Vous êtes sur la page 1sur 3

Coisas que funcionavam na igreja há 10 anos...

e que não funcionam mais


Nesses dias em que temos vivido a cultura está mudando mais rápido do que
nunca. Como resultado, a vida útil das idéias, suposições e abordagens é menor do que
nunca. O que costumava funcionar, não funciona mais. O desafio é saber o que parou
de funcionar e o que não parou.
Nem tudo o que funcionava há uma década na igreja era ótimo. Mas a verdade
é que muitas igrejas ainda assim viveram o crescimento. Mas isso está mudando e
continuará mudando. O que te trouxe até aqui não vai necessariamente te levar
adiante. Aqui estão algumas coisas que costumavam funcionar no ministério uma
década atrás que já não são tão eficazes como costumavam ser.

1. Esperar um retorno automático à igreja


Houve um tempo em que você poderia esperar, de forma razoavelmente
segura, uma vez que os jovens adultos não crentes se casassem, tivessem filhos,
viessem à igreja e gostassem, retornariam automaticamente à igreja.
Esses dias se foram. A pessoa média sem igreja não pensa em ir à igreja mais do
que o cristão médio pensa em ir à sinagoga. Isso simplesmente não passa em sua
mente. Portanto, ter um ministério para crianças excepcional, que alcança a próxima
geração fora da igreja é fundamental. Você não pode pressupor que as famílias vão
chegar a você, então você precisa chegar até elas.

2. Apelar para culpa ou obrigação


O número de pessoas que se sentem culpadas por não estar na igreja no
domingo diminui diariamente. O mesmo acontece com o número de pessoas que irão
servir em uma igreja porque acham que deveriam. Curiosamente, Jesus nunca apelou
para as pessoas por culpa ou obrigação. Ele convidou as pessoas. A futura igreja
também.

3. Simplesmente ser melhor do que outras igrejas


Quando as pessoas iam à igreja, sendo sua igreja melhor do que outras igrejas
você conseguia certa vantagem. Mas a maioria das pessoas já não vai à igreja.
Dizer "temos uma igreja melhor" é como dizer "temos o melhor alface, orgânico e
cultivado na água" em uma propaganda de churrascaria.
A maioria das pessoas simplesmente não vai dar atenção. “Melhor” não vai te
dar a vantagem que costumava – a não ser que seu objetivo principal seja ganhar
membros de outras igrejas, em vez de pessoas que não conhecem a Cristo.
A igreja hoje é uma alternativa. E uma alternativa, clara, simples e efetivamente
apresentada, fará muito melhor papel do que simplesmente dizer que somos melhores
do que algo em que você já não estava interessado.

4. Uma missão egocêntrica


Você tem que ter cuidado para não fazer da sua igreja a razão de sua missão.
Quando sua igreja tem um pouco de sucesso, é fácil tornar-se egocêntrico. As pessoas
que você está tentando alcançar não estão interessadas em sua igreja. O que eles
estão interessados (percebam ou não) é em Jesus.
Igrejas que estão obcecadas com o quão grande elas são, quantos programas
eles oferecem e quanto melhor eles são do que outras igrejas, têm uma vida útil
limitada.
A verdadeira missão não é sobre sua igreja. É sobre A Igreja. Isto faz sentido.

5. Programação aleatória
Quanto maior a sua igreja, mais você será tentado a adicionar programas e
ministérios. Por quê? Porque as pessoas as exigem.
Líderes - com medo de decepcionar as pessoas ou não ter uma estratégia
alternativa - inventam ou permitem que inúmeros programas aleatórios surjam em sua
igreja. Estes programas podem ser contraproducentes por inúmeras razões:
a. Eles competem por dinheiro, tempo e atenção (é só observar a elaboração do
orçamento e a reunião para elaboração da agenda...).
b. Eles não levam a lugar nenhum em particular. Apenas tentam satisfazer supostas
necessidades das pessoas (quantas necessidades as pessoas têm? São inumeráveis,
certo? Não parece razoável criar um programa sempre que uma necessidade é
percebida...)
c. Eles causam mais divisão do que unidade (experimente tentar fechar o ministério
das mulheres ou o café da manhã dos homens...).
d. Eles se tornam sua própria missão e competem com a missão geral da igreja.
Por que a programação aleatória não funciona? Simples: porque programação
aleatória agrada quem está dentro da igreja, mas raramente alcança os que estão fora.
Em vez disso, seja estratégico e focado. Faça o que for que ajude a mover as
pessoas mais claramente e profundamente em um relacionamento crescente com
Jesus, e faça o que for que avance a sua missão na cidade.
Não se engane: o que as pessoas se envolvem torna-se a missão delas. Então
escolha com cuidado. Faça da Missão a sua missão.

