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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
OBS: Ordem para listar os medicamentos em cada grupo com relação à via de administração: EV IM SC VO.
Dieta
Exemplos
Dieta zero (jejum)
Dieta de prova
Dieta branda
Dieta hipossódica (para hipertensos)
Dieta branda para diabético
Dieta constipante
Dieta laxativa
Dieta rica em fibras
Dieta conforme aceitação
Dieta livre para a idade
Oferecer água (determinar horário)
Se nutrição parenteral
Para a prescrição de Nutrição Parenteral recomenda-se seguir as seguintes etapas:
1. Calcular a quantidade total de calorias a ser administrada;
2. Distribuir a carga calórica-protéica;
3. Definir a via de acesso (central ou periférica);
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Soluções hidroeletrolíticas
Solução Apresentações Usos e comentários Administração
Soro Frascos de 250, Solução de escolha nos casos de Cálculo do gotejamento em
fisiológico 500 e 1000ml com hipovolemia com hiponatremia leve ou gotas/min:
0,9% cerca de 154mEq hipocloremia (vômitos intensos, drenagem Volume desejado do soro
de Na+ por litro por cateter nasogástrico). Evitar seu uso em Quantidade de horas x 3
pacientes hipertensos e diabéticos. Grandes
volumes (> 2 litros/dia) podem causar Cálculo do gotejamento em
acidose hiperclorêmica. É, portanto, uma microgotas/min:
solução acidificante. Volume desejado do soro
Soro glico- Frascos de 250, Empregada para repor a volemia de Quantidade de horas
fisiológico 500 e 1000ml pacientes que perderam líquidos
hipotônicos (mais água do que sódio) – ex: OBS: Cada 1ml contém 20 gotas e
suor, diarreia, etc. Preferir para pacientes 60 microgotas.
pediátricos e desnutridos. OBS: O valor absoluto de uma
Soro Frascos de 500ml Solução de escolha para repor água livre, já determinada infusão em ml/hora
glicosado que a glicose é rapidamente metabolizada corresponde ao mesmo valor em
5% (sendo importante no tratamento da microgotas/min e, desta forma, 1/3
hipernatremia). Seu principal emprego se deste valor em gotas/min. Ex: 100
faz na prevenção
indivíduos da “cetose de jejum” nos
que permanecem em dieta zero: ml/hora em = 33BIC
microgotas/min =
gotas/min. 100
com 2L de SG 5%, é fornecido 100g de
glicose, o que produz 400 kcal de energia Para calcular a quantidade de soro
(mínimo necessário para evitar a cetose de em crianças, basear-se nos Planos
jejum). de Reidratação da Organização
Soro Frascos de 250, Preferível para os casos de trauma e Mundial da Saúde (OMS):
Ringer 500 e 1000ml queimaduras, pois o lactato é convertido - Fase de reparação ou de expansão
Lactato em bicarbonato no fígado e evita a acidose. (rápida): realiza-se terapia
É, portanto, uma solução alcalinizante. endovenosa.
Possuem menos sódio que o plasma e, Soro Fisiológico (0,9%) ou
portanto, devem ser evitados em pacientes Ringer Lactato: 20 - 50 ml/kg
a
com predisposição à formação de edemas. na 1 hora.
Soro Frascos de 250, Preferir em pacientes nefropatas. Soro Fisiológico ou Ringer
Ringer 500 e 1000ml Lactato: 10 - 20 ml/kg até os
Simples sinais de desidratação
desaparecerem.
- Fase de manutenção e Reposição
(em 24 horas): utilizar a Regra de
Holliday, com solução glico-
fisiológica ou SG 4:1 SF.
Até 10kg: 100 ml/kg.
10 - 20kg: 1000 ml + 50 ml/kg
acima de 10 Kg (ou seja: para
cada kg acima de 10,
adiciona-se 50ml ao
esquema).
Maior que 20kg: 1500 ml + 20
ml/kg acima de 20 Kg (ou
seja: para cada kg acima de
20, adiciona-se 20ml ao
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esquema).
OBS: O volume total calculado para
24 horas deve ser dividido por 3
para a amidnistração de 8/8h. Se
houver a necessidade da adição de
eletrólitos, deve ser subtraído do
valor do volume total a soma da
quantidade em ml a ser usada dos
eletrólitos.
Eletrólitos
Eletrólito Apresentações Necessidade diária Cálculo para dose na reidratação
Cálcio Ampolas de gluconato 18mg/kg/dia de Ca elementar ou NaCl 20% (3,4mEq/ml):
de Ca 10% com 9mg de 200mg de gluconato de cálcio a Peso Calórico x 3 (÷ 3,4mEq) = x ml de
Ca elementar e 100mg 10%. NaCl 20%, dividido em 3 administrações
de gluconato por ml. diárias no soro.
Magnésio Ampolas com MgSO4 0,25-0,50 mEq/kg/dia
50% (4mEq/ml) KCl 19,1% (2,5mEq/ml):
Potássio Ampolas com KCl 10% 2 mEq/kg/dia Peso Calórico x 2 (÷ 2,5mEq) = y ml de
(13mEq/10ml) e 19,1% KCl 19,1%, dividido em 3 administrações
(26mEq/10ml) diárias no soro.
Sódio Ampolas com NaCl 10% 3 mEq/kg/dia
(17mEq/10ml) e NaCl Gluconato de cálcio 10% (100mg/ml):
20% (34mEq/10ml) Peso Calórico x 200 (÷ 100mg) = z ml de
Gluconato de Cálcio 10%, dividido em 3
Hemoderivados / Hemocomponentes
seguida.
Concentrado de Bolsas com 50 e 70ml - Indicado em pacientes com plaquetopenia e na prevenção de
plaquetas sangramento em pacientes em tratamento de leucemias.
- Cada concentrado de plaquetas contem cerca de 5,5 x 10 10
plaquetas em 50 ml de plasma e eleva a contagem plaquetária
em 5.000 a 10.000, se considerado um receptor adulto de 70
kg.
- A dose indicada e de 1 U para cada 10 kg.
Crioprecipitado 10 a 20 ml - Contém principalmente fator VIII, fator de Von Willebrand,
Fibrinogênio e Fator XIII.
- Indicados nas hipofibrinogenemia herdada ou adquirida.
Plasma fresco Bolsas com 180 a 250ml - Possui todos os fatores de coagulação.
congelado - Indicado em pacientes com sangramento nas deficiências
múltiplas de fatores de coagulação secundária a hepatopatias,
CIVD ou coagulopatia dilucional.
Antibióticos
Injetáveis
Droga Doses Indicação Comentários
Amicacina - Ampolas de Útil contra bacilos gram-negativos - É o aminoglicosídeo com mais amplo
(Novamin®) 500mg/2ml aeróbios, como Proteus sp., espectro.
- Posologia: 15- Pseudomonas sp., Klebsiella sp., - Tem baixa penetração no SNC e nos
22,5 mg/kg/dia, Enterobacter sp., E. coli e olhos.
divididos de 8/8h, Acinetobacter sp. - Contraindicação: gestação.
ou em dose única - Efeitos adversos: nefrotoxicidade
diária,
(máximoIV ou IM
de (menos frequente
dose única nos esquemasetc.de
diária); ototoxicidade;
1,5g/dia)
Ampicilina - Frasco-ampolas Infecções de vias aéreas superiores, - Grupo das penicilinas.
(Binotal®) com 500 ou urinárias, salmoneloses e meningites - Efeitos adversos: náuseas, vômitos e
1000mg em pacientes com mais de 50 anos diarreia; rash em pacientes com
- Posologia: 2-4 ou por Listeria monocytogenes e mononucleose.
g/dia, 6/6h Streptococcus agalactiae.
Penicilina G - Ampolas de Betalactâmico utilizado para tratar - Grupo das penicilinas.
Benzatina 600.000 UI ou febre reumática (prevenção), - Antes da primeira administração,
(Benzetacil®) 1.200.000 UI glomerulonefrite (prevenção), avaliar risco de reações de
- Menos de 20kg: infecção estreptocócica (grupo A), hipersensibilidade.
600.000 UI + erisipela, sífilis (primária, secundária, - Poderá causar dor local e rash
Diluente 4 a 6ml latente e terciária – com exceção da cutâneo com administração por via
IM, na região neurossífilis). IM.
glútea. - Efeitos adversos: reações de
- Mais de 20kg: hipersensibilidade com qualquer dose,
1.200.000 UI + exantema, febre, broncoespasmo,
Diluente 4 a 6ml síndrome de Stevens-Johnson.
IM, na região
glútea.
Cefepime - Frasco-ampolas Principalmente infecções - Cefalosporina de 4ª geração com
(Maxcef®, de 0,5, 1 ou 2g. nosocomiais. baixo potencial indutor de beta
Clocef®) - Posologia: 2-4 Apresenta espectro que inclui o das lactamase.
g/dia, divididos outras cefalosporinas, incluindo - Não tem atividade contra S. aureus
em 12/12h. Pseudomonas e ampliando ação resistentes à oxacilina, Enterococcus
contra Gram-positivos. sp. e Listeria sp.
- Não possui atividade significativa
contra germes anaeróbios.
- Efeitos colaterais: monitorar diarreia
persistente, cefaleia, visão turva.
Anemia hemolítica e confusão mental
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já foram descritos.
Ceftriaxona - Frasco-ampolas Pneumonias, infecções urinárias, - Cefalosporina de 3ª geração.
(Rocefin®) com 1g peritonite bacteriana espontânea. - Além do espectro das cefalosporinas
- Adultos: 2- de 1ª e 2ª geração, tem maior
4g/dia, 12/12h. A atividade contra Gram-negativos.
dose de 4g/dia é - Efeitos colaterais: hipersensibilidade
reservada para o (alguns pacientes alérgicos à penicilina
tratamento das também são às cefalosporinas).
meningites. - Pode interferir no metabolismo das
- Crianças: 50- bilirrubinas em neonatos.
100mg/kg, de
12/12h ou de
24/24h .
Cefalotina - Frasco-ampolas Infecções cutâneas principalmente. - Cefalosporina de 1ª geração.
(Keflin®) com 500mg ou 1g Apresenta atividade contra diversas - Não cruza a barreira hemato-
- Adultos: 500mg bactérias aeróbias Gram-positivas e encefálica.
a 1g de 6/6h; Gram-negativas. - Monitorar sinais de anafilaxia,
infecções graves: Habitualmente usada para S. aureus angioedema e urticária após
2g a cada 4-6h; e alguns bacilos Gram-negativos (E. administração.
dose máxima: coli, Proteus, Klebsiela). - Assim como a Cefazolina, deve ser
12g/dia. utilizada somente para profilaxia
cirúrgica.
Cefazolina - Frasco-ampolas Infecções cutâneas principalmente. - Cefalosporina de 1ª geração.
(Kefazol®) com 500mg ou Apresenta atividade contra diversas - Não cruza a barreira hemato-
1g. bactérias aeróbias Gram-positivas e encefálica.
- Adultos acima Gram-negativas. - Monitorar sinais de anafilaxia,
de 40kg: dose Habitualmente usada para S. aureus angioedema e urticária após
usual de 0,5 a e alguns bacilos Gram-negativos (E. administração.
1,5g EV, a cada 6- coli, Proteus, Klebsiela). - Assim como a Cefalotina, deve ser
8h. Dose máxima utilizada somente para profilaxia
de 12g/dia. cirúrgica.
- Profilaxia
cirúrgica: 1g 30-
60 minutos antes
do procedimento;
repetir 0,5-1g a
cada 8h por 24h,
dependendo do
procedimento.
Ciprofloxacino - Comprimidos de Infecções urinárias, febre tifoide, - Quinolona.
500mg e bolsas gastroenterites. - Tem pouca penetração pulmonar.
com
200mg/100ml e Apresenta espectro incluindo
negativos entéricos, contra Gram-
ação -durar
A infusão
mais devenosa
1 hora deve ser lenta
para reduzir e
risco
400mg/200ml contra Pseudomonas. de irritação venosa (dor, edema).
- 500 – - Efeitos adversos: náuseas, vômitos,
1500mg/dia, dispepsia; pode ocorrer aumento das
divididos em transaminases.
12/12h (VO)
- 400-1600
mg/dia, divididos
em 12/12h ou
8/8h (EV)
Cloranfenicol - Frasco-ampolas Pouco utilizado atualmente, sendo - Tem boa penetração no líquor e em
com 1g/5ml restrito ao tratamento de condições outros tecidos.
- Adultos: 12,5- como abscesso cerebral, - Não é ativa contra várias cepas de
25mg/kg/dose, salmoneloses, meningite por Klebsiela sp., Mycoplasma sp., e
VO ou IV, de 6/6h hemófilos. Chlamydia sp.
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(dose máxima de O espectro inclui bactérias Gram- - Efeitos adversos: aplasia de medula
4,8 g/dia) positivas como estreptococos, S. óssea (raramente) pode ocorrer
aureus, Listeria e Coryno bacterium. durante ou após o tratamento e
Apresenta ainda ação contra Gram- independe da via de administração;
negativos como os hemófilos, depressão medular reversível
salmonelas, E. coli, Proteus, (leucopenia, anemia e/ou
Citrobacter. trombocitopenia) relacionada a níveis
séricos elevados.
Clindamicina - Ampolas de Pneumonia por aspiração e infecções - Antimicrobiano do grupo da
300mg/2ml, cutâneas por S. aureus, infecções da lincosaminas.
600mg/4ml ou cavidade oral, osteomielite, ainda - Tem boa penetração óssea e em
900mg/6ml pode ser opção para toxoplasmose, outros tecidos.
- Dose: 600- pneumocistose e malária. Espectro - Não atinge concentrações adequadas
2400mg/dia principalmente contra agentes no líquor, mesmo com as meninges
(diluir em 100ml anaeróbios e aeróbios Gram- inflamadas, mas é efetiva na
de SF), divididos positivos. toxoplasmose cerebral.
em doses de 6/6h - Efeitos adversos: anorexia, náuseas,
a 8/8h vômitos, e diarreia (associada com
colite pseudomembranosa).
Gentamicina - Ampolas com Principalmente em infecções - Antimicrobiano do grupo dos
(Garamicina®) 20, 40, 80 e urinárias e endocardite como aminoglicosídeos.
120mg nos adjuvante. Utilizada em infecções - Tem boa penetração óssea.
volumes de 1, 1,5 graves por enterobactérias e bacilos - Administrar penicilinas e
e 2 ml. Gram-negativos. cefalosporinas 1h antes ou 1h após a
- Dose: 3-6 Espectro contra Gram-negativos e gentamicina para minimizar possíveis
mg/kg/dia EV ou adjuvante na endocardite por cocos interações medicamentosas.
IM em 8/8h o Gram-positivos. - Efeitos adversos: nefrotoxicidade e
12/12h (dose ototoxicidade com alteração de
única diminui o função vestibular.
risco de
insuficiência
renal)
Imipenem - Bolsas e frasco- Infecções hospitalares graves por - Antibiótico do grupo dos
(Tienam®) ampolas com 1g bactérias Gram-negativas carbapenêmicos.
