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Linhas

de Transmissã o – Exercı́cios de Projeto de


Linhas resolvidos
1. Qual a tração horizontal necessária para manter um cabo Bluejay com 1867,3 kg/km com
uma flecha máxima de 10 m, se o vão é de 300 m e as torres estão niveladas a 25 °C?
Verifique se a tração axial atende à NBR5422, visto que = 13.631 kgf. Qual deve ser a
altura mínima das torres para atender a norma se o ponto mínimo da catenária está sobre
uma rodovia e a LT é de 500 kV?

= Peso do cabo = 1,8673 kgf/m (dado tabelado)

= flecha = 10 m

= vão = 300 m

=tração horizontal ou de ancoragem (dado a ser calculado)


A expressão da flecha é:

=
8∙
Então:
∙ 1,8673 ∙ 300
= = = ,
8∙ 8 ∙ 10

A recomendação da NBR5422 é que na condição de trabalho de maior duração, caso não tenha
sido adotada proteção contra vibração, haja a limitação do esforço em 20% da carga de ruptura.

% !" = #, $%& '() = Tração de ruptura

O exercício pede que se calcule a tensão axial 5, dada pela expressão abaixo:

5² = ² + V²

V é o valor da força vertical, e é dado por:

:.
9=
2

L, o comprimento do cabo, pode ser estimado pela equação abaixo:

8∙
= ≅ A+ =@ , AAB C
3∙

Desta forma,
:. 300,889.1,8673
D= = = A , B@ $%&
2 2
Estes dados são suficientes pra calculara tensão axial:

5 = F ² + V² = G2100,71 ² + 280,93² = 2119,41 kgf

Assim o valor de 5 calculado atende a NBR5422.

1.1. Qual deve ser a altura mínima das torres para atender a norma se o ponto mínimo da
catenária está sobre uma rodovia e a LT é de 500 kV?

A altura mínima da torre será a soma da distância de segurança, do tamanho da cadeia de


isoladores e da flecha máxima, ou seja:

Altura = D + cadeia de isoladores + f

D é a distância de segurança em que o cabo deve estar do solo, em metros, e é dado pela
expressão:
L(
L = M + 0,01 ∙ N − 50R
√3

Onde M é um dado tabelado e, para o exemplo, equivale a 8 metros por se tratar de uma rodovia. L( é a
tensão da linha e é igual a 500 kV. Dessa forma:

500
L = 8 + 0,01 ∙ N − 50R = 10,39 S
√3

Já o número de isoladores é dado por:

9V5W ∙ XU
TU = +1
YZ

Nesta expressão, TU é o resultado do número de isoladores e deve consistir em um número


inteiro. 9V5W é a tensão máxima de fase e consiste na seguinte expressão:
500
D[\] = 9^ ∙ 1,05 = ∙ 1,05 = @ @, B D
√3
Obs: por medida de segurança, considera-se a tensão operando a 5% além da tensão nominal.
O dado denominado XU é a suportabilidade de isolação, que varia de 16 a 63 mm/kV, dependendo
do isolador. Já YZ é a distância do escoamento em mm. Para o nosso caso,
XU = 20 SS e YZ = 320 SS
Sendo assim,
500
∙ 20 ∙ 1,05
TU = √3 + 1 = 20 _`abMYacd`
320

Calcula-se o comprimento dos isoladores (:U ) por meio de


:U = TU ∙ e + dccMfdg`
P é o passo (comprimento de cada isolador) e para o nosso caso equivale a 146 mm, com uma
ferragem de 43 cm. Dado que estes valores foram retirados das tabelas de ferragens. Desta forma:

hi = 20 ∙ 146 ∙ 10jk + 43 ∙ 10j = @, @l [

Assim, calculamos a altura mínima:

mno! \ = L + hi + = 10,39 + 3,35 + 10 = @, p [

Altura = D + cadeia de isoladores + f

2. Para as mesmas condições do exercício 1, qual seria o vão máximo possível entre as
torres?

Para este cálculo, utilizam-se as seguintes equações:


q1r =
8∙

q2r 5² = ² + V²

Para este caso, a tensão axial deve ser a máxima permitida, ou seja:

\ = 20% da '() = #, $%&

A força vertical é dada por:


.
D≈ = , B@l ∙ m qtf r
2

Uma forma de resolver é isolando-se na equação (1), e substituindo-se a expressão


resultante na equação (2), juntamente com a expressão aproximada da força vertical. Então:


