÃO 11
a) Desenvolver as potencialidades do educando para o
Leia o fragmento: exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para pro-
gredir no trabalho e em estudos posteriores.
Uma das estratégias da abordagem comportamentalis-
ta é o ensino baseado na competência. b) Desenvolver o cidadão e assegurar-lhe a formação
comum indispensável para progredir no trabalho e em
Dentre as características do ensino descritos nas alterna- estudos posteriores.
tivas abaixo, assinale a que é incompatível com o enun-
ciado acima. c) Desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania
a) Definição das especificações da avaliação, medida
e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em
pela quantidade e exatidão dos resultados.
estudos posteriores.
b) Conhecimento público dos objetivos, critérios, forma
d) Assegurar aos cidadãos a formação comum indispen-
e atividades.
sável para progredir no trabalho e em estudos poste-
c) Especificação dos meios para se determinar se o de- riores.
sempenho está de acordo com os níveis indicados de
critérios.
d) Fornecimento de uma ou mais formas de ensino per-
tinentes aos objetivos. QUESTÃO 15
Leia o fragmento:
QUESTÃO 12
“Reformar o pensamento(...), defende a interligação de
Leia o fragmento:
todos os conhecimentos, combate o reducionismo ins-
O planejamento é um ato filosófico, político social, cien- talado em nossa sociedade e valoriza o complexo”.
tífico e técnico, que estabelece os fins de uma deter- O pensador da respectiva teoria é:
minada ação. Esses podem ocupar um lugar tanto no
nível macro como no nível micro da sociedade. a) Bernardo Toro.

Situando o planejamento da educação nesse contexto, b) Edgar Morin.


pode-se afirmar que o ato de planejar: c) Antônio Nóvoa.
a) Caracteriza-se por ser um ato simplesmente técnico. d) Fernandes Hernández.
b) Caracteriza-se pelas definições de meios eficientes,
para se obter resultados, como uma atividade neutra.
c) Caracteriza-se pela elaboração de tópicos, divisões,
delimitação de recursos, fluxos e cronogramas. QUESTÃO 16
d) Como todos os outros atos humanos, implica escolha Observa-se hoje que a sociedade contemporânea carac-
e, por isso, está assentado numa ação axiológica. teriza-se pelo uso intenso do conhecimento, motivado
pela revolução tecnológica, que se acelerou na segunda
metade do século passado. Percebe-se que esse desen-
QUESTÃO 13 volvimento gerou várias formas de exclusão. Frente a
A obra de Paulo Freire se destaca por sua contribuição à essa realidade, constitui-se um desafio para a educação
teoria: brasileira:
a) da repressão do conhecimento e pela criação da ca- a) garantir educação básica para a maioria das crianças
tegoria pedagógica da conscientização. de 7 a 14 anos.
b) dialética do conhecimento e pela criação da categoria b) melhorar a qualidade dos diferentes níveis de educa-
pedagógica da conscientização. ção, necessários ao desenvolvimento dos alunos.
c) da opressão do conhecimento e pela criação da cate- c) universalizar a relevância da aprendizagem, aumen-
goria pedagógica da relativização. tando o acesso à informação e ao conhecimento.
d) dialética do conhecimento e pela criação da categoria d) propiciar uma educação voltada para a inserção no
pedagógica da relativização. mercado de trabalho.