(500mg de multirresistentes, principalmente - Durante a terapia, acompanhar
imipenem + Pseudomonas e cepas com β- possíveis reações neurológicas ou
500mg de lactamase de espectro estentido e crises convulsivas.
cilastatina sódica) Acinetobacter. - O uso dos carbapenêmicos deve ser
em 2, 20 e 120ml. realizado com prudência e somente
- Dose: 500mg EV, nos casos que sejam a única opção.
6/6h - O uso indiscriminado tem
aumentado
produtoras deo carbapenemase,
risco de bactérias
como,
por exemplo, a Klebisiela pneumonia
produtora de carbapenemase (KPC).
Linezolida - Bolsa com Utilizada com as mesmas indicações - A supressão medular (anemia e
(Zyvox®) 2mg/ml em 100, da vancomicina para microrganismos trombocitopenia) costuma ser
200 ou 300ml. resistentes a essa. reversível com interrupção do
- A dose habitual Espectro de ação inclui S. aureus, tratamento e é mais frequente após
é de 1200mg/dia, estafilococos coagulase-negativa, S. duas semanas de uso.
divididos de pneumoniae, Enterococcus faecium e - Evitar o uso por mais de duas
12/12h. Enterococcus faecalis. semanas.
- Remover a embalagem de papel
laminado imediatamente antes da
administração.
- Efeitos adversos: náuseas,
descoloração da língua, cefaleia,
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500mg
tazobactam (4,5g)de enterobactérias multirresistentes. com aminoglicosídeos
gentamicina); (tobramicina,
dar intervalo de 30-60
- Dose: 2,25 – minutos entre os antibióticos.
4,5g, a cada 6 ou - Efeitos adversos: hipernatremia,
8h por 7 a 14 dias náuseas, vômitos e diarreia.
Vancomicina - Frasco-ampola Utilizada principalmente para - Antibacteriano glicopeptídeo.
de 500mg ou 1g infecções por cocos Gram-positivos - O controle de nível sérico deve ser
- Dose: 2g/dia, de resistentes, em particular infecções realizado em pacientes com alteração
12/12h em nosocomiais graves em que se da função renal, pacientes anéfricos
infusão lenta, presume infecção por S. aureus em hemodiálise, pacientes recebendo
necessitando de resistente e infecções por cateter. outras drogas nefrotóxicas, etc.
ajuste para O espectro de ação dos - A coleta para nível sérico deve ser
função renal de glicopeptídeos inclui bactérias realizada 30-60 min antes da 4ª dose
preferência com a aeróbias e anaeróbias Gram- no início do tratamento e após
dosagem de positivas, incluindo enterococos alteração.
vancomicina resistentes. - Monitorar o risco de tromboflebite
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Acima
Cpr.de 12500+125mg:
anos: 1 cp, 3x ao
dia.
Cpr. 875+125mg: 1 cp, 2x ao
dia.
Azitromicina Frascos de 600mg < 15kg: 10mg/kg em dose única Antibiótico do grupo dos macrolídeos
(15ml após diária, durante 3 dias; útil em infecções respiratórias,
reconstituição) e 15 – 25kg: 5ml em dose única diária, faringoamigdalite, otite média,
900mg (22,5ml durante 3 dias; sinusites; infecções de pele e tecidos
após 26 – 35kg: 7,5ml em dose única moles.
reconstituição) diária, durante 3 dias; Não se recomenda a administração
Comprimidos de 36 – 45kg: 10ml em dose única diária, concomitante de azitromicina e
500mg durante 3 dias. antiácidos (ela é melhor absorvida em
> 45kg: 1 comprimido em dose única meios ácidos). Orientar seu uso com
diária. sucos ácidos.
Metronidazol Suspensão oral de A partir de 1 ano: Antibacteriano ativo contra infecções
40mg/ml
80ml com 1 a 5 anos: 2,5 a 5ml, 12/12h
a 8/8h; por micro-organismos
amebíase, anaeróbios,
giardíase, tricomoníase e
Comprimidos de > 5 anos: 5 a 10ml, 8/8h. infecções por H. pilory e G. vaginalis.
250 e 400mg
Sulfametoxazol Suspensão oral 6 semanas a 5 meses: 2,5ml da Antibacteriano do grupo das
+ Trimetropim com 40mg/ml + suspensão a cada 12 horas. sulfonamidas útil em infecções
200mg/ml e com 6 meses a 5 anos: 5ml da suspensão respiratórias, gastrintestinais e
80mg/ml + pediátrica a cada 12 horas ou 2,5ml urinárias.
400mg/ml da suspensão F a cada 12 horas.
Comprimidos de 6 a 12 anos: 10ml da suspensão
80mg+400mg e pediátrica a cada 12 horas ou 5ml da
de 160mg+800mg suspensão F a cada 12 horas.
> 12 anos: ½ a 2 cp, de 12/12h.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Ciprofloxacina Ciprofloxacina
Claritromicina Claritromicina
Clindamicina Cloranfenicol
Linezolida Linezolida
Imipenem/Meropenem Ciprofloxacina
Metronidazol Metronidazol
Ofloxacina Ofloxacina
Penicilina G: benzatina, cristalina, Ampicilina, Amoxicilina, Penicilina V
procaína
Piperaciclina-tazobactam Ticarcilina-clavulanato
Sulfametoxazol-trimetroprim Sulfametoxazol-trimetroprim
Teicoplamina, vancomicina Linezolida
Ticarcilina-clavulanato Ciprofloxacina
Evitar o uso
pacientes ou usar com
desidratados, cautela em
com insuficiência
cardíaca e naqueles recebendo
anticoagulantes.
Idealmente, utilizar por 5 dias ou menos,
não devemos ser utilizado para o
tratamento de dores crônicas.
Diclofenaco de Ampolas de 1 ampola IM (evitar fazer EV), Analgésico e anti-inflamatório não-
potássio/sódio 75mg/3ml 12/12h, por 3 dias, no máximo. esteroide. Útil nos quadros de dor pós-
(Voltaren®) operatória, dismenorreia primária, artrite
reumatoide, osteoartrite, gota, etc.
Não deve ser utilizado em crianças com
menos de 12 anos.
Dipirona Ampolas de 1 ampola IM (evitar, devido à dor) Analgésico a antipirético útil no alívio da
1000mg/2ml ou 1 ampola + Água destilada 10ml dor e da febre (considerar como
o
EV (6/6h). Temperatura axilar ≥ 37,8 C).
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Ibuprofeno Suspensão oral Doenças inflamatórias e Usar com cautela em pacientes iodos,
(Algiflex®, com reumatológicas: 400-800mg, 3-4x asmáticos, com insuficiência cardíaca, renal
Maxifen®) 200mg/ml ao dia (máximo de 3,2 g/dia); ou hepática, com história de úlcera péptica
Comprimidos Analgesia, antipirético, e recebendo anticoagulantes.
com 200, 300, dismenorreia: 200-400mg, 4-6x/dia Parece ser melhor tolerado pelo trato
400 e 600mg (máximo 1,2 g/dia) gastrointestinal do que outros AINEs.
Miscelânea
Injetáveis
Droga Apresentações Administração Usos e comentários
Amiodarona Ampolas com PCR com FV/TC não responsivo ao Antiarrítmico utilizado na parada
50mg/ml e choque e vasopressor: Fazer 2 cardiorrespiratória por fibrilação
150mg/3ml ampolas (300mg) + Água destilada ventricular ou taquicardia ventricular
EV, em bolus. Fazer adicional de 1 sem pulso não responsivas ao choque
ampola (150mg) EV, se necessário. terapêutico nem à infusão de
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
DigitalizaçãoEVlenta
0,8mg/dia, (3-5podendo
ou IM, dias): 0,6-
ser efeito
cronotrópicoinotrópico
negativo. positivo e
fracionada. Uso: taquicardia supraventricular
Terapia de manutenção: 0,2- paroxística; ICC aguda e crônica,
0,6mg/dia, EV ou IM. principalmente as associadas com
Dose máxima: 2mg/dia fibrilação ou flutter supraventricular e
aumento da frequência cardíaca.
Contraindicações: Bloqueios AV e
bradicardia sinusal.
Dexametasona Ampolas de 1 ampola IM ou 1 ampola + Água Corticoide sistêmico útil em doenças
(Decadron®) 1ml com destilada 10ml EV (12/12h). inflamatórias crônicas, alérgicas,
2mg/ml e dermatológicas, autoimunes, anafilaxia,
2,5ml com edema cerebral, choque séptico, etc.
4mg/ml Sua administração EV pode causar
sensação de prurido vaginal.
Diazepam Ampolas de 1 ampola IM ou 1 ampola + Água Benzodiazepínico útil em casos de
10mg/2ml destilada
Crianças: 10ml
0,1 EVa lento, até 6/6h.
0,2mg/kg (dose ansiedade
aguda, sintomasgeneralizada, ansiedade
de abstinência ao
máxima: 10mg/dose), a cada 15- álcool, insônia, estado de mal
30min. epiléptico, etc.
Antídoto: Flumazenil (Lanexat®) Contraindicações: glaucoma,
0,5mg/5ml: fazer 1 ampola + SF ou insuficiência respiratória, gestação.
SG 100ml EV.
Enoxaparina Ampolas de 1 ampola SC (cerca de 1mg/kg). Heparina de baixo peso molecular. Útil
(Clexane®) 40mg/0,4ml, Manter o paciente deitado durante a na prevenção da trombose venosa
60mg/0,6ml e administração. profunda e pulmonar.
80mg/0,8ml
Etilefrina Ampolas de Deve-se preferir a aplicação por meio Substância simpatomimética de ação
(Efortil®) 10mg/ml de infusão gota a gota. direta utilizada em casos de hipotensão
Adultos e crianças maiores de 6 severa, potencializando o desempenho
anos: 0,4mg/min (0,2-0,6mg/min); cardíaco e elevando a pressão sistólica.
Crianças 2 a 6 anos: 0,2mg/min (0,1- Indicada nos casos de hipotensão
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Contraindicações:
depressão grave dodoença
SNC, de Parkinson,
supressão de
medula óssea, doença cardíaca ou
hepática severa.
Heparina sódica Ampolas com Prevenção do embolismo: 5000UI, Heparina não-fracionada. Utilizada no
(Liquemine®) 5.000U/0,25ml SC, 2 horas antes da cirurgia e a tratamento e prevenção da TVP;
e 25.000U/5ml seguir a cada 12 horas, por tratamento do TEP, CIVD, da angina
aproximadamente 7 dias. instável e IAM.
CIVD: 50 a 100UI/kg de peso
corporal, EV, a cada 4 horas (metade
da dose para crianças).
Hidralazina Ampolas de 1 Adicionar 9 ml de AD e fazer 2,5ml Anti-hipertensivo útil para emergências
ml com EV, podendo-se repetir 3 a 4 vezes, hipertensivas, sobretudo na hipertensão
20mg/ml em intervalos de 20 a 30 minutos, secundária à pré-eclâmpsia ou
até redução satisfatória da PA. eclampsia.
Hidrocortisona Frasco-ampola 1 frasco-ampola IM ou + Água Anti-inflamatório corticosteroide e
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
100UI/ml anteriormente
Ajustes para Insulina
ou doses NPH.
subsequentes Na internação
administrada parahospitalar, pode ser
simular a insulina de
podem ser necessários de acordo pico (prandial), administrada 30
com o protocolo do serviço minutos antes das grandes refeições
(baseando-se no HGT do paciente). (café, almoço e jantar).
Realizar controle de glicemia capilar,
Glicemia UI de Insulina preferencialmente, nos seguintes
(mg/dl) Regular horários: No jejum; 2h após o café; 30
≤ 150 0 Unidade minutos antes do almoço; 2h após o
de 151 a 200 04 Unidades almoço; 30 minutos antes do jantar; 2h
de 201 a 250 06 Unidades após o jantar; e 3h da manhã.
de 251 a 300 08 Unidades Fazer correção da hiperglicemias com
de 301 a 350 10 Unidades esquema conforme protocolo (glicemia
> 351 12 Unidades capilar) e reavaliar diariamente o
esquema proposto.
Atentar para sinais de hipoglicemia
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
reações
sua anafiláticas
atividade e alérgicas.
antiemética, Graças à
é utilizado
também na prevenção de vômitos pós-
operatórios. Pode ser utilizado ainda na
pré-anestesia e na potencialização de
analgésicos, devido à sua ação sedativa.
Transamin Ampolas de Fazer 1 ampola + AD EV lento. A Está indicado no controle e prevenção
(Hemoblock®) 250mg/5ml administração da solução injetável de hemorragias provocadas por
deve ser feita isoladamente. Não hiperfibrinólise e ligadas a vias aéreas.
misturar com outra medicação na Contraindicações: portadores de CIVD.
solução. A injeção por via Não se recomenda sua utilização no
endovenosa (com água destilada) primeiro trimestre da gestação.
deverá ser o mais lenta possível.
Vitamina C Ampolas de 1 ampola IM (via que deve ser Tratamento da carência de ácido
1ml com evitada devido à dor) ou 1 ampola + ascórbico, conhecida como escorbuto
100mg e de Água destilada 10ml EV, 12/12h. (cansaço, sangramentos mucosos e
5ml com
500mg cutâneos,
dentes, anemia,gengivites,
retardo noperda
tempo dede
cicatrização das feridas, etc.).
Contraindicações: pacientes portadores
de litíase urinária e oxálica úrica.
Vitamina C deve ser administrada com
cautela em pacientes portadores
de insuficiência renal.
Vitamina K Ampolas de Adultos: 1 ampola IM (evitar) ou EV Útil para prevenir e tratar diversas
(Kanakion®) 10mg/ml (com SF 100ml, em infusão lenta: 30 formas de hemorragia ou perigo
a 60 minutos). de hemorragia por deficiência sérica de
Recém-nascidos (profilaxia para trombina grave,
doença hemorrágica): 0,1ml IM, ao hemorragia fisiológica do recém-nascido
nascer. (profilaxia e terapêutica) ou
Doença hemorrágica do recém- devida a superdosagem
nascido: 0,3ml IM, 8/8h. de anticoagulantes cumarínicos ou a
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Clorpromazina Comp. 100mg Adultos: iniciar com doses baixas, em Antipsicótico e antiemético, útil nos
(Amplictil®, 2 a 3 tomadas diárias, e aumentar casos de esquizofrenia, mania com
Longactil®) gradualmente de acordo com as psicose, agitação em pacientes com
necessidades do paciente. A dose retardo mental, náuseas e vômitos
usual é de 400-600mg, 1x/dia. severos, soluços.
Crianças: 0,5-1mg/kg/dose a cada 4-
6h.
Náuseas e vômitos: 0,5-
1mg/kg/dose, VO, a cada 4-6h.
