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3. Nesse sentido, o atual estatuto do DCE Caldeirão, em seu artigo 24, reserva uma
diretoria para cada unidade acadêmica da então estrutura administrativa da
Universidade Regional do Cariri (URCA). Entretanto, fazendo menção a uma frase
que certamente todo estudante de Direito já escutou, “a sociedade caminha mais
rápido que o direito”. Com efeito, entre o ano de 2002 e Agosto de 2018, correram
16 anos, os quais foram significativos na alteração da estrutura administrativa da
URCA, notadamente a criação das UDs Iguatu, Missão Velha e Campos Sales, bem
como os Centros de Artes e de Educação;
Hugo Dantas
OAB nº 39.600
RECURSO COMISSÃO ELEITORAL-IGUATU: ANEXO I
Me chamo Bruno Leonardo e estou divulgando essa nota por email, redes sociais para que o máximo de
estudantes de Universidade Regional do Cariri possam tomar conhecimento e dar transparência ao processo
fraudulento e criminoso acerca da reativação do DCE.
Sou acadêmico do 8º semestre de direito da UDI Iguatu. Sou membro também do CA do referido curso e em
junho fomos abordados (assim como ocorreu em outras UDI´s) por pessoas que se diziam ser de “uma
comissão eleitoral” que estavam convocando nos CA´s da Urca para compor também tal comissão para a
retomada do antigo DCE há mais de 10 anos desativado.
Logo, como recém-integrante da “comissão eleitoral”, pude comprovar uma grande sequência grave de erros
acerca da construção. A princípio achei que fosse mera desatenção dos envolvidos, ou incapacidade para
executá-la. Infelizmente a primeiro momento não pude comprovar a gravidade de todos os erros (além de novos)
pois houveram grandes ressistências para apresentação de documentos básicos que tirariam minhas dúvidas,
como: ata que instituiu os primeiros intregrantes; atas de reunião; e até mesmo o próprio estatuto do qual
deveria ter sido baseado o edital.
Entre vários fatos que serão comprovados via judicial, exponho ainda em anexo o estatuto e a verificação fácil
do descumprimento do edital nos artigos:
Artigos feridos do Estatuto do DCE: 20 ao 24, 29 ao 31, 41, 47,48, 50 ao 55, 57 ao 59, 61 e 62.
Total de 23 artigos de 63 (36,5%) quase todos do processo eleitoral e da formação da diretoria.
Artigos irregulares do Edital (divergentes do estatuto ou já descumpridos): prefácio, 2 ao 11 (falta o 5), 13,17,
25,26, cronograma de eleição, 30 e até mesmo a assinatura (é de competencia do conselho , art 21, VIII do
estatuto). São 14 artigos de 33 (42,4%).
Também estão erradas completamentes as 2 erratas (que por ironia, deveria corrigir algo) que foram submetidas
de forma unilateral.
O maior absurdo porém é que mesmo com todos esses descumprimentos e erros, foi apresentado a proposta de
refazer o processo de forma correta. A principio todos concordaram com a solução lógica, porém mesmo
concientes de todos os erros, alguns voltaram atrás e decidiram continuar com o processo fraudulento (30/08).
Nesse caso, não me restou muito mais além de dar visibilidade aos fatos. Sendo que também está comprovado
interesses partidários e particulares que querem usar as lutas e bandeiras legitimas do movimento estudantil
para usarem como palanque partidário nas eleições nacional e estadual que se aproxima.
Sabendo disso fica fácil entender porque a quantidade absurda de “erros” é verificada. A maior pena é a
desligitimidade ao movimento que só afeta e afasta cada vez mais o estudantes que teriam interesses legitimos
em processos assim.
Nada mais a tratar, considero e exponho ANULADO, baseado no estatuto e edital (ainda que errado), por tempo
indeterminado o processo eleitoral até que o estatuto seja obedecido. E pra completar deixo claro que o não
cumprimento da anulação irá resultar em processo de: fraude, falsidade ideológica, formação de quadrilha e
afins.