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Prefácio i

Conteúdo v

SIPROTEC
Introdução 1
Funções 2
Proteção Diferencial
7UT612 Instalação e Comissionamento 3
V4.0
Dados Técnicos 4
Manual Apêndice A
Índice

C53000–G1179–C148–1
Isenção de Responsabilidade Copyright
Verificamos o conteúdo deste manual quanto ao hardware Copyright © SIEMENS AG 2008. Todos os direitos reservados.
e software aqui descritos. Apesar disso, podem ocorrer
A cópia deste documento, seu fornecimento a terceiros ou
desvios de forma que não garantimos sua completa divulgação de seu conteúdo, estão proíbidos sem autorização ex-
conformidade com o produto em si. pressa. Os infratores serão penalizados com o ressarcimento dos
O conteúdo deste manual será verificado em intervalos danos. Todos os direitos são reservados, especialmente quanto a
periodicos e as correções serão incluidas nas próximas garantias de patente ou registro de um modelo ou desenho.
edições. Agradecemos por suas sugestões no
aprimoramento desta publicação. Marcas Registradas
Reservamos o direito de excução de melhoramentos SIPROTEC, SINAUT, SICAM, e DIGSI são marcas registradas da
técnicos sem aviso prévio. SIEMENS AG. Outros nomes e têrmos aqui usados podem ser
marcas registradas e seu uso pode violar direitos de terceiros.
4.00.03

Siemens Aktiengesellschaft C53000–G1179–C148–1


Prefácio

Objetivo Deste Este manual descreve as funções, operação, instalação e comissionamento do


Manual dispositivo. Particularmente você encontrará:
• Descrição das funções do dispositivo e ajustes de manutenção → Capítulo 2,
• Instruções para instalação e comissionamento → Capítulo 3,
• Relação de dados técnicos → Capítulo 4,
• Também, um resumo de dados mais significativos para usuários experientes no
Apêndice.
Informações gerais sobre design, configuração e operação dos dispositivos
SIPROTEC® podem ser encontrados no Manual do Sistema SIPROTEC® 4, sob nº
de pedido E50417–H1176–C151.

Público Alvo Engenheiros de segurança e de comissionamento, pessoas envolvidas com ajustes,


testes e serviços de proteção, automação e dispositivos de controle, assim como
pessoal de operação de instalações elétricas e estações de energia.

Aplicação deste Este manual é válido para o dispositivo SIPROTEC® 7UT612 de proteção diferencial
Manual na versão 4.0.

Indicação de Conformidade
Este produto está de acordo com as normas do Council of the European Communities
(Conselho das Comunidades Européias), quanto à legislação estabelecida por seus
membros em relação à compatibilidade eletromagnética (EMC Council Directive 89/
336/EEC) e no que diz respeito a equipamentos elétricos para uso dentro de limites
de tensão específicos (Norma de Baixa Tensão 73/23 EEC) (Low-voltage Directive
73/23/EEC).
Esta conformidade foi comprovada por testes conduzidos pela Siemens AG de
acordo com o Artigo 10 da Norma do Conselho (Council Directive) em concordância
com os padrões genéricos EN 50081 e EN 50082 (para Normas EMC) e os padrões
EN 60255-6 (para normas de baixa tensão).
Este produto está desenhado e fabricado para aplicação em ambiente industrial.
O produto está em conformidade com os padrões internacionais da IEC 60255 e com
os padrões Germânicos DIN 57435 part 303 (correspondente a VDE 0435
parte 303).

Outros Padrões ANSI C37.90.*.

7UT612 Manual i
C53000–G1176–C148–1
Preface

Suporte Adicional Desejando mais informações ou tendo necessidade de esclarecimentos de proble-


mas que surjam e que não tenham sido aqui suficientemente cobertos nos propósitos
do comprador, queira por favor dirigir a matéria para seu representante Siemens
local.

Cursos de Ofertas de cursos individuais podem ser encontrados em nosso Catálogo de Treina-
Treinamento mento ou as questões podem ser encaminhadas para nosso Centro de Treinamento.
Favor contactar seu representante Siemens.

Instruções e Avisos Os avisos e notas contidas neste manual servem para sua própria segurança e para
a vida útil adequada do produto. Favor observá-las!
Os seguintes termos são usados:
PERIGO
indica que morte, severos danos pessoais ou substanciais danos ao equipamento
resultarão caso não sejam tomadas as devidas precauções.
Atenção
indica que morte, severos danos pessoais ou substanciais danos ao equipamento
podem resultar caso não sejam tomadas as devidas precauções.
Cuidado
indica que menores danos pessoais ou à propriedade podem resultar caso as pre-
cauções adequadas não forem tomadas. Isso aplica-se particularmente para danos
causados no próprio dispositivo com suas conseqüências naturais.
Nota
indica informação sobre o dispositivo ou parte respectiva do manual de instruções a
qual tem destaque essencial.

Atenção!
Tensões perigosas estão presentes neste equipamento elétrico durante sua
operação. Não observar as regras de segurança pode resultar em severos danos
pessoais ou danos à propriedade.
Somente pessoal qualificado deverá trabalhar no equipamento ou ao seu redor após
estar fortemente familiarizado com todos os avisos e notas de segurança deste
manual, assim como com as normas de segurança aplicáveis.
A operação segura e bem sucedida deste dispositivo depende de seu manuseio
adequado, instalação, operação e manutenção realizadas por pessoal qualificado e
com observação a todos os avisos e sugestões contidas neste manual.
Particularmente a montagem geral e as normas de segurança (por exemplo, IEC,
DIN, VDE, EN ou outros padrões nacionais e internacionais) com respeito ao uso
correto de guindastes devem ser observadas. A inobservância pode resultar em
morte, danos pessoais ou substanciais danos à propriedade.

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PESSOAL QUALIFICADO
Para o propósito deste manual de instruções e identificações do produto, pessoal
qualificado é aquele que tem familiaridade com a instalação, construção e operação
do equipamento e dos perigos envolvidos. Em adição, deverá ter as seguintes
qualificações:
• Estar treinado e autorizado a energizar, desenergizar, limpar, aterrar e identificar
circuitos e equipamentos de acordo com as práticas de segurança adotadas.
• Estar treinado nos cuidados e utilizações adequadas de equipamento de proteção,
conforme estabelecido pelas práticas de segurança.
• Estar treinado em primeiros socorros.

Convenções Os seguintes formatos de textos são usados quando informações literais do


Tipográficas e dispositivo ou para o dispositivo aparecerem no fluxo do texto:
Símbolos
Nomes de parâmetros, isto é, designadores de parâmetros de configuração ou
função que podem aparecer palavra-por-palavra no display do dispositivo ou na tela
de um computador pessoal (com operação com o software DIGSI® 4), estão assi-
nalados com letras em negrito em tipo estilo monoespaço.
Opções da parâmetros, isto é, possíveis ajustes de parâmetros de texto, que
podem aparecer palavra-por-palavra no display do dispositivo ou na tela de um
computador pessoal (com operação do software DIGSI® 4), estão escritos no estilo
itálico, adicionalmente.
“Anunciações”, isto é, designadores para informação, os quais podem ser
parametrizados pelo relé ou requeridos por outros dispositivos ou chaves, estão
assinalados em tipo estilo monoespaço entre aspas.
Desvios podem ser permitidos nos desenhos ou quando o tipo designador pode ser
obviamente derivado da ilustração.
Os seguintes símbolos são usados nos desenhos:

Earth fault sinal de entrada lógica interna do dispositivo

Earth fault sinal de saída lógica interna do dispositivo

UL1–L2 sinal de entrada interna de uma grandeza analógica


FNo 567
>Release sinal de entrada binária externa com número de função Fnº
FNo 5432
Dev. Trip sinal de saída binária externa com número de função Fnº

Parameter address
Parameter name

1234 FUNCTION exemplo de uma chave de parâmetro designada FUNCTION com o


On
endereço 1234 e possíveis ajustes On e Off
Off

Parameter options

7UT612 Manual iii


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Além disso, símbolos gráficos são usados conforme IEC 60617–12 e IEC 60617–13
ou equivalente. Alguns dos mais freqüentemente utilizados estão descritos abaixo:

Sinal de entrada de uma grandeza analógica

≥1 Porta OR

& Porta AND

signal inversion

Porta OR-Exclusiva (antivalência): saída está ativa, se apenas uma


=1
das entradas está ativa

Porta Coincidência (equivalência): saída esta ativa se ambas as


=
entradas estão ativas ou inativas ao mesmo tempo

≥1 Entradas dinâmicas (borda-disparada)


acima com borda positiva, abaixo com borda negativa

Formatação de um sinal de saída analógico de um número de sinais


de entrada analógica (exemplo: 3)

2610 Iph>>

Iph> Estágio lim. c/ endereço de ajuste e designador de parâmetro(nome)

2611 T Iph>>

T 0
Temporizador (temporização T, exemplo ajustável)
com endereço de ajuste e designador de parâmetro (nome)

0 T
Temporizador (temporização de dropout T, exemplo não-ajustável)

T T timer de pulso disparado dinâmico (monoflop)

S Q Memória estática (RS–flipflop) com entrada de ajuste (S),


R Q entrada de reset (R), saída (Q) e saída invertida (Q)

Além disso, símbolos gráficos conforme IEC 60617–12 e IEC 60617–13 ou


equivalente, são usados na maioria dos casos.

iv 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
Conteúdo

Prefácio.................................................................................................................................................. i

Conteúdo .............................................................................................................................................. v

1 Introdução ............................................................................................................................................ 1

1.1 Visão Geral da Operação ....................................................................................................... 2

1.2 Aplicações .............................................................................................................................. 5

1.3 Recursos ................................................................................................................................ 7

2 Funções .............................................................................................................................................. 13

2.1 Geral..................................................................................................................................... 14
2.1.1 Configuração do Escopo de Funções .................................................................................. 14
2.1.2 Dados do Sistema de Potência 1 ......................................................................................... 20
2.1.2.1 Visão Geral de Ajustes ......................................................................................................... 30
2.1.2.2 Visão Geral de Informações ................................................................................................. 33
2.1.3 Grupos de Ajustes ................................................................................................................ 33
2.1.3.1 Visão Geral de Ajustes ......................................................................................................... 34
2.1.3.2 Visão Geral de Informações ................................................................................................. 34
2.1.4 Dados de Proteção Geral (Dados do Sistema de potência 2).............................................. 34
2.1.4.1 Visão Geral de Informações ................................................................................................. 35

2.2 Proteção Diferencial ............................................................................................................. 36


2.2.1 Fundamentos da Proteção Diferencial ................................................................................. 36
2.2.2 Proteção Diferencial para Transformadores......................................................................... 46
2.2.3 Proteção Diferencial para Geradores, Motores, e Reatores em Série ................................. 52
2.2.4 Proteção Diferencial para Reatores Shunt .......................................................................... 54
2.2.5 Proteção Diferencial para Mini-Barramentos, Pontos de Derivação e Linhas Curtas .......... 55
2.2.6 Proteção Diferencial Monofásica para Barramentos ............................................................ 56
2.2.7 Ajuste de Parâmetros de Funções ....................................................................................... 61
2.2.8 Visão Geral de Ajustes ......................................................................................................... 66
2.2.9 Visão Geral de Informações ................................................................................................. 68

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Índice do Conteúdo

2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita ....................................................................................... 70


2.3.1 Descrição da Função............................................................................................................ 72
2.3.2 Ajustando Parâmetros de Funções ...................................................................................... 78
2.3.3 Visão Geral de Ajustes ......................................................................................................... 79
2.3.4 Visão Geral de Informações ................................................................................................. 79

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual.................... 80


2.4.1 Descrição da Função............................................................................................................ 80
2.4.1.1 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Definida .............................................................. 80
2.4.1.2 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Inversa................................................................ 83
2.4.1.3 Comando de Fechamento Manual ....................................................................................... 87
2.4.1.4 Pickup de Carga Fria Dinâmico ............................................................................................ 87
2.4.1.5 Restrição de Inrush............................................................................................................... 88
2.4.1.6 Proteção de Barramento Rápida Usando Intertravamento Reverso .................................... 89
2.4.2 Ajuste de Parâmetros de Funções ....................................................................................... 90
2.4.2.1 Estágios de Corrente de Fase .............................................................................................. 91
2.4.2.2 Estágios de Corrente Residual ............................................................................................. 98
2.4.3 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 102
2.4.4 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 104

2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra..................................... 107


2.5.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 107
2.5.1.1 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Definida ............................................................ 107
2.5.1.2 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso................................................................... 109
2.5.1.3 Comando de Fechamento Manual ..................................................................................... 111
2.5.1.4 Pickup Dinâmico de Carga Fria .......................................................................................... 112
2.5.1.5 Restrição de Inrush............................................................................................................. 112
2.5.2 Ajuste de Parâmetros de Funções ..................................................................................... 113
2.5.3 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 117
2.5.4 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 118

2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente Temporizada................ 120
2.6.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 120
2.6.2 Ajustando Parâmetros de Funções .................................................................................... 123
2.6.3 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 124
2.6.4 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 125

2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica ....................................................... 126


2.7.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 126
2.7.2 Proteção Diferencial de Alta Impedância............................................................................ 128
2.7.3 Proteção de Vazamento de Tanque ................................................................................... 130
2.7.4 Ajuste de Parâmetros da Função ....................................................................................... 131
2.7.5 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 135
2.7.6 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 136

vi 7UT612 Manual
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Índice do Conteúdo

2.8 Proteção de Carga Desbalanceada ................................................................................... 137


2.8.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 137
2.8.1.1 Estágios de Tempo Definido .............................................................................................. 138
2.8.1.2 Estágio de Tempo Inverso.................................................................................................. 138
2.8.2 Ajuste de Parâmetros das Funções ................................................................................... 140
2.8.3 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 143
2.8.4 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 144

2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica....................................................................................... 145


2.9.1 Proteção de Sobrecarga Usando uma Réplica Térmica .................................................... 145
2.9.2 Cálculo de Hot-Spot e Determinação de Taxa de Envelhecimento ................................... 148
2.9.3 Ájuste de Parâmetros da Função ....................................................................................... 152
2.9.4 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 156
2.9.5 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 158

2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga...................................................................... 159


2.10.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 159
2.10.2 Ajuste de Parâmetros da Função ....................................................................................... 159
2.10.3 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 161
2.10.4 Visão Geral de informações ............................................................................................... 166

2.11 Proteção de Falha do Disjuntor .......................................................................................... 168


2.11.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 168
2.11.2 Ajuste dos Parâmetros da Função ..................................................................................... 171
2.11.3 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 172
2.11.4 Visão Geralde Informações ................................................................................................ 172

2.12 Processamento de Sinais Externos.................................................................................... 173


2.12.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 173
2.12.2 Ajuste de Parâmetros da Função ....................................................................................... 174
2.12.3 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 174
2.12.4 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 175

2.13 Funções de Monitoramento................................................................................................ 176


2.13.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 176
2.13.1.1 Monitoramento do Hardware .............................................................................................. 176
2.13.1.2 Monitoramento do Software ............................................................................................... 177
2.13.1.3 Monitoramento de Grandezas Medidas ............................................................................. 177
2.13.1.4 Supervisão de Circuito de Trip ........................................................................................... 179
2.13.1.5 Reações ao mau funcionamento do dispositivo ................................................................. 182
2.13.1.6 Grupo de Alarmes .............................................................................................................. 183
2.13.1.7 Erros de Ajustes ................................................................................................................. 184
2.13.2 Ajuste de Parâmetros da Função ....................................................................................... 184
2.13.3 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 185
2.13.4 Visão Geral de Informações .............................................................................................. 185

7UT612 Manual vii


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Índice do Conteúdo

2.14 Controle de Função de Proteção........................................................................................ 187


2.14.1 Lógica de Pickup de Todo o Dispositivo............................................................................. 187
2.14.2 Lógica de Trip de Todo o Dispositivo ................................................................................. 188
2.14.3 Ajustes de Parâmetros da Função ..................................................................................... 190
2.14.4 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 190
2.14.5 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 190

2.15 Funções Subordinadas....................................................................................................... 192


2.15.1 Processamento de Mensagens .......................................................................................... 192
2.15.1.1 Geral ................................................................................................................................... 192
2.15.1.2 Registro de Eventos (Mensagens Operacionais) ............................................................... 194
2.15.1.3 Registro de Trip (Mensagens de Faltas) ............................................................................ 194
2.15.1.4 Anunciações Espontâneas ................................................................................................. 195
2.15.1.5 Interrogação Geral.............................................................................................................. 195
2.15.1.6 Estatísticas de Manobras ................................................................................................... 196
2.15.2 Medição Durante Operação................................................................................................ 196
2.15.3 Gravação de Falta .............................................................................................................. 201
2.15.4 Ajuste de Parâmetros da Função ....................................................................................... 201
2.15.5 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 202
2.15.6 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 203

2.16 Processamento de Comandos ........................................................................................... 207


2.16.1 Tipos de Comandos............................................................................................................ 207
2.16.2 Estágios na Seqüência de Comando ................................................................................. 208
2.16.3 Intertravameto..................................................................................................................... 209
2.16.3.1 Manobra Intertravado/ Não-Intertravado ............................................................................ 210
2.16.4 Gravação e Reconhecimento de Comandos...................................................................... 213
2.16.5 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 214

3 Instalação e Comissionamento ...................................................................................................... 215

3.1 Montagem e Conexões....................................................................................................... 216


3.1.1 Instalação ........................................................................................................................... 216
3.1.2 Variantes de Terminais....................................................................................................... 219
3.1.3 Modificações no Hardware ................................................................................................. 223
3.1.3.1 Geral ................................................................................................................................... 223
3.1.3.2 Desmontagem do Dispositivo ............................................................................................. 225
3.1.3.3 Ajustes de Jumpers nas Placas de Circuito Impresso........................................................ 228
3.1.3.4 Módulos Interface ............................................................................................................... 232
3.1.3.5 Para Remontar o Dispositivo .............................................................................................. 236

3.2 Verificação de Conexões.................................................................................................... 237


3.2.1 Conexões de Dados das Interfaces Seriais........................................................................ 237
3.2.2 Verificação das Conexões da Instalação de Energia ......................................................... 240

viii 7UT612 Manual


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Índice do Conteúdo

3.3 Commissionamento............................................................................................................ 242


3.3.1 Modo de Teste e Bloqueio de Transmissão ....................................................................... 243
3.3.2 Verificação da Interface de Sistema (SCADA) ................................................................... 243
3.3.3 Verificação de Entradas e Saídas Binárias ........................................................................ 245
3.3.4 Verificação da Consistência dos Ajustes............................................................................ 248
3.3.5 Verificação para Proteção de Falha do Disjuntor ............................................................... 249
3.3.6 Testes de Corrente Simétrica no Objeto Protegido............................................................ 251
3.3.7 Testes de Corrente de Seqüência Zero no Objeto Protegido ............................................ 259
3.3.8 Verificação para Proteção de Barramento ......................................................................... 264
3.3.9 Verificação para Entrada de Corrente I8 ............................................................................ 266
3.3.10 Teste de Funções Especificadas pelo Usuário .................................................................. 267
3.3.11 Verificação de Estabilidade e Disparo de Gravações Oscilográficas................................. 267

3.4 Preparação Final do Dispositivo......................................................................................... 269

4 Dados Técnicos ............................................................................................................................... 271

4.1 Dados Gerais do Dispositivo .............................................................................................. 272


4.1.1 Entradas Analógicas .......................................................................................................... 272
4.1.2 Fonte de Alimentação ........................................................................................................ 273
4.1.3 Entradas e Saídas Binárias ................................................................................................ 273
4.1.4 Interfaces de Comunicação................................................................................................ 274
4.1.5 Testes Elétricos .................................................................................................................. 278
4.1.6 Testes de Fadiga Mecânica ............................................................................................... 280
4.1.7 Testes de Fadiga Climática ................................................................................................ 281
4.1.8 Condições de Serviço......................................................................................................... 281
4.1.9 Construção ......................................................................................................................... 282

4.2 Proteção Diferencial ........................................................................................................... 283


4.2.1 Geral................................................................................................................................... 283
4.2.2 Transformadores ................................................................................................................ 284
4.2.3 Geradores, Motors, Reatores ............................................................................................. 286
4.2.4 Barramentos, Pontos de Derivação, Linhas Curtas ........................................................... 287

4.3 Proteção de Falta à Terra Restrita ..................................................................................... 288

4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual ................. 290

4.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra..................................... 297

4.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente Temporizada ............... 298

4.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica ....................................................... 299

4.8 Proteção de Carga Desbalanceada ................................................................................... 300

7UT612 Manual ix
C53000–G1179–C148–1
Índice do Conteúdo

4.9 Proteção de Sobrecarga Térmica....................................................................................... 301


4.9.1 Proteção de Sobrecarga Usando uma Réplica Térmica .................................................... 301
4.9.2 Cálculo de Hot Spot e Determinação de Taxa de Envelhecimento.................................... 303

4.10 Thermoboxes para Proteção de Sobrecarga...................................................................... 303

4.11 Proteção de Falha do Disjuntor .......................................................................................... 304

4.12 Comandos de Trip Externos ............................................................................................... 304

4.13 Funções de Monitoramento ................................................................................................ 305

4.14 Funções Subordinadas....................................................................................................... 305

4.15 Dimensões.......................................................................................................................... 308

A Apêndice........................................................................................................................................... 311

A.1 Informações sobre Pedidos e Acessórios .......................................................................... 312


A.1.1 Accessórios ........................................................................................................................ 314

A.2 Diagramas Gerais............................................................................................................... 317


A.2.1 Montagem Embutida ou Montagem em Cubículo .............................................................. 317
A.2.2 Montagem Sobreposta ....................................................................................................... 318

A.3 Exemplos de Conexões...................................................................................................... 319

A.4 Designação das Funções de Proteção para Objetos Protegidos ....................................... 330

A.5 Configurações de Pré-ajustes ............................................................................................ 332

A.6 Funções Dependentes de Protocolo ................................................................................. 334

A.7 Lista de Ajustes .................................................................................................................. 335

A.8 Lista de Informações .......................................................................................................... 351

A.9 Lista de Valores Medidos .................................................................................................. 370

Índice................................................................................................................................................. 373

x 7UT612 Manual
C53000–G1179–C148–1
Introdução 1
Os dispositivos SIPROTEC® 4 7UT612 são apresentados neste capítulo. Uma visão
geral dos dispositivos é apresentada quanto a suas aplicações, recursos e escopo de
funções.

1.1 Visão Geral da Operação 2


1.2 Aplicações 5
1.3 Recursos 7

7UT612 Manual 1
C53000–G1179–C148–1
1 Introdução

1.1 Visão Geral da Operação

O dispositivo de proteção diferencial numérico SIPROTEC® 7UT612 está equipado


com um sistema de microcomputador poderoso. Isso fornece completo processa-
mento de todas as funções no dispositivo, desde a aquisição de valores medidos até
a saída de comandos para os disjuntores. A Figura 1-1 mostra a estrutura básica do
dispositivo.

Entradas As entradas de medição “MI” transformam as correntes derivadas dos transforma-


Analógicas dores de instrumentos e as faz casar com os níveis de sinais internos para processa-
mento no dispositivo. O dispositivo inclui 8 entradas de correntes.

MI IA AD µC OA
IL1S1 ∩ ERROS

PROGRESSO
IL2S1

IL3S1 Relés de saída¦


programáveis
pelo usuário
IL1S2

IL2S2
LEDs
no painel frontal
IL3S2 programáveis
pelo usuário

I7
Display no
µC
I8 # painel frontal

Interface de
Operação para PC
serial- frontal
7 8 9
Painel Operador 4 5 6
de controle
1 2 3 Sinconização de rádio
ESC ENTER . 0 +/- tempo relógio

Entradas binárias, programáveis Interface serial de


serviço traseira PC/modem/
service interface thermobox

PS
Interface Serial do para
Uaux Fonte de Alimentação sistema SCADA

Figura 1-1 Estrutura de hardware na proteção diferencial numérica 7UT612 para um transformador
com dois enrolamentos com lados S1 e S2

2 7UT612 Manual
C53000–G1179–C148–1
1.1 Visão Geral da Operação

As três entradas de correntes são fornecidas para as correntes de fase em cada


terminal da zona protegida, um outro ponto de medição, entrada (I7) pode ser usado
para qualquer corrente desejada, por exemplo, a corrente à terra medida entre o
ponto estrela de um enrolamento de transformador e a terra. A entrada I8 está
designada para detecção de corrente altamente sensitiva permitindo assim, por
exemplo, a detecção de pequenas correntes de vazamento de tanque de
transformadores de potência ou reatores ou — com um resistor em série externo —
processamento de uma tensão (por exemplo para proteção de unidade de alta
impedância).
Os sinais analógicos são então encaminhados para o grupo amplificador da entrada
“IA”.
O grupo amplificador da entrada “IA” assegura uma terminação de alta impedância
para os sinais medidos. Ele contém filtros que são otimizados em termos de largura
de banda e velocidade, no que diz respeito ao processamento do sinal.
O grupo conversor analógico/digital “AD” tem um multiplexador e módulos de
memória para transferência de dados para o sistema microcomputador “µC”.

Sistema Além do processamento dos valores medidos, o sistema microcomputador “µC”


Microcomputador também executa a proteção real e funções de controle. Em particular inclui-se o
seguinte:
− Filtragem e condicionamento de sinais medidos.
− Supervisão contínua de sinais medidos.
− Monitoramento das condições de pickup de cada função de proteção.
− Condicionamento dos sinais medidos, isto é, conversão de correntes conforme o
grupo de conexão do transformador protegido (quando usado para proteção
diferencial de transformador) e casamento das amplitudes de corrente.
− Formação das grandezas diferenciais e de restrição.
− Análise de freqüência das correntes de fases e grandezas de restrição.
− Cálculo dos valores RMS das correntes para réplica térmica e escaneamento do
aumento de temperatura do objeto protegido.
− Questionamento dos valores limite e seqüências de tempo.
− Processamento de sinais para as funções lógicas
− Alcance de decisões de comandos de trip
− Armazenamento de mensagens de faltas, anunciações de faltas, assim como
dados de faltas oscilográficas para análise de faltas do sistema.
− Sistema de operação e gerenciamento de funções relacionadas, tais como
gravação de dados, relógio em tempo real, comunicação, interfaces, etc.
A informação é fornecida via um amplificador de saída “OA”.

Entradas e Saídas O sistema microcomputador obtém informação externa através de entradas binárias,
Binárias tais como reset remoto ou comandos de bloqueio para os elementos de proteção. O
“µC” emite informação para o equipamento externo via contatos de saídas. Essas
saídas incluem, em particular, comandos de trip para os disjuntores e sinais para
anunciação remota de eventos e condições importantes.

7UT612 Manual 3
C53000–G1179–C148–1
1 Introdução

Elementos Frontais Diodos emissores de luz (LEDs) e uma tela de display (LCD) no painel frontal fornece
informações tais como os alvos, valores medidos, mensagens relacionadas aos
eventos de faltas, status e status funcional do 7UT612.
Controle integrado e teclas numéricas em conjunto com o LCD, facilitam a integração
local com o 7UT612. Toda informação do dispositivo pode ser acessada usando o
controle integrado e as teclas numéricas. A informação inclui ajustes de controle e de
proteção, mensagens operacionais e de faltas e valores medidos (veja também
Manual do Sistema SIPROTEC®, nº de pedido E50417–H1176–C151). Os ajustes
podem ser modificados como discutido no Capítulo 2
Se o dispositivo incorporar funções de controle de manobras, o controle dos
disjuntores e outros equipamentos, é possível através do painel frontal do 7UT612 .

Interfaces Seriais Uma interface serial de operação no painel frontal é fornecida para a comunicação
local com o 7UT612 através de um computador pessoal. A operação conveniente de
todas as funções do dispositivo é possível usando o programa de operação
SIPROTEC® 4 DIGSI® 4.
Uma interface serial de serviço é forneciada para comunicação remota via modem
ou comunicação local via um computador mestre de subestação, que esteja
permanentemente em contato como o 7UT612. DIGSI® 4 é necessário.
Todos os dados do 7UT612 podem ser transferidos para uma central mestra ou
sistema de controle principal através da interface serial do sistema (SCADA). Vários
protocolos e disposições físicas estão disponíveis para adequação a aplicações
particulares.
É fornecida uma outra interface para a sincronização do tempo do relógio interno,
via fontes de sincronização externas.
Via módulos interfaces adicionais, outros protocolos de comunicação podem ser
criados.
A interface de serviço pode ser usada, alternativamente, para conexão de uma
thermobox, de forma a processar temperaturas externas, por exemplo, na proteção
de sobrecarga.

Fonte de O 7UT612 pode ser fornecido com quaisquer tensões de alimentação comuns.
Alimentação Quedas de transientes da tensão de alimentação que possam ocorrer durante curto-
circuito no sistema de fonte de alimentação, são “ponteadas” (bridged) por um capa-
citor (veja Dados Técnicos, Subseção 4.1.2).

4 7UT612 Manual
C53000–G1179–C148–1
1.2 Aplicações

1.2 Aplicações

A proteção diferencial numérica 7UT612 é uma proteção de curto-circuito rápida e


seletiva para transformadores de todos os níveis de tensão, para máquinas rotativas,
reatores em série e shunt ou para linhas curtas e minibarramentos com dois alimen-
tadores. Ela também pode ser usada como proteção monofásica para barramentos
com até sete alimentadores. A aplicação individual pode ser configurada, o que
assegura o perfeito casamento com o objeto protegido.
O dispositivo também é adequado para conexão bifásica para o uso em sistemas com
freqüência nominal de 162/3 Hz.
A maior vantagem do princípio da proteção diferencial é o trip instantâneo, no caso
de um curto-circuito em qualquer ponto dentro de toda a zona protegida. Os transfor-
madores de corrente limitam a zona protegida nos terminais em direção à rede. Esse
limite rígido é a razão pela qual o esquema de proteção diferencial mostra tal
seletividade ideal.
Para uso como proteção de transformadores, o dispositivo é normalmente conectado
aos grupos transformadores de corrente no lado de alta tensão e no lado de baixa
tensão do transformador de potência. O deslocamento de fase e a interligação das
correntes devido à conexão do enrolamento do transformador, se casam no disposi-
tivo por algorítmos de cálculo. As condições de aterramento do ponto estrela(s)
podem ser adaptadas às necessidades do usuário e normalmente são consideradas
automaticamente nos algorítmos combinados.
Para uso como proteção de motor ou gerador as correntes dos cabos formadores do
ponto estrela e dos terminais de saída são comparadas. O mesmo se aplica para
reatores em série.
Linhas curtas ou minibarramentos com dois alimentadores também podem ser prote-
gidos. “Curtas” significa que a conexão dos TCs para o dispositivo não ocasionam
uma demanda não permitida para os transformadores de corrente.
Para transformadores, geradores, motores e reatores de shunt com ponto estrela
aterrado, a corrente entre o ponto estrela e a terra pode ser medida e usada para
proteção de falta à terra altamente sensitiva.
As sete entradas de corrente medida do dispositivo permitem proteção monofásica
para barramentos com até sete alimentadores. Um 7UT612 é usado por fase, neste
caso. Alternativamente transformadores somadores (externos) podem ser instalados
de forma a permitir proteção de um barramento para até sete alimentadores com um
único relé 7UT612.
Uma entrada de corrente adicional I8 está designada para sensitividade muito alta.
Pode ser usada, por exemplo, para detecção de pequenos vazamentos de correntes
entre o tanque dos transformadores ou reatores e a terra reconhecendo assim,
mesmo faltas de alta resistência.
Para transformadores (incluindo auto-transformadores), geradores e reatores de
shunt, um sistema de proteção unitário de alta-impedância pode ser formado usando
o 7UT612. Neste caso, as correntes de todos os transformadores de corrente (de
mesmo design) nos terminais da zona protegida alimentam um resistor externo alto-
ôhmico. A corrente neste resistor é medida a partir da entrada de corrente de alta
sensitividade I8 do 7UT612.

7UT612 Manual 5
C53000–G1179–C148–1
1 Introdução

O dispositivo fornece funções de backup de proteção de sobrecorrente temporizada


para todos os tipos de objetos protegidos. As funções podem ser habilitadas para
qualquer lado.
Uma proteção de sobrecarga térmica está disponível para qualquer tipo de máquina.
Isso pode ser complementado pela avaliação da temperatura de hot-spot e taxa de
envelhecimento usando uma thermobox externa para permitir a inclusão da tempera-
tura do óleo.
Uma proteção de carga desbalanceada permite a detecção de correntes assimétric-
as. Faltas de fases e cargas desbalanceadas que são especialmente perigosas para
máquinas rotativas podem, dessa forma, ser detectadas.
Uma versão para aplicação bifásica de 162/3 Hz está disponível para fonte de tração
(transformadores ou geradores) que fornece todas as funções adequadas para essa
aplicação (proteção diferencial, proteção de falta à terra restrita, proteção de sobre-
corrente, proteção de sobrecarga).
Uma proteção de falha do disjuntor verifica a reação de um disjuntor após o comando
de trip. Ela pode ser desiganada para qualquer lado do objeto protegido.

6 7UT612 Manual
C53000–G1179–C148–1
1.3 Recursos

1.3 Recursos

• Sistema microprocessador poderoso de 32-bit.


• Processamento numérico completo de valores medidos e controle, desde a amos-
tragem e digitalização dos valores de entrada analógica, até os comandos de trip
para os disjuntores.
• Separação galvânica completa e confiável entre circuitos internos de processa-
mento do 7UT612 e medição externa, controle e circuitos da fonte de alimentação
devido ao design dos transdutores de entradas analógicas, entradas e saídas
binárias e conversores DC/DC ou AC/DC.
• Adequada para transformadores de potência, geradores, motores, pontos de
derivação ou pequenas disposições de barramentos.
• Operação simples do dispositivo usando o painel operador integrado ou um
computador pessoal conectado, usando DIGSI® 4.

Proteção • Característica de trip de restrição de corrente.


Diferencial para
• Estabilizada contra correntes de inrush usando o segundo harmônico.
Transformadores
• Estabilizada contra correntes de falta de estado estacionário e transiente causa-
das, por exemplo, pela sobreexcitação de transformadores, usando um outro
harmônico: opcionalmente o terceiro ou quinto harmônico.
• Insensitiva contra correntes de compensação DC e saturação de transformador de
corrente.
• Alta estabilidade também para transformadores de corrente com diferentes níveis
de saturação.
• Trip instantâneo de alta velocidade em faltas de alta-corrente no transformador.
• Independente do condicionamento do ponto estrela (s) do transformador de
potência.
• Alta sensitividade de falta à terra pela detecção da corrente do ponto estrela de um
enrolamento de transformador aterrado.
• Casamento integrado do grupo de conexão transformador.
• Casamento integrado da relação de transformação incluindo correntes nominais
diferentes dos enrolamentos do transformador.

Proteção • Característica de trip de restrição de corrente.


Diferencial para
• Alta sensitividade.
Geradores e
Motores • Tempo de trip curto.
• Insensitiva contra correntes de compensação DC e saturação de transformador de
corrente.
• Alta estabilidade também para transformadores de corrente com diferentes níveis
de saturação.
• Independente do condicionamento do ponto estrela.

7UT612 Manual 7
C53000–G1179–C148–1
1 Introdução

Proteção • Característica de trip de restrição de corrente.


Diferencial para
• Tempo de trip curto.
Minibarramentos e
Linhas Curtas • Insensitiva contra correntes de compensação DC e saturação de transformador de
corrente.
• Alta estabilidade também para transformadores de corrente com diferentes níveis
de saturação.
• Monitoramento das conexões de corrente com correntes de operação.

Proteção de • Proteção diferencial monofásica para até sete alimentadores de um barramento.


barramento
• Tanto um relé por fase, quanto um relé conectado via transformadores de corrente
de soma interpostos.
• Característica de trip de restrição de corrente.
• Tempo de trip curto.
• Insensitiva contra correntes de compensação DC e saturação de transformador de
corrente.
• Alta estabilidade também para transformadores de corrente com diferentes níveis
de saturação.
• Monitoramento das conexões de corrente com correntes de operação.

Proteção de Falta à • Proteção de falta à terra para enrolamentos de transformador aterrado, geradores,
Terra Restrita motores, reatores de shunt ou formadores de ponto estrela.
• Tempo de trip curto.
• Alta sensitividade para faltas à terra dentro da zona protegida.
• Alta estabilidade contra faltas à terra externas usando a magnitude e relação de
fase de corrente à terra através do fluxo.

Proteção de • Detecção de corrente de falta altamente sensitiva usando um resistor de demanda


Unidade de Alta comum (externo).
Impedância
• Tempo de trip curto.
• Insensitivo contra correntes de compensação DC e saturação de transformador de
corrente.
• Alta estabilidade com transformadores de corrente idênticos.
• Adequada para detecção de falta à terra em geradores aterrados, motores,
reatores de shunt e transformadores, incluindo auto-transformadores.
• Adequada para medição de tensão (via corrente de resistor) para aplicação de
proteção de unidade de alta impedância.

Proteção de • Para transformadores ou reatores em que é instalado isolado ou de alta resistivi-


Vazamento de dade à terra.
Tanque
• Monitoramento da corrente de vazamento fluente entre o tanque e a terra.

8 7UT612 Manual
C53000–G1179–C148–1
1.3 Recursos

• Pode ser conectada via uma entrada de corrente “normal” do dispositivo ou a


entrada especial de corrente altamente sensitiva (3 mA de menor ajuste).

Proteção de • Dois estágios de sobrecorrente com temporização definida para cada corrente de
Sobrecorrente fase e corrente residual (seqüência zero triplicada), podem ser designados para
Temporizada para qualquer lado do objeto protegido.
Correntes de Fase e
• Adicionalmente, um estágio de sobrecorrente temporizada de tempo inverso para
Corrente Residual
cada uma das correntes de fase e corrente residual.
• Seleção de várias características de tempo inverso de diferentes padrões é
possível, alternativamente, pode ser especificada uma característica definida pelo
usuário.
• Todos os estágios podem ser combinados como desejado; características
diferentes podem ser selecionadas para correntes de fase e corrente residual.
• Possibilidade de bloqueio externo para qualquer estágio desejado (por exemplo,
para intertravamento reverso).
• Trip instantâneo quando manobrar para uma falta morta com qualquer estágio
desejado.
• Restrição de inrush usando o segundo harmônico das correntes medidas.
• Mudança dinâmica dos parâmetros de sobrecorrente temporizada, por exemplo,
durante partida com carga fria da estação de energia.

Proteção de • Dois estágios de sobrecorrente temporizada de tempo definido para a corrente de


Sobrecorrente terra conectada na entrada de corrente I7 (por exemplo, corrente entre o ponto
Temporizada para estrela e terra).
Corrente à Terra
• Adicionalmente, um estágio de sobrecorrente temporizada para a corrente à terra.
• Seleção de várias características de tempo inverso de diferentes padrões é possí-
vel, alternativamente, pode ser especificada uma característica definida pelo
usuário.
• Os estágios podem ser combinados como desejado.
• Possibilidade de bloqueio externo para qualquer estágio desejado (por exemplo,
para intertravamento reverso).
• Trip instantâneo quando manobrar para uma falta morta com qualquer estágio
desejado.
• Restrição de inrush usando o segundo harmônico das correntes medidas.
• Mudança dinâmica dos parâmetros de sobrecorrente temporizada, por exemplo,
durante partida com carga fria da estação de energia.

Proteção de • Dois estágios de sobrecorrente temporizada de tempo definido podem ser


Sobrecorrente combinados como desejado.
Temporizada
• Para qualquer detecção desejada de sobrecorrente monofásica.
Monofásica
• Pode ser designada para a entrada de corrente I7 ou entrada de corrente altamente
sensitiva I8.

7UT612 Manual 9
C53000–G1179–C148–1
1 Introdução

• Adequada para detecção de corrente muito pequena (por exemplo, para proteção
de unidade de alta impedância ou proteção de vazamento de tanque, veja acima).
• Adequada para detecção de qualquer tensão AC desejada usando um resistor em
série externo (por exemplo, para proteção de unidade de alta-impedância, veja
acima).
• Facilidade de bloqueio externo para qualquer estágio desejado.

Proteção de Carga • Processamento de corrente de seqüência negativa de qualquer lado desejado do


Desbalanceada objeto protegido.
• Dois estágios temporizados de corrente de seqüência negativa de tempo definido
e um estágio adicional temporizado de corrente de seqüência negativa de tempo
inverso.
• Seleção de várias características de tempo inverso de diferentes padrões é
possível, alternativamente, pode ser especificada uma característica definida pelo
usuário.
• Os estágios podem ser combinados como desejado.

Proteção de • Réplica térmica de perdas de calor iniciadas por corrente.


Sobrecarga
• Cálculo de RMS real.
Térmica
• Pode ser designada para qualquer lado do objeto protegido.
• Estágio de atenção térmica ajustável.
• Estágio de atenção de corrente ajstável.
• Alternativamente, avaliação da temperatura de hot-spot conforme IEC 60354 com
cálculo da potência de reserva e taxa de envelhecimento (por meio de sensores
externos de temperatura via thermobox).

Proteção de Falha • Com monitoramento do fluxo de corrente através de cada polo do disjuntor do lado
do Disjuntor designado do objeto protegido, se disponíveis os contatos auxiliares do disjuntor).
• Iniciação através de cada uma das funções de proteção interna.
• Iniciação pelas possíveis funções de trip externo via entrada binária.

Trip Direto Externo • Trip e cada disjuntor por um dispositivo externo via entradas binárias.
• Inclusão de comandos externos no processamento interno da informação e
comandos de trip.
• Com ou sem temporização de trip.

Processamento de • Combinação de sinais externos (informação definida pelo usuário) no


Informação Externa processamento interno da informação.
• Anunciações pré-definidas para Proteção Buchholz e gaseificação do óleo.
• Conexão para relés de saída, LEDs e via interface serial do sistema para uma
estação central de computador.

10 7UT612 Manual
C53000–G1179–C148–1
1.3 Recursos

Funções de Lógica • Ligação livremente programável entre sinais internos e externos para a implemen-
Definidas pelo tação de funções de lógica definida pelo usuário.
Usuário (CFC)
• Todas as funções lógicas usuais.
• Temporizações e questionamento de pontos de ajustes de valores medidos.

Comisionamento; • Extensas ferramentas de suporte para operação e comissionamento.


Operação
• Indicação de todos os valores medidos, amplitudes e relação de fases.
• Indicação das correntes diferenciais e de restrição calculadas.
• Ferramentas de ajuda integradas podem ser visualizadas por meio de browser
padrão: Diagramas de fasores de todas as correntes em todos os terminais do
objeto protegido são mostrados graficamente.
• Verificações de conexões e direções, bem como verificação da interface.

Funções de • Monitoramento de circuitos internos de medições, fornte de tensão auxiliar, bem


Monitoramento como hardware e software, resultando em maior confiabilidade.
• Supervisão dos circuitos secundários do transformador de corrente por meio de
verificações de simetria.
• Verificação da consistência dos ajustes de proteção, como do objeto protegido e a
designação das entradas de corrente: bloqueio do sistema de proteção diferencial
no caso de inconsistência de ajustes que possam levar a um mau funcionamento.
• É possível a supervisão do circuito de trip.

Outras Funções • Relógio em tempo real por bateria que pode estar sincronizado via sinal de
sincronização (por exemplo, DCF77, IRIG B via satélite receptor), entrada binária
ou interface do sistema.
• Cálculo contínuo e display das grandezas medidas na frente do dispositivo.
Indicação das grandezas medidas de todos os lados do objeto protegido.
• Memória de eventos de faltas (registro de trip) para as últimas 8 faltas da rede
(faltas no sistema de potência), com indicação em tempo real (resolução ms).
• Memória de gravação de falta e transferência de dados para sinais analógicos e
com uma faixa de tempo de 5s.
• Estatísticas de manobras: contador com os comandos de trip emitidos pelo dispos-
itivo, assim como, gravação de corrente de falta e totalização de correntes de falta
interrompidas;
• Comunicação com um controle central e equipamento de armazenamento de
dados via interfaces seriais através de escolha de cabo de dados, modem ou fibras
óticas, como opções.

7UT612 Manual 11
C53000–G1179–C148–1
1 Introdução

12 7UT612 Manual
C53000–G1179–C148–1
Funções 2
Este capítulo descreve as numerosas funções disponíveis no relé SIPROTEC®
7UT612. As opções de ajustes para cada função são explicadas, incluindo instruções
para determinar valores de ajustes e fórmulas, onde necessário.

2.1 Geral 14
2.2 Proteção Diferencial 35
2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita 69
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e
Residual 79
2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente
Temporizada 119
2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica 125
2.8 Proteção de Carga Desbalanceada 136
2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica 145
2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga 159
2.11 Proteção de Falha do Disjuntor 168
2.12 Processamento de Sinais Externos 173
2.13 Funções de Monitoramento 176
2.14 Controle de Função de Proteção 187
2.15 Funções Subordinadas 192
2.16 Processamento de Comandos 207

Manual 7UT612 13
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.1 Geral

Poucos segundos após o dispositivo ser ligado aparece o display inicial no LCD. No
7UT612 são mostrados os valores medidos.
Ajustes de configurações (Subseção 2.1.1) podem ser parametrizados usando um PC
e o programa software DIGSI® 4 e transferidos via interface de operação na frente do
dispositivo ou via interface de serviço serial.A operação por meio de DIGSI® 4 é
descrita no Manual do Sistema SIPROTEC® 4 ,nº de pedido E50417–H1176–C151.A
entrada da senha Nº 7 (para modificação de ajuste) é necessária para a modificação
de ajustes de configuração. Sem a senha, os ajustes podem ser lidos mas não podem
ser modificados e transmitidos para o dispositivo.
Os parâmetros de funções, isto é, opções de ajustes de funções, valores limite etc.,
podem ser parametrizados por meio do teclado e display na frente do dispositivo, ou
por meio de um computador pessoal conectado àinterface de serviço, frontal, do
dispositivo utilizando o pacote de software DIGSI® 4. A senha nível 5 (parâmetros
individuais) é necessária.

2.1.1 Configuração do Escopo de Funções

Geral O relé 7UT612 contém uma série de funções de proteção e funções adicionais. O
escopo do hardware e firmware é combinado para essas funções. Além disso,
comandos (ações de controle) podem ser adequadas para necessidades individuais
do objeto protegido. Em adição, funções individuais podem ser habilitadas ou
desabilitadas durante a configuração ou a interação entre as funções pode ser
ajustada.
Exemplo para a configuração do escopo das funções:
Os dispositivos 7UT612 são desenvolvidos para uso em barramentos e transforma-
dores. Proteção de sobrecarga só deverá ser aplicada em transformadores. Se o
dispositivo for usado para barramentos essa função é ajustada para Disabled
(Desabilitada) e se usada para transformadores essa função é ajustada para
Enabled (Habilitada).
As funções dipsoníveis são configuradas Enabled ou Disabled. Para algumas
funções, uma escolha pode ser apresentada entre várias opções que estão
explicadas abaixo.
Funções configuradas como Disabled(Desabilitadas) não são processadas pelo
7UT612. Não existem mensagens e ajustes associados (funções, valores limite, etc.)
não são mostrados durante os ajustes detalhados.

Nota
Funções disponíveis e ajustes padrões dependem do código de pedido do relé (veja
código de pedidos no Apêndice para mais detalhes).

14 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.1 Geral

Determinação do Ajustes de configuração podem ser parametrizados usando o programa software


Escopo Funcional DIGSI® 4 e transferidos via interface de operação na frente do dispositivo ou via in-
terface de serviço serial. A operação via DIGSI® 4 está descrita no manual do sistema
SIPROTEC®, nº de pedido E50417–H1176–C151 (Seção 5.3).
A entrada da senha Nº 7 (para modificação de ajuste) é necessária para modificar
ajustes de configuração. Sem a senha, os ajustes podem ser lidos mas não podem
ser modificados e transmitidos ao dispositivo.

Casos Especiais Vários dos ajustes são auto-explicativos. Os casos especiais estão descritos abaixo.
O Apêndice A.4 inclui uma lista de funções com os objetos protegidos adequados.
Primeiro, determine qual lado do objeto protegido receberá o nome de lado 1 e qual
será nomeado lado 2. A determinação fica a seu critério. Se forem usados vários
7UT612, os lados devrão ser nomeados consistentemente para permitir designá-los
facilmente mais tarde. Para lado 1 recomendamos o seguinte:
− para transformadores o lado de tensão mais alta, mas, se o ponto estrela do lado
de tensão mais baixa estiver aterrado, este lado é preferido como lado 1 (lado de
referência);
− para geradores o lado do terminal;
− para motores e reatores de shunt o lado de alimentação de corrente;
− para reatores em série, linhas e barramentos não existe lado preferido.
A determinação do lado segue uma regra para alguns dos seguintes ajustes de
configuração.
Se a função de mudança de grupo de ajustes for usada, o ajuste no endereço 103
Grp Chge OPTION deve ser ajustado para Enabled(Ativado). Neste caso, é pos-
sível aplicar até quatro diferentes grupos de ajustes para os parâmetros das funções.
Durante operação normal, um chaveamento conveniente e rápido entre esses grupos
de ajustes é possível. O ajuste Disabled (Desativado) implica que apenas um grupo
de ajuste de parâmetro de função pode ser aplicado e usado.
A definição do objeto protegido (endereço 105 PROT. OBJECT) é decisiva para o
possível ajuste de parâmetros e para a designação das entradas e saídas do
dispositivo para as funções de proteção:
− Para transformadores de potencial normais com enrolamentos isolados ajuste
PROT. OBJECT = 3 phase transf. sem levar em consideração o grupo de
conexão (interconexão de enrolamento) e as condições de aterramento do ponto
estrela(s). Isso também é válido se um reator de aterramento estiver situado dentro
da zona protegida (conforme a Figura 2-18, página 48).
− A opção Autotransf. é selecionada para auto-transformadores. Esta opção é
também aplicável para reatores de shunt se os transformadores de corrente
estiverem instalados em ambos os lados dos pontos de conexão (conforme a
Figura 2-25 lado direito, página 54).
− Para um 1 phase transf.(transformador monofásico), a entrada de fase L2 não
é conectada. Esta opção é especialmente adequada para transformadores de
potencial monofásicos com 162/3 Hz (transformadores de tração).
− Ajuste igual é válido para geradores e motores. A opção Generator/Motor
também se aplica para reatores em série e reatores de shunt que mais tarde são
equipados com transformadores de corrente em ambos os lados.

Manual 7UT612 15
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

− Selecione a opção 3ph Busbar se o dispositivo for usado para mini-barramentos


ou pontos de derivação com dois terminais. Este ajuste aplica-se também para
linhas curtas que estão terminadas por dois grupos de transformadores de
corrente. “Curtas” significa que a carga produzida pela fiação entre os TCs e o
dispositivo não forma uma demanda não permissível para os TCs.
− O dispositivo pode ser usado como proteção diferencial monofásica para barra-
mentos com até 7 alimentadores, mesmo usando um dispositivo por fase ou um
dispositivo conectado viaTCs de soma externa. Selecione a opção 1ph Busbar
neste caso. Você deve informar o dispositivo sobre o número de alimentadores no
endereço 107 NUMBER OF ENDS.
A entrada de medição I7 serve freqüentemente para aquisição da corrente do ponto
estrela. Efetuando as configurações no endereço 108 I7-CT CONNECT. o disposi-
tivo será informado do lado para o qual a corrente está designada. Para transforma-
dores selecione o lado em que o ponto estrela está aterrado e onde a corrente do
ponto estrela será medida. Para geradores aterrados e motores é o lado que se vê na
direção do ponto estrela aterrado. Para auto-transformadores qualquer lado pode ser
selecionado uma vez que se trata de apenas um ponto estrela para ambos os lados.
Se a corrente do ponto estrela não for usada para proteção diferencial ou para
proteção de falta à terra restrita, pré-ajuste o seguinte: not used(não usado).
Se for aplicada proteção de falta à terra restrita, ela deve ser designada para um lado
aterrado no endereço 113 REF PROT.. Caso contrário, essa função de proteção tem
que ser ajustada para Disabled(Desabilitada). Para auto-transformadores qualquer
lado pode ser usado.
As funções de proteção de sobrecorrente temporizada também devem ser
designadas para um lado específico do objeto protegido.
− Para proteção de sobrecorrente temporizada selecione o lado relevante para esta
proteção no endereço 120 DMT/IDMT Phase. Para geradores, usualmente o lado
do ponto estrela é selecionado, para motores o lado do terminal. Caso contrário,
para alimentação de um único lado, recomendamos o lado da alimentação.
Freqüentemente, entretanto, uma proteção de sobrecorrente temporizada externa
é usada para o lado da alimentação. A proteção de sobrecorrente temporizada
interna do 7UT612 deverá então ser ativada para o lado da saída. É então usada
como proteção de backup para faltas além do lado da saída.
− Para selecionar o grupo característico conforme o qual a fase da proteção de
sobrecorrente temporizada será operada, ue o endereço 121 DMT/IDMT PH. CH.
Se for usada apenas como proteção de sobrecorrente temporizada de tempo
definido, (DMT), ajuste Definite Time. Em adição à proteção de sobrecorrente
temporizada de tempo definido, uma proteção de sobrecorrente de tempo inverso
pode ser configurada, se necessário. Esta última opera conforme uma
característica IEC (TOC IEC), conforme uma característica ANSI (TOC ANSI) ou
uma característica definida pelo usuário. No último caso, a característica de tempo
de trip (User Defined PU) ou ambas as características de tempo de trip e a
característica de tempo de reset (User def. Reset) são configuradas. Para
características, favor consultar os Dados Técnicos

16 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.1 Geral

− No endereço 122 a proteção de sobrecorrente temporizada de corrente de


seqüência zero (residual) DMT/IDMT 3I0 pode ser designada para qualquer lado
do objeto protegido. Este não precisa ser o mesmo lado que para a proteção de
sobrecorrente de fase (endereços 120, veja acima). Para características, as
mesmas opções estão disponíveis como para a proteção de sobrecorrente de fase
usando o endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH. Entretanto, para proteção de sobre-
corrente temporizada de corrente de seqüência zero os ajustes podem ser
diferentes dos ajustes selecionadospara a proteção de sobrecorrente temporizada
de fase . Essa função de proteção sempre adquire a corrente residual 3I0 do lado
supervisado. Essa corrente é calculada da soma das correntes de fase
correspondentes.
− Existe uma outra proteção de sobrecorrente temporizada de corrente à terra que é
independente da anteriormente descrita proteção de sobrecorrente temporizada de
seqüência zero. Esta proteção, para ser configurada no endereço 124 DMT/IDMT
Earth, adquire a corrente conectada na entrada de medição de corrente I7. Na
maioria dos casos, é a corrente do ponto estrela de um ponto estrela aterrado (para
transformadores, geradores, motores ou reatores de shunt). Não é necessária
designação para um lado específico uma vez que esse tipo de proteção sempre ad-
quire a corrente I7, não importa de onde se origina. Para esta proteção você pode
selecionar um dos grupos de características usando o endereço 125 DMT/IDMT E
CHR., da mesma forma que para a proteção de sobrecorrente temporizada de
fase.Não importa qual a característica que tenha sido selecionada para esta última.
Uma proteção de sobrecorrente de tempo definido monofásica DMT 1PHASE para
diferentes necessidades do usuário está disponível no endereço 127. A função de
proteção oferece duas opções.Ela tanto adquire a corrente medida na entrada
“normal” I7 (unsens. CT7) quanto na entrada altamente sensitiva I8 (sens. CT8).
O último caso é bastante interessante uma vez que a entrada I8 está apta a detectar
mesmo correntes muito pequenas (de 3 mA na entrada). Esta função de proteção é
muito adequada por exemplo, para proteção de vazamento de tanque altamente
sensitiva (veja também a Subseção 2.7.3) ou proteção de unidade de alta impedância
(veja também a Subseção 2.7.2). Esta proteção não está ligada a um lado específico
ou aplicação. Seu uso está condicionado às necessidades do usuário.
No endereço 140 UNBALANCE LOAD a proteção de carga desbalanceada pode ser
designada para um lado específico do objeto protegido, isto é, ela supervisiona a
corrente de seqüência negativa e verifica se existe qualquer carga desbalanceada. A
característica de tempo de trip pode ser ajustada para tempo definido (Definite
Time) de acordo com o endereço 141 UNBAL. LOAD CHR, adicionalmente, opera
conforme uma característica IEC (TOC IEC) ou uma característica ANSI (TOC ANSI).
Para proteção de sobrecarga selecione o lado cujas correntes são relevantes para
detecção de sobrecarga. Use o endereço 142 Therm.Overload. Desde que a
causa para sobrecarga venha de fora do objeto protegido, a corrente de sobrecarga
é uma corrente paralela. Sendo assim, não tem que ser necessáriamente efetiva no
lado da alimentação.
− Para transformadores com modificador de derivação a proteção de sobrecarga
está designada para o lado não regulado já que este é o único lado onde temos
uma relação definida entre corrente nominal e potência nominal.
− Para geradores a proteção de sobrecarga usualmente está no lado do ponto
estrela.
− Para motores e reatores de shunt a proteção de sobrecarga está conectada aos
transformadores de corrente no lado da alimentação.

Manual 7UT612 17
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

− Para reatores em série, linhas e barramentos qualquer lado pode ser selecionado.
− Barramentos e seções de linhas aéreas usualmente não necessitam proteção de
sobrecarga uma vez que não é razoável calcular o aumento de temperatura. O
clima e as condições climáticas (temperatura, vento) mudam muito rapidamente.
Por outro lado, o estágio de alarme de corrente está apto a avisar perigo de sobre-
carga.
No endereço 143 Therm.O/L CHR. o usuário pode, adicionalmente, escolher entre
dois métodos de detecção de sobrecarga:
− Proteção de sobrecarga com réplica térmica conforme IEC 60255-8 (classical),
− Proteção de sobrecarga com cálculo de temperatura de hot-spot e taxa de envel-
hecimento conforme IEC 60354 (IEC354),
O primeiro método está caracterizado por seu fácil manuseio e baixo número de
parâmetros de ajustes. O segundo método necessita conhecimento detalhado sobre
o objeto protegido, o ambiente em que se localiza e o resfriamento. Este último é útil
para transformadores com detectores de temperatura integrados. Para mais infor-
mações veja também a Seção 2.9.
Se a proteção de sobrecarga for usada com cálculo de temperatura de hot-spot
conforme IEC 60354 (endereço 143 Therm.O/L CHR. = IEC354), pelo menos uma
termobox precisa estar conectada à interface de serviço. A termobox informa o
dispositivo sobre a temperatura do refrigerante. A interface é ajustada no endereço
190 RTD-BOX INPUT. Para o 7UT612 esta é a Port C. O número de detectores de
temperatura de resistência e a forma pela qual as termoboxes transmitem a
informação é ajustada no endereço 191 RTD CONNECTION: 6 RTD simplex ou
6 RTD HDX (com 1 termobox) ou 12 RTD HDX (com 2 termoboxes). Isso deve estar
de acordo com os ajustes na termobos(es).
Nota: O ponto de medição relevante de temperatura para o cálculo da temperatura de
hot-spot deverá ser alimentado pela primeira termobox.
Para a proteção de falha do disjuntor ajuste no endereço 170 BREAKER FAILURE
qual o lado a ser monitorado. Tem que ser o lado que alimenta uma falta interna.
Para a supervisão do circuito de trip selecione no endereço 182 Trip Cir. Sup.
se ele deve operar com 2 (2 Binary Inputs) ou somente 1 entrada binária
(1 Binary Input). As entradas tem que ser isoladas.

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste padrão Comentários


103 Grp Chge OPTION Disabled Disabled Opção de Mudança de Grupo de
Enabled Ajuste

105 PROT. OBJECT 3 phase Transformer 3 phase Trans- Objeto a ser protegido
1 phase Transformer former
Autotransformer
Generator/Motor
3 phase Busbar
1 phase Busbar

106 NUMBER OF 2 2 Número de Lados para Objeto


SIDES Multi-Fásico

18 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.1 Geral

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste padrão Comentários


107 NUMBER OF ENDS 3 7 Número de Terminais para
4 Barramento Monofásico
5
6
7

108 I7-CT CONNECT. not used not used Local Conexão TC - I7


Side 1
Side 2

112 DIFF. PROT. Disabled Enabled Proteção Diferencial


Enabled

113 REF PROT. Disabled Disabled Proteção de Falta à Terra


Side 1 Restrita
Side 2

117 Coldload Pickup Disabled Disabled Pickup de Carga Fria


Enabled

120 DMT/IDMT Phase Disabled Disabled Sobrecorrente de Fase


Side 1
Side 2

121 DMT/IDMT PH. CH Definite Time only Definite Time only Característica de Pickup de
Time Overcurrent Curve IEC sobrecorrente de fase
Time Overcurrent Curve ANSI
User Defined Pickup Curve
User Defined Pickup and Reset
Curve

122 DMT/IDMT 3I0 Disabled Disabled Sobrecorrente 3I0


Side 1
Side 2

123 DMT/IDMT 3I0 CH Definite Time only Definite Time only Característica de Pickup de
Time Overcurrent Curve IEC sobrecorrente 3I0
Time Overcurrent Curve ANSI
User Defined Pickup Curve
User Defined Pickup and Reset
Curve

124 DMT/IDMT Earth Disabled Disabled Sobrecorrente de Terra


unsensitive Current Transformer
I7

125 DMT/IDMT E CHR. Definite Time only Definite Time only Característica de Pickup de
Time Overcurrent Curve IEC Sobrecorrente de Terra
Time Overcurrent Curve ANSI
User Defined Pickup Curve
User Defined Pickup and Reset
Curve

127 DMT 1PHASE Disabled Disabled Sobrecorrente Monofásica


unsensitive Current Transformer
I7
sensitive Current Transformer I8

Manual 7UT612 19
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste padrão Comentários


140 UNBALANCE LOAD Disabled Disabled Carga Desbalanceada
Side 1 (Seqüência Negativa)
Side 2

141 UNBAL. LOAD CHR Definite Time only Definite Time only Característica de Carga
Time Overcurrent Curve IEC Desbalanceada
Time Overcurrent Curve ANSI (Seqüência Negativa).

142 Therm.Overload Disabled Disabled Proteção de Sobrecarga


Side 1 Térmica
Side 2

143 Therm.O/L CHR. classical (according IEC60255) classical (accord- Característica de proteção de
according IEC354 ing IEC60255) Sobrecarga Térmica

170 BREAKER FAIL- Disabled Disabled Proteção de Falha do Disjuntor


URE Side 1
Side 2

181 M.V. SUPERV Disabled Enabled Supervisão de Valores Medidos


Enabled

182 Trip Cir. Sup. Disabled Disabled Supervisão de Circuito de Trip


with 2 Binary Inputs
with 1 Binary Input

186 EXT. TRIP 1 Disabled Disabled Função 1 de Trip Externo


Enabled

187 EXT. TRIP 2 Disabled Disabled Função 2 de Trip Externo


Enabled

190 RTD-BOX INPUT Disabled Disabled Entrada de Temperatura


Port C Externa

191 RTD CONNECTION 6 RTD simplex operation 6 RTD simplex Tipo de Conexão de Entrada de
6 RTD half duplex operation operation Temperatura Externa
12 RTD half duplex operation

2.1.2 Dados do Sistema de Potência 1

Geral O dispositivo necessita alguns dados do sistema de potência e da instalação para


estar apto à adaptação de suas funções correspondentemente, dependendo da
aplicação. Os dados necessários incluem por exemplo, dados nominais da
subestação e transformadores de medição, polaridade e conexão das grandezas
medidas, se necessário, recursos dos disjuntores e outros. Esses dados só podem
ser alterados de um PC com software DIGSI® 4 e estão discutidos nesta Subseção.

Freqüência A freqüência nominal do sistema de potência é ajustada sob o endereço 270 Rated
Nominal Frequency. O ajuste padrão é feito na fábrica de acordo com o design da variante e
necessidades a serem modificadas somente se o dispositivo for usado para outro
propósito diferente daquele solicitado.

20 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.1 Geral

Seqüência de Fase O endereço 271 PHASE SEQ. é usado para estabelecer a seqüência de fase. A
seqüência de fase pré-ajustada é L1 L2 L3 para rotação de fase horária. Para
sistemas com rotação de fase anti-horária, ajuste L1 L3 L2. Este ajuste é irrelevante
para aplicação monofásica.

L1 L1

L3 L2 L2 L3
Horário L1 L2 L3 Anti-horário L1 L3 L2
Figura 2-1 Seqüência de Fase

Unidade de O cálculo da temperatura de hot-spot pode ser experesso em graus Celsius ou


Temperatura Fahrenheit. Se for usada a proteção de sobrecarga com temperatura de hot-spot,
ajuste a unidade desejada de temperatura no endereço 276 TEMP. UNIT. Caso
contrário este ajuste pode ser ignorado. A mudança da unidade de temperatura não
significa que os valores de ajustes que ligavam-se a esta unidade de temperatura
sejam convertidos automaticamente. Eles deverão ser re-parametrizados em seus
endereços correspondentes.