Cloxazolam Comp. 2mg Iniciar com 1-3 mg/dia, à noite. Benzodiazepínico útil no transtorno da
(Olcadil®) Manutenção: 2-6mg/dia, em doses ansiedade, distúrbios do sono, pré-
fracionadas. anestésico.
Diazepam Comp. 5 e 1 comprimido VO, 1x ao dia, à noite. Benzodiazepínico útil em casos de
10mg ansiedade generalizada, ansiedade
aguda, sintomas de abstinência ao
álcool, insônia, estado de mal
epiléptico, etc.
Contraindicações: glaucoma,
insuficiência respiratória, gestação.
Diclofenaco de Comp. 50mg Adultos: 100-200mg/dia, divididos 2- Analgésico e anti-inflamatório não-
sódio/potássio 3x ao dia. esteroide. Útil nos quadros de dor pós-
operatória, dismenorreia primária,
artrite reumatoide, osteoartrite, gota,
etc. Contraindicações: porfiria, úlcera
ou sangramento do TGI ativo, gestação
no 3º trimestre.
Dinitrato de Comp. 5 e Tratamento-padrão da dor anginosa: Antianginoso; vasodilatador venoso e
isossorbida 10mg 2,5-10mg, via SL, a cada 5 minutos. coronariano, que reduz a carga e o
(Isordil®) Profilaxia da crise anginosa: 5-40mg, consumo miocárdico de oxigênio.
via oral, 4x ao dia. Contraindicações: cardiomiopatia
hipertrófica, hipotensão arterial, infarto
de ventrículo direito.
Enalapril Comp. 10mg HAS: dose diária usual varia de 2,5- Anti-hipertensivo inibidor da ECA. Útil
40mg VO, 1 ou 2x/dia. em casos de HAS, ICC, disfunção de
Dose máxima de 40mg/dia. ventrículo esquerdo pós-IAM.
Sua vantagem em relação ao Captopril é
o número de administrações diárias e a
sua biodisponibilidade não influenciada
por alimentos. Contraindicações:
estenose bilateral da artéria renal e
angioedema, gestação no 2º e 3º
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Contraindicações: bloqueio AV de 2º ou
3º graus, gestação.
Fenobarbital Comp. 100mg Tratamento de manutenção em Antiepiléptico útil nas crises
(Gardenal®) adultos: 50-100mg, VO, 2-3x/dia. generalizadas tônico-clônicas e crises
Crianças: 6mg/kg/dia, VO, divididos parciais simples e complexas.
em 1-2 doses diárias. Contraindicações: dispneia, obstrução
da via aérea, porfiria, gestação.
Furosemida Comp. 40mg Dose usual: 40-320mg/dia, VO, 1- Diurético de alça útil em edemas devido
3x/dia. Dose anti-hipertensiva: 40- a doenças cardíacas e doenças
80mg, VO, a cada 12h. Dose ajustada hepáticas (ascite); edemas devido a
de acordo com a resposta. doenças renais; insuficiência cardíaca
aguda, especialmente no edema
pulmonar; edemas cerebrais como
medida de suporte; edemas devido a
queimaduras; crises hipertensivas (em
adição a outras medidas anti-
hipertensivas); indução de diurese
forçada em envenenamentos.
Haloperidol Comp. 5mg Psicose: 0,5-5mg, VO, 1x à noite. Antipsicótico típico útil no tratamento
Manutenção: 5-10mg/dia. da esquizofrenia, mania com psicose,
agitação em pacientes com demência
ou outros transtornos mentais
orgânicos.
Hidroclorotiazida Comp. 25mg Edema: 25-100mg/dia, a cada 24h Diurético tiazídico útil no manejo da
(pela manhã). HAS leve a moderada; tratamento do
HAS: manhã).
(pela 12,5-50mg/dia, a cada 24h edema na ICC e na insuficiência
Contraindicações: síndrome nefrótica.
renal,
gestação.
Hidróxido de Suspensão Dispepsia: 10 a 20ml, entre as Antiácido mineral que neutraliza o ácido
alumínio com 100, 150 refeições e na hora de dormir. clorídrico do estômago. Pelo risco de
ou 240ml, Hiperfosfatemia: 5 a 10ml, 3x/dia, hipofosfatemia, recomenda-se a
contendo mas refeições, por poucos dias. monitorização periódica dos níveis
61,5mg/ml séricos de fósforo em usuários crônicos
da medicação.
Hidroxizina Solução oral 6 a 8kg: 1,5 a 2ml, 12/12h a 6/6h; Anti-histamínico de 1ª geração útil
(Hixizine®) com 8 a 10kg: 2 a 2,5ml, 12/12h a 6/6h; como antiemético indicado no
10mg/5ml, 10 a 12kg: 2,5 a 3ml, 12/12h a 6/6h; tratamento de distúrbios vestibulares.
com 100, 120 12 a 24kg: 3 a 6ml, 12/12h a 6/6h; Usado para o tratamento de lesões
ou 240ml 24 a 40kg: 6 a 12ml, 12/12h a 6/6h. pruriginosas (principalmente urticária).
Também é usada no tratamento da
ansiedade e da insônia.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
por 3 dias.
Repetir em 2 semanas.
Metildopa Comp. 500mg HAS: iniciar com 250mg, 2-3x/dia; Anti-hipertensivo vasodilatador central.
aumentar a dose a cada 2 dias se Útil em casos de HAS, sobretudo em
necessário. A dose usual é de 250- gestantes.
1000 mg/dia, em 2 doses divididas. Contraindicações: doença de Parkinson,
angina, feocromocitoma, depressão,
doença hepática ativa.
Metoclopramida Comp. 10mg e < 1 ano (evitar): 5 gotas, até 2x ao Antiemético útil para quadros de
(Plasil®) Gotas 4mg/ml dia; náusea e vômito de srcem central e
com 10ml 1 a 3 anos: 5 gotas, até 3x ao dia; periférica. Estimulante da peristalse e
3 a 5 anos: 10 gotas, até 3x ao dia; adjuvante do esvaziamento
5 a 14 anos: 25 gotas ou 1 cp, até 3x gastrointestinal.
ao dia.
Metronidazol Suspensão oral A partir de 1 ano: Antibacteriano ativo contra infecções
de 40mg/ml 1 a 5 anos: 2,5 a 5ml, 12/12h a 8/8h; por micro-organismos anaeróbios,
com 80ml > 5 anos: 5 a 10ml, 8/8h. amebíase, giardíase, tricomoníase e
infecções por H. pilory e G. vaginalis.
Nifedipina Comp. 10 e 1 comprimido VO. Anti-hipertensivo bloqueador dos canais
(Adalat®) 20mg de cálcio útil para o tratamento da HAS,
crise hipertensiva e da angina estável.
Contraindicações: anormalidades
sinoatriais, ICC e fase aguda do IAM.
Nimesulida Comp. 100mg 1 comprimido VO, 12/12h a 8/8h. Analgésico e anti-inflamatório não
Evitar usar em crianças abaixo de 12 esteroide útil em condições
anos. inflamatórias
sistema ou álgicas que
osteoarticular envolvem o
e respiratório
superior.
Nitrato Comp. 10mg Na crise anginosa: 10mg, sublingual. Antianginoso; vasodilatador venoso e
(Sustrate®) Profilaxia: 15-30mg/dia, VO. coronariano, que reduz a carga e o
consumo miocárdico de oxigênio. Útil
na angina do peito, mas contraindicada
na suspeita de IAM de ventrículo direito
e hipotensão.
Omeprazol Comp. 20 e Úlcera duodenal, DRGE: 20 mg/dia, Antiulceroso inibidor da bomba de
40mg pela manhã, por 4-8 semanas; úlcera prótons útil no tratamento e prevenção
gástrica: 40 mg/dia, por 4-8 da úlcera gástrica e duodenal. Tem mais
semanas; erradicação do H. pylori: eficácia quando administrado em jejum.
esquemas com 20-40 mg/dia em
associações; estados
hipersecretores: dose inicial de 60
mg/dia
80 mg,(se doses diárias maiores
administrar em doses que
divididas).
Prednisona Comp. 5 e As doses são as mesmas da Corticoide sistêmico útil no tratamento
20mg prednisolona (2,5-60 mg/dia). A dose anti-inflamatório ou imunossupressor
de reposição fisiológica para crianças em uma variedade de condições,
e adultos é de 4-5 mg/m2/dia. incluindo hematológicas, alérgicas,
Em geral, usa-se 4-10 dias para neoplásicas, autoimunes.
algumas enfermidades alérgicas ou Contraindicações: infecções fúngicas
colagenoses. Doses habituais: asma: sistêmicas; varicela; infecções graves.
1-2 mg/kg/dia, divididos em 1-
2x/dia, por 3-5 dias.
Propranolol Comp. 40mg 10-20mg, VO, a cada 8-12h. Anti-hipertensivo betabloqueador
Aumentar a dose a cada 2-4 semanas utilizado no tratamento da HAS,
de acordo com a resposta cardiopatia isquêmica (angina estável e
terapêutica e com o surgimento de instável), cardiopatia hipertrófica,
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
de ferro
doses. por dia,1 divididos
Profilático: mg/kg deem
ferro2
por dia (máx. 15 mg ferro por dia)
em dose única a partir do desmame
do seio materno ou dos 6 meses de
idade (o que ocorrer primeiro) até os
2 anos.
A deficiência total de ferro pode ser
calculada pela seguinte fórmula:
Ferro(mg) = (Hb normal – Hb do
paciente) × peso(kg) × 2,21 + 1.000
Essa quantidade corrige a anemia e
repõe 1.000 mg de depósito de ferro.
Inalatórios
Droga Apresentações Administração Usos e comentários
Ipratrópio Solução para NBZ com 10 a 40 gotas + Soro Broncodilatador; anticolinérgico
(Atrovent®) nebulização
0,25mg/ml fisiológico 0,9% 3 a 5ml. inalatório. Utilizado
crise de asma e DPOC.no tratamento da
Salbutamol Solução para NBZ com 1 a 10 gotas (1 gota a cada Broncodilatador; β2-agonista de curta
(Berotec®) nebulização 3kg de peso; máximo de 10 gotas) + duração. Utilizado no tratamento da
com 5µg/ml Soro fisiológico 0,9% 3 a 5ml. crise da asma e DPOC. Prevenção do
broncoespasmo induzido pelo exercício.
Contraindicado em pacientes com
arritmias cardíacas associada com
taquicardias.
ANEXO 1:
1mg = 1000µg
1 gota = 3 microgotas
1ml = 20 gotas = 60 microgotas
1ml/hora = 1 microgota/min
Número de gotas/min = Volume (em ml)/3 x Tempo (em horas)
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
ANEXO 2:
- Para converter "µg/kg/min" em "ml/hora"
VAZÃO (ml/hora) = DOSE (µg) x PESO (kg) x 60 (minutos) x 10 -3 (para converter µg em mg)
CONCENTRAÇÃO DA SOLUÇÃO (mg/ml)
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
AVCi extensos do
PA e avaliação ou nível
com derisco de transformação
consciência. hemorrágica.
A TTPA deve atingir 2 aDeve-se
3 vezes realizar o controle
os valores de base.rigoroso da
Heparina em dose profilática (Heparina não-fracionada 5000 a 7500 UI SC a cada 12h ou Clexane®
40mg/dia SC) deve ser adotada na prevenção de trombose venosa profunda.
Controle da PA: em caso de trombólise, reduzir PA para nível abaixo de 185x110mmHg; na ausência de
indicação de trombólise, reduzir PA para valores abaixo de 220x120mmHg. Nunca reduzir bruscamente.
Optar por betabloqueadores.
Medidas antiedema: utilizar em casos de AVCi extensos e território de artéria cerebral média.
Utilizar Manitol 20% 0,5 a 1g/kg de peso (dose máxima de 2g/kg) EV em bolus de 30min, a cada 6 ou
8h.
Elevar a cabeceira do leito até 30º (elevações maiores podem prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral).
Atualmente, o uso de corticoides é pouco recomendado pela pouca evidência de benefícios no
tratamento da hipertensão intracraniana.
Vasodilatador cerebral: tem pouco respaldo na literatura.
Nimodipino (Noodipina®) 200mg/ml: 1 ampola + AD EV 8/8h; ou
Piracetam (Nootropil®) 800mg: 1 comprimido VO, 8/8h.
Controle de crises convulsivas: medidas de suporte respiratório, obtenção imediata de acesso venoso e
oximetria de pulso.
Em caso de crise única, interromper com Diazepam 10mg EV lentamente, até controle da crise.
Controlada a crise, pode-se iniciar Fenitoína (Hidantal®) 18 a 25mg/kg em SF0,9% 250ml, em 40 a 50
minutos (ampola de fenitonína: 250mg/5ml).
Manutenção: Fenitoína 2 a 3ml (100 a 150mg) + AD EV, de 8/8h, por 3 a 4 dias (seguido de
manutenção: Fenitoína 100mg 12/12h VO).
Medidas de suporte:
Recorrer a protetor gástrico: Omeprazol EV ou VO, em jejum.
Entubação orotraqueal em todo paciente com comprometimento de vias aéreas ou Glasgow < 8
pontos.
Passar sonda nasoentérica em todos os pacientes que apresentem disfunção da deglutição e risco de
aspiração.
Evitar punção venosa no lado parético.
Realizar avaliação neurológica de 6/6h nas primeiras 24h, e 1x ao dia nos dias seguintes.
Medidas para evitar escaras de decúbito: colchão caixa de ovos, mudança de decúbito a cada 2h.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
EXAMES COMPLEMENTARES
Tomografia computadorizada de crânio sem Coagulograma;
contraste; Radiografia de tórax;
Angiografia cerebral; ECG;
Ressonância nuclear magnética com protocolo Ecocardiograma;
para AVC (difusão, perfusão, etc.); USG Doppler ou angiorressonância de artérias
Perfil lipídico; cervicais.
Marcadores cardíacos;
ALTA HOSPITALAR
1. AAS (Ecasil®, Somalgin®) 81mg: 1 comprimido VO, pela manhã.
2. Clopidogrel (Plagrel®) 75mg: 1 comprimido VO, 1x ao dia.
3. Nimodipino 30mg: 1 comprimido VO, 12/12h (1h antes ou 2h depois das refeições).
4. Betastina (Betadine®) 24mg: 1 comprimido VO, à noite (se tontura).
5. Sinvastatina 20 ou 40mg: 1 comprimido VO, 1x ao dia.
6. Ciprofibrato 100mg: 1 comprimido VO, 1x ao dia.
7. Omeprazol 40mg: 1 comprimido VO, em jejum.
8. Medidas gerais:
Encaminhamento ao neurologista;
Eletrocardiograma e, se necessário, encaminhamento ao cardiologista;
Encaminhamento para realização de fisioterapia motora.