5 = u v + q0,935 ∙ r
8∙
Substituindo os valores:
1,8673 ∙
2726,2 = u v + q0,935 ∙ r
8 ∙ 10

A partir deste ponto, a calculadora HP 50G resolve a equação em função de A por meio da
ferramenta “Solve Equation”, do menu “Num.SLV”.
Considerando que há um erro relativo a aproximação : ≈ , o vão máximo resultante é de:
≅ 340,58 qSr

3. Para as mesmas condições do exercício 1, determine variação da tração horizontal na


ocorrência uma pressão de vento de 45 N/m² e uma temperatura de 5 °C.
Neste exercício, é necessário considerar a variação de temperatura para o cálculo da tração
horizontal, denominada , para uma temperatura de 5ºC. Assim:

@ x∙y∙" ∙m x ∙ y ∙ " ² ∙ m²
+ ²∙w + x ∙ y ∙ \ ∙ qo − o r − z=
p∙ p

X Y
Tabela de dados do condutor:

α =0,00002113 α = coef. de dilatação linear em 1/°C


E = 6791,309978 E = Mód. de elasticidade em kgf/mm²
S =803,1723977 S = secção em mm²
Tabela 1

O valor de { é relativo ao peso do cabo, fixado em 1,8673 kg/m. A temperatura inicial |{ é de 25º
C, e a temperatura final | é de 5º C. Levando em conta a tabela 1, o único termo que não possuímos
para o cálculo de é o valor de , que é a força resultante sobre o cabo, conforme mostra a figura 1:

Figura 1

Para calcular , precisamos calcular o valor da força do vento }~ , dado por:


M ∙ • ∙ ∅ ∙ 2 ∙ `dg •
}~ = qtf r
9,8

Repare que se divide a expressão anterior por 9,8. Isto se faz pra transformar a unidade de N
para kfg.
Os dados dessa equação são:

• = pressão do vento = 45N/m²;


α = fator de efetividade, conforme gráfico, usando terreno tipo B = 0,9;
φ = diâmetro do cabo tabelado =0,0319786m
θ = ângulo de incidência do vento usado 90°

Dessa forma:
300
0,9 ∙ 45 ∙ 0,0319786 ∙ 2 ∙ `dg 90º
}~ = = 19,82 tf
9,8

Pela figura 1, pode-se calcular o valor de através do teorema de Pitágoras:


²= {² + }~ ²

Inserindo os dados e realizando as contas:

" = Gq1,8673 ∙ 300r² + 19,82² = l# , lp = , A#Ap /[

xN R ∙ yq[[²r ∙ " N
[
R ∙ m q[r
[[²
„=… +xN R ∙ yq[[²r ∙ \ N R ∙ ‡o qº†r − o qº†rˆ − q r‰
p∙ q r [[² º†

6791,309978 ∙ 803,1723977 ∙ 1,8673² ∙ 300²


„=w + 6791,309978 ∙ 803,1723977 ∙ 0,00002113 ∙ q5 − 25r
24 ∙ 2100,71²

− 2100,71z = ll, B @ AA

xN R ∙ yq[[²r ∙ " ² N [ R ∙ m²q[r 6791,309978 ∙ 803,1723977 ∙ , A#Ap ² ∙ @ ²


[[²
Š= =
p p
B
= ,p #lB ∙

Substituindo os termos na equação original,

@ x∙y∙" ∙m x∙y∙" ∙m
+ ∙w + x ∙ y ∙ \ ∙ qo − o r − z=
p∙ p

Temos um polinômio do tipo:


@
+ ∙„+ ∙ −Š=

onde X e Y foram calculados anteriormente.


A equação resolve-se na calculadora HP 50g por meio de

Digite os coeficientes do polinômio, um em cada cédula da matriz, de forma a ficar:

1 11752,89532 0 -71885368289,1
Pressione ENTER, e selecione “Roots” e tecle ENTER. Dentre as soluções matemáticas
apresentadas, aquela que é viável é:

= 2264,3387 kgf
4. Determine a quantidade mínima de torres de suspensão intermediárias para estender um
cabo Oriole entre duas torres de ancoragem distantes 4000 m. As torres têm 30 m de altura
e é preciso manter uma altura de segurança de no mínimo 8 m. Qual o vão de vento e o vão
de peso das torres intermediárias?