Dados do Objeto Dados do transformador são necessários se o dispositivo for usado para proteção di-
para ferencial para transformadores, isto é, se o seguinte for ajustado com a configuração
Transformadores das funções de proteção (Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem “Casos Especiais):
PROT. OBJECT (endereço 105) 3 phase transf. ou Autotransf. ou 1 phase
transf.. Nos outros casos que não estes, os ajustes não estão disponíveis.
Observe, por favor, a designação dos lados quando determinar o enrolamento 1,
como acima mencionado (Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem “Casos Espe-
ciais”). Ge-ralmente o lado 1 é o enrolamento de referência tendo um ângulo de fase
de corrente de 0° e nenhum indicador de grupo vetorial. Usualmente, este é o enro-
lamento de tensão mais alta do transformador.
O dispositivo necessita a seguinte informação:
• A tensão nominal UN em kV (fase-fase) no endereço 240 UN-PRI SIDE 1.
• A condição do ponto estrela no endereço 241 STARPNT SIDE 1: Solid
Earthed ouIsolated. Se o ponto estrela está aterrado via um circuito de limi-
tação de corrente (por exemplo, baixo-resistivo) ou via uma bobina de Petersen
(alto-reativa), ajuste Solid Earthed, também.
• O modo de conexão dos enrolamentos do transformador sob o endereço 242 CON-
NECTION S1. Esta é normalmente a letra maiúscula do grupo vetor conforme IEC.
Se o enrolamento do transformador está regulado, então a tensão nominal real do en-
rolamento não é usada como UN mas sim como a tensão que corresponde à corrente
média da faixa regulada. Aplica-se o seguinte:
U max ⋅ U min 2
U N = 2 ⋅ -------------------------------- = -------------------------------
-
U max + U min 1 1
------------- + ------------
U max U min

onde Umax, Umin são as tensões nos limites da faixa de regulada.

Manual 7UT612 21
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Exemplo de Cálculo:
Transformador YNd5
35 MVA
110 kV/20 kV
Y–enrolamento com modificador de derivação ±20 %
Isso dá como resultado para o enrolamento regulado (110 kV) em:
máxima tensão Umax = 132 kV
mínima tensão Umin = 88 kV
Tensão de ajuste (endereço 240)
2 2
UN-PRI- SIDE 1 = -------------------------------- = ----------------------------------------
- = 105.6 kV
1 1 1 1
------------- + ------------ ------------------ + ---------------
U max U min 132 kV 88 kV

Para o lado 2, aplicam-se as mesmas considerações que para o lado 1: A tensão


nominal UN em kV (fase-fase) sob o endereço 243 UN-PRI SIDE 2, a condição do
ponto estrela sob o endereço 244 STARPNT SIDE 2, e o modo de conexão dos
enrolamentos do transformador sob o endereço 245 CONNECTION S2.
Adicionalmente, o numeral do grupo vetorial é ajustado sob o endereço 246 VECTOR
GRP S2 que estabelece o deslocamento de fase do lado 2 contra o enrolamento de
referência, lado 1. É definido conforme IEC como múltiplo de 30°. Se o lado de tensão
mais alta é a referência (lado 1), você pode ajustar diretamente o numeral, por
exemplo, 5 para o grupo vetorial Yd5 ou Dy5. Cada grupo vetorial de 0 a 11 pode ser
ajustado desde que seja possível ( por exemplo, Yy, Dd e Dz só permitem pares, Yd,
Yz e Dy só permitem numerais ímpares).
Se não for usado o lado de tensão mais alta como enrolamento de referência (lado 1)
deve ser considerado que o grupo vetorial muda: por exemplo, um transformador Yd5
é visto do lado de baixa tensão como Dy7 (Figura 2-2).

Enrolamento 1 Enrolamento 2
L1 L2 L3 L1 L2 L3 uL2N

UL1N
uL3N
uL1N
UL3N
UL2N

N N
Yd5 Dy7 UL1N
uL23
UL31 UL12
uL31

uL12
uL1N UL23

Enrolamento 2 Enrolamento 1
Figura 2-2 Mudança do grupo vetorial do transformador se o lado de tensão mais baixa é o lado de referência —
exemplo

22 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.1 Geral

A potência primária nominal SN TRANSFORMER (endereço 249) é a potência aparente


primária nominal para transformadores. A potência deve sempre ser parametrizada
como um valor primário, mesmo que o dispositivo seja geralmente configurado em
valores secundários. O dispositivo calcula a corrente nominal do enrolamento prote-
gido, dessa potência. Essa é a referência para todos os valores referidos.
O dispositivo computa automaticamente dos dados nominais do transformador prote-
gido a fórmula de casamento de corrente que é necessária para casar com o grupo
vetorial e as correntes nominais de enrolamento diferentes. As correntes são conver-
tidas de tal forma que a sensitividade da proteção sempre se refira à potência nominal
do transformador. Sendo assim, não é necessário nenhum circuito auxiliar para
casamento do grupo vetorial e nenhum cálculo manual para conversão da corrente
nominal como normalmente necessário.

Dados do Objeto Usando o 7UT612 para proteção de geradores ou motores, o seguinte deve ter sido
com Geradores, ajustado ao configurar as funções de proteção (veja Subseção 2.1.1, endereço 105):
Motores e Reatores PROT. OBJECT = Generator/Motor. Esses ajustes também servem para reatores
em série e reatores de shunt se um grupo completo de transformadores de corrente
estiver conectado em ambos os lados. Nos casos diferentes destes, estes ajustes não
estão disponíveis.
No endereço 251 UN GEN/MOTOR você informa o dispositivo a tensão nominal
primária (fase-fase) da máquina a ser protegida.
A potência nominal primária SN GEN/MOTOR (endereço 252) é a potência nominal
aparente primária da máquina. A potência precisa sempre ser parametrizada como
valor primário, mesmo se o dispositivo for geralmente configurado em valores
secundários. O dispositivo calcula a corrente nominal do objeto protegido, dessa
potência e tensão nominal. Essa é a referência para todos os valores referidos.

Dados do Objeto Estes dados só são necessários se o dispositivo for usado para proteção diferencial
com Mini- de mini barramentos ou linhas curtas com dois terminais. Ao configurar as funções de
Barramentos, proteção (veja Subseção 2.1.1, endereço 105) o seguinte deve ter sido ajustado:
Pontos de PROT. OBJECT = 3ph Busbar. Para casos diferentes deste, os ajustes não estão
Derivação, Linhas disponíveis.
Curtas
Com o endereço 261 UN BUSBAR você informa o dispositivo sobre a tensão nominal
primária (fase-fase).Este ajuste não tem efeito nas funções de proteção mas influen-
cia o display dos valores medidos operacionais.
Uma vez que ambos os lados ou alimentadores podem estar equipados com transfor-
madores de corrente de correntes primárias nominais diferentes, uma corrente
operacional nominal uniforme I PRIMARY OP. é definida como corrente nominal do
objeto (endereço 265) a qual será então considerada como valor de referência para
todas as correntes. As correntes são convertidas de tal forma que os ajustes da
função de proteção sempre sejam referentes à corrente nominal operacional. Em
geral, se os transformadores de corrente diferem, a corrente nominal primária mais
alta é selecionada como corrente nominal operacional.

Dados do Objeto Dados do barramento só são necessários, se o dispositivo for usado para proteção
com Barramentos diferencial de barramento monofásico para até 7 alimentadores. Ao configurar as
com até 7 funções de proteção (veja Subseção 2.1.1, endereço 105) o seguinte deve ter sido
Alimentadores ajustado: PROT. OBJECT = 1ph Busbar. Em casos diferentes deste, os ajustes não
estão disponíveis.

Manual 7UT612 23
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

No endereço 261 UN BUSBAR você informa o dispositivo a tensão nominal primária


(fase-fase). Este ajuste não tem efeito nas funções de proteção, mas influenciam a
exibição dos valores medidos operacionais.
Uma vez que os alimentadores de um barramento podem estar equipados com trans-
formadores de corrente de diferentes correntes nominais primária, uma corrente
nominal operacional uniforme I PRIMARY OP. é definida como corrente nominal do
barramento (endereço 265) a qual será então considerada como valor de referência
para todas as correntes. As correntes do alimentador são convertidas de tal forma
que os ajustes das funções de proteção sempre sejam referidos à corrente nominal
operacional. Usualmente não é necessário nenhum equipamento externo de
combinação . Em geral, se os transformadores de corrente diferem, a corrente
nominal primária mais alta dos alimentadores é selecionada como corrente
operacional nominal.
Se o dispositivo estiver conectado via transformadores somadores, este último
deverá estar conectado entre o grupo transformador de corrente de cada alimentador
e as entradas do dispositivo. Neste caso, os transformadores somadores também
podem ser usados para o casamento das correntes. Para a corrente nominal opera-
cional do barramento use também a mais alta das correntes primárias nominais dos
alimentadores. Correntes nominais de cada alimentador individual serão combinadas
mais tarde.
Se for usado um 7UT612 por fase, ajuste as mesmas correntes e tensões para os três
dispositivos. Para a identificação das fases para anunciações de faltas e valores
medidos cada dispositivo será informado da fase para a qual está designado. Isso
deve ser ajustado em PHASE SELECTION, endereço 266.

Dados de As correntes operacionais primárias nominais do objeto protegido derivam dos dados
Transformador de do objeto anteriormente descrito. Os dados dos grupos transformadores de corrente
Corrente para 2 nos lados do objeto protegido geralmente diferem levemente dos dados do objeto
Lados antes descrito. Podem também, ser completamente diferentes. As correntes devem
ter a polaridade bastante clara para assegurar que a proteção diferencial aplique a
função correta.
Sendo assim, o dispositivo deve ser informado sobre os dados do transformador de
corrente. Se houver dois lados (isto é, todas as aplicações, exceto para proteção de
barramento monofásico para até 7 alimentadores), isto é assegurado pela indicação
das correntes nominais e formação do ponto estrela secundário dos grupos transfor-
madores de corrente.
No endereço 202 IN-PRI CT S1 a corrente nominal primária do grupo transforma-
dor de corrente do lado 1 do objeto protegido é ajustada. No endereço 203 IN-SEC
CT S1 a corrente nominal secundária é ajustada. Favor ter certeza de que os lados
sejam corretamente definidos (veja Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem “Casos
Especiais, página 14). Favor certificar-se também de que as correntes nominais do
transformador secundário casem com o ajuste para as correntes nominais do
dispositivo, (veja também a Subseção 3.1.3.3, cabeçalho de margem “Placa de
Entrada /Saída A-I/O-3). Caso contrário, o dispositivo calculará dados primários
incorretos e pode ocorrer mau funcionamento da proteção diferencial.
A indicação da posição do ponto estrela dos transformadores de corrente determinam
a polaridade dos transformadores de corrente. Para informar o dispositivo da locali-
zação do ponto estrela em relação ao objeto protegido, use o endereço 201 STRPNT-
>OBJ S1. A Figura 2-3 mostra alguns exemplos para este ajuste.

24 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.1 Geral

Lado 2 Lado 1
L1 L1

L2 L2

L3 L3

206 STRPNT->OBJ S2 201 STRPNT->OBJ S1


= NO = YES

Lado 2 Lado 1
L1

G L2

L3

206 STRPNT->OBJ S2 201 STRPNT->OBJ S1


= YES = NO

Lado 2 Lado 1
L1

M L2

L3

206 STRPNT->OBJ S2 201 STRPNT->OBJ S1


= YES = YES

Figura 2-3 Posição dos pontos estrela do TC- Exemplo

Para o lado 2 do objeto protegido o mesmo se aplica. Para o lado 2 ajuste a corrente
nominal primária IN-PRI CT S2 (endereço 207), corrente nominal secundária
IN-SEC CT S2 (endereço 208) e a posição do ponto estrela do transformador de
corrente STRPNT->OBJ S2 (endereço 206). O lado 2 necessita as mesmas
considerações que o lado 1.
Se o dispositivo for aplicado como proteção diferencial transversa para geradores ou
motores, devem ser observadas considerações especiais para as conecxões do TC:
Em um estado operacional bem sucedido todas as correntes fluem para o objeto
protegido, isto é, em contraste com outras aplicações. Sendo assim, você tem que
ajustar uma polaridade “errada” para um dos grupos transformadores de corrente.
Partes do enrolamento dos enrolamentos da máquina correspondem aos “lados”.
A Figura2-4 fornece a você um exemplo: Apesar dos pontos estrela de ambos os
grupos transformadores de corrente estarem direcionados para o objeto protegido,o
ajuste oposto deverá ser selecionado para “lado 2”: STRPNT->OBJ S2 = NO.

Manual 7UT612 25
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

”Lado 2” ”Lado 1”

L1

L2

L3

206 STRPNT->OBJ S2 201 STRPNT->OBJ S1


= NO = YES
Figura 2-4 Definição da direção da corrente para proteção diferencial transversa - exemplo

Dados do Grupos transformadores de corrente nos alimentadores de um barramento podem ter


Transformador de diferentes correntes nominais. Sendo assim, uma corrente operacional nominal uni-
Corrente para forme do objeto tem que ser determinada no parágrafo já descrito “ Dados do Objeto
Proteção de com Barramentos com até 7 Alimentadores “. As correntes de cada alimentador indi-
Barramento vidual devem ser casadas com essa corrente operacional nominal.
Monofásico
Indique a corrente do transformador primária nominal para cada alimentador. A
interrogação só se aplica para dados do número de alimentadores determinado
durante a configuração conforme 2.1.1 (endereço 107 NUMBER OF ENDS).
Se as correntes nominais já estiverem casadas pelo equipamento externo (por exem-
plo, pelo casamento de transformadores), o valor da corrente nominal, usado como
valor base para cálculo dos transformadores casadores externos deve ser indicado
uniformemente. Normalmente, é a corrente operacional nominal. O mesmo se aplica
se forem usados transformadores somadores externos.
Depois disso, os parâmetros para correntes primárias nominais:
Endereço 212 IN-PRI CT I1 = corrente do transformador primária nominal para
alimentador 1,
Endereço 215 IN-PRI CT I2 = corrente do transformador primária nominal para
alimentador 2,
Endereço 218 IN-PRI CT I3 = corrente do transformador primária nominal para
alimentador 3,
Endereço 222 IN-PRI CT I4 = corrente do transformador primária nominal para
alimentador 4,
Endereço 225 IN-PRI CT I5 = corrente do transformador primária nominal para
alimentador 5,
Endereço 228 IN-PRI CT I6 = corrente do transformador primária nominal para
alimentador 6,
Endereço 232 IN-PRI CT I7 = corrente do transformador primária nominal para
alimentador 7.

26 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.1 Geral

Para correntes secundárias nominais favor certificar-se de que as correntes do


transformador secundárias nominais casam com as correntes nominais da entrada de
corrente correspondente do idspositivo. Correntes secundárias nominais de um
dispositivo podem ser casadas conforme 3.1.3.3 (veja cabeçalho de margem “Placa
A-I/O-3 de Entrada/Saída”. Seforem usados transformadores de soma,a corrente
nominal no lado da saída é usualmente de 100 mA. Para correntes secundárias
nominais um valor de 0.1 A é dessa forma ajustada para todos os alimentadores.
Depois disso, os parâmetros para correntes secundárias nominais:
Endereço 213 IN-SEC CT I1 = corrente do transformador secundária nominal
para alimentador 1,
Endereço 216 IN-SEC CT I2 = corrente do transformador secundária nominal
para alimentador 2,
Endereço 219 IN-SEC CT I3 = corrente do transformador secundária nominal
para alimentador 3,
Endereço 223 IN-SEC CT I4 = corrente do transformador secundária nominal
para alimentador 4,
Endereço 226 IN-SEC CT I5 = corrente do transformador secundária nominal
para alimentador 5,
Endereço 229 IN-SEC CT I6 = corrente do transformador secundária nominal
para alimentador 6,
Endereço 233 IN-SEC CT I7 = corrente do transformador secundária nominal
para alimentador 7.
A indicação do ponto estrela dos transformadores de corrente determina a polaridade
dos transformadores de corrente. Ajuste, para cada alimentador, se o ponto estrela
está dirigido para a direção do barramento ou não. A Figura 2-5 mostra um exemplo
de 3 alimentadores nos quais o ponto estrela do transformador no alimentador 1 e
alimentador 3 estão na direção do barramento, diferente do alimentador 2.

Alimentador 1 Alimentador 2 Alimentador 3


L1
L2
L3

I3
I2
7UT612
para L1
I1
211 STRPNT->BUS I1 214 STRPNT->BUS I2 217 STRPNT->BUS I3
= YES = NO = YES
Figura 2-5 Posição dos pontos estrela do TC — exemplo para fase L1 de um barramento com 3 limentadores

Manual 7UT612 27
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2 Funções

Depois disso, os parâmetros para a polaridade:


Endereço 211 STRPNT->BUS I1 = ponto estrela do transformador versus
barramento para alimentador 1,
Endereço 214 STRPNT->BUS I2 = ponto estrela do transformador versus
barramento para alimentador 2,
Endereço 217 STRPNT->BUS I3 = ponto estrela do transformador versus
barramento para alimentador 3,
Endereço 221 STRPNT->BUS I4 = ponto estrela do transformador versus
barramento para alimentador 4,
Endereço 224 STRPNT->BUS I5 = ponto estrela do transformador versus
barramento para alimentador 5,
Endereço 227 STRPNT->BUS I6 = ponto estrela do transformador versus
barramento para alimentador 6,
Endereço 231 STRPNT->BUS I7 = ponto estrela do transformador versus
barramento para alimentador 7.

Dados do A entrada de medição de corrente I7 é usada normalmente para a detecção da


Transformador corrente do ponto estrela de um enrolamento aterrado de um transformador, reator
para Entrada de shunt, gerador ou motor. Somente para proteção de barramento monofásica isso não
Corrente I7 está disponível uma vez que I7 é reservada para correntes do alimentador.
I7 pode ser usada para compensação de corrente de seqüência zero ao executar
proteção diferencial para transformadores e/ou proteção de falta à terra restrita. Ela
pode ser processada pela proteção de sobrecorrente temporizada de corrente à terra
como uma alternativa ou adicionalmente.
Para o casamento da magnitude de corrente, ajuste no endereço 232 IN-PRI CT
I7 a corrente nominal primária do transformador de corrente que está energizada
nesse ponto de medição. A corrente secundária nominal desse transformador de
corrente no endereço 233 IN-SEC CT I7 tem que estar em correspondência com
a corrente nominal do dispositivo para esse ponto de medição.
O endereço 230 EARTH. ELECTROD é relevante para a polaridade da corrente.
Nesse endereço, ajuste para qual terminal do dispositivo o lado do transformador de
corrente que faz face ao eletrodo de terra está conectado, isto é, não o lado que dá
face para o próprio ponto estrela. A Figura 2-6 mostra as alternativas usando um
enrolamento de transformador aterrado como exemplo.

L1 L1
IL1 IL1
L2 L2
IL2 IL2
L3 L3
IL3 IL3

K k Q8 K k Q7
I7 7UT612 I7 7UT612
L l L l
Q7 Q8

230 EARTH. ELECTROD 230 EARTH. ELECTROD


= Terminal Q7 = Terminal Q8
Figura 2-6 Ajuste de polaridade da entrada de corrente medida I7

28 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.1 Geral

Nota:
Para dispositivos com caixa montada sobreposta:
Terminal Q7 corresponde ao terminal 12
Terminal Q8 corresponde ao terminal 27

Dados do A entrada de medição de corrente I8 é uma entrada muito sensitiva que habilita
Transformador também a adquirir correntes muito fracas (iniciando com 3 mA na entrada).
para Entrada de
Para estar também apto a indicar valores primários para essa entrada de medição
Corrente I8
(por exemplo, para ajuste em correntes primárias, para saída de valores medidos
primários), o fator de conversão INprim/INsec do transformador de corrente conectado
é ajustado no endereço 235 Factor I8.

Duração do A duração mínima do comando de trip TMin TRIP CMD é ajustada no endereço
Comando de Trip 280A. Esta duração é válida para todas as funções de proteção que podem emitir um
comando de trip. Esse parâmetro só pode ser mudado com DIGSI em “Ajustes
Adicionais” Status do Disjuntor.

Status da Posição Várias funções de proteção e funções subordinadas necessitam de informação sobre
do Disjuntor o status do disjuntor para operação isenta de falta.
Para o disjuntor do lado 1 do objeto protegido um limite de corrente Breaker S1 I>
é ajustado no endereço 283. Quando o disjuntor está aberto, a corrente tende a cair
abaixo deste limite. O limite pode ser muito pequeno se correntes parasitas (por
exemplo, devido a indução) são excluidas quando o objeto protegido é desligado.
Caso contrário, o valor limite deve ser aumentado. Normalmente o pré-ajuste é
suficiente.
Para o disjuntor do lado 2 do objeto protegido o ajuste é feito no endereço 284
Breaker S2 I>.

2.1.2.1 Visão Geral de Ajustes

Nota: As faixas de ajustes e pré-ajustes listadas nesta tabela referem-se a valor de


corrente nominal IN = 1 A. Para um valor de corrente nominal secundário IN = 5 A os
valores de corrente devem ser multiplicados por 5. Para ajuste de valores primários,
a relação de transformação dos transformadores devem também ser levadas em
consideração.
O pré-ajuste da freqüência nominal corresponde à freqüência nominal conforme a
versão do dispositivo.

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


270 Rated Frequency 50 Hz 50 Hz Freqüência Nominal
60 Hz
16 2/3 Hz

271 PHASE SEQ. L1 L2 L3 L1 L2 L3 Seqüência de Fase


L1 L3 L2

Manual 7UT612 29
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2 Funções

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


276 TEMP. UNIT Degree Celsius Degree Celsius Unidade de medição de temperatura
Degree Fahrenheit

240 UN-PRI SIDE 1 0.4..800.0 kV 110.0 kV Tensão Primária Nominal do Lado 1

241 STARPNT SIDE 1 Solid Earthed Solid Earthed Ponto estrela do Lado 1 está
Isolated

242 CONNECTION S1 Y (Wye) Y (Wye) Conexão do Enrolamento do


D (Delta) Transformador no Lado 1
Z (Zig-Zag)

243 UN-PRI SIDE 2 0.4..800.0 kV 11.0 kV Tensão Primária Nominal do Lado 2

244 STARPNT SIDE 2 Solid Earthed Solid Earthed Ponto Estrela do Lado 2 está
Isolated

245 CONNECTION S2 Y (Wye) Y (Wye) Conexão do Enrolamento do


D (Delta) Transformador no Lado 2
Z (Zig-Zag)

246 VECTOR GRP S2 0..11 0 Numeral do Grupo Vetorial do Lado 2

249 SN TRANS- 0.20..5000.00 MVA 38.10 MVA Potência Aparente Nominal do


FORMER Transformador

251 UN GEN/MOTOR 0.4..800.0 kV 21.0 kV Tensão Primária Nominal do Gerador/


Motor

252 SN GEN/MOTOR 0.20..5000.00 MVA 70.00 MVA Potência Aparente Nominal do Gerador

261 UN BUSBAR 0.4..800.0 kV 110.0 kV Tensão Primária Nominal do Barramento

265 I PRIMARY OP. 1..100000 A 200 A Corente Operacional Primária

266 PHASE SELEC- Phase 1 Phase 1 Seleção de Fase


TION Phase 2
Phase 3

201 STRPNT->OBJ S1 YES YES Ponto Estrela do TC do Lado 1 na


NO Direção do Objeto

202 IN-PRI CT S1 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC Lado 1

203 IN-SEC CT S1 1A 1A Corrente Secundária Nominal do TC


5A Lado 1

206 STRPNT->OBJ S2 YES YES Ponto Estrela do TC do Lado 2 na


NO Direção do Objeto

207 IN-PRI CT S2 1..100000 A 2000 A Corrente Primária Nominal do TC Lado 2

208 IN-SEC CT S2 1A 1A Corrente Secundária Nominal do TC


5A Lado 2
211 STRPNT->BUS I1 YES YES Ponto Estrela do TC I1 na Direção do
NO Barramento

212 IN-PRI CT I1 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I1

213 IN-SEC CT I1 1A 1A Corrente Secundária Nominal do TC I1


5A
0.1A

30 Manual 7UT612
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2.1 Geral

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


214 STRPNT->BUS I2 YES YES Ponto Estrela do TC I2 na Direção do
NO Barramento

215 IN-PRI CT I2 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I2

216 IN-SEC CT I2 1A 1A Corrente Secundária Nominal do TC I2


5A
0.1A

217 STRPNT->BUS I3 YES YES Ponto Estrela do TC I3 na Direção do


NO Barramento

218 IN-PRI CT I3 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I3


219 IN-SEC CT I3 1A 1A Corrente Secundária Nominal do TC I3
5A
0.1A

221 STRPNT->BUS I4 YES YES Ponto Estrela do TC I4 na Direção do


NO Barramento

222 IN-PRI CT I4 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I4

223 IN-SEC CT I4 1A 1A Corrente Secundária Nominal do TC I4


5A
0.1A

224 STRPNT->BUS I5 YES YES Ponto Estrela do TC I5 na Direção do


NO Barramento
225 IN-PRI CT I5 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I5

226 IN-SEC CT I5 1A 1A Corrente Secundária Nominal do TC I5


5A
0.1A

227 STRPNT->BUS I6 YES YES Ponto Estrela do TC I6 na Direção do


NO Barramento

228 IN-PRI CT I6 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I6

229 IN-SEC CT I6 1A 1A Corrente Secundária Nominal do TC I6


5A
0.1A

230 EARTH. ELEC- Terminal Q7 Terminal Q7 Localização do Eletrodo de Aterramento


TROD Terminal Q8

231 STRPNT->BUS I7 YES YES Ponto Estrela do TC I7 na Direção do


NO Barramento

232 IN-PRI CT I7 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC I7


233 IN-SEC CT I7 1A 1A Corrente Secundária Nominal do TC I7
5A
0.1A

235 Factor I8 1.0..300.0 60.0 Fator: Corrente primária sobre Corrente


secundária I8

280A TMin TRIP CMD 0.01..32.00 sec 0.15 sec Duração Mínima de Comando de Trip

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End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


283 Breaker S1 I> 0.04..1.00 A 0.04 A Limite de Corrente Mínima de
Fechamento do Disjuntor, lado 1

284 Breaker S2 I> 0.04..1.00 A 0.04 A Limite de Corrente Mínima de


Fechamento do Disjuntor, lado 2

285 Breaker I7 I> 0.04..1.00 A 0.04 A Limite de Corrente Mínima de


Fechamento do Disjuntor, em I7

2.1.2.2 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


05145 >Reverse Rot. >Reverter Rotação de Fase

05147 Rotation L1L2L3 Rotação de Fase L1L2L3

05148 Rotation L1L3L2 Rotação de Fase L1L3L2

2.1.3 Grupos de Ajustes

Propósito dos No relé 7UT612, quatro grupos de ajustes independentes (A a D) são possíveis. O
Grupos de Ajustes usuário pode manobrar entre esses grupos de ajustes localmente, via entradas
binárias (se assim configurado), via painel operador ou interface de serviço usando
um computador pessoal, ou via interface do sistema.
Um grupo de ajustes inclui os valores de ajustes para todas as funções que tenham
sido selecionadas como Enabled (Habilitadas) durante a configuração (veja Sub-
seção 2.1.1). Enquanto os valores de ajustes podem variar entre os quatro grupos de
ajustes, o escopo das funções de cada grupo de ajuste permanece o mesmo.
Múltiplos grupos de ajustes permitem que um relé específico seja usado para mais de
uma aplicação. Enquanto todos os grupos de ajustes são armazenados no relé,
somente um grupo de ajuste pode estar ativo em dado momento.
Se múltiplos grupos de ajustes não forem necessários, o Grupo A é o padrão de
seleção e o resto desta subseção passa a não ter importância.
Se múltiplos grupos de ajustes forem desejados, o endereço 103 Grp Chge OPTION
deve ter sido ajustado para Enabled na configuração do relé. Consulte a Subseção
2.1.1. Cada um desses ajustes (A a D) é ajustado um após o outro. Você encontrará
mais detalhes em como navegar entre os grupos de ajustes, para copiar e resetar
grupos de ajustes e como manobrar entre eles durante a operação no Manual do
Sistema SIPROTEC®,nº de pedido E50417–H1176–C151.
As pré-condições para manobrar de um grupo de ajuste para outro via entradas
binárias estão descritas na Subseção 3.1.2.

32 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.1 Geral

2.1.3.1 Visão Geral de Ajustes

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


302 CHANGE Group A Group A Mudança para Outro Grupo de
Group B Ajuste
Group C
Group D
Binary Input
Protocol

2.1.3.2 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


00007 >Set Group Bit0 >Selecione Grupo de Ajuste Bit 0

00008 >Set Group Bit1 >Selecione Grupo de Ajuste Bit 1

Group A Grupo A

Group B Grupo B

Group C Grupo C

Group D Grupo D

2.1.4 Dados de Proteção Geral (Dados do Sistema de potência 2)

Não são necessários ajustes para os dados de proteção geral no 7UT612. A tabela
seguinte mostra a informação possível. Somente informação aplicável pode aparecer
dependendo do objeto protegido selecionado.

Manual 7UT612 33
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2 Funções

2.1.4.1 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


00311 Fault Configur. Falta na Configuração da Proteção

00356 >Manual Close >Sinal de Fechamento Manual

00561 Man.Clos.Detect Detectado Sinal de Fechamento Manual

00410 >CB1 3p Closed >Disjuntor1 aux. 3p Fechado

00411 >CB1 3p Open >Disjuntor1 aux. 3p Aberto

00413 >CB2 3p Closed >Disjuntor 2 aux. 3p Fechado

00414 >CB2 3p Open >Disjuntor 2 aux. 3p Aberto

00501 Relay PICKUP PICKUP do Relé

00511 Relay TRIP Comando de TRIP GERAL do Relé

>QuitG-TRP >Sair do Travamento de Trip Geral

G-TRP Quit Travamento: TRIP Geral

00126 ProtON/OFF Proteção ON/OFF (via porta do sistema)

00576 IL1S1: Corrente de Falta Primária IL1 lado1

00577 IL2S1: Corrente de Falta Primária IL 2 lado1

00578 IL3S1: Corrente de Falta Primária IL3 lado1

00579 IL1S2: Corrente de Falta Primária IL1 lado2

00580 IL2S2: Corrente de Falta Primária IL 2 lado2

00581 IL3S2: Corrente de Falta Primária IL 3 lado2

00582 I1: Corrente de Falta Primária I1

00583 I2: Corrente de Falta Primária I2

00584 I3: Corrente de Falta Primária I3

00585 I4: Corrente de Falta Primária I4

00586 I5: Corrente de Falta Primária I5

00587 I6: Corrente de Falta Primária I6

00588 I7: Corrente de Falta Primária I7

34 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

2.2 Proteção Diferencial

A proteção diferencial representa o recurso principal do dispositivo. Baseia-se na


comparação de corrente. 7UT612 é adequado para proteção de transformadores,
geradores,motores, reatores, linhas curtas e barramentos (levando-se em conta a
quantidade de entrada de correntes disponíveis) para pontos de derivações
(disposições de pequenos barramentos). Unidades gerador/transformador podem
também ser protegidas.
7UT612 pode ser usado como um relé de proteção diferencial monofásico para
objetos protegidos com até 7 lados, por exemplo, como proteção de barramento com
até 7 alimentadores.
A zona protegida está limitada seletivamente pelos grupos transformadores de
corrente.

2.2.1 Fundamentos da Proteção Diferencial

A formação de grandezas medidas depende da aplicação da proteção diferencial.


Esta Subseção descreve o método geral de operação da proteção diferencial, inde-
pendente do tipo de objeto protegido. As ilustrações estão baseadas em diagramas
unifilares. Os recursos especiais necessários para os vários tipos de objeto protegido
estão cobertos nas subseções seguintes.

Princípio Básico A proteção diferencial está baseada na comparação de corrente. Ela faz uso do fato
com Dois Lados de que um objeto protegido ( Figura 2-7) sempre conduz a mesma corrente i (linha
pontilhada) para seus dois lados em uma operação normal. Essa corrente flui em um
lado da zona considerada e deixa-a novamente no outro lado. Uma diferença na
magnitude de correntes é uma indicação clara de uma falta dentro dessa seção. Se
a relação de transformação real é a mesma, os enrolamentos secundários dos
transformadores de corrente TC1 e TC2 nos terminais da linha podem ser conectados
para formar um circuito elétrico fechado com uma corrente secundária I; um elemento
de medição M que está conectado no ponto de balanço elétrico permanece com
corrente zero em uma operação normal.

Manual 7UT612 35
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

i i1 i2 i
Objeto
TC1 Protegido TC2
I I
I1 I2
i1 + i2

I1 + I2

Figura 2-7 Princípio básico da proteção diferencial para dois terminais (ilustração unifilar)

Quando ocorre uma falta na zona limitada pelos transformadores, uma corrente I1 +
I2 que é proporcional às correntes de falta i1 + i2 fluindo de ambos os lados é alimen-
tada para o elemento de medição. Como resultado, o circuito simples mostrado na
Figura 2-7 assegura um trip confiável da proteção se a corrente de falta fluindo para
a zona protegida durante uma falta for alta o suficiente para o elemento de medição
M responder.

Princípio Básico Para objetos protegidos com três ou mais lados ou para barramentos, o princípio da
com Mais de Dois proteção diferencial é extendido de forma que o total de todas as correntes fluindo no
Lados objeto protegido é zero em uma operação sem faltas enquanto que no caso de uma
falta o total é igual à corrente de falta (veja a Figura differential protection 2-8 como
um exemplo para quatro terminais).

Objeto Protegido

TC1 TC2 TC3 TC4

I1 I2 I3 I4 I1 + I2
M
+ I3 + I4

i1 i2 i3 i4

Figura 2-8 Princípio básico da proteção diferencial para quatro terminais (ilustração de
linha simples)

Restrição de Quando uma falta externa ocasiona uma alta corrente fluindo na zona protegida,
Corrente diferenças nas características magnéticas dos transformadores de corrente TC1 e
TC2 sob condições de saturação podem causar o fluxo de uma corrente significativa
através do elemento de medição M. Se a magnitude dessa corrente permanecer
acima do limite de resposta a proteção emitirá um sinal de trip. A restrição de corrente
previne tais erros operacionais.

36 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

Em sistemas de proteção diferencial para objetos protegidos com dois terminais, uma
grandeza de restrição é normalmente derivada da diferença de corrente |I1 – I2| ou da
soma aritmética |I1| + |I2|. Ambos os métodos são iguais em faixas relevantes de
características de estabilização. O último método é usado no 7UT612 para todos os
objetos protegidos. Aplica-se a seguinte definição:
um efeito de trip ou corrente diferencial
IDiff = |I1 + I2|
e uma estabilização ou corrente de restrição
IRest = |I1| + |I2|
IDiff é calculada da onda fundamental das correntes medidas e produz a grandeza de
efeito de trip, IRest reage contra esse efeito.
Para clarear a situação, três condições de operação importantes deverão ser
examinadas (consulte também a Figura 2-9):

i1 i2

Objeto
TC1 protegido TC2
I1 I2

I1 + I2

Figura 2-9 Definição da direção da corrente

a) Corrente através da falta em condições sem falta ou em uma falta externa:


I2 reverte sua direção, isto é, muda assim o seu sinal, isto é, I2 = –I1, e
conseqüentemente
|I2| = |I1|
IDiff = |I1 + I2| = |I1 – I1| = 0
IRest = |I1| + |I2| = |I1| + |I1| = 2·|I1|
nenhum efeito de trip (IDiff = 0); restrição (IRest) corresponda a duas vezes a
corrente fluindo pelo objeto.
b) Falta interna, alimentada de cada terminal , por exemplo, com correntes iguais:
Nesse caso, I2 = I1, e conseqüentemente |I2| = |I1|
IDiff = |I1 + I2| = |I1 + I1| = 2·|I1|
IRest = |I1| + |I2| = |I1| + |I1| = 2·|I1|
efeito de trip (IDiff) e grandezas de restrição (IRest) são iguais e correspondem a
corrente total de falta.

Manual 7UT612 37
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

c) Falta interna, alimentada de apenas um terminal:


Nesse caso, I2 = 0
IDiff = |I1 + I2| = |I1 + 0| = |I1|
IRest = |I1| + |I2| = |I1| + 0 = |I1|
efeito de trip (IDiff) e grandezas de restição (IRest) são iguais e correspondem a
corrente de falta alimentada de um lado.
Esse resultado mostra que para falta interna IDiff = IRest. Assim, a característica de
faltas internas é uma linha reta com a inclinação 1 (45°) no diagrama de operação
como ilustrado na Figura 2-10 (linha pontilhada).

I
Diff
-------------- Característica de Falta
I 10
N

9
8
Trip
7
D
6

5 C Bloqueio
4
3
2
Estabilização Add-on
aa 1
B Inicio de saturação
A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
I
Rest
-----------------
I
N
Figura 2-10 Característica de operação da proteção diferencial e característica de falta

Estabilização A saturação dos transformadores de corrente causada por correntes altas de falta e/
Add-on durante ou constantes de tempo do sistema, longas, não são críticas para faltas internas (falta
Falta Externa na zona protegida), desde que a deformação do valor medido seja encontrado na
corrente diferencial, assim como na corrente de restrição, na mesma extensão.
A característica de falta como ilustrada na Figura 2-10 é principalmente válida
também neste caso. É claro que a onda fundamental da corrente deve exceder pelo
menos o limite de pickup (derivação a na Figura 2-10).
Durante uma falta externa que produza uma corrente de falta de alto fluxo causando
a saturação do transformador de corrente, uma corrente diferencial considerável pode
ser simulada, especialmente quando o grau de saturação é diferente nos dois lados.
Se as grandezas IDiff/IRest resultarem em um ponto de operação que permaneça na
área de trip da característica de operação (Figura 2-10), o sinal de trip seria a conse-
qüência se ali não houver medidas especiais.

38 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

O 7UT612 fornece um indicador de saturação que detecta tal fenômeno e inicia me-
didas de estabilização add-on. O indicador de saturação considera o comportamento
dinâmico da grandeza diferencial e de restrição.
A linha pontilhada na Figura 2-10 mostra um exemplo da forma das grandezas
instantâneas durante uma corrente através da falta com a saturação do transformador
de corrente em um lado.
Imediatamente após o início (A) as correntes de falta aumentam fortemente
produzindo assim, uma grandeza de restrição alta (duas vezes a corrente de fluxo).
No instante da saturação do TC (B) uma grandeza diferencial é produzida e a
grandeza de restrição é reduzida. Em conseqüência, o ponto operacional IDiff/IRest
pode mover para a área de trip (C).
Em contraste, o ponto operacional move-se imediatamente pela característica de falta
(D) quando ocorre uma falta interna uma vez que a corrente de restrição será pouco
mais elevada que a corrente diferencial.
A saturação de transformador durante faltas externas é detectada pela alta corrente
de restrição inicial que move o ponto de operação ligeiramente para a área de ”esta-
bilização add-on” (Figura 2-10). O indicador de saturação toma sua decisão dentro do
primeiro quarto de ciclo após o início da falta. Quando uma falta externa é detectada,
a proteção diferencial é bloqueada por um tempo ajustável. Esse bloqueio é cance-
lado assim que o ponto de operação mover-se para seu lugar (isto é, por pelo menos
um ciclo) próximo da característica da falta. Isso, permite detectar faltas envolventes
na zona protegida confiavelmente, mesmo após uma falta externa com saturação de
transformador de corrente.

Restrição Ao manobrar transformadores sem carga ou reatores shunt em um barramento


Harmônica energizado, podem ocorrer altas correntes magnetizantes (inrush). Essa correntes de
inrush produzem grandezas diferentes já que se parecem como correntes de falta
alimentadas de um único terminal. Também durante montagem de transformadores
em paralelo, ou na sobrexcitação de um transformador de potencia, grandezas
diferentes podem ocorrer devido a correntes de magnetização causarem aumento de
tensão e/ou diminuição da freqüência.
A corrente de inrush pode alcançar múltiplos da corrente nominal e está caracterizada
por um considerável conteúdo de 2º harmônico (freqüência nominal dobrada) que es-
tá praticamente ausente no caso de um curto-circuito. Se o conteúdo do 2º harmônico
exceder um limite selecionável, o trip é bloqueado.
Paralelamente ao segundo harmônico, um outro harmônico pode ser selecionado
para causar bloqueio. Uma escolha pode ser feita entre o terceiro e quinto harmônico.
Sobrexcitação do ferro do transformador é caracterizada pela presença de harmônic-
os ímpares na corrente. Então, o terceiro e quinto harmônicos são adequados para
detectar tal fenômeno. Mas, como o terceiro harmônico é freqüentemente eliminado
nos transformadores de potência (por exemplo, pelo enrolamento delta), o uso do
quinto é mais comum.
Além disso, no caso de transformadores conversores de harmônicos ímpares são
encontrados, os quais não estão presentes durante faltas internas em transformador.

Manual 7UT612 39
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

As grandezas diferenciais são examinadas quanto a seu conteúdo harmônico. Filtros


numéricos são usados para executar uma análise de Fourier das correntes diferen-
ciais. Assim que os conteúdos harmônicos excedam os valores ajustados, uma
restrição da avaliação da fase respectiva é introduzida. Os algoritmos do filtro são
otimizados no que tange ao seu comportamento transiente, de forma que medidas
adicionais para estabilização durante condições dinâmicas não sejam necessárias.
Uma vez que a restrição harmônica opera individualmente por fase, a proteção é
completamente operativa mesmo quando, por exemplo, o transformador é manobra-
do para uma falta monofásica, por meio da qual correntes de inrush podem estar
possivelmente presentes em uma das fases sem falta. Entretanto, também é possível
ajustar a proteção de forma que não apenas a fase com corrente de inrush exibindo
conteúdo harmônico em excesso ao valor permissível, seja restrita, mas também as
outras fases do estágio diferencial sejam bloqueadas (assim chamada “função de blo-
queio cruzado”). Esse bloqueio cruzado pode limitar-se a uma duração selecionável.

Trip Rápido Não- Faltas de alta corrente na zona protegida podem ser instantâneamente eliminadas
Estabilizado com sem considerar a magnitude da corrente de restrição quando a magnitude das
Faltas de Alta- correntes diferenciais possam excluir uma falta externa. Para objetos protegidos com
Corrente impedância direta alta (transformadores, geradores, reatores em série), pode-se
encontrar um limite, acima do qual uma corrente através da falta nunca aumente.
Esse limite (primário) é por exemplo, para um transformador de potência:
1
----------------------------- ⋅ I .
u sc transf N transf

O 7UT612 fornece esse estágio de trip de alta corrente não estabilizada. Ele pode
operar mesmo quando, por exemplo, está presente um considerável segundo
harmônico na corrente diferencial causado pela saturação do transformador de
corrente por um componente DC na corrente de falta que pode ser interpretada pela
função de restrição de inrush como uma corrente de inrush.
Esse estágio de alta corrente avalia a onda fundamental das correntes assim como
os valores instantâneos.O processamento dos valores instantâneos assegura trip
rápido mesmo no caso da onda fundamental da corrente ser fortemente reduzida pela
saturação do transformador de corrente. Devido a possível compensação DC após o
início da falta, o estágio de valor instantâneo opera somente acima de duas vezes o
limite ajustado.

Aumento do Valor O aumento do valor de pickup é especialmente adequado para motores. Em contraste
de Pickup na com as correntes de inrush de transformadores, a corrente de inrush de motores é
Partida uma corrente de passagem. Correntes diferenciais, entretanto, podem emergir se os
transformadores de corrente ainda tiverem magnetização remanescente diferente
antes da energização. Além disso, os transformadores são energizados de diferentes
pontos de operação de sua histerese. Apesar das correntes diferenciais serem usual-
mente pequenas, elas podem ser prejudiciais se a proteção diferencial for ajustada
muito sensitiva.
Um aumento do valor de pickup na partida fornece segurança adicional contra sobre-
funcionamento quando um objeto protegido não energizado é ligado. Assim que a
corrente de restrição de uma fase tenha caído abaixo de um valor ajustável I-REST.
STARTUP, o aumento de valor de pickup é ativado. A corrente de restrição é duas
vezes a corrente de passagem na operação normal. A corrente cair abaixo do valor
de restrição, é desta forma um critério para o objeto protegido não energizado.

40 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

O valor de pickup I-DIFF> está agora aumentado por um fator ajustável (veja a
Figura 2-11). Os outros ramais do estágio IDiff> são mudados proporcionalmente.
O retorno da corrente de restrição indica a partida. Após um tempo ajustável T START
MAX o aumento da característica é desfeito.

10
I Diff
------------
-
I Nobj 9
Característica de partida
1231 8
I DIFF>>
7
Trip
6

5 Carcaterística de
estado estacionário
4 Aumento do pickup

3
Bloqueio
2

1
1221
I DIFF>
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
I Rest
------------
-
I Nobj
Figura 2-11 Aumento do valor de pickup do estágio na partida

Característica de A Figura 2-12 ilustra a completa característica de trip da proteção diferencial. O ramal
Trip representa o limite de sensitividade da proteção diferencial (ajuste I-DIFF>) e
considera corrente de erro constante, por exemplo, correntes de magnetização.
A derivação b leva em consideração erros de corrente proporcional que podem
resultar de erros de transformação dos TCs principais, as entradas de TCs do relé, ou
de correntes errôneas causadas pela posição do modificador de derivação do
regulador de tensão.
Na faixa de altas correntes que podem criar saturação do transformador de corrente,
a derivação c causa estabilização mais forte.
Correntes diferenciais acima da derivação d causam trip imediato sem considerar a
grandeza de restrição e conteúdo harmônico (ajuste I-DIFF>>). Essa é a área de
“Trip Rápido Não-Estabilizado com Faltas de Alta-Corrente” (veja acima).
A área de “Estabilização Add-on” é a área de operação do indicador de saturação
como acima descrito sob o cabeçalho de margem “Estabilização Add-on durante Fal-
ta Externa”.

Manual 7UT612 41
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

I
Diff
--------------
I 10 Característica de Falta
N

1231 8 d
I DIFF>>
7

6
Trip
5 Bloqueio
1243
c SLOPE 2
4 1241
SLOPE 1
3
2
b Estabilização Add-on
1
1221 a
I DIFF>
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
1244 I
Rest
1242 BASE POINT 2 1256 -----------------
BASE POINT1 I–ADD ON STAB I
N

Figura 2-12 Característica de Trip da proteção diferencial

As grandezas IDiff e IRest são comparadas pela proteção diferencial com a caracterís-
tica de operação conforme a Figura 2-12. Se as grandezas resultarem em um local
na área de trip, é dado sinal de trip.

Detecção de Falta, Normalmente, a proteção diferencial não necessita um “pickup” ou função de


Drop-off “detecção de falta” desde que a condição para detecção da falta é idêntica à condição
de trip. Porém, o 7UT612 fornece, como todos os dispositivos SIPROTEC® 4 uma
função de detecção de falta que tem a tarefa de definir o instante de início da falta
para um número de outros recursos: Detecção de falta indica o começo de um evento
de falta no sistema. Isso é necessário para abrir o buffer de registro de trip e a
memória para dados de gravação de falta oscilográfica. Porém, também funções
internas necessitam o instante de início da falta mesmo no caso de uma falta externa,
por exemplo, o indicador de saturação que tem que operar corretamente no caso de
uma falta externa.
Assim que a onda fundamental da corrente diferencial excede 70 % do valor de ajuste
ou a corrente de restrição atinge 70 % da área de estabilização add-on, há pickup da
proteção (Figura 2-13). Pickup do estágio de alta-corrente rápido causa também a
detecção da falta.

42 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

I
Diff
---------------
I
NObj

Deteção de Falta Característica de


Estado Estacionário

I–DIFF>
Início da
0.7 · I–DIFF> Estabilização Add-on

I
Rest
-----------------
I
0.7 I–ADD ON STAB NObj

Figura 2-13 Àrea de detecção de falta da proteção diferencial

Se a restrição de harmônicas estiver habilitada, a análise harmônica é conduzida


(aproximadamente 1 ciclo AC) de forma a examinar as condições de estabilização.
Caso contrário ocorre trip assim que as condições de trip são preenchidas (área de
trip na Figura 2-12).
Para casos especiais o comando de trip pode ser temporizado.
A Figura 2-14 mostra a lógica de trip simplificada.
O reset do pickup é iniciado quando, durante 2 ciclos AC, o pickup não é mais
reconhecido nos valores diferenciais, isto é, a corrente diferencial caiu abaixo de
70 % do valor de ajuste e nenhuma outra condição de trip está presente.
Se um comando de trip não tiver sido iniciado a falta é considerada eliminada após o
reset.
Se tiver sido formado um comando de trip, isso é selado por pelo menos a mínima
duração de trip que é ajustada nos dados de proteção geral, comuns para toda função
de proteção (consulte a Subseção 2.1.2 sob o cabeçalho de margem “Duração do Co-
mando de Trip”, página 29).

Manual 7UT612 43
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

FNo 05631
Diff picked up

FNo 05681...05683
Caracter. & Diff> L1
Diff> L2
1226 T I-DIFF> Diff> L3
1
Restrição )
T
inrush
(2º harmon.) FNo 05691
≥1 Diff> TRIP
FNo 05644...05646
Diff 2.Harm L1
Diff 2.Harm L2
Diff 2.Harm L3

FNo 05672
≥1 Diff TRIP L1
1)
FNo 05673
≥1 Diff TRIP L2
1) ≥1
Restrição de
3º ou 5º FNo 05674
harmônico) ≥1 Diff TRIP L3
FNo 05647...05649
Diff n.Harm L1
Diff n.Harm L2
Diff n.Harm L3

1)

Estab.Add-on
(falta ext.. )
FNo 05651...05653
Diff Bl. exF.L1
Diff Bl. exF.L2
Diff Bl. exF.L3

FNo 05684...05686

Trip Rápido & Diff>> L1


1236 T I-DIFF>> Diff>> L2
(Corr. Alta) Diff>> L3
T
2
) FNo 05692
Monit. Corr.. ≥1 Diff>> TRIP
Dif.
L1
FNo 05662...05664

L2 Lib. medição
L3 lib. medição
Block Iflt.L1

FNo 05671
Block Iflt.L2

Lib. medição
≥1
Block Iflt.L3

Diff TRIP
1)
só p/ transformador
2) 2) só p/ transf./barramento

FNo 05603 FNo 05616


Diff BLOCK. Diff BLOCKED.
FNo 05617
& Diff ACTIVE

1201DIFF. PROT. &


ON ≥1
Block relay
”1” FNo 05615
OFF
Diff OFF.
Figura 2-14 Lógica de Trip da proteção diferencial

44 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

2.2.2 Proteção Diferencial para Transformadores

Casamento dos Em transformadores de potência, geralmente, as correntes secundárias dos transfor-


Valores Medidos madores de corrente não são iguais quando uma corrente flui através do transforma-
dor de potência, mas dependem da relação de transformação do grupo de conexão
do transformador de potência protegido e das correntes nominais dos transforma-
dores de corrente em ambos os lados do transformador de potência. As correntes
devem, dessa forma, estar casadas para tornar-se comparáveis.
O casamento das várias relações do transformador de potência e transformador de
corrente e do deslocamento de fases de acordo com o grupo vetorial do transforma-
dor protegido é executada puramente matematicamente. Como regra, transforma-
dores para combinação externa não são necessários.
As correntes de entrada são convertidas em relação à corrente nominal do transfor-
mador de potência . Isso é conseguido parametrizando dados nominais do transfor-
mador tais como potência nominal, tensão nominal e corrente nominal primária dos
transformadores de corrente para o dispositivo de proteção.
Uma vez que tenha sido parametrizado o grupo vetorial, a proteção é capaz de exe-
cutar a comparação de corrente conforme fórmula fixa.
A conversão de correntes é efetuada pelas matrizes de coeficientes programadas que
simulam as diferenças de correntes nos enrolamentos dos transformadores. Todos os
grupos vetoriais concebíveis (incluindo mudança de fase) são possíveis. Neste as-
pecto, o condicionamento do ponto estrela(s) do transformador de potência é também
essencial.

Ponto Estrela A Figura 2-15 ilustra um exemplo para um transformador de potência Yd5 (estrela-
Isolado delta com deslocamento de fase de 150 °) sem qualquer ponto estrela aterrado. A
figura mostra os enrolamentos e os diagramas fasoriais de correntes simétricas e na
parte de baixo, as equações matrizes.A forma geral dessas equações é:
( Im ) = k ⋅ ( K ) ⋅ ( In )
onde
(Im) – matriz das correntes casadas IA, IB, IC,
k – fator constante,
(K) – coeficiente matriz, dependente do grupo vetorial,
(In) – matriz das correntes de fase IL1, IL2, IL3.
No enrolamento do lado esquerdo (delta), as correntes casadas IL1, IL2, IL3 são
derivadas da diferença das correntes de fase IL1, IL2, IL3. No lado direito (estrela), as
correntes casadas são iguais às correntes de fase (o casamento da magnitude não é
considerado).

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2 Funções

Enrolamento 2 Enrolamento 1
L1 L1

L2 L2

L3 L3

IL1

IL3
IL2 IA IA
IL1

IL3 IL2

⎛ I A ⎞⎟ ⎛ ⎞ ⎛ I L1 ⎞⎟ ⎛ I A ⎞⎟ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞
⎜ ⎜ –1 0 1 ⎟ ⎜ ⎜ ⎜ 1 0 0 ⎟ ⎜ I L1 ⎟
⎜ ⎟ 1 ⎜ ⎟
I B ⎟ = ------- ⋅ ⎜ 1 – 1 0 ⋅⎜ I L2 ⎟⎟ ⎜ I B ⎟⎟ = 1 ⋅ ⎜⎜ 0 1 0 ⎟⎟ ⋅ ⎜⎜ I L2 ⎟
⎜ 3 ⎜ ⎟ ⎜ ⎜ ⎟
⎜ I C ⎟⎠ ⎟ ⎜ I L3 ⎟⎠ ⎜ I C ⎟⎠ ⎜ 0 0 1 ⎟ ⎜ I ⎟
⎝ ⎝ 0 1 –1 ⎠ ⎝ ⎝ ⎝ ⎠ ⎝ L3 ⎠

Figura 2-15 Casamento do grupo vetorial do transformador, exemplo Yd5


(magnitudes não consideradas)

Ponto Estrela A Figura 2-16 ilustra um exemplo para um transformador YNd5 com um ponto estrela
Aterrado aterrado no lado Y.
Nesse caso, as correntes de seqüência zero são eliminadas. No lado esquerdo, as
correntes de seqüência zero cancelam-se entre si devido ao cálculo das diferenças
de correntes. Isso combina com o fato de que a corrente de seqüência zero não é
possível fora do enrolamento delta. No lado direito, a corrente de seqüência zero é
eliminada pela regra de cálculo da matriz, por exemplo, .
1/ · (2 I – 1 I – 1 I ) = 1/ · (3 I – I – I – I ) = 1/ · (3 I – 3 I ) = (I – I ).
3 L1 L2 L3 3 L1 L1 L2 L3 3 L1 0 L1 0

46 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial

A eliminação da corrente de seqüência zero, estabelece que correntes de falta que


fluam via tranformador durante faltas à terra na rede, no caso de um ponto de terra
na zona protegida (ponto estrela do transformador ou formador de ponto estrela pelo
reator à terra neutro) sejam retribuidas inofensivamente sem quaisquer medidas
especiais externas. Consulte por exemplo, a Figura 2-17: Devido ao ponto estrela
aterrado, ocorre uma corrente de seqüência zero no lado da direita durante uma falta
na rede mas não no lado da esquerda. A comparação das correntes de fase, sem a
eli-minação da corrente de seqüência zero, causaria um resultado errado (diferença
de corrente apesar de uma falta externa).

Enrolamento 2 Enrolamento 1
L1 L1

L2 L2

L3 L3

IL1

IL3
IL2 IA IA
IL1

IL3 IL2

⎛ I A ⎞⎟ ⎛ ⎞ ⎛ I L1 ⎞⎟ ⎛ I A ⎞⎟ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞
⎜ ⎜ –1 0 1 ⎟ ⎜ ⎜ ⎜ 2 – 1 – 1 ⎟ ⎜ I L1 ⎟
⎜ 1 1
⎜ I B ⎟ = ------- ⋅ ⎜⎜ 1 – 1 0
⎟ ⎟

⋅⎜
⎜ I L2 ⎟⎟ ⎜
⎜ I B ⎟⎟ = --- ⋅ ⎜⎜ – 1 2 – 1 ⎟⎟ ⋅ ⎜⎜ I L2 ⎟

3 ⎜ 3
⎜ I C ⎟⎠ ⎟ ⎜ I L3 ⎟⎠ ⎜ I C ⎟⎠ ⎜ –1 –1 2 ⎟ ⎜ I ⎟
⎝ ⎝ 0 1 –1 ⎠ ⎝ ⎝ ⎝ ⎠ ⎝ L3 ⎠

Figura 2-16 Casamento do grupo vetorial do transformador, exemplo YNd5


(magnitudes não consideradas)

L1 L1

L2 L2

L3 L3

Figura 2-17 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador protegido e distribuição
de corrente

Manual 7UT612 47
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2 Funções

A Figura 2-18 mostra um exemplo de uma falta à terra no lado delta fora da zona pro-
tegida se um formador de ponto estrela aterrado (enrolamento zigzag) está instalado
dentro da zona protegida. Nessa disposição, ocorre uma corrente de seqüência zero
no lado direito mas não no lado esquerdo como acima. Se o formador do ponto estrela
estiver fora da zona protegida (isto é, TCs entre o transformador de potência e o for-
mador do ponto estrela), a corrente de seqüência zero não passaria através do ponto
de medição (TCs) e não haveria qualquer efeito ofensivo.
A desvantagem da eliminação da corrente de seqüência zero é a de que a proteção
torna-se menos sensitiva (fator 2/3 devido à corrente de seqüência zero chegar a 1/3)
no caso de uma falta à terra na área protegida. Sendo assim, a eliminação é supri-
mida no caso no caso do ponto estrela não estar aterrado (veja acima, Figura 2-15).

L1 L1

L2 L2

L3 L3

Figura 2-18 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador protegido com um reator
de aterramento neutro dentro da zona protegida

Aumento da Sensitividade mais alta de falta à terra no caso de um enrolamento aterrado, pode ser
Sensitividade de conseguida se a corrente do ponto estrela estver disponível, isto é, se o transforma-
Falta à Terra dor de corrente for instalado na conexão do ponto estrela para terra e sua corrente
alimentada para o dispositivo (entrada de corrente I7).
A Figura 2-19 mostra um exemplo de um ponto estrela de um transformador de
potência que está aterrado no lado Y. Neste caso, a corrente de seqüência zero não
é eliminada . Ao invés disso, 1/3 da corrente do ponto estrela ISP é adicionado a cada
fase.

L1 L1

L2 L2

L3 L3
IL3
ISP

Figure 2-19 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador com distribuição de
corrente

48 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial

A equação da matriz é neste caso:


⎛ I A ⎞⎟ ⎛ ⎞ ⎛ I L1 ⎞⎟ ⎛ I ⎞
⎜ ⎜ 1 0 0 ⎟ ⎜ ⎜ SP ⎟
⎜ 1
⎜ I B ⎟⎟ = 1 ⋅ ⎜⎜ 0 1 0 ⎟⎟ ⋅ ⎜⎜ I L2 ⎟⎟ + --- ⋅ ⎜⎜ I SP ⎟

3
⎜ I C ⎟⎠ ⎜ 0 0 1 ⎟ ⎜ I L3 ⎟⎠ ⎜ I ⎟
⎝ ⎝ ⎠ ⎝ ⎝ SP ⎠

ISP corresponde a –3I0 mas é medida na conexão do ponto estrela do enrolamento e


não nas linhas de fases. O efeito é de que a corrente de seqüência zero é considera-
do, no caso de uma falta interna (de I0 = –1/3 ISP), enquanto que a corrente de
seqüência zero é eliminada no caso de uma falta externa devido a corrente de
seqüência zero no lado terminal I0 = 1/3 · (IL1 + IL2 + IL3) compensar para a corrente
do ponto estrela. Dessa forma, é conseguida sensitividade total (com corrente de
seqüência zero) para faltas à terra internas e completa eliminação da corrente de
seqüência zero no caso de faltas à terra externas.
Uma sensitividade ainda maior de falta à terra durante falta à terra interna é possível
por meio da proteção de falta à terra restrita como descrito na Seção 2.3.

Uso em Auto- Auto-transformadores podem ser conectados apenas Y(N)y0. Se o ponto estrela está
Transformadores aterrado isso é efetivo para ambas as partes do sistema (sistema de baixa e alta
tensão). A corrente de seqüência zero de ambas as partes do sistema está acoplada
devido ao ponto estrela comum. No caso de uma falta à terra, a distribuição das
correntes de falta não é inequívoca e não pode ser derivada das propriedades do
transformador. A magnitude de corrente e distribuição também são dependentes se
o transformador está ou não fornecido com enrolamento de estabilização.

L1
L1
L2
L2
L3
L3

Figura 2-20 Auto-transformador com ponto estrela aterrado

A corrente de seqüência zero deve ser eliminada para a proteção diferencial. Isso é
conseguido pela aplicação das matrizes com eliminação de corrente de seqüência
zero.
A diminuição de sensitividade devida a eliminação da corrente de seqüência zero não
pode ser compensada pela consideração da corrente do ponto estrela. Essa corrente
não pode ser designada para uma certa fase nem para um certo lado do transforma-
dor.
Sensitividade de falta à terra aumentada durante falta à terra interna, pode ser
conseguida pelo uso da proteção de falta à terra restrita conforme descrito na Seção
2.3 e/ou pela proteção diferencial de alta-impedância descrita na Subseção 2.7.2.

Manual 7UT612 49
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2 Funções

Uso em Transformadores monofásicos podem ser designados com um ou dois enrolamentos


Transformadores por lado; no último caso, as fases do enrolamento poem ser enroladas em um ou dois
Monofásicos núcleos de ferro. Para assegurar o ótimo casamento possível das correntes, deverão
ser sempre usadas duas medições de entradas de correntes mesmo se apenas um
transformador de corrente estiver instalado para uma fase. As correntes deverão
estar conectadas às entradas L1 e L3 do dispositivo; elas são designadas IL1 e IL3 a
seguir.
Se estiverem disponíveis dois enrolamentos de fases, eles podem ser conectados
tanto em série (o que corresponde a ligação estrela) quanto em paralelo (o que
corresponde a ligação delta). O deslocamento de fase entre os enrolamentos pode
ser apenas 0° ou 180°. A Figura 2-21 mostra um exemplo de um transformador de
potência monofásico com duas fases por lado com a definição da direção das
correntes.

L1
L1
L3
L3

Figura 2-21 Exemplo de um transformador monofásico com definição de corrente

Assim como nos transformadores trifásicos, as correntes são casadas por


coeficientes matriciais programados, que simulam as diferentes correntes nos
enrolamentos do transformador. O comum para essas equações é:
( Im ) = k ⋅ ( K ) ⋅ ( In )
onde
(Im) – matriz das correntes casadas IA, IC,
k – fator constante,
(K) – coeficiente matriz,
(In) – matriz das correntes de fases IL1, IL3.
Uma vez que o deslocamento de fase entre os enrolamentos só pode ser 0° ou 180°,
o casamento só é relevante com respeito ao tratamento da corrente de seqüência
zero (além do casamento da magnitude). Se o “ponto estrela” do enrolamento do
transformador protegido não está aterrado (Figura 2-21 lado esquerdo), as correntes
de fase podem ser usadas diretamente.
Se um “ponto estrela” está aterrado (Figur 2-21 lado direito) a corrente de seqüência
zero precisa ser eliminada pela formação de diferenças de correntes. Assim,
correntes de falta que fluem através do transformador durante faltas à terra na rede,
no caso de um ponto de terra na zona protegida (“ponto estrela” do transformador)
são consideradas inofensivas sem a necessidade de medidas externas especiais.
As matrizes são: (Figura 2-21):
⎛ I A ⎞⎟ ⎛ 1 0 ⎞ ⎛ I ⎞ ⎛ I A ⎞⎟ ⎛ 1 –1 ⎞ ⎛ I L1 ⎞⎟
⎜ 1
= 1⋅⎜ ⎟ ⋅ ⎜ L1 ⎟ ⎜ = --- ⋅ ⎜ ⎟ ⋅⎜
⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ I C ⎟⎠ 2 ⎜ –1 1 ⎟ ⎜ I L3 ⎟⎠
⎝ IC ⎠ ⎝ 0 1 ⎠ ⎝ I L3 ⎠ ⎝ ⎝ ⎠ ⎝

A desvantagem da eliminação da corrente de seqüência zero é que a proteção


tornase menos sensitiva (fator de 1/2 devido às correntes de seqüência zero atingirem

50 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

a1/2) no caso de uma falta à terra na área protegida. Sensitividade mais alta de falta
à terra pode ser conseguida se a corrente do “ponto estrela” estiver disponível, isto é,
se um TC está instalado na conexão do “ponto estrela” à terra e sua corrente alimen-
tada para o dispositivo ( entrada de corrente I7).