ANEMIA FERROPRIVA
QUADRO CLÍNICO
Sinais e sintomas da anemia:
Astenia (fadiga, indisposição física)
Insônia
Palpitações
Angina
Cefaleia
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
1. Dieta rica em ferro.
2. Reposição de ferro:
Ferro oral:
A dose recomendada para a correção da anemia ferropriva é de 60mg de ferro elementar (o que
corresponde à 300mg de sulfato ferroso ), três a quatro vezes ao dia. Em crianças, a dose deve ser de
5mg/kg/dia de ferro elementar , dividindo em três tomadas diárias.
A absorção do sulfato ferroso é melhor quando administrado de estômago vazio, 1 a 2 horas antes
das refeições, de preferência associado à vitamina C ou ao suco de laranja.
A reposição de ferro deve durar 3 a 6 meses .
A resposta ao tratamento deve ser observada avaliando-se a contagem de reticulócitos: ela aumenta
nos primeiros dias de reposição, atingindo um pico entre 5-10 dias. A hemoglobina e o hematócrito
começam a subir em 2 semanas.
O controle pode ser feito com a ferritina sérica, que deve chegar a valores acima de 50ng/ml .
Ferro parenteral:
As indicações para ferro parenteral são:
Síndromes
Intolerânciadaàsmá absorção duodenojejunais,
preparações orais; como a doença celíaca;
Anemia ferropriva refratária à terapia oral, apesar da adesão terapêutica;
Necessidade de reposição imediata de estoques de ferro, quando utilizamos, por exemplo,
a eritropoietina recombinante humana em pacientes com insuficiência renal crônica em
tratamento dialítico,
A apresentação mais antiga de ferro parenteral é o ferro-dextran, que contém 50mg de ferro
elementar por ml de solução. A via preferencial utilizada é a endovenosa, mas o uso intramuscular
também é possível (embora deva ser desestimulada).
A dose total requerida é diretamente proporcional ao déficit de ferro na hemoglobina, somado à
quantidade necessária para repor os estoques de ferro (1.000mg no homem e 600mg na mulher):
Déficit de ferro da hemoglobina:
(15 – Hb) x Peso (kg) x 2,3
Déficit de ferro da hemoglobina + déficit de estoque (dose total do ferro parenteral):
Homem: (15 – Hb) x Peso (kg) x 2,3 + 1000
Mulher: (15 – Hb) x Peso (Kg) x 2,3 + 600
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
O déficit total de ferro pode ser reposto em dose única, diluída em soro fisiológico ou glicosado a
5%, ou então (modo preferencial) em doses fracionadas. Seja como for, quanto maior a carga
férrica, mais lenta deve ser a infusão (> 1 hora).
O principal efeito colateral é a anafilaxia (reação alérgica grave). Assim, em caso de surgimento
abrupto de dor torácica, sibilos, queda da pressão arterial ou outras manifestações sistêmicas, a
infusão deve ser interrompida.
ARTRITE SÉPTICA
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Medidas gerais:
Drenagem da articulação acometida, a fim de aliviar a dor, controlar a infecção e recuperar a função
articular;
Imobilização articular associada a analgésicos nos primeiros dias de tratamento;
Fisioterapia iniciada o mais breve possível, assim que o paciente tolerar a mobilização articular;
Culturas e teste de Gram para guiar a escolha da antibioticoterapia.
Antibioticoterapia:
Orientação sobre antibioticoterapia empírica na suspeita de artrite séptica
Grupo de pacientes Antibioticoterapia recomendada
Pacientes com fatores de risco para agentes típicos Oxacilina 2g EV, 4x ao dia. Se alérgico à penicilina,
(provável Staphylococcus aureus) usar Clindamicina 600mg EV 6/6h ou Cefalosporina
de 2ª geração (Cefoxitina 2g, 3 a 6x ao dia) ou de 3ª
geração (Ceftriaxona 2 a 4g/dia) EV.
Alto risco para sepse por Gram-negativo (idoso, ITU Cefalosporina de 2ª geração ou de 3ª geração +
recorrente,
Alto risco pós-operatório
para S. aureusderesistente
cirurgia abdominal)
à meticilina Oxacilina 2g EV
Vancomicina 1g4xEV,
ao2x
dia.ao dia + Cefalosporina de 2ª
(internação prévia recente, úlceras de perna ou ou 3ª geração EV.
cateteres, fatores de risco locais)
Adultos jovens, quadros sugestivos de Neisseria Cefalosporina de 3ª geração (Ceftriaxona 2g EV, 1x
gonorrehoeae. ao dia, por 10 a 14 dias; Levofloxacino ou
Ciprofloxacino são alternativas válidas.
Dipirona 1000mg/2ml: 1 ampola + 8ml de AD, EV, 6/6h, se dor ou febre (T axilar ≥ 37,8oC)..
Tramadol 100mg/2ml + SF 0,9% 100ml, EV, 6/6 horas, se dor não cessar com dipirona.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
TAP/INR;
Albumina;
Bilirrubinas indireta, direta e total;
Fosfatase alcalina e gama-GT;
Exames relacionados com a causa (sorologia para hepatites, TC de abdome, etc.).
ASCITE
- Para diferenciar, devemos fazer um gradiente (diferença) entre albumina sérica e do líquido ascítico ( Gradiente de
Albumina Soro-Ascite / GASA ):
Albumina do soro – Albumina da ascite
- O tratamento depende da causa da ascite. Pacientes com ascite e GASA < 1,1 g/dl, em geral, não apresentam
hipertensão portal e não respondem bem à restrição de sódio e diuréticos. Por outro lado, aqueles com GASA ≥
1,1 g/dl apresentam boa resposta com essa terapia.
Repouso (não há evidência científica).
Restrição da ingestão de sódio para 2 g/dia (88 mEq).
Restrição hídrica não é recomendada rotineiramente, pois pode levar à desidratação e à piora da
função renal. Deve ser instituída para pacientes com hiponatrema dilucional significativa (Na < 120 a
125 mEq/L em presença de ascite e/ou edema); neste caso, deve-se restringir a ingestão hídrica para
cerca de 1000ml/dia.
Controle de diurese 24h.
Medir peso diário.
Diuréticos:
o
deve-se aumentar
Espironolactona: é o aprincipal
excreçãoagente
de sódio urináriono
diurético para valores maiores
tratamento que 78
da ascite. mEq/dia.
Dose inicial: 100 a
200mg/dia; aumentar 100mg a cada 3 a 5 dias de acordo com a perda ponderal. Dose máxima:
400mg.
o Furosemida: geralmente, é recomendada para prevenir a hipercalemia induzida pela
espironolactona (que é poupador de potássio). A administração via oral é preferível, pois a
endovenosa pode provocar redução nas taxas de filtração glomerular. Não deve ser utilizada
como diurético único. Dose inicial: 40 a 80 mg/dia (especialmente em indivíduos com edema
de membros inferiores); aumentar 40mg a cada 3 a 5 dias de acordo com a perda ponderal.
Dose máxima: 160mg. OBS:
De uma maneira geral, recomenda-se manter razão espironolactona:furosemida de 100:40 (mg) com a
finalidade de assegurar normocalemia.
A resposta ao tratamento diurético é monitorada por meio da perda de peso, que não deve ultrapassar
0,5kg/dia em pacientes sem edema periférico. Naqueles com edema significativo, não há limite para a
perda diária de peso. A resposta aos diuréticos é lenta, esperando-se perda mínima de 1kg na primeira
semana e 2 kg nas subsequentes.
Paracentese
paracentese dedegrande
grandevolume.
volume: em pacientes
Paracentese única,com
com ascite
retiradatensa,
de atédeve-se
5 litros, realizar,
pode ser inicialmente,
realizada de
forma segura, sem reposição de coloides. Paracenteses de volume superior a 5 litros, devem ser
reposta com albumina parenteral (8g de albumina/litro removido, incluindo os primeiros 5 litros). A
apresentação usual da albumina é: Albumina Humana 20% (10g/50ml). O cálculo para infusão de
albumina é:
litros de ascite retirados (incluindo os 5 litros iniciais) x 0,8 = número de frascos de albumina
Após a paracentese, os pacientes devem continuar o tratamento com dieta hipossódica e diuréticos.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
indivíduos com
complicações: proteínas
creatinina totais doureia
> 1,2mg/dl; líquido ascíticoNa< sérico
> 53 mg/dl; 1g/dl< +130alguma
mEq/l; das seguintes
Child-Pugh >9
pontos com bilirrubinas totais maiores que 3 mg/dl. As drogas de escolha são Norfloxacina
(400mg VO, 1x ao dia); Sulfametoxazol-Trimetroprim (800/160 mg, 1x ao dia) ou Ciprofloxacina
(750mg VO, 1x por semana).
o Após episódio de PBE: Norfloxacina (400mg VO, 1x ao dia) ou SMZ-TMP (800/160mg, 1x ao
dia).
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
- Os objetivos são promover suporte clínico adequado, identificar e remover os fatores precipitantes e reduzir as
substâncias nitrogenadas intestinais.
Medidas gerais:
Passar sonda nasogástrica (SNG) apenas em pacientes comatosos, e manter fechada.
Remover fatores desencadeantes: principal medida.
Evitar uso de sedativos, pois podem agravar o quadro.
Utilizar entubação orotraqueal: necessária em pacientes comatosos para proteção das vias
aéreas.
como o APropofol
sedação(ampolas
deve serde
realizada preferencialmente
20ml com 10mg/ml: fazer 1com medicamentos
a 2mg/kg de peso).de ação rápida,
Suspender os diuréticos e reintroduzi-los apenas após a resolução do quadro.
Passar sonda vesical e realizar controle da diurese.
Solicitar tomografia computadorizada de crânio.
Hidratação venosa: SF 0,9% 500ml EV 6/6h (28 gotas/min).
Dieta: deve-se sempre manter um balanço nitrogenado positivo. Em casos graves, pode ser
recomendada restrição de proteínas de 0,5g/kg/dia de proteína, com progressivo aumento de
1,2g/kg/dia. São preferíveis as proteínas de srcem vegetal.
Lactulose: é o tratamento padrão-ouro em caso de encefalopatia hepática aguda. Trata-se de um
dissacarídeo não absorvível que, além da função catártica, em que aumenta a excreção fecal de
nitrogênio, inibe a produção de amônia e acidifica o pH colônico, levando à redução da concentração
plasmática de amônia.
Lactulona/lactulose (667mg/ml): 20ml VO ou VSNG 1/1h até primeira evacuação; 15-30ml VO
ou VSNG de 8/8h após primeira evacuação (dose máxima: 90-150ml/dia); Objetivo: 2-3
evacuações pastosas/dia.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Em casos de encefalopatia grave e em pacientes impedidos de receber medicação por VO, pode
ser usada como enema: Lactulose 250ml + 600-700ml de água morna, via retal, a cada 6-8h.
Deve ser retido por 1h, com paciente na posição de Trendelenburg (para facilitar acesso ao
cólon direito).
Antibióticos: tem por objetivo reduzir a população de bactérias colônicas que produzem amônia.
Neomicina: sua dose varia de 1g VO 6/6h até 2g VO 4/4h. É prudente monitorar a função renal
e a acuidade auditiva (devido ao risco de nefrotoxicidade e otoxicidade).
Metronidazol: 400mg VO a cada 6-8h. Não é considerado tratamento de primeira linha.
Rifaximina: 40mg VO 8/8h. Antibiótico com mínima absorção VO e excelente perfil de
segurança.
Outras medicações:
Omeprazol (40mg/ml): 1 ampola + AD EV, 24/24h a 12/12h;
Ranitidina (50mg/2ml): 1 ampola + AD EV, 12/12h;
Dipirona (1000mg/2ml): 1 ampola + AD EV, de 6/6h, s/n;
Antieméticos:
Bromoprida (10mg/2ml): 1 ampola + AD EV, 8/8h;
Metoclopramida (10mg/2ml): 1 ampola + AD EV, 8/8h se náuseas ou vômitos;
Ondansetrona (4mg/2ml): ½ a 2 ampolas + AD EV, até 6/6h, se vômitos refratários.
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
- Realizar o estadiamento da doença:
Escore de Child-Turcotte modificada por Pugh
Pontuação 1 2 3
Bilirrubinas (mg/dL) <2 3 2– >3
Encefalopatia Ausente Grau leve Avançada
Ascite
TAP (INR) Ausente
< 1,7 Grau
1,7 - leve
2,3 Avançada
>2,3
Albumina (g/dL) >3,5 3,5 - 3 <3
Child A: escore ≤ 6 pontos = Cirrose compensada (sobrevida média em 1 a 2 anos: 100% e 85%)
Child B: escore 7 – 9 = Dano funcional significativo (sobrevida média em 1 e 2 anos: 80% e 60%)
Child C: escore ≥ 10 = Cirrose descompensada (sobrevida média em 1 e 2 aos: 45% e 35% )
- Prescrição de suporte:
Dieta livre.
SF 0,9%: 500ml EV 6/6h.
Ranitidina 50mg/2ml EV, 8/8h.
HGT de 6/6h. Se menor que 70mg/dl, fazer glicose 50% - 3 ampolas EV.
Monitorização cardíaca / PA não invasiva / Oxímetro de pulso.
Controle de diurese.
Observar nível de consciência.
CHOQUE CIRCULATÓRIO
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Classificar/graduar o choque hipovolêmico:
Classe I Classe II Classe III Classe IV
Perda Sanguínea (ml) Até 750 750-1500 1500-2000 > 2000
Perda Sanguínea (%VS)Até 15% 15-30% 30-40% > 40%
Frequência de pulso < 100 > 100 > 120 >140
Pressão arterial N N ↓ ↓
Enchimento capilar N ou ↑ ↓ ↓ ↓
Frequência respiratória
14-20 20-30 30-40 >35
Diuresemental
Estado (ml/h) /SNC > Pouco
30 ansioso 30-20Ansioso 20-5
Ansioso/confuso desprezível
Confuso/letárgico
Reposição volêmica Cristaloide Cristaloide Cristaloide sangue Cristaloide e sangue
CHOQUE CARDIOGÊNICO
Solicitar exames complementares:
o Bioquímica: eletrólitos; hemograma; função renal; glicemia; exames de coagulação (AP e TTPA);
gasometria arterial com lactato; marcadores de necrose miocárdica (CKMB massa e troponinas);
fator natriurétrico tipo B (BNP).
o Eletrocardiograma: é importante para decisão terapêutica, pois pode diagnosticar IAM e indicar seu
tratamento no tempo adequado; importante também para avaliação de arritmias cardíacas como
causa do choque cardiogênico.
o Radiografia de tórax: fornece o tamanho da área cardíaca; evidencia congestão pulmonar.
o Ecocardiograma: detecta áreas de hipocinesia/acinesia/discinesia, além de permitir o diagnóstico de
Balanço hídrico;
HGT ACM;
Monitoração cardíaca / Oximetria de pulso / PA não invasiva.