5 VáWUV5 = 20% YM '()Œ('5 = 1513,25886 tf

= 0,79 tf/S

= 30 − 8 = 22 S

Inicialmente, chuta-se um valor inicial de vãos. No nosso caso, este valor foi 7. Dessa forma:

4000
= = 571,429 S
7

Calcula-se a tração para esta quantidade de vãos. Assim:


∙ ²
= => = 1465,68 tf
8∙

Calcula-se a tração axial 5 para esta configuração, por meio da equação

\ = F ² + Ž²
Lembrando:
h. "
D=

Sendo que L pode ser aproximado por:

A∙
= ≅ •+
@∙m

8∙ 8 ∙ 22
NA + 3 ∙ R. N571,429 + R . 0,79
3 ∙ 571,429
\ = • ² + ‘ •
’ = 1465,68² + ‘ ’ = pA@, B
2 2

Como 5 < 5 VáWUV5 , o valor de 7 vão é aceitável.


Testa o valor de 6 vãos utilizando o mesmo processo:

Os cálculos nos mostram que o valor de necessário é de 1994,495 kgf e, para tanto, uma tração
axial de 2104 kgf, o que supera 20% da '()Œ('5 exigida pela norma.
Assim concluímos que o mínimo de vãos é 7, e 6 torres serão necessárias para esses 7 vãos. Como
as torres estão alocadas com vãos de mesma distância, o vão de peso e de vento serão iguais ao
normal.
5. Determine a força transmitida a uma estrutura que suporta uma mudança de direção de
30°, se a tração horizontal for de 2120 kgf no alinhamento de ré e de 2470 kgf no de vante.

=F ²+ ²− ∙ ∙ ∙ ”•– α

= G2120² + 2470² − 2 ∙ 2120 ∙ 2470 ∙ —a` 30˜ = @l, l

α
™m = ∙ ∙ –š›

30
™m = 2 ∙ 1235,15 ∙ `dg = #@B, @lB
2

6. Verifique no mapa abaixo as cotas onde estão marcados os pontos Pernilongo e Pereira,
considere a distância entre os pontos igual a 3000 m. Trace o perfil topográfico e determine
a quantidade e alocação de torres de 30 m de altura para interligar esses pontos com um
condutor Pelican?

Figura 2

p=0,78kg/m dado tabelado

Escolheu-se um próximo a 20% YM '()Œ('5 :

'()Œ('5 = 1097,2146 tf
= 1000 tf
Foi adotada uma distancia de segurança de 8m, assim a flecha máxima pode ser de 30-8 = 22m.

∙ ²
=
8∙

Considerando as torres na mesma altura:

= 475,02 S
Se o vão máximo é 475,02 m, então:

LŒ˜Œ5• 3000
T~㘜 = = = 6,315 žãa`
L~㘠475,02

Assim, o número mínimo de vãos é 7, sendo necessárias 6 torres.


Foram então alocadas as torres calculando-se o vão equivalente, flecha equivalente e tração
axial, verificando se o projeto atende as normas de projeto. Após, foi medida a distância de segurança
(ponto mínimo da catenária até o solo) e desenhadas as catenárias.
O ponto mínimo da catenária é encontrado usando-se como referência a torre mais alta,
deslocando metade do vão equivalente na horizontal e o valor da flecha equivalente na vertical.
Utilizando To= 1000 foram calculados os vãos, flechas e tração axial equivalente para todos os
vãos.

2. ℎ. a Z.
Z = + Z =
. 8. a
D foi medido no desenho
Vão A-B 425m Vão B-C 447m Vão C-D 439m
Δh 20 Δh 20 Δh 50
fe 28,93m fe 30,65m fe 52m
Ae 646m Ae 562m Ae 733m
Ta 1022kgf Ta 1023kgf Ta 1040kgf
D 15,86m D 18,83m D 22,76m

Vão D-E 433m Vão E-F 440m Vão F-G 403m


Δh 45 Δh 5 Δh 20
fe 47,63m fe 21,34m fe 27,32
Ae 701m Ae 469 Ae 531
Ta 1037kgf Ta 1016gf Ta 1021kgf
D 14,95m D 8,62m D 9,48m

Vão G-H 413m


Δh 25
fe 31,39m
Ae 569m
Ta 1024kgf
D 18,6m
Todas as torres e vãos estão dentro da norma.

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