6. Supor que as pessoas saibam qual é a próxima etapa


Há uma década, em uma cultura em que ir à igreja era mais comum, era normal
supor que a maioria das pessoas sabia o que precisava fazer para se tornar um cristão
ou crescer como cristão.
Essa era se foi. Agora, a pessoa média sem igreja chega sem saber quase nada
sobre o cristianismo, o que fazer para se tornar um cristão ou como crescer como um
cristão.
Para entender o quão radicalmente as coisas mudaram, imagine que você se
converteu ao hinduísmo. Como você sabe que você realmente se tornou um hindu?
Qual é o seu próximo passo? Exatamente. Basta lembrar-se disso na próxima vez que
uma pessoa completamente sem igreja começa a frequentar sua igreja.
Na Igreja onde eu sirvo reorganizamos nossa abordagem para novas pessoas
em torno de duas frases-chave: "Eu sou novo" e "Dar mais um passo". Estamos
fazendo tudo o que podemos para garantir que as pessoas compreendam como se
tornarem cristãos, como engajar-se no crescimento espiritual e que medidas podem
tomar para ajudá-los a crescer. Nós até mesmo colocamos dois quiosques no saguão
com as frases "Eu sou novo" e "Dê um passo". Nossa equipe de recepção ajuda a
orientar os convidados em torno de qual próximo passo pode ser melhor para eles.
Líder, se você não for claro, ninguém mais será claro.
7. Se garantir no que você aprendeu no passado
Suponho que já houve uma época em que o seminário treinou adequadamente
os líderes da igreja para o que estava à frente. Esse dia já passou.
O básico - o conhecimento bíblico, a teologia e coisas semelhantes - não
mudam dramaticamente. E não deveriam. Essa fundação é confiável por anos, até
décadas, mais tarde. Mas há uma diferença crescente entre o que os líderes precisam
saber sobre a cultura e o que eles realmente sabem. Alguns seminários estão
conseguindo chegar lá, mas com as mudanças acontecendo mais rápido do que nunca,
cada líder precisa se tornar um autodidata.
Então, como você pode se manter? Aqui estão três maneiras que eu uso e
sugiro para ajudá-lo a ficar atualizado:
 Podcasts (conjuntos de vídeos na internet que funcionam como programas
de TV sobre temas específicos)
Dezoito meses atrás, eu comecei um podcast de liderança... em grande parte
porque as conversas que eu estava tendo com líderes-chave estavam mudando a
forma como eu entendia a liderança cristã e o ministério.
Primeiro, eu queria que todos pudessem ouvir o que os principais líderes estavam
me dizendo. E em segundo lugar, eu queria uma razão para ter outras grandes
conversas com líderes-chave.
Outros líderes também têm seus próprios podcasts de liderança: Josh Gagnon,
Craig Groeschel, Andy Stanley, Perry Noble, Rich Birch e outros. Eu pessoalmente
escuto TODOS estes podcasts. Eles me ajudam a ficar afiado.
 Conferências
Conferências que fazem um raio-X da prática da liderança são realmente
essenciais. Elas nos dão perspectivas diferentes, a partir de ângulos de visão que talvez
você não tenha visto antes. Como a Igreja de Cristo é um só corpo, nada mais
espiritualmente natural que aprender com outros membros do mesmo corpo.
N. T.: No Rio de Janeiro há pelo menos duas excelentes conferências anuais
dentro de nossa linha de ministério: o Leadership Summit, realizado pela Willow Creek
Association, e a Conferência Atos 29, realizada pelo movimento de mesmo nome.
Ambas acontecem na Barra da Tijuca.
 Leitura atualizada
Eu já li muitos livros. Muitos valem para qualquer época (grande liderança é
assim). Mas há também alguns que podem ajudá-lo a digerir as novas tendências de
liderança.
Não se canse de buscar boa literatura - livros fiéis à Bíblia e bem ligados com a
cultura contemporânea – e sempre se atualizar.

Eu e você somos responsáveis perante Deus para liderar a Sua Igreja. E não se
lidera uma igreja “voltando o filme”. Nós a conduzimos no tempo presente em direção
ao futuro. Então, deixemos de lado o espírito saudosista – que só funciona para dar
conforto ao nosso ego e ao de outras pessoas – e vamos caminhar para frente!

Vous aimerez peut-être aussi