L1
L1
L3
L3
ISP

Figura 2-22 Exemplo de uma falta à terra externa em um transformador monofásico com
distribuição de corrente

As matrizes, nesse caso, são:


⎛ I A ⎞⎟ ⎛ 1 0 ⎞ ⎛ I ⎞ ⎛ I A ⎞⎟ ⎛ 1 0 ⎞ ⎛ I ⎞ ⎛ I SP ⎞⎟
⎜ = 1⋅⎜ ⎟ ⋅ ⎜ L1 ⎟ ⎜ = 1⋅⎜ ⎟ ⋅ ⎜ L1 ⎟+1
--- ⋅ ⎜
⎜ I C ⎟⎠ ⎜ 0 1 ⎟ ⎜ I ⎟ ⎜ I C ⎟⎠ ⎜ 0 1 ⎟ ⎜ I ⎟ 2 ⎜ I SP ⎟⎠
⎝ ⎝ ⎠ ⎝ L3 ⎠ ⎝ ⎝ ⎠ ⎝ L3 ⎠ ⎝

onde ISP é a corrente medida na conexão “ponto estrela”.


A corrente de seqüência zero não é eliminada. Ao invés disso, para cada fase, 1/2 da
corrente do ponto estrela ISP é adicionada. O efeito é o de que a corrente de se-
qüência zero é considerada no caso como uma falta interna ( de I0 = –1/2 ISP), enquan-
to que a corrente de seqüência zero é eliminada no caso de uma falta externa devido
à corrente de seqüência zero no lado terminal I0 = 1/2 · (IL1 + IL3) compensa a corrente
do “ponto estrela”. Dessa forma, é conseguida sensitividade completa (com corrente
de seqüência zero) para faltas à terra internas e total eliminação da corrente de
seqüência zero no caso de faltas à terra externas.

Manual 7UT612 51
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.2.3 Proteção Diferencial para Geradores, Motores, e Reatores em Série

Casamento dos Condições iguais aplicam-se para geradores, motores e reatores em série. A zona
Valores Medidos protegida está limitada pelos grupos transformadores de corrente em cada lado do
objeto protegido. Em geradores e motores, os TCs estão instalados nas conexões de
ponto estrela no lado terminal (Figura 2-23). Uma vez que a direção da corrente é
normalmente definida como positiva na direção do objeto protegido, para esquemas
de proteção diferencial, aplicam-se as definições da Figura 2-23.

L1

L2

L3

Figura 2-23 Definição da direção da corrente com proteção diferencial longitudinal

No 7UT612, todas as grandezas medidas referem-se a valores nominais do objeto


protegido. O dispositivo é informado sobre os dados nominais da máquina durante o
ajuste: a potência aparente nominal, a tensão nominal e as correntes nominais dos
transformadores de corrente. O casamento de valores medidos é reduzido assim a
fatores de magnitude.
Um caso especial é do uso como proteção diferencial transversa. A definição da
direção da corrente é mostrada na Figura 2-24 para essa aplicação.
Para uso como proteção diferencial transversa, a zona protegida é limitada pelo final
das fases paralelas. Uma corrente diferencial sempre e exclusivamente ocorre
quando as correntes de dois enrolamentos paralelos diferem um do outro. Isso indica
uma corrente de falta em uma das fases paralelas.

L1

L2

L3

Figura 2-24 Definição da direção da corrente com proteção diferencial transversa

52 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

As correntes fluem no objeto protegido mesmo no caso de uma operação normal, em


contraste com todas as outras aplicações. Por essa razão, a polaridade de um grupo
transformador de corrente deve ser revertida, isto é, você deve ajustar uma
polaridade “errada” como descrito na Subseção 2.1.2 em “Dados de Transformador
de Corrente para 2 Lados”, página 24.

Condicionamento Se a proteção diferencial for usada para proteção de gerador ou de motor, a condição
do Ponto Estrela de ponto estrela não necessita ser considerada mesmo se o ponto estrela da máquina
está aterrado (alta ou baixa resistência). As correntes de fase são sempre iguais em
ambos os pontos de medição T no caso de uma falta externa. Com faltas internas, a
corrente de falta resulta sempre em uma corrente diferencial.
Apesar disso, a sensitividade aumentada de falta à terra pode ser conseguida pela
proteção de falta à terra restrita, como descrito na Seção 2.3 e/ou pela proteção
diferencial de alta-impedância, descrita na Subseção 2.7.2.

2.2.4 Proteção Diferencial para Reatores Shunt

Se os transformadores de corrente estiverem disponíveis para cada fase em ambos


os lados de um reator de shunt, as mesmas considerações aplicam-se daquelas para
reatores em série (veja Subseção 2.2.3).
Na maioria dos casos, transformadores de corrente são instalados nas fases condu-
toras e na conexão do ponto estrela (Figura 2-25 gráfico esquerdo). Neste caso, a
comparação das correntes de seqüência zero é razoável. A proteção de falta à terra
restrita é mais adequada para essa aplicação, consulte a Seção 2.3.
Se os transformadortes de corrente estão instalados na linha em ambos os lados do
ponto de conexão do reator (Figura 2-25 gráfico da direita) aplicam-se as mesmas
condições que para auto-transformadores.
Um reator de aterramento neutro (formador de ponto estrela) fora da zona protegida
de um transformador de potência pode ser tratado como um objeto protegido separa-
do desde que esteja equipado com transformadortes de corrente como um reator de
shunt. A diferenção é a de que o formador de ponto estrela tem uma baixa impedância
para correntes de seqüência zero.

Manual 7UT612 53
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

L1 L1 L1 L1

L2 L2 L2 L2

L3 L3 L3 L3

ISP ISP

Figura 2-25 Definição da direção da corrente em um reator shunt

2.2.5 Proteção Diferencial para Mini-Barramentos, Pontos de Derivação e Linhas


Curtas

Um ponto de derivação é definido aqui como uma seção trifásica de condutor que está
limitada por grupos transformadores de corrente (mesmo este, falando francamente,
não é ponto de derivação). Exemplos são pequenos pedaços ou mini-barramentos
(Figura 2-26). A proteção diferencial neste modo operacional, não é adequada para
transformadores; use a função “Proteção Diferencial para Transformadores” para
essa aplicação (consulte a Subseção 2.2.2). Mesmo para outras indutâncias, como
reatores em série ou shunt a proteção diferencial de ponto de derivação não deverá
ser usada devido à sua sensitividade mais baixa.
Esse modo operacional é também adequado para linhas curtas ou cabos. “Curtas”,
significa que as conexões do transformador de corrente dos TCs para o dispositivo
não causam demanda inadmissível para os transformadores de corrente. Por outro
lado, corrente de carga capacitiva não causa danos a essa operação, porque a
proteção é normalmente menos sensitiva com essa aplicação.
Como a direção de corrente é normalmente definida como positiva na direção do
objeto protegido, para esquemas de proteção diferencial, as definições das Figuras
2-26 e 2-27 aplicam-se.
Se o 7UT612 é usado como proteção diferencial para mini-barramentos ou linhas
curtas, todas as correntes referem-se à corrente nominal dos barramentos ou linha
protegidos. O dispositivo é informado sobre isso durante o ajuste. O casamento do
valor medido é portanto reduzido a fatores de magnitude. Não são necessários
quaisquer dispositivos externos de casamento, se transformadores de corrente
ajustados nos terminais da zona protegida tiverem corrente primária diferente.

54 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

L1

L2 Barram.

L3

Figura 2-26 Definição da direção de corrente em um ponto de derivação (barramento com


dois alimentadores)

L1

L2

L3
Figura 2-27 Definição da direção de corrente em linhas curtas

Monitoramento da Enquanto que uma sensitividade alta da proteção diferencial é normalmente


Corrente necessária para transformadores, reatores e máquinas rotativas de forma a detectar
Diferencial mesmo pequenas correntes de faltas , altas correntes de faltas são esperadas no
caso de faltas em um barramento ou linhas curtas de maneira que um limite de pickup
mais alto (acima da corrente nominal) é aqui concedido. Isso permite o monitoramen-
to contínuo das correntes diferenciais em um nível baixo. Uma corrente diferencial
pequena na faixa das correntes operacionais indicam uma falta no circuito secundário
dos transformadores de corrente.
Este monitoramento opera em fase segregada. Quando, durante condições de carga
de operação normal, uma corrente diferencial é detectada na ordem de uma corrente
de carga de um alimentador, isso indica uma corrente secundária perdida , isto é,
conduz uma falta na corrente secundária ( curto-circuito ou circuito-aberto). Essa
condição é anunciada com temporização. A proteção diferencial é bloqueada na fase
associada ao mesmo tempo.

Guarda de Corrente Outro recurso é fornecido para proteção de mini-barramentos ou linhas curtas. Essa
do Alimentador guarda de corrente alimentadora monitora as correntes de cada fase de cada lado do
objeto protegido. Ela fornece uma condição de trip adicional. O comando de trip é
permitido somente quando pelo menos uma dessas correntes excede um certo limite
(ajustável).

Manual 7UT612 55
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2 Funções

2.2.6 Proteção Diferencial Monofásica para Barramentos

Além da entrada de alta sensitividade de corrente I8, o 7UT612 fornece 7 entradas de


corrente de mesmo design. Isso permite uma proteção diferencial monofásica para
barramento com até 7 alimentadores.
Existem duas possibilidades:
1. Um 7UT612 é usado para cada fase (Figura 2-28). Cada fase de todos os
alimentadores do barramento está conectada a uma fase dedicada do dispositivo.
2. As correntes de fase de cada alimentador são resumidas em uma única corrente
de soma monofásica (Figura 2-29). Essas correntes são alimentadas para um
7UT612.

Conexão Para cada uma das fases , um 7UT612 é usado no caso de conexão monofásica. A
Fase Dedicada sensitividade da corrente de falta é igual para todos os tipos de falta.
A proteção diferencial refere todas as grandezas medidas para a corrente nominal do
objeto protegido. Sendo assim, uma corrente nominal comum precisa ser definida
para todo o barramento mesmo se os TCs alimentadores tiverem correntes nominais
diferentes. A corrente do barramento, nominal, e as correntes nominais de todos os
TCs alimentadores devem ser ajustadas no relé. O casamento das magnitudes de
correntes é executado no dispositivo. Não é necessário nenhum dispositivo externo,
mesmo se os grupos transformadores de corrente nos terminais da zona protegida
tiverem correntes primárias diferentes.

Alimentador 1 Alimentador 2 Alimentador 7


L1
L2
L3

I1 I7
7UT612
I2
Fase L1

Figura 2-28 Proteção de Barramento Monofásico, ilustrado para fase L1

56 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial

Conexão via TCs Um único dispositivo 7UT612 é suficiente para um barramento com até 7 alimentado-
Somadores res se o dispositivo estiver conectado via transformadores somadores de corrente. As
correntes de fase de cada alimentador são convertidas em corrente monofásica por
meio de TCs somadores (Figura 2-29). A corrente de soma é assimétrica: assim,
sensitividade diferencial é válida para diferente tipo de falta.
Uma corrente nominal comum deve ser definida para todo o barramento. O casamen-
to das correntes pode ser executado nas conexões do transformador somador se os
TCs alimentadores tiverem correntes nominais diferentes. A saída dos transforma-
dores somadores são normalmente designadas para IM = 100 mA na corrente do
barramento nominal simétrica.

Alimentador 1 Alimentador 2 Alimentador 7


L1
L2
L3

L1 L2 L3 E L1 L2 L3 E L1 L2 L3 E

SCT SCT SCT


I1 I7
7UT612
I2

Figura 2-29 Proteção de barramento com conexão via transformadores somadores de corrente (TCS)

Esquemas diferentes para a conexão dos transformadores de corrente são possíveis.


O mesmo método de conexão do TC deve ser usado para todos os alimentadores do
barramento.
O esquema mostrado na Figura 2-30 é o mais comum. Os enrolamentos de entrada
do transformador somador estão conectados às correntes do TC IL1, IL3, e IE (cor-
rente residual). Esta conexão é adequada para todos os tipos de sistema sem consi-
derar o condicionamento do sistema neutro. É caracterizado por uma sensitividade
aumentada de faltas à terra.
Para uma falta trifásica simétrica ( onde o componente residual de terra , IE = 0) a
corrente de soma monofásica é, como ilustrado na Figura 2-30, √3 vezes a unidade
de valor do enrolamento. Isto é, o fluxo da soma (voltas em ampéres) é o mesmo que
seria para corrente monofásica √3 vezes o valor do fluxo através do enrolamento com
menos número de voltas (relação 1). Para correntes de falta simétrica trifásicas igual
à corrente nominal IN,a corrente monofásica secundária é IM = 100 mA. Todas as
características do relé operando valores estão baseadas neste tipo de falta e nessas
correntes.

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2 Funções

IL1 SCT
IM
2

IL3
1 7UT612

IE 3

L1 L2 L3
Figura 2-30 Conexão de TC L1–L3–E

IL1 IL3
60°

90°

2 · IL1
IM
30°
IM = 2 IL1 + IL3
IL3 IL2 = √3 · |I|

Figura 2-31 Soma de correntes L1–L3–E no transformador somador

Para a conexão mostrada na Figura 2-30, os fatores de peso W das correntes de


soma IM para as várias condições de faltas são mostradas na Tabela 2-1. No lado da
direita está o múltiplo complementar da corrente nominal que W/√3 teria de ter para ,
desta forma, dar a corrente de soma IM = 100 mA no circuito secundário. Se os
valores de ajuste de corrente são multiplicados com este fator, resulta o real valor de
pickup.

Tabela 2-1 Tipos de faltas e fator de peso para conexão de TC L1–L3–E

Tipo de Falta W W/√3 I1 para IM = 100 mA


L1–L2–L3 (sim.) √3 1,00 1.00 · IN
L1–L2 2 1,15 0.87 · IN
L2–L3 1 0,58 1.73 · IN
L3–L1 1 0,58 1.73 · IN
L1–E 5 2,89 0.35 · IN
L2–E 3 1,73 0.58 · IN
L3–E 4 2,31 0.43 · IN

A Tabela mostra que o 7UT612 é mais sensitivo para faltas à terra do que aquelas
sem o componente de caminho de terra. Essa sensitividade aumentada é devida ao
fato de que o enrolamento do transformador somador na conexão do ponto estrela do
TC (IE, corrente residual, consulte a Figura 2-30) tem o número maior de voltas e
assim, o fator de peso W = 3.

58 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial

Se a sensitividade mais alta de corrente à terra não é necessária, a conexão conforme


a Figura 2-32 pode ser usada. Isso é razoável em sistemas aterrados com particular-
mente impedância de seqüência zero baixa onde correntes de falta à terra podem ser
maiores do que aquelas sob condições de falta bifásica. Com esta conexão, os
valores dados na Tabela 2-2 podem ser recalculados para as sete possíveis
condições de falta em redes solidamente aterradas.

IL1 SCT
IM
2

IL2
1 7UT612
IL3
3

L1 L2 L3
Figura 2-32 Conexão de TC L1–L2–L3 com sensitividade diminuida de falta à terra

IL1 IL2
60°

2 · IL1
IM = 2 IL1 + IL2 + 3 IL3
= √3 · |I|
3 · IL3

IL3 IL2 IM

Figura 2-33 Soma de correntes L1–L2–L3 no transformador somador

Tabela 2-2 Tipos de falta e fator de peso para conexão TC L1–L2–L3

Tipo de Falta W W/√3 I1 para IM = 100 mA


L1–L2–L3 (sim.) √3 1,00 1.00 · IN
L1–L2 1 0,58 1.73 · IN
L2–L3 2 1,15 0.87 · IN
L3–L1 1 0,58 1.73 · IN
L1–E 2 1,15 0.87 · IN
L2–E 1 0,58 1.73 · IN
L3–E 3 1,73 0.58 · IN

A comparação com a tabela 2-1 mostra que sob condições de falta à terra o fator de
peso W é menor do que na conexão padrão. Assim, a carga térmica é reduzida para
36 %, isto é, (1.73/2.89)2.

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2 Funções

As possibilidades de conexão descritas são exemplos. Certas preferências de fases


(especialmente em sistemas com neutro não aterrado) podem ser obtidas por troca
cíclica ou acíclica de fases. Outro aumento da corrente de terra pode ser executado
pela introdução de um auto TC no caminho residual como uma outra possibilidade.
O tipo 4AM5120 é recomendado para transformador de corrente somador. Esses
transformadores tem diferentes enrolamentos de entrada que permitem a soma das
correntes com a relação 2:1:3 bem como como combinação de correntes primárias
diferentes dos TCs principais em uma certa extensão. A Figura 2-34 mostra a
disposição do enrolamento.
A corrente de entrada nominal de cada TC somador precisa casar com a corrente
secundária nominal do grupo TC principal conectado. A corrente de saída do TC
somador (= corrente de entrada do 7UT612) atinge IN = 0.1 A em condições nominais,
com casamento correto.

A B C D E F G H J K L M N O
3 6 9 18 24 36 90 4AM5120–3DA00–0AN2
500 IN = 1 A

Y Z
A B C D E F G H J K L M N O
1 2 3 4 6 8 12 4AM5120–4DA00–0AN2
500 IN = 5 A

Y Z

Figura 2-34 Disposição de enrolamento de transformadores somador e de casamento


4AM5120

Monitoramento da Enquanto uma sensitividade alta da proteção diferencial é normalmente necessária


Corrente para transformadores, reatores e máquinas rotativas de forma a detectar mesmo
Diferencial pequenas correntes de falta, altas correntes de falta são esperadas no caso de faltas
em um barramento de forma que um limite de pickup mais alto é concedido aqui
(acima da corrente nominal). Isso permite monitoramento contínuo das correntes
diferenciais em um nível baixo.
Quando, durante condições de carga normal, uma corrente diferencial é detectada na
ordem da corrente de carga de um alimentador, isso indica uma corrente secundária
esquecida, isto é, uma falta na corrente secundária conduzida (curto circuito ou
circuito aberto). Essa condição é anunciada com temporização. A proteção diferencial
é ao mesmo tempo, bloqueada.

Guarda de Corrente Um outro recurso é fornecidopara proteção de barramentos. Essa guarda de corrente
do Alimentador do alimentador monitora correntes de cada alimentador do barramento. Ela fornece
uma condição adicional de trip. O comando de trip é permitido só quando pelo menos
uma dessas correntes excede um certo limite (ajustável).

60 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial

2.2.7 Ajuste de Parâmetros de Funções

Geral A proteção diferencial só pode operar se sua função for ajustada para DIFF. PROT.
= Enabled durante a configuração (consulte a Subseção 2.1.1, endereço 112). Se
não usada, é configurada Disabled ; neste caso, o ajuste associado não está
acessível.
Adicionalmente, o tipo de objeto protegido preisa ser decidido durante a configuração
(endereço 105 PROT. OBJECT, Subseção 2.1.1).Somente aqueles parâmetros são
oferecidos os quais são razoáveis para o tipo selecionado de objeto protegido; todos
os remanescentes são suprimidos.
A proteção difrencial pode ser manobrada para ON ou OFF no endereço 1201 DIFF.
PROT.; a opção Block relay permite operar a proteção, mas o relé de trip é
bloqueado.

Nota:
Quando enviado pela fábrica, a proteção diferencial está chaveada para OFF. A razão
é a de que a proteção não deve estar em operação a menos que o grupo de conexão
( de um transformador) e os fatores de combinação tenham sido previamente ajusta-
dos. Sem os ajustes adequados, o dispositivo pode apresentar reações inesperadas
(inclusive trip)!

Condicionamento Se houver um transformador de corrente na conexão do ponto estrela de um enrola-


do Ponto Estrela mento de transformador aterrado, isto é, entre o ponto estrela e o eletrodo de terra ,
a corrente do ponto estrela pode ser levada em consideração para cálculos da pro-
teção diferencial (veja também, Subseção 2.2.2, cabeçalho de margem “ Aumentando
a Sensitividade da Falta à Terra, página 45) e a sensitividade é aumentada.
Nos endereços 1211A DIFFw.IE1-MEAS para o lado 1 ou 1212A DIFFw.IE2-
MEAS para o lado 2 o usuário informa ao dispositivo se a corrente de terra do ponto
estrela aterrado está ou não incluida. Esse parâmetro só pode ser alterado com
DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. O ajuste YES correspondente a corrente de terra
será considerado pela proteção diferencial. Este ajuste só se aplica para transforma-
dores com dois enrolamentos separados. Seu uso só faz sentido se a correspondente
corrente do ponto estrela atualmente estiver conectada ao dispositivo (entrada de
corrente I7). Ao configurar as funções de proteção (veja a Subseção 2.1.1, página 14)
o endereço 108 precisa ter sido ajustado em conformidade. Em adição a isso, o ponto
estrela do lado correspondente tem que estar aterrado (Subseção 2.1.2 no cabeçalho
de margem “Dados do Objeto com Transformador”, página 20, endereços 241 e/ou
244).

Monitoramento da Com proteção de barramento a corrente diferencial pode ser monitorada (veja Sub-
Corrente seção 2.2.5 e 2.2.6). Essa função pode ser ajustada para ON e OFF no endereço 1208
Diferencial I-DIFF> MON.. Seu uso só faz sentido se for possível distingüir claramente entre
correntes de erros operacionais causadas por correntes faltantes de TC e correntes
de faltas causadas por uma falta no objeto protegido.

Manual 7UT612 61
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2 Funções

O valor de pickup I-DIFF> MON. (endereço 1281) precisa ser alto o suficiente para
evitar um pickup causado por um erro de transformação dos transformadores de
corrente e por pequenas assimetrias nos transformadores de corrente . O valor de
pickup refere-se à corrente nominal do objeto protegido. A temporização T I-DIFF>
MON. (endereço 1282) aplica-se para anunciação e bloqueio da proteção diferencial.
Esse ajuste assegura que o bloqueio na presença de faltas (mesmo externas) seja
evitado. A temporização é usualmente de cerca de alguns segundos.

Guarda de Com barramentos e linhas curtas uma liberação do comando de trip pode ser ajusta-
Alimentador de da se uma das correntes que chegam for excedida. A proteção diferencial somente
Corrente dá trip se uma das correntes medidas exceder o limite I> CURR. GUARD (endereço
1210). O valor de pickup refere-se à corrente nominal do objeto protegido. Com
ajuste 0 (pre-ajuste) esse critério de liberação não será usado.
Se a guarda de corrente do alimentador é ajustada (isto é, para um valor > 0), a
proteção diferencial não dará trip antes de dado o critério de liberação. Esse também
é o caso se, junto com correntes diferenciais muito altas, o esquema de valor instantâ-
neo extremamente rápido (veja Subseção 2.2.1, cabeçalho de margem “Trip Rápido
Não Estabilizado com Faltas de Alta Corrente”) já tiver detectado a falta após alguns
milisegundos.

Característica de Os parâmetros da característica de trip são ajustados nos endereços 1221 a 1256A.
Trip de Corrente A Figura 2-35 ilustra o significado dos diferentes ajustes. Os números significam os
Diferencial endereços dos ajustes.
I-DIFF> (endereço 1221) é o valor de pickup da corrente diferencial. É o total da
corrente de falta no objeto protegido, sem considerar a forma de distribuição entre os
lados. O valor de pickup é referente à corrente nominal do objeto protegido. Você
pode selecionar uma sensitividade alta (pequeno valor de pickup) para transforma-
dores , reatores geradores ou motores (pré-ajustando 0.2 · INObj). Um valor mais alto
(acima do valor nominal da corrente) deverá ser selecionado para linhas e barramen-
tos. Tolerâncias de medições mais altas devem ser esperadas, se as correntes
nominais dos transformadores de corrente diferirem extensivamente da corrente
nominal do objeto protegido. Em adição ao limite de pickup I-DIFF>,a corrente
diferencial está sujeita a um segundo limite de pickup. Se esse limite I-DIFF>>
(endereço 1231) for excedido então é iniciado trip sem considerar a magnitude da
corrente de restrição ou o conteúdo harmônico (trip de alta corrente não estabilizado).
Esse estágio deve ser ajustado mais alto que I-DIFF>. Se o objeto protegido tem
uma impedância direta alta, (transformadores, geradores, reatores em série), um
limite pode ser encontrado acima do qual uma corrente de falta externa nunca possa
alcançar. Esse limite (primário) é, p. ex., p/ um transformador de potência,
1
N transf .
----------------------------- ⋅ I
u
sc transf

62 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

I
Diff
---------------
I 10
NObj

1231 8
I–DIFF>>
7

6
Trip
5 1243 Bloqueio
SLOPE 2
4 1241
SLOPE 1
3
2
Estabilização Add-on
1
1221
I–DIFF>
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
1244 I
BASE POINT 2 Rest
-----------------
1242 1256 I
NObj
BASE POINT 2 I–ADD ON STAB
Figura 2-35 Característica de trip da proteção diferencial

A característica de trip é formada por dois slopes (Figura 2-35) A inclinação do primei-
ro slope é determinada pelo endereço 1241A SLOPE 1, seu ponto de base pelo en-
dereço 1242A BASE POINT 1. Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4
em Ajustes Adicionais.
Esse slope cobre erros proporcionais de corrente.Estes são principalmente erros de
conversão dos transformadores de corrente e no caso de transformadores de
potência com modificadores de derivação, correntes diferenciais que ocorram devido
à faixa de regulagem do transformador.
A porcentagem dessa corrente diferencial é igual à porcentagem da faixa de regula-
gem desde que a tensão nominal seja corrigida de acordo com a Subseção 2.1.2 no
cabeçalho de margem “Dados do Objeto com Transformadores” (página 20).
O segundo ramal produz uma estabilização mais alta na faixa de altas correntes que
pode conduzir à saturação do transformador de corrente. Seu ponto de base é
ajustado no endereço 1244A BASE POINT 2 e é referente à corrente nominal do
objeto. A inclinação é ajustada no endereço 1243A SLOPE 2. A estabilidade da
proteção pode ser influenciada por esses ajustes. Uma inclinação mais alta resulta
em estabilidade mais alta. Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em
“Ajustes Adicionais”

Temporizações Em casos especiais pode ser vantajoso temporizar o sinal de trip da proteção. Para
isso, pode ser ajustada uma temporização adicional. O temporizador 1226A T I-
DIFF> é iniciado quando uma falta interna é detectada pelo estágio IDiff> e a carac-
terística de trip.. 1236A T I-DIFF>> é a temporização para o estágio IDiff>>.Esse
parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.Esses ajustes
são puras temporizações que não incluem o tempo de operação inerente da proteção.

Manual 7UT612 63
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Aumento do Valor O aumento do valor de pickup na partida serve como uma segurança adicional contra
de Pickup na sobrefuncionamento quando um objeto de proteção não energizado é ligado. Essa
Partida função pode ser ajustada para ON ou OFF no endereço 1205 INC.CHAR.START.
Especialmente para motores ou motor/transformador em conexão de bloco deve ser
ajustada para ON.
O valor da corrente de restrição I-REST. STARTUP (endereço 1251A) é o valor da
corrente de restrição que seguramente caíra abaixo antes que a partida do objeto pro-
tegido ocorra (isto é, em caso de motor parado). Esse parâmetro só pode ser alterado
com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. Favor considerar o fato de que corrente de
restrição é duas vezes a corrente operacional de passagem. O valor pré-ajustado de
0.1 representa 0.05 vezes a corrente nominal do objeto protegido.
O endereço 1252A START-FACTOR determina por qual fator o valor de pickup do
estágio IDiff> deve ser aumentado na partida. A característica desse estágio aumenta
pelo mesmo valor. O estágio IDiff>> não é afetado. Para motores ou motor/transfor-
mador em conexão de bloco um valor de 2 é normalmente adequado.Esse parâmetro
só pode ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.
O aumento do valor de pickup é novamente ajustado a seu valor original após o
período de tempo T START MAX (endereço 1253) ter passado.

Estabilização Em sistemas com correntes de passagem muito altas uma estabilização dinâmica
Add-on add-on está sendo habilitada para faltas externas (Figura 2-35). O valor inicial é ajus-
tado no endereço 1256A I-ADD ON STAB.. O valor é referente à corrente nominal
do objeto protegido. A inclinação é a mesma que para o ramal b da característica
(SLOPE 1, endereço 1241A).Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em
“Ajustes Adicionais”. Favor considerar o fato de que a corrente de restrição é a
soma aritmética das correntes fluentes no objeto protegido, isto é: é duas vezes a
corrente de passagem.
A máxima duração da estabilização add-on após detecção de uma falta externa é
ajustada para multiplicação de um ciclo AC (endereço 1257A T ADD ON-STAB.).
Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. A esta-
bilização add-on é automaticamente desabilitada mesmo antes de expirar o tempo de
período de ajuste assim que o dispositivo tenha detectado que o ponto de operação
IDiff/IRest está localizado de maneira fixa (isto é, via pelo menos um ciclo) dentro da
zona de trip.

Restrição A estabilização com conteúdo harmônico está disponível somente quando o disposi-
Harmônica tivo é usado como proteção de transformador, isto é, PROT. OBJECT (endereço 105)
é ajustado para 3 phase transf. ou Autotransf. ou 1 phase transf.. Ela
é usada também para reatores shunt se os transformadores de corrente estiverem
instalados em ambos os lados dos pontos de conexão do reator (conforme exemplo
na Figura 2-25, gráfico da direita).
A função de restrição de inrush pode ser manobrada para OFF ou ON sob o endereço
1206 INRUSH 2.HARM.. Ela está baseada na avaliação do conteúdoo do 2º
harmônico da corrente de inrush. A relação do 2º harmônico para a freqüência funda-
mental 2. HARMONIC (endereço 1261) é pré-ajustada para I2fN/IfN = 15 % e pode,
como regra geral, ser retida sem mudança. Essa relação pode ser diminuida de
forma a fornecer ajuste mais estável em casos excepcionais especialmente sob
condições desfavoráveis de ligação.

64 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial

A restrição de inrush pode ser extendida pela função de “Bloqueio Cruzado”. Isso
significa que não apenas a fase com corrente de inrush exibindo conteúdo harmônico
em excesso ao valor permitido está estabilizada mas também as outras fases do
estágio diferencial IDiff> são bloqueadas. A duração para a qual a função de bloqueio
cruzado está ativa pode ser limitada sob o endereço 1262A CROSSB. 2. HARM. O
ajuste é em múltiplos do ciclo AC. Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4
em “Ajustes Adicionais”. Se ajustada para 0 (pré-ajuste) a proteção pode dar trip
quando o transformador é ligado em uma falta monofásica mesmo enquanto as
outras fases conduzam corrente de inrush. Se ajustada para ∞ a função de bloqueio
cruzado permanece ativa enquanto o conteúdo harmônico é registrado em qualque
fase.
Paralelo ao segundo harmônico o 7UT612 fornece estabilização com um outro
harmônico:o enésimo harmônico ( nº). O endereço 1207 RESTR. n.HARM. permite
selecionar o 3. Harmonic ou o 5. Harmonic, ou manobrar essa restrição de
enésimo harmônico OFF.
Sobrexcitação em estado estacionário de transformadores é caracterizada por
conteúdo harmônico ímpar. O 3º e o 5º harmônicos são adequados para detectar
sobrexcitação. Como o 3º harmônico é freqüentemente eliminado nos enrolamentos
do transformador (por exemplo, em um grupo de enrolamento conectado em delta), o
5º harmônico é usualmente usado.
Transformadores conversores também produzem conteúdo harmônico ímpar.
O conteúdo harmônico que bloqueia o estágio diferencial IDiff> é ajustado sob o
endereço 1271 n. HARMONIC. Por exemplo, se a restrição de 5º harmônico é usada
para evitar trip durante sobrexcitação, é conveniente 30 % (pré-ajuste).
Restrição harmônica com o nº harmônico opera individualmente por fase. Mas
existem possibilidades — assim como com a restrição de inrush — para ajustar a
proteção de tal forma que não apenas a fase com conteúdo harmônico em excesso
ao valor permissível seja estabilizada mas também as outras fases do estágio
diferencial IDiff> são bloqueadas (função bloqueio cruzado). A duração para a qual a
função de bloqueio cruzado está ativa pode ser limitada pelo endereço 1272A
CROSSB. n.HARM. O ajuste se dá em múltiplos do ciclo AC. Esse parâmetro só pode
ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. Se ajustada para 0 (pré-ajuste)
a função de bloqueio cruzado é inefetiva, se ajustada para ∞ a função de bloqueio
cruzado permanece ativa enquanto o conteúdo harmônico for registrado em qualquer
fase.
Se a corrente diferencial exceder a magnitude ajustada no endereço 1273A IDIFF-
max n.HM nenhuma restrição de enésimo harmônico tem lugar. Esse parâmetro só
pode ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.

Manual 7UT612 65
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.2.8 Visão Geral de Ajustes

Nota: Endereços com um “A” ligado a seu final só podem ser modificados em
DIGSI® 4, em “Ajustes Adicionais”.

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1201 DIFF. PROT. OFF OFF Proteção Diferencial
ON
Block relay for trip com-
mands

1205 INC.CHAR.START OFF OFF Aumento da Característica de Trip


ON Durante a Partida

1206 INRUSH 2.HARM. OFF ON Inrush com restrição de


ON 2º harmônico

1207 RESTR. n.HARM. OFF OFF Restrição do enésimo Harmônico


3. Harmonic
5. Harmonic
1208 I-DIFF> MON. OFF ON Monitoramento de Corrente
ON Diferencial

1210 I> CURR. GUARD 0.20..2.00 I/InO; 0 0.00 I/InO I> para Guarda de Corrente

1211A DIFFw.IE1-MEAS NO NO Proteção Diferencial com medição


YES de Corrente de Terra Lado 1

1212A DIFFw.IE2-MEAS NO NO Proteção Diferencial com medição


YES de Corrente de Terra Lado 2

1221 I-DIFF> 0.05..2.00 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup da Corrente


Diferencial

1226A T I-DIFF> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec T I-DIFF> Temporização

1231 I-DIFF>> 0.5..35.0 I/InO; ∞ 7.5 I/InO Valor de Pickup de Trip Estágio
Alta-Corrente

1236A T I-DIFF>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec T I-DIFF>> Temporização

1241A SLOPE 1 0.10..0.50 0.25 Inclinação 1 da Característica de


Trip

1242A BASE POINT 1 0.00..2.00 I/InO 0.00 I/InO Ponto de Base p/ Inclinação 1 da
Característica

1243A SLOPE 2 0.25..0.95 0.50 Inclinação 2 da Característica de


Trip

1244A BASE POINT 2 0.00..10.00 I/InO 2.50 I/InO Ponto de Base p/ Inclinação 2 da
Característica

1251A I-REST. STARTUP 0.00..2.00 I/InO 0.10 I/InO I RESTRIÇÃO para Detecção de
Partida

1252A START-FACTOR 1.0..2.0 1.0 Fator para Aumento da


Característica na Partida

1253 T START MAX 0.0..180.0 sec 5.0 sec Tempo de Partida Máximo
Permissível

66 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1256A I-ADD ON STAB. 2.00..15.00 I/InO 4.00 I/InO Pickup para Estabilização Add-on

1257A T ADD ON-STAB. 2..250 Cycle; ∞ 15 Cycle Duração de Estabilização Add-on

1261 2. HARMONIC 10..80 % 15 % Conteúdo do 2º Harmônico em


I-DIFF

1262A CROSSB. 2. HARM 2..1000 Cycle; 0; ∞ 3 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado do
2º Harmônico

1271 n. HARMONIC 10..80 % 30 % Conteúdo do enésimo Harmônico


em I-DIFF

1272A CROSSB. n.HARM 2..1000 Cycle; 0; ∞ 0 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado no
Enésimo Harmônico

1273A IDIFFmax n.HM 0.5..20.0 I/InO 1.5 I/InO Limite Máximo IDIFF da Restrição
do Enésimo Harmônico

1281 I-DIFF> MON. 0.15..0.80 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup do Monitoramento
da Corrente Diferencial

1282 T I-DIFF> MON. 1..10 sec 2 sec Monitoramento da Temporização T


I-DIFF>

2.2.9 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


05603 >Diff BLOCK >BLOQUEAR Proteção Diferencial

05615 Diff OFF Proteção Diferencial está DESLIGADA (OFF)

05616 Diff BLOCKED Proteção Diferencial está BLOQUEADA

05617 Diff ACTIVE Proteção Diferencial está ATIVA

05620 Diff Adap.fact. Diferencial:Fator de Adaptação do TC Adverso

05631 Diff picked up Pickup da proteção Diferencial

05644 Diff 2.Harm L1 Diferencial: Bloqueada pelo 2º Harmônico L1

05645 Diff 2.Harm L2 Diferencial: Bloqueada pelo 2º Harmônico L2

05646 Diff 2.Harm L3 Diferencial: Bloqueada pelo 2º Harmônico L3

05647 Diff n.Harm L1 Diferencial: Bloqueada pelo nº HarmônicoL1

05648 Diff n.Harm L2 Diferencial: Bloqueada pelo nº Harmônico L2

05649 Diff n.Harm L3 Diferencial: Bloqueada pelo nº HarmônicoL3

05651 Diff Bl. exF.L1 Proteção Diferencial: Bloqueada por falta externa L1

05652 Diff Bl. exF.L2 Proteção Diferencial: Bloqueada por falta externa L2

05653 Diff Bl. exF.L3 Proteção Diferencial: Bloqueada por falta externa L3

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2 Funções

F.No. Alarme Comentários


05657 DiffCrosBlk2HM Diferencial: Bloqueio Cruzado pelo 2º Harmônico

05658 DiffCrosBlknHM Diferencial: Bloqueio Cruzado pelo nº Harmônico

05662 Block Iflt.L1 Proteção Diferencial: Bloqueada por falha no TC L1

05663 Block Iflt.L2 Proteção Diferencial.: Bloqueada por falha no TC L2

05664 Block Iflt.L3 Proteção Diferencial: Bloqueada por falha no TC L3

05666 Diff in.char.L1 Diferencial: Aumento da característica de fase L1

05667 Diff in.char.L2 Diferencial: Aumento da característica de fase L2

05668 Diff in.char.L3 Diferencial: Aumento da característica de fase L3

05670 Diff I-Release Diferencial: Liberação de Corrente para Trip

05671 Diff TRIP Proteção Diferencial TRIP

05672 Diff TRIP L1 Proteção Diferencial: TRIP L1

05673 Diff TRIP L2 Proteção Diferencial: TRIP L2

05674 Diff TRIP L3 Proteção Diferencial: TRIP L3

05681 Diff> L1 Proteção Diferencial: IDIFF> L1 (sem temporização)

05682 Diff> L2 Proteção Diferencial: IDIFF> L2 (sem temporização)

05683 Diff> L3 Proteção Diferencial: IDIFF> L3 (sem temporização)

05684 Diff>> L1 Proteção Diferencial: IDIFF>> L1 (sem temporização)

05685 Diff>> L2 Proteção Diferencial: IDIFF>> L2 (sem temporização)

05686 Diff>> L3 Proteção Diferencial: IDIFF>> L3 (sem temporização)

05691 Diff> TRIP Proteção Diferencial: TRIP por IDIFF>

05692 Diff>> TRIP Proteção Diferencial: TRIP por IDIFF>>

05701 Dif L1 : Corrente Diferencial em L1 no trip sem temporização

05702 Dif L2 : Corrente Diferencial em L2 no trip sem temporização

05703 Dif L3 : Corrente Diferencial em L3 no trip sem temporização

05704 Res L1 : Corrente de restrição em L1 no trip sem temporização

05705 Res L2 : Corrente de restrição em L2 no trip sem temporização

05706 Res L3 : Corrente de restrição em L3 no trip sem temporização

68 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita

2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita

A proteção de falta à terra restrita detecta faltas à terra em transformadores de


potência, reatores shunt, transformadores/reatores de aterramento neutro ou
máquinas rotativas, no ponto estrela do qual é conduzida para terra. É também
dequada quando um formador de ponto estrela está instalado dentro da zona
protegida de um transformador de potência não aterrado . Uma pré-condição é de que
um transformador de corrente esteja instalado na conexão do ponto estrela, isto é,
entre o ponto estrela e terra. O ponto estrela do TC e os TCs trifásicos definem os
limites da zona protegida, exatamente.
Exemplos estão ilustrados nas Figuras 2-36 a 2-40.

L1 L1
IL1

L2 L2
IL2

L3 L3
IL3

3I0" = IL1 + IL2 + IL3


3I0' = ISP

ISP
7UT612

Figura 2-36 Proteção de Falta à Terra Restrita em um Enrolamento de Transformador


Aterrado

L1 L1
IL1

L2 L2
IL2

L3 L3
IL3

3I0" = IL1 + IL2 + IL3

ISP 7UT612
3I0' = ISP

Figura 2-37 Proteção de Falta à Terra Restrita em um Enrolamento de Transformador Não


Aterrado com Reator Neutro (formador de ponto estrela) Dentro da Zona
Protegida

Manual 7UT612 69
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2 Funções

L1 L1

L2 L2

L3 L3

3I0" = IL1 + IL2 + IL3


7UT612

3I0' = ISP

ISP

Figura 2-38 Proteção de falta à terra restrita em um reator shunt aterrado com TCs nos
condutores do reator

L1 L1
IL1 IL1

L2 L2
IL2 IL2

L3 L3
IL3 IL3

IL1 + IL2 + IL3


3I0' = ISP

Side 2
ISP
IL1 + IL2 + IL3

7UT612
Side 1

Figura 2-39 Proteção de falta à terra restrita em um reator shunt aterrado com 2 grupos TCs
(tratado como um auto-transformador)

70 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita

L1
IL1 L1
IL1
L2
IL2 L2
IL2
L3
IL3 L3
IL3
IL1 + IL2 + IL3

3I0' = ISP
ISP Side 2

IL1 + IL2 + IL3


7UT612

Side 1
Figura 2-40 Proteção de falta à terra restrita em um auto-transformador aterrado

2.3.1 Descrição da Função

Princípio Básico Durante operações normais, nenhuma corrente de ponto estrela ISP flui através do
ponto estrela condutor, a soma das correntes de fase 3I0 = IL1 + IL2 + IL3 é zero
também.
Quando ocorre uma falta à terra na zona protegida (Figura 2-41), fluirá uma corrente
de ponto estrela ISP ; dependendo das condições de aterramento do sistema de
potência uma outra corrente de terra pode ser reconhecida no caminho da corrente
residual dos transformadores de corrente de fase. Uma vez que todas as correntes
que fluem para a zona protegida são definidas positivas, a corrente residual do
sistema estará mais ou menos em fase com a corrente do ponto estrela.

L1 L1

L2 L2

L3 L3
IL3
ISP

Figura 2-41 Exemplo para uma falta à terra em um transformador com distribuição de
corrente

Manual 7UT612 71
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Quando ocorre uma falta à terra fora da zona protegida (Figura 2-42), uma corrente
de ponto estrela ISP fluirá igualmente; mas a corrente residual dos transformadores
de corrente de fase 3I0 é agora de magnitude igual e em oposição de fase com a
corrente do ponto estrela.

L1 L1

L2 L2

L3 L3
–IL3
ISP

Figura 2-42 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador com distribuição de
corrente

Quando uma falta sem conexão à terra ocorre fora da zona protegida, pode ocorrer
uma corrente residual no caminho da corrente residual dos transformadores de cor-
rente de fase que é causada por saturação diferente dos transformadores de corrente
de fase sob fortes condições de passagem de corrente. Essa corrente poderia simular
uma falta na zona protegida. Trip errôneo precisa ser evitado sob tais condições.Para
isso, a proteção de falta à terra restrita utiliza métodos que diferem substancialmente
do método utilizado na proteção diferencial, visto que utiliza, em paralelo à magnitude
das correntes medidas, também a relação de fase.

Avaliação das A proteção de falta à terra restrita compara a onda fundamental do fluxo de corrente
Grandezas Medidas na conexão do ponto estrela, a qual é designada como 3I0’ a seguir, com a onda
fundamental da soma das correntes de fase, as quais deverão ser designadas em
seguida como 3I0". Assim, aplica-se o seguinte: (Figura 2-43):
3I0' = ISP
3I0" = IL1 + IL2 + IL3
Somente 3I0' age como grandeza de efeito de trip, durante uma falta dentro da zona
protegida essa corrente está sempre presente.

L1
IL1

L2
IL2

L3
IL3

3I0" = IL1 + IL2 + IL3


3I0' = ISP

ISP
7UT612

Figura 2-43 Princípio da proteção de falta à terra restrita

72 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita

Quando ocorre uma falta à terra fora da zona protegida, uma outra corrente de terra
3I0" flui através dos transformadores de corrente de fase.Isto é, no lado primário, em
fase contrária com a corrente 3I0' do ponto estrela e tem magnitude igual. A máxima
informação das correntes é avaliada para estabilização: a magnitude das correntes e
sua posição de fase. É definido o seguinte:
Uma corrente de efeito de trip
IREF = |3I0'|
e a estabilização ou corrente de restrição
IRest = k · (|3I0' – 3I0"| – |3I0' + 3I0"|)
onde k é o fator de estabilização que será explicado abaixo, e em primeiro lugar
assumimos que k = 1. IREF deriva da onda fundamental e produz a grandeza de efeito
de trip, IRest contrapõe esse efeito.
Para clarear a situação, serão examinadas três importantes condições de operação:
a) Corrente de falta de passagem em uma falta à terra externa:
3I0" está em fase oposta com 3I0' e de igual magnitude , isto é, 3I0" = –3I0'
IREF = |3I0'|
IRest = |3I0' + 3I0"| – |3I0' – 3I0"| = 2·|3I0'|
A corrente de efeito de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; restrição (IRest)
corresponde a duas vezes a corrente de efeito de trip.
b) Falta à terra interna, alimentada somente do ponto estrela:
Nesse caso, 3I0" = 0
IREF = |3I0'|
IRest = |3I0' – 0| – |3I0' + 0| = 0
A corrente de efeito de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; restrição (IRest)
é
zero, isto é, sensitividade completa durante falta à terra interna.

Manual 7UT612 73
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

c) Falta à terra interna, alimentada do ponto estrela e do sistema, por exemplo, com
igual magnitude de corrente de terra:
Nesse caso, , 3I0" = 3I0'
IREF = |3I0'|
IRest = |3I0' – 3I0'| – |3I0' + 3I0'| = –2 · |3I0'|
A corrente de efeito de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; a grandeza de
restrição (IRest) é negativa e , dessa forma, ajustada para zero, isto é, sensitividade
completa durante
falta à terra interna.
Esse resultado mostra que para falta interna nenhuma estabilização é efetiva uma
vez que a grandeza de restrição é tanto zero quanto negativa. Assim, pequena cor-
rente de terra pode causar trip. Em contraste, restrição forte torna-se efetiva para
faltas à terra externas. A Figura 2-44 mostra que a restrição é a mais forte quando a
corrente residual dos transformadores de corrente de fase é alta (área com 3I0"/3I0'
negativo). Com transformadores de corrente ideais , 3I0"/3I0' seria –1.
Se o transformador de corrente do ponto estrela está designado mais fraco do que os
transformadores de corrente de fase ( por exemplo pela seleção de um fator limite de
precisão menos acurada ou por demanda secundária mais alta), nenhum trip será
possível sob condição de falta externa mesmo no caso de saturação severa já que a
magnitude de 3I0" é sempre mais alta do que de 3I0'.

IREF
IREF>

Trip

Bloqueio

3Io"
-0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.3
3Io'
Figura 2-44 Característica de trip da proteção de falta à terra restrita dependendo da relação
de corrente de terra 3I0"/3I0' (ambas correntes em fase positiva(+) ou fase
contrárias(–);
IREF = corrente de efeito de trip; IREF> = valor de ajuste

74 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita

É assumido nos exemplos acima que as correntes 3I0" e 3I0' estão em fase contrária
para faltas à terra externas o que somente é verdade para as grandezas medidas
primárias. A saturação do transformador de corrente pode causar mudança entre as
ondas fundamentais das correntes secundárias que reduzem a grandeza de restri-
ção. Se o deslocamento de fase ϕ(3I0"; 3I0') = 90° então a grandeza de restrição é
zero. Isso corresponde ao método convencional de determinação de direção pelo uso
de soma vetorial e comparação de diferença (Figura 2-45).

+3I0"

–3 I0" 3I0' IRest para k = 1

3I0' + 3I0"
3I0' – 3 I0"

Figura 2-45 Diagrama de fasores da grandeza de restrição durante falta externa

A grandeza de restrição pode ser influenciada por meio de um fator k. Esse fator tem
uma certa relação com o ângulo limite ϕlimit. Esse ângulo limite determina para qual
deslocamento de fase entre 3I0" e 3I0' o valor de pickup cresce para infinito quando
3I0" = 3I0', isto é, nenhum pickup ocorre. No 7UT612 é k = 2, isto é, a grandeza de
restrição no exemplo acima a) é redobrada mais uma vez: a grandeza de restrição
IRest é 4 vezes a grandeza de efeito de trip IREF. O ângulo limite é ϕlimit = 110°. Isso
significa que nenhum trip é possível para deslocamento de fase ϕ(3I0"; 3I0') ≥ 110°.
A Figura 2-46 mostra as características operacionais da proteção de falta à terra
restrita dependente do deslocamento de fase entre 3I0" e 3I0', para uma relação de
alimentação constante |3I0"| = |3I0'|.

Manual 7UT612 75
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2 Funções

IREF
IREF>

Trip

Bloqueio

120° 110° 100° 90° 80° 70°


ϕ(3Io";3Io')

Figura 2-46 Característica de trip da proteção de falta à terra restrita dependendo do


deslocamento de fase entre 3I0" e 3I0' para 3I0" = 3I0' (180° = falta externa)

É possível aumentar o valor de trip na área de trip proporcional à soma aritmética de


todas as correntes, isto é, a soma das magnitudes Σ|I| = |IL1 | + |IL2 | + |IL3 | + |ISP |
(Figura 2-47). A inclinação dessa estabilização pode ser ajustada.

IREF

1313
SLOPE

Σ|I|
Figura 2-47 Aumentando o valor de pickup

76 Manual 7UT612
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2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita

1311 I-REF> 1313 SLOPE


FNo 05817
REF picked up

IL1 FNo 05816


IL1 |3I0'| > k·(|3I0'–3I0"| – |3I0'+3I0"|) & REF T start
IL1
|IL1 | + |IL2 | + |IL3 | + |ISt | 1312 T I–EDS>
I7 FNo 05821
T 0
REF TRIP
lib. medição
FNo 05803 FNo 05812
>BLOCK REF REF BLOCKED
FNo 05813
1301REF PROT.
& REF ACTIV
ON
&
”1” Block relay ≥1
FNo 05811
OFF
REF OFF
Figura 2-48 Diagrama lógico da proteção de falta à terra restrita

2.3.2 Ajustando Parâmetros de Funções

A proteção de falta à terra restrita só pode operar se essa função tiver sido designada
durante a configuração (consulte a Subseção 2.1.1, endereço 113) REF PROT. para
um dos lados do objeto protegido. Adicionalmente, a entrada de corrente medida I7
deve ser designada para o mesmo lado (endereço 108). A proteção de falta à terra
restrita pode ser ajustada efetiva (ON) ou sem efeito (OFF) no endereço 1301 REF
PROT.. Quando ajustada para Block relay, a função de proteção opera mas não
é emitido nenhum comando de trip.

Nota:
Quando enviado pela fábrica, a proteção de falta à terra restrita está desligada (OFF).
A razão é a de que a proteção não deve entrar em operação enquanto não houver
sido designado o lado e a polaridade do TC. Sem os ajustes adequados, o dispositivo
pode apresentar reações inesperadas (inclusive trip!)!

A sensitividade da proteção de falta à terra restrita é determinada pelo valor de pickup


I-REF> (endereço 1311). A corrente de falta à terra que flui através do condutor do
ponto estrela do objeto protegido (transformador, gerador, motor, reator shunt) é
decisiva. Uma outra corrente de terra que pode ser fornecida da rede não influencia
a sensitividade. O valor de ajuste é referido à corrente nominal do lado protegido.
O valor de ajuste pode ser aumentado no quadrante de trip dependendo da soma arit-
mética das correntes (estabilização pela soma de todas as magnitudes de correntes)
que se ajusta sob o endereço 1313A SLOPE. Esse parâmetro só pode ser alterado
com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. O valor de pré-ajuste 0 é normalmente
adequado.

Manual 7UT612 77
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Em casos especiais pode ser vantajoso temporizar o sinal de trip da proteção Para
isso, uma temporização adicional pode ser ajustada. O temporizador 1312A T I-
REF> é iniciado quando uma falta interna é detectada. Esse ajuste é pura temporiza-
ção que não inclui o tempo de operação inerente da proteção.

2.3.3 Visão Geral de Ajustes

Nota: Endereços com um “A” anexado a seu final só pode ser mudado em DIGSI4 em
“Ajustes Adicionais”.

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1301 REF PROT. OFF OFF Proteção de Falta à Terra Restrita
ON
Block relay for trip commands

1311 I-REF> 0.05..2.00 I / In 0.15 I / In Valor de Pickup I REF>

1312A T I-REF> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-REF>

1313A SLOPE 0.00..0.95 0.00 Inclinação da Característica I-REF> =


f(I-SUM)

2.3.4 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


05803 >BLOCK REF >BLOQUEAR Proteção de Falta à Terra Restrita

05811 REF OFF Falta à Terra Restrita está DESLIGADA (OFF)

05812 REF BLOCKED Falta à Terra Restrita está BLOQUEADA

05813 REF ACTIVE Falta à Terra Restrita está ATIVA

05836 REF Adap.fact. REF: Fator de Adaptação adverso do TC

05817 REF picked up Pickup da Falta à Terra Restrita

05816 REF T start Iniciada temporização da Falta à terra restrita

05821 REF TRIP TRIP da Falta à terra restrita

05826 REF D: REF: Valor D em trip (sem Temporização T)

05827 REF S: REF: Valor S em trip (sem Temporização T)

05830 REF Err CTstar REF err.: Nenhum pornto estrela do TC

05835 REF Not avalia. REF err: Não disponível para este objeto

78 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e


Residual

Geral A proteção de sobrecorrente temporizada é usada como proteção de backup para a


proteção de curto-circuito do objeto protegido e fornece proteção de backup para
faltas externas que não são prontamente desconectadas e assim podem por em risco
o objeto protegido.
Informação sobre a conexão e pontos de vista para a designação dos lados do objeto
protegido são fornecidas na Subseção 2.1.1 em “Casos Especiais” (página 15) O lado
designado e a característica já foram decididos nos endereços 120 a 123.
A proteção de sobrecorrente temporizada para correntes de fase considera suas
correntes do lado para o qual foram designadas. A proteção de sobrecorrente tempo-
rizada para corrente residual sempre usa a soma da corrente daquele lado para o qual
foi designada. O lado para correntes de fase pode ser diferente daquele da corrente
residual.
Se o objeto protegido é PROT. OBJECT = 1ph Busbar (endereço 105, veja
Subseção 2.1.1), a proteção de sobrecorrente temporizada não é efetiva.
A proteção de sobrecorrente temporizada fornece dois estágios de tempo definido e
um estágio de tempo inverso para cada uma das correntes de fase e corrente
residual. Os estágios de tempo inverso podem operar de acordo com características
IEC ou ANSI, ou definida pelo usuário.

2.4.1 Descrição da Função

2.4.1.1 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Definida

Os estágios de tempo definido para correntes de fase e corrente residual estão


sempre disponíveis mesmo se uma característica de tempo inverso tenha sido
configurada de acordo com a Subseção 2.1.1 (endereços 121 e/ou 123).

Pickup, Trip Dois estágios de tempo definido estão disponíveis para cada uma das correntes de
fase e corrente residual (3·I0).
Cada corrente de fase e corrente residual 3·I0 são comparadas com o valor de ajuste
I>> (ajuste comum para as três correntes de fase) e 3I0>> (ajuste independente
para 3·I0). Correntes acima do valor de pickup associado são detectadas e anuncia-
das. Quando a temporização respectiva T I>> ou T 3I0>> expira, é emitido coman-
do de trip. O valor de reset é de aproximadamente 5 % abaixo do valor de pickup para
correntes > 0.3 · IN.
A Figura 2-49 mostra o diagrama lógico para os estágios de alta corrente I>> e 3I0>>.

Manual 7UT612 79
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2008 MANUAL CLOSE


Inactive
I>> instant.
„1“ Ip instant.
I> instant.
(s. Fig. 2-54) &
Fecham. Manual

2011 I>>

FNo 1762 ... 1764


IL1 O/C Ph L1 PU
I>> O/C Ph L2 PU
IL2
O/C Ph L3 PU
IL3
& FNo 1800
≥1 ≥1 I>> picked up
2012 T I>>

T 0 FNo 1805
&
≥1 I>> TRIP
L1 ≥1
FNo 1804
L2 lib. medição I>> Time Out
L3 lib. medição
lib. medição
FNo 1721 FNo 1852
>BLOCK I>> I>> BLOCKED
FNo 1704 FNo 1752
>BLK Phase O/C O/C Phase BLK
FNo 1753
2001 PHASE O/C ≥1 O/C Phase ACT
FNo 1751
OFF
O/C Phase OFF
„1“ ON

2208 3I0 MAN. CLOSE


Inactive
3I0>> instant.

„1“ 3I0p instant.


3I0> instant.
(s. Fig. 2-54) &
Fecham. Manual

2211 3I0>>

FNo 1766
3I0 O/C 3I0 PU
I>>
FNo 1901
&
3I0>> picked up
2212 T 3I0>>
FNo 1903
& T 0 ≥1 3I0>> TRIP
FNo 1902
3I0>> Time Out
lib. medição
FNo 1742 FNo 1857
>BLOCK 3I0>> 3I0> BLOCKED
FNo 1741 FNo 1749
>BLK 3I0 O/C O/C 3I0 BLK
FNo 1750
2201 3I0 O/C ≥1 O/C 3I0 ACTIVE
FNo 1748
OFF
O/C 3I0 OFF
„1“ ON

Figura 2-49 Diagrama lógico dos estágios de alta corrente I>> para correntes de fase e residual

80 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

Cada corrente de fase e corrente residual 3·I0 são, adicionalmente comparadas com
o valor de ajuste I> (ajuste comum para as três correntes de fase) e 3I0> (ajuste in-
dependente para 3·I0). Quando os limites ajustados são excedidos é anunciado pick-
up. Mas se for usada restrição de inrush (conforme a Subseção 2.4.1.5), uma análise
de freqüência é executada primeiramente (Subseção 2.4.1.5). Se uma condição de
inrush for detectada, a anunciação de pickup é suprimida e uma mensagem de inrush
dá saída em seu lugar. Quando, após pickup, sem reconhecimento de inrush, as tem-
porizações relevantes T I> ou T 3I0> são expiradas, o comando de trip é emitido.
Durante condição de inrush nenhum trip é possível mas o tempo expirado é anuncia-
do. O valor de reset é de aproximadamente 5 % abaixo do valor de pickup para
correntes > 0,3·IN.
A Figura 2-50 mostra o diagrama lógico dos estágios I> para correntes de fase, a
Figura 2-51 para corrente residual.
Os valores de pickup para cada um dos estágios, I> (correntes de fase), 3I0>
(corrente residual), I>> (correntes de fase), 3I0>> (corrente residual) e temporizações
podem ser ajustados individualmente.

2008 MANUAL CLOSE


Inactive
I>> instant.
„1“ Ip instant.
I> instant.
(s. Fig. 2-54) &
Fecham. Manual FNo 7551
≥1 I> InRush PU
(s. Fig. 2-56)
Bloq Rush L1 FNo 7565 ... 7567
& L1 InRush PU
2013 I> L2 InRush PU
L3 InRush PU
FNo 1762 ... 1764
IL1
& O/C Ph L1 PU
I> O/C Ph L2 PU
IL2 O/C Ph L3 PU
IL3 & FNo 1810
≥1 ≥1 I> picked up
T I> 2014
FNo 1815
T 0 & ≥1 I> TRIP
& ≥1

FNo 1814
L1 ≥1 I> Time Out
L2 lib. medição

L3 lib. medição
lib. medição
FNo 1722 FNo 1851
>BLOCK I> I> BLOCKED
FNo 1704 FNo 1752
>BLK Phase O/C O/C Phase BLK
FNo 1753
2001 PHASE O/C ≥1 O/C Phase ACT
FNo 1751
OFF
O/C Phase OFF
„1“ ON

Figura 2-50 Diagrama Lógico dos estágios de sobrecorrente I> para correntes de fase

Manual 7UT612 81
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2208 3I0 MAN. CLOSE


Inactive
3I0>> instant.

„1“ 3I0p instant.


3I0> instant.
(s. Fig 2-54) &
Fecham. Manual FNo 7569
3I0> InRush PU
Bloq Rush 3I0 FNo 7568
& 3I0 InRush PU
2213 3I0>
FNo 1766
& O/C 3I0 PU
3I0
I> FNo 1904
&
3I0> picked up

2214 T 3I0> FNo 1906


≥1 3I0> TRIP
T 0 &
&
FNo 1905
3I0> Time Out

FNo 1743 lib. medição FNo 1857


>BLOCK 3I0> 3I0> BLOCKED
FNo 1741 FNo 1749
>BLK 3I0 O/C O/C 3I0 BLK
FNo 1750
2201 3I0 O/C ≥1 O/C 3I0 ACTIVE
FNo 1748
OFF
O/C 3I0 OFF
„1“ ON

Figura 2-51 Diagrama lógico do estágio de sobrecorrente 3I0> para corrente residual

2.4.1.2 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Inversa

Os estágios de sobrecorrente temporizada inversos operam com a característica


tanto de acordo com padrão IEC quanto ANSI ou com uma característica definida
pelo usuário. As curvas características e suas equações estão representadas nos
Dados Técnicos (Figuras 4- 74-1 a 4-7 na Seção 4.4). Ao configurar uma dessas
características de tempo inverso os estágios de tempo definido I>> e I> são também
habilitados (veja Seção 2.4.1.1).

82 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

Pickup, Trip Cada corrente de fase e corrente residual (soma das correntes de fase) são compara-
das, uma por uma, com um valor de ajuste comum Ip e um ajuste separado 3I0p.
Se uma corrente exceder 1.1 vezes o valor de ajuste, há pickup do estágio correspon-
dente sinalizado seletivamente. Mas, se for usada a restrição de inrush (conforme a
Subseção 2.4.1.5), uma análise de freqüência é primeiramente executada (Subseção
2.4.1.5). Se é detectada uma condição de inrush, a anunciação de pickup é suprimida
e uma mensagem de inrush dá saída em seu lugar. Os valores RMS das oscilações
básicas são usados para pickup. Durante o pickup de um estágio Ip, o tempo de trip
é calculado da corrente de falta fluente por meio de um procedimento de medição de
integração, dependendo da característica de trip selecionada. Após expirar esse
período, um comando de trip é transmitido enquanto nenhuma corrente de inrush for
detectada ou a restrição de inrush desabilitada. Se a restrição de inrush está habilit-
ada e a corrente de inrush detectada, não haverá trip. Apesar disso, uma anunciação
é gerada indicando que o tempo expirou.
Para a corrente residual 3I0p a característica pode ser selecionada independente da
característica usada para as correntes de fase.
Os valores de pickup para os estágios Ip correntes de fase), 3I0p (corrente residual)
e temporizações para cada um desses estágios podem ser ajustados individual-
mente.
A Figura 2-52 mostra o diagrama lógico dos estágios de tempo inverso para correntes
de fase. A Figura 2-53 para corrente residual.

Dropout para Dropout de um estágio usando curvas IEC ocorre quando a corrente respectiva
Curvas IEC decresce abaixo de 95 % di valor de pickup. Um pickup renovado causará uma nova
partida dos temporizadores.

Dropout Para Usando características ANSI,você pode determinar se o dropout de um estágio será
Curvas ANSI seguido logo após o limite ser atingido ou se será efetuado por simulação de disco.
“Logo após” significa que o pickup cai quando o valor de pickup de aproximadamente
. 95 % é atingido. Para um novo pickup o contador de tempo inicia em zero.