SF 0,9% 1000ml
Adrenalina EV aberto
(solução 1:1000ACM;
ou 1mg/ml): 0,5mg EV ACM;
Difenidramina 50mg/ml EV 4/4h a 6/6h ou Prometazina (Fenergan®) 50mg/2ml IM (preferível) ou EV (diluir a
dose em 10-20ml de SF 0,9% ou SG 5%, com concentração máxima de 25mg/ml, e infundir em 15 minutos,
não mais do que 25mg/min);
Ranitidina 50mg/2ml EV, 8/8h;
Metilprednisolona 125mg EV 6/6h a 8/8h ou Hidrocortisona 500mg/ml EV 8/8h;
NBZ: Fenoterol 10 gotas + SF 0,9% 3 ml, de 2/2h a 6/6 horas, se broncoespasmo;
Noradrenalina 8mg/4ml: 4 ampolas + SF 234ml EV em BIC (iniciar com 10ml/hora)
Dipirona 1000mg/2ml + AD EV, 6/6h se necessário;
Metoclopramida (Plasil®) 10mg/2ml + AD EV, 8/8h se necessário;
Cateter venoso central + controle de PVC;
Sonda vesical + Controle de diurese;
Balanço hídrico;
HGT ACM;
Monitoração cardíaca / Oximetria de pulso / PA não invasiva.
Medidas gerais:
Solicitar vaga em UTI.
Garantir acesso venoso central.
Monitorização hemodinâmica: medir pressão arterial, pressão venosa central, oximetria de pulso,
etc.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Proposta terapêutica:
1. Ressuscitação inicial: fazer uso em bolus de 20 a 30 ml/kg de cristaloide (soro fisiológico ou ringer
lactato), visando atingir nas primeiras 6 horas os seguintes objetivos terapêuticos:
Pressão venosa central (PVC): 8-12mmHg.
Pressão arterial média: ≥65mmHg.
Débito urinário: ≥0,5 ml/kg.h;
Saturação venosa de oxigênio (SvO 2) central (na veia cava superior) ≥70% ou SvO2 mista (na artéria
pulmonar, obtida apenas se o paciente apresentar cateter de Swan- Ganz) ≥65%.
Se a SvO2 não for atingida, deve-se:
Considerar nova infusão de fluidos;
Transfusão de concentrado de hemácias para um hematócrito ≥30%; e/ou
Infusão de drogas vasoativas (tanto a noradrenalina quanto a dopamina sao vasopressores de
primeira escolha para corrigir a hipotensao no choque séptico).
2. Terapia vasopressora: a pressão arterial média (PAM) deve ser mantida em valores ≥65 mmHg. Os
vasopressores devem ser empregados quando houver um grau de hipotensão que coloque a vida em
risco. A Norepinefrina ou Dopamina são os vasopressores iniciais de escolha (administradas em um
cateter central tão cedo esteja disponível). Quando a hipotensão persistir apesar do uso desses
medicamentos, deve-se recorrer a fármacos mais potentes como adrenalina, fenilefrina ou vasopressina.
Dopamina: geralmente, é usada diluindo-se uma ampola de 50mg/10ml em 240 ml, resultando
em uma solução de 250 ml. Com essa diluição, a infusão corre numa velocidade correspondente
ao peso do paciente em gotas por minuto (exemplo, 60 gotas/minuto em um paciente de 60
kg), o que garante uma infusão de 10 microgramas/kg/minuto. A dopamina é útil no choque em
três níveis:
Norepinifrena: deve ser usada em infusão contínua nos casos de choque com hipotensão
persistente, mesmo após uma adequada ressuscitação volumétrica, sobretudo quando persiste
hipotensão (PAM < 60 mmHg) mas o débito cardíaco é normal (IC acima de 4 a 4,5
L/minuto/m2), não requerendo o suporte inotrópico. Posologia: 0,05 e 1 mcg/kg/min.
3. Terapia inotrópica: como a disfunção miocárdica pode estar presente na sepse grave e no choque
séptico, a Dobutamina está indicada nos casos de elevadas pressões de enchimento e baixo débito
cardíaco. Por outro lado, o uso de dobutamina para manter o débito cardíaco em níveis supranormais
não é recomendado nesses pacientes.
4. Antibioticoterapia: iniciar esquemas intravenosos tão cedo quanto possível, utilizando antibióticos de
espectro estendido (um ou mais agentes ativos contra bactérias ou fungos com boa penetração na fonte
presumida)
Sugestões e reavaliar o regime antibiótico diariamente.
antibióticas
Faixa etária 1ª escolha 2ª escolha Duração
RN (1 a 4 semanas) Ampicilina+amicacina Vancomicina+cefotaxima 10 a 14 dias
Criança Cefotaxima ou ceftriaxona Amoxicilina+clavulanato ou 10 a 14 dias
Ampicilina+sulbactam
Adultos Oxacilina + gentamicina + Amoxicilina+clavulanato ou 10 a 14 dias
metronidazol Ampicilina+sulbactam ou
Vancomicina+amicacina (ou
ciprofloxacina ou ceftriaxona)
Esplenectomizados Cefotaxima ou ceftriaxona Amoxicilina+clavulanato 10 a 14 dias
5. Controle do sítio infeccioso: sempre que possível, a remoção do foco infeccioso deve ser realizada
precocemente. Essa conduta inclui drenagem de abscessos e debridamento de tecido necrótico
infectado, entre outras. Acessos vasculares potencialmente infectados devem ser prontamente
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
substituídos. Exceção: necrose pancreática infectada (neste caso, estudos comprovam que o adiamento
da cirurgia, por pelo menos 2 semanas, melhora a sobrevida do paciente).
6. Corticoterapia: o emprego de corticosteroides está justificado somente nos pacientes que já foram
ressuscitados com fluídos e apresentaram pobre resposta ao uso de vasopressor, permanecendo em
choque. A dose recomendada de Hidrocortisona é até 300 mg/dia, divididos em quatro doses. Pacientes
com sepse, sem choque, não devem receber corticoides.
7. Outras medidas:
Proteína C ativada: considerar PCRh em paciente com disfunções orgânicas induzidas pela sepse com
avaliação alto risco de morte (APACHE II ≥ 25 ou falência de múltiplos órgãos). Paciente adulto com
sepse grave e baixo risco de morte não deve receber PCRh.
Controle glicêmico: devemos fazer uso de insulina EV para controlar hipoglicemia em pacientes com
sepse grave após estabilização na UTI. O objetivo é manter a glicemia < 150mg/dl por meio de um
protocolo validado para ajuste de dose de insulina.
Transfusão de sangue: não havendo evidências de hipoperfusão tecidual, nem situações de alta
demanda de oxigênio, como isquemia miocárdica, hipoxemia grave, hemorragia aguda, cardiopatia
cianótica ou acidose láctica, a transfusão de concentrado de hemácias deve ser feita quando a taxa
de hemoglobina for inferior a 7g/dl.
Ventilação mecânica: recomenda-se o emprego de volume corrente de 6 ml/kg de peso predito nos
pacientes com sepse e que apresentem lesão pulmonar aguda ou síndrome da angústia respiratória
aguda. Outra medida de extrema importância é a manutenção da pressão de platô abaixo de 30
cmH2O.
Profilaxia de trombose venosa profunda: os pacientes com sepse grave devem receber profilaxia
para trombose venosa profunda, tanto com heparina não fracionada em baixas doses como com
heparina de baixo peso molecular. Havendo contraindicações para o uso de heparina, os pacientes
devem utilizar dispositivos de compressão pneumática dos membros.
Terapia
de modo deintermitente
substituição renal:
como quando necessária,
contínuo, pois são aequivalentes.
terapia de substituição renal podepode
A terapia contínua ser feita tanto
facilitar o
manejo do balanço de líquidos nos pacientes com sepse grave e instabilidade hemodinâmica.
CRISE TIREOTÓXICA
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Passar sonda nasogástrica (SNG);
Propiltiluracil 300mg via SNG, 6/6h;
Propranolol 80mg via SNG, 6/6h;
Hidrocortisona 100mg EV, 8/8h;
Solução de Lugol: 10 gotas via SNG, 8/8h (atenção: só administrar este item 1 hora após o início do
Propiltiuracil)
SF 0,9% 500ml EV ACM;
Dipirona 1000mg/2ml: 1 ampola EV, 6/6h;
Metoclopramida (Plasil®) 10mg/2ml: 1 ampola EV, 8/8h se necessário;
Monitoração cardíaca;
Aferição de temperatura e glicemia capilar (HGT) 6/6h.
COMA MIXEDEMATOSO
EXAMES COMPLEMENTARES
Dosar T4 livre (se encontra baixo) e TSH (no geral, se encontra elevado);
Creatinofosfoquinase (CPK): elevada.
Desidrogenase lática (DHL): elevada.
HGT: hipoglicemia.
Eletrólitos: hiponatremia.
Hemograma completo: anemia.
Outros exames: ECG, tomografia de crânio sem contraste, radiografia de tórax, exame de urina, etc.
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Passar SNG
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
DESIDRATAÇÃO
Soluções hidroeletrolíticas
Solução Apresentações Usos e comentários Administração
Soro Frascos de 250, Solução de escolha nos casos de Cálculo do gotejamento em
fisiológico 500 e 1000ml com hipovolemia com hiponatremia leve ou gotas/min:
0,9% cerca de 154mEq hipocloremia (vômitos intensos, drenagem Volume desejado do soro
de Na+ por litro por cateter nasogástrico). Evitar seu uso em Quantidade de horas x 3
pacientes hipertensos e diabéticos. Grandes
volumes (> 2 litros/dia) podem causar Cálculo do gotejamento em
acidose hiperclorêmica. É, portanto, uma microgotas/min:
solução acidificante. Volume desejado do soro
Soro glico- Frascos de 250, Empregada para repor a volemia de Quantidade de horas
fisiológico 500 e 1000ml pacientes que perderam líquidos
hipotônicos (mais água do que sódio) – ex: OBS: Cada 1ml contém 20 gotas e
suor, diarreia, etc. Preferir para pacientes 60 microgotas.
pediátricos e desnutridos. OBS: O valor absoluto de uma
Soro Frascos de 500ml Solução de escolha para repor água livre, já determinada infusão em ml/hora
glicosado que a glicose é rapidamente metabolizada corresponde ao mesmo valor em
5% (sendo importante no tratamento da microgotas/min e, desta forma, 1/3
hipernatremia). Seu principal emprego se deste valor em gotas/min. Ex: 100
faz na prevenção da “cetose de jejum” nos ml/hora em BIC = 100
indivíduos que permanecem em dieta zero: microgotas/min = 33 gotas/min.
com 2L de SG 5%, é fornecido 100g de
glicose, o que produz 400 kcal de energia Para calcular a quantidade de soro
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Eletrólitos
Eletrólito Apresentações Necessidade diária Cálculo para dose
Cálcio Ampolas de gluconato 18mg/kg/dia de Ca elementar ou NaCl 20% (3,4mEq/ml):
de
Ca Ca 10% come 9mg
elementar de
100mg 200mg de gluconato
10%. de cálcio a Peso Calórico
NaCl 20%, x 3 (÷em
dividido 3,4mEq) = x ml de
3 administrações
de gluconato por ml. diárias no soro.
Magnésio Ampolas com MgSO4 0,25-0,50 mEq/kg/dia
50% (4mEq/ml) KCl 19,1% (2,5mEq/ml):
Potássio Ampolas com KCl 10% 2 mEq/kg/dia Peso Calórico x 2 (÷ 2,5mEq) = y ml de
(1,3mEq/ml) e 19,1% KCl 19,1%, dividido em 3 administrações
(2,6mEq/ml) diárias no soro.
Sódio Ampolas com NaCl 10% 3 mEq/kg/dia
(1,7mEq/ml) e NaCl 20% Gluconato de cálcio 10% (100mg/ml):
(3,4mEq/ml) Peso Calórico x 200 (÷ 100mg) = z ml de
Gluconato de Cálcio 10%, dividido em 3
administrações diárias no soro.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
EXAMES COMPLEMENTARES
- Como a maioria dos casos de diarreia são autolimitados (com duração menor que 24h em quase 50% dos casos) ou
têm etiologia viral, os exames laboratoriais e a investigação microbiológica devem ser reservados para os casos de
maior gravidade.
- São eles:
Pesquisa de leucócitos fecais: é recomendada para casos de diarreia moderada a grave. Teste positivo sugere
diarreia inflamatória e o negativo, baixa probabilidade de se isolar o germe causador por meio de cultura de
fezes.
Coprocultura: é indicada para pacientes febris, com quadro disentérico ou diarreia grave, ou quando a
pesquisa de leucócitos fecais resultar positiva.
Exame parasitológico de fezes: é indicado em suspeita de diarreia parasitária, sendo os agentes mais comuns
a Giardia lamblia e a Entamoeba histolytica.
Pesquisa da toxina de Clostridium difficile: em indivíduos recentemente submetidos a antibioticoterapia,
hospitalização ou quimioterapia e em moradores de casas de repouso.
Retossigmoidoscopia flexível: raramente é utilizada, sendo indicada para casos de sinais ou sintomas de
proctite (tenesmo e dor retal), pacientes com suspeita de diarreia por Clostridium difficile e com quadro
moderado a grave (presença de pseudomembranas é altamente sugestiva). Também é útil para o diagnóstico
diferencial com outras causas de diarreia, como doenças inflamatórias intestinais.
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Dieta oral constipante. Apesar de controversa, a dieta transitoriamente isenta de lactose pode ser
recomendada: para crianças, suspender leite e derivados, exceto o leite materno (entretanto, deve-se
orientar a mãe que evite leite ou derivados em sua dieta). As soluções de reidratação oral são indicadas em
casos moderados a graves de desidratação; em casos mais leves, pode-se apenas orientar quanto a ingestão
de líquidos (sucos, água, etc.).
Hidratação venosa vigorosa. Para crianças, fazer plano de hidratação em duas etapas (fase de expansão e
fase de manutenção), com reposição hidroeletrolítica.
Terapia sintomática: os agentes antidiarreicos podem ser usados para melhora sintomática e diminuição da
perda hídrica e de eletrólitos, porém, devem ser evitados nos casos de febre ou fezes sanguinolentas.
o Loperamida (Imosec®) 2mg: dose inicial de 4mg (2 comprimidos), seguida de 2mg a cada evacuação
diarreica, sem exceder 16mg/dia por 2 dias.
o Racecadotril (Tiorfan®) 100mg: a dose recomendada é 100mg (1 cápsula) a cada 8/8h.
Antibioticoterapia empírica: está indicada nas seguintes situações:
Sinais e sintomas de diarreia bacteriana (febre e diarreia sanguinolenta) e presença de leucócitos
fecais ou sangue oculto nas fezes;
Diarreia persistente ou com risco de morte (por exemplo, cólera);
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Optar por quinolonas (Ciprofloxacino ou Norfloxacino, oral ou endovenoso); como segunda opção, os
aminglicosídeos e, em última instância, o Sulfametoxazol-Trimetroprima. Na suspeita de verminose, associar
o metronidazol. Como opção para esta terapêutica antibiótica, pode-se optar por Ceftriaxona (1g EV,
12/12h).