6 Caderno 20
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QUESTÃO 17 QUESTÃO 19
O texto a seguir refere-se a uma abordagem construtivista Ao conceber a escola como um espaço que aprende, os
da aprendizagem. educadores se colocam em uma posição diferente daque-
Assinale a alternativa que condiz com o conceito do pro- la definida em uma educação tradicional. Esta pedagogia
cesso de aprendizagem evidenciado no texto: inovadora compreende que
a) Os conteúdos devem ser organizados sequencial- a) o professor é aquele que detém o conhecimento e os
mente, pois só dessa forma o processamento da nova alunos aqueles que são os receptores do conhecimento.
informação será relevante e resultará num efeito mul- b) os professores capacitam os alunos para cumprirem
tiplicador, com múltiplas implicações contextuais rela- determinadas tarefas no contexto escolar.
tivamente aos conhecimentos anteriores, alargando- c) os alunos podem assumir um papel na divisão de tare-
os, reforçando-os, ou ainda atualizando-os. fas, incluindo a responsabilidade de ensinar aos outros.
b) A aprendizagem deve se focar tanto nos conteúdos d) o professor deve assumir a autoridade e o controle
que tendem a ser o objeto final da educação, quan- da turma como responsável pela aprendizagem dos
to nas habilidades que são a forma de expressão de
alunos.
que o aluno detém algum conhecimento, entretanto,
valores e atitudes são elementos de difícil sistemati-
zação e, portanto, são objetos de educação informal, QUESTÃO 20
um processo de inculcação ou de transmissão social. Sob a perspectiva da inclusão, na medida em que se pro-
Contrariamente ao modelo pedagógico tradicional, fo- põe a levar em conta o aluno, suas aquisições anterio-
cado nos conteúdos, a aprendizagem deve-se dedi- res e suas estratégias de aprendizagem, os professores
car à prática, às habilidades em detrimento de conteú- deparam-se com uma diversidade considerável, na qual
dos e valores, já que o papel da escola é desenvolver os interesses e experiências jamais são idênticos.
todas as capacidades do ser humano.
Diante dessa diversidade, torna-se necessário:
c) O ensino deve ser estruturado em torno das discipli-
nas ou matérias selecionadas em função dos resul- I. planejar um ensino individualizado, separando cate-
tados de interesses tradicionais e de determinados gorias, classes, nas quais os alunos são agrupados
coletivos profissionais, desenvolvidas de acordo com para receberem um mesmo tratamento pedagógico.
cada própria lógica interna. II. dispor de ferramentas de diagnóstico que permitam
d) Como a aprendizagem se centra em competências e reconhecer a diversidade em sala de aula e separar
não em conteúdos, a escola deve se reestruturar em os alunos em grupos.
torno dessas competências abolindo as disciplinas ou III. dispor de uma base de apoio, classificando os alunos
matérias e criando setores de competências, focando por níveis e agrupando-os em classes, para melhor
a escola no desenvolvimento de habilidades profissio- conduzir o conhecimento em sala de aula e na escola.
nalizantes que garantam o futuro emprego dos alunos.
IV. respeitar os alunos mais lentos na aprendizagem, de
modo a atender o ritmo de aprendizagem que possuem.
QUESTÃO 18 V. permitir, sistematicamente, que os alunos trabalhem
A professora Maria Goreti desenvolveu uma atividade de coletivamente, alterando os tipos de agrupamento, a
pesquisa em grupo com sua turma do Fundamental I, na fim de que as diferenças se entrelacem em sala de
aula de História. O trabalho teve boas repercussões por aula e na escola.
causa do envolvimento dos alunos nas relações de apren- Está CORRETA a opção:
der e a Coordenadora Pedagógica reconheceu a impor-
a) I e II apenas.
tância daquela ação para a aprendizagem. A professora,
referindo-se à atividade, destacou: “Pena que não posso b) II e III apenas.
fazer sempre esta atividade, porque tenho de dar o conte- c) III e IV apenas.
údo e não posso me atrasar”. d) IV e V apenas.
Diante da situação apresentada, verifica-se que:
a) a professora tem uma implicação muito positiva com o
programa a cumprir e desvaloriza as atividades em grupo.
b) são os trabalhos em grupo os mais indicados para a
aprendizagem em disciplinas com grande quantidade
de conteúdos.
c) o significativo para a professora é ensinar aos alunos
o que consta no planejamento escolar e, para isso,
não valoriza as atividades de grupo.
d) a professora sente-se presa às exigências de tempo
definido previamente, deixando em segundo plano a
participação dos alunos.

Caderno 20 7
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INGLÊS QUESTÃO 22

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS In the excerpt “…we have made a wide variety of


material available and we trust it will also be of interest to
teachers…” the underlined verbs are in the
READ THE FOLLOWING TEXTS AND CHOOSE THE a) present perfect and present progressive.
OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION,
ACCORDING TO THEM: b) present perfect and simple present.
c) present progressive and simple present.
TEXT 01 d) simple present and present progressive.

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content and editorial support from the British Broadcasting In the sentence “TeachingEnglish also allows users to
Corporation. Both organisations receive funding from comment on content across the site.” The verb allows
the UK government for their work in promoting English, indicates that users ___________ write comments.
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As part of a pilot project, the site also features a variety of
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speaker teachers of English working predominantly in
secondary education in state schools around the world.
However, we have made a wide variety of material
available and we trust it will also be of interest to teachers
of all age groups and working in other kinds of teaching QUESTÃO 24
institutions. In which of these phrases can we identify the passive
TeachingEnglish also allows users to comment on content voice?
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d) The site also features a variety of teaching materials.
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TEXT 02

QUESTÃO 21
The material provided on this site is designed for
a) teachers of English working in any kind of institutions.
b) teachers of English working in secondary schools only.
c) students of English as a foreign language around the
Lesson plans from series one to four of our feature on
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d) students of English as a foreign language of all age
groups. FROM:http://www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/teach/lessonplans/

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QUESTÃO 25 QUESTÃO 27
The prefixes “super” in the word supersize and ”pre” in The best way to complete the sentence “…the
the word pre-owned in this ad mean respectively ________________ instrument in their school bag” is with
the words
a) across and beyond
a) as powerful as.
b) below and after .
b) less powerful.
c) over and before.
c) more powerful.
d) under and outside.
d) most powerful.

TEXT 03
QUESTÃO 28
The word learning in “literature as a tool for language
learning.” (paragraph 1), functions as a(n)
a) adjective.
b) adverb.
c) noun.
d) verb.
LearnEnglish Kids
Children can develop their English skills with topic-based QUESTÃO 29
games, songs, stories on LearnEnglish Kids.
The adverb meanwhile in “Meanwhile, check…”
(paragraph 3) conveys the idea of
QUESTÃO 26 a) condition.
The adjective their in “their English….” refers to b) contrast.
a) children. c) place.
b) games. d) time.
c) skills.
d) stories. QUESTÃO 30
The best prepositions to complete the sentence: “…
TEXT 04 check _______ the ELT e-Reading Group for some
lively discussion among teachers _____ short stories and
Welcome poetry”, are:

The purpose of this Literature section of this website is a) after – in


to provide some guidance through the wealth of available b) in – at
materials and support, to provide a platform for sharing
ideas and experiences and to explore some areas that c) of - for
are at the cutting edge of what is, for many teachers, the d) out - on
_______________instrument in their school bag: literature
as a tool for language learning.
New from November 2010, why not join in our discussion
talking about literature in ELT. The initial contribution will
come from Alan Pulverness.
Meanwhile, check _______ the ELT e-Reading Group
for some lively discussion among teachers ______ short
stories and poetry!

FROM: http://www.teachingenglish.org.uk/literature)

Caderno 20 9
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