Manual 7UT612 83
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2008 MANUAL CLOSE


Inactive
I>> instant.
„1“ Ip instant.
I> instant.
(s. Fig. 2-54) &
Fecham. Manual FNo 7553
≥1 Ip InRush PU
(s. Fig. 2-56)
Bloq Rush L1 FNo 7565 ... 7567
& L1 InRush PU
2021 Ip L2 InRush PU
L3 InRush PU
FNo 1762 ... 1764
& O/C Ph L1 PU
IL1 2025 IEC CURVE O/C Ph L2 PU
IL2 1,1 Ip O/C Ph L3 PU
IL3 & FNo 1820
≥1 ≥1 Ip picked up
2022 T Ip
FNo 1825
&
≥1
t

& Ip TRIP
≥1
I

FNo 1824
L1 ≥1 Ip Time Out
L2 lib. medição
L3 lib. medição
FNo 1723 lib. medição FNo 1855
>BLOCK Ip Ip BLOCKED
FNo 1704 FNo 1752
>BLK Phase O/C O/C Phase BLK
FNo 1753
2001 PHASE O/C ≥1 O/C Phase ACT
FNo 1751
OFF
O/C Phase OFF
„1“ ON

Figura 2-52 Diagrama lógico dos estágios de sobrecorrente temporizada inversos Ip para correntes de fase — exemplo
para curvas IEC

84 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

2208 3IO MAN. CLOSE


Inactive
3I0>> instant.
„1“ 3I0p instant.
3I0> instant.
(s. Fig. 2-54) &
Fecham. Manual FNo 7570
3I0p InRush PU
Bloq Rush 3I0 FNo 7568
& 3I0 InRush PU
2221 3I0p
FNo 1766
& O/C 3I0 PU
3I0
1,1I> FNo 1907
&
3I0p picked up
2225 IEC CURVE
2222 T 3I0p FNo 1909
≥1 3I0p TRIP
t
&
&
I FNo 1908
3I0p TimeOut
lib. medição
FNo 1744 FNo 1859
>BLOCK 3I0p 3I0p BLOCKED
FNo 1741 FNo 1749
>BLK 3I0 O/C O/C 3I0 BLK
FNo 1750
2201 3I0 O/C ≥1 O/C 3I0 ACTIVE
FNo 1748
OFF
O/C 3I0 OFF
„1“ ON

Figura 2-53 Diagrama lógico do estágio de sobrecorrente temporizada inverso para corrente residual — exemplo para
curvas IEC

A emulação de disco provoca um processo de dropout (contador de tempo está


decrescendo) o qual inicia após a desenergização. Esse processo corresponde ao re-
torno de um disco de Ferraris (explicando sua denominação de “emulação de disco”).
No caso de várias faltas ocorrerem sucessivamente, é assegurado que devido à
inécia do disco de Ferraris a “história” é levada em consideração e o compotamento
do tempo adaptado. O reset inicia assim que 90 % do valor de ajuste é atingido, em
corres-pondência à curva de dropout da característica selecionada. Dentro da faixa
do valor de dropout (95% do valor de pickup) e 90 % do valor de ajuste os processos
de de aumento e diminuição estão em estado inativo. Se 5 % do valor de ajuste é
atingido, o processo de dropout será terminado, isto é, quando um novo pickup
ocorrer, o temporizador inicia novamente do zero.
A emulação de disco oferece suas vantagens quando o mapa de coordenação de
gradação da proteção de sobrecorrente temporizada está combinado com outros
dispositivos (eletromecânicos ou base de indução) conectados ao sistema.

Manual 7UT612 85
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Curvas A característica de trip das curvas configuráveis pelo usuário pode ser definida por
Especificadas Pelo vários pontos. Até 20 pares de valores de corrente e tempo podem ser definidos. Com
Usuário esses valores, o dispositivo aproxima uma característica por meio de interpolação
linear.
Se necessário, a característica de dropout pode também ser definida. Para a
descrição funcional veja “Dropout Para Curvas ANSI”. Se nenhuma característica de
dropout definida pelo usuário for desejado, o dropout é iniciado quando aproximada-
mente 95 % do valor de pickup é atingido; quando um novo pickup ocorrer, o tempo-
rizador inicia novamente do zero.

2.4.1.3 Comando de Fechamento Manual

Quando um disjuntor fecha em um objeto protegido defeituoso, um re-trip de alta ve-


locidade pelo disjuntor é freqüentemente desejado. O recurso de fechamento manual
é designado para remover a temporização de um dos estágios de sobrecorrente
quando o disjuntor é fechado manualmente em uma falta. A temporização é então by-
passada via um impulso da chave de controle externa. Esse impulso é prolongado por
um período de pelo menos 300 ms (Figura 2-54).Os endereços 2008A MANUAL
CLOSE e/ou 2208A 3I0 MAN. CLOSE determinam para quais estágios a temporiza-
ção é dirigida sob condição de fechamento manual.

FNo 00356 50 ms 0 FNo 00561


Manual Close Man.Clos.Detect
300 ms

Man. Close (interno)

Figura 2-54 Processamento de Fechamento Manual

2.4.1.4 Pickup de Carga Fria Dinâmico

Com o recurso de pickup de carga fria dinâmico, é possível aumentar dinamicamente


os valores de pickup dos estágios da proteção de sobrecorrente temporizada quando
são antecipadas condições de sobrecorrente de carga fria dinâmica, isto é, quando
quando os consumidores têm aumentado o consumo de potência após um longo
período de paralização, por exemplo, em sistemas de ar condicionado, sistemas de
aquecimento, motores, etc.Ao permitir que valores de pickup e temporizações asso-
ciadas aumentem dinamicamente, não é necessário incorporar capacidade de carga
fria nos ajustes normais.
O processamento de condições de pickup de carga fria dinâmico é comum para todos
os estágios de sobrecorrente temporizada e está explicado na Seção 2.6 (página
119). Os valores alternativos, por si mesmos, são ajustados para cada um dos
estágios.

86 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

2.4.1.5 Restrição de Inrush

Quando do chaveamento de transformadores descarregados ou reatores shunt em


um barramento vivo, podem ocorrer altas correntes de magnetização de inrush. Elas
podem atingir a um múltiplo da corrente nominal e dependendo do tamanho e design
do transformador podem durar desde vários milisegundos a vários segundos.
Apesar da detecção da sobrecorrente basear-se somente no componente harmônico
fundamental das correntes medidas, pickup falso devido a inrush pode sempre conter
um componente considerável do harmônico fundamental.
A proteção de sobrecorrente temporizada fornece uma função de restrição de inrush
integrada que bloqueia os estágios de sobrecorrente I> e Ip (not I>>) para correntes
de fase e residual no caso de detecção de inrush. Após detecção de correntes de in-
rush acima do valor de pickup , são gerados sinais especiais de inrush. Esses sinais
também iniciam anunciações de faltas e iniciam a temporização de trip designada. Se
a corrente de inrush ainda for detectada após expirar a temporização uma anunciação
dá saída. O trip é suprimido.
A corrente de inrush é caracterizada por um considerável conteúdo de segundo
harmônico (freqüência nominal duplicada) que está praticamente ausente no caso de
um curto-circuito. Se o conteúdo do segundo harmônico da corrente de fase exceder
um limite selecionável, o trip para essa fase é bloqueado. O mesmo se aplica para os
estágios de corrente residual.
O recurso de restrição de inrush tem um limite superior de operação. Acima dele
(ajustável) o bloqueio da corrente é suprimido visto que uma falta de alta corrente
pode ser assumida nesse caso. O limite mais baixo é o limite de operação dos filtros
harmônicos (0.2 IN).
A Figura 2-55 mostra um diagrama lógico simplificado.

2041 2.HARM. Phase

fN
IL1
IL2
IL3 2fN & Inrush det. L1
Inrush det.. L2
Inrush det.. L3
FNo 07581 ... 07583
L1 L1 InRush det.
L2 InRush det.
L2 lib. medição L3 InRush det.
L3 lib. medição
lib. medição
I Max InRr. Ph. 2042
FNo 07571
>BLK Ph.O/C Inr
≥1
2002 InRushRest. Ph

OFF
„1“ ON

Figura 2-55 Diagrama lógico do recurso de restrição de inrush — exemplo para correntes de
fase

Manual 7UT612 87
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2 Funções

Inrush det.. L1
≥1 Rush Blk L1

Inrush det.. L2
≥1 Rush Blk L2

Inrush det.. L3
≥1 Rush Blk L3
T CROSS BLK.Ph
2044
CROSS BLK.Phase
2043 FNo 01843
≥1 T &
NO INRUSH X-BLK
„1“
YES

Figura 2-56 Diagrama lógico da função de bloqueio cruzado para as correntes de fase

Uma vez que a restrição harmônica opera individualmente por fase, a proteção é
completamente operacional mesmo quando, por exemplo, o transformador é ligado
em uma falta monofásica, onde correntes de inrush podem possivelmente estar pre-
sentes em uma das fases sem falta. Entretanto, também é possível ajustar a proteção
de tal forma que não apenas a fase com corrente de inrush exibindo conteúdo
harmônico em excesso ao valor permitido seja bloqueada mas também as outras
fases do estágio associado sejam bloqueadas (assim chamada função de bloqueio
cruzado) Essa função de bloqueio cruzado pode ser limitada a uma duração seletiva.
A Figura 2-56 mostra o diagrama lógico.
Bloqueio cruzado refere-se somente a estágios de corrente de fase. As correntes de
inrush de fase não bloqueiam os estágios de corrente residual nem vice-versa.

2.4.1.6 Proteção de Barramento Rápida Usando Intertravamento Reverso

Exemplo de Cada um dos estágios de sobrecorrente podem ser bloqueados via entradas binárias
Aplicação do relé. Um parâmetro de ajuste determina se a entrada binária opera no modo
“normalmente aberta” (isto é, entrada energizada para bloqueio) ou “normalmente
fechada” (isto é, entrada energizada para liberação). Assim, a proteção de sobre-
corrente temporizada pode ser usada como proteção rápida de barramento em redes
com conexão estrela ou em redes de anel aberto (anel aberto em um local) usando o
princípio de “intertravamento reverso. É usado em sistemas de alta tensão, em redes
de alimentação auxiliar de estação de energia, etc., nas quais um transformador ali-
menta do sistema de alta tensão um barramento com vários alimentadores de saída
(consulte a Figura 2-57).

88 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual


Ì
direção de alimentação

Idiff I> I>> I> I>


7UT612 “>I>> block”

T I> T I>> t1 t1

Trip Trip Trip Trip Trip

T I>
T I>> t1

Localização da falta Ì: tempo de Trip T I>>


Localização da falta : tempo de Trip t1
Tempo de Backup T I>

Figura 2-57 Proteção rápida de barramento usando intertravamento reverso — princípio

A proteção de sobrecorrente temporizada é aplicada no lado da tensão mais baixa.


“Intertravamento Reverso” significa que a proteção de sobrecorrente temporizada
pode dar trip dentro de um curto tempo T–I>>,que é independente do tempo de
graduação, se não for bloqueada pelo pickup de um relé de sobrecorrente temporiza-
do localizado mais abaixo (Figura 2-57). Além disso, a proteção T que estiver mais
próxima da falta sempre dará trip dentro de um curto tempo já que não pode ser blo-
queada pelo relé atrás da localização da falta. Os estágios de tempo I> ou Ip operam
como estágios de backup temporizados.

2.4.2 Ajuste de Parâmetros de Funções

Durante a configuração do escopo funcional (Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem


“Casos Especiais”, página 14) nos endereços 120 a 123 os lados do objeto protegido
e o tipo de característica foram determinados, separadamente para os estágios de
correntes de fase e estágio de corrente de seqüência zero. Somente os ajustes para
as características selecionadas podem ser aqui executados. Os estágios de tempo
definido I>>, 3I0>>, I> e 3I0> estão sempre disponíveis.

Manual 7UT612 89
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.4.2.1 Estágios de Corrente de Fase

Geral No endereço 2001 PHASE O/C a proteção de sobrecorrente temporizada para


correntes de fase podem ser manobradas para ON ou OFF.
O endereço 2008A MANUAL CLOSE determina o estágio de corrente de fase que está
para ser ativado instantaneamente com um fechamento manual detectado. Os
ajustes I>> instant. e I> instant. podem ser ajustados independentes do tipo
de característica selecionada. Ip instant. só está disponível se um dos estágios
de tempo inverso estiver configurado. Esse parâmetro só pode ser alterado com
DIGSI 4 em Ajustes Adicionais
Se a proteção de sobrecorrente for aplicada no lado de alimentação de um transfor-
mador, selecione o estágio mais alto I>> que não dá pickup durante condições de
inrush ou ajuste o recurso de fechamento manual para Inactive.
No endereço 2002 InRushRest. Ph a restrição de inrush (restrição com 2º
harmônico) é habilitada ou desabilitada para todos os estágios de correntes de fase
da proteção de sobrecorrente temporizada (exceto o estágio I>>). Ajuste ON se um
estágio de proteção de sobrecorrente temporizada será operado no lado da alimen-
tação de um transformador. Caso contrário, use o ajuste OFF. Se você tem intenção
de ajustar um valor de pickup muito baixo por alguma razão, considere que a função
de restrição de inrush não pode operar abaixo de 20 % da corrente nominal (limite
inferior de filtragem harmônica).

Estágios I>> de Se o estágio I>> (endereço 2011) está combinado com o estágio I> ou estágio Ip,
Alta-Corrente de uma característica de dois estágios será produzida. Se um dos estágios não for
Tempo Definido necessário, o valor de pickup deve ser ajustado para ∞. O estágio I>> sempre opera
com uma temporização definida.
Se a proteção de sobrecorrente temporizada for usada no lado da alimentação de um
transformador, reator em série , um motor ou ponto estrela de um gerador, esse
estágio pode também ser usado para graduação de corrente. Os ajustes instruem o
dispositivo para pickup nas faltas somente dentro do objeto protegido mas não para
correntes de faltas de passagem.
Exemplo de Cálculo:
Transformador de potência alimentando barramento com os seguintes dados:
Transformador de potência YNd5
35 MVA
110 kV/20 kV
usc = 15 %
Transformadores de corrente 200 A/5 A no lado de 110 kV
A proteção de sobrecorrente temporizada está designada para o lado de 110 kV
(= lado da alimentação).
A máxima corrente trifásica de falta possível no lado de 20 kV , assumindo uma fonte
de tensão constante no lado de 110 kV é:
1 1 S Ntransf 1 35 MVA
I 3polemax = ------------------- ⋅ I Ntransf = ------------------ ⋅ -------------------
- = ----------- ⋅ ------------------------------ = 1224.7 A
u sctransf u sctrans 3 ⋅ U 0.15 3 ⋅ 110 kV
N

90 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

Assumida uma margem de segurança de 20 %, o valor de ajuste primário resulta:


Valor de ajuste I>> = 1.2 · 1224.7 A = 1470 A
Para ajustes em valores primários via PC e DIGSI® 4 esse valor pode ser diretamente
ajustado. Para ajuste com valores secundários as correntes serão convertidas para o
lado secundário do transformador de corrente.
Valor de ajuste secundário:
1470 A
Valor de ajuste ( I>> ) = ------------------- ⋅ 5 A = 36.7 A
200 A

isto é, para correntes de falta mais altas do que 1470 A (primária) ou 36.7 A
(secundária) falta está localizada seguramente na zona do transformador. Essa falta
pode ser imediatamente eliminada pela proteção de sobrecorrente temporizada.
Correntes de inrush elevadas, se sua oscilação fundamental exceder o valor de
ajuste, se tornam inofensivas pelas temporizações (endereço 2012 T I>>). A
restrição de inrush não se aplica para os estágios I>>.
Usando intertravamento reverso (Subseção 2.4.1.6, veja também a Figura 2-57) a
função multi-estágio da proteção de sobrecorrente temporizada oferece suas
vantagens: O estágio T I>> por exemplo, é usado como proteção de barramento
acelerada tendo uma pequena temporização de segurança I>> (por exemplo,
50 ms). Para faltas nos alimentadores de saída o estágio I>> é bloqueado. Os
estágios Ip ou I> servem como proteção de backup. Os valores de pickup de ambos
os estágios (I> ou Ip e I>>) são ajustados iguais. A temporização T I> ou T Ip
(Característica IEC) ou D Ip (Característica ANSI) é ajustada de tal forma que seja
superior à temporização para os alimentadores de saída.
Se for aplicada proteção de falta para motores, você tem que estar certo de que o
valor de ajuste I>> é menor do que a menor corrente de falta (dois polos) e mais alta
do que a mais alta corrente de partida. Uma vez que a máxima corrente de partida
que aparece está usualmente abaixo de 1.6 x a corrente nominal de partida, (mesmo
em condições desfavoráveis), o seguinte ajuste é adequado para o estágio de
corrente de falta I>>:
1.6 · Istartup > I>> < Isc2-pole
A corrente de partida aumentada possivelmente causada por sobretensão é já
considerada com fator 1.6.O estágio I>> pode dar trip instantâneamente (T I>> =
0.00 s) uma vez que não há saturação da reatância shunt para motores, diferente
de transformadores.
O tempo ajustável T I>> é uma temporização adicional e não inclui o tempo de ope-
ração (tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada para
infinito ∞. Se ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio
não dará trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para ∞, nem a anunciação
de pickup nem trip será gerada.

Estágios I> de Para o ajuste do estágio de sobrecorrente temporizada I> (endereço 2013) a
Sobrecorrente de máxima corrente operacional que aparece é relevante. Um pickup causado por uma
Tempo Definido sobrecarga deve ser excluido já que o dispositivo opera neste modo como proteção
de falta com tempos de trip correspondentemente curtos e não como proteção de
sobrecarga. Para linhas ou barramentos uma taxa de aproximadamente 20 % acima
da máxima (sobre) carga esperada é ajustada, para transformadores e motores uma
taxa de aproximadamente 40 %.

Manual 7UT612 91
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

A temporização ajustável (endereço 2014 T I>) resulta do mapa de coordenação de


graduação definido para a rede.
O tempo ajustável é uma temporização adicional e não inclui o tempo de operação
(tempo de medição, tempo de dropout).A temporização pode ser ajustada para infinito
∞. Se ajustada para infinito, o pickup da função correspondente será sinalizado mas
o estágio não emitirá um comando de trip. Se o limite de pickup for ajustado para ∞,
nem a anunciação de pickup nem de trip é gerada.

Estágios de Os estágios de tempo inverso, deependendo da configuração (Subseção 2.1.1,


Sobrecorrente endereço 121), habilitam o usuário a selecionar características diferentes. Com as
Temporizada características IEC (endereço 121 DMT/IDMT PH. CH = TOC IEC) é tornado
Inversos Ip com disponível o seguinte no endereço 2025 IEC CURVE:
Curvas IEC
Normal Inversa(tipo A conforme IEC 60255–3),
Muito Inversa(tipo B conforme IEC 60255–3),
Extremamente Inversa(tipo C conforme IEC 60255–3), e
Longa Inversa(tipo B conforme IEC 60255–3).
As características e equuações em que se baseiam estão listadas nos Dados
Técnicos (Seção 4.4, Figura4-7).
Se for selecionada característica de trip de tempo inverso, deve ser observado que
um fator de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de pickup e o valor de ajuste. Isso
significa que um pickup só ocorrerá se uma corrente de cerca de 1.1 vezes o valor de
ajuste estiver presente. A função resetará assim que o valor de 95 % do valor de pick-
up seja atingido.
O valor de corrente é ajustado no endereço 2021 Ip. A máxima corrente de operação
é de grande importância para o ajuste. Um pickup causado por uma sobrecarga deve
ser excluido já que o dispositivo opera neste modo como proteção de falta com
tempos de trip correspondentemente curtos e não como proteção de sobrecarga.
O multiplicador de tempo correspondente está acessível via endereço 2022 T Ip.
O multiplicador de tempo deve ser coordenado com o gráfico de coordenação de
graduação da rede.
O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para infinito ∞. Se ajustado para
infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não dará trip após pickup.
Se o estágio Ip não for necessário, selecione o endereço 121 DMT/IDMT PH. CH =
Definite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).

92 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

Estágios de Os estágios de tempo inverso, dependendo da configuração (Subseção 2.1.1,


Sobrecorrente de endereço 121), habilita o usuário a selecionar características diferentes. Com as
Tempo Inverso Ip características ANSI (endereço 121 DMT/IDMT PH. CH = TOC ANSI) torna-se
com Curvas ANSI disponível o seguinte, no endereço 2026 ANSI CURVE:
Definida Inversa,
Extremamente Inversa,
Inversa,
Longa Inversa,
Moderadamente Inversa,
Curta Inversa, e
Muito Inversa.
As características e equações em que se baseiam estão listadas nos Dados Técnicos
(Seção 4.4, Figuras 4-8 e 4-9).
Se a característica de trip de tempo inverso for selecionada deve ser observado que
um fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de pickup e o valor
de ajuste. Isso significa que um pickup só irá ocorrer se uma corrente de cerca de 1.1
vezes o valor de ajuste estiver presente.
O valor de corrente é ajustado no endereço 2021 Ip. A máxima corrente de operação
é de grande importância para o ajuste. Um pickup causado por sobrecarga deve ser
excluido, já que, neste modo, o dispositivo opera como proteção de falta com tempos
de trip correspondentemente curtos e não como proteção de sobrecarga.
O multiplicador de tempo correspondente é ajustado no endereço 2023 D Ip. O
multiplicador de tempo deve estar coordenado com o gráfico de coordenação de
graduação da rede.
O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para ∞. Se ajustado para infinito,
o pickup dessa função será indicado mas o estágio não dará trip após pickup. Se o
estágio Ip não for necessário, selecione o endereço 121 DMT/IDMT PH. CH = Def-
inite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).
Se a Emulação de Disco for ajustada no endereço 2024 TOC DROP-OUT, dropout
está sendo produzido conforme esta característica de dropout. Para mais informação
veja a Subseção 2.4.1.2, cabeçalho de margem “Dropout Para Curvas ANSI” (página
83).

Pickp de Carga Fria Um ajuste alternativo para valores de pickup pode ser ajustado para cada estágio. É
Dinâmico selecionado automaticamente dinamicamente durante a operação. Para mais infor-
mações sobre esta função veja a Seção 2.6 (página 119).
Para os estágios os seguintes valores alternativos são ajustados:
− para proteção de sobrecorrente temporizada definida (fases):
endereço 2111 valor de pickup I>>,
endereço 2112 temporização T I>>,
endereço 2113 valor de pickup I>,
endereço 2114 temporização T I>;

Manual 7UT612 93
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

− para proteção de sobrecorrente temporizada inversa (fases) conf. curvas IEC:


endereço 2121 valor de pickup Ip,
endereço 2122 multiplicador de tempo T Ip;
− para proteção de sobrecorrente temporizada inversa (fases) conf. curvasANSI:
address 2121 valor de pickup Ip,
address 2123 dial de tempo D Ip.

Curvas Para proteção de sobrecorrente temporizada inversa o usuário pode definir sua
Especificadas Pelo própria característica de dropout e trip . Para configuração no DIGSI® 4 uma caixa de
Usuário diálogo aparece. Entre com até 20 pares de valor de corrente e valor de tempo de trip
(Figura 2-58).
No DIGSI® 4 a característica também pode ser vista como uma ilustração, veja a
parte da direita da Figura 2-58.

Figura 2-58 Entrando com uma curva especificada pelo usuário usando DIGSI® 4 —
exemplo

Para criar característica de trip definida pelo usuário o seguinte deve ser ajustado
para configuração do escopo funcional (Subseção 2.1.1): endereço 121 DMT/IDMT
PH. CH, opção User Defined PU. Se você também quer especificar a
característica de dropout ajuste User def. Reset.
Pares de valores são referidos aos valores de ajuste para corrente e tempo.
Uma vez que os valores de corrente estão arredondados em uma tabela específica
antes de serem processados no dispositivo (veja tabela 2-3),nós recomendamos usar
exatamente os mesmos valores pre-referidos de corrente que você pode encontrar
nessa tabela.

94 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

Tabela 2-3 Valores pré-referidos de correntes padrão para características de trip especificadas pelo usuário

I/Ip = 1 to 1.94 I/Ip = 2 to 4.75 I/Ip = 5 to 7.75 I/Ip = 8 to 20


1.00 1.50 2.00 3.50 5.00 6.50 8.00 15.00
1.06 1.56 2.25 3.75 5.25 6.75 9.00 16.00
1.13 1.63 2.50 4.00 5.50 7.00 10.00 17.00
1.19 1.69 2.75 4.25 5.75 7.25 11.00 18.00
1.25 1.75 3.00 4.50 6.00 7.50 12.00 19.00
1.31 1.81 3.25 4.75 6.25 7.75 13.00 20.00
1.38 1.88 14.00
1.44 1.94

O ajuste de fábrica de valores de corrente é ∞. Assim são tornados inválidos. Nenhum


pickup e nenhum trip por essa função de proteção ocorrerão com este ajuste.
Para especificação de uma característica de trip, favor observar o seguinte:
− Os pares de valores devem ser indicados em ordem contínua. Você pode também
entrar com menos de 20 pares de valores. Na maioria dos casos, 10 pares seriam
suficientes para habilitar a definir uma característica exata. Um par de valor que
não seja usado tem que tornar-se inválido entrando com “∞” para o limite! Favor
assegurar que seja formada uma característica clara e constante a partir dos pares
de valores.
− Para correntes selecione os valores da Tabela 2-3 e adicione os valores de tempo
correspondentes. Valores de desvios I/Ip asão arredondados. Isso, entretanto, não
será indicado.
− Correntes menores do que o valor de corrente do ponto da característica mais
pequeno não levam ao prolongamento do tempo de trip. A característica de pickup
(veja Figura 2-59, lado direito) segue paralela ao eixo das correntes até o ponto
mais pequeno da característica.

Manual 7UT612 95
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

T/Tp
Ponto de major corrente
Ponto de menor corrente

Reset Trip

Ponto de menor corrente


Ponto de major corrente

0.9 1.0 .1 20 I/Ip


Figure 2-59 Característica especificada pelo usuário — exemplo

− Correntes maiores do que o valor de corrente do ponto maior da característica não


levam a uma redução do tempo de trip. A característica de pickup (veja a Figura
2-59, lado direito) segue paralela ao eixo das correntes, iniciando com o ponto
maior da característica.
Para especificação de uma característica de dropout favor observar o seguinte:
− Para correntes, selecione os valores da Tabela 2-4 e adicione os valores de tempo
correspondentes. Valores de desvios I/Ip asão arredondados. Isso, entretanto, não
será indicado.
− Correntes maiores do que o valor de corrente do maior ponto da característica não
leval a um prolongamento do tempo de dropout. A característica de dropout (veja
a Figura 2-59, lado esquerdo) segue paralela ao eixo das correntes até o ponto
maior da característica.
− Correntes menores do que o valor de corrente do ponto menor da característica
não levam a uma redução do tempo de dropout. A característica de dropout (veja
a Figura 2-59, lado esquerdo) segue paralela ao eixo das correntes, iniciando com
o ponto menor da característica.
− Correntes menores do que 0.05 vezes o valor de ajuste de correntes levam a um
dropout imediato.
.

Tabela 2-4 Valores pré-referidos das correntes padrão para característica de reset especificada pelo usuário

I/Ip = 1 a 0.86 I/Ip = 0.84 a 0.67 I/Ip = 0.66 a 0.38 I/Ip = 0.34 a 0.00
1.00 0.93 0.84 0.75 0.66 0.53 0.34 0.16
0.99 0.92 0.83 0.73 0.64 0.50 0.31 0.13
0.98 0.91 0.81 0.72 0.63 0.47 0.28 0.09
0.97 0.90 0.80 0.70 0.61 0.44 0.25 0.06
0.96 0.89 0.78 0.69 0.59 0.41 0.22 0.03
0.95 0.88 0.77 0.67 0.56 0.38 0.19 0.00
0.94 0.86

96 Manual 7UT612
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2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

Restrição de Inrush No endereço 2002 InRushRest. Ph dos ajustes gerais (página 90, cabeçalho de
margem ““Geral”) a restrição de inrush pode ser habilitada (ON) ou desabilitada (OFF).
Especialmente para transformadores e se for usada a proteção de sobrecorrente tem-
porizada no lado da alimentação, essa restrição de inrush é necessária. Parâmetros
da função da restrição de inrush são ajustados em “Inrush”.
Está baseada na avaliação do 2º harmônico presente na corrente de inrush. A relação
de 2ºs harmônicos com o fundamental 2.HARM. Phase (endereço 2041) é ajustado
para I2fN/IfN = 15 % como ajuste padrão. Ela pode ser usada sem ser mudada. Para
fornecer mais restrição em casos excepcionais, onde condições de energização são
particularmente desfavoráveis, um valor mais pequeno pode ser ajustado no ende-
reço antes mencionado.
Se a corrente exceder o valor indicado no endereço 2042 I Max InRr. Ph.,
nenhuma restrição será provocada pelo 2º harmônico.
A restrição de inrush pode ser extendida pela assim chamada função de “bloqueio
cruzado”. Isso significa que mesmo se o componente harmônico só for excedido em
uma fase, todas as três fases dos estágios I> ou Ip são bloqueadas. No endereço
2043 CROSS BLK.Phase a função de bloqueio cruzado é ajustada para ON ou OFF.
O período de tempo para o qual a função de bloqueio cruzado está ativa após
detecção de inrushes é ajustado no endereço 2044 T CROSS BLK.Ph.

2.4.2.2 Estágios de Corrente Residual

Geral No endereço 2201 3I0 O/C, a proteção de sobrecorrente temporizada para corrente
residual pode ser ajustada para ON ou OFF.
O endereço 2208A3I0 MAN. CLOSE determina qual estágio de corrente residual
deverá ser ativado instantâneamente com a detecção de um fechamento manual. Os
ajustes 3I0>> instant. e 3I0> instant. podem ser ajustados independentes
do tipo de característica selecionada. 3I0p instant. só estará disposnível se um
dos estágios de tempo inverso tiver sido configurado. Esse parâmetro só pode ser
modificado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.Para esse ajuste aplicam-se
considerações similares àquelas para estágios de correntes de fase.
No endereço 2202 InRushRest. 3I0 restrição de inrush (restrição com 2º
harmônico) é habilitada ou desabilitada. Ajuste ON se o estágio de corrente residual
da proteção de sobrecorrente temporizada for aplicada no lado da alimentação de um
transformador cujo ponto estrela está aterrado. Caso contrário, use o ajuste OFF.

Estágio 3I0>>de Se o estágio I0>> 3I0>> (endereço 2211 está combinado com o estágio I> ou o
Alta-Corrente de estágio Ip, uma característica de dois estágios será produzida. Se um estágio não for
Tempo Definido necessário , o valor de pickup tem que ser ajustado para ∞.O estágio 3I0>> sempre
opera com uma temporização definida.
Se o enrolamento protegido não está aterrado, a corrente de seqüência zero só
emerge devido a uma falta à terra interna ou dupla falta à terra com um ponto base
interno. Aqui, usualmente não é necessário nenhum estágio I0>>.

Manual 7UT612 97
C53000–G1179–C148–1
2 Funções

O estágio I0>> pode ser aplicado, por exemplo, para graduação de corrente. Favor
observar que o sistema de seqüência zero de correntes é importante. Para transfor-
madores com enrolamentos separados, os sistemas de seqüência zero são usual-
mente mantidos separados (exceção : aterramento de ponto estrela bilateral).
Correntes de inrush só podem ser criadas em sistemas de seqüência zero se o ponto
estrela do enrolamento considerado está aterrado. Se seu fundamental exceder o
valor de ajuste, as correntes de inrush são tornadas inofensivas pela temporização
(endereço 2212 T 3I0>>).
“Intertravamento Reverso” (Subseção 2.4.1.6, veja Figura 2-57) só tem sentido se o
enrolamento em questão está aterrado. Então, tomamos vantagem da função de mul-
ti-estágio da proteção de sobrecorrente temporizada: Estágio T 3I0>> por exemplo,
é usado como proteção acelerada de barramento tendo uma curta temporização
3I0>> (por exemplo, 50 ms). Para faltas nos alimentadores de saída o estágio 3I0>>
é bloqueado. Os estágios 3I0p ou 3I0> servem como proteção de backup. Os
valores de pickup em ambos os estágios (3I0> ou 3I0p e 3I0>>) são ajustados
iguais.Temporização T 3I0> ou T 3I0p (Característica IEC) ou D 3I0p (Carac-
terística ANSI) é ajustado de forma a ultrapassar a temporização para os alimentado-
res de saída. Aqui, o gráfico de coordenação de graduação para faltas à terra que na
maioria permitem tempos de ajuste mais curtos, é de importância fundamental.
O tempo de ajuste T 3I0>> é uma temporização adicional e não inclui o tempo de
operação (tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada
para infinito ∞. Se, ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o
estágio não dará trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para ∞, nem
anunciação de pickup nem de trip é gerada.

Estágio 3I0 de Para ajuste do estágio de sobrecorrente temporizada 3I0> (endereço 2213) a
Sobrecorrente mínima corrente de falta à terra que apareça é relevante.
Temporizada
A temporização ajustável (parâmetro 2214 T 3I0>) deriva do gráfico de coorde-
Definida
nação de graduação criado para a rede. Para correntes de terra com rede aterrada,
você pode na maioria dos casos, ajustar um gráfico de coordenação de graduação
separado com temporizações mais curtas. Se você ajustar um valor de pickup muito
pequeno, considere que a função de restrição de inrush não pode operar abaixo de
20 % da corrente nominal (limite inferior da filtragem harmônica) Uma temporização
adequada é recomendável.
O tempo de ajuste é uma temporização adicional e não inclui o tempo de operação
(tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada para infi-
nito ∞. Se ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio
não dará trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para ∞, nem anunciação
de pickup nem de trip será gerada.

Estágio 3I0p de O estágio de tempo inverso, dependendo da configuração (veja Subseção 2.1.1,
Sobrecorrente endereço 123), habilita o usuário a selecionar características diferentes. Com as
Temporizada carac-terísticas IEC (endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH = TOC IEC) torna-se
Inversa com disponível o seguinte no endereço 2225 IEC CURVE:
Curvas IEC
Normal Inversa (tipo A conforme IEC 60255–3),
Muito Inversa (tipo B conforme IEC 60255–3),
Extremamente Inversa (tipo C conforme IEC 60255–3), e
Longa Inversa (tipo B conforme IEC 60255–3).

98 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

As características e equações em que se baseiam estão listadas nos Dados


Técnicos, (Seção 4.4, Figura 4-7).
Se a característica de trip de tempo inverso for selecionada, deve ser observado que
um fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de pickup e o valor
de ajuste. Isso significa que pickup só ocorrerá se uma corrente de cerca de 1.1 vezes
o valor de ajuste estiver presente. A função resetará assim que o valor atingir 95 %
do valor de pickup.
O valor de corrente é ajustado no endereço 2221 3I0p. O mais relevante para este
ajuste é o aparecimento da mínima corrente de falta à terra.
O multiplicador de tempo correspondente está acessível via endereço 2222 T 3I0p.
Isso tem que ser coordenado com o gráfico de coordenação de graduação da rede.
Para correntes de terra com rede aterrada, você pode na maioria das vezes ajustar
um gráfico de coordenação de graduação separado com temporizações mais curtas.
Se você ajustar um valor de pickup muito pequeno, considere que a função de
restrição de inrush não pode operar abaixo de 20 % da corrente nominal (limite
inferior da filtragem harmônica). Uma temporização adequada é recomendável.
O multiplicador de tempo pode também ser ajustado para infinito ∞. Se, ajustado para
infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não dará trip após pickup.
Se o estágio Ip não for necessário, selecione o endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH =
Definite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).

Estágio 3I0p de Os estágios de tempo inverso, dependendo da configuração (Subseção 2.1.1, en-
Sobrecorrente dereço 123), habilita o usuário a selecionar características diferentes. Com as carac-
Temporizada com terísticas ANSI (endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH = TOC ANSI) torna-se disponível
Curvas ANSI o seguinte no endereço 2226 ANSI CURVE:
Definida Inversa,
Extremamente Inversa
Inversa,
Longa Inversa,
Moderadamente Inversa,
Curta Inversa, e
Muito Inversa.
As características e equações em que se baseiam estão listadas nos Dados Técnicos
(Seção 4.4, Figuras 4-8 e 4-9).
Se a característica de trip de tempo inverso for selecionada, deve-se observar que um
fator de segurança de cerca de 1.1 foi incluido entre o valor de pickup e o valor de
ajuste. Isso significa que o pickup só ocorrerá se uma corrente de cerca de 1.1 vezes
do valor de ajuste estiver presente.
O valor de corrente é ajustado no endereço 2221 3I0p. O mais relevante para este
ajuste é o aparecimento da mínima corrente de falta à terra.
O multiplicador de tempo correspondente é ajustado no endereço 2223 D 3I0p. Isso
tem que ser coordenado com o gráfico de coordenação de graduação da rede . Para
correntes de terra com rede aterrada, você pode na maioria das vezes, ajustar um
gráfico de coordenação de graduação separado com temporizações mais curtas. Se
você ajustar um valor de pickup muito pequeno considere que a função de restrição
de inrush não pode operar abaixo de 20 % da corrente nominal (limite inferior da
filtragem harmônica). Uma temporização adequada é recomendável.

Manual 7UT612 99
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2 Funções

O multiplicador de tempo pode também ser ajustado para infinito ∞. Se, ajustado para
infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não dará trip após pickup.
Se o estágio 3I0p não for necessário, selecione o endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH
= Definite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).
Se for ajustada Emulação de Disco (Disk Emulation) no endereço 2224 TOC
DROP-OUT, dropout está sendo produzido conforme esta característica de
dropout. Para mais informações veja a Subseção 2.4.1.2, cabeçalho de margem
“Dropout Para Curvas ANSI” (página 83).

Pickup Dinâmico Um ajuste alternativo de valores de pickup pode ser ajustado para cada estágio. É
de Carga Fria selecionado automaticamente dinâmicamente durante a operação. Para mais infor-
mações sobre essa função veja a Seção 2.6 (página 119).
Para os estágios os seguintes valores alternativos são ajustados:
− para proteção de sobrecorrente de tempo definido 3I0:
endereço 2311 valor de pickup 3I0>>,
endereço 2312 temporização T 3I0>>,
endereço 2313 valor de pickup 3I0>,
endereço 2314 temporização T 3I0>;
− para proteção de sobrecorrente de tempo inverso 3I0 conforme curvas IEC:
endereço 2321 valor de pickup 3I0p,
endereço 2322 multiplicador de tempo T 3I0p;
− para proteção de sobrecorrente de tempo inverso 3I0 conforme curvas ANSI:
endereço 2321 valor de pickup 3I0p,
endereço 2323 dial de tempo D 3I0p.

Curvas Para proteção de sobrecorrente de tempo inverso o usuário pode definir sua própria
Especificadas pelo característica de trip e de dropout. Para configuração em DIGSI® 4 uma caixa de
Usuário diálogo aparece. Entre com até 20 pares de valores de corrente e de tempo (Figura
2-58, página 94).
O procedimento é o mesmo que para os estágios de corrente de fase. Veja a
Subseção 2.4.2.1, cabeçalho de margem “Curvas Especificadas Pelo Usuário”,
página 94.
Para criar uma característica de trip definida pelo usuário, o seguinte deve ter sido
ajustado para configuração do escopo funcional (Subseção 2.1.1): endereço 123
DMT/IDMT 3I0 CH, opção User Defined PU. Se você também quer especificar a
característica de dropout ajuste a opção User def. Reset.

Restrição de Inrush No endereço 2202 InRushRest. 3I0 dos ajustes gerais (página 97, cabeçalho de
margem “Geral”) a restrição de inrush pode ser habilitada (ON) ou desabilitada (OFF).
Especialmente para transformadores e se a proteção de sobrecorrente temporizada
esta ativada no lado de alimentação aterrado, essa restrição de inrush é necessária.
Parâmetros de função da restrição de inrush são ajustados em “Inrush”.
Baseia-se na avaliação do 2º harmônico presente na corrente de inrush. A relação de
2ºs harmônicos para o fundamental 2.HARM. 3I0 (endereço 2241) é pré-ajustada
para I2fN/IfN = 15 %. Este ajuste é normalmente adequado. Para fornecer maior
restrição em casos excepcionais onde condições de energização são particularmente
desfavoráveis, um valor menor pode ser ajustado no endereço antes mencionado.

100 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

Se a corrente exceder o valor indicado no endereço 2242 I Max InRr. 3I0,


nenhuma restrição será provocada pelo 2º harmônico.

2.4.3 Visão Geral de Ajustes

A lista seguinte indica as faixas de ajustes e os ajustes padrão de uma corrente


nominal secundária IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária IN = 5 A esses
valores tem que ser multiplicados por 5. Para ajustes em valores primários, uma taxa
de conversão dos transformadores de corrente tem que ser adicionalmente
considerada.
Nota: Endereços com um “A” anexado a seu final só podem ser modificados por
DIGSI4 na Seção, „Ajustes Adicionais“.

Correntes de Fase

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2001 PHASE O/C ON OFF Sobrecorrente Temporizada de
OFF Fase

2002 InRushRest. Ph ON OFF Restrição de Inrush de


OFF Sobrecorrente de Fase

2008A MANUAL CLOSE I>> instantaneously I>> instanta- Modo de Fechamento manual
I> instantaneously neously de Sobrecorrente
Ip instantaneously
Inactive

2011 I>> 0.10..35.00 A; ∞ 2.00 A Valor de Pickup I>>

2012 T I>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I>>

2013 I> 0.10..35.00 A; ∞ 1.00 A Valor de Pickup I>

2014 T I> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T I>

2111 I>> 0.10..35.00 A; ∞ 10.00 A Pickup de I>>

2112 T I>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I>>

2113 I> 0.10..35.00 A; ∞ 2.00 A Valor de Pickup I>

2114 T I> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T I>

2021 Ip 0.10..4.00 A 1.00 A Valor de Pickup Ip

2022 T Ip 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T Ip

2023 D Ip 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de tempo D Ip

2024 TOC DROP-OUT Instantaneous Disk Emulation Característica de dropout TOC


Disk Emulation

Manual 7UT612 101


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2025 IEC CURVE Normal Inverse Normal Inverse Curva IEC
Very Inverse
Extremely Inverse
Long Inverse

2026 ANSI CURVE Very Inverse Very Inverse Curva ANSI


Inverse
Short Inverse
Long Inverse
Moderately Inverse
Extremely Inverse
Definite Inverse

2121 Ip 0.10..4.00 A 1.50 A Valor de Pickup Ip

2122 T Ip 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de tempo T Ip

2123 D Ip 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D Ip

2031 I/Ip PU T/Tp 1.00..20.00 I / Ip; ∞ Curva de Pickup I/Ip - TI/TIp


0.01..999.00 Time Dial

2032 MofPU Res T/Tp 0.05..0.95 I / Ip; ∞ Múltiplo de Pickup <-> TI/TIp
0.01..999.00 Time Dial

2041 2.HARM. Phase 10..45 % 15 % 2º harmônico O/C Fase em %


da fundamental

2042 I Max InRr. Ph. 0.30..25.00 A 7.50 A Corrente máxima para Restrição
de Inrush de Sobrecorrente de
Fase

2043 CROSS BLK.Phase NO NO BLOQUEIO CRUZADO de


YES Sobrecorrente de Fase

2044 T CROSS BLK.Ph 0.00..180.00 sec 0.00 sec TEMPO de BLOQUEIO


CRUZADO de Sobrecorrente
Temporizada de Fase

Corrente Residual

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajustes Padrão Comentários


2201 3I0 O/C ON OFF Sobrecorrente Temporizada 3I0
OFF

2202 InRushRest. 3I0 ON OFF Restrição de Inrush de


OFF Sobrecorrente 3I0

2208A 3I0 MAN. CLOSE 3I0>> instantaneously 3I0>> instanta- Modo de Fechamento Manual
3I0> instantaneously neously de Sobrecorrente 3I0
3I0p instantaneously
Inactive

2211 3I0>> 0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Valor de Pickup 3I0>>

2212 T 3I0>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização T 3I0>>

2213 3I0> 0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Valor de Pickup 3I0>

2214 T 3I0> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T 3I0>

102 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajustes Padrão Comentários


2311 3I0>> 0.05..35.00 A; ∞ 7.00 A Valor de Pickup 3I0>>

2312 T 3I0>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T 3I0>>

2313 3I0> 0.05..35.00 A; ∞ 1.50 A Valor de Pickup 3I0>

2314 T 3I0> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T 3I0>

2221 3I0p 0.05..4.00 A 0.20 A Valor de Pickup 3I0p

2222 T 3I0p 0.05..3.20 sec; ∞ 0.20 sec Dial de tempo T 3I0p

2223 D 3I0p 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D 3I0p

2224 TOC DROP-OUT Instantaneous Disk Emulation Característica de Dropout TOC


Disk Emulation

2225 IEC CURVE Normal Inverse Normal Inverse Curva IEC


Very Inverse
Extremely Inverse
Long Inverse

2226 ANSI CURVE Very Inverse Very Inverse Curva ANSI


Inverse
Short Inverse
Long Inverse
Moderately Inverse
Extremely Inverse
Definite Inverse

2321 3I0p 0.05..4.00 A 1.00 A Pickup de 3I0p

2322 T 3I0p 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T 3I0p

2323 D 3I0p 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de tempo D 3I0p

2231 I/I0p PU T/TI0p 1.00..20.00 I / Ip; ∞ Curva de Pickup 3I0/3I0p - T3I0/


0.01..999.00 Time Dial T3I0p

2232 MofPU ResT/TI0p 0.05..0.95 I / Ip; ∞ Múltiplo de Pickup <-> T3I0/


0.01..999.00 Time Dial T3I0p

2241 2.HARM. 3I0 10..45 % 15 % 2º harmônico O/C 3I0 em % de


fundamental

2242 I Max InRr. 3I0 0.30..25.00 A 7.50 A Corrente Máxima p/ Restrição


de Inrush O/C 3I0

2.4.4 Visão Geral de Informações

Geral

F.No. Alarme Comentários


01761 Overcurrent PU Pickup de Sobrecorrente Temporizada

01791 OvercurrentTRIP TRIP de Sobrecorrente Temporizada

Manual 7UT612 103


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Correntes de Fase

F.No. Alarme Comentários


01704 >BLK Phase O/C >BLOQUEAR sobrecorrente temporizada de fase

07571 >BLK Ph.O/C Inr >BLOQUEAR sobrecorrente temporizada de Inrush de Fase

01751 O/C Phase OFF Sobrecorrente Temporizada de Fase está DESLIGADA (OFF)

01752 O/C Phase BLK Sobrecorrente Temporizada de Fase está BLOQUEADA

01753 O/C Phase ACT Sobrecorrente Temporizada de Fase está ATIVA

07581 L1 InRush det. Detectada Inrush na Fase L1

07582 L2 InRush det. Detectada Inrush na Fase L2

07583 L3 InRush det. Detectada Inrush na Fase L3

01843 INRUSH X-BLK Bloqueio cruzado: FaseX bloqueada FaseY

01762 O/C Ph L1 PU Pickup da sobrecorrente temporizada da fase L1

01763 O/C Ph L2 PU Pickup da sobrecorrente temporizada da fase L2

01764 O/C Ph L3 PU Pickup da sobrecorrente temporizada da fase L3

07565 L1 InRush PU Pickup de Inrush da Fase L1

07566 L2 InRush PU Pickup de Inrush da Fase L2

07567 L3 InRush PU Pickup de Inrush da Fase L3

01721 >BLOCK I>> >BLOQUEAR I>>

01852 I>> BLOCKED BLOQUEAR I>>

01800 I>> picked up Pickup I>>

01804 I>> Time Out I>> Expirada

01805 I>> TRIP I>> TRIP

01722 >BLOCK I> BLOQUEAR I>

01851 I> BLOCKED I> BLOQUEADA

01810 I> picked up Pickup de I>

07551 I> InRush PU Pickup de Inrush I>

01814 I> Time Out I> Expirada

01815 I> TRIP I> TRIP

01723 >BLOCK Ip >BLOQUEAR Ip

01855 Ip BLOCKED Ip BLOQUEADA

01820 Ip picked up Pickup de Ip

07553 Ip InRush PU Pickup de Inrush Ip

01824 Ip Time Out Ip Expirada

01825 Ip TRIP TRIP de Ip

01860 O/C Ph. Not av. Sobrecorrente de Fase não disponível para este objeto

104 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

Corrente Residual

F.No. Alarme Commentários


01741 >BLK 3I0 O/C >BLOQUEAR sobrecorrente temporizada 3I0

07572 >BLK 3I0O/C Inr >BLOQUEAR inrush de sobrecorrente temporizada 3I0

01748 O/C 3I0 OFF Sobrecorrente temporizada 3I0 está DESLIGADA (OFF)

01749 O/C 3I0 BLK Sobrecorrente temporizada 3I0 está BLOQUEADA

01750 O/C 3I0 ACTIVE Sobrecorrente temporizada 3I0 está ATIVA

01766 O/C 3I0 PU Pickup de sobrecorrente temporizada 3I0

07568 3I0 InRush PU Pickup de Inrush 3I0

01742 >BLOCK 3I0>> >BLOQUEAR de sobrecorrente temporizada 3I0>>

01858 3I0>> BLOCKED 3I0>> BLOQUEADA

01901 3I0>> picked up Pickup de 3I0>>

01902 3I0>> Time Out Temporização de 3I0>> Expirou

01903 3I0>> TRIP TRIP de 3I0>>

01743 >BLOCK 3I0> >BLOQUEAR sobrecorrente temporizada 3I0>

01857 3I0> BLOCKED 3I0> BLOQUEADA

01904 3I0> picked up Pickup de 3I0>

07569 3I0> InRush PU Pickup de Inrush de 3I0>

01905 3I0> Time Out Temporização 3I0> Expirou

01906 3I0> TRIP TRIP de 3I0>

01744 >BLOCK 3I0p >BLOQUEAR de sobrecorrente temporizada 3I0p

01859 3I0p BLOCKED 3I0p BLOQUEADA

01907 3I0p picked up Pickup de 3I0p

07570 3I0p InRush PU Pickup de inrush de 3I0p

01908 3I0p TimeOut Temporização 3I0p expirou

01909 3I0p TRIP TRIP de 3I0p

01861 O/C 3I0 Not av. Sobrecorrente 3I0 Não disponível para este objeto

Manual 7UT612 105


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra

A proteção de sobrecorrente temporizada para corrente de terra é sempre designada


para a entrada de corrente I7 do dispositivo. Principalmente, pode ser usada para
qualquer aplicação desejada de detecção de sobrecorrente. Sua aplicação preferida
é a detecção de uma corrente de terra entre o ponto estrela de um objeto protegido
trifásico e o eletrodo de aterramento.
Essa proteção pode ser usada em adição à proteção de falta à terra restrita (Seção
2.3). Então, ela forma uma proteção de backup para faltas à terra fora da zona
protegida que não estão ali eliminadas. A Figura 2-60 mostra um exemplo.
A proteção de sobrecorrente temporizada para corrente de terra fornece dois estágios
de tempo definido e um estágio de tempo inverso. O último pode operar conforme
característica IEC ou ANSI ou característica definida pelo usuário.

L1 L1
IL1

L2 L2
IL2

L3 L3
IL3

Proteção de falta
ISP
I7

restrita à terra

7UT612
Proteção de
sobrecorrente para
faltas à terra

Figura 2-60 Proteção de sobrecorrente temporizada como proteção de backup para


proteção de falta à terra restrita

2.5.1 Descrição da Função

2.5.1.1 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Definida

Os estágios de tempo definidos para corrente de terra estão sempre disponíveis,


mesmo se uma característica de tempo inverso tiver sido configurada de acordo com
a Subseção 2.1.1 (endereço 125).

106 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra

Pickup, Trip Dois estágios de tempo definido estão disponíveis para a corrente de terra IE.
A corrente medida na entrada I7 é comparada com o valor de ajuste IE>>. Corrente
acima do valor de pickup é detectada e anunciada. Quando a temporização T IE>>
é expirada, o comando de trip é emitido. O valor de reset é aproximadamente 5 %
abaixo do valor de pickup para correntes > 0.3 · IN.
A Figura 2-61 mostra o diagrama lógico para o estágio de alta-corrente IE>>.

2408 IE MAN. CLOSE


Inactive
IE>> instant.
„1“ IEp instant.
IE> instant.

(s. Fig. 2-54) &


Fecham. Manual

2411 IE>>
FNo 1831
I7 IE>> picked up
I>>
&
FNo 1833
2412 T IE>>
≥1 IE>> TRIP
& T 0
FNo 1832
IE>> Time Out
lib. medição

FNo 1724 FNo 1854


>BLOCK IE>> IE>> BLOCKED

FNo 1714 FNo 1757


>BLK Earth O/C O/C Earth BLK
FNo 1758
≥1 O/C Earth ACT
2401 EARTH O/C
FNo 1756
OFF
O/C Earth OFF
„1“ ON

Figura 2-61 Diagrama lógico do estágio de alta-corrente IE>> para corrente de terra

A corrente detectada na entrada de medição de corrente I7 é adicionalmente com-


parada com o valor de ajuste IE>. Uma anunciação é gerada se o valor for excedido.
Mas, se for usada a restrição de inrush (conforme a Subseção 2.5.1.5),uma análise
de freqüência é primeiramente executada (Subseção 2.5.1.5). Se for detectada uma
condição de inrush, a anunciação de pickup é suprimida e uma mensagem de inrush
se dá em seu lugar. Se não existir inrush ou se a restrição de inrush estiver desati-
vada, um comando de trip será emitido após expirar a temporização T IE>. Se a
restrição de inrush estiver ativada e a corrente de inrush detectada, não haverá trip.
De qualquer forma, é gerada uma anunciação indicando que o tempo expirou. O valor
de dropout é de aproximadamente a 95 % do valor de pickup para correntes maiores
do que 0.3 · IN.
A Figura 2-62 mostra o diagrama lógico do estágio de sobrecorrente de terra IE>.
Os valores de pickup para cada um dos estágios IE> e IE>> e temporizações podem
ser ajustados individualmente.

Manual 7UT612 107


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2408 IE MAN. CLOSE


Inactive
IE>> instant.
„1“ IEp instant.
IE> instant.
(s. Fig. 2-54) &
Fecham. Manual FNo 7552
IE> InRush PU
Bloq Rush E FNo 7564
& Earth InRush PU
2413 IE>
FNo 1765
& O/C Earth PU
I7
I> FNo 1834
&
IE> picked up

2414 T IE> FNo 1836


≥1 IE> TRIP
T 0 &
& FNo 1835
IE> Time Out
lib. medição
FNo 1725 FNo 1853
>BLOCK IE> IE> BLOCKED
FNo 1714 FNo 1757
>BLK Earth O/C O/C Earth BLK
FNo 1758
2401 EARTH O/C ≥1 O/C Earth ACT
FNo 1756
OFF
O/C Earth OFF
„1“ ON

Figura 2-62 diagrama lógico do estágio de sobrecorrente IE> para corrente de terra

2.5.1.2 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso

O estágio de sobrecorrente de tempo inverso opera tanto com característica padrão


IEC quanto ANSI ou com característica definida pelo usuário.As curvas característi-
cas e suas equações estão representadas nos Dados Técnicos (Figuras 4-7 a 4-9 na
Seção 4.4). Se uma das características de tempo inverso está configurada, os está-
gios de tempo definido IE>> e IE> estão também habilitados (veja Subseção 2.5.1.1).

108 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra

Pickup, Trip A corrente detectada na entrada de medição de corrente I7 é comparada com o valor
de ajuste IEp. Se a corrente exceder 1.1 vezes o valor de ajuste há pickup do estágio
e é feita uma anunciação.Mas, se é usada a restrição de inrush (conforme a
Subseção 2.5.1.5), uma análise de freqüência é primeiramente executada (Subseção
2.5.1.5). Se uma condição de inrush é detectada a anunciação de pickup é suprimida
e uma mensagem de inrush ocorre em seu lugar. O valor RMS da fundamental é
usado para o pickup. Durante o pickup de um estágio IEp , o tempo de trip é calculado
pela corrente de falta que flui por meio de um procedimento de medição de
integração, dependendo da característica de trip selecionada. Após expirar esse
período de tempo, um comando de trip é emitido caso nenhuma corrente de inrush
for detectada ou a restrição de inrush desativada. Se a restrição de inrush está
ativada e a corrente de inrush é detectada não haverá trip. Apesar disso, uma
anunciação é gerada indicando que o tempo expirou.
A Figura 2-63 mostra o diagrama lógico da proteção de sobrecorrente de tempo
inverso.

2408 IE MAN. CLOSE


Inactive
IE>> instant.
„1“ IEp instant.
IE> instant.
(s. Fig. 2-54) &
Fecham. Manual FNo 7554
IEp InRush PU
Bloq Rush E FNo 7564
& Earth InRush PU
2421 IEp
FNo 1765
& O/C Earth PU
3I0
1,1I> FNo 1837
&
IEp picked up
2425 IEC CURVE
2422 T IEp FNo 1839
≥1 IEp TRIP
t
&
&
I
FNo 1838
IEp TimeOut
lib. medição
FNo 1726 FNo 1856
>BLOCK IEp IEp BLOCKED
FNo 1714 FNo 1757
>BLK Earth O/C O/C Earth BLK
FNo 1758
2401 EARTH O/C ≥1 O/C Earth ACT
FNo 1756
OFF
O/C Earth OFF
„1“ ON

Figura 2-63 Diagrama lógico do estágio de proteção de sobrecorrente de tempo inverso IEp — exemplo para curvas
IEC

Dropout para O dropout do estágio, usando curvas IEC ocorre quando a corrente respectiva
Curvas IEC diminuir abaixo de cerca de 95 % do valor de pickup. Um pickup renovado causará
um inicio renovado das temporizações.

Manual 7UT612 109


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Dropout para Usando as características ANSI você pode determinar se o dropout do estágio
Curvas ANSI seguirá logo após o limite ser atingido ou será efetuado por emulação de disco. “Logo
após” significa que há dropout de pickup assim que a corrente cair abaixo de 95% do
valor de pickup. Para um novo pickup o contador de tempo inicia em zero.
A emulação de disco cria um processo de dropout (contador de tempo diminuindo)
que inicia após desenergização. Esse processo corresponde à volta de um disco de
Ferraris (explicando sua denominação de “emulação de disco”). No caso de várias
faltas ocorrerem sucessivamente, fica assegurado que devido à inércia do disco de
Ferraris a “História” é levada em consideração e o comportamento do tempo é
adaptado. O reset inicia assim que 90 % do valor de ajuste é alcançado, em corre-
spondência à curva de dropout da característica selecionada. Dentro da faixa de valor
de dropout (95 % do valor de pickup) e 90 % do valor de ajuste, os processos de
incrementação e diminuição estão em estado inativo. Se 5 % do valor de ajuste é
alcançado, o processo de dropout está sendo finalizado, isto é, quando um novo pick-
up ocorrer, o temporizador inicia novamente do zero.
A emulação de disco oferece suas vantagens quando o gráfico de coordenação da
graduação da proteção de sobrecorrente temporizada está combinada com outros
dispositivos (em base eletro-mecânica ou indução) conectados ao sistema.

Curvas As características de trip configuráveis pelo usuário podem ser definidas via vários
Especificadas pelo pontos. Até 20 pares de valores de corrente e tempo podem ser entrados. Com esses
Usuário valores o dispositivo aproxima uma característica por interpolação linear.
Se necessário, a característica de dropout também pode ser definida. Para a
descrição funcional veja ““Dropout para Curvas ANSI”. Se não forem desejadas
características de dropout configuráveis pelo usuário, e se aproximadamente 95%
do valor de pickup for alcançado, o dropout é iniciado. Quando um novo pickup é
iniciado, o temporizador inicia novamente do zero.

2.5.1.3 Comando de Fechamento Manual

Quando um disjuntor é fechado em um objeto protegido com falta, um re-trip de alta


velocidade pelo disjuntor é freqüentemente desejado. O recurso de fechamento
manual está designado para remover a temporização de um dos estágios de sobre-
corrente temporizada quando o disjuntor é manualmente fechado em uma falta. A
temporização é então by-passada via um impulso da chave de controle externa. Esse
impulso é prolongado por um período de pelo menos 300 ms (Figura 2-54, página 86).
O endereço 2408A IE MAN. CLOSE determina para qual estágio a temporização é
anulada sob condição de fechamento manual.

110 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra

2.5.1.4 Pickup Dinâmico de Carga Fria

A mudança dinâmica de valores de pickup está disponível também para a proteção


de sobrecorrente temporizada para corrente de terra assim como a proteção de so-
brecorrente temporizada para correntes de fase e residual (Seção 2.4). O processa-
mento das condições de pickup dinâmico de carga fria é comum para todos os está-
gios de sobrecorrente temporizada e está explicado na Seção 2.6 (página 119). Os
valores alternativos são ajustados para cada um dos estágios.

2.5.1.5 Restrição de Inrush

Proteção de sobrecorrente temporizada de corrente à terra fornece função de


restrição de inrush integrada que bloqueia os estágios de sobrecorrente IE> e IEp
(não IE>>) no caso de detecção de um inrush em um transformador.
Se o conteúdo do segundo harmônico da corrente de terra exceder um limite
selecionável, o trip é bloqueado.
O recurso de restrição de inrush tem um limite superior de operação. Acima dele,
(ajustável) o bloqueio de corrente é suprimido visto que uma falta de alta-corrente é,
nesse caso, assumida. O limite inferior é o limite de operação do filtro harmônico
(0.2 IN).
A Figura 2-64 mostra um diagrama lógico simplificado.

2441 2.HARM. Earth

fN
IE

2fN & Rush blk E

E
lib. medição
I Max InRr. E 2442
FNo 07573
>BLK E O/C Inr
≥1
2402 InRushRestEarth

OFF
„1“ ON

Figura 2-64 Diagrama lógico do recurso de restrição de inrush

Manual 7UT612 111


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.5.2 Ajuste de Parâmetros de Funções

Geral Ao configurar as funções de proteção (veja Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem


“Casos Especiais”, página 14) o tipo de característica foi ajustado (endereço 125).
Apenas ajustes para a característica selecionada podem ser executados. Estágios de
tempo definido IE>> e IE> estão sempre disponíveis.
No endereço 2401 EARTH O/C, a proteção de sobrecorrente temporizada para
corrente à terra pode ser ajustada para ON ou OFF.
O endereço 2408A IE MAN. CLOSE determina qual estágio de corrente de terra será
ativado instantâneamente com um fechamento manual detectado. Os ajustes IE>>
instant. e IE> instant. podem ser ajustados independentes do tipo de
característica selecionada. IEp instant. só está disponível se um dos estágios de
tempo inverso for configurado. Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em
“Ajustes Adicionais”.Para a proteção de sobrecorrente temporizada ser aplicada no
lado da alimentação de um transformador, selecione o estágio mais alto IE>> que não
ocasiona pickup pela corrente de inrush, ou selecione o Fechamento Manual para
Inactive.
No endereço 2402 InRushRestEarth a restrição de inrush (restrição de inrush com
segundo harmônico) é ativada ou desativada. Selecione ON se a proteção for aplicada
no lado da alimentação de um transformador aterrado. Caso contrário, use o ajuste
OFF.

Estágio de Alta- Se o estágio IE>> (endereço 2411) estiver combinado com o estágio IE> ou com o
Corrente de tempo estágio IEp, o resultado será uma característica de dois estágios. Se esse estágio não
Definido IE>> for necessário, o valor de pickup deverá ser ajustado para ∞. O estágio IE>> sempre
opera com uma temporização definida.
O ajuste da corrente e tempo deverá excluir pickup durante operações de energiza-
ção. Esse estágio é aplicado se você quiser criar uma característica de multi-estágio
junto com o estágio IE> ou IEp (abaixo descrito). Com um certo grau de exatidão a
graduação de corrente pode ser alcançada da mesma forma que os estágios corre-
spondentes da proteção de sobrecorrente temporizada para correntes de fase e
corrente residual (Subseção 2.4.2). Entretanto, grandezas de sistema de seqüência
zero devem ser levadas em consideração.
Na maioria dos casos, esse estágio opera instantâneamente. Uma temporização,
entretanto, pode ser conseguida pelo ajuste do endereço 2412 T IE>>.
O tempo de ajuste é uma temporização adicional e não inclui o tempo de operação
(tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada para infi-
nito ∞. Se, ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio
não estará apto a dar trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para infinito,
nem anunciação de pickup nem de trip será gerada.

112 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra

Estágio de Usando o estágio de sobrecorrente temporizada IE> (endereço 2413) faltas à terra
Sobrecorrente de também podem ser detectadas com correntes de falta fracas.Como a corrente do
Tempo Definido IE> ponto estrela se origina de um único transformador de corrente, não é afetado pelos
efeitos de soma causados por diferentes erros de transformador de corrente como,
por exemplo, a corrente de seqüência zero derivada das correntes de fase. Portanto,
esse endereço pode ser ajustado para muito sensitivo. Considere que a função de
restrição de inrush não pode operar abaixo de 20 % da corrente nominal (limite
inferior da filtragem harmônica). Uma temporização adequada poderia ser razoável
para ajuste muito sensitivo se usada a restrição de inrush.
Como este estágio também dá pickup com faltas à terra na rede, a temporização
(endereço 2414 T IE>) tem que ser coordenada com o gráfico de coordenação de
graduação da rede para faltas à terra. Na maioria das vezes você pode ajustar tempos
de trip mais curtos do que aqueles para correntes de fase desde que uma separação
galvânica dos sistemas de seqüência zero do sistema de potência conectado seja
assegurado por um transformador com enrolamentos separados.
O tempo de ajuste é uma temporização adicional e não inclui o tempo de operação
(tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada para infi-
nito ∞. Se ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio
não dará trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para infinito, nem
anunciação de pickup nem de trip é gerada.