Ciprofloxacina 400mg/200ml: 1 bolsa EV, 12/12h. Antibiótico de primeira escolha.
Gentamicina (Garamicina®):
Apresentações: ampolas de 20mg/ml, 40mg/ml e 80mg/ml.
Crianças: 5mg/kg/dose por dia (24/24h a 12/12h)
Adultos: 3 a 6mg/kg/dose (60 a 80mg) EV, de 8/8h.
Metronidazol (Flagyl®):
Apresentações: frasco-ampolas de 500mg/100ml.
Crianças: 10mg/kg/dose de 12/12h a 8/8h.
Adultos: 1 frasco-ampola (500mg) EV, de 12/12h a 8/8h.
Antibioticoterapia específica: mesmo em caso de isolamento do patógeno, o paciente deve ser reavaliado e a
decisão de tratamento antimicrobiano deve se basear no quadro clínico em vigor.
EXAMES COMPLEMENTARES
Eletrocardiograma: indispensável para avaliação de arritmias cardíacas, SCA, tromboembolismo pulmonar;
Enzimas cardíacas (troponina, CK-massa, mioglobina) – afastar SCA associada;
Hemograma, sódio, potássio, ureia e creatinina, podendo nos guiar para um quadro séptico ou IRA levando a
hipervolemia e EAP, por exemplo;
D-dimero – pode ser solicitado aos pacientes com historia de dispneia súbita e hipoxemia, devendo ser
estratificado risco quanto a possibilidade de embolia pulmonar.
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Dieta oral até segunda ordem.
Acesso venoso.
Morfina 10mg/ml + Água destilada 9ml: iniciar 2ml EV e, a seguir, ACM.
Se PA elevada: Nitroprussiato de sódio 50mg/2ml (1 ampola) + SG 5% 248ml: EV em BIC (iniciar a 10ml/hora
e, a seguir, ACM). Se o paciente for coronariano ou a provável etiologia do EAP for isquêmica, substituir por
Nitroglicerina (Tridil®) 50mg/10ml + SG 5% 240ml: EV em BIC (iniciar a 10ml/hora e, a seguir, ACM).
Furosemida 20mg/2ml: 2 ampolas EV, de 12/12h.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma completo
Bioquímica
Radiografia de tórax: dependendo do desconforto respiratório do paciente, talvez só seja possível a
realização da radiografia de tórax no leito, ou seja, apenas na incidência anteroposterior (AP), que apresenta
como desvantagem maior aumento da área cardíaca.
Gasometria arterial: recomendada em todos os pacientes internados com exacerbação de DPOC, para melhor
avaliação dos parâmetros de troca gasosa, permitindo a determinação da PaO 2, PaCO2 e da relação PaO2
/fração inspirada de O 2. Além disso, a análise do bicarbonato pode mostrar se o paciente apresenta ou não
acidose metabólica ou mesmo alcalose metabólica, em caso de pacientes que se comportam como
retentores de CO2 (acidose respiratória crônica).
Eletrocardiograma: em pacientes com suspeita de arritmias ou que foram admitidos em UTI.
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Jejum nas primeiras horas (pois não há como predizer se o paciente poderá ou não evoluir para insuficiência
respiratória
disso, a VNI, franca, coma risco
por induzir de entubação
distensão orotraqueal
gástrica, também podee, consequentemente,
aumentar as chances dedebroncoaspiração).
broncoaspiração; além
Suplementação de O2: de modo suficiente para manter SpO2 entre 90% e 92% e PaO 2 entre 60 e 65 mmHg,
com atenção para que não corra retenção de CO 2 ou acidose. A via de administração pode ser cateter nasal,
máscara de nebulização ou máscara de Venturi.
SG 5% 1000ml + NaCl 20% 40ml EV, 12/12h (dependendo das comorbidades do paciente, a hidratação pode
ser modificada, como no caso de pacientes com insuficiência cardíaca, que podem não tolerar tanto volume,
ou em pacientes diabéticos, que podem requerer suspensão de soro glicofisiológico).
Moxifloxacina 400mg EV, 1x ao dia. OBS: A princípio, recomenda-se antibioticoterapia parenteral, a menos
que a apresentação endovenosa não esteja disponível no local da internação. Outras opções: Ceftriaxona (1g
EV, 12/12h) + Claritromicina (500mg EV, 12/12h) ou Amoxicilina/Clavulanato (500mg EV, 8/8h).
Metilprednisolona 40mg EV, 8/8h.
NBZ com SF 0,9% 3 a 5ml + Fenoterol (Berotec®) 6 a 10 gotas + Ipratrópio (Atrovent®) 20 a 40 gotas fazer a
cada 20 minutos na primeira hora e, depois, de 4/4h. OBS: Dependendo da presença de comorbidades
prévias, como coronariopatias ou memso arrimitas prévias (fibrilação atrial crônica), usar com cautela os
broncodilatadores.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
ERISIPELA (A46)
TRATAMENTO AMBULATORIAL
Infecções localizadas, que não necessitem intervenção cirúrgica em paciente clinicamente estável e
imunocompetente, podem ser tratadas ambulatorialmente.
Droga de escolha: Cefalexina 500mg-1g VO 6/6 OU SMT+TMP 2 -3 cp 12/12 OU Clindamicina 300-600mg VO
8/8hs.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Antibioticoterapia:
Erisipela leve: Penicilina V: 500mg VO, 6/6h (crianças: 20 a 50mg/kg/dia, 8/8h) OU Penicilina G
procaína: 600.000 UI IM, 12/12h, por 10 dias OU Eritromicina 30 a 50mg/kg/dia, de 6/6h por 7 a 10
dias (para alérgicos).
Erisipela grave: Penicilina G Cristalina: 200.000UI/kg/dia EV, 4/4h OU Ceftriaxona 1g: 1 ampola + AD
EV, 12/12h OU Cefazolina 1 a 2g EV, 8/8h (crianças: 12,5 a 33mg/kg/dia, 6/8h) OU Cefalotina 1g EV,
4/6h (crianças: 20 a 25mg/kg/dia, 6/6h).
Na suspeita de infecção estafilocócica: Oxacilina 500mg: 1 ampola + SF 100ml EV, 6/6h (crianças:
37mg/kg, 6/6h); em caso de resistência, considerar infeção por cepas oxacilino ou meticilino-
resistentes – MRSA, sendo necessário considerar o uso da Vancomicina.
Na presença de infecção importante de partes moles (com ulceração ou secreção importante):
Clindamicina 600 a 900mg EV, 6/8h (crianças: 7,5mg/kg, 6/6h) OU Clindamicina 300mg: 1 a 2
cápsulas via oral, 6/6h (atentar para a possibilidade de diarreia ao se optar pelo tratamento via oral)
OU Metronidazol 500mg/100ml: 1 bolsa EV, 8/8h.
OBS: Prescrição sugerida ideal: Penicilina cristalina + Oxacilina + Clindamicina (se infecção importante de
partes moles).
Diclofenaco de sódio/potássio (Voltaren®) 75mg/3ml: 1 ampola IM, 12/12h, por 3 dias no máximo.
o
Dipirona 1000mg/2ml: 1 ampola EV, 6/6h, se dor ou febre (T axilar ≥ 37,8 C).
Metoclopramida (Plasil®) 10mg/2ml + 8ml de AD, EV, de 8/8h se náuseas e/ou vômitos.
Heparina de baixo peso molecular (Enoxaparina - Clexane®): 1mg/kg/dia.
Tópicos:
Se pele íntegra: Diprogenta® creme: aplicar na região acometida, 3x ao dia.
Se solução de continuidade importante ou úlcera: Kollagenase® pomada: curativo 2 a 3x ao dia,
associada ou não a Verha-Gel®.
Se infecção fúngica nos dedos (porta de entrada): Trok® N: aplicar no leito ungueal, 3x ao dia.
Se diabético:
Fazer esquema com insulina NPH (Dose total = 0,5 x Peso fazer 2/3 pela manhã e 1/3 a noite) e
HGT de 8/8h;
Estatinas para maiores de 40 anos;
AAS 100mg/dia para maiores de 50 anos.
Cuidados gerais:
Elevação do membro acometido;
Se edema importante, usar meias elásticas.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Glicemiaa capilar
Glicose 50%: 3 6/6h.
ampolas EV, se glicemia inferior a 70mg/dl.
Monitoração cardíaca / Oximetria de pulso / PA não invasiva.
O2 úmido sob cateter nasal, 2 litros/min.
Cabeceira elevada a 30o.
Sinais vitais de 6/6h.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Omeprazol
Concentrado 40mg/ml: 1 frasco-ampola
de hemácias 300ml/2U EV+ lento,
SF 0,9%se100ml EV em BIC (20ml/hora), correr por 72 horas.
necessário.
Plasma fresco congelado se necessário (INR > 1,5).
Concentrado de plaquetas se necessário (plaquetas < 50000).
O2 por cateter nasal: 2 litros/min, se SpO 2 < 90%.
Passar sonda nasogástrica e lavar com 250ml de SF 0,9%.
Passar sonda vesical de demora.
Controle rigoroso de débito urinário.
Monitoração cardíaca contínua / Oximetria de pulso / PA não invasivao.
Endoscopia digestiva alta em menos de 24h, se paciente estiver hemodinamicamente estável.
HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Dieta zero até segunda ordem (quando liberada, iniciar dieta laxativa hipossódica, se paciente tiver nível de
consciência adequado e reflexos de tosse e deglutição preservados, ou dieta nasoenteral).
SF 0,9% 1000ml + KCl 19,1% 10 EV, 8/8h.
Nimodipina 60mg VO, 4/4h (usar por 21 dias).
Fenitoína 50mg/ml: 2 ampolas EV, 8/8h.
Dexametasona 4mg/ml: 1 ampola EV, 12/12 (de acordo com cefaleia).
Omeprazol 40mg/ml: 1 ampola + diluente EV, 1x ao dia.
Dipirona 1000mg/2ml: 1 ampola EV 6/6h se houver dor ou febre (Temperatura axilar ≥ 37,8 oC).
Ondansetrona (Nausedron®) 4mg/2ml: 1 ampola EV, 8/8h.
Monitoração rigorosa do nível de consciência (Escala de Coma de Glasgow a cada hora).
o
Cabeceira elevada a 30 .
Passar sonda vesical de demora (SVD).
Controle rigoroso de diurese.
Monitoração cardíaca / PA / Oxímetro de pulso.
PVC 6/6h.
Solicitar avaliação do neurocirurgião.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
HIPERTENSÃO ARTERIAL
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Dieta oral hipossódica.
Anti-hipertensivo:
o Captopril 25 e 50mg: 1 comprimido VO, até de 8/8h.
o Para pacientes que já usam Captopril, preferir:
Bloqueadores dos canais de cálcio: Nifedipina (Adalat®) 20mg: 1 comprimido VO (evitar o
uso sublingual), 12/12h (dose máxima: 40mg); ou
Diuréticos (drogas de 3ª escolha): Furosemida (Lasix®): 1 a 2 ampolas EV direto ou com
água destilada EV lento (dose máxima: 60mg). Pode-se repetir de 30 em 30 minutos. Seu
uso prolongado pode causar hipopotassemia (se possível, associar um diurético poupador
de potássio, como a Espironolactona). OBS: Devido ao fato de induzir hipopotassemia,
devemos evitar a Furosemida em casos de arritmias cardíacas.
o Em caso de taquicardias, optar por Propranolol 40mg: 1 comprimido VO. OBS: Evitar Furosemida
nestes casos.
Em última instância, adotar:
o Dinitrato de isossorbida (Isordil®) 5mg SL, sobretudo em casos de síndrome coronariana aguda; ou
o Minoxidil 10mg VO (evitar na fase aguda o IAM; seu uso deve ser associado a um diurético e a um
betabloqueador); ou
o Hidralazina 10-20mg EV, 6/6. Indicações: eclampsia.
o Metoprolol 5mg EV (repetir 10/10 min, se necessário até 20mg). Indicações: insuficiência
coronariana, dissecação aguda da aorta (em associação ao nitroprussiato de sódio).
o Nitroglicerina (Tridil®) 5mg/ml: 5µg/min; amentar a cada 5-10 minutos (se não houver resposta até
20 µg/min, aumentar 10 µg/min até obter o efeito desejado em intervalos de 3-5 minutos). Dose
máxima: 200 µg/min. Prescrição sugerida: 1 a 2 ampolas + SF 0,9% 100ml EV em BIC, 5 a 10 ml/hora,
inicialmente (ajustar de acordo com medidas seriadas da pressão).
o Nitroprussiato de sódio (Nipride®): 0,25 a 10mg/kg/min EV, em bomba de infusão com equipo
fotossensível (tal medicação pode causar hipotensão severa). A dose usual é de 3mg/kg/dia.
Prescrição sugerida: 1 ampola + SF 0,9% 250ml em BIC – iniciar com 5ml/hora, ajustando de acordo
com a resposta do paciente. Indicações: maioria das emergências hipertensivas.
Em caso de agitação psicomotora ou ansiedade: Diazepam (Valium®) – ½ a 1 comprimido VO ou 1 ampola EV.
Para gestantes: optar por Hidralazina (cada ampola tem 20mg/ml; então, adiciona-se 9 ml de AD e faz-se
2,5ml EV, podendo-se repetir 3 a 4 vezes, em intervalos de 20 a 30 minutos).
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
está contraindicado. A reposição estrogênica após a menopausa não está contraindicada para mulheres
hipertensas, pois tem pouca interferência sobre a pressão arterial. Em mulheres de alto risco cardiovascular,
a reposição hormonal é contraindicada. Em resumo, para mulheres hipertensas, é aconselhável optar por
outros métodos anticoncepcionais e, por via das dúvidas, substituir a terapia de reposição estrogênica.
Gravidez. Considera-se hipertensão na gravidez quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a
140/90 mmHg, principalmente no terceiro trimestre, sendo a pressão diastólica identificada na fase V de
Korotkoff. Duas formas de hipertensão podem complicar a gravidez: hipertensão preexistente (crônica) e
hipertensão induzida pela gravidez (pré-eclâmpsia/eclampsia), podendo ocorrer isoladamente ou de forma
associada.
o Hipertensão arterial crônica em gestantes: Corresponde a hipertensão de qualquer etiologia,
presente antes da gravidez ou diagnosticada até a 20ª semana da gestação. A Alfametildopa é a
droga preferida por ser a mais bem estudada e não haver evidência de efeitos deletérios para o
feto. Os inibidores da ECA e os bloqueadores do receptor AT 1 são contraindicados durante a
gravidez.
o Pré-eclâmpsia/eclâmpsia (doença hipertensiva específica da gravidez): A pré-eclâmpsia/eclampsia
ocorre geralmente após 20 semanas de gestação. Caracteriza-se pelo desenvolvimento gradual de
hipertensão e proteinúria. A interrupção da gestação é o tratamento definitivo na pré-eclâmpsia e
deve ser considerado em todos os casos com maturidade pulmonar fetal assegurada. A hipertensão
arterial grave (na forma de emergência) é frequentemente tratada com Hidralazina endovenosa.