Estágios de O estágio de tempo inverso, dependendo da configuração (Subseção 2.1.1, endereço


Sobrecorrente de 125), habilita o usuário a selecionar características diferentes. Com características
Tempo Inverso IEp IEC (endereço 125 DMT/IDMT E CHR. = TOC IEC) torna-se disponível o seguinte,
com Curvas IEC no endereço 2425 IEC CURVE:
Normal Inversa (Tipo A conforme IEC 60255–3),
Muito Inversa (Tipo B conforme IEC 60255–3),
Extremamente Inversa (Tipo C conforme IEC 60255–3), e
Longa Inversa(Tipo B conforme IEC 60255–3).
As características e as equações em que se baseiam, estão listadas nos Dados
Técnicos (Seção 4.4, Figura 4-7).
Se a característica de trip de tempo inverso é selecionada, deve ser observado que
um fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluído entre o valor de pickup e o valor
de ajuste. Isso significa que um pickup só irá ocorrer se uma corrente de cerca de 1.1
vezes o valor de ajuste esteja presente. A função resetará assim que o valor alcançar
95 % do valor de pickup.
Usando o estágio de sobrecorrente temporizada IEp (endereço 2421) faltas à terra
podem ser também detectadas com correntes de falta fracas. Como a corrente do
ponto estrela tem origem de um único transformador de corrente, ela não é afetada
pelos efeitos da soma causados por erros de transformador de corrente como, por
exemplo, a corrente de seqüência zero derivada das correntes de fase. Portanto,
esse en-dereço pode ser ajustado para muito sensitivo. Considere que a corrente de
inrush não pode operar abaixo de 20 % da corrente nominal(limite inferior da filtragem
harmônica). Uma temporização adequada poderia ser razoável para ajuste muito
sensitivo se usada a restrição de inrush.

Manual 7UT612 113


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Como esse estágio também dá pickup com faltas à terra na rede, o multiplicador de
tempo (endereço 2422 T IEp) tem que ser coordenado com o gráfico de
coordenação de graduação da rede para faltas à terra.Na maioria das vezes, você
pode selecionar tempos de trip mais curtos do que para correntes de fase desde que
uma separação galvânica dos sistemas de seqüência zero das seções de sistemas
de potência conectados sejam asegurados por um transformador com enrolamentos
separados.
O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para infinito ∞. Se ajustado para
infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não dará trip após pickup.
Se p estágio IEp não for necessário, selecione o endereço 125 DMT/IDMT E CHR.
= Definite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).

Estágios de Os estágios de tempo inverso, dependendo da configuração (Subseção 2.1.1,


Sobrecorrente de endereço 125), habilitam o usuário a selecionar diferentes características. Com as
Tempo Inverso Ip características ANSI (endereço 125 DMT/IDMT E CHR. = TOC ANSI) torna-se
com Curvas ANSI disponível o seguinte no endereço 2426 ANSI CURVE:
Definida Inversa,
Extremamente Inversa,
Inversa,
Longa Inversa,
Moderadamente Inversa,
Curta Inversa, e
Muito Inversa.
As características e as equações em que se baseiam, estão listadas em Dados
Técnicos (Seção 4.4, Figuras 4-8 e 4-9).
Se a característica de trip de tempo inversa é selecionada, deve ser observado que
um fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de pickup e o valor
de ajuste. Isso significa que um pickup só ocorrerá se uma corrente de cerca de
1.1vezes o valor de ajuste estiver presente.
Usando o estágio de sobrecorrente temporizada IEp (endereço 2421) faltas à terra
podem ser também detectadas com correntes de falta fracas. Como a corrente do
ponto estrela se origina de um único transformador de corrente, não é afetada pelos
efeitos de soma causados por diferentes erros de transformadores, por exemplo, a
corrente de seqüência zero derivada das correntes de fase. Portanto, esse endereço
pode ser ajustado para muito sensitivo. Considere que a restrição de inrush não pode
operar abaixo de 20 % da corrente nominal (limite inferior da filtragem harmônica).
Uma temporização adequada é recomendável para ajuste muito sensitivo se usada a
restrição de inrush.
Como esse estágio também dá pickup com faltas à terra na rede, o multiplicador de
tempo (endereço 2423 D IEp) tem que ser coordenado com o gráfico de
coordenação de graduação da rede para faltas à terra. Na maioria das vezes, você
pode selecionar tempos de trip mais curtos do que aqueles para correntes de fase
desde que uma separação galvânica dos sistemas de seqüência zero das seções de
sistemas de potência conectados sejam assegurados por um transformador com
enrolamentos separados.

114 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra

O multiplicador de tempo também podem ser ajustados para infinito ∞. Se ajustados


para infinito o pickup dessa função será indicado, mas o estágio não dará trip após
pickup. Se o estágio IEp não for necessário, selecione o endereço 125 DMT/IDMT E
CHR. = Definite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção
2.1.1).
Se for ajustado Disk Emulation no endereço 2424 TOC DROP-OUT, dropout é
produzido de acordo com esta característica de dropout. Para mais informações veja
a Subseção 2.5.1.2, cabeçalho de margem “Dropout para Curvas ANSI” (página 110).

Pickup de Carga Um ajuste alternativo de valores de pickup pode ser ajustado para cada estágio.
Fria Dinâmico É selecionado automaticamente dinâmicamente durante a operação. Para mais
informações sobre essa função veja a Seção 2.6 (página 119).
Para os estágios, os seguintes valores alternativos são ajustados:
− para proteção de sobecorrente de tempo definido:
endereço 2511 valor de pickup IE>>,
endereço 2512 temporização T IE>>,
endereço 2513 valor de pickup IE>,
endereço 2514 temporização T IE>;
− para proteção de sobrecorrente de tempo inverso conforme curvas IEC:
endereço 2521 valor de pickup IEp,
endereço 2522 multiplicador de tempo T IEp;
− para proteção de sobrecorrente de tempo inverso conforme curvas ANSI:
endereço 2521 valor de pickup IEp,
endereço 2523 dial de tempo D IEp.

Curvas Para proteção de sobrecorrente de tempo inverso o usuário pode definir sua própria
Especificadas pelo característica de trip e de dropout. Para configuração em DIGSI 4 uma caixa de
Usuário diálogo aparece. Entre com até 20 pares de valores de corrente e tempo de trip
(Figura 2-58, página 94).
O procedimento é o mesmo que para os estágios de correntes de fase. Veja a
Subseção 2.4.2.1, cabeçalho de margem “Curvas Especificadas Pelo Usuário”,
página 94.
Para criar uma característica de trip definida pelo usuário para corrente de terra, o
seguinte tem que ser ajustado para a configuração do escopo funcional: endereço
125 (Subseção 2.1.1) DMT/IDMT E CHR., opção User Defined PU. Se você
também quiser especificar a acaracterística de dropout ajuste a opção User def.
Reset.

Restrição de Inrush No endereço 2402 InRushRestEarth dos ajustes gerais (página 112, cabeçalho de
margem “Geral”) a restrição de inrush pode ser habilitada (ON) ou desabilitada (OFF).
Essa restrição de inrush só faz sentido para transformadores e se a proteção de
sobrecorrente temporizada é ativada no lado de alimentação aterrado. Parâmetros de
função da restrição de inrush são ajustados em “Inrush”.

Manual 7UT612 115


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Está baseada na avaliação do 2º harmônico presente na corrente de inrush. A relação


de 2º harmônicos com o fundamental 2.HARM. Earth (endereço 2441) é ajustada
para I2fN/IfN = 15 % como ajuste padrão. Este ajuste é adequado na maioria dos
casos. Para fornecer mais restrição em casos excepcionais, onde as condições de
energização são particularmente desfavoráveis, um valor menor pode ser ajustado no
endereço antes mencionado.
Se a corrente exceder o valor indicado no endereço 2442 I Max InRr. E, nenhuma
restrição será provocada pelo 2º harmônico.

2.5.3 Visão Geral de Ajustes

A lista seguinte indica faixas de ajustes e ajustes padrão de uma corrente secundária
nominal IN = 1 A. Para uma corrente secundária nominal IN = 5 A esses valores de-
vem ser multiplicados por 5. Para ajustes em valores primários, uma conversão da
taxa dos transformadores de corrente tem que ser adicionalmente considerada.
Nota: Endereços com um “A” anexado a seu final só podem ser mudados com DIGSI
4 em “Ajustes Adicionais”..

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2401 EARTH O/C ON OFF Sobrecorrente Temporizada de Terra
OFF

2402 InRushRestEarth ON OFF Sobrecorrente de Terra com Restrição de


OFF Inrush

2408A IE MAN. CLOSE IE>> instantaneously IE>> instanta- Modo de Fechamento Manual -
IE> instantaneously neously Sobrecorrente de terra
IEp instantaneously
Inactive

2411 IE>> 0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Valor de Pickup IE>>

2412 T IE>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização T IE>>

2413 IE> 0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Valor de Pickup IE>

2414 T IE> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T IE>

2511 IE>> 0.05..35.00 A; ∞ 7.00 A Valor de Pickup IE>>

2512 T IE>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec TemporizaçãoT IE>>

2513 IE> 0.05..35.00 A; ∞ 1.50 A Valor de Pickup IE>

2514 T IE> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T IE>

2421 IEp 0.05..4.00 A 0.20 A Valor de Pickup IEp

2422 T IEp 0.05..3.20 sec; ∞ 0.20 sec Dial de Tempo T IEp

2423 D IEp 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D IEp

2424 TOC DROP-OUT Instantaneous Disk Emulation Característica de Dropout TOC


Disk Emulation

116 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2425 IEC CURVE Normal Inverse Normal Inverse Curva IEC
Very Inverse
Extremely Inverse
Long Inverse

2426 ANSI CURVE Very Inverse Very Inverse Curva ANSI


Inverse
Short Inverse
Long Inverse
Moderately Inverse
Extremely Inverse
Definite Inverse

2521 IEp 0.05..4.00 A 1.00 A Valor de Pickup IEp

2522 T IEp 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T IEp

2523 D IEp 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D IEp

2431 I/IEp PU T/TEp 1.00..20.00 I / Ip; ∞ Curva de Pickup IE/IEp - TIE/TIEp


0.01..999.00 Time Dial

2432 MofPU Res T/TEp 0.05..0.95 I / Ip; ∞ Múltiplo de Pickup <-> TI/TIEp
0.01..999.00 Time Dial

2441 2.HARM. Earth 10..45 % 15 % 2º harmônico O/C E em % da fundamental

2442 I Max InRr. E 0.30..25.00 A 7.50 A Corr. Max. para Restr, Inrush O/C Terra

Manual 7UT612 117


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.5.4 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


01714 >BLK Earth O/C >BLOQUEAR de Sobrecorrente Temporizada à Terra
07573 >BLK E O/C Inr >BLOQUEAR de Sobrecorrente Temporizada de Inrush à Terra
01756 O/C Earth OFF Sobrecorrente Temporizada à Terra está DESLIGADA(OFF)
01757 O/C Earth BLK Sobrecorrente Temporizada à Terra está BLOQUEADA
01758 O/C Earth ACT Sobrecorrente Temporizada à Terra está ATIVA
01765 O/C Earth PU Pickup da Sobrecorrente Temporizada à Terra
07564 Earth InRush PU Pickup de Inrush à Terra
01724 >BLOCK IE>> >BLOQUEAR IE>>
01854 IE>> BLOCKED IE>> BLOQUEADA
01831 IE>> picked up Pickup de IE>>
01832 IE>> Time Out IE>> Tempo Expirado
01833 IE>> TRIP IE>> TRIP
01725 >BLOCK IE> >BLOQUEAR IE>
01853 IE> BLOCKED IE> BLOQUEADA
01834 IE> picked up Pickup de IE>
07552 IE> InRush PU Pickup de Inrush IE>
01835 IE> Time Out IE> Tempo Expirado
01836 IE> TRIP IE> TRIP
01726 >BLOCK IEp >BLOQUEAR IEp
01856 IEp BLOCKED IEp BLOQUEADA
01837 IEp picked up Pickup de IEp
07554 IEp InRush PU Pickup de Inrush IEp
01838 IEp TimeOut IEp Tempo Expirado
01839 IEp TRIP IEp TRIP

118 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente Temporizada

2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente


Temporizada

Com o recurso de pickup de carga fria dinâmico, é possível aumentar dinamicamente


os valores de pickup dos estágios da proteção de sobrecorrente temporizada quando
as condições de sobrecorrente de carga fria dinâmica são antecipadas, isto é, quando
os consumidores tem aumentada a potência de consumo após um longo período de
condição morta, por exemplo, em sistemas de ar condicionado,sistemas de aqueci-
mento, motores, etc.Permitindo que valores de pickup e as temporizações associadas
aumentem dinamicamente, não é necessário incorporar capacidade de carga a frio
nos ajustes normais.

Nota:
Pickup de carga fria dinâmico está em adição aos quatro grupos de ajuste (A a D) os
quais são configurados separadamente.

O recurso de pickup de carga fria dinâmico opera com as funções de proteção de


sobrecorrente temporizada descritas nas seções 2.4 e 2.5. Um conjunto de valores
alternativos pode ser ajustado para cada estágio.

2.6.1 Descrição da Função

Existem dois métodos primários usados pelo dispositivo para determinar se o equipa-
mento protegido está desenergizado:
• Via uma entrada binária, um contato auxiliar no disjuntor pode ser usado para
determinar se o disjuntor está aberto ou fechado.
• O monitoramento do limite de fluxo de corrente pode ser usado para determinar se
o equipamento está desenergizado.
Você pode selecionar um desses critérios para a proteção de sobrecorrente tempori-
zada para correntes de fase (Seção 2.4) e para a corrente residual (Seção 2.4). O
dispositivo designa automaticamente o lado correto para detecção de corrente ou
contato do disjuntor. A proteção de sobrecorrente temporizada para corrente à terra
(Seção 2.5) permite o critério do disjuntor somente se estiver designado para um
certo lado do objeto protegido (endereço 108, veja também a Seção 2.1.1 sob o
cabeçalho de margem “Casos Especiais”, página 14); caso contrário exclusivamente
o critério de corrente pode ser usado.

Manual 7UT612 119


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Se o dispositivo reconhece o equipamento protegido como desenergizado via um dos


critérios acima, então os valores alternativos de pickup se tornarão efetivos para os
estágios de sobrecorrente assim que uma temporização especificada tenha expirado.
A Figura 2-66 mostra o diagrama lógico para a função de pickup de carga fria dinâ-
mico. O tempo CB Open Time controla por quanto tempo o equipamento deve estar
desenergizado antes da função de pickup de carga fria dinâmico ser ativada. Quando
o equipamento protegido é re-energizado (isto é, o dispositivo recebe entrada via uma
entrada binária em que o disjuntor designado está fechado ou a corrente que flui atra-
vés do disjuntor aumenta acima do limite de monitoramento do fluxo de corrente), o
tempo ativo Active Time é iniciado. Uma vez expirado o tempo ativo, os valores de
pickup dos estágios de sobrecorrente retornam a seus ajustes normais. O tempo ativo
controla por quanto tempo os ajustes do pickup de carga fria dinâmico permanecem
em seu lugar quando o objeto protegido é re-energizado. Após a re-energização do
equipamento, se os valores de corrente medidos estiverem abaixo dos ajustes de
pickup normal, uma temporização alternativa referida como Tempo de Parada (Stop
Time) é também iniciada. Como nesse caso, com o tempo ativo, uma vez expirado
esse tempo, os valores de pickup dos estágios de sobrecorrente mudam de valores
de pickup de carga fria dinâmico para seus ajustes normais. O Stop Time controla
por quanto tempo os ajustes de pickup de carga fria dinâmico permanecem no lugar
posto que as correntes medidas estão abaixo dos ajustes de pickup normal. Para
anular esse tempo na manobra de ajustes de pickup dos estágios de sobrecorrente
voltarem ao normal, podem ser ajustados para ∞ ou bloqueados via entrada binária
“>BLK CLP stpTim”.

120 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente Temporizada

Disjuntor
fechado
aberto

CB Open Time
address 1711

“CB open time” “CB open time”

Active Time
address 1712

“Active Time”
CLP possivelmente
Estado Operacional mais curto devido a
“Stop Time”
Ajustes “DCP”ativos
Ajustes “normal” ativos

Stop Time
address 1713

“Stop Time”

Níveis de Pickup
“Normal”
Pickup
Dropout

Aumentado consumo de Trip, se o aumento de demanda


potência após longa parada de pot. pres. após “tempo ativo

Figura 2-65 Seqüência de “timing” de pickup de carga fria

Se ocorrer pickup de um estágio de sobrecorrente enquanto os ajustes dinâmicos


estão habilitados, o término do tempo ativo (Active Time) não irá restaurar os
ajustes de pickup normal até que ocorra o dropout do estágio de sobrecorrente
baseado nos ajustes dinâmicos.
Se a função de pickup de carga fria dinâmico está bloqueada via entrada binária
“>BLOCK CLP”, todos os temporizadores disparados serão resetados imediatamente
e os ajustes “normal” serão restaurados. Se ocorrer bloqueio durante uma falta em
andamento com funções ativadas de pickup de carga fria dinâmico, os temporiza-
dores de todos os estágios de sobrecorrente serão parados e então reiniciados
baseados em sua duração “normal”.
Durante energização de um relé de proteção com um disjuntor aberto, a temporização
CB Open Time é iniciada e processada usando os ajustes normais. Portanto,
quando o disjuntor é fechado, os ajustes normais são efetivos.

Manual 7UT612 121


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

A Figura 2-65 mostra um diagrama de “timing”, a Figura 2-66 descreve a lógica para
a função de pickup de carga fria.

FNo 1730 FNo 1995


>BLOCK CLP CLP BLOCKED

FNo 1996
1701 COLDLOAD PICKUP CLP running
≥1
ON
FNo 1994
OFF
„1“ CLP OFF

>CB1 configurado.NO
≥1
>CB1 configured NC &

lib. medição

FNo 410
>CB1 3p Closed
≥1 1711 CB Open Time
FNo 411
& Circuit breaker FNo 1998
>CB1 3p Open open T 0
≥1 I Dyn.set. ACT
1702 Start CLP Phase FNo 1999
3I0 Dyn.set.ACT
Breaker Contact
FNo 2000
„1“ No Current SQ IE Dyn.set. ACT
&
& R Processamento de valores
283 Breaker S1 I> de pickup de carga fria dos
estágios de sobrecorrente
Max. of
Ι<
IL1, IL2, IL3
1712 Active Time
pickup dinâmico
Excedendo um dos limites de pickup de carga T 0
fria dos estágios de sobrecorrente

Excedendo um dos limites de pickup 1713 Stop Time


≥1
“normal” dos estágios de sobrecorrente
pickup normal & T 0
FNo 1731
>BLK CLP stpTim

Figura 2-66 Diagrama lógico para o recurso de pickup de carga fria dinâmico — ilustrado
para o estágio de proteção de sobrecorrente de fase no lado 1

2.6.2 Ajustando Parâmetros de Funções

Geral Pickup de carga fria dinâmico só pode ser ativado se o endereço 117 Coldload
Pickup foi ajustado para Enabled (Habilitado). Se esse recurso não for necessário
o endereço 117 é ajustado para Disabled.(Desabilitado). Sob o endereço 1701
COLDLOAD PICKUP a função pode ser manobrada para ON ou OFF.

122 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente Temporizada

Critério de Carga Você pode determinar o critério para manobra dinâmica para os valores de pickup de
Fria carga fria para todas as funções de proteção que permitam essa manobra. Selecione
o critério de corrente No Current (Sem Corrente), ou o critério de posição do
disjuntor Breaker Contact:
endereço 1702 Start CLP Phase para os estágios de corrente de fase,
endereço 1703 Start CLP 3I0 para os estágios de corrente residual.
O critério de corrente considera as correntes daquele lado onde a correspondente
função de proteção esta designada. A o usar o critério de posição do disjuntor, o
contato auxiliar do lado designado deve informar o dispositivo via uma entrada binária
sobre a posição do disjuntor.
A proteção de sobrecorrente temporizada para corrente à terra só permite o critério
de corrente porque ela não pode ser designada para qualquer disjuntor. (endereço
1704 Start CLP Earth é sempre (Sem Corrente)No Current).

Temporizadores Não existem procedimentos específicos em como ajustar as temporizações nos


endereços 1711 CB Open Time, 1712 Active Time e 1713 Stop Time. Essas
temporizações devem estar baseadas nas características de carregamento
específico do equipamento que está sendo protegido e deverão ser selecionadas
para permitir as breves sobrecargas associadas com condições de carga fria
dinâmica.

Valores de Pickup Os valores de pickup dinâmico e as temporizações associadas com os estágios de


de Carga Fria sobrecorrente temporizada são ajustados nos endereços relacionados desses
próprios estágios.

2.6.3 Visão Geral de Ajustes

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1701 COLDLOAD PICKUP OFF OFF Função Pickup de Carga Fria
ON

1702 Start CLP Phase No Current No Current Condição de Partida CLP para
Breaker Contact Sobrecorrente de Fase

1703 Start CLP 3I0 No Current No Current Condição de Partida CLP para
Breaker Contact Sobrecorrente 3I0

1704 Start CLP Earth No Current No Current Condição de Partida CLP para
Breaker Contact Sobrecorrente de Terra

1711 CB Open Time 0..21600 sec 3600 sec Tempo ABERTO do Disjuntor

1712 Active Time 1..21600 sec 3600 sec Tempo Ativo

1713 Stop Time 1..600 sec; ∞ 600 sec Tempo de Parada

Manual 7UT612 123


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.6.4 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


01730 >BLOCK CLP >BLOQUEAR Pickup de Carga Fria

01731 >BLK CLP stpTim >BLOQUEAR temporizador de Parada de Pickup de Carga Fria

01994 CLP OFF Pickup de Carga Fria DESLIGADO (OFF)

01995 CLP BLOCKED Pickup de Carga Fria está BLOQUEADO

01996 CLP running Pickup de Carga Fria está em PROGRESSO

01998 I Dyn.set. ACT Ajustes Dinâmicos de Sobrecorrente de Fase estão ATIVOS

01999 3I0 Dyn.set.ACT Ajustes Dinâmicos de Sobrecorrente 3I0 estão ATIVOS

02000 IE Dyn.set. ACT Ajustes Dinâmicos de Sobrecorrente à Terra estão ATIVOS

124 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica

2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica

A proteção de sobrecorrente temporizada monofásica pode ser designada tanto para


a entrada de medição I7 quanto I8. Ela pode ser usada para qualquer aplicação
monofásica desejada. Se designada para I8 um limite de pickup muito sensitivo é
possível (ajuste mais pequeno de 3 mA na entrada de corrente).
Exemplos para aplicação são a proteção de unidade de alta-impedância ou proteção
de vazamento de tanque altamente sensitiva. Essas aplicações estão cobertas nas
subseções seguintes: Subseção 2.7.2 para proteção de alta-impedância e Subseção
2.7.3 para proteção de vazamento de tanque de alta-sensitividade.
A proteção de sobrecorrente temporizada monofásica compreende dois estágios
temporizados de tempo definido que podem estar combinados como desejado. Se
você necessitar de apenas um estágio o outro pode ser ajustado para infinito.

2.7.1 Descrição da Função

A corrente medida é filtrada por algoritmos numéricos. Devido a alta sensitividade


uma banda estreita particular de filtro é usada.
Para o estágio monofásico I>>, a corrente medida na entrada configurada de corrente
(I7 ou I8) é comparada com o valor de ajuste 1Phase I>>. Corrente acima do valor
de pickup é detectada e anunciada. Quando a temporização T 1Phase I>> expirar
é emitido um comando de trip. O valor de reset é de aproximadamente 5 % abaixo do
valor de pickup para correntes > 0.3 · IN.
Para o estágio monofásico I>, a corrente medida na entrada configurada de corrente
é comparada com o valor de ajuste 1Phase I>. Corrente acima do valor de pickup
é detectada e anunciada. Quando a temporização T 1Phase I> expirar, é emitido
um comando de trip. O valor de reset é de aproximadamente 5 % abaixo do valor de
pickup para correntes > 0.3 · IN.
Ambos estágios formam uma proteção de sobrecorrente de tempo definido de dois
estágios cuja característica de trip está ilustrada na Figura 2-67.
Quando ocorre corrente de falta alta, o filtro de corrente pode ser bypassado de forma
a conseguir um tempo de trip mais curto. Isso é feito automaticamente quando o valor
instantâneo da corrente excede o valor de ajuste I>> pelo fator de 2·√2.
O diagrama lógico da proteção de sobrecorrente temporizada monofásica é mostrado
na Figura 2-68.

Manual 7UT612 125


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Trip

T I>

T I>>
I> I>> I
Figura 2-67 Característica de trip de dois estágios da proteção de sobrecorrente
temporizada monofásica

DMT 1PHASE 127


2703 1Phase I>>
Disabled
unsens. CT7
I7 FNo 5977
I8
sens. CT8 I>> ≥1 O/C 1Ph I>> PU
2704 T 1Phase I>>
2·√2·I>>
FNo 5979
& T 0
O/C1Ph I>> TRIP

FNo 5971
Lib. Medição.
≥1 O/C 1Ph PU

FNo 5953 FNo 5967


>BLK 1Ph. I>> O/C 1Ph I>> BLK

FNo 5951 FNo 5962


>BLK 1Ph. O/C O/C 1Ph. BLK
FNo 5963
2701 1Phase O/C ≥1 O/C 1Ph. ACT
FNo 5961
OFF
O/C 1Ph. OFF
„1“ ON
Lib. Medição. FNo 5972
≥1 O/C 1Ph TRIP
2706 1Phase I>

FNo 5974
O/C 1Ph I> PU
I>
2707 T 1Phase I>
FNo 5975
& T 0
O/C 1Ph I> TRIP

FNo 5952 FNo 5966


>BLK 1Ph. I> O/C 1Ph I> BLK

Figura 2-68 Diagrama lógico da proteção de sobrecorrente temporizada monofásica — exemplo para detecção da
corrente na entrada I8

126 Manual 7UT612


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2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica

2.7.2 Proteção Diferencial de Alta Impedância

Exemplo de Com o esquema de alta-impedância todos os transformadores de corrente nos limites


Aplicação da zona de proteção operam em paralelo a uma relativamente alta resistência ôhmica
comum R cuja tensão é medida . Com o 7UT612 a tensão é registrada pela medição
da corrente através do resistor externo R na entrada de medição de corrente sensitiva
I8.
Os transformadores de corrente tem que ter mesmo design e fornecer pelo menos um
núcleo separado para proteção de alta-impedância. Eles também precisam ter a mes-
ma relação de transformação e aproximadamente a mesma tensão de ponto joelho.
Com o 7UT612 o princípio de alta-impedância é muito adequado para detecção de
faltas à terra em transformadores, geradores, motores e reatores shunt em sistemas
aterrados. A proteção de alta-impedância pode ser usada no lugar de ou em adição
aà proteção de falta à terra restrita (veja Seção 2.3). É claro que, a entrada de
medição de corrente sensitiva I8 só pode ser usada para proteção de alta-impedância
ou proteção de vazamento de tanque (Subseção 2.7.3).
A Figura 2-69 (lado esquerdo) ilustra um exemplo de aplicação para um enrolamento
de transformador aterrado ou um motor/gerador aterrado. O exemplo no lado direito
mostra um enrolamento de transformador não aterrado ou um motor/gerador não
aterrado onde o aterramento do sistema é assumido em algum lugar.

L1 L1
IL1 IL1
L2 L2
IL2 IL2
L3 L3
IL3 IL3

ISP R
R

Figura 2-69 Proteção de falta à terra de acordo com o esquema de alta-impedância

Princípio de Alta- O princípio de alta-impedância é explicado com base em um enrolamento de


Impedância transformador aterrado (Figura 2-70).
Nenhuma corrente de seqüência zero fluirá durante operação normal, isto é, a cor-
rente do ponto estrela é ISP = 0 e as correntes da linha são 3I0 = IL1 + IL2 + IL3 = 0.
Com uma falta à terra externa (Figura 2-70, lado esquerdo), cuja corrente de falta é
alimentada via ponto estrela aterrado, a mesma corrente flui através do ponto estrela
do transformador e as fases. As correntes secundárias correspondentes (todos os
transformadores de corrente tendo a mesma relação de transformação) compensam-
se entre si, elas estão conectadas em série. Através da resistência R somente uma
pequena tensão é gerada. Ela se origina da resistência interna dos transformadores
e cabos de conexão dos transformadores. Mesmo se qualquer transformador de cor-
rente experimentar uma saturação parcial, ele se tornará baixo-ôhmico para o período

Manual 7UT612 127


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2 Funções

de saturação e cria um shunt baixo-ôhmico para o resistor alto-ôhmico R. Assim, a


alta resistência do resistor também tem um efeito de estabilização (a assim chamada
resistência de estabilização).

L1 L1
IL1 IL1
L2 L2
IL2 IL2
L3 L3
IL3 IL3

ISP R ISP R

Figura 2-70 Proteção de falta à terra usando o princípio da alta-impedância

No caso de existir uma falta à terra na zona protegida (Figura 2-70, lado direito), uma
corrente de ponto estrela ISP estará, com certeza, presente. As condições de aterra-
mento no resto da rede determinam quão forte é, para o sistema, uma corrente de
seqüência zero. Uma corrente secundária que é igual à corrente de falta total tenta
passar através do resistor R. Como este último é alto-ôhmico, imediatamente surge
uma alta tensão. Além disso, os transformadores de corrente ficam saturados. A
tensão RMS através do resistor corresponde a aproximadamente à tensão do ponto
joelho dos transformadores de corrente.
A resistência R está dimensionada de tal forma que mesmo com a mais baixa
corrente de falta à terra seja detectada, ela gera uma tensão secundária que é igual
à metade da tensão do ponto joelho dos transformadores de corrente ( veja também,
notas sobre dimensionamento na Subseção 2.7.4).

Proteção de Alta- Com o 7UT612 a entrada de medição sensitiva I8 é usada para proteção de alta
Impedância com o impedância. Como se trata de uma entrada de corrente, a proteção detecta corrente
7UT612 através do resistor ao invés de tensão através do resistor R.
A Figura 2-71 mostra um exemplo de conexão. O 7UT612 está conectado em série
ao resistor R e mede sua corrente.
O varistor V limita a tensão quando ocorrem faltas internas. Picos de alta tensão
emergentes com a saturação do transformador são cortados pelo varistor. Ao mesmo
tempo, a tensão é atenuada sem redução do valor principal.
Para proteção contra sobretensões é também importante que o dispositivo esteja
conectado diretamente ao lado aterrado dos transformadores de corrente de forma
que a alta tensão no resistor possa ser afastada do dispositivo.
Para geradores, motores e reatores shunt, a proteção de alta-impedância pode ser
analogamente utilizada. Todos os transformadores de corrente no lado de sobreten-
são, o lado de subtensão e o transformador de corrente no ponto estrela tem que
estar conectados em paralelo quando se usar auto-transformadores.

128 Manual 7UT612


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2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica

Em princípio, esse esquema pode ser aplicado para todo objeto protegido. Quando
aplicado como proteção de barramento, por exemplo, o dispositivo é conectado à
conexão paralela de todo alimentador de transformadores de corrente via resistor.

L1
IL1
L2
IL2
L3
IL3

ISP V 7UT612

I8
R

Figura 2-71 Esquema de conexão para proteção de falta à terra conforme o princípio de
alta-impedância

2.7.3 Proteção de Vazamento de Tanque

Exemplo de A proteção de vazamento de tanque tem a tarefa de detectar vazamento à terra —


Aplicação mesmo alto-ôhmico — entre uma fase e o quadro de um transformador de potência.
O tanque deve estar isolado da terra (consulte a Figura 2-72). Um condutor liga o
tanque à terra e a corrente através desse condutor é alimentada para uma entrada de
corrente do relé. Quando ocorre um vazamento de tanque uma corrente de falta
(corrente de vazamento de tanque) fluirá através do condutor aterrado para a terra .
Essa corrente de vazamento de tanque é detectada pela proteção de sobrecorrente
monofásica como uma sobrecorrente; um comando de trip instantâneo ou temporiza-
do é emitido de forma a desconectar todos os lados do transformador.
A entrada de corrente de alta sensitividade I8 é usada para a proteção de vazamento
de tanque. É claro que essa entrada de corrente só pode ser usada uma vez: tanto
para proteção de vazamento de tanque quanto para proteção diferencial de alta-im-
pedância de acordo com a Subseção 2.7.2.

Manual 7UT612 129


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2 Funções

7UT612

I8
isolado

Figura 2-72 Princípio da proteção de vazamento de tanque

2.7.4 Ajuste de Parâmetros da Função

Geral No endereço 2701 1Phase O/C, a proteção de sobrecorrente temporizada


monofásica pode ser manobrada para ON ou OFF.
Os ajustes dependem da aplicação. A faixa de ajustes depende se a corrente é usada
na entrada I7 ou na I8 . Isso foi determinado durante a configuração das funções de
proteção (Subseção 2.1.1 sob “Casos Especiais”, página 17) no endereço 127:
DMT 1PHASE = unsens. CT7
Nesse caso você ajusta o valor de pickup 1Phase I>> no endereço 2702, o valor
de pickup 1Phase I> no endereço 2705. Se você só precisa de um estágio, ajuste
o outro para ∞.
DMT 1PHASE = sens. CT8
Neste caso, você ajusta o valor de pickup 1Phase I>> no endereço 2703, o valor
de pickup 1Phase I> no endereço 2706. Se você só precisa de um estágio, ajuste
o outro para ∞.
Se você necessita uma temporização de trip , ajuste-a no endereço 2704 T 1Phase
I>> para o estágio I>>, e/ou no endereço 2707 T 1Phase I> para o estágio I> .
Com ajuste 0 s não há temporização.
Os tempos de ajuste são puras temporizações e não incluem o tempo de operação
inerente dos estágios de proteção. Se você ajustar o tempo para ∞ o estágio
associado não dá trip mas a anunciação de pickup ocorrerá.
São fornecidas notas especiais a seguir, para o uso como proteção de unidade de
alta-impedância e proteção de vazamento de tanque.

Uso como Proteção Quando usada como proteção de alta-impedância, somente o valor de pickup da
de Alta-Impedância proteção de sobrecorrente temporizada monofásica é ajustada no 7UT612 para
detectar sobrecorrente na entrada de corrente I8. Conseqüentemente, durante a
configuração das funções de proteção (Subseção 2.1.1 sob “Casos Especiais”,
página 17), o endereço 127 é ajustado DMT 1PHASE = sens. CT8.

130 Manual 7UT612


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2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica

Mas, a função completa da proteção de unidade de alta-impedância é dependente da


coordenação das características do transformador de corrente , resistor externo R e
tensão através de R . Os três seguintes cabeçalhos de margem fornecem
informações sobre essas considerações:

Dados do Todos os transformadores de corrente devem ter relação de transformação idêntica


Transformador de e proximamente da tensão do ponto joelho. Esse é usualmente o caso se eles forem
Corrente para de mesmo design e dados nominais idênticos.Se a tensão no ponto joelho não está
Proteção de Alta- estabelecida ela pode ser calculada aproximadamente dos dados nominais de um TC
Impedância como a seguir:
⎛ PN ⎞
-⎟ ⋅ ALF ⋅ I N
U KPV = ⎜ R i + -------
⎝ 2
IN ⎠

onde UKPV = tensão do ponto joelho do TC


Ri = Demanda interna do TC
PN = potência nominal do TC
IN = corrente secundária do TC
ALF = fator de limite de precisão nominal do TC
A corrente nominal, potência nominal e fator limite de precisão são estabelecidos
normalmente na placa de dados nominais do transformador de corrente, por exemplo:
Transformador de corrente 800/5; 5P10; 30 VA
Que significa
IN = 5 A (de 800/5)
ALF = 10 (de 5P10)
PN = 30 VA
A demanda interna é freqüentemente estabelecida no relatório de teste do transfor-
mador de corrente.Se não, pode ser derivada de uma medição DC no enrolamento
secundário.

Exemplo de Cálculo:
Transformador de corrente 800/5; 5P10; 30 VA com Ri = 0.3 Ω
⎛ PN ⎞ 30 VA
-⎟ ⋅ ALF ⋅ I N = ⎛ 0.3 Ω + ----------------⎞ ⋅ 10 ⋅ 5 A = 75 V
U KPV = ⎜ R i + -------
⎝ 2 ⎝ 2⎠
IN ⎠ (5 A)

ou
Transformador de corrente 800/1; 5P10; 30 VA com Ri = 5 Ω
⎛ PN ⎞ 30 VA-⎞ ⋅ 10 ⋅ 1 A = 350 V
-⎟ ⋅ ALF ⋅ I N = ⎛ 5 Ω + ---------------
U KPV = ⎜ R i + -------
⎝ 2 ⎝ 2⎠
IN ⎠ (1 A)

Paralelo aos dados, a resistência da conexão de condução mais longa entre os TCs
e o dispositivo 7UT612 deve ser conhecida.

Manual 7UT612 131


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2 Funções

Estabilidade com A condição de estabilidade é baseada no seguinte pressuposto simplificado: Se


Proteção de Alta- existir uma falta externa, um dos transformadores de corrente fica totalmente satura-
Impedância do. Os outros continuarão transmitindo suas correntes (parciais). Em teoria, esse é o
caso mais desfavorável. Como, na prática, é também o transformador saturado,
aquele que alimenta corrente, uma margem automatica de segurança está garantida.
A Figura 2-73 mostra um circuito simplificado equivalente. O TC 1 e TC 2 são
assumidos como transformadores ideais com suas resitências internas Ri1 e Ri2. Ra
são as resistências dos cabos de conexão entre os transformadores de corrente e o
resistor R. Elas estão multiplicadas por 2 já que possuem uma linha de ida e outra de
volta. Ra2 é a resistência do cabo de conexão mais longo.
TC1 transmite corrente I1. TC2 deverá estar saturado. Devido a saturação do trans-
formador representar um shunt de baixa resistência que está ilustrado por uma linha
de curto circuito pontilhada.
R >> (2Ra2 + Ri2) é um outro pré-requisito.

Ri1 2Ra1 2Ra2 Ri2

CT1 I1 R CT2

Figure 2-73 Circuito equivalente simplificado de um sistema de corrente de circulação para


proteção diferencial de alta-impedância

A tensão através de R é então:


UR ≈ I1 · (2Ra2 + Ri2 )
Está assumido que o valor de pickup do 7UT612 corresponde à metade da tensão do
ponto joelho dos transformadores de corrente. No caso balanceado resulta:
UR = UKPV/2
Isso resulta em um limite de estabilidade ISL, isto é, a máxima corrente de falta de
passagem abaixo da qual o esquema permanece estável:
U KPV ⁄ 2
I SL = -------------------------------
-
2 ⋅ R a2 + R i2

Exemplo de Cálculo:
Para o TC 5 A como acima,com UKPV = 75 V e Ri = 0.3 Ω
a mais longa condução de conexão do TC 22 m com 4 mm2 de seção transversal,
resulta em Ra ≈ 0,1 Ω
U KPV ⁄ 2 37.5 V
I SL = -------------------------------- = -------------------------------------------- = 75 A
2 ⋅ R a2 + R i2 2 ⋅ 0.1 Ω + 0.3 Ω

que é 15 × corrente nominal ou 12 kA primária.

132 Manual 7UT612


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2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica

Para o TC A como acima, com UKPV = 350 V e Ri = 5 Ω


a mais longa condução de conexão do TC 107 m com 2.5 mm2 de seção transversal,
resulta em Ra ≈ 0.75 Ω que é 27 × corrente nominal ou 21,6 kA primária.
U KPV ⁄ 2 175 V
I SL = -------------------------------- = ------------------------------------------ = 27 A
2 ⋅ R a2 + R i2 2 ⋅ 0.75 Ω + 5 Ω

Sensitividade com Como já mencionado, a proteção de alta-impedância fornece pickup com aproxima-
Proteção de Alta- damente metade da tensão do ponto joelho dos transformadores de corrente. A
Impedância resistência R pode ser calculada dela.
Como o dispositivo mede a corrente que flui através do resistor, o resistor e a entrada
de medição do dispositivo devem estar conectados em série (veja também a Figura
2-71). Como, além disso, a resistência deverá ser alto-ôhmica (condição: R >> 2Ra2
+ Ri2, como acima mencionado), a resistência inerente da entrada de medição pode
ser negligenciada. A resistência é então calculada da corrente de pickup Ipu e metade
da tensão do ponto joelho:
U KPV ⁄ 2
R = --------------------
-
I pu

Exemplo de Cálculo:
Para o TC de 5 A como acima, com
valor de pickup requerido Ipu = 0.1 A (correspondente a 16 A primários)
U KPV ⁄ 2 75 V ⁄ 2
R = --------------------- = ------------------- = 375 Ω
I pu 0.1 A

Para o TC de 1 A como acima com


valor de pickup requerido de Ipu = 0.05 A (correspondente a 40 A primários)
U KPV ⁄ 2 350 V ⁄ 2
R = --------------------- = ----------------------- = 3500 Ω
I pu 0.05 A

A potência necessária a curto prazo do resistor é derivada da tensão do ponto joelho


e da resistência:
2 2
U KPV ( 75 V )
P R = ----------------- = -------------------- = 15 W Para o exemplo de TC 5A
R 375 Ω
2 2
U KPV ( 350 V )
P R = ----------------- = ----------------------- = 35 W para o exemplo de TC 1A
R 3500 Ω
Como essa potência só aparece durante faltas à terra por um curto período de tempo,
a potência nominal pode ser menor por aproximadamente um fator de 5.
O varistor (veja também a Figura 2-71) deve ser dimensionado de forma que
permaneça alto-ôhmico até a tensão do ponto joelho, por exemplo:
aproximadamente 100 V para o exemplo de TC 5 A ,
aproximadamente 500 V para o exemplo de TC 1 A.
Para o 7UT612, o valor de pickup (0.1 A ou 0.05 A no exemplo) é ajustado no en-
dereço 2706 1Phase I>. O estágio I>> não é necessário (Endereço 2703 1Phase
I>> = ∞).
O comando de trip da proteção pode ser temporizado no endereço 2707 T 1Phase
I>. Essa temporização é usualmente ajustada para 0.

Manual 7UT612 133


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Se um número mais alto de transformadores de corrente está conectado em paralelo,


por exemplo, quando usado como proteção de barramento com vários alimentadores,
as correntes magnetizantes dos transformadores conectados em paralelo não podem
mais ser negligenciadas. Nesse caso, as correntes magnetizantes na metade da
tensão do ponto joelho (corresponde ao valor de ajuste) tem que ser somadas. Essas
correntes magnetizantes reduzem a corrente através do resistor R. Além disso, o
valor real de pickup será correspondentemente mais alto.

Uso como Proteção Se a proteção de sobrecorrente temporizada monofásica é usada como proteção de
de Vazamento de vazamento de tanque, meramente o valor de pickup da corrente na entrada I8 é
Tanque ajustado no 7UT612. Conseqüentemente, durante a configuração das funções de
proteção (Subseção 2.1.1 sob “Casos Especiais”, página 17) tem que ter sido
ajustadas sob o endereço 127: DMT 1PHASE = sens. CT8.
A proteção de vazamento de tanque é uma proteção de sobrecorrente altamente sen-
sitiva que detecta a corrente de vazamento entre o tanque isolado do transformador
e a terra. Sua sensitividade é ajustada no endereço 2706 1Phase I>. O estágio I>>
não é usado (endereço 2703 1Phase I>> = ∞).
O comando de trip pode ser temporizado sob o endereço 2707 T 1Phase I>.
Normalmente, essa temporização é ajustada para 0.

2.7.5 Visão Geral de Ajustes

A lista seguinte indica as faixas de ajustes e ajustes padrão de uma corrente nominal
secundária IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária IN = 5 A esses valores
devem ser multiplicados por 5. Para ajustes em valores primários uma taxa de con-
versão dos transformadores de corrente tem que ser considerada adicionalmente.

End.. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2701 1Phase O/C OFF OFF Sobrecorrente temporizada
ON monifásica

2702 1Phase I>> 0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Pickup da sobrecorrente


temporizada monofásica I>>

2703 1Phase I>> 0.003..1.500 A; ∞ 0.300 A Pickup da sobrecorrente


temporizada monofásica I>>

2704 T 1Phase I>> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização T Sobrecorrente


1 Fase I>>

2705 1Phase I> 0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Pickup de Sobrecorrente 1 Fase


I>

2706 1Phase I> 0.003..1.500 A; ∞ 0.100 A Pickup Sobrecorrente 1 Fase I>

2707 T 1Phase I> 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T Sobrecorrente


1 Fase I>

134 Manual 7UT612


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2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica

2.7.6 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


05951 >BLK 1Ph. O/C >BLOQUEAR Sobrecorrente Temporizada Monofásica

05952 >BLK 1Ph. I> >BLOQUEAR Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>

05953 >BLK 1Ph. I>> >BLOQUEAR Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>>

05961 O/C 1Ph. OFF Sobrecorrente Temporizada Monofásica está DESLIGADA(OFF)

05962 O/C 1Ph. BLK Sobrecorrente Temporizada Monofásica está BLOQUEADA

05963 O/C 1Ph. ACT Sobrecorrente Temporizada Monofásica está ATIVA

05966 O/C 1Ph I> BLK Sobrecorrente Temporizada Monofásica I> BLOQUEADA

05967 O/C 1Ph I>> BLK Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>> BLOQUEADA

05971 O/C 1Ph PU Pickup da Sobrecorrente Temporizada Monofásica

05972 O/C 1Ph TRIP TRIP da Sobrecorrente Temporizada Monofásica

05974 O/C 1Ph I> PU Pickup da Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>

05975 O/C 1Ph I> TRIP TRIP da Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>

05977 O/C 1Ph I>> PU Pickup da Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>>

05979 O/C1Ph I>> TRIP TRIP da Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>>

05980 O/C 1Ph I: Sobrecorrente Temporizada Monofásica : I em pick up

Manual 7UT612 135


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2 Funções

2.8 Proteção de Carga Desbalanceada

Geral A proteção de seqüência negativa detecta cargas desbalanceadas no sistema. Em


adição, pode ser usada para detectar interrupções, faltas e problemas de polaridade
com transformadores de corrente. Além disso, é útil na detecção de faltas fase-terra,
fase-fase e bifase-terra com magnitudes mais baixas do que a máxima corrente de
carga.
A proteção de seqüência negativa é razoável somente para equipamento trifásico.
Ela, dessa forma, não está disponível no caso de PROT. OBJECT = 1ph Busbar ou
1 phase transf. (endereço 105, veja Subseção 2.1.1).
A aplicação de proteção de carga desbalanceada para geradores e motores tem um
significado especial. As correntes de seqüência negativa associadas com cargas des-
balanceadas criam campos de rotação contrária nas máquinas de indução trifásica,
que agem no rotor com dupla freqüência. Correntes parasitas são induzidas na
superfície do rotor e aquecimento localizado na transição entre as fendas e os feixes
de enrolamento têm lugar.
Em adição, a ameaça de sobrecarga térmica existe quando motores são alimentados
por tensões de sistemas desbalanceados. Porque o motor representa uma pequena
impedância para tensões de seqüência negativa, pequenos desequilibrios de tensões
podem levar a grandes correntes de seqüência negativa.
A proteção de carga desbalanceada opera sempre no lado do objeto protegido para
o qual foi designada durante a configuração das funções de proteção. (veja Subseção
2.1.1 em “Casos Especiais”, página 17, endereço 141).
A proteção de carga desbalanceada consiste de dois estágios de tempo definido e um
estágio de tempo inverso cujo último pode operar conforme uma característica IEC ou
ANSI.

2.8.1 Descrição da Função

Determinação da A proteção de carga desbalanceada do 7UT612 usa filtros numéricos para dissecar
Carga as correntes de fase em seus componentes simétricos. Se o componente de
Desbalanceada seqüência negativa das correntes de fase é de pelo menos 10 % da corrente nominal
do dispositivo, e todas as correntes de fase são menos do que quatro vezes a
corrente nominal do dispositivo, então a corrente de seqüência negativa é alimentada
nos elementos detectores de corrente.

136 Manual 7UT612


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2.8 Proteção de Carga Desbalanceada

2.8.1.1 Estágios de Tempo Definido

A característica de tempo definido é de design de dois estágios. Quando a corrente


de seqüência negativa excede o limite de ajuste I2> o temporizador T I2> é iniciado
e dá saída uma correspondente mensagem de pickup. Quando a corrente de se-
qüência negativa excede o limite ajustado I2>> do estágio de ajuste alto o tempori-
zador T I2>> é iniciado e dá saída uma correspondente mensagem de pickup.
Quando uma temporização expira é emitido um comando de trip (veja a Figura 2-74).

Trip

T I2>

T I2>>

I2> I2>> I2/IN


Figura 2-74 Característica de trip da proteção de carga desbalanceada de tempo definido

2.8.1.2 Estágio de Tempo Inverso

O estágio de sobrecorrente de tempo inverso opera com uma característica de trip


tanto IEC quanto ANSI padrão. As curvas características e as equações correspon-
dentes estão representadas nos Dados Técnicos (Figuras 4-7 e 4-8 na Seção 4.4). A
característica de tempo inverso sobrepõe os estágios de tempo definido I2>> e I2>
(veja Subseção 2.8.1.1).

Pickup, Trip A corrente de seqüência negativa I2 é comparada com o valor de ajuste I2p. Quando
a corrente de seqüência negativa excede 1.1 vezes o valor de ajuste, é gerada uma
anunciação de pickup. O tempo de trip é calculado da corrente de seqüência negativa
conforme a característica selecionada. Após terminar o período de tempo um coman-
do de trip é emitido. A Figura 2-75 mostra o curso qualitativo da característica. Nessa
figura o estágio de sobreposição I2>> está representado por uma linha pontilhada.

Dropout para O dropout do estágio usando curvas IEC ocorre quando a corrente diminui abaixo de
Curvas IEC cerca de 95 % do valor de pickup. Um novo pickup causará inicio das temporizações.

Manual 7UT612 137


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Dropout para Usando a característica ANSI você pode determinar se o dropout do estágio é segui-
Curvas ANSI do logo após o alcance do limite ou se efetuado por emulação de disco. “Logo após”
significa que há dropout dopickup quando o valor de pickup de cerca de 95% é
alcançado. Para um novo pickup o temporizador inicia do zero.
A emulação de disco evoca um processo de dropout ( contador de tempo está
diminuindo) que inicia após a desenergização. Esse processo corresponde a um giro
de retorno do disco de Ferraris ( o que explica sua denominação de “emulação de
disco”). No caso de ocorrência de várias faltas sucessivas, é assegurado que devido
à inércia do disco de Ferraris, a “História” é levada em consideração e o comporta-
mento do tempo é adaptado. Isso assegura uma simulação própria do aumento de
temperatura do objeto protegido mesmo para valores extremamente flutuantes de
carga desbalanceada. O reset inicia assim que 90% do valor de ajuste é alcançado,
em correspondência à curva de dropout da característica selecionada. Dentro da
faixa de valor de dropout (95 % do valor de pickup) e 90 % do valor de ajuste, os
processos de aumento e diminuição estão em estado inativo. Se 5 % do valor de
ajuste é alcançado, o processo de dropout é terminado, isto é, quando um novo
pickup ocorre, o temporizador inicia novamente em zero.

Trip

sobreposto
I2>> stage

T I2>>

I2p I2>> I2/IN

Figura 2-75 Característica de trip da proteção de carga desbalanceada de tempo inverso


(com estágio de tempo definido sobreposto)

Lógica A Figura 2-76 mostra o diagrama lógico da proteção de carga desbalanceada. A


proteção pode ser bloqueada via entrada binária .Dessa forma, pickups e estágios
são resetados.
Quando um critério de trip abandona a faixa de operação da proteção de sobrecarga
(todas as correntes de fase abaixo de 0.1 · IN ou pelo menos uma corrente de fase é
maior do que 4 · IN), caem os os pickups de todos os estágios de carga
desbalanceada.

138 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.8 Proteção de Carga Desbalanceada

FNo 5166
I2p picked up
141 UNBAL. LOAD CHR 4006 IEC CURVE

4008 I2p 4010 T I2p


Definite Time
t
TOC IEC
I2
TOC ANSI 1.1 I2p I2
FNo 5165
I2> picked up
4002 I2> 4003 T I2>
FNo 5170
T 0
I 2> ≥1 I2 TRIP

4004 I2>>
4005 T I2>>

T 0
I2>>
FNo 5159
I2>> picked up
IEC CURVE
lib. medição
FNo 5143 FNo 5152
>BLOCK I2 I2 BLOCKED

4001 UNBALANCE LOAD FNo 5153


≥1 I2 ACTIVE
ON
„1“ FNo 5151
OFF
I2 OFF

Figura 2-76 Diagrama lógico da proteção de carga desbalanceada — ilustrada para


característica IEC

2.8.2 Ajuste de Parâmetros das Funções

Geral Durante a configuração do escopo funcional ( Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem


“Casos Especiais”, página 17) os lados do objeto protegido foram determinados no
endereço 140. O tipo de característica correspondente foi selecionada no endereço
141. Em seguida, somente ajustes para a característica selecionada podem ser
executados. Os estágios de tempo definido I2>> e I2> estão sempre disponíveis.
A proteção de carga desbalanceada só faz sentido com objetos protegidos trifásicos.
Para PROT. OBJECT = 1ph Busbar ou 1 phase transf. (endereço 105, veja a
Subseção 2.1.1) os seguintes ajustes não estão disponíveis.
No endereço 4001 UNBALANCE LOAD a função pode ser ajustada para ON ou OFF.

Estágios de Tempo Uma característica de dois estágios habilita o usuário a ajustar uma temporização
Definido I2>>, I2> curta (endereço 4005 T I2>>) para o estágio superior (endereço 4004 I2>>) e
temporização mais longa (endereço 4003 T I2>) para o estágio inferior (endereço
4002 I2>). O estágio I2>, por exemplo, pode ser usado como estágio de alarme, o
estágio I2>> como estágio de trip. Ajustando I2>> para uma porcentagem mais alta
do que 60 % assegura que nenhum trip é executado com o estágio I2>> no caso de
falta de fase.

Manual 7UT612 139


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

A magnitude da corrente de seqüencia negativa quando uma fase é perdida é:


1
I 2 = ------- ⋅ I = 0.58 ⋅ I
3
Por outro lado, com mais de 60 % de corrente de seqüência negativa, uma falta
bifásica no sistema pode ser assumida. Dessa forma, a temporização T I2>> deve
ser coordenada com a graduação de tempo do sistema.
Em alimentadores de linha, a proteção de seqüência negativa serve para identificar
faltas não simétricas de baixa corrente abaixo do valor de pickup da proteção de
sobrecorrente temporizada. Nesse caso:
− uma falta bifásica com corrente de falta I produz uma corrente de seqüência
negativa
1
I 2 = ------- ⋅ I = 0.58 ⋅ I
3
− uma falta monofásica com corrente de falta I produz uma corrente de sequência
negativa
1
I 2 = --- ⋅ I = 0.33 ⋅ I
3
Com mais de 60 % de corrente de seqüência negativa, uma falta bifásica pode ser
assumida. A temporização T I2>> deve ser coordenada com a graduação de tempo
do sistema.
Para um transformador de potência, a proteção de seqüência negativa pode ser
usada como proteção sensitiva para faltas de baixa magnitude fase-terra e fase-fase.
Em particular, essa aplicação é bem adequada para transformadores estrela-delta
onde o lado baixo de faltas fase-terra não geram uma corrente de seqüência zero do
lado alto.
A relação entre correntes de seqüência negativa e corrente de falta para faltas fase-
fase e faltas fase-terra é válida para o transformador desde que a relação de voltas
seja levada em consideração.
Considerando um transformador de potência com os seguintes dados:
Potência nominal aparente SNT = 16 MVA
Tensão nominal do lado alto UHS = 110 kV
Tensão nominal do lado baixo ULS = 20 kV
Conexão do transformador Dyn5

as seguintes faltas podem ser detectadas no lado de baixa tensão:


Se o ajuste de pickup (PU) do dispositivo no lado de alta ajusta-se para I2> = 0.1 A,
então a corrente de falta fase-terra de I = 3 · (110 kV/20 kV)· I2> = 3 · 0.1 · 100 A
= 165 A e a falta fase-fase de √3 · (110/20) · 0.1 · 100 A = 95 A pode ser detectada no
lado baixo. Isso corresponde a 36 % e 20 % do nominal do transformador de
potência.
Para prevenir falsa operação para faltas em outras zonas de proteção, a
temporização T I2> deve ser coordenada com a graduação de tempo de outros relés
no sistema.

140 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.8 Proteção de Carga Desbalanceada

Para geradores e motores, o ajuste depende da carga desbalanceada permissível do


objeto protegido. É razoável ajustar o estágio I2>para a corrente de seqüência negati-
va continuamente permissível e uma temporização longa de forma a obter um estágio
de alarme. O estágio I2>> é então ajustado para uma corrente de seqüência negativa
de curto têrmo com a temporização aqui permitida.

Exemplo:

Motor INmotor = 545A


I2prim / INmotor = 0,11 contínuo
I2prim /INmotor = 0,55 para Tmax = 1s

Transformador INprim / INsec = 600 A/1 A


de Corrente.

Ajuste I2> = 0.11 · 545 A = 60 A primária ou


0.11 · 545 A · (1/600) = 0.10 A secundária
Ajuste I2>> = 0.55 · 545 A = 300 A primária ou
0,55 · 545 A · (1/600) = 0.50 A secundária
Temporização TI2>> =1s

Para conseguir melhor adaptação do objeto protegido use o estágio adicional de


tempo inverso.

Estágio de Tempo Tendo selecionado uma característica de trip de tempo inverso a carga térmica de
Inverso uma máquina causada por carga desbalanceada pode ser facilmente simulada. Use
I2p com a característica que mais é similar à curva de carga térmica desbalanceada do
Curvas IEC fabricante da máquina.
Com as características IEC (endereço 141 UNBAL. LOAD CHR = TOC IEC, veja
também a Subseção 2.1.1) as seguintes características estão disponíveis no
endereço 4006 IEC CURVE:
Normal Inversa (tipo A conforme IEC 60255–3),
Muito Inversa (tipo B conforme IEC 60255–3),
Extremamente Inversa (tipo C conforme IEC 60255–3).
As características e as equações em que se baseiam estão listadas nos Dados
Técnicos, (Seção 4.4, Figura 4-7).
Se for selecionada uma característica de tempo inversa, deve ser observado que um
fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de ajuste e o valor de
pickup. Isso significa que um pickup só ocorrerá se uma carga desbalanceada de
cerca de 1.1 vezes o valor de ajuste de I2p (Endereço 4008) esteja presente. A
função resetará assim que o valor alcançar 95 % do valor de pickup.
O multiplicador de tempo correspondente está acessível pelo endereço 4010 T I2p.
O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para infinito ∞. Se ajustado para
infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não estará apto a trip após
pickup. Se o estágio de tempo inverso não for necessário, selecione o endereço 141
UNBAL. LOAD CHR = Definite Time quando configurar as funções de proteção
(Subseção 2.1.1).

Manual 7UT612 141


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Os estágios acima mencionados de tempo definido podem ser usados em adição ao


estágio de tempo inverso como estágios de alarme e trip (veja cabeçalho de margem
“Estágios de Tempo Definido I2>> e I2>”).

Estágio Ip2 de Tendo selecionado uma característica de trip de tempo inverso a carga térmica de
Tempo Inverso uma máquina causada por carga desbalanceada pode ser facilmente simulada. Usa
com Curvas ANSI a característica que mais se aproxima da curva de carga térmica desbalanceada do
fabricante da máquina.
Com as características ANSI (endereço 141 UNBAL. LOAD CHR = TOC ANSI) o
seguinte fica disponível no endereço 4007 ANSI CURVE:
Extremamente Inversa,
Inversa,
Moderadamente Inversa e
Muito Inversa.
As características e as equações em que se baseiam estão listadas nos Dados
Técnicos (Seção 4.4, Figura 4-8).
Se uma característica de tempo inverso é selecionada, deve ser observado que um
fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de pickup e o valor de
ajuste. Isso significa que um pickup só ocorrerá se uma carga desbalanceada de
cerca de 1.1 vezes o valor de ajuste de I2p (Endereço 4008) esteja presente.
O multiplicador de tempo correspondente está acessível via endereço 4009 D I2p.
O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para infinito ∞. Se ajustado para
infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não estará apto a trip após
pickup. Se o estágio de tempo inverso não for requerido, selecione o endereço 141
UNBAL. LOAD CHR = Definite Time quando configurar as funções de proteção
(Subseção 2.1.1).
Os estágios de tempo definido acima mencionados podem ser usados em adição ao
estágio de tempo inverso como estágios de alarme e trip (veja cabeçalho de margem
“Estágios de Tempo Definido I2>> e I2>”).
Se Disk Emulation é ajustada no endereço 4011 I2p DROP-OUT, dropout está
sendo produzido conforme esta característica de dropout. Para mais informações
veja a Subseção 2.8.1.2, cabeçalho de margem “Dropout para Curvas ANSI” (página
138).

142 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.8 Proteção de Carga Desbalanceada

2.8.3 Visão Geral de Ajustes

Nota: A lista seguinte indica as faixas de ajuste e ajuste padrão para uma corrente
nominal secundária de IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5 A,
esses valores devem ser multiplicados por 5. Quando executar ajustes em valores
primários, as relações dos transformadores de corrente tem que ser levadas em
consideração.

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4001 UNBALANCE LOAD OFF OFF Carga Desbalanceada
ON (Seqüência Negativa)

4002 I2> 0.10..3.00 A 0.10 A Valor de Pickup I2>

4003 T I2> 0.00..60.00 sec; ∞ 1.50 sec Temporização T I2>

4004 I2>> 0.10..3.00 A 0.50 A Valor de Pickup I2>>

4005 T I2>> 0.00..60.00 sec; ∞ 1.50 sec temporização T I2>>

4006 IEC CURVE Normal Inverse Extremely Inverse Curva IEC


Very Inverse
Extremely Inverse

4007 ANSI CURVE Extremely Inverse Extremely Inverse Curva ANSI


Inverse
Moderately Inverse
Very Inverse

4008 I2p 0.10..2.00 A 0.90 A Valor de Pickup I2p

4009 D I2p 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D I2p

4010 T I2p 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T I2p


4011 I2p DROP-OUT Instantaneous Instantaneous Característica de Dropout de I2p
Disk Emulation

Manual 7UT612 143


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.8.4 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


05143 >BLOCK I2 >BLOQUEAR I2 (Carga Desbalanceada)

05151 I2 OFF I2 desligada (OFF)

05152 I2 BLOCKED I2 está BLOQUEADA

05153 I2 ACTIVE I2 está ATIVA

05159 I2>> picked up Pickup de I2>>

05165 I2> picked up Pickup de I2>

05166 I2p picked up Pickup de I2p

05170 I2 TRIP TRIP de I2

05172 I2 Not avalia. I2 Não disponível para este objeto

144 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

A proteção de sobrecarga térmica previne danos ao objeto protegido causados por


sobrecarga térmica, perticularmente no caso de transformadores de potência,
máquinas rotativas, reatores de energia e cabos. Dois métodos de detecção de
sobrecarga estão disponíveis no 7UT612:
• Cálculo da sobrecarga usando uma réplica térmica conforme IEC 60255-8,
• Cálculo da temperatura de hot-spot e determinação da taxa de envelhecimento
conforme IEC 60354.
Você pode selecionar um desses dois métodos. O primeiro é caracterizado pela
facilidade de manuseio e de ajuste, o segundo necessita algum conhecimento sobre
o objeto protegido e suas características térmicas e a entrada da temperatura do meio
refrigerante.

2.9.1 Proteção de Sobrecarga Usando uma Réplica Térmica

Princípio A proteção de sobrecarga térmica do 7UT612 pode ser designada para um dos lados
do objeto protegido (selecionável), isto é, ela avalia o fluxo de correntes nesse lado.
Como a causa da sobrecarga é normalmente fora do objeto protegido, a corrente de
sobrecarga é uma corrente de passagem.
A unidade computa o aumento de temperatura conforme um modelo térmico de corpo
único como para a seguinte equação diferencial térmica
dΘ 1 1 I 2
-------- + ------- ⋅ Θ = ------- ⋅ ⎛ -------------------⎞
dt τ th ⎝
τ th k ⋅ I Nobj ⎠

com Θ – aumento de temperatura válida real referida ao aumento de temperatura


final, para a máxima corrente permitida do lado designado do objeto
protegido k · INobj,
τth – Constante de tempo térmico para aquecimento,
k – fator-K que estabelece a máxima corrente contínua permissível,
referente à corrente nominal do objeto protegido,
I – corrente RMS válida do lado designado do objeto protegido,
INobj – corrente nominal do objeto protegido.
A solução dessa equação sob condições estacionárias é uma função (e) cuja
assíntota mostra o aumento final de temperatura Θend. Quando o aumento de temper-
atura atinge o primeiro limite ajustável de temperatura Θalarm, que está abaixo do
aumento final de temperatura, um alarme de aviso é fornecido de forma a permitir
uma redução antecipada de carga. Quando o segundo limite de temperatura, isto é,
o aumento final de temperatura ou temperatura de trip é atingido, o objeto protegido
é desconectado da rede. A proteção de sobrecarga pode,entretanto, também ser
ajustada para Alarm Only (Somente Alarme). Nesse caso, só um alarme é emitido
quando a temperatura final é atingida.

Manual 7UT612 145


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Os aumentos de temperatura são calculados separadamente para cada fase em uma


réplica térmica do quadrado da corrente de fase associada. Isso garante um valor de
medição RMS real que também inclui o efeito do conteúdo harmônico. O aumento
máximo da temperatura calculado, das três fases, é decisivo para a avaliação dos
limites.
A máxima corrente de sobrecarga térmica contínua permissível Imax é descrita como
um múltiplo da corrente nominal INobj:
Imax = k · INobj
INobj é a corrente nominal do objeto protegido:
• Para transformadores de potência, a potência nominal do enrolamento designado
é decisiva. O dispositivo calcula essa corrente nominal da potência nominal
aparente do transformador e da tensão nominal do enrolamento designado. Para
transformadores com modificador de derivação, o lado não regulado precisa ser
usado.
• Para geradores, motores ou reatores , a corrente nominal do objeto é calculada
pelo dispositivo a partir da potência nominal aparente e da tensão nominal.
• Para linhas curtas ou barramentos, a corrente nominal foi diretamente ajustada.
Em adição ao fator-K, a constante de tempo térmico τth assim como o aumento da
temperatura de alarme Θalarm devem ser parametrizadas na proteção.
Além do estágio de alarme térmico, a proteção de sobrecarga inclui também um
estágio de alarme de sobrecarga de corrente Ialarm, que pode emitir um aviso mais
cedo de que uma corrente de sobrecarga está iminente, mesmo quando o aumento
de temperatura não tenha ainda atingido os valores de alarme ou de trip.
A proteção de sobrecarga pode ser bloqueada via uma entrada binária. Fazendo isso,
a réplica térmica também é resetada para zero.

Extensão da A equação diferencial acima mencionada assume uma constante de refrigeração


Constante de representada pela constante de tempo térmica τth = Rth · Cth (resistência térmica x
Tempo para capacitância térmica).Mas, a constante de tempo térmica de uma máquina auto
Máquinas ventilada durante estado estacionário difere substancialmente daquela durante a
operação devido à falta de ventilação.
Assim, nesse caso, existem duas constantes de tempo. Isso deve ser considerado na
réplica térmica.
Estado estacionário da máquina é assumido quando a corrente cai abaixo do limite
Breaker S1 I> ou Breaker S2 I> (dependendo do lado designado para a
proteção de sobrecarga, consulte tembém “Status do Dishjuntor” na Subseção 2.1.2).

Reconhecimento Na partida de máquinas elétricas o aumento de temperatura calculado pela réplica


de Partida do Motor térmica pode exceder o aumento da temperatura de alarme ou mesmo de trip. Para
evitar um alarme ou trip, a corrente de partida é adquirida e o aumento da temperatura
derivando dela, é suprimido. Isso significa que o aumento de temperatura calculado
é mantido constante enquanto a corrente é detectada.

146 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

Partida de Quando máquinas necessitam partida por razões de emergência, temperaturas de


Emergência de operação acima das temperaturas máximas de operação permissíveis são permitidas
Máquinas (partida de emergência). Para isto, exclusivamente o sinal de trip pode ser bloqueado
via uma entrada binária (”>Emer.Start O/L”). Após partida e dropout da entrada
binária, a réplica térmica pode ainda ser maior do que o aumento da temperatura de
trip. Dessa forma, a réplica térmica possue recursos de tempo de ligação ajustável
(T EMERGENCY) que é iniciado quando a entrada binária produz dropout. Ela também
elimina o comando de trip. O trip pela proteção de sobrecarga será anulado até que
esse intervalo de tempo expire. Essa entrada binária só afeta o comando de trip. Não
há efeito na gravação de falta , nem no reset da réplica térmica.

I ALARM 4205 4202 K-FACTOR

4203 TIME CONSTANT

L3
L2
L1
I FNo 01515
IL2 L3 ≥1
IL1 & O/L I Alarm
4204 Q ALARM
FNo 01516
dΘ 1 1 2
-------- + --- ⋅ Θ = --- ⋅ I O/L Q Alarm
dt τ τ Θmax

Θ = const Θ=0
100 % (fix)

FNo 01521
&
ThOverload TRIP
I MOTOR START 4209A

4207 Kt-FACTOR

CB closed Kτ · τ FNo 01517


& O/L Th. pick.up

FNo 01503 FNo 01512


>BLK ThOverload Th.Overload BLK

FNo 01513
≥1 ≥1 Th.Overload ACT
4201 Ther. OVER LOAD
FNo 01511
OFF Th.Overload OFF
ON
“1”
Alarm Only

4208 T EMERGENCY
FNo 01507 0 T
>Emer.Start O/L

Figura 2-77 Diagrama lógico da proteção de sobrecarga térmica

Manual 7UT612 147


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.9.2 Cálculo de Hot-Spot e Determinação de Taxa de Envelhecimento

O cálculo da sobrecarga conforme IEC 60354 calcula duas grandezas relevantes


para a função de proteção: o envelhecimento relativo e a temperatura de hot-spot no
objeto protegido. O usuário pode instalar até 12 pontos de medição de temperatura
no objeto protegido.Através de uma ou duas termoboxes e uma conexão de dados
serial, os pontos de medição informam a proteção de sobrecarga do 7UT612 sobre a
temperatura refrigerante local. Um desses pontos é selecionado para formar o ponto
relevante para o cálculo de hot-spot. Esse ponto deverá estar situado na isolação da
volta superior interna do enrolamento uma vez que essa localização é a de
temperatura mais quente.
O envelhecimento relativo é adquirido ciclicamente e somado até soma do
envelhecimento total.

Métodos de O cálculo de hot-spot depende do método de refrigeração. Refrigeração a ar está


Refrigeração sempre disponível. Dois médtodos diferentes dintingüem-se:
• AN (Ar Natural): circulação de ar natural e
• AF (Ar Forçado): circulação forçada de ar (ventilação).
Se forem usados líquidos refrigerantes em combinação com os dois métodos acima
descritos, os seguintes tipos de refrigerante estão disponíveis:
• ON (Oleo Natural = naturalmente circulando óleo): Devido diferenças emergentes
na temperatura o refrigerante (óleo) move-se dentro do tanque. O efeito
refrigerante não é muito intenso devido a sua convecção natural. Essa variante de
refrigeração, entretanto, é quase sem ruído.
• OF (Oleo Forçada = circulação forçada de óleo):Uma bomba de óleo faz o
refrigerante (óleo) mover-se dentro do tanque. O efeito de refrigeração desse
método é todavia mais intenso do que no método ON.
• OD (Oleo Dirigido = circulação de óleo forçada diretamente): O refrigerante (óleo)
é forçado diretamente através do tanque. Além disso, o fluxo de óleo é intensificado
por seções que são extrememente sensitivas à temperatura. Sendo assim, o efeito
refrigerante é muito bom. Esse método tem o mais baixo aumento de temperatura.
As Figuras 2-78 a 2-80 mostram exemplos de métodos de refrigeração.

148 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

ONAN refrigerante ONAF refrigerante

∞ ∞

Figura 2-78 Refrigerante ON (Óleo Natural)

Refrigerante OFAN

Figura 2-79 Refrigerante OF (Óleo Forçado)

Manual 7UT612 149


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2 Funções

Refrigerante OD

Figura 2-80 Refrigerante OD (Óleo Dirigido))

Cálculo de Hot- A temperatura de hot-spot do objeto protegido é um importante dado. A temperatura


Spot de maior aquecimento relevante para a vida útil do transformador está usualmente
situada na isolação da volta superior interna. Geralmente, a temperatura do
refrigerante aumenta a partir de baixo. O método de refrigeração, entretanto, afeta a
taxa de queda de temperatura.
A temperatura de hot-spot do refrigerante é composta de duas partes:
a temperatura no maior aquecimento do regrigerante (incluida via thermobox),
o aumento de temperatura da volta do enrolamento causada por carga do
transformador.
Pode ser usada thermobox 7XV566 para aquisição da temperatura mais quente. Ela
converte o valor de temperatura em sinais numéricos e envia-os para a interface cor-
respondente do dispositivo 7UT612. A thermobox está apta a adquirir a temperatura
em até 6 pontos do tanque do transformador. Até duas thermoboxes desses tipos
podem estar conectadas a um 7UT612.
O dispositivo calcula a temperatura de hot-spot desses dados e os ajustes das
propriedades características. Quando um limite ajustável (alarme de temperatura) é
excedido é gerada uma anunciação e/ou trip.
O cálculo de hot-spot é feito com diferentes equações dependendo do método de
refrigeração.
Para refrigeraçao ON e OF:
Y
Θ h = Θ o + H gr ⋅ k
com
Θh temperatura de hot-spot
Θo temperatura do óleo no topo
Hgr gradiente de hot-spot para topo do óleo
k fator de carga I/IN (medido)
Y expoente do enrolamento

150 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

Para refrigeraçao OD:


Y
Θ h = Θ o + H gr ⋅ k para k ≤ 1

Y Y
Θ h = Θ o + H gr ⋅ k + 0,15 ⋅ [ ( Θ o + H gr ⋅ k ) – 98 °C ] para k > 1

Cálculo de Taxa de A vida útil de uma isolação de celulose refere-se a uma temperatura de 98 °C ou
Envelhecimento 208.4 °F no ambiente direto da isolação. A experiência mostra que um aumento de
6 K significa metade da vida útil. Para uma temperatura que difere do valor básico de
98 °C (208.4 °F), a taxa de envelhecimento relativa é dada por:
·
Envelhecim· Θ h ( Θ h – 98 ) ⁄ 6
V = --------------------------------------------------
- = 2
Envelhecim 98° C
O valor médio da taxa de envelhecimento relativa L é dada pelo cálculo do valor
médio de um certo período de tempo, isto é, de T1 a T2:
T2
1
L = ------------------- ⋅
T2 – T1 ∫ V dt
T1

Com carga nominal constante, a taxa de envelhecimento relativa L é igual a 1. Para


valores maiores do que 1, aplicam-se envelhecimentos acelerados, por exemplo, se
L = 2 somente metade da vida útil é esperada comparada com a vida útil sob
condições de carga nominal.
Conforme IEC,a faixa de envelhecimento é definida de 80 °C a 140 °C (176 °F a
284 °F). Essa é a faixa operacional do cálculo do envelhecimento no 7UT612: Tem-
peraturas abaixo de 80 °C (176 °F) não ampliam a taxa de envelhecimento calculada;
valores maiores do que 140 °C (284 °F) não reduzem a taxa de envelhecimento
calculada.
O cálculo acima mencionado da taxa de envelhecimento relativa só se aplica para
isolação do enrolamento e não pode ser usada para outras causas de falhas.

Exibição de A temperatura de hot-spot é calculada para o enrolamento que corresponde ao lado


Resultados do objeto protegido configurado para proteção de sobrecarga (Subseção 2.1.1, en-
dereço 142). O cálculo inclui a corrente daquele lado e a temperatura de refrigeração
medida em um certo ponto de medição. Existem dois limites que podem ser ajusta-
dos. Eles resultam em um aviso (Estágio 1) e um sinal de alarme (Estágio 2). Quando
o sinal de alarme está designado para uma saída de trip, ele pode ser usado para trip
do disjuntor(s).
Para a taxa de envelhecimento média, existe também um limite para cada sinal de
aviso e de alarme.
O status pode ser lido pelos valores operacionais medidos a qualquer tempo. A
informação inclui:
− temperatura de hot-spot para cada enrolamento em °C ou °F (como configurado),
− taxa de envelhecimento relativa expressa por unidade,
− backup de carga até o sinal de aviso (Estágio 1) expresso em porcentagem,
− backup de carga até sinal de alarme (EStágio 2) expresso em porcentagem.

Manual 7UT612 151


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2 Funções

2.9.3 Ájuste de Parâmetros da Função

Geral A proteção de sobrecarga pode ser designada para qualquer lado desejado do objeto
protegido. Como a causa da corrente de sobrecarga é externa ao objeto protegido, a
corrente de sobrecarga é uma corrente de passagem, a proteção de sobrecarga pode
ser designada para um lado de alimentação ou de não alimentação.
• Para transformadores com regulagem de tensão,isto é, com mudança de
derivação, a proteção de sobrecarga deve ser designada para o lado não reulado
já que só esse enrolamento permite uma relação definida entre a corrente nominal
e a potência nominal.
• Para geradores, a proteção de sobrecarga é normalmente designada para o lado
do ponto estrela.
• Para motores e reatores shunt a proteção de sobrecarga é designada para o lado
da alimentação.
• Para resistores em série ou cabos curtos, não existe lado de preferência.
• Para seções de barramentos, ou linhas aéreas, a proteção de sobrecarga é,
geralmente não usada já que o cálculo de aumento de temperatura não é razoável
devido à ampla variedade de condições ambiente (temperatura do ar, vento). Mas,
nessas aplicações, o estágio de aviso de corrente pode ser útil para anunciar
correntes de sobrecarga.
O lado do objeto protegido que deve ser designado para proteção de sobrecarga, foi
selecionado sob o endereço 142 Therm.Overload durante a configuração das
funções de proteção (Subseção 2.1.1).
Existem dois métodos para avaliação das condições de sobrecarga no 7UT612, como
acima explicado. Durante a configuração da função de proteção (Subseção 2.1.1),
vpcê já decidiu sob o endereço 143 Therm.O/L CHR., se a proteção deverá operar
de acordo com o método “clássico” de uma réplica térmica (Therm.O/L CHR. =
classical) ou se o cálculo da temperatura de hot-spot de acordo com IEC 60354
(Therm.O/L CHR. = IEC354) deverá ser conduzido. No último caso, pelo menos
uma thermobox 7XV566 deve estar conectada ao dispositivo para informá-lo sobre o
método de temperatura média do refrigerante. Os dados sobre a thermobox são pa-
rametrizados no dispositivo no endereço 191 RTD CONNECTION (Subseção 2.1.1).
A proteção de sobrecarga térmica pode ser manobrada para ON ou OFF sob o
endereço 4201 Therm.Overload. Além disso, pode ser ajustada para (Somente
Alarme) Alarm Only. Com este último ajuste a função de proteção está ativa mas
só emite um alarme quando ao aumento da temperatura de trip é alcançado, isto é, a
função de saída “ThOverload TRIP” não está ativa.

152 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

Fator-k A corrente nominal do objeto protegido é tomada como corrente base para detectar
sobrecarga. O fator de ajuste k é ajustado no endereço address 4202 K-FACTOR. Ele
é determinado pela relação entre a corrente contínua máxima permissível e essa
corrente nominal:
I max
k = -----------
-
I Nobj

Quando usado o método com a réplica térmica, não é necessário avaliar qualquer
temperatura absoluta nem aumento de temperatura de trip uma vez que o aumento
da temperatura de trip é igual ao aumento da temperatura final em k · INobj. Os
fabricantes de máquinas elétricas usualmente estabelecem a corrente contínua
permissível. Se não houver nenhum dado disponível, k é ajustado para 1.1 vezes a
corrente nominal do objeto protegido. Para cabos, a corrente contínua permissível
depende da seção transversal, do material de isolação, do design e método de
instalação e pode ser derivada de tabelas relevantes.
Quando usado o método de avaliação de hot-spot conforme IEC 60354, ajuste k = 1
uma vez que todos os parâmetros remanescentes são referentes à corrente nominal
do objeto protegido.

Constante de A constante de tempo térmica τth é ajustada no endereço 4203 TIME CONSTANT.
Tempo τ para Isso também deve ser estabelecido pelo fabricante. Favor observar que a constante
Réplica Térmica de tempo é ajustada em minutos. Muito freqüentemente outros valores para determi-
nação da constante de tempo são estabelecidos, os quais podem ser convertidos em
constante de tempo, como segue:
• corrente 1–s
τ th 1 corrente 1–s permissível 2
- = ------ ⋅ ⎛ ---------------------------------------------------------------------------------⎞
--------
min 60 ⎝ corrente continua permissível ⎠

• corrente permissível para tempo de aplicação diferente de 1 s, por exemplo, 0.5 s


τ th 0.5 corrente 0.5–s permissível 2
- = -------- ⋅ ---------------------------------------------------------------------------------
--------
min 60 corrente continua permissível
• t6–time; esse é o tempo em segundos para o qual uma corrente de 6 vezes a
corrente nominal do objeto protegido, pode fluir
τ th
--------- = 0.6 ⋅ t 6
min

Manual 7UT612 153


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Exemplos de Cálculo:
Cabo com
corrente contínua permissível 322 A
corrente permissível 1–s 13.5 kA
τ th 1 13500 A 2 1
- = ------ ⋅ ⎛ ----------------------⎞ = ------ ⋅ 42 = 29.4
2
--------
min 60 ⎝ 322 A ⎠ 60

Valor de ajuste TIME CONSTANT = 29.4 min.

Motorcom t6–time 12 s
τ th
--------- = 0.6 ⋅ 12 s = 7.2
min
Valor de ajuste TIME CONSTANT = 7.2 min.

Para máquinas rotativas, a constante de tempo como ajustada no endereço 4203


TIME CONSTANT é válida enquanto a máquina está em rotação. A máquina irá
resfriar muito mais devagar durante estado estacionário ou em desaceleração se for
auto-ventilada. Esse fenômeno é considerado pela constante de tempo de estado
estacionário mais elevada Kt-FACTOR (endereço 4207A) que é ajustada como um
fator da constante de tempo nominal. Estado estacionário da máquina é assumido
quando as correntes caem abaixo do limite Breaker S1 I> ou Breaker S2 I>,
dependendo do lado para o qual a proteção de sobrecarga está designada (veja
cabeçalho de margem “Status do Disjuntor” na Subseção 2.1.2). Esse parâmetro só
pode ser alterado com DIGSI4 em “Ajustes Adicionais”.
Se não for necessário distingüir entre diferentes constantes de tempo, deixe o fator
Kt-FACTOR em 1 (ajuste padrão).

Estágios de Alarme Pelo ajuste do estágio de alarme térmico Q ALARM (endereço 4204) um alarme pode
com Réplica ser emitido antes da temperatura de trip ser alcançada, de forma que o trip possa ser
Térmica evitado pela redução de carga mais cedo ou por mudança. A porcentagem é referida
ao aumento da temperatura de trip. Observe que o aumento da temperatura final é
proporcional ao quadrado da corrente.

Exemplo:
fator-k = 1.1
Alarme deverá ser emitido quando o aumento da temperatura atingir a temperatura
final (estado estacionário) na corrente nominal.
1
Θ alarme = ----------- = 0.826
2
1.1
Valor de ajuste Q ALARM = 82 %.
O setpoint do alarme de sobrecarga de corrente I ALARM (endereço 4205) é
estabelecido em ampéres (primário ou secundário) e deverá ser ajustado igual ou
levemente abaixo da corrente contínua permissível k · INobj. Também pode ser usado
ao invés do estágio de alarme térmico.Nesse caso, o estágio de alarme térmico é
ajustado para 100 % e dessa forma praticamente inefetivo.

154 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

Partida de O valor do tempo de andamento a ser parametrizado no endereço 4208A T EMER-


Emergência para GENCY deve assegurar que após uma partida de emergência e dropout da entrada
Motores binária “>Emer.Start O/L”, o comando de trip é bloqueado até que a réplica
térmica caia abaixo do limite de pickup. Esse parâmetro só pode ser mudado com
DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.
A partida por si própria só é reconhecida se a corrente de partida I MOTOR START
ajustada no endereço 4209A é excedida. Sob cada condição de carga e tensão du-
rante a partida do motor, o valor deve ser ultrapassado pela corrente de partida atual.
Com sobrecarga permissível de curto têrmo o valor não deve ser alcançado. Para ou-
tros objetos protegidos o ajuste ∞ não será mudado. Assim a partida de emergência
é desativada.

Detectores de Para o cálculo de hot-spot de acordo com IEC 60354, o dispositivo deve ser informa-
Temperatura do do tipo de detectores de temperatura de resistência que serão usados para
medição da temperatura do óleo, aquele relevante para o cálculo do hot-spot e deter-
minação do envelhecimento. Até 6 sensores podem ser usados com uma thermobox
7XV566, com 2 termoboxes até 12 sensores. No endereço 4221 OIL-DET. RTD o
número de identificação do detector de temperatura de resistência é decisivo para o
ajuste do cálculo de hot-spot.
Os valores da característica dos detectores de temperatura são ajustados
separadamente, veja Seção 2.10.

Estágios Hot-Spot Existem dois estágios de anunciação para a temperatura de hot-spot. Para ajustar um
valor de temperatura de hot-spot específica (expressa em °C) que é importante para
gerar o sinal de aviso (Estágio 1), use o endereço 4222 HOT SPOT ST. 1. Use o
endereço 4224 HOT SPOT ST. 2 para indicar a temperatura de alarme correspon-
dente (Estágio2). Opcionalmente, ela pode ser usada para trip dos disjuntores se a
mensagem de saída O/L h.spot TRIP” (FNo 01542) é alocada para um relé de
trip.
Se o endereço 276 TEMP. UNIT = Fahrenheit é ajustado (Subseção 2.1.2,
cabeçalho de margem “Unidade de Temperatura”), limites para temperaturas de aviso
e alarme tem que ser expressos em Fahrenheit (endereços 4223 e 4225).
Se a unidade de temperatura é mudada no endereço 276 após ajustados os limites
para unidade de temperatura, esses limites para unidade de temperatura mudada
devem ser ajustados novamente nos endereços correspondentes.

Taxa de Para a taxa de envelhecimento L podem também ser ajustados limites, isto é, para o
Envelhecimento sinal de aviso (Estágio 1) no endereço 4226 AG. RATE ST. 1 e para o sinal de
alarme (Estágio 2) no endereço 4227 AG. RATE ST. 2. Essa informação referente
à taxa de envelhecimento, isto é, . L = 1 é alcançado a 98 °C ou 208 °F no hot-spot.
L > 1 significa um envelhecimento acelerado, L < 1 um envelhecimento retardado.

Método Ajuste no endereço 4231 METH. COOLING qual método refrigerante é usado: ON =
Refrigerante e Óleo Natural para refrigeração natural, OF = Óleo Forçado para refrigeração de óleo
Dados de Isolação forçada ou OD = Óleo Dirigido para refrigeração de oleo dirigida. Para definições veja
também a Subseção 2.9.2, cabeçalho de margem “Métodos Refrigerantes”.

Manual 7UT612 155


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Para cálculo de hot-spot o dispositivo necessita o expoente Y do enrolamento e o hot-


spot para o gradiente top-oil Hgr que é ajustado nos endereços 4232 Y-WIND.EXPO-
NENT e 4233 HOT-SPOT GR. Se a informação correspondente não está disponível,
ela pode ser tomada da IEC 60354. Um extrato da tabela correspondente do padrão
com os dados técnicos relevantes para esse projeto pode ser encontrado mais
adiante (Tabela 2-5).

Tabela 2-5 características térmicas de transformadores de potência

Transf. de Transformadores de
Distribuição Potência Médios e Grandes
Método Refrigerante: ONAN ON.. OF.. OD..
Expoente de enrolamento Y 1.6 1.8 1.8 2.0
Gradiente de Hot-Spot a Top-Oil Hgr 23 26 22 29

2.9.4 Visão Geral de Ajustes

Nota: A lista seguinte indica as faixas de ajustes e ajustes padrão para uma corrente
nominal secundária de IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5 A,
esses valores devem ser multiplicados por 5. Quando ajustar o dispositivo usando
valores primários, as relações de transformador de corrente tem que ser levadas em
consideração.
Nota: Endereços com um “A” anexo a seu final só pode ser mudado em DIGSI 4 , em
“Ajustes Adicionais”.

End. Títuolo do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4201 Ther. OVER LOAD OFF OFF Proteção de Sobrecarga
ON Térmica
Alarm Only

4202 K-FACTOR 0.10..4.00 1.10 FATOR K

4203 TIME CONSTANT 1.0..999.9 min 100.0 min Constante de Tempo

4204 Θ ALARM 50..100 % 90 % Estágio de Alarme Térmico

4205 I ALARM 0.10..4.00 A 1.00 A Setpoint de Alarme de


Sobrecarga de Corrente

4207A Kτ-FACTOR 1.0..10.0 1.0 FATOR Kt quando o motor pára

4208A T EMERGENCY 10..15000 sec 100 sec Tempo de Emergência

4209A I MOTOR START 0.60..10.00 A; ∞ ∞A Valor de Pickup de Corrente de


Partida de Motor

156 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

End. Títuolo do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4221 OIL-DET. RTD 1..6 1 Detector de Óleo conectado a
RTD

4222 HOT SPOT ST. 1 98..140 °C 98 °C Pickup do Estágio 1 de


Temperatura de Hot-Spot

4223 HOT SPOT ST. 1 208..284 °F 208 °F Pickup do Estágio 1 de


Temperatura de Hot-Spot
4224 HOT SPOT ST. 2 98..140 °C 108 °C Pickup do Estágio 2 de
Temperatura de Hot-Spot

4225 HOT SPOT ST. 2 208..284 °F 226 °F Pickup do Estágio 2 de


Temperatura de Hot-Spot

4226 AG. RATE ST. 1 0.125..128.000 1.000 Pickup de Taxa de


Envelhecimento de ESTÁGIO 1

4227 AG. RATE ST. 2 0.125..128.000 2.000 Pickup de Taxa de


Envelhecimento de ESTÁGIO 2

4231 METH. COOLING ON (Oil-Natural) ON (Oil-Natural) Método de Refrigeração


OF (Oil-Forced)
OD (Oil-Directed)

4232 Y-WIND.EXPONENT 1.6..2.0 1.6 Expoente de Enrolamento Y


4233 HOT-SPOT GR 22..29 22 Gradiente de Hot-Spot a Top-Oil

Manual 7UT612 157


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.9.5 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


01503 >BLK ThOverload >BLOQUEAR Proteção de Sobrecarga Térmica

01507 >Emer.Start O/L >Partida de Emergência da Proteção de Sobrecarga Térmica

01511 Th.Overload OFF Proteção de Sobrecarga Térmica DESLIGADA (OFF)

01512 Th.Overload BLK Proteção de Sobrecarga Térmica BLOQUEADA

01513 Th.Overload ACT Proteção de Sobrecarga Térmica ATIVA

01515 O/L I Alarm Alarme de corrente de Sobrecarga Térmica (alarme I)

01516 O/L Θ Alarm Alarme da Sobrecarga Térmica

01517 O/L Th. pick.up Pickup da Sobrecarga Termica

01521 ThOverload TRIP TRIP da Sobrecarga Térmica

01541 O/L ht.spot Al. Alarme Térmico de hot-spot da Sobrecarga Térmica

01542 O/L h.spot TRIP TRIP térmico de hot-spot da Sobrecarga Térmica

01543 O/L ag.rate Al. Alarme da taxa de envelhecimento da Sobrecarga Térmica

01544 O/L ag.rt. TRIP TRIP da taxa de envelhecimento da Sobrecarga Térmica

01545 O/L No Th.meas. Sobrecarga Térmica: sem temperatura medida

01549 O/L Not avalia. Sobrecarga Térmica não disponível para este objeto

158 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga

2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga

Para proteção de sobrecarga com cálculo de hot-spot e determinação de taxa de


envelhecimento relativa, a temperatura mais aquecida do refrigerante é necessária.
Pelo menos um detector de temperatura de resistência (RTD) deve ser instalado na
localização de hot-spot que informa ao dispositivo sobre essa temperatura por meio
das thermoboxes 7XV566. Uma thermobox está apta a processar até 6 RTDs. Uma
ou duas thermoboxes podem ser conectadas ao 7UT612.

2.10.1 Descrição da Função

Uma thermobox 7XV566 é adequada para até 6 pontos de medições (RTDs) no


objeto protegido, por exemplo, no tanque do transformador. A thermobox toma a
temperatura do refrigerante da cada ponto de medição do valor da resistência dos
detectores de temperatura conectados com uma ou duas linhas de três fios (Pt100,
Ni100 ou Ni120) e converte em valor digital. Os valores digitais dão saída na interface
serial RS485.
Uma ou duas thermoboxes podem ser conectadas à interface de serviço do 7UT612.
Assim, 6 a 12 pontos de medições (RTDs) podem ser processados. Para cada
detector de temperatura, dados característicos, assim como, alarme (estágio 1) e trip
(estágio 2) de temperatura podem ser ajustados.
A thermobox também adquire limites para cada ponto de medição individual. A
informação é então passada via relé de saída. Para outras informações consulte o
manual de instrução da thermobox.

2.10.2 Ajuste de Parâmetros da Função

Para RTD1 (detector de temperatura do ponto de medição1) o tipo de detector de


temperatura é ajustado no endereço 9011A. RTD 1 TYPE. Pt 100 W, Ni 120 W e
Ni 100 W estão disponíveis. Se não existir ponto de medição para RTD1, ajuste RTD
1 TYPE = Not connected. Esse parâmetro só pode ser mudado com DIGSI4 em
“Ajustes Adicionais”.
O endereço 9012A RTD 1 LOCATION informa o dispositivo da localização da
montagem da RTD1. Oil, Ambient, Winding, Bearing e Other (Óleo, Ambiente,
Enrolamento, Mancal e Outro) estão disponíveis. Esse parâmetro só pode ser
mudado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.

Manual 7UT612 159


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Além disso, temperatura de alarme e trip podem ser ajustadas. Dependendo da


unidade de temperatura selecionada nos Dados do Sistema de Potência (Subseção
2.1.2 no endereço 276 TEMP. UNIT, página 21), a temperatura de alarme pode ser
expressa em Celsius (°C) (endereço 9013 RTD 1 STAGE 1) ou Fahrenheit (°F)
(endereço 9014 RTD 1 STAGE 1). A temperatura de trip expressa em Celsius (°C)
é ajustada no endereço 9015 RTD 1 STAGE 2. Para expressar em Fahrenheit (°F)
use o endereço 9016 RTD 1 STAGE 2.
Para outros detectores de temperatura conectados com a primeira thermobox faça os
ajustes correspondentemente:
para RTD2 endereço 9021ARTD 2 TYPE,
endereço 9022ARTD 2 LOCATION,
endereço 9023 RTD 2 STAGE 1 (em °C) ou9024 RTD 2 STAGE 1 (°F),
endereço 9025 RTD 2 STAGE 2 (em °C) ou 9026 RTD 2 STAGE 2 (°F);
para RTD3 endereço 9031ARTD 3 TYPE,
endereço 9032ARTD 3 LOCATION,
endereço 9033 RTD 3 STAGE 1 (em °C) ou 9034 RTD 3 STAGE 1 (°F),
endereço 9035 RTD 3 STAGE 2 (em °C) ou9036 RTD 3 STAGE 2 (°F);
para RTD4 endereço 9041ARTD 4 TYPE,
endereço 9042ARTD 4 LOCATION,
endereço 9043 RTD 4 STAGE 1 (em °C) ou 9044 RTD 4 STAGE 1 (°F),
endereço 9045 RTD 4 STAGE 2 (emin °C) ou 9046 RTD 4 STAGE 2
(°F);
para RTD5 endereço 9051ARTD 5 TYPE,
endereço 9052ARTD 5 LOCATION,
endereço 9053 RTD 5 STAGE 1 (em °C) ou 9054 RTD 5 STAGE 1 (°F),
endereço 9055 RTD 5 STAGE 2 (em °C) ou 9056 RTD 5 STAGE 2 (°F);
para RTD6 endereço 9061ARTD 6 TYPE,
endereço 9062ARTD 6 LOCATION,
endereço 9063 RTD 6 STAGE 1 (em °C) ou 9064 RTD 6 STAGE 1 (°F),
endereço 9065 RTD 6 STAGE 2 (em °C) ou 9066 RTD 6 STAGE 2 (°F);
Se duas thermoboxes estão conectadas, a informação para outros detectores de
temperatura pode ser ajustada:
para RTD7 endereço 9071ARTD 7 TYPE,
endereço 9072ARTD 7 LOCATION,
endereço 9073 RTD 7 STAGE 1 (em °C) ou 9074 RTD 7 STAGE 1 (°F),
endereço 9075 RTD 7 STAGE 2 (em °C) ou 9076 RTD 7 STAGE 2 (°F);
para RTD8 endereço 9081ARTD 8 TYPE,
endereço 9082ARTD 8 LOCATION,
endereço 9083 RTD 8 STAGE 1 (em °C) ou 9084 RTD 8 STAGE 1 (°F),
endereço 9085 RTD 8 STAGE 2 (em °C) ou 9086 RTD 8 STAGE 2 (°F);
para RTD9 endereço 9091ARTD 9 TYPE,
endereço 9092ARTD 9 LOCATION,
endereço 9093 RTD 9 STAGE 1 (em °C) ou 9094 RTD 9 STAGE 1 (°F),
endereço 9095 RTD 9 STAGE 2 (em °C) ou 9096 RTD 9 STAGE 2 (°F);
para RTD10 endereço 9101ARTD10 TYPE,
endereço 9102ARTD10 LOCATION,
end. 9103 RTD10 STAGE 1 (em °C) ou 9104 RTD10 STAGE 1 (°F),
end. 9105 RTD10 STAGE 2 (em °C) ou 9106 RTD10 STAGE 2 (°F);

160 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga

para RTD11 endereço 9111ARTD11 TYPE,


endereço 9112ARTD11 LOCATION,
end. 9113 RTD11 STAGE 1 (em °C) ou 9114 RTD11 STAGE 1 (°F),
end. 9115 RTD11 STAGE 2 (em °C) ou 9116 RTD11 STAGE 2 (°F);
para RTD12 endereço 9121ARTD12 TYPE,
endereço 9122ARTD12 LOCATION,
end. 9123 RTD12 STAGE 1 (em °C) ou 9124 RTD12 STAGE 1 (°F),
end. 9125 RTD12 STAGE 2 (em °C) ou 9126 RTD12 STAGE 2 (°F).

2.10.3 Visão Geral de Ajustes

Nota: Endereços com um “A” anexo a seu final só pode ser mudado em DIGSI 4 ,
Seção „Ajustes Adicionais“.

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9011A RTD 1 TYPE not connected Pt 100 Ohm RTD 1: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9012A RTD 1 LOCATION Oil Oil RTD 1: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9013 RTD 1 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 1: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9014 RTD 1 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 1: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9015 RTD 1 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 1: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9016 RTD 1 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 1: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9021A RTD 2 TYPE not connected not connected RTD 2: Tipo


Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9022A RTD 2 LOCATION Oil Other RTD 2: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9023 RTD 2 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 2: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9024 RTD 2 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 2: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9025 RTD 2 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 2: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

Manual 7UT612 161


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9026 RTD 2 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 2: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9031A RTD 3 TYPE not connected not connected RTD 3: Tipo


Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9032A RTD 3 LOCATION Oil Other RTD 3: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9033 RTD 3 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 3: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9034 RTD 3 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 3: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9035 RTD 3 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 3: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9036 RTD 3 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 3: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9041A RTD 4 TYPE not connected not connected RTD 4: Tipo


Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9042A RTD 4 LOCATION Oil Other RTD 4: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9043 RTD 4 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 4: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9044 RTD 4 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 4: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9045 RTD 4 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 4: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9046 RTD 4 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 4: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9051A RTD 5 TYPE not connected not connected RTD 5: Tipo


Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9052A RTD 5 LOCATION Oil Other RTD 5: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9053 RTD 5 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 5: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

162 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9054 RTD 5 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 5: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9055 RTD 5 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 5: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9056 RTD 5 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 5: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura
9061A RTD 6 TYPE not connected not connected RTD 6: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9062A RTD 6 LOCATION Oil Other RTD 6: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9063 RTD 6 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 6: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9064 RTD 6 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 6: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9065 RTD 6 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 6: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9066 RTD 6 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 6: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9071A RTD 7 TYPE not connected not connected RTD 7: Tipo


Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9072A RTD 7 LOCATION Oil Other RTD 7: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9073 RTD 7 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 7: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9074 RTD 7 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 7: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9075 RTD 7 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 7: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura
9076 RTD 7 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 7: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9081A RTD 8 TYPE not connected not connected RTD 8: Tipo


Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

Manual 7UT612 163


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9082A RTD 8 LOCATION Oil Other RTD 8: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other

9083 RTD 8 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 8: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9084 RTD 8 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 8: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9085 RTD 8 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 8: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9086 RTD 8 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 8: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9091A RTD 9 TYPE not connected not connected RTD 9: Tipo


Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9092A RTD 9 LOCATION Oil Other RTD 9: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9093 RTD 9 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 9: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9094 RTD 9 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 9: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9095 RTD 9 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 9: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9096 RTD 9 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 9: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura
9101A RTD10 TYPE not connected not connected RTD10: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9102A RTD10 LOCATION Oil Other RTD10: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other
9103 RTD10 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD10: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9104 RTD10 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD10: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9105 RTD10 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD10: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

164 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9106 RTD10 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD10: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9111A RTD11 TYPE not connected not connected RTD11: Tipo


Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9112A RTD11 LOCATION Oil Other RTD11: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9113 RTD11 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD11: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9114 RTD11 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD11: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9115 RTD11 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD11: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9116 RTD11 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD11: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9121A RTD12 TYPE not connected not connected RTD12: Tipo


Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9122A RTD12 LOCATION Oil Other RTD12: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9123 RTD12 STAGE 1 -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD12: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9124 RTD12 STAGE 1 -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD12: Pickup do Estágio 1 de


Temperatura

9125 RTD12 STAGE 2 -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD12: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

9126 RTD12 STAGE 2 -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD12: Pickup do Estágio 2 de


Temperatura

Manual 7UT612 165


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.10.4 Visão Geral de informações

Nota: Outras anunciações nos limites de cada ponto de medição estão disponíveis na
própria thermobox para saída nos contatos do relé.

F.No. Alarme Comentários


14101 Fail: RTD Falha: RTD (fio interrompido/em curto)

14111 Fail: RTD 1 Falha: RTD 1 (fio interrompido/em curto)

14112 RTD 1 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 1

14113 RTD 1 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 1

14121 Fail: RTD 2 Falha: RTD 2 (fio interrompido/em curto)

14122 RTD 2 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 2

14123 RTD 2 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 2

14131 Fail: RTD 3 Falha: RTD 3 (fio interrompido/em curto)

14132 RTD 3 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 3

14133 RTD 3 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 3

14141 Fail: RTD 4 Falha: RTD 4 (fio interrompido/em curto)

14142 RTD 4 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 4

14143 RTD 4 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 4

14151 Fail: RTD 5 Falha: RTD 5 (fio interrompido/em curto)

14152 RTD 5 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 5

14153 RTD 5 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 5

14161 Fail: RTD 6 Falha: RTD 6 (fio interrompido/em curto)

14162 RTD 6 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 6

14163 RTD 6 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 6

14171 Fail: RTD 7 Falha: RTD 7 (fio interrompido/em curto)

14172 RTD 7 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 7

14173 RTD 7 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 7

14181 Fail: RTD 8 Falha: RTD 8 (fio interrompido/em curto)

14182 RTD 8 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 8

14183 RTD 8 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 8

14191 Fail: RTD 9 Falha: RTD 9 (fio interrompido/em curto)

14192 RTD 9 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 9

14193 RTD 9 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 9

14201 Fail: RTD10 Falha: RTD10 (fio interrompido/em curto)

14202 RTD10 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 10

14203 RTD10 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 10

166 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga

F.No. Alarme Comentários


14211 Fail: RTD11 Falha: RTD11 (fio interrompido/em curto)

14212 RTD11 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 11

14213 RTD11 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 11

14221 Fail: RTD12 Falha: RTD12 (fio interrompido/em curto)

14222 RTD12 St.1 p.up Pickup do Estágio 1 de Temperatura do RTD 12

14223 RTD12 St.2 p.up Pickup do Estágio 2 de Temperatura do RTD 12

Manual 7UT612 167


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.11 Proteção de Falha do Disjuntor

2.11.1 Descrição da Função

Geral A proteção de falha do disjuntor fornece rápido backup de eliminação da falta, no caso
em que o disjuntor falha na resposta a um comando de trip de uma proteção do
alimentador.
Sempre que, por exemplo, a proteção diferencial ou qualquer outro relé de proteção
de curto-circuito de um alimentador emite um comando de trip para o disjuntor, isso é
indicado para a proteção de falha do disjuntor (Figura 2-81). Um temporizador T–BF
na proteção de falha do disjuntor é iniciado. O temporizador funciona enquanto o
comando de trip está presente e a corrente continua a fluir através dos polos do
disjuntor.

Proteção de falha do disjuntor


T–BF 0
CB–I> &
Prot. do Aliment. ≥1 BF
Trip
(externa)

Diff 7UT612
Trip
Diff. prot.

Figura 2-81 Diagrama de função simplificado da proteção de falha do disjuntor com


monitoramento de fluxo de corrente

Normalmente, o disjuntor abrirá e interromperá a corrente de falta. O estágio de


monitoramento de corrente CB–I> reseta e paraliza o temporizador T–BF.
Se o comando de trip não é executado (caso de falha do disjuntor) a corrente continua
a fluir e o temporizador funciona em seu limite de ajuste. A proteção de falha do dis-
juntor emite um comando para trip dos disjuntores de backup e interrompe a corrente
de falta.
O tempo de reset da proteção do alimentador não é relevante porque a proteção de
falha do disjuntor por si mesma reconhece a interrupção de corrente.

168 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.11 Proteção de Falha do Disjuntor

Favor assegurar-se de que o ponto de medição da corrente e o disjuntor supervisio-


nado pertencem um ao outro! Ambos devem localizar-se no lado da alimentação do
objeto protegido. Na Figura 2-81 a corrente é medida no lado do barramento do trans-
formador (= lado da alimentação), assim, o disjuntor no lado do barramento é super-
visionado. Os disjuntores adjacentes são aqueles do barramento ilustrado.
Com geradores a proteção de falha do disjuntor afeta o disjuntor da rede. Em casos
diferentes deste, o lado da alimentação deve ser o lado relevante.

Iniciação A Figura 2-82 mostra um diagrama lógico da proteção de falha do disjuntor.


A proteção de falha do disjuntor pode ser iniciada por duas fontes diferentes:
• Função de proteção interna do 7UT612, por exemplo, comandos de trip das
funções de proteção ou via CFC (funções de lógica interna).
• Sinais de trip exetrnos via entrada binária.
Em ambos os casos, a proteção de falha do disjuntor verifica a continuidade do fluxo
de corrente. Adicionalmente, a posição do disjuntor (lida no contato auxiliar) pode ser
verificada.
O critério de corrente é preenchido se pelo menos uma das três correntes de fase ex-
ceder um valor de limite ajustado: Breaker S1 I> ou Breaker S2 I>, dependendo
do lado para o qual a proteção de falha do disjuntor está designada, veja também a
Subseção 2.1.2 sob o cabeçalho de margem “Status do Disjuntor” (página 20).
O processamento do critério de contato auxiliar depende de quais contatos auxiliares
estão disponíveis e como eles estão dispostos para as entradas binárias do disposi-
tivo. Se estiverem disponíveis os contatos normalmente fechados (NC) assim como
normalmente abertos (NO), uma posição intermediária do disjuntor pode ser detecta-
da. Nesse caso, o desaparecimento do fluxo de corrente é sempre o único critério
para a resposta do disjuntor.
A iniciação pode ser bloqueada via entrada binária “>BLOCK BkrFail” (por exemplo,
durante teste do alimentador do relé de proteção).

Temporização e Para cada uma das duas fontes, uma única mensagem de pickup é gerada, uma
Trip de Falha do única temporização é iniciada e um único sinal de trip é gerado. O valor de ajuste para
Disjuntor a temporização aplica-se a ambas as fontes.
Quando o tempo associado tiver expirado, o comando de trip é emitido. Os dois
comandos estão combinados com uma porta OR (OU) e formam a informação de
saída “BrkFailure TRIP” que é usada para o trip dos disjuntores adjacentes de
forma que a corrente de falta será interrompida. Os disjuntores adjacentes são
aqueles que podem alimentar a mesma seção do barramento para o qual o disjuntor
está conectado.

Manual 7UT612 169


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

7004 Chk BRK CONTACT


OFF
„1“ ON

& Error

CB cong. aberto
&
CB conf fechado

&
&
FNo 411 &
>CB1 3p Open
= ≥1
FNo 410 &
>CB1 3p Closed

& ≥1

&

Fonte de Iniciação Interna

FNo 1456
BkrFail int PU
7005 TRIP-Timer
T 0
FNo 1480
Trip do Disp.
& BkrFail intTRIP
&
CB Side 1 I> 283

Max. of Ι>
IL1, IL2, IL3

Fonte de Iniciação Externa


FNo 1457
BkrFail ext PU

7005 TRIP-Timer
FNo 1431 FNo 1481
T 0
>BrkFail extSRC & BkrFail extTRIP
&
CB Side 1 I> 283

Max. de Ι>
IL1, IL2, IL3

FNo 1471
≥1 BrkFailure TRIP

lib. medição
FNo 1403 FNo 1452
>BLOCK BkrFail BkrFail BLOCK
FNo 1453
7001 BREAKER FAILURE
≥1 ≥1 BkrFail ACTIVE
ON
FNo 1451
„1“ OFF
BkrFail OFF
Figura 2-82 Diagrama lógico da proteção de falha do disjuntor, ilustrada para o lado 1

170 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.11 Proteção de Falha do Disjuntor

2.11.2 Ajuste dos Parâmetros da Função

Geral Com a determinação do escopo funcional (Subseção 2.1.1) no endereço 170 BREAK-
ER FAILURE, foi definido para que lado do objeto protegido a proteção de falha do
disjuntor deverá operar. Favor certificar-se de que o ponto de medição da corrente e
o disjuntor supervisionado estejam designados para o mesmo lado! Ambos deverão
estar localizados no lado da alimentação do objeto protegido.
A proteção de falha do disjuntor é manobrada para OFF ou ON no endereço 7001
BREAKER FAILURE.

Iniciação O monitoramento do fluxo de corrente usa valores ajustados nos Dados do Sistema
de Potência 1 (Subseção 2.1.2 sob cabeçalho de margem “Status do Disjuntor”
página 29). Dependendo do lado do objeto protegido para o qual a proteção de falha
do disjuntor está designada , o endereço 283 Breaker S1 I> ou o endereço 284
Breaker S2 I> é decisivo.
Normalmente, a proteção de falha do disjuntor avalia o critério do fluxo de corrente
bem como a posição do(s) contato(s) auxiliar do disjuntor(es) Se o status dos conta-
tos auxiliares do disjuntor não está disponível no dispositivo, esse critério não pode
ser processado. Nesse caso, ajuste o endereço 7004 Chk BRK CONTACT para NO.

Temporização As temporizações são determinadas a partir do máximo tempo de operação do


disjuntor alimentador, o tempo de reset dos detectores de corrente da proteção de
falha do disjuntor, mais uma margem de segurança que permite qualquer tolerância
das temporizações. A seqüência de tempo está ilustrada na Figura 2-83. Para o
tempo de reset, pode ser assumido 11/2 cciclo.
A temporização é ajustada no endereço 7005 TRIP-Timer.

Inicio da falta
Tempo normal de elimi. da falta

Prot. Tempo op. disjuntor Reset Margem


trip CB I> segur.

Iniciação da proteção
de falha do disjuntor

temporização T–BF da proteção de Tempo op. do disj.


falha do disjuntor (Disj. Adjacentes)

tempo total de eliminação da falta com falha do disjuntor

Figura 2-83 Exemplo de seqüência de tempo para eliminação normal de uma falta e com
falha do disjuntor

Manual 7UT612 171


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.11.3 Visão Geral de Ajustes

A lista seguinte indica as faixas de ajustes e ajuste padrão de uma corrente nominal
secundária IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5 A, esses valores
devem ser multiplicados por 5. Quando ajustar o dispositivo com valores primários as
relações do transformador de corrente tem que ser levadas em consideração.

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


7001 BREAKER FAIL- OFF OFF Proteção de Falha do Disjuntor
URE ON

7004 Chk BRK CON- OFF OFF Verificação dos contatos do


TACT ON Disjuntor

7005 TRIP-Timer 0.06..60.00 sec; ∞ 0.25 sec Temporizador- TRIP

2.11.4 Visão Geralde Informações

F.No. Alarm Comments


01403 >BLOCK BkrFail >BLOQUEAR Falha do disjuntor

01431 >BrkFail extSRC >Falha do disjuntor iniciada externamente

01451 BkrFail OFF Falha do disjuntor está DESLIGADA (OFF)

01452 BkrFail BLOCK Falha do disjuntor está BLOQUEADA

01453 BkrFail ACTIVE Falha do disjuntor está ATIVA

01456 BkrFail int PU PICKUP da Falha do disjuntor(interna)

01457 BkrFail ext PU PICKUP da Flaha do disjuntor (externa)

01471 BrkFailure TRIP TRIP da Falha do disjuntor

01480 BkrFail intTRIP TRIP da Falha do disjuntor (interna)

01481 BkrFail extTRIP TRIP da Falha do disjuntor (externa)

01488 BkrFail Not av. Falha do diajuntor não disponível para este objeto

172 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.12 Processamento de Sinais Externos

2.12 Processamento de Sinais Externos

2.12.1 Descrição da Função

Comandos de Trip Dois sinais de trip desejados da proteção externa ou unidades de supervisão podem
Externos ser incorporadas no processamento da proteção diferencial 7UT612. Os sinais estão
acoplados no dispositivo via entradas binárias. Como a proteção interna e sinais de
supervisão, elas podem ser anunciadas, temporizadas, transmitidas para a saída dos
relés de trip e bloqueadas. Isso permite incluir dispositivos de proteção mecânicos
(por exemplo, chave de pressão, proteção Buchholz) no processamento do 7UT612.
A duração mínima do comando de trip ajustada para todas as funções de proteção
são também válidas para esses comandos externos de trip. (Subseção 2.1.2 sob
“Duração do Comando de Trip”, página 29, endereço 280A).
A Figura 2-84 mostra o diagrama lógico de um desses comandos externos de trip.
Duas dessas funções estão disponíveis. Os números da função FNo estão ilustrados
para o comando de trip externo 1.

FNo 04536
Ext 1 picked up

8602 T DELAY
FNo 04526
>Ext trip 1 T FNo 04537
& Ext 1 Gen. TRIP

FNo 04523 FNo 04532


>BLOCK Ext 1 Ext 1 BLOCKED

Figura 2-84 Diagrama lógico do recurso de trip externo — iustrado para Trip Externo 1

Mensagens do Em adição aos comandos de trip externo como acima descrito, algumas mensagens
Transformador típicas de transformadores de potência podem ser incorporadas no processamento
do 7UT612 via entradas binárias. Isso previne o usuário de criar anunciações especi-
ficadas.
Essas mensagens são o alarme Buchholz, trip Buchholz e alarme de tanque
Buchholzbem como alarme de óleo gasoso.

Sinal de Bloqueio Algumas vezes,para transformadores, relés chamados de pressão repentina (SPR)
para Faltas são instalados no tanque que está destinado a desligar o transformador no caso de
Externas aumento repentino de pressão. Não apenas falhas do transformador mas também
correntes altas de falta de passagem originadas de faltas externas podem conduzir a
aumento de pressão.
Faltas externas são rápidamente reconhecidas pelo 7UT612 (consulte também a
Subseção 2.2.1, cabeçalho de margem “Estabilização Add-on durante Falta Externa”,
página 38). Um sinal de bloqueio pode ser criado por meio de uma lógica CFC de
forma a prevenir trip errôneo do SPR. Tal lógica pode ser criada conforme a Figura
2-85, por exemplo.

Manual 7UT612 173


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

OR
OR PLC1_BEA
OR–Gate 5/–
"IN: Block Sat L1 SP" BO X1 Y BO "OUT: Block SPR IntSP"
BO X2
"IN: Block Sat L2 SP" BO X3

"IN: Block Sat L3 SP"

Figura 2-85 Grágico CFC para bloqueio de um sensor de pressão durante falta externa

2.12.2 Ajuste de Parâmetros da Função

Geral As funções de trip externo direto só são habilitadas se os endereços 186 EXT. TRIP
1 e/ou 187 EXT. TRIP 2 são ajustados para Enabled na configuração do relé
(Subseção 2.1.1).
Nos endereços 8601 EXTERN TRIP 1 e 8701 EXTERN TRIP 2 as funções podem
ser ajustadas para ON ou OFF independente uma da outra. E, se necessário, somente
o comando de trip pode ser bloqueado(Relé de Bloqueio)Block relay.
Sinais incluido externos podem ser estabilizados por meio de uma temporização e
assim aumentar a margem dinâmica contra sinais de interferência. Para a função 1
de trip exetrno os ajustes são efetuados no endereço 8602 T DELAY, para a função
2 de trip externo no endereço 8702 T DELAY.

2.12.3 Visão Geral de Ajustes

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8601 EXTERN TRIP 1 ON OFF Função de Trip Externo 1
OFF

8602 T DELAY 0.00..60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização de Trip Externo 1

8701 EXTERN TRIP 2 ON OFF Função de Trip Externo 2


OFF

8702 T DELAY 0.00..60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização de Trip Externo 2

174 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.12 Processamento de Sinais Externos

2.12.4 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


04523 >BLOCK Ext 1 >BLOQUEAR Trip Externo 1

04526 >Ext trip 1 >Disparar Trip Externo 1

04531 Ext 1 OFF Trip Externo 1está DESLIGADO (OFF)

04532 Ext 1 BLOCKED Trip Externo 1está BLOQUEADO

04533 Ext 1 ACTIVE Trip Externo 1está ATIVO

04536 Ext 1 picked up Trip Externo 1 : Pickup Geral

04537 Ext 1 Gen. TRIP Trip Externo 1: TRIP Geral

04543 >BLOCK Ext 2 >BLOQUEAR Trip Externo 2

04546 >Ext trip 2 >Disparar Trip Externo 2

04551 Ext 2 OFF Trip Externo 2 está DESLIGADO (OFF)

04552 Ext 2 BLOCKED Trip Externo 2 está BLOQUEADO

04553 Ext 2 ACTIVE Trip Externo 2 está ATIVO

04556 Ext 2 picked up Trip Externo 2: Pickup Geral

04557 Ext 2 Gen. TRIP Trip Externo 2: TRIP Geral

F.No. Alarme Comentários


00390 >Gas in oil >Estágio de aviso de gas no detector de óleo

00391 >Buchh. Warn >Estágio de aviso da proteção Buchholz

00392 >Buchh. Trip >Estágio de trip da proteção Buchholz

00393 >Buchh. Tank >Supervisão de tanque da proteção Buchholz

Manual 7UT612 175


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.13 Funções de Monitoramento

O dispositivo incorpora funções de monitoramento abrangentes que cobrem tanto


hardware quanto o software; os valores medidos são continuamente verificados
quanto a plausibilidade, de forma que os circuitos do TC estão também incluidos no
sistema de monitoramento em ampla escala. Além disso, entradas binárias estão
disponíveis para supervisão do circuito de trip.

2.13.1 Descrição da Função

2.13.1.1 Monitoramento do Hardware

O hardware completo, incluindo entradas de medição e relés de saída é monitorado


para faltas e estados inadmissíveis pelos circuitos de monitoramento e pelo proces-
sador.

Tensões Auxiliares A tensão do processador é monitorada pelo hardware já que o processador não pode
e de Referência operar se a tensão cair abaixo do valor mínimo. Nesse caso, o dispositivo é não
operacional. Quando a tensão correta tenha restabelecido o sistema processador é
reiniciado.
Falha ou desligamento da tensão de alimentação coloca o sistema fora de operação,
esse status é sinalizado por um contato “vivo”. Quedas transientes na tensão de
alimentação não perturbarão a função do relé, veja também a Subseção 4.1.2 nos
Dados Técnicos).
O processador monitora a compensação e a tensão de referência do ADC (conversor
analógico-digital). No caso de desvios inadmissíveis a proteção é bloqueada; falhas
persistentes são sinalizadas.

Bateria de Backup A bateria de backup garante que o relógio interno continue a funcionar e que os
valores medidos e alarmes sejam armazenados se falhar a tensão auxiliar. O nível de
carga da bateria é verificado regularmente. Se a tensão cair abaixo da mínima
permissível, o alarme“Fail Battery” é emitido.

Módulos de Todas as memórias de trabalho (RAMs) são verificadas durante a partida . Se uma
Memória falta ocorrer a partida é cancelada e um LED inicia a piscar. Durante operação as
memórias são verificadas com a ajuda de sua verificação de soma.
Para a memória de programa (EPROM), a soma de verificação cruzada é gerada
ciclicamente e comparada a um programa de referência armazenado de soma de
verificação cruzada.
Para a memória de parâmetro (EEPROM), a soma de verificação cruzada é gerada
ciclicamente e comparada com a soma de verificação cruzada que é renovada a cada
mudança de parametrização.
Se ocorrer uma falta, o sistema processador é reiniciado.

176 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.13 Funções de Monitoramento

Freqüência de A freqüência de amostragem é continuamente monitorada. Se desvios não puderem


Amostragem ser corrigidos por outra sincronização, o dispositivo coloca-se fora de operação e um
LED vermelho (BLOQUEADO) acende; o relé (Dispositivo OK) “Device OK” desliga e
sinaliza o mau funcionamento por meio de seu contato “vivo”.

2.13.1.2 Monitoramento do Software

Watchdog Para monitoramento contínuo das seqüências de programa, um temporizador watch-


(Cão de Guarda) dog é fornecido no hardware (hardware watchdog) que resetará e reiniciará completa-
mente o sistema processador no evento de falha do processador ou quando um
programa perde sincronismo.
Um outro software watchdog assegura que qualquer erro no processamento de
programas será reconhecido. Tais erros também conduzem ao reset do processador.
Se tal tipo de erro não for eliminado pelo reinicio, uma outra tentativa de reinicio é ini-
ciada. Se a falta ainda estiver presente após três tentativas dentro de 30 s, o sistema
de proteção saíra de serviço por si próprio, e o LED “Blocked”(Bloqueado) acende. O
relé (“Dispositivo OK”)“Device OK”, cai e sinaliza mau funcionamento por seu contato
de status (contato “vivo”).

2.13.1.3 Monitoramento de Grandezas Medidas

O dispositivo detecta e sinaliza a maioria das interrupções, curtos-circuitos ou


conexões erradas nos circuitos secundários de transformadores de corrente (uma im-
portante ajuda de comissionamento).. Para isso, os valores medidos são verificados
em rotinas de fundo em intervalos cíclicos, enquanto não existir nenhuma condição
de pickup.

Simetria de Em operação de rede sem falta pode ser esperado que as correntes serão aproxi-
Corrente madamente simétricas. O monitoramento dos valores medidos no dispositivo verifi-
cam essa simetria para cada lado de um objeto trifásico. Para isso, a mais baixa
corrente de fase é comparada em relação à mais alta. Uma assimetria é detectada,
por exemplo para o lado 1 quando
|Imin | / |Imax | < BAL. FACT. I S1 desde que
Imax / IN > BAL. I LIMIT S1 / IN

Imax é a mais alta, Imin a mais baixa das três correntes de fase. O fator de simetria
BAL. FACT. I S1 representa o grau de assimetria das correntes de fase, o valor
de limitação BAL. I LIMIT S1 é o limite mais baixo da faixa de operação dessa
função de monitoramento (veja a Figura 2-86). Ambos parâmetros podem ser ajusta-
dos. A relação de reset é de aproximadamente 97 %.

Manual 7UT612 177


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Imin
IN Inclinação:
BAL.FACTOR I

“Falha I Simetria”

Imax
BAL. I LIMIT
IN
Figura 2-86 Monitoramento de simetria de corrente

O monitoramento de simetria de corrente está disponível para cada lado do objeto


protegido. Este monitoramento não tem nenhuma utilidade com proteção de barra-
mento monofásico e nesse caso não opera. Condição não simétrica é indicada para
o lado correspondente com o alarme “Fail. Isym 1” (FNo 00571) ou “Fail.
Isym 2” (FNo 00572). A mensagem comum “Fail I balance” (FNo 00163)
aparece em ambos os casos.

Seqüência de Fase Para detectar conexões trocadas nos circuitos de entrada de corrente, a direção de
rotação das correntes de fase para aplicação trifásica é verificada. Além disso, a
seqüência de cruzamentos zero das correntes (tendo o mesmo sinal) é verificada
para cada lado do objeto protegido. Para proteção diferencial monofásica de barra-
mento e transformadores monofásicos essa função não teria qualquer utilidade e
dessa forma está desabilitada.
Especialmente a proteção de carga desbalanceada necessita rotação horária. Se a
rotação no objeto protegido é reversa, isso deve ser considerado para a configuração
dos Dados do Sistema de Potência 1 (Subseção 2.1.2, cabeçalho de margem
“Seqüência de Fase”).
A rotação de fase é verificada pela supervisão da seqüência de fase das correntes.
IL1 antes de IL2 antes de IL3
A supervisão da rotação de corrente necessita uma corrente máxima de
|IL1|, |IL2|, |IL3| > 0.5 IN.
Se a rotação medida diferir da rotação ajustada, a anunciação “FailPh.Seq I S1”
(FNo 00265) ou “FailPh.Seq I S2” (FNo 00266) é emitida. Ao mesmo tempo,
aparece a seguinte anunciação: “Fail Ph. Seq. I” (FNo 00175).

178 Manual 7UT612


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2.13 Funções de Monitoramento

2.13.1.4 Supervisão de Circuito de Trip

O relé de proteção diferencial 7UT612 está equipado com uma supervisão de circuito
de trip integrada. Dependendo do número de entradas binárias disponíveis que não
estão conectadas a um potencial comum, modos de supervisão com uma ou duas en-
tradas binárias podem ser selecionados. Se o local das entradas binárias necessárias
não combinam com o modo de monitoramento selecionado é emitido um alarme.

Supervisão Usando Se são usadas duas entradas binárias, elas são conectadas de acordo com a Figura
Duas Entradas 2-87, uma em paralelo ao contato do relé de comando designado da proteção e a
Binárias outra em paralelo ao contato auxiliar do disjuntor.
Uma pré-condição para o uso do circuito de tip é de que a tensão de controle para o
disjuntor seja mais alta do que o total das quedas mínimas de tensão nas duas entra-
das binárias (UCtrl > 2·UBImin). Como pelo menos 19 V são necessários para cada
entrada binária, a supervisão pode ser usada com uma tensão de controle maior do
que 38 V.

UCtrl
L+ 7UT612
FNo 06852
UBI1 >TripC trip rel
7UT612
TR FNo 06853
>TripC brk rel.

Legenda:
TR — Contato de trip do relé
CB — Disjuntor
UBI2 TC — Bobina de trip do disjuntor
Aux.1 — Contato auxiliar do disjuntor (make)
CB TC Aux.1 Aux.2 Aux.2 — Contato auxiliar do disjuntor (break)
UCtrl — Tensão de controle (tensão de trip)
UBI1 — Tensão na entrada 1a. entrada binária
UBI2 — Tensão na entrada 2a. entrada binária
Nota: O diagrama mostra o disjuntor em estado fechado.
L–
Figura 2-87 Princiípio da supervisão do circuito de trip com duas entradas binárias

Dependendo do estado do relé de trip e contato auxiliar do disjuntor, as entradas


binárias são ativadas (estado lógico “H” na Tabela 2-6) ou desativadas (estado lógico
“L”).
Um estado no qual ambas as entradas binárias não estão ativadas (“L”) só é possível
em circuitos de trip intactos por um curto período de transição (contato fechado do
relé de trip mas disjuntor não aberto ainda).
Esse estado só é permanente no caso de interrupções ou curtos-circuitos no circuito
de trip ou falha de tensão da bateria. Dessa forma, esse estado é o critério de super-
visão.