Síndrome metabólica e obesidade. É a condição representada por um conjunto de fatores de risco
cardiovascular usualmente relacionados à obesidade central e à resistência à insulina, aumentando a
mortalidade geral em 1,5 vez e a cardiovascular em 2,5 vezes. No tratamento medicamentoso da obesidade,
o Orlistat melhora o perfil metabólico e não interfere na pressão arterial. A Sibutramina, embora possa
elevar a pressão arterial e a frequência cardíaca, tem-se mostrado um agente seguro para o tratamento da
obesidade em hipertensos tratados.
Diabetesaumento
grande melito. no
A frequente associaçãoe, entre
risco cardiovascular hipertensão
por isso, as metas arterial
a seremeatingidas
diabetesdevem
tem como consequência
ser 130/80 mmHg.
Estudos demonstraram não haver benefícios adicionais com redução da PA, em diabéticos, inferior a esses
valores. Existem vantagens no uso de bloqueadores do SRAA e na associação destes com um antagonista
dos canais de cálcio. A associação de IECA com BRA II já se mostrou eficiente para promover maior redução
da proteinúria, uma vez que estes medicamentos dilatam a arteríola eferente, reduzindo a pressão dentro
do glomérulo e, desta forma, reduzindo a proteinúria.
Dislipidemias. Inibidores da ECA, bloqueadores dos receptores AT1, bloqueadores dos canais de cálcio e
diuréticos em doses baixas não interferem na lipemia. Os betabloqueadores e os diuréticos podem
aumentar temporariamente os níveis de triglicérides e reduzir o HDL-c.
Acidente vascular cerebral. Pacientes que já tiveram AVC devem ser cuidadosamente monitorados, visto
que o aumento da PA pode levar a um novo AVC e, com isso, a morte. A utilização de diuréticos,
betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio e inibidores da ECA é benéfica na prevenção primária
do acidente vascular cerebral.
Cardiopatia isquêmica. Nos pacientes que já sofreram infarto agudo do miocárdio, devem ser utilizados um
betabloqueador sem atividade simpaticomimética intrínseca e um inibidor da ECA. No infarto agudo do
miocárdio sem onda Q com função sistólica preservada, podem ser utilizados diltiazem ou verapamil.
Insuficiência cardíaca. Medidas não-medicamentosas são muito importantes, como a restrição de sal e, em
alguns casos, de água, além da prática de atividade física supervisionada. Os diuréticos devem ser usados
para o controle da hipertensão ou para evitar a retenção hídrica, nem sempre sendo necessário o uso de
diurético de alça, salvo em pacientes com insuficiência renal. O Carvedilol (alfa e beta bloqueador) e os
inibidores da ECA são ótimas opções de tratamento. A espironolactona deve ser adicionada para pacientes
com ICC para potencializar o efeito de outros diuréticos.
Hipertrofia do ventrículo esquerdo. A hipertrofia ventricular esquerda pode se associar à hipertensão
arterial e é um indicador independente de risco cardiovascular. Serve ainda como marcador da efetividade
do tratamento: com o passar dos anos, se o tratamento for adequado Todos os anti-hipertensivos, à exceção
dos vasodilatadores de ação direta, reduzem a hipertrofia ventricular esquerda, sendo os bloqueadores do
SRAA considerados os mais eficazes.
INSUFICIÊNCIA ADRENAL
EXAMES COMPLEMENTARES
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Jejum.
Acesso venoso calibroso.
SF 0,9% 500ml + KCl 19,1% 20ml no 1º e 2º soros EV 6/6h.
SG 5% 500ml EV 8/8h.
Hidrocortisona 100mg EV imediatamente e, depois, 100 a 50mg de 6/6h.
HGT de 4/4h (ou se paciente apresentar hipoglicemia na apresentação inicial, de 1/1h).
Coleta de controles laboratoriais de 8/8h.
Monitoração cardíaca contínua.
Sonda vesical de demora com controle de diurese.
Sinais vitais de 1/1h.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
CLASSIFICAÇÃO
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Perfil hemodinâmico A (quente e seco): pacientes que se apresentam não congestos (pressões de
enchimento normais) e bem perfundidos. É a parcela dos portadores de ICC que está compensada. O
tratamento nesses casos corresponde à prescrição de drogas que aumentam sobrevida em ICC e à
manutenção do estado volêmico. Representam 27% dos casos.
Perfil hemodinâmico B (quente e seco): pacientes que se apresentam perfundidos, mas com sinais/sintomas
de congestão (pressões de enchimento elevadas). Correspondem a 49% a 67% das insuficiências cardíacas
descompensadas (ICDs).
Perfil hemodinâmico C (frio e úmido): pacientes que se apresentam congestos e com perfusão inadequada.
Correspondem a 20 a 28% das ICDs.
Perfil hemodinâmico L (frio e seco): pacientes que se apresentam não congestos (secos) e com perfusão
inadequada. Correspondem à minoria dos casos (5%).
EXAMES COMPLEMENTARES
Radiografia de tórax
Eletrocardiograma
Rotina laboratorial: hemograma, sódio, potássio, ureia, creatinina e glicose. Em casos mais graves, devem ser
dosadas enzimas hepáticas (TGO, TGP), albumina e INR. Sódio baixo, ureia e creatinina elevadas são sinais de
mau prognostico.
Gasometria arterial
Troponinas
Peptídeos natriurétricos (BNP e NT-proBNP): possuem bom valor preditivo negativo para excluir o
diagnostico de IC2. Um BNP < 100 pg/ml tem sido sugerido como critério de exclusão para IC em pacientes
com dispneia aguda. Um valor acima de 400 pg/ml torna o diagnostico de IC provavel.
Ecocardiograma
TRATAMENTO
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
- Caso o paciente persista sintomático, dar sempre preferência ao uso de vasodilatadores em relação ao uso de
inotrópicos:
Nitroprussiato de sódio (Nipride®) 1 ampola (50mg/2ml) + SG 5% 245ml EV em BIC, iniciando com
4ml/hora (0,2µg/kg/min).
ou
Nitroglicerina (Tridil®) 1 ampola (50mg/10ml) + SG 5% 240ml EV em BIC, iniciando com 3ml/hora
(10µg/min).
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
ou
o Nitroglicerina (Tridil®) 1 ampola (50mg/10ml) + SG 5% 240ml EV em BIC, iniciando com 3ml/hora
(10µg/min).
INSUFICIÊNCIA RENAL
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Hidratação venosa: 500 a 2000ml de soro fisiológico ou soro ringer simples.
Furosemida 20mg/2ml: 1 ampola EV, 12/12h (dose máxima 160-200mg EV). Em pacientes com boa resposta
clínica, pode-se manter infusão contínua de 20-40mg/h ou 0,4-0,6mg/kg/hora (20-40 microgotas/min).
OBS: O uso prolongado de furosemida pode causar hipocalemia (devido à troca intensa de sódio por potássio
em nível do túbulo coletor), sendo prudente associar um diurético poupador de potássio (Espironolactona 25
ou 50mg, 1 a 2x ao dia).
Medidas gerais:
Medidas de suporte e tratamento sintomático específico.
Sondagem vesical de demora e medir diurese:
o Oligúria: diurese < 500ml/24;
o Anúria: diurese < 100ml/24.
Evitar drogas nefrotóxicas: aminoglicosídeos, anfotericina B, pentamidina, contraste iodado,
ciclosporina, cisplatina, isofosfamida, etc.
Indicações de diálise de urgência:
Encefalopatia refratária
Hipervolemia ou pericardite;
(edema agudo de pulmão);
Acidose metabólica (pH < 7,1) e/ou hipercalemia (>6,5) refratários;
Complicação plaquetária no estágio V (sangramento ou disfunção plaquetária);
Escórias largamente elevadas (indicação presente somente na literatura brasileira):
Ureia > 200 e/ou
Creatinina > 8-10
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma completo e coagulograma;
Gasometria arterial, ácido úrico, potássio, fósforo, cálcio, magnésio, CPK
Ureia e creatinina plasmática;
Sumário de urina (EAS): urina com densidade < 1.015 e presença de cilindros epiteliais e granulosos
pigmentares (indicativo de necrose tubular aguda).
Bioquímica urinária: concentração de sódio, osmolaridade e fração excretória de sódio.
Excreção fracionada de Na e Excreção fracionada de Ureia
Clearance de creatinina: é o exame mais utilizado para diagnosticar o estágio inicial da injúria renal. Para a
medição do clearance da creatinina, o paciente deve coletar toda a urina durante 24h. Determina-se então a
concentração urinária de creatinina (Cr u) e o volume urinário em 24h (V, em ml). Sabendo-se a concentração
de creatinina plasmática (Crpl), calcula-se o clearance de creatinina (Clcr) pela fórmula ao lado. Entretanto,
como se sabe, em pacientes anúricos, podemos lançar mão de fórmulas especiais como a fórmula de
Cockcroft-Gault. VR: 91 – 130 ml/min.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Ureia plasmática/Cr
Índice de insuficiênciaplasmática
renal <> 1%
40 < >20-30
1%
___ [Na] urin____
[Cr] urin / [Cr] plasm
Fração excretória de sódio < 1% > 1%
FENa = _[Naurin]_ x _[Crplasm]_ x 100
[Naplasm] [Crurin]
Fração excretória de ureia <35% > 50%
FENa = _[Ureiaurin]_ x _[Crplasm]_ x 100
[Ureiaplasm] [Crurin]
MENINGITES BACTERIANAS
EXAMES COMPLEMENTARES
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Dieta zero até segunda ordem.
SF 0,9% 1000 – 2000ml EV em 24h.
Antibióticos:
Faixa etária Principais germes Tratamento empírico
Recém-nascidos Streptococcus agalactiae; E. coli; Listeria Ampicilina + Cefotaxima ou Ampicilina +
Gentamicina
4 semanas a 3 meses Os mesmos do RN: S. agalactiae; E. coli; Ampicilina + Ceftriaxona
Listeria; Pneumococo; Haemophilus
3 meses a 55 anos Meningococo; Pneumococo Ceftriaxona +/- Vancomicina
(Por 7 dias para o meningococo; por 14 dias
para o pneumococo)
Após 55 anos, Meningococo; Pneumococo; Listeria Ampicilina + Ceftriaxona +/- Vancomicina
gestantes, (Por 7 dias para o meningococo; por 14 dias
imunossuprimidos para o pneumococo)
Após neurocirurgias, S. aureus; S. epidermidis; Pseudomonas e Ampicilina + Cefepime + Vancomicina
infecção de shunts enterobacterias; Listeria
Após TCE ou fístula Pneumococo; Outros estreptococos Ceftriaxona +/- Vancomicina.
liquórica
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Controle de crises convulsivas: medidas de suporte respiratório, obtenção imediata de acesso venoso e
oximetria de pulso.
Em caso de crise única, interromper com Diazepam 10mg EV lentamente, até controle da crise.
Controlada a crise, pode-se iniciar Fenitoína (Hidantal®) 18 a 25mg/kg em SF0,9% 250ml, em 40 a 50
minutos (ampola de fenitonína: 250mg/5ml).
Manutenção: Fenitoína 2 a 3ml (100 a 150mg) + AD EV, de 8/8h, por 3 a 4 dias (seguido de
manutenção: Fenitoína 100mg 12/12h VO).
Profilaxia para contactantes (em caso de contato com meningite meningocócica e com mais de 6 horas de
exposição):
Recomendações para quimioprofilaxia da doença meningocócica
Antimicrobiano Dose / via de administração Duração
Rifampicina adultos 600mg 12/12h VO
Crianças > 1 mês 10mg/kg 12/12h VO 2 dias
Crianças < 1 mês 5mg/kg 12/12 VO
Ceftriaxona 250mg IM Dose única
Ciprofloxacina 500mg VO Dose única
Azitromicina 500mg VO Dose única
NEUTROPENIA FEBRIL
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma completo
Bioquímica com enzimas hepáticas e função renal
Radiografia de tórax
Urocultura (colhida em casos de presença de sonda vesical de demora ou sintomas urinários)
Cultura de escarro (se houver)
Cultura de secreção de lesões cutâneas
Exame de fezes (com pesquisa de toxina de Clostridium)
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Dieta sem alimentos crus.
SF 0,9% 500ml EV, de 8/8h.
Antibioticoterapia:
o Pacientes de baixo risco: Ciprofloxacina + Amoxicilina/Clavulanato, considerando 48h prévias de
antibioticoterapia venosa.
o Pacientes de alto risco:
Monoterapia: Cefepima, Ceftazidima, Imipenem (500mg EV, 6/6h), Vancomicina (1g + SF a
0,9% 100ml EV, de 12/12h), Meropenem ou Piperacilina/Tazobactam.
Terapia combinada: os citados anteriormente mais aminoglicosídeo.
Dipirona 1000mg/2ml + 8ml de AD, EV, até 6/6h se temperatura axilar ≥ 37,8 oC.
Metoclopramida (Plasil®) 10mg/2ml + 8ml de AD, EV, de 8/8h se náuseas e/ou vômitos.
Curva térmica.
PÉ DIABÉTICO
PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Jejum (se cirurgia programada) e dieta hipoglicemiante via oral, assim que possível alimentação.
SF 0,9% 1000 - 1500ml EV, em 24h (14 a 20 gotas/min).
Antibioticoterapia:
o Primeira escolha:
Ciprofloxacino (500mg VO, 12/12h, por 4 a 6 semanas) associado a: Clindamicina (250mg
VO, 6/6h por 4 a 6 semanas) ou Metronidazol (400mg VO 6/6h por 4 a 6 semanas) ou
Rifampicina (600mg VO, 1x/dia, por 4-6 semanas); ou
Levofloxacino (500-750mg VO, 1x/dia, por 4 a 6 semanas) associado a: Clindamicina (250mg
VO, 6/6h por 4 a 6 semanas) ou Rifampicina (600mg VO, 1x/dia, por 4-6 semanas).
Oxacilina (2g EV, 4/4h) associado ou não a Ciprofloxacino (400mg EV, 12/12, por 14 dias).
o Segunda escolha:
Cefalotina (1g EV 6/6h por 14 dias) associado a: Gentamicina (350mg EV, 1x/dia, por 14
dias) ou Clindamicina (600mg EV, 6/6h, por 14 dias) ou Levofloxacino (500-750mg VO,
1x/dia, por 14 dias); ou
Vancomicina (500mg EV 6/6h por 14 dias); ou
Teicoplamina (400mg EV, 12/12h, por 10-14 dias); ou
Ceftriaxona (1g EV, 12/12h)/Ciprofloxacino (400mg EV, 12/12h) associados a Clindamicina
(600mg EV, 6/6h).