Manual 7UT612 179


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2 Funções

Tabela 2-6 Tabela de status das entradas binárias dependendo do TR e Disjuntor

No Relé de Trip Disjuntor Aux.1 Aux.2 BI 1 BI 2


1 aberto FECHADO fechado aberto H L
2 aberto ABERTO aberto fechado H H
3 fechado FECHADO fechado aberto L L
4 fechado ABERTO aberto fechado L H

Os estados de duas entradas binárias são periodicamente interrogados, aproxima-


damente a cada 500 ms. Somente após n = 3 destas interrogações terem detectado
uma falha, é emitido um alarme (veja Figura 2-88). Essas medições repetidas resul-
tam em uma temporização desse alarme e assim evitam que um alarme seja emitido
durante períodos transientes de curta duração. Após remoção da falha no circuito de
trip, uma mensagem de falha é automaticamente resetada após a mesma
temporização.

FNo 06852
>TripC trip rel FNo 06865
& T T
FAIL: Trip cir.
FNo 06853
>TripC brk rel. T approx. 1 to 2 s

Figura 2-88 Diagrama lógico da supervisão do circuito de trip com duas entradas binárias

A entrada binária está conectada em paralelo ao contato de relé de comando respec-


tivo do dispositivo de proteção conforme a Figura 2-89. O contato auxiliar do disjuntor
faz ponte com a ajuda de um resistor ôhmico substituto R.
A tensão de controle para o disjuntor deverá ser pelo menos duas vezes mais alta que
a mínima queda de tensão na entrada binária (UCtrl > 2·UBImin). Como são
necessários pelo menos 19 V para a entrada binária, essa supervisão pode ser usada
com uma tensão de controle maior do que 38 V.

180 Manual 7UT612


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2.13 Funções de Monitoramento

Um exemplo de cálculo para a resistência substituta R é mostrado na Subseção 3.1.2,


cabeçalho de margem “Supervisão do Circuito de Trip”
UCtrl
L+ 7UT612
FNo 06852
UBI >TripC trip rel
7UT612
TR

Legenda:
TR — Contato de trip do relé
CB — Disjuntor
R TC — Bobina de trip do disjuntor
Aux.1 — Contato auxiliar do disjuntor (make)
UR Aux.2 — Contato auxiliar do disjuntor (break)
R — Resistor
CB TC Aux.1 Aux.2
UCrtl — Tensão de controle (tensão circuito de trip)
UBI — Tensão nos terminais da entrada binária
UR — Queda da tensão no resistor
Nota: O diagrama mostra o disjuntor em estado fechado.
L–

Figura 2-89 Princípio da supervisão de circuito de trip

Em operação normal a entrada binária está energizada quando o contato do relé de


trip está aberto e o circuito de trip está sem falta (estado lógico “H”), já que o circuito
de monitoramento está fechado via contato auxiliar (se o disjuntor está fechado) ou
via o resistor substituto R. A entrada binária é curto-circuitada e assim desativada
somente enquanto o relé de trip está fechado (estado lógico “L”).
Se a entrada binária está permanentemente desativada durante a operação, uma
interrupção no circuito de trip ou uma falha na tensão (trip) de controle pode ser
assumida.
Como a supervisão do circuito de trip não opera durante uma condição de falta no
sistema, (status de pickup do dispositivo), o contato de trip fechado não conduz a um
alarme. Se, entretanto, os contatos de trip de outros dispositivos estão conectados
em paralelo, o alarme deve ser temporizado (veja também a Figura 2-90). Após a falta
no circuito de trip ser removida, o alarme reseta automaticamente após o mesmo
tempo.

FNo 06852
>TripC trip rel FNo 06865
& T T
FAIL: Trip cir.
Gen Fault Detection
T approx. 300 s

Figura 2-90 Diagrama lógico da supervisão de circuito de trip com uma entrada binária

Manual 7UT612 181


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2 Funções

2.13.1.5 Reações à Falhas

Dependendo da espécie de falha detectada, é emitido um alarme, o processador é


reiniciado ou o dispositivo sai de operação. Se a falha ainda estiver presente após três
tentativas a proteção do sistema sairá de operação por si mesma indicando essa
condição pelo drop-off do relé “Device OK” , indicando assim, falha do dispositivo. O
LED vermelho “Blocked” na frente do dispositivo acende, desde que haja uma tensão
auxiliar interna e o LED verde “RUN” apaga. Se a alimentação da tensão auxiliar
falhar, todos os LEDS ficam apagados. A Tabela 2-7 mostra um resumo das funções
de monitoramento e as reações à falhas do dispositivo.

Tabela 2-7 Resumo das reações de falta do dispositivo

Supervisão Causas Possíveis Reações de Falta Alarme Saída


Falha da tensão Externa (tensão auxil.) Dispositivo fora de Todos os LEDs Dropout DOK2
auxiliar Interna (conversor) operação apagados
alarme, se possível
Aquisição de valor Interna (conversor ou Protecão fora de LED “ERROR” Dropout DOK2
medido amostragem) operação, alarme “Error A/D-conv.“
interna (offset) Protecão fora de LED “ERROR” Dropout DOK2
operação, alarme “Error Offset“
Hardware watchdog Interna (falha do Dispositivo fora de LED “ERROR“ Dropout DOK2
processador) operação
Software watchdog Interna (fluxo do Tentativa de reinicio 1) LED “ERROR“ Dropout DOK2
programa)
Memória de Interna (RAM) Tentativa de reinicio 1), LED flashes Dropout DOK2
Trabalho Cancelado reiniciot
dispositivo fora de
operação
Memória de Interna (EPROM) Tentativa de reinicio 1) LED “ERROR“ Dropout DOK2
Programa
Memória de Interna (EEPROM ou Tentativa de reinicio 1) LED “ERROR“ Dropout DOK2
Parâmetro RAM)
1 A/5 A/ 1/5/0.1 A jumper errado Alarmes “Error1A/5Awrong“ Dropout DOK2
0.1 A–ajuste Proteção fora de LED “ERROR“
operação
Dados de Interna (dispositivo não Alarm e “Alarm NO calibr” como alocada
calibração calibrado) Usando valores padrão
Bateria de Backup Interna (bateria de Alarme “Fail Battery“ como alocada
backup)
Relógio de tempo Sincronização de Tempo Alarme “Clock SyncError” como alocada
Módulos Módulo não combina Alarmes “Error Board 0...1” Dropout DOK2
com nº de pedido Proteção fora de and if applicable
operação “Error A/D-conv.”
1
) Após três tentativas mau sucedidas o dispositivo é posto fora de operação
2) DOK = relé “Device OK” (“Dispositivo OK”)

182 Manual 7UT612


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2.13 Funções de Monitoramento

Tabela 2-7 Resumo das reações de falta do dispositivo

Supervisão Causas Possíveis Reações de Falta Alarme Saída


Conexão a Thermobox não Alarme “Fail: RTD-Box 1” or como alocada
Thermobox conectada ou número Sem proteção de “Fail: RTD-Box 2”
não combina sobrecarga com RTD
Simetria de corrente Externa (sistema ou Alarme com “Fail. Isym 1” or como alocada
transformadores de identificação do lado “Fail. Isym 2”,
corrente) “Fail I balance”
Seqüência de fase External (system or Alarme com “FailPh.Seq I S1” or como alocada
connections) identificação do lado “FailPh.Seq I S1”,
“Fail Ph. Seq. I”
Supervisão de Externa (circuito de trip Alarme “FAIL: Trip cir.” como alocada
circuito de trip ou tensão de controle)
1) Após três tentativas mau sucedidas o dispositivo é posto fora de operação
2) DOK = relé “Device OK” (“Dispositivo OK”)

2.13.1.6 Grupo de Alarmes

Certas mensagens das funções de monitoramento já estão combinadas aos grupos


de alarmes. A Tabela 2-8 mostra uma visão geral desses grupos de alarmes e sua
composição.

Tabela 2-8 Grupo de Alarmes

Grupo de Alarme Composto de


FNo Designação FNo Designação
00161 Failure I Supervision 00571 Fail. Isym 1
(Supervisão de valor medido sem 00572 Fail. Isym 2
conseqüências nas funções de 00265 FailPh.Seq I S1
proteção) 00266 FailPh.Seq I S2
00160 Alarm Sum Event 00161 Fail I Superv.
(Falhas ou erros de configuração sem 00068 Clock SyncError
conseqüências nas funções de 00177 Fail Battery
proteção) 00193 Alarm NO calibr
00198 Err. Module B
00199 Err. Module C
Failure measured values 00181 Error A/D-conv.
(Erros de valores medidos ou de 00190 Error Board 0
configuração fatais com bloqueio de 00183 Error Board 1
todas as funções de proteção) 00192 Error1A/5Awrong
00140 Error Sum Alarm 00161 Fail I Superv.
(Problemas que podem conduzir a 00191 Error Offset
bloqueio parcial de funções de 00264 Fail: RTD-Box 1
proteção) 00267 Fail: RTD-Box 2

Manual 7UT612 183


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2.13.1.7 Erros de Ajustes

Se o ajuste de configuração e parâmetros de funções é feito de acordo com a ordem


em que aparecem neste capítulo, conflitos de ajustes podem ser evitados. Apesar dis-
so, mudanças efetuadas nos ajustes, durante alocação de entradas e saídas binárias
ou duranre a designação de entradas de medições podem conduzir a inconsistências
que colocam em perigo a própria operação das funções de proteção e suplementares.
O dispositivo 7UT612 verifica ajustes quanto a inconsistências e as relata. Por exem-
plo, a proteção de falta à terra restrita não pode ser aplicada se não existir entrada de
medição para a corrente de ponto estrela entre o ponto estrela do objeto protegido e
o eletrodo à terra.
Essas inconsistências são emitidas com as anunciações operacionais e
espontâneas. A Tabela 3-10 (Subseção 3.3.4, página 248) fornece uma visão geral.

2.13.2 Ajuste de Parâmetros da Função

A sensitividade da supervisão de medição pode ser alterada. Os ajustes pré-definidos


de fábrica são adequados na maioria dos casos. Se um desbalanço operacional
extremamente alto das correntes é esperado na aplicação específica ou se durante a
operação as funções de monitoramento são operadas esporádicamente, os
parâmetros relevantes deverão ser ajustados menos sensíveis.

Supervisão de A supervisão de simetria pode ser manobrada para ON ou OFF no endereço 8101
Valor Medido BALANCE I.
No endereço 8102 PHASE ROTATION a supervisão de rotação de fase pode ser
ajustada para ON ou OFF.
O endereço 8111 BAL. I LIMIT S1 determina o limite de corrente para o lado 1
acima do qual a supervisão da simetria de corrente é efetiva (veja também a Figura
2-86). O endereço 8112 BAL. FACT. I S1 é o fator de simetria associado, isto é,
o gradiente da característica de simetria (Figura 2-86).
O endereço 8121 BAL. I LIMIT S2 determina o limite de corrente para o lado 1
acima do qual a supervisão de simetria de corrente é efetiva (veja também a Figura
2-86). O endereço 8122 BAL. FACT. I S2 é o fator de simetria associado, isto é,
o gradiente da característica de simetria (Figura 2-86).

Supervisão do Quando o endereço 182 Trip Cir. Sup. foi configurado (Subseção 2.1.1), o
Circuito de Trip número de entradas binárias por circuito de trip foi ajustado. Se a função de super-
visão de circuito de trip não for usada, aqui é ajustada para , Disabled. Se o
caminho das entradas binárias necessárias para isso não combina com o modo de
supervisão selecionado, um alarme é emitido (“TripC ProgFail”).
A supervisão do circuito de trip pode ser manobrada para ON ou OFF no endereço
8201 TRIP Cir. SUP..

184 Manual 7UT612


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2.13 Funções de Monitoramento

2.13.3 Visão Geral de Ajustes

A lista seguinte indica as faixas de ajustes e os ajustes padrão de uma corrente


nominal secundária de IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5 A,
esses valores devem ser multiplicados por 5. Quando ajustar o dispositivo usando
valores primários as relações de transformador de corrente têm que ser levadas em
consideração.

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8101 BALANCE I ON OFF Supervisão de Simetria de
OFF Corrente

8102 PHASE ROTATION ON OFF Supervisão de Rotação de Fase


OFF

8111 BAL. I LIMIT S1 0.10..1.00 A 0.50 A Monitoramento de Simetria de


Corrente p/ Lado 1

8112 BAL. FACT. I S1 0.10..0.90 0.50 Fator de Simetria para


Monitoramento de Corrente S1

8121 BAL. I LIMIT S2 0.10..1.00 A 0.50 A Monitoramento de Simetria de


Corrente p/ Lado 2
8122 BAL. FACT. I S2 0.10..0.90 0.50 Fator de Simetria para
Monitoramento de Corrente S2

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8201 TRIP Cir. SUP. ON OFF Supervisão do Circuito de TRIP
OFF

2.13.4 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


00161 Fail I Superv. Falha: Supervisão de Corrente Geral

00163 Fail I balance Falha: Simetria de Corrente

00571 Fail. Isym 1 Falha: Supervisão de simetria de corrente lado 1

00572 Fail. Isym 2 Falha: Supervisão de simetria de corrente lado 2

00175 Fail Ph. Seq. I Falha: Corrente de seqüência de fase

00265 FailPh.Seq I S1 Falha: Seqüência de fase I lado 1

00266 FailPh.Seq I S2 Falha: Seqüência de fase I lado 2

Manual 7UT612 185


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F.No. Alarme Comentários


SysIntErr. Erro da Interface de sistema

Error FMS1 Erro FMS FO 1

Error FMS2 Erro FMS FO 2

00110 Event Lost Perda de evento

00113 Flag Lost Perda de indicação

00140 Error Sum Alarm Erro com um alarme de soma

00181 Error A/D-conv. Erro: Conversor A/D

00190 Error Board 0 Erro Placa 0

00183 Error Board 1 Erro Placa 1

00192 Error1A/5Awrong Erro:1A/5A jumper diferente do ajuste

00191 Error Offset Erro : Offset

00264 Fail: RTD-Box 1 Falha: RTD-Box 1

00267 Fail: RTD-Box 2 Falha: RTD-Box 2

00160 Alarm Sum Event Evento de Alarme de Soma

00193 Alarm NO calibr Alarme: Sem dados de calibração disponíveis

00177 Fail Battery Falha: Bateria descarregada

00068 Clock SyncError Erro de Sincronização de Relógio

00198 Err. Module B Erro: Módulo de comunicação B

00199 Err. Module C Erro: Módulo de comunicação C

F.No. Alarme Comentários


06851 >BLOCK TripC >BLOQUEAR Supervisão de Circuito de Trip

06852 >TripC trip rel >Supervisão de Circuito de Trip: relé de trip

06853 >TripC brk rel. >Supervisão de Circuito de Trip: relé do disjuntor

06861 TripC OFF Supervisão de Circuito de Trip DESLIGADA (OFF)

06862 TripC BLOCKED Supervisão de Circuito de Trip está BLOQUEADA

06863 TripC ACTIVE Supervisão de Circuito de Trip está ATIVA

06864 TripC ProgFail Entrada binária do disjuntor de circuito de trip não ajustada

06865 FAIL: Trip cir. Falha do Circuito de Trip

186 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.14 Controle de Função de Proteção

2.14 Controle de Função de Proteção

O controle da função é o centro de controle do dispositivo. Coordena a seqüência da


proteção e funções subordinada, processa suas decisões e a informação que chega
do sistema de potência. Entre eles estão:
• processamento da posição do disjuntor,
• detecção de falta/lógica de pickup,
• lógica de trip.

2.14.1 Lógica de Pickup de Todo o Dispositivo

Geral Pickup A lógica de detecção de falta combina os sinais de pickup de todas as funções de
proteção. Os sinais de pickup estão combinados com OR e conduzem ao pickup geral
do dispositivo. É sinalizada com o alarme “Relay PICKUP”. Se não há mais pickup
de nenhuma função de proteção, desaparece “Relay PICKUP” (mensagem:
“Going”).
O pickup geral é a pré-condição para um número de funções de conseqüências ex-
ternas e internas. Entre essas funções, que são controladas pelo pickup geral, estão:
• Inicio de um registro de falta: Todas as mensagens de faltas são exibidas no
registro de trip desde o inicio do pickup geral até o dropout.
• Inicialização de gravação de falta: A gravação e armazenamento de formas de
onda de faltas pode adicionalmente estar sujeita à presença de um comando de
trip.
• Criação de displays espontâneos: Certas mensagens de faltas podem ser mostra-
das automáticamente no display do dispositivo (veja”Display Espontâneo” abaixo).
Esse display pode adicionalmente estar sujeito à presença de um comando de trip.
Funções externas podem ser controladas por um contato de saída Exemplos são:
• Outros dispositivos adicionais ou similares.

Manual 7UT612 187


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Displays Displays espontâneos são alarmes que são mostrados automaticamente após um
Espontâneos pickup geral do dispositivo ou após um comando de trip do dispositivo. No caso do
7UT612 são os seguintes:
• “Relay PICKUP”: pickup de qualquer função de proteção com indicação de fase;
• “Relay TRIP”: trip de qualquer função de proteção;
• “PU Time”: o tempo operacional desde o pickup geral até o dropout do
dispositivo. o tempo é dado em ms;
• “TRIP Time”: o tempo operacional desde o pickup geral até o primeiro
comando de trip do dispositivo, o tempo é dado em ms.
Observe que a proteção de sobrecarga não tem um pickup comparável ao de outras
funções de proteção.O tempo de pickup geral do dispositivo é iniciado com o sinal de
trip que inicia o registro de trip.

2.14.2 Lógica de Trip de Todo o Dispositivo

Trip Geral Todos os sinais de trip das funções de proteção estão combinados com lógica
(OU)OR e levam ao alarme “Relay TRIP“. Pode ser alocado para um LED ou relé
de saída como pode ser cada um dos comandos individuais de trip. É adequado como
informação de trip geral bem como usado para saída de comandos de trip para o
disjuntor.

Finalização do Uma vez ativado um comando de trip, é armazenado separadamente para cada lado
Comando de Trip do objeto protegido (Figura 2-91). Ao mesmo tempo uma duração mínima de coman-
do de trip TMin TRIP CMD é iniciada para assegurar que o comando de trip seja
enviado por tempo suficiente ao disjuntor, se a função de proteção de trip der dropoff
muito rapidamente ou se o disjuntor do terminal da alimentação operar mais rápido.
Os comandos de trip não podem ser finalizados até que a última função de proteção
tenha dado dropoff (nenhuma função ativada) e a mínima duração de comando de trip
tenha terminado.
Uma outra condição para finalização do comando de trip é a de que o disjuntor seja
reconhecido como aberto. A corrente através do disjuntor em trip deve ter caido
abaixo do valor que corresponde ao valor de ajuste Breaker S1 I> (endereço 283
para o lado 1), ou Breaker S2 I> (endereço 284 para o lado 2), consulte “Status
do Disjuntor” na Subseção 2.1.2, página 20) mais 10 % da corrente de falta.

Commandos FNo 00511


de Trip S Q Relay TRIP
CB Aberto
(das funções de & R
proteção)
TMin TRIP CMD 280

T &

Figura 2-91 Armazenamento e finalização do comando de trip

188 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.14 Controle de Função de Proteção

Intertravamento de Quando há trip do disjuntor por uma função de proteção, o religamento manual deve
Religamento freqüentemente ser bloqueado até que a causa para a operação da função de
proteção seja encontrada.
Usando as funções lógicas configuráveis pelo usuário (CFC) uma função de intertra-
vamento de religamento automático pode ser criada. O ajuste padrão do 7UT612
oferece uma lógica CFC pré-definida que armazena o comando de trip do dispositivo
até que o comando seja reconhecido manualmente. O bloqueio de CFC é ilustrado no
Apêndice A.5, cabeçalho de margem “Gráficos CFC Pré-Ajustados” (página 333).
A saída interna “G-TRP Quit” deve ser adicionalmente designada para os relés de
saída de trip que deverão ser selados.
O reconhecimento é feito via entrada binária “>QuitG-TRP”. Com configuração
padrão, pressione a tecla F4na frente do dispositivo para reconhecer o comando de
trip armazenado.
Se a função de intertravamento de religamento automático não for necessária, delete
a alocação entre a indicação de ponto único interna “G-TRP Quit” e a fonte “CFC”
na matriz de configuração.

“Sem Trip sem O armazenamento de mensagens de faltas alocado para os LEDs e a disponibilidade
Indicação” de displays espontâneos pode ser efetuado dependente do dispositivo enviar um
comando de trip. Informação de evento de falta não é emitida quando uma ou mais
funções de proteção tenham dado pickup devido a uma falta mas sem a ocorrência
de trip porque a falta foi removida por um outro dispositivo (por exemplo, em um
alimentador diferente). A informação é assim limitada a faltas na linha protegida
(assim chamada de recurso “sem trip – sem indicação).
A Figura 2-92 mostra o diagrama lógico dessa função.

7110 FltDisp.LED/LCD
Target on PU
“1“
Target on TRIP

Device TRIP & Reset LED e displays espontâneos


Device dropoff

Figura 2-92 Diagrama lógico do recurso “no–trip–no–flag” (sem trip-sem indicação (alarmes
dependentes de comando))

Estatísticas de O número de trips causados pelo dispositivo 7UT612 é contado.


Operação do
Além disso, a corrente interrompida para cada polo é adquirida, disponibilizada como
Disjuntor
informação e acumulada na memória.
Os níveis desses valores contados são armazenados contra falha de tensão auxiliar.
Podem ser ajustados para zero ou para qualquer outro valor inicial. Para outras
informações consulte o Manual do Sistema SIPROTEC® 4, nº de pedido
E50417–H1176–C151.

Manual 7UT612 189


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.14.3 Ajustes de Parâmetros da Função

Os parâmetros para a lógica de trip de todo o dispositivo e teste do disjuntor já foram


ajustados na Subseção 2.1.2.
O endereço7110 FltDisp.LED/LCD ainda decide se os alarmes que estão
alocados para os LEDs locais e os displays espontâneos que aparecem no display
local após uma falta deverão ser mostrados em cada pickup da função de proteção
(Display com Pickup)Target on PU ou se eles deverão ser armazenados só
quando é fornecido um comando de trip (Display com TRIP)(Target on
TRIP).

2.14.4 Visão Geral de Ajustes

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


7110 FltDisp.LED/LCD Display Targets on every Display Targets on Display de falta no LED/LCD
Pickup every Pickup
Display Targets on TRIP only

190 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.14 Controle de Função de Proteção

2.14.5 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


00003 >Time Synch >Sincronização de Relógio de Tempo Real Interno

00005 >Reset LED >Reset LED

00060 Reset LED Reset LED

00015 >Test mode >Modo de Teste

Test mode Modo de Teste

00016 >DataStop >Parada de transmissão de dados

DataStop Parada de transmissão de dados

UnlockDT Desbloqueio de transmissão de dados via BI

>Light on >Luz de fundo acesa

00051 Device OK Dispositivo está operacional e Protegendo

00052 ProtActive Pelo menos 1 Função de Proteção está ATIVA

00055 Reset Device Reset do Dispositivo

00056 Initial Start Partida Inicial do Dispositivo

00067 Resume Resumo

00069 DayLightSavTime Horário de Verão

SynchClock Sincronização de Relógio

00070 Settings Calc. Cálculo de ajuste em andamento

00071 Settings Check Verificação de ajustes

00072 Level-2 change Mudança Nível 2

00109 Frequ. o.o.r. Freqüência fora de faixa

00125 Chatter ON Supressor de Repique LIGADO (ON)

HWTestMod Modo de Teste do Hardware

Manual 7UT612 191


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.15 Funções Subordinadas

As funções auxiliares do relé 7UT612 incluem:


• processamento de mensagens
• processamento de valores operacionais medidos,
• armazenamento de dados gravados de faltas.

2.15.1 Processamento de Mensagens

2.15.1.1 Geral

Para análise detalhada de faltas, a informação sobre a reação do dispositivo de


proteção e valores medidos seguido a uma falta do sistema são de interesse. Para
esse propósito, o dispositivo fornece processamento de informação que opera de
maneira triplicada:

Indicadores (LEDs) Eventos importantes e estados são indicados com indicadores óticos (LEDs) na placa
e Saídas Binárias frontal. O dispositvo além disso, tem relés de saída para indicação remota. A maioria
(Relés de Saída) dos sinais e indicações podem ser parametrizadas, isto é, a alocação pode ser
alterada em relação ao ajuste de fábrica. O procedimento está descrito em detalhe no
Manual do Sistema SIPROTEC® 4, nº de pedido E50417–H1176–C151. Os ajustes
defaults (de fábrica) estão listados na Seção A.5 do Apêndice
Os relés de saída e os LEDs podem ser operados em um modo travado ou
destravado (cada um pode se ajustado individualmente).
O estado travado está salvo contra perda de alimentação auxiliar. Ele é resetado:
− localmente por operação da tecla de reset de LED na frente do dispositivo,
− remotamente via uma entrada binária,
− via uma das interfaces seriais,
− automaticamente na detecção de uma nova falta.
Mensagens de condição não deverão estar travadas. Também, não podem ser re-
setadas até que a condição a ser reportada seja resetada. Isso aplica-se por exemplo,
nas funções de monitoramento ou similares.
Um LED verde indica que o dispositivo está em serviço (“RUN”); e não pode ser
resetado. Ele se apaga se o auto-monitoramento do microprocessador reconhecer
uma falha ou se falhar a alimentação auxiliar.
No evento de que a alimentação auxiliar está disponível enquanto há uma falha
interna do dispositivo, o LED vermelho (“ERROR”) é iluminado e o dispositivo é
bloqueado.

192 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.15 Funções Subordinadas

As entradas binárias, contatos de saídas e LEDs de um dispositivo SIPROTEC®4 po-


dem ser individualmente e precisamente verificados usando DIGSI® 4. Esse recurso
é usado para verificar a ligação do dispositivo ao equipamento da subestação durante
comissionamento (consulte também a Subseção 3.3.3).

Informação no Eventos e estados podem ser obtidos do LCD na placa frontal do dispositivo. Um
Display Integrado computador pessoal pode ser conectado à interface frontal para salvar a informação.
(LCD) ou para um
No estado quiescente, isto é, enquanto não estiver presente falta no sistema, o LCD
Computador
pode mostrar informação operacional selecionável (visão geral dos valores opera-
Pessoal
cionais medidos. No evento de uma falta no sistema, informação sobre a falta, assim
chamado “display espontâneo” é mostrado em seu lugar. A informação do estado
quiescente é novamente mostrada uma vez que as mensagens de falta sejam
reconhecidas. O reconhecimento é idêntico ao do reset dos LEDs (veja acima).
O dispositivo, adicionalmente, tem vários buffers de eventos para mensagens opera-
cionais, estatíticas de manobras, etc. Essas mensagens podem ser mostradas no
LCD em qualquer tempo pela seleção via teclado ou transferida a um computador
pessoal via interface de serviço serial ou interface do PC. Os eventos/alarmes salvos
durante a operação estão extensivamente descritos no Manual do Sistema
SIPROTEC®4 , nº de pedido E50417–H1176–C151.
Com um PC e o programa de processamento de dados DIGSI® 4 também é possível
salvar e mostrar os eventos com a conveniência de visualização em um monitor com
um menu de diálogo. Os dados podem ser impressos ou armazenados para futura
avaliação.

Informação para Se o dispositivo possuir uma interface serial de sistema, a informação pode,
um Centro de adicionalmente, ser transferida via essa interface para um controle centralizado e
Controle sistema de monitoramento. Vários protocolos de comunicação estão disponíveis para
a transferência dessas informações.
Você pode testar se a informação foi corretamente transmitida com DIGSI® 4.
Também a informação transmitida para o controle central pode ser influenciada
durante a operação ou testes. Para monitoramento no local, o protocolo
IEC 60870–5–103 oferece a opção de adicionar um comentário dizendo “ modo de
teste” para todas as anunciações e valores medidos transmitidos a um centro de
controle. Fica então entendido como causa da anunciação e não existe dúvida no fato
de que essas mensagens não derivam das perturbações reais. Alternativamente,
você pode desabilitar a transmissão das anunciações para a interface do sistema
durante os testes (bloqueio de transmissão).
Para influenciar a informação na interface do sistema durante o modo de teste (“modo
de teste “ e “bloqueio de transmissão”) é necessária uma lógica CFC. O ajuste padrão
já inclui essa lógica (veja Apêndice A.5, caneçalho de margem “Pré-ajuste de
Gráficos CFC”, página 333).
Para informação em como habilitar e desabilitar o modo de teste e o bloqueio de
transmissão veja o Manual do Sistema SIPROTEC® 4 E50417–H1176–C151.

Manual 7UT612 193


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Estrutura de As mensagens estão categorizadas como segue:


Mensagens
• Registro de Evento: tratam-se de mensagens operacionais que podem ocorrer
durante a operação do dispositivo. Elas incluem informação sobre o status das
funções do dispositivo, dados de medições, dados do sistema e informações
similares.
• Registro de Trip: são mensagens de falta das últimas oito faltas da rede que foram
processadas pelo dispositivo.
• Estatísticas de Manobras; são mensagens que contam os comandos de trip
iniciados pelo dispositivo, valores de correntes de curto-circuito acumuladas e
correntes interrompidas.
Uma lista completa de todas as mensagens e funções de saída que podem ser gera-
das pelo dispositivo, com o número de informação associado (FNo), pode ser encon-
trada no Apêndice. As listas também indicam onde cada mensagem é enviada. As
listas estão baseadas em um dispositivo SIPROTEC® 4 com o máximo de funções
complementares. Se as funções não estiverem presentes na versão específica do
dispositivo, ou se elas estão ajustadas como “Disabled”(Desabilitadas) na
configuração do dispositivo, então as mensagens associadas não podem aparecer.

2.15.1.2 Registro de Eventos (Mensagens Operacionais)

Mensagens operacionais contém informações que o dispositivo gera durante a


operação e a respeito da operação. Até 200 mensagens operacionais são armazena-
das em ordem cronológica no dispositivo. Novas mensagens são adicionadas no final
da lista. Se a memória for excedida, então a mensagem mais antiga é sobrescrita
para cada nova mensagem.
Anunciações operacionais chegam automaticamente e podem ser lidas pelo display
do dispositivo ou por um computador pessoal. Faltas no sistema de potência são
indicadas com “Network Fault” e o número da falta presente. As mensagens de
faltas (Registro de Trip)(TripLog) contém detalhes sobre a “história” das faltas. Esse
tópico está discutido na Subseção 2.15.1.3.

2.15.1.3 Registro de Trip (Mensagens de Faltas)

Seguido a uma falta no sistema, é possível, por exemplo, salvar a informação impor-
tante que diz respeito a seu progresso, tais como pickup e trip. O inicio de uma falta
tem seu tempo estampado com o tempo absoluto do relógio interno do sistema. O
progresso do distúrbio é exibido com um tempo relativo referente ao instante da de-
tecção da falta (primeiro pickup de uma função de proteção), de forma que a duração
da falta até trip e até reset do comando de trip pode ser certificada. A estampa de
tempo é de 1 ms.

194 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.15 Funções Subordinadas

Uma falta no sistema inicia com o reconhecimento da falta pela detecção da falta, isto
é, primeiro pickup de qualquer função de proteção e termina com o reset da detecção
da falta, isto é, dropout da última função de proteção, ou após expirar o tempo exigido
de auto-religamento, de forma que varios ciclos mau sucedidos de auto religamento
são também armazenados. Em correspondência, uma falta no sistema pode conter
vários eventos de falta individuais (da detecção da falta até o reset da detecção da
falta).

Displays As mensagens espontâneas aparecem automaticamente no display, após um pickup


Espontâneos geral do dispositivo. O dado mais importante sobre a falta pode ser visto na frente do
dispositivo na seqüência mostrada na Figura 2-93.

Diff Pickup L1E Função de prot. que tenha dado pickup, p/ ex.,
proteção diferencial, com informação de fase
Diff Trip Função de prot. que tenha dado trip,p/ ex.,
proteção diferencial. ;
PU Time 93 ms Tempo expirado de pickup até dropoff;
TRIP Time 0 ms tempo expirado de pickup até o 1º comando de
trip de uma função de proteção.
Figura 2-93 Mostra de mensagens espontâneas no display

Mensagens As mensagens das últimas oito faltas da rede podem ser salvas. No total, até 600 in-
Recuperadas dicações podem ser armazenadas. Dados mais antigos são sobrescritos por dados
mais novos quando o buffer está completo.

2.15.1.4 Anunciações Espontâneas

Anunciações espontâneas contém informações de novas anunciações que chegam.


Cada nova anunciação que chega aparece imediatamente, isto é, o usuário não tem
que esperar por uma atualização ou iniciar uma atualização. Isso pode ser de ajuda
durante a operação, teste e comissionamento.
Anunciações espontâneas podem ser lidas via DIGSI® 4. Para outras informações
veja o Manual do Sistema SIPROTEC® 4 (nº de pedido. E50417–H1176–C151).

2.15.1.5 Interrogação Geral

A condição atual de um dispositivo SIPROTEC® pode ser examinada pelo DIGSI® 4


para ver o conteúdo de anunciação da “Interrogação Geral”. Todas as mensagens
que são necessárias para uma interrogação geral são mostradas junto com os
valores ou estados atuais.

Manual 7UT612 195


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

2.15.1.6 Estatísticas de Manobra

As mensagens nas estatísticas de manobra são contadores para a acumulação de


correntes interrompidas por cada um dos polos do disjuntor, o número de trips emiti-
dos pelo dispositivo para os disjuntores.As correntes interrompidas estão em valores
primários.
Manobras de estatísticas podem ser vistas no LCD do dispositivo ou em um PC com
DIGSI® 4 e conectado à interface de serviço ou de operação.
Os contadores e memórias das estatísticas são salvos pelo dispositivo. Dessa forma,
a informação não será perdida no caso de falha da tensão de alimentação auxiliar. Os
contadores, entretanto, podem ser resetados a zero ou para qualquer valor dentro da
faixa de ajuste.
Uma senha não é necessária para leitura das estatísticas; entretanto, é necessária
para mudar ou deletar estatísticas. Para outras informações veja o Manual do
Sistema SIPROTEC® 4 (nº de pedido E50417–H1176–C151).

2.15.2 Medição Durante Operação

Display e Valores medidos de operação são determinados ao fundo pelo sistema processador.
Transmissão de Eles podem ser lidos na frente do dispositivo, via interface de operação usando um
Valores Medidos PC com DIGSI® 4, ou transferidos para uma estação central mestre via interface do
sistema (se disponível).
Uma pré-condição para o display correto de valores primários e porcentagem é a en-
trada correta e completa dos valores nominais dos transformadores de instrumentos
e o sistema de potência conforme a Subseção 2.1.2. A Tabela 2-9 mostra uma
pesquisa dos valores operacionais medidos. O escopo dos valores medidos depende
da versão solicitada, funções configuradas e conexão do dispositivo.
Para estar apto a exibir a uma tensão medida “Umeas”, uma tensão medida tem que
estar conectada a uma das entradas de corrente I7 ou I8 via um resistor em série. Por
meio de uma lógica CFC configurável pelo usuário, (CFC bloqueio “Life_Zero”) a
corrente proporcional à tensão pode ser medida e indicada como tensão “Umeas”.
Para mais informações veja o manual CFC.
A potência aparente “S” não é um valor medido, mas um valor calculado a partir da
tensão nominal do lado 1do objeto protegido que é ajustada e as correntes atual-
mente fluindo lado 1:
UN
S = -----
3
- ⋅ ( I L1S1 + I L2S1 + I L3S1 ) para aplicações trifásicas ou

UN
----- ⋅ ( I L1S1 + I L3S1 )
S= 2 .
Se, entretanto, a medição de tensão descrita no parágrafo anterior for aplicada, essa
medição de tensão é usada para calcular a potência aparente.

196 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.15 Funções Subordinadas

Os ângulos de fase estão listados na Tabela 2-10, os valores térmicos medidos, na


Tabela 2-11. O último só pode aparecer se a proteção de sobrecarga está ajustada
para Enabled. Quais os valores que estão disponíveis para o usuário depende tam-
bém de método de detecção de sobrecarga selecionado e do número de detectores
de temperatura interconectados entre o dispositivo e a thermobox.
Os valores operacionais medidos também são calculados durante uma falta em
andamento em intervalos de aproximadamente 0.6 s.
Os valores referidos estão sempre baseados nos valores nominais do objeto protegi-
do (conforme também as notas de rodapé das tabelas), o aumento de temperatura
está baseado no aumento da temperatura de trip. Os ângulos de fase e os gráus de
temperatura não tem realmente valores básicos. Mas, o processamento desses
valores na lógica CFC ou transmissão via interfaces seriais necessitam valores sem
dimensão, sendo assim, valores de base são definidos arbitrariamente. Estão esta-
belecidos nas Tabelas 2-10 e 2-11 na coluna com o título “% de Conversão”.

Tabele 2-9 Valores l operacionais medidos (magnitudes primária, secundária,porcentagem)

Valores Medidos primário secundário % referente a


3) Corrente nominal operacional 1)
IL1S1, IL2S1, IL3S1 Correntes de fase do lado 1 A; kA A
3I0S1 3) Corrente residual do lado 1 A; kA A Corrente nominal operacional 1)
I1S1, I2S1 3) Correntes de componente de A; kA A Corrente nominal operacional 1)
seqüência positiva e negativa do
lado 1
IL1S2, IL2S2, IL3S2 3) Correntes de fase do lado 2 A; kA A Corrente nominal operacional 1)
3I0S2 3) Corrente residual do lado 2 A; kA A Corrente nominal operacional 1)
I1S2, I2S2 3) Correntes de componente de A; kA A Corrente nominal operacional 1)
seqüência positiva e negativa do
lado 2
I7 3) Corrente na entrada de corrente A; kA A Corrente nominal operacional 1)
I7
I1 ... I7 4) Correntes nas entradas de A; kA A Corrente nominal operacional 1)
correntes
I8 Corrente na entrada de corrente A mA Corrente nominal operacional 1)
I8 2)

Umeas 5) tensão da corrente em I7 ou I8 V; kV; MV — —


6)
S Potência aparente kVA; MVA; — —
GVA
f Freqüência Hz Hz Freqüência Nominal
1
) para transformadores conforme os endereços 240, 243, e 249 (veja Subseção 2.1.2) IN = SN /(√3·UN) or IN = SN / UN (1-fase)
para geradores/motores/reatores conforme os endereços 251 e 252 (veja Subseção 2.1.2) IN = SN /(√3·UN);
para barramentos e linhas conforme o endereço 265 (veja Subseção 2.1.2)
2) considerando o fator no endereço 235 Factor I8 (veja Subseção 2.1.2)
3
) só para objetos trifásicos
4
) só para proteção de barramento monofásico
5
) se configurado e preparado em CFC
6) calculada das correntes de fase e tensão nominal ou tensão medida Umeas

Manual 7UT612 197


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Tabela 2-10 Valores operacionais medidos (relação de fase)

Valores Medidos Dimensão %–Conversão


3
ϕIL1S1, ϕIL2S1, ϕIL3S1 ) Ângulo de fase de correntes do lado 1, ° 0° = 0 %
na direção IL1S1 360° = 100 %
ϕIL1S2, ϕIL2S2, ϕIL3S2 3) Ângulo de fase de correntes do lado 2, ° 0° = 0 %
na direção IL1S1 360° = 100 %
ϕI1 ... ϕI7 4) Ângulo de fase das correntes nas entradas de ° 0° = 0 %
corrente, 360° = 100 %
na direçãoI1
ϕI7 3) Ângulo de fase da corrente na entrada de corrente ° 0° = 0 %
I7 , 360° = 100 %
na direçãoI1
5
3
) só para objetos trifásicos ) só para CFC e
4 interfaces seriais
) só para proteção de barramento monofásico

Tabela 2-11 Valores Térmicos

Valores Medidos Dimensão %–Conversão 5)


1)
ΘL1/Θtrip, ΘL2/Θtrip, ΘL3/Θtrip Valor térmico de cada fase , %
referente ao valor de trip
Θ/Θtrip 1) Valor resultante térmico, %
referente ao valor de trip
Ag.Rate 2) 3) Taxa de envelhecimento relativa p.u.
ResWARN 2) 3) Reserva de carga para aviso de hot-spot (estágio 1) %
ResALARM 2) 3) Reserva de carga para alarme de hot-spot (estágio %
2)
Θleg1,Θleg2, Θleg3 2) 3) Temperatura de hot-spot para cada fase °C or °F 0 °C = 0 %
3) 500 °C = 100 %
ΘRTD1 ... ΘRTD12 Temperatura dos detectores de temperatura 1 a 12 °C or °F
0 °F = 0 %
1000 °F = 100 %
1 5
) só para proteção de sobrecarga com réplica térmica (IEC 60255–8):endreço 143 Therm.O/L CHR. = ) só para CFC e
classical (Subseção2.1.1) interfaces seriais
2) só para proteção com cálculo de hot-spot (IEC 60354): endereço 143 Therm.O/L CHR. = IEC354

(Subseção 2.1.1)
3) só se thermobox(es) estão disponíveis (Seção 2.10)

Valores de Os valores diferenciais e de restrição da proteção diferencial e a proteção de falta à


Proteção terra restrita estão listados na Tabela 2-12.
Diferencial

198 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.15 Funções Subordinadas

Tabela 2-12 Valores da proteção diferencial

Valores Medidos % referente a


IDiffL1, IDiffL2, IDiffL3 Correntes diferenciais calculadas das três fases Corrente nominal
operacional 1)
IRestL1, IRest L2, IRest L3 Correntes de restrição calculadas das três fases Corrente nominal
operacional 1)
IDiffEDS Corrente diferencial calculada da proteção de falta à terra Corrente nominal
restrita operacional 1)
IRestEDS Corrente de restrição calculada da proteção de falta à Corrente nominal
terra restrita operacional 1)
1
) para transfoprmadores conforme os endereços 240, 243,e 249 (veja Subseção 2.1.2) IN = SN /(√3·UN) or IN = SN / UN (1-fase);
para geradores/motores/reatores conforme os endereços 251 e 252 (veja Subseção 2.1.2) IN = SN /(√3·UN);
para barramentos e linhas conforme o endereço 265 (veja Subseção 2.1.2)

A Ferramenta IBS A ajuda de comissionamento “IBS-tool” oferece uma ampla faixa de funções de
comissionamento e monitoramento que permitem uma ilustração detalhada dos
valores medidos mais importantes via um computador pessoal equipado com um
web-browser. Para mais detalhes consulte a Ajuda On-Line(“Online Help”) para a
IBS-tool. A “Ajuda On-Line” pode ser descarregada para seu computador pela
INTERNET.
Essa ferramenta permite ilustrar os valores medidos de todos os terminais do objeto
protegido durante o comissionamento e durante a operação. As correntes aparecem
como diagramas vetoriais e são indicadas como valores numéricos. A Figura 2-94
mostra um exemplo.
Adicionalmente, a posição dos valores diferencial e de restrição podem ser vistos na
característica de pickup.

Manual 7UT612 199


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Valores Secundários

Correntes: Lado 1 Correntes: Lado 2


+90° +90°

±180° 0° ±180° 0°

–90° –90°

IL1LS1 = 1.01 A, 0.0 ° IL1LS2 = 0.99 A, 177.9 °


IL2LS1 = 0.98 A, 240.2 ° IL2LS2 = 0.97 A, 58.3 °
IL3LS1 = 0.99 A, 119.1 ° IL3LS2 = 0.98 A, 298.2 °

Figura 2-94 Valores medidos dos lados do objeto protegido — exemplo para correntes de fluxo de passagem

Set-Points No SIPROTEC® 7UT612, set-points podem ser configurados para valores medidos.
Definidos pelo Se, durante a operação, o valor atinge um desses set-points, o dispositivo gera um
Usuário alarme que é indicado como uma mensagem operacional. Como para todas as men-
sagens operacionais, é possível a exibição da informação via LED e/ou relé de saída
e via interfaces seriais. Os set-points são supervisionados pelo sistema processador
em segundo plano, então não são adequados para propósitos de proteção.
Set-points só podem ser ajustados se seus valores medidos tenham sido configura-
dos correspondentemente em CFC (veja Manual do Sistema SIPROTEC®4 , nº de
pedido E50417–H1176–C151).

200 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.15 Funções Subordinadas

2.15.3 Gravação de Falta

A proteção diferencial 7UT612 está equipada com uma função de gravação de falta.
Os valores instantâneos das grandezas medidas
iL1S1, iL2S1, iL3S1, iL1S2, iL2S2, iL3S2, 3i0S1, 3i0S2, i7, i8, e
IDiffL1, IDiffL2, IDiffL3, IRestL1, IRestL2, IRestL3
são amostrados em intervalos de 12/3 ms (para uma freqüência de 50 Hz) e armaze-
nados em um buffer cíclico (12 amostras por período). Quando usado como proteção
de barramento monofásico, as 6 primeiras correntes dos alimentadores são armaze-
nadas ao invés das correntes de fase, as correntes de seqüência zero não são
aplicáveis.
Durante uma falta no sistema, esses dados são armazenados por um tempo que
pode ser ajustado (5 s no máximo para cada gravação de falta). Até 8 faltas podem
ser armazenadas. A capacidade total da memória de gravação de falta é de aproxi-
madamente 5 s. O buffer de gravação de falta é atualizado quando uma nova falta
ocorre, de forma que o reconhecimento não é necessário. A gravação de falta pode
ser iniciada adicionalmente via painel operador integrado, interface serial e interface
serial de serviço.
Os dados podem ser salvos via interfcaes seriais por meio de um computador pessoal
e avaliados com o programa de processamento dos dados de proteção DIGSI® 4 e o
software de análise gráfica SIGRA 4. O último representa graficamente os dados gra-
vados durante a falta do sistema e calcula informação adicional dos valores medidos.
Pode ser feita uma seleção se as grandezas medidas são representadas em valores
primários ou secundários. Traços de sinal binário (marca) de eventos de interesse
particular, por exemplo, “detecção de falta” e “trip” também estão representados.
Se o dispositivo tem uma interface serial de sistema, os dados de gravação de falta
podem ser transmitidos para um dispositivo central por meio dessa interface. A
avaliação de dados é feita pelos programas respectivos no dispositivo central. As
grandezas medidas são referentes a seus valores máximos, escaladas a seus valores
nominais e preparados para representação gráfica. Em adição, eventos internos são
gravados como traços binários (marcas), por exemplo, “detecção de falta”, “trip”.
Onde a transferência para um dispositivo central é possível, a solicitação para trans-
ferência de dados pode ser executada automaticamente. Ela pode ser selecionada
para ocorrer após cada detecção de falta pela proteção ou somente após um trip.

2.15.4 Ajuste de Parâmetros da Função

Valores Medidos Em adição aos valores medidos diretamente e valores medidos calculados das
correntes e talvez de temperaturas, o 7UT612 também pode exibir a tensão e
potência aparente.
Para captar os valores de tensão, uma tensão deve ser conectada à entrada de
medição de corrente I7 ou I8 via um resistor externo em série. Adicionalmente, uma
lógica definida pelo usuário deve ser criada no CFC (Subseção 2.15.2, cabeçalho de
margem “Display e Transmissão de Valores Medidos”).

Manual 7UT612 201


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

A potência aparente é calculada a partir desta tensão ou da tensão nominal do lado


1 do objeto protegido e as correntes do mesmo lado. Para o primeiro caso, ajuste o
endereço 7601 POWER CALCUL. para = with V measur., para o último caso, with
V setting.

Captura de Forma Os ajustes pertinentes à captura de forma de onda são encontrados sob OSC.FAULT
de Onda REC. sub-menu do menu SETTINGS.
A distinção é feita entre o instante de partida (isto é, o instante em que a indicação de
tempo é T = 0) e o critério para salvar a gravação (endereço 401 WAVEFORMTRIG-
GER). Com o ajuste Save w. Pickup, o instante de partida e o critério para salvar
são os mesmos: o pickup de qualquer elemento de proteção. A opção Save w. TRIP
significa que o pickup de uma função de proteção inicia a gravação de falta mas a
gravação só é salva se o dispositivo emitir um comando de trip. A opção final para o
endereço 401 é Start w. TRIP: Um comando de trip emitido pelo dispositivo é
tanto o instante de partida quanto o critério para salvar a gravação.
Uma gravação oscilográfica inclui dados gravados antes do tempo do disparo e dados
após o dropout do critério de gravação. Você determina a extensão do tempo de pré-
falta e tempo pós falta a ser incluido na gravação de falta com os ajustes no endereço
404 PRE. TRIG. TIME e endereço 405 POST REC. TIME.
A extensão máxima de tempo de uma gravação é parametrizado no endereço 403
MAX. LENGTH. O valor maior aqui é de 5 segundos. Um total de 8 gravações pode
ser salvo. Entretanto, a extensão total de tempo de todas as gravações de faltas no
buffer não pode exceder 5 segundos. Uma vez excedida a capacidade do buffer, a
falta mais antiga é deletada, enquanto que uma nova falta é salva no buffer.
Uma gravação oscilográfica pode ser disparada e salva via entrada binária ou via
interface de operação conectada a um PC. O disparo é dinâmico. A extensão de uma
gravação para esses disparos especiais é ajustada no endereço 406 BinIn
CAPT.TIME (o limite superior é o endereço 403). Ajustes de pre-falta e pós-falta
estão incluidos nos endereços 404 e 405. Se o endereço 406 é ajustado para “∞”,
então a extensão da gravação iguala o tempo em que a entrada binária está ativada
(estática), ou o ajuste MAX. LENGTH no endereço 403, que é sempre mais curto.

2.15.5 Visão Geral de Ajustes

Valores Medidos

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


7601 POWER CALCUL. with V setting with V setting Cálculo da Potência
with V measuring

202 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.15 Funções Subordinadas

Gravação de Falta

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


401 WAVEFORMTRIG- Save with Pickup Save with Pickup Captura de Forma de Onda
GER Save with TRIP
Start with TRIP

403 MAX. LENGTH 0.30..5.00 sec 1.00 sec Extensão máxima da Gravação de Captura
de Forma de Onda

404 PRE. TRIG. TIME 0.05..0.50 sec 0.10 sec Tempo de Pré-falta

405 POST REC. TIME 0.05..0.50 sec 0.10 sec tempo de Pós-falta

406 BinIn CAPT.TIME 0.10..5.00 sec; ∞ 0.50 sec Tempo de Captura via Entrada Binária

2.15.6 Visão Geral de Informações

Estatísticas

F.No. Alarme Comentários


00409 >BLOCK Op Count >BLQUEAR Contador Operacional

01020 Op.Hours= Contador de horas operacionais

01000 # TRIPs= Número de comandos de TRIPS do disjuntor

30607 ΣIL1S1: Acumulação de corrente interrompida L1 S1

30608 ΣIL2S1: Acumulação de corrente interrompida L2 S1

30609 ΣIL3S1: Acumulação de corrente interrompida L3 S1

30610 ΣIL1S2: Acumulação de corrente interrompida L1 S2

30611 ΣIL2S2: Acumulação de corrente interrompida L2 S2

30612 ΣIL3S2: Acumulação de corrente interrompida L3 S2

30620 ΣI1: Acumulação de corrente interrompida I1

30621 ΣI2: Acumulação de corrente interrompida I2

30622 ΣI3: Acumulação de corrente interrompidaI3

30623 ΣI4: Acumulação de corrente interrompida I4

30624 ΣI5: Acumulação de corrente interrompida I5

30625 ΣI6: Acumulação de corrente interrompida I6

30626 ΣI7: Acumulação de corrente interrompida I7

Manual 7UT612 203


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Valores Medisos

F.No. Alarme Comentários


00721 IL1S1= Corrente de medição operacional IL1 lado 1

00722 IL2S1= Corrente de medição operacional IL2 lado 1

00723 IL3S1= Corrente de medição operacional IL3 lado 1

30640 3I0S1= 3I0 (seqüência zero) do lado 1

30641 I1S1= I1 (seqüência positiva) do lado 1

30642 I2S1= I2 (seqüência negativa) do lado 1

00724 IL1S2= Corrente de medição operacional IL1 lado 2

00725 IL2S2= Corrente de medição operacional IL2 lado 2

00726 IL3S2= Corrente de medição operacional IL3 lado 2

30643 3I0S2= 3I0 (seqüência zero) do lado 2

30644 I1S2= I1 (seqüência positiva) do lado 2

30645 I2S2= I2 (seqüência negativa) do lado 2

30646 I1= Corrente de medição operacional I1

30647 I2= Corrente de medição operacional I2

30648 I3= Corrente de medição operacional I3

30649 I4= Corrente de medição operacional I4

30650 I5= Corrente de medição operacional I5

30651 I6= Corrente de medição operacional I6

30652 I7= Corrente de medição operacional I7

30653 I8= Corrente de medição operacional I8

07740 ϕIL1S1= Ângulo de Fase na fase IL1 lado 1

07741 ϕIL2S1= Ângulo de Fase na fase IL2 lado 1

07749 ϕIL3S1= Ângulo de Fase na fase IL3 lado 1

07750 ϕIL1S2= Ângulo de Fase na fase IL1 lado 2

07759 ϕIL2S2= Ângulo de Fase na fase IL2 lado2

07760 ϕIL3S2= Ângulo de Fase na fase IL3 lado 2

30633 ϕI1= Ângulo de Fase da corrente I1

30634 ϕI2= Ângulo de Fase da corrente I2

30635 ϕI3= Ângulo de Fase da corrente I3

30636 ϕI4= Ângulo de Fase da corrente I4

30637 ϕI5= Ângulo de Fase da corrente I5

30638 ϕI6= Ângulo de Fase da corrente I6

30639 ϕI7= Ângulo de Fase da corrente I7

204 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.15 Funções Subordinadas

F.No. Alarme Comentários


30656 Umeas.= Tensão de medição operacional Umeas.

00645 S = S (potência aparente)

00644 Freq= Freqüência

Valores Térmicos

F.No. Alarme Comentários


00801 Θ /Θtrip = Aumento de Temperatura para alarme e trip

00802 Θ /ΘtripL1= Aumento de Temperatura para fase L1

00803 Θ /ΘtripL2= Aumento de Temperatura para Fase L2

00804 Θ /ΘtripL3= Aumento de Temperatura para Fase L3

01060 Θ leg 1= Temperatura de Hot spot do segmento 1

01061 Θ leg 2= Temperatura de Hot spot do segmento 2

01062 Θ leg 3= Temperatura de Hot spot do segmento 3

01063 Ag.Rate= Taxa de Envelhecimento

01066 ResWARN= Reserva de Carga para nível de alarme

01067 ResALARM= Reserva de Carga para nível de alarme

01068 Θ RTD 1 = Temperatura da RTD 1

01069 Θ RTD 2 = Temperatura da RTD 2

01070 Θ RTD 3 = Temperatura da RTD 3

01071 Θ RTD 4 = Temperatura da RTD 4

01072 Θ RTD 5 = Temperatura da RTD 5

01073 Θ RTD 6 = Temperatura da RTD 6

01074 Θ RTD 7 = Temperatura da RTD 7

01075 Θ RTD 8 = Temperatura da RTD 8

01076 Θ RTD 9 = Temperatura da RTD 9

01077 Θ RTD10 = Temperatura da RTD10

01078 Θ RTD11 = Temperatura da RTD11

01079 Θ RTD12 = Temperatura daRTD12

Manual 7UT612 205


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Valores
Diferenciais

F.No. Alarme Comentários


07742 IDiffL1= IDiffL1(I/Inominal do objeto[%])

07743 IDiffL2= IDiffL2(I/Inominal do objeto [%])

07744 IDiffL3= IDiffL3(I/Inominal do objeto [%])

07745 IRestL1= IRestL1(I/Inominal do objeto [%])

07746 IRestL2= IRestL2(I/Inominal do objeto [%])

07747 IRestL3= IRestL3(I/Inominal do objeto [%])

30654 IdiffREF= Idiff REF (I/Inominal do objeto [%])

30655 IrestREF= Irest REF (I/Inominal do objeto [%])

Set-Points

Nº Alarme Comentários
Funç.
00272 SP. Op Hours> Set Point de Horas Operacionais

Registro de Forma
de Onda

Nº Alarme Comentários
Funç
00004 >Trig.Wave.Cap. >Disparar Captura de Forma de Onda

00203 Wave. deleted Deletados Dados de Forma de Onda

FltRecSta Inicio de Gravação de Falta

Medição de Energia se configurado (CFC)


por Pulso

Nº Alarme Comentários
Funç.
00888 Wp(puls) Pulso de Energia Wp (ativa)

00889 Wq(puls) Pulso de Energia Wq (reativa)

206 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.16 Processamento de Comandos

2.16 Processamento de Comandos

Geral Em adição às funções de proteção já descritas, processamento de controle de


comando está integrado no SIPROTEC® 7UT612 para coordenar a operação dos
disjuntores e outros equipamentos no sistema de potência. Comandos de controle
podem ser originados de fontes de comandos:
− Operação local usando o teclado na interface local do usuário do dispositivo,
− Operação local ou remota usando DIGSI® 4,
− Operação remota via interface de sistema (SCADA) (por exemplo, SICAM),
− Funções automáticas (por exemplo, usando entradas binárias, CFC).
O número de dispositivos de manobra que pode ser controlado está basicamente
limitado pelo número de entradas e saídas binárias disponíveis e necessárias. Para
a saída de comandos de controle foi assegurado que todas as entradas e saídas
binárias necessárias estão configuradas e com suas propriedades corretas.
Se forem necessárias condições específicas de intertravamento para a execução de
comandos, o usuário pode programar o dispositivo com intertravamento de bay por
meio das funções de lógica definida pelo usuário (CFC).
A configuração das entradas e saídas binárias, a preparação de funções de lógica
definida pelo usuário e o procedimento durante operações de manobras estão
descritas no Manual do Sistema SIPROTEC® 4, nº de pedido E50417–H1176–C151.

2.16.1 Tipos de Comandos

Os seguintes tipos de comandos são apresentados.

Comandos de Esses comandos operam saídas binárias e modificam o status do sistema de


Controle potência:
• Comandos para a operação dos disjuntores (sem verificação de sincronismo) bem
como comandos para o controle de seccionadoras e chaves de aterramento,
• Comandos de estágios, por exemplo, para aumento e diminuição de derivações de
transformadores,
• Comandos com ajustes configuráveis de tempo (por exemplo, bobinas Petersen).

Manual 7UT612 207


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Comandos Internos Esses comandos não operam diretamente saídas binárias. Eles servem para iniciar
do Dispositivo funções internas, simular ou reconhecer mudanças de estados.
• Entradas manuais para mudança de indicação de feedback da instalação tais
como a condição de status, por exemplo, no caso quando uma conexão física aos
contatos auxiliares não está disponível ou está defeituosa. O processo de entradas
manuais é gravado e pode ser mostrado em conformidade.
• Adicionalmente, comandos de identificação podem ser emitidos para estabelecer
ajustes internos, tais como autoridade de chaveamento (remota/local), mudança
de parâmetro de ajuste, inibição de transmissão de dados e reset de contador de
medição ou inicialização.
• Comandos de reconhecimento e reset para ajustes e reset de buffers internos.
• Comandos de informação de status para ajuste/desativação do “status de
informação” para o valor da informação de um objeto:
− Controlando a ativação do status da entrada binária,
− Bloqueando saídas binárias.

2.16.2 Estágios na Seqüência de Comando

Mecanismos de segurança na seqüência de comandos asseguram que um comando


só possa ser liberado após rigorosa verificação de que o critério pré-definido tenha
sido concluido com sucesso. Adicionalmente, condições de intertravamento definidas
pelo usuário podem ser configuradas separadamente para cada objeto. A execução
real do comando é também monitorada após sua liberação. A seqüência completa de
um comando está descrita brevemente no seguinte:

Seqüência de • Entrada de comando (por exemplo, usando o teclado na interface local do usuário
Verificação do dispositivo)
− Senha de verificação → direitos de acesso;
− Modo de verificação de chaveamento (intertravamento ativado/desativado) →
seleção de status de intertravamento desativado.
• Verificações de intertravamento configuráveis pelo usuário que podem ser
selecionadas para cada comando
− Autoridade de manobra (local, remota),
− Controle de direção da manobra (estado alvo = estato atual),
− Zona controlada/Intertravamento de bay (usando lógica CFC),
− Intertravamento do sistema (centralmente via SICAM),
− Operação dupla (intertravamento contra operação de chaveamento paralela),
− Bloqueamento de proteção (bloqueio de operações de chaveamento pelas
funções de proteção).

208 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.16 Processamento de Comandos

• Verrificações de comando fixas


− Monitoramento de tempo expirado (tempo entre a iniciação do comando e a
execução pode ser monitorado),
− Configuração em processo (se a modificação do ajuste está em andamento,
comandos são rejeitados ou temporizados),
− Equipamento não está presente na saída (se equipamento configurável não está
designado para uma saída binária, então o comando é rejeitado).
− Bloqueio da saída (se um bloqueio de saída foi programado para o disjuntor e
está ativo no momento de processamento do comando, então o comando é
rejeitado),
− Mau funcionamento de componente do hardware,
− Comando em andamento (só um comando pode ser processado de cada vez
para cada disjuntor ou chave),
− 1-de n verificações (para esquemas com múltiplas designações e contato de
potencial comum, é verificado se um comando já foi iniciado para o contato de
saída comum).

Monitoramento da − Interrupção de um comando devido a seu cancelamento,


Execução de
− Monitoramento do tempo de andamento (mensagem de feedback do tempo de
Comando
monitoramento).

2.16.3 Intertravameto

Intertravamento é executado pela lógica definida pelo usuário (CFC) . O


intertravamento verifica se o sistema SICAM/SIPROTEC®- está classificado em:
• Intertravamento de sistema verificado por um sistema de controle central (para
intertravamento interbay)
• Intertravamento de Bay/Zona controlada verificado no dispositivo de bay (para o
alimentador)
O intertravamento do sistema permanece na base de dados do sistema no sistema
de controle central. Intertravamento de Bay/Zona controlada permanece no status do
disjuntor e outras chaves que estão conectadas ao relé.
A extensão da verificação de intertravamento é determinada pela configuração e
lógica do relé.
Chaves que estão sujeitas a intertravamento do sistema no sistema de controle
central são identificadas com um ajuste específico nas propriedades de comando (na
matriz de configuração).

Manual 7UT612 209


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Para todos os comandos o usuário pode selecionar o modo de operação com inter-
travamento (modo normal) ou sem intertravamento (modo de teste):
− para comandos locais pela reprogramação dos ajustes com verificação de senha
− para comandos automáticos via processamento de comando com CFC,
− para comandos local/remoto por um comando adicional de intertravamento via
Profibus.

2.16.3.1 Manobra Intertravado/ Não-Intertravado

As verificações de comando configuráveis nos dispositivos SIPROTEC® também são


chamadas “intertravamento padrão”. Essas verificações podem ser ativadas (intertra-
vamento) ou desativadas (não intertravado) via DIGSI® 4.
Manobra de intertravamento desativado significa que as condições de intertravamen-
to configuradas são by-passadas no relé.
Manobra intertravada significa que todas as condições de intertravamento configura-
das são verificadas nas rotinas de comando de verificação. Se uma condição não
puder ser preenchida, o comando será rejeitado por uma mensagem com um sinal
(-) menos adicionado a ela (por exemplo, “CO-”),seguido de uma resposta operacion-
al de informação. A Tabela 2-13 mostra alguns tipos de comandos e mensagens. Para
o dispositivo, as mensagens designadas com *) são mostradas no registro de even-
tos, para DIGSI® 4 elas aparecem nas mensagens espontâneas.

Tabela 2-13 Tipos de comandos e mensagens


Tipo de Comandos Abrev. Mensa-
gem
Controle emitido CO CO+/–
Identificação manual (positiva/negativa) MT MT+/–
Bloqueio de entrada IB IB+/– *)
Bloqueio de Saída OB OB+/– *)
Cancelamento de controle CA CA+/–

O sinal “mais” indicado na mensagem é a confirmação da execução do comando: a


execução do comando foi da forma esperada, ou em outras palavras, positivo. O
“menos” é a confirmação negativa, o comando foi rejeitado. A Figura 2-95 mostra as
mensagens relacionadas à execução do comando e informações de feedback para
uma operação bem sucedida no disjuntor.
A verificação do intertravamento pode ser programada para todos os dispositivos de
manobras separadamente e identificações que foram ajustadas com um comando de
identificação. Outros comandos internos tais como entradas manuais ou cancelamen-
tos não são veriicados, isto é, conduzidos independente do intertravamento.

210 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.16 Processamento de Comandos

Registro de Evento
---------------------
19.06.99 11:52:05,625
Q0 CO+ fech.

19.06.99 11:52:06,134
Q0 FB+ fech.
Figura 2-95 Exemplo de uma mensagem no fechamento do disjuntor Q0

Intertravamento O intertravamento padrão inclui as verificações para cada dispositivo que foram
Padrão ajustados durante a configuração de entradas e saídas.
Uma visão geral para processamento das condições de intertravamento no relé é
mostrada na Figura 2-96.