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
o
Dipirona 1000mg/2ml: 1 ampola EV, 6/6h, se dor ou febre (T axilar ≥ 37,8 C).
Metoclopramida (Plasil®) 10mg/2ml + 8ml de AD, EV, de 8/8h se náuseas e/ou vômitos.
Diclofenaco de sódio/potássio (Voltaren®) 75mg/3ml: 1 ampola IM, 12/12h, por 3 dias no máximo.
Tramadol (Tramal®) 100mg/2ml + SF 98ml EV lento, de 8/8h a 6/6h, se dor não ceder com analgésicos
comuns.
Omeprazol (40mg/ml): 1 ampola + AD EV, 24/24h a 12/12h OU Ranitidina (50mg/2ml): 1 ampola + AD EV,
12/12h.
Insulinoterapia (não internar pacientes diabéticos com antidiabéticos orais) + HGT 6/6h.
Heparina de baixo peso molecular (Enoxaparina - Clexane®): 40 – 60mg SC, 1x/dia.
Em caso de insuficiência venosa:
o Daflon® 500mg (Diosmina 450mg + Hesperidina 50mg): tomar 2 comprimidos VO, pela manhã.
o Diosmina (Venovaz®): tomar 2 a 6 comprimidos (2 cp pela manhã, 2 à tarde e 2 a noite), por dia, por
4 dias; em seguida, 2 a 4 cp por dia, por 3 dias.
Tratamento tópico:
o Se pele íntegra: Diprogenta® creme: aplicar na região acometida, 3x ao dia.
o Se solução de continuidade importante ou úlcera: Kollagenase® pomada: curativo 2 a 3x ao dia;
pode-se optar por associação com Verha-Gel®.
o Se infecção fúngica nos dedos (porta de entrada): Trok® G: aplicar no leito ungueal, 3x ao dia.
Outras medidas:
Curativo limpo, 2x ao dia.
Manter membro elevado.
Solicitar avaliação do Cirurgião Vascular e/ou Ortopedista.
PERICARDITE AGUDA
Dieta livre por via oral.
AAS 500mg VO, 6/6h; em caso de intolerância ao AAS: Ibuprofeno (600mg VO, 8/8h).
Colchicina 1g VO, 12/12h, nos dois primeiros dias; depois, Colchicina 0,5mg VO, 12/12h.
Ranitidina 150mg VO, 12/12h.
o
Dipirona 1000mg/2ml: 1 ampola EV, 6/6h, se dor ou febre (T axilar ≥ 37,8 C).
Metoclopramida (Plasil®) 10mg/2ml + 8ml de AD, EV, de 8/8h se náuseas e/ou vômitos.
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PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Dieta livre.
SF 0,9% 1000 - 1500ml EV, em 24h (14 a 20 gotas/min).
Antibióticos: a duração total do tratamento (hospitalar + ambulatorial) deve ser de 7 a 14 dias. Recomenda-
se inicialmente quinolonas ou ceftriaxona.
o Ciprofloxacino: 400mg EV ou 500mg VO, 12/12h; ou
o Ceftriaona: 1 – 2g/dia, IM ou EV; ou
o Outras opções: Aminoglicosídeos (observar nefrotoxicidade): Amicacina (15mg/kg EV ou IM, 1x ao
dia) ou Gentamicina (5mg/kg EV, 1x ao dia).
o Como seguimento do tratamento VO Cefuroxima 500mg VO, 12/12h.
Dipirona 1000mg/2ml: 1 ampola + 8ml de AD, EV, 6/6h, se dor ou febre (T axilar ≥ 37,8oC).
Metoclopramida (Plasil®) 10mg/2ml + 8ml de AD, EV, de 8/8h se náuseas e/ou vômitos.
Diclofenaco de sódio/potássio (Voltaren®) 75mg/3ml: 1 ampola IM, 12/12h, por 3 dias no máximo.
Omeprazol (40mg/ml): 1 ampola + AD EV, 24/24h a 12/12h OU Ranitidina (50mg/2ml): 1 ampola + AD EV,
12/12h.
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PRESCRIÇÃO SUGERIDA
Hidratação venosa.
Antibioticoterapia: sempre que possível, utilizar 2 antibióticos associados.
o Paciente adulto hígido e sem maiores co-morbidades:
Quinolona respiratória: Levofloxacino (750mg VO, 24/24h) ou Moxifloxacino (400mg VO,
24/24h);
ou
Betalactâmicos + Macrolídeos:
Ampicilina (1-2g + AD EV, 6/6h), Cefotaxima (1-2g + AD EV, 8/8h) ou Ceftriaxona
(1g + AD EV, 12/12h).
+
Macrolídeos: Azitromicina (500mg VO, 24/24h), Claritromicina (500mg VO,
12/12h) ou Eritromicina (500mg VO, 6/6h).
prévia (aumento
alcoolismo, de expectoração,
uso recente DPOC
de antibacteriano com VEF1<40%,hospitalização
ou corticosteroide, bronquiectasias, fibrose
recente. Nestescística),
casos,
deve-se associar um β-lactâmico anti-pseudomonas a uma quinolona respiratória ou a um
aminoglicosídeo.
β-lactâmico anti-pseudomonas: Cefepime (1-2g + AD EV, 8-12h), Piperacilina-tazobactam
(Tazocin® 4,5g EV, 6/6h), Imipenem (1g + AD EV, 8/8h) ou Meropenem;
+
Ciprofloxacino (400mg EV, 8/8h) ou Levofloxacino (500mg, 1 frasco e meio EV, 24/24h) OU
Azitromicina (500mg VO, 24/24h) e Aminoglicosídeo (Gentamicina 80mg + AD EV, 24/24h).
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
Corticoides: não há evidências científicas concretas de benefícios para o tratamento da pneumonia, a não ser
que seu uso seja necessário para alguma outra condição clínica de base do paciente, como asma ou DPOC.
Hidrocortisona 500mg: 1 ampola + AD EV, 12/12h, nas primeiras 48h;
Hidrocortisona 100mg: 1 ampola + AD EV, 8/8h a 12/12h, do 3º ao 5º dia;
Hidrocortisona 100mg: 1 ampola + AD EV, 12/12h a 24/24g, do 5º ao 7º dia.
Antitussígenos e expectorantes: não há evidências científicas concretas de benefícios para o tratamento da
pneumonia.
Ambroxol 30mg/15ml: 5 a 10ml VO, 8/8h.
Acebrofilina 50mg/ml: 5 a 10ml VO, 12/12h a 8/8h.
Acetilcisteína (Aires®) 600mg/5mg: diluir em água e tomar VO, 12/12h a 8/8h.
Nebulização: não há evidências científicas concretas de benefícios para o tratamento da pneumonia.
NBZ com SF 0,9% 3 a 5ml + Salbutamol (Berotec®) 10 gotas + Brometo de Ipratrópio (Atrovent®) 20
gotas fazer 8/8h a 6/6h, conforme a necessidade, com O 2 úmido.
Sintomáticos:
o
Dipirona 1000mg/2ml: 1 ampola + 8ml de AD, EV, 6/6h, se dor ou febre (T axilar ≥ 37,8 C).
Plasil® 5mg/ml (1 ampola + AD EV, de 8/8h) ou Nausedron® 2mg/ml (1 ampola + AD EV, de 8/8h), se
vômito.
Decúbito elevado.
Fisioterapia respiratória: 2x ao dia.
Oximetria de pulso e fazer O2 2 litros/min sob cateter nasal se SatO 2 < 88%.
Aferição dos sinais vitais e realização dos cuidados gerais (SsVv + CcGg).
Antibioticoterapia na pneumonia adquirida na comunidade de acordo com fator de risco e germe causador
Fatores de risco Micro-organismo Antibiótico
Pacientes de todas as idades Streptococcus pneumoniae Cefalosporina de 3ª geração
(sensível à penicilina) (Ceftriaxona 1g EV, 12/12h)
Portadores de DPOC Streptococcus pneumoniae Cefalosporina de 3ª geração ou
Uso de antibióticos por mais de 3 meses (resistente à penicilina) Cefotaxima 1g EV, 1x ao dia
Idade maior que 65 anos ou
Etilistas Quinolona respiratórioa EV ou VO
Uso de corticoides por tempo (Levofloxacino 500mg, 1x/dia por
prolongado 10 dias) ou Levofloxacino 750mg,
Doenças imunossupressoras 1x ao dia, por 7 dias ou
Moxifloxacino 400mg, 1x ao dia,
por 7 dias.
Tabagistas e portadores de DPOC Haemophilus influenzae Cefalosporina de 3ª geração ou
Quinolona respiratória
Pacientes de todas as idades Germes típicos (Legionella Macrolídeos EV ou VO
Portadores de comorbidades (inclusive pneumophila, Mycoplasma (azitromicina 500mg 1x ao dia por
com pneumonia causada por outro pneumoniae, Chlamydophila 3 dias ou Claritromicina 500mg
germe) pneumoniae, vírus 12/12h) ou
respiratório) Quinolonas respiratórias
Rifampicina em casos de
legionelose grave
Idade maior que 80 anos Bacilos Gram-negativos Cefalosporinas de 3ª geração e
Residentes em casa de repouso entéricos Metronidazol 500mg EV ou
Doença cardiopulmonar subjacente Ampicilina/sulbactam 3mg EV
Múltiplas comorbidades 6/6h.
Terapia com antibiótico de largo
espectro
Etilistas
Dentes em mal estado de conservação
Portadores de doença pulmonar Pseudomonas aeruginosa Cefalosporina de 4ª geração
(bronquiectasia, fibrose cística) (Cefepima 2g EV 12/12h) ou
DPOC grave Carbapenêmico (Meropenem 1g
Netropênicos e imunossuprimidos EV 8/8h) ou
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
OBS: Tratamento da pneumonia com abscesso: antibioticoterapia por 3 a 4 semanas. Devemos fazer a drenagem se:
Se não melhorar em 5 dias;
Abscessos > 8cm.
- Preferencialmente, deve-se continuar a mesma droga ou drogas da mesma classe. Isso possibilita alta precoce.
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INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS
TROMBOSEVENOSAPROFUNDA
Suspeitar em caso de edema assimétrico de membro inferior, dor desproporcional ao exame físico, dor súbita
e intensa. Fazer diagnóstico diferencial com ruptura muscular (síndrome da pedrada).
Internação, repouso e membro elevado;
Hidratação venosa: SRL ou SF 0,9% 1500ml para 24h.
Analgesia:
o Dipirona 1000mg/2ml: 1 ampola + 8ml de AD, EV, 6/6h;
o Tramadol (Tramal®) 1 frasco AD/EV ou aplicado no soro de 100ml (correr em 2 horas);
o Morfina: 1 ampola + 9 ml AD – fazer 3ml da solução se pontuação maior que 7 na escala de dor.
Solicitar Doppler venoso de membro inferior:
o Se negativo: investigar outras causas.
o Se positivo: heparina em dose plena por 5 dias:
Heparina não-fracionada em dose plena (5.000 UI EV, em bolus) + 1000 UI EV/hora em BIC;
fazer TTPa de 6/6h; ou
Heparina de baixo peso molecular (Enoxaparina - Clexane®) 1 a 1,5mg/kg SC, 1x/dia.
o
Solicitar coagulograma e INR e iniciar Varfarina (Marevan®, Warfarin®) 5mg: 1 comprimido VO, 1x ao
dia. Manter de acordo com o INR.
INR entre 2 e 3: suspender heparina;
INR < 2: aumentar em 50% a dose da Varfarina (7,5mg VO ao dia).
INR > 3: diminuir a dose da Varfarina pela metade.
Em caso de tromboembolismo pulmonar, promover suporte ventilatório e garantir vaga em UTI.
Solicitar avaliação do cirurgião vascular.
OBS: Como opção mais vantajosa (pois exclui a necessidade do uso da heparina, da varfarina e do controle do INR),
porém de alto custo, pode-se optar pelo uso do Rivaroxaban (Xarelto®):
15mg VO, 12/12h, por 21 dias;
Depois, 20mg VO, 1x ao dia.
Anticoagulação: o tratamento de escolhe é a heparina (de preferência, a de baixo peso molecular – HPBM,
desde que não haja contraindicações, como sangramento ativo, trauma significativo, cirurgia recente e
hipertensão grave). Em caso de tratamento com heparina, é necessário solicitar periodicamente a contagem
de plaquetas, em razão da plaquetopenia induzida por heparina (principalmente por heparina não
fracionada). Confirmada a TEP, inicia-se também a administração de varfarina, devendo-se dar muita atenção
ao INR.
o Heparinização: suspender no 5º ou 6º dia de uso concomitante com varfarina, se INR estiver
terapêutico por dois dias consecutivos.
HNPM – Enoxaparina (Clexane®): 1 mg/kg SC, 12/12h. O esquema de segurança alternativo
para pacientes que só podem receber uma injeção por dia é 1,5 mg/kg/dia. A vantagem da
HBPM é que ela não necessita de bomba de infusão endovenosa, nem de controle com
tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa). É muito importante, porém, monitorar o
fator anti-Xa em pacientes com função renal alterada; caso contrário, seria melhorar usar,
em pacientes com insuficiência renal, heparina não fracionada com controle do TTPa.
Heparina não fracionada: bolo inicial de 80 U/kg (bolo intravenoso máximo de 10.000 UI)
seguido da taxa de infusão de 18 U/kg/hora (cerca de 1000 a 1500 UI/hora).
o Varfarina (Marevan®, Warfarin®) 5mg: 1 comprimido VO, 1x ao dia. Manter, por 6 meses, ajustando
de acordo com o INR:
INR entre 2 e 3: suspender heparina;
INR < 2: aumentar em 50% a dose da Varfarina (7,5mg VO ao dia).
INR > 3: diminuir a dose da Varfarina pela metade
o
Dipirona 1000mg/2ml: 1 ampola + 8ml de AD, EV, 6/6h, se dor ou febre (T axilar ≥ 37,8 C).
Metoclopramida (Plasil®) 10mg/2ml + 8ml de AD, EV, de 8/8h se náuseas e/ou vômitos.
Diclofenaco de sódio/potássio (Voltaren®) 75mg/3ml: 1 ampola IM, 12/12h, por 3 dias no máximo.
Omeprazol (40mg/ml): 1 ampola + AD EV, 24/24h a 12/12h OU Ranitidina (50mg/2ml): 1 ampola + AD EV,
12/12h. glicêmico.
Controle
Referências bibliográficas:
- Pazin-Filho, Antonio et al. Princípios de prescrição médica hospitalar para estudantes de medicina. Medicina
(Ribeirão Preto) 2013;46(2):183-94
- Teixeira, Júlio César Gasal et al. Unidade de emergência: condutas em medicina de urgência. São Paulo : Editora
Atheneu, 2011.
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