Manual 7UT612 211


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Dispositivo com Fonte Autoridade de chaveamento Modo de chaveamento


de Comando =
On/Off
LOCAL
& Local
SAS REMOTO1),
Local &
DIGSI

AUTO
&
Remote &
Autoridade de chavea-
mento (Local/Remoto)
& DIGSI

Autoridade de DIGSI
c-
chaveamento DIGSI or
Remoto
&

Modo de chaveamento Não-intertravado


Local
or PROGRAMADO=ACT y/n
&
Modo de chaveamento
Remoto
Intertravado
&
or
SCHEDULED=ACT. y/n
Intertrav. Sistema y/n Saída de
Intertrav. Campo y/n or comando
Indicação de feedback Bloq. Proteção y/n para Relé
On/Off Bloq. Oper. Duplo y/n
Aut. Chav. LOCA> y/n
Bloqueio de proteção Aut. Chav. REMOTO y/n
52 Fechado
52 Aberto

Evento
Condição

1) Fonte REMOTO também inclui SAS.


LOCAL Comando via controlador da subestação.
REMOTO Comando via sistema de telecontr. p/ controlador da subestação e do controlador p/ o dispositivo
Figura 2-96 Disposições de Intertravamento Padrão

O display mostra as razões de intertravamento configuradas. Estão marcadas por


letras explicadas, a seguir na Tabela 2-14 :

Tabela 2-14 Comandos de Intertravamento

Comandos de Intertravamento Abrev. Mensagem


Autorização de controle L L
Intertravamento do sistema S S
Zona controlada Z Z
Estado alvo = estado atual P P
(verificação de posição da chave)
Bloqueio pela proteção B B

212 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
2.16 Processamento de Comandos

A Figura 2-97 mostra todas as condições de intertravamento (as quais usualmente


aparecem no display do dispositivo) para três ítens de chave com as abreviações
relevantes explicadas na Tabela 2-14. Todas as condições de intertravamento para-
metrizadas estão indicadas (veja Figura 2-97).

Intertravamento 01/03
-----------------------
Q0 Fech/Aberto S – Z P B
Q1 Fech/Aberto S – Z P B

Q8 Fech/Aberto S – Z P B

Figura 2-97 Exemplo de condições de intertravamento configuradas

Lógica de Controle Para intertravamento de zona controlada/bay, pode ser programada lógica de
Usando CFC controle usando CFC. Via condições específicas de liberação, a informação “liberada”
ou “bay-intertravada” está disponível.

2.16.4 Gravação e Reconhecimento de Comandos

Durante o processamento de comandos, independente de outras informações em


processamento, as informações do comando e processo de feedback são enviadas
para o centro de processamento de mensagens. Essas mensagens contém infor-
mações sobre causas. A mensagem é parametrizada na lista de eventos.

Reconhecimento Toda informação relacionada aos comandos que foram emitidos pelo painel frontal do
de Comandos do dispositivo “Command Issued = Local” é transformada em uma mensagem corres-
Painel Frontal do pondente e mostrado no display do dispositivo.
Dispositivo

Reconhecimento Os reconhecimentos de mensagens que se relacionam aos comandos com a origem


de Comandos “Command Issued(Comando Emitido)= Local/Remote/DIGSI” são enviadas de volta
Local/Remoto/Digsi ao ponto inicial independentemente do roteamento (configuração na interface digital
serial).
O reconhecimento de comandos não é dessa forma fornecido com indicação resposta
assim como acontece com o comando local, mas sim com um comando ordinário
gravado e uma informação de feedback.

Manual 7UT612 213


C53000–G1179–C148–1
2 Funções

Monitoramento da O processamento de comandos monitora a execução do comando e tempo de feed-


Informação de back da informação para todos os comandos. Ao mesmo tempo em que o comando
Feedback é enviado, o tempo de monitoramento é iniciado (monitoramento da execução do
comando). Esse tempo controla se a operação do dispositivo foi executada com o
resultado final necessário dentro do tempo de monitoramento. O tempo de monito-
ramento pára assim que a informação de feedback é detectada. Se não chegar
nenhuma informação de feedback, uma resposta, “Tempo de Monitoramento do
Comando Expirado” (“Timeout command monitoring time”) é indicada e a seqüência
do comando é terminada.
Comandos e informações de feedback também são gravados na lista de eventos.
Normalmente, a execução de um comando termina assim que a informação de feed-
back (FB+) chega nas chaves relevantes ou, no caso de comandos sem processo de
feedback de informação, a saída de comando reseta.
O “mais” que aparece como retorno de informação confirma “que o comando foi bem
sucedido, o comando foi como esperado, em outras palavras, positivo o “menos” é
uma confirmação negativa e significa que o comando não foi executado como se
esperava.

Saída de Comando Os tipos de comandos necessários para trip e fechamento da chave ou para
e Relés de aumentar ou diminuir derivações de transformadores estão descritos no Manual do
Manobras Sistema SIPROTEC® 4,nº de pedido E50417–H1176–C151.

2.16.5 Visão Geral de Informações

F.No. Alarme Comentários


Cntrl Auth Autoridade de Controle

ModeREMOTE Modo de Controle REMOTO

ModeLOCAL Modo de Controle LOCAL

214 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
Instalação e Comissionamento 3
Este capítulo é destinado principalmente a engenheiros de comissionamento expe-
rientes. O engenheiro de comissionamento deve estar familiarizado com o comissio-
namento de sistemas de proteção e controle, com o gerenciamento de sistemas de
potência e com as regras de segurança e diretrizes relevantes.
A instalação do 7UT612 está descrita neste capítulo. Entretanto, modificações que
possam ser necessárias em certos casos estão explicadas. Verificações de conexões
antes do dispositivo ser colocado em serviço são também fornecidas. São fornecidos
testes de comissionamento. Alguns testes precisam de carga no objeto protegido
(linha, transformador, etc.).

3.1 Montagem e Conexões 216


3.2 Verificação das Conexões 237
3.3 Commissionamento 242
3.4 Preparação Final do Dispositivo 269

Manual 7UT612 215


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

3.1 Montagem e Conexões

Atenção!
A operação bem sucedida e segura do dispositivo depende de seu adequado
manuseio, instalação e aplicação por pessoal qualificado sob observância de todos
os avisos e sugestões contidas neste manual.
Em particular a observação de normas gerais de segurança em ambientes de alta-
tensão (por exemplo, IEC, ANSI, DIN, VDE, EN ou outros padrões nacionais e inter-
nacionais). A não observação pode resultar em morte, danos pessoais ou substan-
ciais danos ao patrimônio.

Pré-condições A verificação dos valores nominais do 7UT612 bem como o casamento com valores
nominais do equipamento de potência deve ter sido completada.

3.1.1 Instalação

Montagem ‰ Remova as quatro coberturas localizadas nos cantos da cobertura frontal, revele
Embutida os quatro slots na flange de montagem.
‰ Insira o dispositivo no corte do painel e aperte com quatro parafusos. Consulte a
Figura 4-13 na Seção 4.15 sobre dimensões.
‰ Recoloque as quatro coberturas.
‰ Conecte o terra na placa traseira do dispositivo com o terra de proteção do painel.
Use pelo menos um parafuso M4 para o terra do dispositivo. A área da seção trans-
versal do fio terra deve ser maior ou igual a área da seção transversal de qualquer
outro condutor conectado ao dispositivo. Além disso, a seção transversal do fio
terra deve ter pelo menos 2.5 mm2.
‰ Conecte os plugues terminais e/ou os terminais parafusados no lado traseiro do
dispositivo conforme o diagrama de ligação para o painel.
Ao usar plugues em garfo ou conectando diretamente a fiação aos terminais
parafusados, os parafusos devem ser apertados de forma que suas cabeças
estejam no nível do bloco terminal antes da inserção dos bornes ou fios.
Um olhal deve ser centralizado na câmara de conexão de forma que o parafuso
acomode-se no furo do borne.
O Manual do Sistema (pedido nº. E50417–H1176–C151) tem informação pertinen-
te quanto ao tamanho dofio, bornes raio de curvatura, etc. Notas de instalação
estão também fornecidas no catálogo de referência anexo ao dispositivo.

216 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

Furos Ovalados
SIEMENS SIPROTEC
RUN ERROR 7UT612

MAIN MENU 01/05

Annunciation 1
Measurement 2

MENU

LED ESC ENTER

Annunciation F1 7 8 9

Meas. Val. F2 4 5 6

Trip log F3 1 2 3

F4 0 +/-

Figura 3-1 Montagem de painel de um 7UT612

Montagem em Rack Para instalar o dispositivo em um quadro ou cubículo, são necessárias duas chapas
ou em Cubículo de montagem. Os códigos de pedido estão estabelecidos no Apêndice A na
Subseção A.1.1.
‰ Aperte levemente as chapas de montagem ao rack usando quatro parafusos.
‰ Remova as quatro coberturas nos cantos da cobertura frontal. Os 4 slots na flange
de montagem são revelados e podem ser acessados.
‰ Aperte o dispositivo nas chapas de montagem com quatro parafusos.
‰ Recoloque as quatro coberturas.
‰ Aperte as chapas de montagem ao rack usando oito parafusos.
‰ Conecte o terra na placa traseira do dispositivo ao terra de proteção do rack. Use
pelo menos um parafuso M4 para o terra do dispositivo. A área da seção transver-
sal do fio terra deve ser maior ou igual a área da seção transversal de qualquer
outro condutor conectado ao dispositivo. Além disso, a seção transversal do fio
terra deve ter pelo menos 2.5 mm2.
‰ Conecte os plugues terminais e/ou os terminais parafusados no lado traseiro do
dispositivo conforme o diagrama de ligação para o rack.
Ao usar plugues em garfo ou conectando diretamente a fiação aos terminais
parafusados, os parafusos devem ser apertados de forma que suas cabeças
estejam no nível do bloco terminal antes da inserção dos bornes ou fios.
Um olhal deve ser centralizado na câmara de conexão de forma que o parafuso
acomode-se no furo do borne.
O Manual do Sistema (pedido nº. E50417–H1176–C151) tem informação pertinen-
te quanto ao tamanho do fio, bornes, raio de curvatura, etc. Notas de instalação
estão também fornecidas no catálogo de referência anexo ao dispositivo.

Manual 7UT612 217


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Chapa de montagem

SIEMENS SIPROTEC
RUN ERROR 7UT612

MAIN MENUE 01/05

Annunciation 1
Measurement 2

MENU

LED ESC ENTER

Annunciation F1 7 8 9

Meas. Val. F2 4 5 6

Trip log F3 1 2 3

F4 0 +/-

Presilha

Figura 3-2 Instalação de um 7UT612 em rack ou cubículo

Montagem ‰ Prenda o dispositivo ao painel com quatro parafusos. Consulte a Figura 4-14 na
Sobreposta Seção 4.15 para dimensões.
‰ Conecte o terra do dispositivo ao terra de proteção no painel. A área da seção
transversal do fio terra deve ser maior ou igual a área da seção transversal de
qualquer outro condutor conectado ao dispositivo. Além disso, a seção transversal
do fio terra deve ter pelo menos 2.5 mm2.
‰ Aterramento operacional sólido de baixa impedância (área da seção transversal
≥ 2.5 mm2) deve estar conectado ao terra de superfície na lateral. Use pelo menos
um parafuso M4 para o terra do dispositivo.
‰ Conecte os terminais no topo e embaixo, no dispositivo conforme o diagrama de
fiação para o painel. Conexões óticas são feitas nos alojamentos inclinados no topo
e embaixo, na caixa. O Manual do Sistema (nº de pedido E50417–H1176–C151)
tem informação pertinente quanto ao tamanho de fos, bornes, raios de curvatura,
etc. Notas de instalação também são fornecidas no catálogo de referência anexo
ao dispositivo.

218 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

3.1.2 Variantes de Terminais

Diagramas gerais são mostrados no Apêndice A.2. Exemplos de conexões para


circuitos de transformador de corrente são fornecidos no Apêndice A.3. Deve ser
verificado que os ajustes para configuração (Subseção 2.1.1) e os dados do sistema
de potência (Subseção 2.1.2) casam com as conexões do dispositivo.

Objeto Protegido O ajuste PROT. OBJECT (endereço 105) deve corresponder ao objeto a ser
protegido. Ajuste errado pode causar reação inesperada do dispositivo.
Favor observar que auto-transformadores são identificados como PROT. OBJECT =
Autotransf., não 3 phase transf.. Para 1 phase transf., a fase do centro
L2 permanece desconectada.

Correntes A conexão de correntes do TC depende do modo de aplicação.


Com conexão trifásica as três correntes de fase estão alocadas para cada lado do
objeto protegido. Para exemplos de conexão veja o Apêndice A.3, Figuras a A-6 and
A-9 a A-13 referente aos tipos de objeto protegido.
Com conexão bifásica de um transformador monofásico a fase do centro não é usada
(IL2). A Figura A-7 no Apêndice A.3 mostra um diagrama de conexão. Mesmo se
houver somente um transformador de corrente, ambas as fases serão usadas
(IL1 e IL3), veja a parte da direita da Figura A-8.
Para proteção de barramento monofásica todas as entradas de medição (exceto I8)
estão alocadas para um alimentador do barramento. A Figura A-14 no Apêndice A.3
ilustra um exemplo para uma fase. As outras fases devem estar conectadas corre-
spondentemente. Se o dispositivo está conectado via transformadores de soma, veja
a Figura A-15. Com o último caso você tem que levar em consideração que a corrente
de saída nominal dos transformadores de soma é usualmente 100 mA. As entradas
de medição do dispositivo tem que estar casadas em correspondência (consulte
também a Subseção 3.1.3).
A alocação das entradas de corrente I7 e I8 devem ser verificadas. Conexões também
diferem de acordo com a aplicação que o dispositivo está destinado. O Apêndice
oferece alguns exemplos de conexão (por exemplo, Figuras A-4 a A-7 e A-11 e A-15)
que se referem a diferentes aplicações.
Verifique também os dados nominais e os fatores de combinação para os transforma-
dores de corrente.
A alocação das funções de proteção para os lados deve ser consistente. Isso vale
particularmente para a proteção de falha do disjuntor cujo ponto de medição (lado)
deve corresponder com o lado do disjuntor a ser monitorado.

Entradas e Saídas As conexões à instalação de potência dependem da possível alocação das entradas
Binárias e saídas binárias, isto é, como elas estão designadas para o equipamento de
potência. A alocação pré-ajustada pode ser encontrada nas Tabelas A-2 e A-3 na
Seção A.5 do Apêndice A. Verifique também que as indicações no painel frontal
correspondam às funções de mensagens configuradas.
Também é muito importante que os componentes de feedback (contatos auxiliares)
do disjuntor monitorado estejam conectados às entradas binárias corretas que
correspondem ao lado designado da proteção de falha do disjuntor.

Manual 7UT612 219


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Mudando Grupos Se são usadas entradas binárias para manobrar grupos de ajuste, observe:
de Ajuste com
• Duas entradas binárias devem ser dedicadas para o propósito de mudança de gru-
Entradas Binárias
pos de ajuste quando quatro grupos devem ser manobrados. Uma entrada binária
deve ser ajustada para “>Set Group Bit 0”, a outra entrada para “>Set Group
Bit 1”. Se qualquer dessas funções de entrada não estão designadas, então é
considerada como não controlada.
• Para controlar dois grupos de ajuste, uma entrada binária ajustada para “>Set
Group Bit 0” é suficiente desde que a entrada binária “>Set Group Bit 1”,
que não está designada, seja considerada como para ser não controlada.
• O status dos sinais controlando as entradas binárias para ativar um grupo de ajuste
particular deve permanecer constante enquanto aquele grupo particular deve
permanecer ativo.
A Tabela 3-1 mostra a relação entre “>Set Group Bit 0”, “>Set Group Bit 1”,
e os grupos de ajuste A a D. Diagramas de conexão principal para as duas entradas
binárias estão ilustrados na Figura 3-3. A figura ilustra um exemplo no qual ambos os
grupos de ajuste de Bits 0 e 1 estão configurados para ser controlados (acionados)
quando a entrada binária associada está energizada (alta).

Tabela 3-1 Seleção de grupo de ajuste com entradas binárias — exemplo

Eventos de entrada Binária


>Grupo de Ajuste >Grupo de Ajuste Grupo Ativo
Bit 0 Bit 1
não não Grupo A
sim não Grupo B
não sim Grupo C
sim sim Grupo D
não= não energizada
sim= energizada

Chave seletora p/
grupo de ajuste
A
B
L‚
L+ C
D Entrada binária ajustada para: 7
“>Set Group Bit 0”, High

A 7UT612
B
L+ C L‚
D
Entrada binária ajustada para: 8
”>Set Group Bit 1”, High

Figura 3-3 Diagrama de conexão (exemplo) para grupo de ajuste manobrado com
entradas binárias

220 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

Supervisão de Precisa ser observado que duas entradas binárias ou uma entrada binária e um
Circuito de Trip resistor de bypass R estejam conectadas em série. O limite de pickup das entradas
binárias deve estar, dessa forma, substancialmente abaixo da metade da tensão DC
de controle nominal.
Se são usadas duas entradas binárias para a supervisão do circuito de trip, elas de-
vem ser isoladas, não devem possuir terminais comuns entre si ou com outra entrada
binária.
Se uma entrada binária é usada, um resistor de bypass deve ser empregado
(consulte a Figura 3-4). Esse resistor R é conectado em série com o segundo contato
auxiliar do disjuntor (Aux2). O valor desse resistor deve ser tal que na condição de
disjuntor aberto (sendo assim, Aux1 está aberto e Aux2 está fechado) a bobina de trip
do disjuntor (TC) não oferece pickup e a entrada binária (BI1) está ainda em pickup
se o contato do rele de comando está aberto.

UCTR
L+ 7UT612

UBI >TripC trip rel


7UT612
RTC

Legend:
RTC —
Contato de trip do relé
R CB —
Disjuntor
TC —
Bobina de trip do disjuntor
Aux1 —
Contato auxiliar do disjuntor
(fechado quandoCB está fechado)

CB TC Aux1 Aux2 Aux2 — Contato auxiliar do disjuntor


(fechado quandoCB está aberto)
R — Resistor bypass
UCTR — Tensão de controle (tensão de trip)
UBI — Tensão na entrada binária
L‚
Figura 3-4 Supervisão de ciruito de trip com uma entrada binária

Isso resulta em um limite superior para o dimensionamento da resistência , Rmax, e


um limite inferior Rmin, do qual o valor ótimo da média aritmética deverá ser
selecionado.
R max + R min
R = ---------------------------------
2
De forma que a tensão mínima para controle da entrada binária seja assegurado,
Rmax é derivada como:
U CRT – U BI min
R max = ⎛ --------------------------------------⎞ – R CBTC
⎝ I BI (Alta) ⎠

Assim, a bobina de trip do disjuntor não permanece energizada no caso acima, Rmin
é derivada como:
U CTR – U TC (BAIXA)
R min = R TC ⋅ ⎛ --------------------------------------------------⎞
⎝ U TC (BAIXA) ⎠

Manual 7UT612 221


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

IBI (HIGH) Corrente constante com Entrada Binária ligada (=1.7 mA)
UBI min Tensão de controle mínima para Entrada Binária
=19 V para entrega ajustada para tensão nominal de 24/48/60 V
= 73 V para entrega ajustada para tensão nominal de 110/125/220/250 V
UCTR Tensão de controle para circuito de trip
RCBTC Resistência DC da bobina de trip do disjuntor
UCBTC (LOW) Tensão máxima na bobina de trip do disjuntor que não conduz ao trip

• Se no cálculo resulta que Rmax < Rmin, então o cálculo deve ser repetido, com o
próximo mais baixo limite UBI min, e esse limite deve ser implementado na
temporização usando “bridges” (jumpers) plug-in (veja Subseção 3.1.3).
Para o consumo de potência do resistor:
U CTR 2
P R = I ⋅ R = ⎛ ----------------------------⎞ ⋅ R
2
⎝ R + R CBTC⎠

Exemplo:
IBI (HIGH) 1.7 mA (do SIPROTEC® 7UT612)
UBI min 19 V para entrega ajustada para tensão nominal de 24/48/60 V
73 V para entrega ajustada para tensão nominal de 110/125/220/250 V
UCTR 110 V da bobina de trip (tensão de controle)
RCBTC 500 Ω do circuito de trip (resistência da bobina de trip do disjuntor)
UCBTC (LOW) 2 V do circuito de trip (tensão ma´xima para não ocorrer trip do disjuntor)

110 V – 19 V
R max = ⎛ ----------------------------------⎞ – 500 Ω
⎝ 1.7 mA ⎠

Rmax = 53 kΩ
110 V – 2 V
R min = 500 Ω ⎛ ------------------------------⎞ – 500 Ω
⎝ 2V ⎠

Rmin = 27 kΩ

R max + R min
R = -------------------------------
- = 40 kΩ
2
O valor padrão mais próximo de 39 kΩ é selecionado; a potência é:
110 V 2
P R = ⎛ ----------------------------------------⎞ ⋅ 39 kΩ
⎝ 39 kΩ + 0.5 kΩ⎠
P R ≥ 0.3 W

Thermoboxes Se a proteção de sobrecarga opera com processamento da temperatura do meio


refrigerante (proteção de sobrecarga com cálculo de hot-spot), uma ou duas ther-
moboxes 7XV5662 podem ser conectadas à interface serial de serviço na porta C.

222 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

3.1.3 Modificações no Hardware

3.1.3.1 Geral

Modificações no hardware podem ser necessárias ou desejadas. Por exemplo, uma


mudança do limite de pickup das entradas binárias para alguns casos pode ser
vantajosa em certas aplicações. Resistores de terminação podem ser necessários
para o barramento de comunicação. Neste caso, as modificações no hardware serão
necessárias. Se as modificações forem feitas ou os módulos interface substituidos,
favor observar os detalhes nas Subseções 3.1.3.2 a 3.1.3.5.

Tensão da Fonte de Existem diferentes faixas de entrada para a tensão da fonte de alimentação. Consulte
Alimentação os dados para os números de pedidos do 7UT612 na Seção A.1 do Apêndice A. As
fontes de alimentação com tensões nominais de 60/110/125 VDC e 110/125/220/
250 VDC / 115/230 VAC são intercambiáveis. Ajustes de jumpers determinam o valor
nominal. A designação desses jumpers para as tensões de alimentação estão ilustra-
das abaixo na Seção 3.1.3.3 na margem, “Placa Processadora A-CPU”. Quando o
relé é entregue, esses jumpers estão ajustados de acordo com o adesivo placa de
identificação. Geralmente não precisam ser alterados.

Correntes Ajustes de jumper determinam o nominal ddos transdutores de entrada de corrente


Nominais do dispositivo. Quando o relé é enviado de fábrica, esses jumpers estão ajustados de
acordo com o adesivo da placa de identificação para 1 A ou 5 A, para as entradas de
corrente I1 a I7; a entrada I8 é independente da corrente nominal.
Se os grupos transformadores de corrente têm diferentes correntes secundárias
nominais nos lados do objeto protegido e/ou entrada de corrente I7,o dispositivo
necessita ser adaptado a ela. O mesmo se aplica para transformadores de corrente
dos alimentadores de barramento quando é aplicada proteção de barramento
monofásica. Usando proteção de barramento monofásica com transformadores de
soma interconectados, correntes nominais para as entradas de corrente I1 a I7 são
usualmente 100 mA.
As disposições físicas desses jumpers que correspondem às diferentes correntes
nominais estão descritas abaixo na Subseção 3.1.3.3 na margem “Placa de Entrada/
Saída A-I/O-3”.

Ao executar mudança, favor certificar-se de que o dispositivo é sempre informado


sobre elas:
− Usando aplicações trifásicas e transformadores monofásicos, mudanças para o
lado 1 devem ser ajustadas no endereço 203 IN-SEC CT S1 e mudanças para o
lado 2 no endereço 208 IN-SEC CT S2 nos Dados do Sistema de Potência
(consulte a Subseção 2.1.2, cabeçalho de margem “Dados do Transformador de
Corrente para 2 Lados”, página 24).
− Usando aplicações trifásicas e transformadores monofásicos, mudanças para a
entrada de corrente I7 devem ser executadas no endereço 233 IN-SEC CT I7
(consulte a Subseção 2.1.2, cabeçalho de margem “Dados do Transformador de
Corrente para Entrada de Corrente I7”, página 28).

Manual 7UT612 223


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

− Usando proteção de barramento monofásica, mudanças são feitas nos endereços


213 IN-SEC CT I1 a 233 IN-SEC CT I7 (consulte a Subseção 2.1.2, cabeçalho
de margem “Dados de Transformador de Corrente para Proteção de Barramento
Monofásica”, página 26).
A entrada de medição de corrente I8 — independentemente da corrente nominal do
dispositivo — é adequada para medição de corrente altamente sensitiva (aproximad-
amente 3 mA to 1.6 A).

Tensões de Quando o dispositivo sai de fábrica, as entradas binárias estão ajustadas para operar
Controle para com uma tensão que corresponde à tensão nominal da fonte de alimentação. Em
Entradas Binárias geral, para otimizar a operação das entradas, a tensão de pickup das entradas deverá
ser ajustada o mais próximo ao casamento da tensão de controle atual que está
sendo usada. Cada entrada binária tem uma tensão de pickup que pode ser
independentemente ajustada; sendo assim, cada entrada pode ser ajustada de
acordo com a função executada.
Uma posição de jumper é modificada para ajustar a tensão de pickup de uma entrada
binária. A disposição física dos jumpers da entrada binária em relação às tensões de
pickup está explicada abaixo na Seção 3.1.3.3, cabeçalho de margem “Placa Proces-
sadora A-CPU”.

Nota:
Se o 7UT612 executar monitoramento de circuito de trip, duas entradas binárias ou
uma entrada binária e um resistor são conectados em série. A tensão de pickup
dessas entradas deve ser menor do que a metade da tensão nomional DC do circuito
de trip.

Tipo de Contato O módulo processador A–CPU contém 2 relés de saída e o contato deles pode ser
para Saídas ajustado como normalmente fechado ou normalmente aberto. Além disso, pode ser
Binárias necessário, reposicionar o jumper. A Subseção 3.1.3.3, cabeçalho de margem “Placa
Processadora A-CPU” descreve para que tipo de relés as placas se aplicam.

Módulos Interface Os módulos de interface serial podem ser substituidos. Que tipo de interfaces e como
essas interfaces possam ser substituidas está descrito em „Substituindo Módulos
Interface”, Seção 3.1.3.4.

Terminais de Se o dispositivo está equipado com uma porta serial RS 485, o barramento RS 485
Interfaces Seriais deve ser terminado com resistores no último dispositivo no barramento para asse-
gurar transmissão de dados confiável. Para esse propósito, resistores de terminação
são fornecidos nos módulos interfaces. A disposição física e posições de jumpers dos
módulos interface são descritos na Subseção 3.1.3.4, cabeçalho de margem
“Interface RS485”.

224 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

Peças de Peças de reposição podem ser a bateria de backup que mantém os dados na RAM
Reposição com buffer à bateria quando há falha na tensão de alimentação ou queima do fusível
miniatura da fonte de alimentação interna. Sua localização física é mostrada na
Figura 3-6. Os nominais do fusível estão impressos no módulo próximo do próprio
fusível. Ao substituir o fusível, favor observar as sugestões fornecidas no Manual do
Sistema (nº de pedido. E50417–H1176–C151) no Capítulo Manutenção“.

3.1.3.2 Desmontagem do Dispositivo

ATENÇÃO!
Para os estágios seguintes assume-se que o dispositivo está em estado não opera-
cional. Como tensões perigosas e radiação laser pode se desenvolver, não conecte
o dispositivo à tensão auxiliar, valores medidos ou fibras óticas!

Se forem necessárias mudanças de jumpers para modificar o nominal da fonte de


alimentação, o valor nominal das entradas de corrente, a tensão de pickup das entra-
das binárias ou o estado dos resistores de terminação, proceda como a seguir:

Cuidado!
Mudanças de ajustes de jumpers que afetam valores nominais tornam inválidos o
número de pedido e os correspondentes valores nominais na placa adesiva de iden-
tificação. Se tais mudançãs são necessárias, elas deverão ser clara e completamente
anotadas no dispositivo. Adesivos auto colantes estão dipsoníveis e podem ser usa-
dos como placas de identificação de substituição.

Manual 7UT612 225


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

† Prepare a área de trabalho. Providencie uma manta aterrada para proteção dos
componentes sujeitos a danos por descargas eletrostáticas (ESD). É necessário o
seguinte equipamento:
− chave de fenda de 5 a 6 mm extremidade ampla,
− 1 chave Philips tamanho Pz1,
− soquete de 4.5 mm ou chave inglêsa.
† Solte os parafusos do conector subminiatura-D no painel traseiro na localização “A”.
Essa atividade não se aplica se o dispositivo for para montagem sobreposta.
† Se o dispositivo tem mais interfaces de comunicação na traseira, os parafusos locali-
zados diagonalmente às interfaces devem ser removidos.
Essa atividade não é necessária se o dispositivo for para montagem sobreposta.
† Remova as quatro coberturas na cobertura frontal e solte os parafusos que estão
acessíveis.
† Cuidadosamente retire a cobertura frontal. A cobertura frontal está conectada à placa
CPU com um cabo curto de cinta. Consulte a Figura 3-5 para a disposição física das
placas impressas..

Cuidado!
Descargas eletrostáticas através das conexões dos componentes, fiação, plugues e
jumpers devem ser evitadas; Usar uma capa aterrada é preferível. Caso contrário,
primeiro toque uma parte de metal aterrada.

A ordem das placas é mostrada na Figura 3-5.


† Desconecte o cabo de cinta entre a cobertura frontal e a placa CPU (Ë) no final da
cobertura. Para desconectar o cabo, empurre a presilha superior do plugue conector
e empurre a presilha inferior para baixo, do plugue conector. Cuidadosamente
deposite ao lado da cobertura frontal.
† Desconecte o cabo de cinta entre a placa CPU-A (Ë) e a placa A–I/O–3 (Í).
† Remova as placas e ajuste-as na manta aterrada para protegê-las de danos eletro-
státicos. Um maior esforço é necessário para retirar a placa A–CPU , especialmente
nas versões do dispositivo para montagem sobreposta devido aos plugues
conectores.
† Verifique os jumpers conforme as Figuras 3-6 e 3-7 e notas seguintes. Mude ou
remova os jumpers como necessário.

226 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

1 Placa de circuito impresso processadora A–CPU


Prozessorbaugruppe
2 Placa de circuito impresso de entrada/saída A–I/O–3

Slot 5 Slot 19
1 2
BI1 to Entradas Binárias (BI)
BI3

Figura 3-5 Vista frontal do dispositivo após remoção da cobertura frontal


(simplificada e em escala diminuida)

Manual 7UT612 227


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

3.1.3.3 Ajustes de Jumpers nas Placas de Circuito Impresso

Placa O desenho de um ajuste de jumper para a placa processadora A–CPU é mostrado na


Processadora Figura 3-6.
A–CPU
A tensão nominal pré-ajustada da fonte de alimentação integrada é verificada de
acordo com a Tabela 3-2, as tensões de pickup das entradas binárias BI1a BI3 são
verificadas de acordo com a Tabela 3-3, e o estado quiescente das saídas binárias
(BO1 e BO2) é verificado de acordo com a Tabela 3-4.

T 2,0H250V Mini-fusível

X51
F1

3 21

1
2
X41
3
1
2
X42
3
X53
3
2
1

X21
4 3

L H L H

X23
2
1

L H
X52

X22

Interface de
Grip da bateria
Operação Sincroni-
Serial Frontal zação de
tempo
+ ‚ Port A)

Bateria
G1
Figura 3-6 Placa processadora A–CPU (sem módulos interface) com representação dos
ajustes de jumper necessários para configuração do módulo

228 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

Tabela 3-2 Ajustes de jumper para tensão nominal da fonte de alimentação integrada na
placa processadora A–CPU

Nominal voltage
Jumper
24 a 48 VDC 60 a 125 VDC 110 a 250 VDC; 115 a 230 VDC
X51 não ajustado 1–2 2–3
X52 não ajustado 1–2 e 3–4 2–3
X53 não ajustado 1–2 2–3

Tabela 3-3 Ajustes de jumper para tensões de pickup das entradas binárias BI1a BI3 na
placa processadora A–CPU

Entrada Binária Jumper Pickup17 VDC 1) Pickup73 VDC 2)


BI1 X21 1–2 2–3
BI2 X22 1–2 2–3
BI3 X23 1–2 2–3

1)Ajustes
de fábrica para dispositivos com tensões de fonte de alimentação de 24 VDC to 125 VDC
2)
Ajustes de fábrica para dispositivos com tensões de fonte de alimentação de 110 V a 250 VDC e 115 e
230 VAC

Tabela 3-4 Ajustes de jumper para estado quiescente de Saídas Binárias na placa
processadora A–CPU

Aberto no estado Fechado no estado Pré-ajuste


Para Jumper quiescente quiescente
(Contato NO) (Contato NC)
BO1 X41 1–2 2–3 1–2
BO2 X42 1–2 2–3 1–2

Manual 7UT612 229


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Placa de Entrada/ O desenho de um ajuste de jumper para a placa processadora A–I/O–3 é mostrado
Saída A–I/O–3 na Figura 3-7.

X66

X65
0.1A

0.1A
5A

5A
1A

1A
IL2S2 IL1S2
I5 I4

IL3S2
I6 I8
1A

X67
0.1A
5A

X62

X61
0.1A

0.1A
5A

5A
1A

1A

IL2S1 IL1S1
I2 I1

IL3S1
undef undef I3 I7
5A

5A

5A
X68 side 1

X69 side 2

X70 I7
0.1A rated

0.1A rated

0.1A rated
1A current

1A current

1A current

1A

1A
X63

X64
0.1A

0.1A
5A

5A

Figura 3-7 Placa de entrada/saída A–I/O–3 com representação de ajustes de


jumper necessário para a configuração do módulo

Os ajustes de corrente nominal dos transformadores de corrente de entrada são


verificados na placa A–I/O–3.
Com ajustes padrão, todos os jumpers (X61 a X70) são ajustados para a mesma
corrente nominal (de acordo com o nº de pedido do dispositivo). Entretanto, correntes
nominais podem ser mudadas para cada transformador de entrada individual.

230 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

Para tanto, você tem que mudar a localização dos jumpers próximos aos transforma-
dores. Adicionalmente, os ajustes de jumpers comuns X68 a X70 devem ser mudados
em correspondência. A Tabela 3-5 mostra a designação dos jumpers para as entra-
das de medição de corrente.
• Para aplicações trifásicas e transformadores monofásicos:
Existem 3 entradas de medição para cada lado. Os jumpers pertencentes a um
lado devem ser plugados à mesma corrente nominal. Além disso, o jumper corres-
pondente comum (X68 para lado 1 e X69 para lado 2) tem que ser plugado à
mesma corrente nominal.
Para a entrada de medição I7 o jumper comum e o individual são plugados à
mesma corrente nominal.
• Para proteção de barramento monofásico:
Cada entrada pode ser ajustada individualmente.
Somente se entradas de medição I1 a I3 tiverem a mesma corrente nominal, X68
é plugado à mesma corrente nominal.
Somente se as entradas de medição I4 a I6 tem a mesma corrente nominal, X69 é
plugado à mesma corrente nominal.
Se, diferentes correntes nominais, estão dominantes dentro dos grupos de entra-
da, o jumper comum correspondente é plugado para “undef”.
Para transformadores de soma interpostos com 100 mA de saída, jumpers de
todas as entradas de medição, incluindo os jumpers comuns, são plugados para
“0.1A”.

Tabela 3-5 Designação dos jumpers para as entradas de medição

Aplicação Jumper
3-fases 1-fase Individual Comum
IL1S1 I1 X61
IL2S1 I2 X62 X68
IL3S1 I3 X63
IL1S2 I4 X65
IL2S2 I5 X66 X69
IL3S2 I6 X67
I7 I7 X64 X70
I8 I8 — —

Manual 7UT612 231


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

3.1.3.4 Módulos Interface

Substituindo Os módulos interface estão localizados na placa processadora A–CPU. A Figura 3-8
Módulos Interface mostra a placa CPU e a localização dos módulos interface.

Porta no lado traseiro


da caixa

Interface de Serviço
Thermobox C

Interface de Sistema B

Figura 3-8 Placa processadora A–CPU com módulos interface

232 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

Favor observar o seguinte:


• Módulos interface só podem ser trocados para dispositivos com caixa de monta-
gem embutida. Módulos interface para dispositivos com montagem sobreposta
devem ser trocados em nossa fábrica.
• Use somente módulos interface que possam ser pedidos como uma opção do
dispositivo (veja também o Apêndice A.1).
• A terminação das interfaces seriais no caso de RS485 devem ser asseguradas de
acordo com o cabeçalho de margem “Interface RS485”.

Tabela 3-6 Troca de módulos interface para dispositivos com montagem embutida

Interface Porta de Montagemt Módulo Substituido


RS232
RS485
Ótica 820 nm
Profibus FMS RS485
Profibus FMS anel simples
Profibus FMS anel duplo
Interface de Sistema B
Profibus DP RS485
Profibus DP anel duplo
Modbus RS485
Modbus 820 nm
DNP 3.0 RS485
DNP 3.0 820 nm
RS232
Interface de Serviço/
C RS485
Thermobox
Ótica 820 nm

Os números de pedido dos módulos de troca estão listados no Apêdice A.1.1,


(Acessórios).

Interface RS232 A interface RS232 pode ser transformada em uma interface RS485 conforme a
Figura 3-10.
A Figura 3-8 mostra a PCB da A–CPU com a localização dos módulos. A Figura 3-9
mostra como os jumpers da interface RS232 estão localizados no módulo interface.
Aqui, resistores de terminação não são necessários. Eles estão sempre desativados.

Manual 7UT612 233


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

1 2 3
X3

8X
1 X6
2 X7
3 X4
X12 X5
1 2 3 1 2 3
1

X11
2
3
X10
1 2 3 1
2
3

X13
C53207-
Jumpers mostrados A324-B180
com ajuste de fábrica

Figura 3-9 Localização dos jumpers no módulo interface para RS232

Com o jumper X11 o controle de fluxo que é importante para a comunicação do


modem é ativado. Os ajustes de jumper estão explicados a seguir:
Ajuste de jumper 2–3: O sinal de controle do modem CTS (Eliminar Para Envio)
(Clear-To-Send) conforme RS232 não está disponível. Essa é uma conexão padrão
via acoplador estrela ou conversor de fibra ótica. Não são necessários pois os
dispositivos SIPROTEC® sempre operam no modo meio-duplex. Favor usar cabo de
conexão com nº de pedido 7XV5100–4.
Ajuste de jumper 1–2: Sinais de modem estão disponíveis. Para uma conexão direta
RS232 entre o dispositivo e o modem, esse ajuste pode ser opcionalmente selecio-
nado. Recomendamos usar um cabo de conexão padrão RS232 (conversor de
9-polos em 25-polos).

Tabela 3-7 Ajuste de jumper para CTS (Clear-To-Send) no módulo interface

Jumper /CTS de interface RS232 /CTS controlado pelo /RTS


X11 1–2 2–3

Interface RS485 A interface RS485 pode ser transformada em interface RS232 conforme a Figura 3-9.
Usando interfaces com capacidade de barramento se faz necessária uma terminação
para o último dispositivo no barramento, isto é, resistores de terminação devem estar
ligados à linha.
Os resistores de terminação estão conectados para o módulo interface correspon-
dente que está montado para a placa processadora de entrada/saída A–CPU. A
Figura 3-8 mostra a placa de circuito impresso da A–CPU e a localização dos
módulos.
O módulo para a interface RS485 está ilustrado na Figura 3-10, para a interface
Profibus na Figura 3-11. Os dois jumpers de um módulo devem sempres ser plugados
na mesma posição.

234 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões

Quando o módulo é entregue, os jumpers estão plugados de forma que os resitores


estejam desconectados.
Exceção: Conectando um ou dois dispositivos de medição de temperatura 7XV566
para a interface de serviço, os resistores de terminação são chaveados para a linha
desde que esse seja o padrão para essa aplicação. Isso só vale para Porta C para
dispositivos com nº de pedido 7UT612*–****2–4*** (posição 12 = 2; posição 13 = 4).

1 2 3
X3

8X
1 X6
2 X7
Resistores de Terminação 3 X4
X12 X5
Jumper 1 2 3 1 2 3
Conectado Desconectado 1

X11
2
X3 2–3 1–2 *) 3
X10
1 2 3 1
X4 2–3 1–2 *) 2
3
*) Ajuste de fábrica (exceção, leia o texto)

X13
C53207-
A324-B180

Figura 3-10 Localização dos jumpers do módulo interface RS485

C53207-A322- 2 3 4
B100
B101
Resistores de Terminação
Jumper 3 2 1
Conectado Desconectado X4

X3 1–2 2–3 *)
3 2 1
X4 1–2 2–3 *) X3

*) Ajuste de Fábrica

Figura 3-11 Localização dos jumpers do módulo interface profibus

Resistores de terminação também podem ser implementados fora do dispositivo


(por exemplo, nos plugues conectores). Neste caso, os resistores de terminação
fornecidos no módulo interface RS485 ou Profibus devem ser desligados.

Manual 7UT612 235


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3 Instalação e Comissionamento

+5 V
390 Ω
A/A¬
220 Ω
B/B¬
390 Ω

Figura 3-12 Resistores de terminação externos

3.1.3.5 Para Remontar o Dispositivo

Para remontar o dispositivo, proceda como a seguir:


† Cuidadosamente insira as placas no compartimento. As localizações das placas são
mostradas na Figura 3-5.
Para o modelo do dispositivo designado para montagem sobreposta, use a alavanca
de metal para inserir a placa A–CPU. A instalação é fácil com a alavanca.
† Primeiro insira os plugues conectores no cabo de cinta na entrada/saída da placa A–I/
O–3 e então na placa processadora A–CPU. Tenha cuidado em não entortar nenhum
dos pinos conectores! Não use de força!
† Insira o plugue conector do cabo de cinta entre a placa processadora A–CPU e a
cobertura frontal no soquete na cobertura frontal.
† Pressione as presilhas dos plugues conectores juntas.
† Recoloque a cobertura frontal e prenda ao compartimento com os parafusos.
† Recoloque as coberturas.
† Reaperte as interfaces na parte traseira do compartimento do dispositivo.
Essa atividade não é necessária se o dispositivo for para montagem sobreposta.

236 Manual7UT612
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3.2 Verificação das Conexões

3.2 Verificação das Conexões

3.2.1 Conexões de Dados das Interfaces Seriais

As tabelas dos seguintes cabeçalhos de margem listam as designações de pinos para


as diferentes interfaces seriais do dispositivo e a interface de sincronização.
A disposição física dos conectores está ilustrada na Figura 3-13.

RS232 RS485
5 1 1
9 6 6

RS232-LWL
6 9 9
1 5 5

P-Slave
AME
Interface de Operação Interface de Sincronização
Frontal de Tempo no Lado Traseiro
Interface Serial
no Lado Traseiro (Montagem Embutida)
Figura 3-13 9-pin D-subminiature sockets

Interface de Quando é usado o cabo de comunicação recomendado, a conexão correta entre o


Operação Frontal dispositivo SIPROTEC® e o PC é automaticamente assegurada. Veja o Apêndice A,
Subseção A.1.1 para uma descrição de pedido do cabo.

Interface do Quando uma interface serial do dispositivo está conectada a uma subestação de con-
Sistema (SCADA) trole central, os dados de conexão devem ser verificados. Uma verificação visual do
canal de transmissão e do canal de recepção é importante. Cada conexão é dedicada
a uma direção de transmissão. A saída de dados de um dispositivo deve estar
conectada à entrada de dados do outro dispositivo e vice versa.
As conexões do cabo de dados estão designadas em conformidade com DIN 66020
e ISO 2110 (veja também a Tabela 3-8):
− TxD Transmissão de dados
− RxD Recepção de dados
− RTS Solicitado envio
− CTS Pronto para envio
− DGND Sinal/Terra
O cabo blindado deve ser aterrado em ambos os terminais. Para ambientes extre-
mamente carregados EMC o GND (Terra) pode estar integrado em um par de fios
blindados separados individualmente para melhorar a imunidade à interferência.

Manual 7UT612 237


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3 Instalação e Comissionamento

Tabela 3-8 Designação de pinos das portas do subminiatura-D


Interface Profibus FMS Escrava,
PinoNº Modbus RS485
de RS232 RS485 RS485
. DNP3.0 RS485
Operação Profibus DP Escrava, RS485
1 Tela (com terminais de tela eletricamente conectados)
2 RxD RxD — — —
3 TxD TxD A/A' (RxD/TxD–N) B/B' (RxD/TxD–P) A
4 — — — CNTR–A (TTL) RTS (nível TTL)
5 GND GND C/C' (GND) C/C' (GND) GND1
6 — — — +5 V (carga máx. 100 mA) VCC1
7 RTS RTS —*) — —
8 CTS CTS B/B' (RxD/TxD–P) A/A' (RxD/TxD–N) B
9 — — — — —
*) Pino 7 também pode usar o sinal RS232 RTS em uma interface RS485. Pino 7 deve então não estar conectado!

Terminação A interface RS485 é capaz de serviço semi-duplex com os sinais A/A' e B/B' com um
potencial de referência comum C/C' (DGND). Verifique que somente o último disposi-
tivo no barramento tenha resistores de terminação conectados e que os outros
dispositivos no barramento não tenham. Jumpers para os resistores de terminação
estão no módulo interface RS 485 (Figura 3-10) ou no módulo Profibus (Figura 3-11).
Também é possível que os resistores de terminação sejam dispostos externamente
(Figura 3-12).
Se o barramentpo é extendido, tenha certeza novamente de que apenas o último
dispositivo no barramento tenha resistores de terminação ligados e que todos os
outros dispositivos no barramento não tenham.

238 Manual7UT612
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3.2 Verificação das Conexões

Sincronização de Sinais de sincronização de tempo de 5 VDC, 12 VDC ou 24 VDC podem ser


Tempo processados se as conexões foram executadas como indicado na Tabela 3-9.
.

Tabela 3-9 Designação de pinos da porta subminiatura-D da interface de sincronização de


tempo

Pino Designação Significado do Sinal


Nº.
1 P24_TSIG Entrada 24 V
2 P5_TSIG Entrada 5 V
3 M_TSIG Linha de Retorno
4 M_TSYNC*) Linha de Retorno *)
5 Tela Potencial de Tela
6 – –
7 P12_TSIG Entrada 12 V
8 P_TSYNC*) Entrada 24 V *)
9 Tela Potencial de Tela
*) designado, mas não disponível

Fibras Óticas Sinais transmitidos por fibras óticas não são afetados por interferências. As fibras ga-
rantem isolação elétrica entre as conexões. Conexões de transmissão e de recepção
são identificadas com os símbolos para transmissão e para recepção.
O estado de caráter inativo para a interface de fibra ótica é “Light off”(Luz Desligada).
Se esse ajuste for mudado, use o programa de operação DIGSI® 4, como descrito no
Manual do Sistema SIPROTEC® , nº de pedido. E50417–H1176–C151.

Atenção!
Raio laser! Não olhe diretamente para os elementos de fibra ótica!

Thermoboxes Se uma ou duas thermoboxes 7XV566 estão conectadas para consideração da


temperatura refrigerante quando se usa proteção de sobrecarga com cálculo de hot-
spot, verifique essa conexão na interface de serviço (Porta C).
Verifique também a terminação: Os resistores de terminação devem estar conectados
ao dispositivo 7UT612 (veja Subseção 3.1.3.4, cabeçalho de margem “Interface
RS485”).

Manual 7UT612 239


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3 Instalação e Comissionamento

Para notas com respeito à 7XV566 veja o manual de instruções anexo ao dispositivo.
Verifique os parâmetros de transmissão no dispositivo de medição de temperatura.
Além disso, Bad-rate e paridade e também o número do barramento é de primeira
importância.
• Para a conexão de 1 thermobox 7XV566:
número de barramento = 0 com transmissão Simplex (a ser ajustada na 7XV566),
número de barramento = 1 com transmissão Duplex (a ser ajustada na 7XV566),
• Para a conexão de 2 thermoboxes 7XV566:
número de barramento = 1 para a primeira thermobox (a ser ajustado na 7XV566
para RTD1 a 6),
número de barramento = 2 para a segunda (a ser ajustado na 7XV566 para
RTD7 a 12).

3.2.2 Verificação das Conexões do Sistema

Atenção!
Alguns passos do teste seguinte poderão ser executados em presença de tensões
perigosas. Eles deverão ser executados somente por pessoal qualificado que esteja
fortemente familiarizado com todas as normas e regulamentos de segurança e
medidas de precauções e que preste muita atenção quanto a elas.

Cuidado!
A operação do dispositivo em um carregador de bateria sem a bateria conectada pode
conduzir a altas tensões não permitidas e conseqüentemente levar à destruição do
dispositivo. Consulte a Subseção 4.1.2 nos Dados Técnicos, quanto aos limites.

Antes de energizar o dispositivo pela primeira vez, ele deverá estar no ambiente
operacional final por pelo menos 2 horas para equalizar a temperatura e minimizar
umidade e evitar condensação.Conexões são verificadas com o dispositivo na sua
localização final. A instalação deve ser primeiramente desligada e aterrada.
Exemplos de conexão para circuitos transformadores de corrente são fornecidos no
Apêndice, na Seção Apêndice A.3. Favor observar também os diagramas da
instalação.
† Chaves de proteção (por exemplo,chaves de teste, fusíveis, ou disjuntores
miniaturas) para a fonte de alimentação devem estar abertos.
† Verifique a continuidade de todas as conexões do transformador de corrente contra
as chaves elétricas e diagramas de conexões:
‰ Os transformadores de corrente estão aterrados adequadamente?
‰ As polaridades dos transformadores de corrente são as mesmas para cada grupo
TC?
‰ A relação de fase dos transformadores de corrente está certa?

240 Manual7UT612
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3.2 Verificação das Conexões

‰ A polaridade da entrada de corrente I7 está correta (se usada)?


‰ A polaridade da entrada de corrente I8 está correta (se usada)?
† Verifique as funções de todas as chaves de testes que podem estar instaladas para
propósitos de testes secundários e isolação do dispositivo. De particular importância
são as chaves de testes nos circuitos transformadores de corrente. Tenha certeza de
que essas chaves curto-circuitam os transformadores de corrente quando eles estão
no modo de teste (aberto).
† O recurso de curto-circuito dos circuitos de corrente do dispositivo devem ser
verificados.
† Um ohmímetro ou outro equipamento de teste para verificação da continuidade é
necessário.
‰ Remova o painel frontal do dispositivo (veja Figura 3-5).
‰ Remova o cabo cintado conectado à placa –I/O–3 e puxe a placa até que não haja
contato entre a placa e as conexões traseiras do dispositivo.
‰ Nos terminais do dispositivo, verifique a continuidade para cada par de terminais
que recebem corrente dos TCs.
‰ Reinsira firmemente a placa. Cuidadosamente conecte o cabo cintado. Não entorte
nenhum dos pinos conectores! Não use força!
‰ Verifique a continuidade para cada par de terminais de corrente novamente.
‰ Prenda o painel frontal e aperte os parafusos.
† Conecte um amperímetro no circuito de alimentação da fonte de alimentação. Uma
faixa de cerca de 2.5 A a 5 A para a medida é apropriada.
† Feche as chaves de proteção para aplicar tensão na fonte de alimentação do disposi-
tivo. Verifique a polaridade e magnitude da tensão nos terminais do dispositivo.
† A corrente de estado estacionário medida deverá corresponder ao consumo de
potência quiescente do dispositivo. O movimento transiente do amperímetro
meramente indica corrente de carga dos capacitores.
† Remova a tensão da fonte de alimentação pela abertura das chaves de proteção.
† Desconecte o equipamento de medição; restaure as conexões da fonte de
alimentação normal.
† Verifique os circuitos de trip para os disjuntores do sistema de potência.
† Verifique que a fiação de controle para e de outros dispositivos está correta.
† Verifique as conexões de sinalização.
† Feche as chaves de proteção para aplicar tensão para a fonte de alimentação.

Manual 7UT612 241


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3 Instalação e Comissionamento

3.3 Commissionamento

Atenção!
Tensões perigosas estão presentes neste equipamento elétrico durante a operação.
Deixar de observar as normas de segurança pode resultar em severos danos
pessoais ou danos ao equipamento.
Apenas pessoal qualificado deverá trabalhar ao redor e neste equipamento após
estar fortemente familiarizado com todos os avisos de segurança deste manual assim
como com a aplicação das normas de segurança aplicáveis.
Deve ser dada atenção particular ao seguinte:
• O parafuso de aterramento do dispositivo deve estar solidamente conectado ao
condutor de proteção de terra antes de ser feita qualquer conexão com outro
equipamento elétrico.
• Tensões perigosas podem estar presentes em todos os circuitos e componentes
conectados à alimentação de tensão ou às grandezas de medição e teste.
• Tensões perigosas podem esatr presentes no dispositivo mesmo após
desconexão da tensão de alimentação (capacitores de armazenamento!).
• Espere por pelo menos 10 s após ter desconectado a tensão de alimentação antes
de reaplicar a tensão de forma a conseguir condições iniciais definidas.
• Os valores limites estabelecidos nos Dados Técnicos não devem ser excedidos de
forma alguma, nem mesmo durante teste e comissionamento.

Ao testar o equipamento com equipamento de teste secundário, certifique-se de que


nenhuma outra grandeza de medição está conectada. Considere também que os
comandos de trip e de fechamento para os disjuntores e outras chaves primárias
estejam desconectados do dispositivo a menos expressamente estabelecido.

PERIGO!
Circuitos secundários de transformadores de corrente devem ter sido curto-cir-
cuitados antes das corrente conduzidas ao dispositivo serem desconectadas!
Se as chaves de testes estão instaladas de forma que automaticamente curto-
circuitem os circuitos secundários do transformador de corrente, é suficiente
colocálas na posição de “Teste” desde que as funções de curto-circuito tenham sido
previamente testadas.

Para o comisionamento, operações de manobras tem que ser executadas. Um pré-


requisito para os testes prescritos é o de que essas operações de manobras possam
ser executadas sem perigo. Elas não são indicadas para verificações operacionais.

242 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento

Atenção!
Testes pimários devem ser feitos por pessoal qualificado que esteja familiarizado com
o comissionamento de sistemas de proteção, a operação da instalação e as regras
de segurança (chaveamento, aterramento, etc.).

3.3.1 Modo de Teste e Bloqueio de Transmissão

Se o dispositivo está conectado a um sistema de controle de subestação ou um


servidor, o usuário está apto a modificar, em alguns protocolos, informação que é
transmitida à subestação (veja Seção A.6 “Funções Dependentes de Protocolo”no
Apêndice A).
No modo de teste todas as mensagens enviadas de um dispositivo SIPROTEC®4
para a subestação estão marcadas com um bit de teste adicional de forma que a
subestação esteja apta a identificar as mensagens anunciando faltas irreais. Além
disso, a função de bloqueio de transmissão conduz ao bloqueio total do processo
de transmissão da mensagem via interface de sistema no modo de teste.
Consulte o Manual do Sistema (Nº de pedido E50417–H1176–C151) para saber
como o modo de teste e o bloqueio de transmissão podem ser ativados e desativados.
Favor observar que é necessário estar Online para estar apto a usar o modo de
teste.

3.3.2 Verificação da Interface de Sistema (SCADA)

Notas Desde que o dispositivo esteja equipado com uma interface de sistema (SCADA) que
Preliminares é usada para a comunicação com uma estação de computador central, é possível tes-
tar via função operacional DIGSI® 4 se as mensagens são transmitidas corretamente.
Não aplique esse recurso de teste enquanto o dispositivo está em serviço em um
sistema vivo!

PERIGO!
A transmissão e recepção de mensagens via interface de sistema (SCADA) por
meio do modo de teste é a troca real de informação entre o dispositivo
SIPROTEC®4 e a subestação. Equipamento conectado tal como disjuntores ou
chaves seccionadoras podem ser operados como resultado dessas ações!

Manual 7UT612 243


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Nota:
Após finalização desse teste, há reboot do dispositivo. Todos os buffers de
anunciações são apagados. Se necessário, esses buffers serão armazenados com
DIGSI® 4 antes do teste.

O teste de interface do sistema é efetuado Online usando DIGSI® 4:


‰ Clique duas vezes no diretório Online para abrir a caixa de diálogo necessária.
‰ Clique em Test e as opções funcionais aparecem no lado direito da tela.
Clique duas vezes em Testing Messages for System Interface mostrado
na lista. A caixa de diálogo Generate Indications abre-se (consulte a Figura
3-14).

Estrutura da Na coluna Indication, todos os textos de mensagens que foram configurados para
Caixa de Diálogo a interface do sistema na matriz aparecerão. Na coluna SETPOINT status você
define o valor das mensagens a serem testadas. Dependendo do tipo de mensagem,
diferentes campos estão disponíveis (por exemplo, mensagem ON / mensagem OFF).
Clicando em um dos campos, o valor necessário pode ser selecionado da lista.

Figura 3-14 Caixa de diálogo: Generate indications — exemplo

Mudança do Clicando pela primeira vez em um campo da coluna Action você será questionado
Estado de sobre a senha no. 6 (para menus de teste de hardware). tendo entrado com a senha
Operação correta, podem ser emitidas mensagens. Para fazer isso, clique em Send. A men-
sagem correspondente é emitida e pode ser lida do registro de eventos do dispositivo
SIPROTEC®4 assim como do computador mestre central.

244 Manual7UT612
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3.3 Commissionamento

Enquanto a janela estiver aberta, outros testes podem ser executados.

Teste na Direção Para toda informação que é trasmitida para a estação central o seguinte deve ser
da Mensagem verificado em SETPOINT status:
‰ Tenha certeza que cada processo de verificação seja efetuado cuidadosamente
sem causar qualquer perigo (veja acima e consulte PERIGO!).
‰ Clique em Send e verifique se a informação transmitida alcançou a estação central
e mostra a reação desejada.

Saindo do Modo de Para terminar o teste da interface de sistema, clique em Close. O dispositivo estará
Teste brevemente fora de serviço enquanto o processador do sistema reinicia. A caixa de
diálogo fecha.

Teste na Direção do Informação sobre a direção do comando deve ser enviada pela estação central.
Comando Verifique se a reação está correta.

3.3.3 Verificação de Entradas e Saídas Binárias

Notas Preliminares As entradas binárias, saídas e LEDs de um dispositivo SIPROTEC®4 podem ser
precisamente e individualmente controlados usando DIGSI® 4. Esse recurso é usado
para verificar controle da fiação do dispositivo ao equipamento da instalação durante
comissionamento. Esse recurso de teste não deverá ser usado enquanto o disposi-
tivo está em serviço em um sistema vivo!

PERIGO!
Mudando o status de uma entrada ou saída binária usando o recurso de teste
do DIGSI® 4 resulta em uma mudança real e imediata correspondente no dis-
positivo SIPROTEC® . Equipamento conectado, como disjuntores ou chaves
seccionadoras serão operadas como o resultado dessas ações!

Nota: Após finalização do teste do hardware, há reboot do dispositivo. Assim, todas


as anunciações do buffer serão apagadas. Se necessário, esses buffers poderão ser
armazenados com DIGSI® 4 antes do teste.
O teste de hardware pode ser feito usando DIGSI® 4 no modo de operação online:
‰ Abra o diretório Online clicando duas veze: aparecem as funções de operação
para o dispositivo.
‰ Clique em Test; aparece a seleção da função na metade direita da tela.
‰ Clique duas vezes na lista de visualização no Hardware Test. A caixa de diálogo
do mesmo nome se abre (veja Figura 3-15).

Manual 7UT612 245


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3 Instalação e Comissionamento

Figura 3-15 Caixa de diálogo para teste de hardware — exemplo

Estrutura da Caixa A caixa de diálogo está dividida em três grupos: BI para entradas binárias, REL para
de Diálogo de Teste relés de saída, e LED para diodos emissores de luz. Cada um desses grupos está
associado com uma área apropriadamente marcada de manobra. Clicando duas
vezes na área, componentes dentro do grupo associado podem ser manobrados para
ON ou Off.
Na coluna Status, o estado atual (físico) do componente do hardware é mostrado.
As entradas e saídas binárias estão indicadas por um símbolo de chave aberta ou
fechada, os LEDs por um símbolo de LED iluminado ou apagado.
A condição possível desejada de um componente do hardware é indicada com texto
claro na coluna Scheduled, que está próxima da coluna Status. A condição
desejada oferecida por um componente é sempre a oposta ao estado presente.
A coluna mais à direita indica os comandos ou mensagens que estão configuradas
(mascaradas) para os componentes do hardware.

Mudança das Para mudar a condição de um componente do hardware, clique no campo da chave
Condições do associada na coluna Scheduled.
Hardware
A senha nº 6 (se ativada durante a configuração ) será solicitada antes da modificação
do hardware ser permitida. Após entrar com a senha correta uma condição de
mudança será executada.
Outras condições de mudança permanecem possíveis enquanto a caixa de diálogo
está aberta.

246 Manual7UT612
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3.3 Commissionamento

Teste de Saídas Cada relé de sáida individiual pode ser energizado permitindo uma verificação da
Binárias fiação entre o relé de saída do 7UT612 e a instalação, sem ter que gerar uma
mensagem que está designada para o relé. Assim que a primeira mudança de estado
para qualquer dos relés de saída é iniciada, todos os relés de saída são separados
das funções internas do dispositivo e só podem ser operadas pela função de teste do
hardware. Isso implica em que um sinal de chaveamento para um relé de saída de,
por exemplo, uma função de proteção ou comando de controle, não pode ser
executado.
‰ Assegure que a manobra do relé de saída pode ser executada sem perigo (veja
acima em PERIGO!).
‰ Cada relé de saída deve ser testado via célula correspondente Scheduled – na
caixa de diálogo.
‰ A seqüência de teste deve ser terminada (consulte o cabeçalho de margem
“Procedimento de Saída”), para evitar o inicio de operações de manobras
inadvertidas por outros testes.

Teste de Entradas Para testar a fiação entre a instalação e as entradas binárias do 7UT612, a condição
Binárias na instalação que inicia a entrada binária deve ser gerada e a resposta do dispositivo
verificada.
Para fazer isso, a caixa de diálogo Hardware Test deve ser novamente aberta para
visualizar o estado físico das entradas binárias. A senha não é necessária.
‰ Cada estado na instalação que cause pickup de uma entrada binária precisa ser
gerado.
‰ A resposta do dispositivo deve ser verificada na coluna Status da caixa de
diálogo. Para fazer isso, a caixa de diálogo deve ser atualizada. As opções podem
ser encontradas abaixo no cabeçalho de margem “Atualização do Display”.
Se entretanto, o efeito de uma entrada binária precisar ser verificado sem execução
de qualquer manobra na instalação, é possível disparar entradas binárias individuais
com a função de teste de hardware. Assim que a primeira mudança de estado de
qualquer entrada binária é disparado e a senha nº 6 der entrada, todas as entradas
binárias são separadas da instalação e só podem ser ativadas via função de teste do
hardware.
‰ Finalize a seqüência do teste (veja sob cabeçalho de margem „Procedimento de
Saída”).

Teste dos LED’s Os LED’s podem ser testados de maneira similar à dos componentes de entrada/
saída. Assim que a primeira mudança de estado de qualquer LED tenha sido
disparada, todos os LED’s são separados da funcionalidade interna do dispositivo e
só podem ser controlados via função de teste do hardware. Isso implica em que
nenhum LED possa ser ligado por, por exemplo, função de proteção ou chave de
reset de operação do LED.

Manual 7UT612 247


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Atualização do Quando a caixa de diálogo Hardware Test é aberta, as condições presentes dos
Display componentes do hardware naquele momento são lidas e mostradas. Ocorre uma
atualização:
− para cada componente do hardware, se um comando para mudança é executado
com sucesso,
− para todos os componentes do hardware se a tecla Update é clicada,
− para todos os componentes do hardware com atualização cíclica se o campo
Automatic Update (20sec) é marcado.

Procedimento de Para finalizar o teste de hardware clique em Close. A caixa de diálogo fecha. O
Saída dispositivo torna-se indisponível por um breve período de reinicialização. Então, todos
os componentes do hardware retornam a suas condições operacionais determinadas
pelos ajustes da instalação.

3.3.4 Verificação da Consistência dos Ajustes

O dispositivo 7UT612 verifica os ajustes das funções de proteção contra os parâme-


tros de configuração correspondentes. Quaisquer inconsistências serão reportadas.
Por exemplo, a proteção diferencial de falta à terra não pode ser aplicada se não
existir entrada de medição para a corrente do ponto estrela entre o ponto estrela do
objeto protegido e o eletrodo de aterramento.
Nas anunciações espontâneas ou operacionais verifique se existe qualquer infor-
mação de inconsistências. A Tabela 3-10 mostra tais anunciações de inconsistências.

Tabela 3-10 Anunciações de inconsistências

Mensagem FNo Descrição Veja Seção


Error1A/ 00192 Ajuste das correntes nominais secundárias na placa de entrada/saída A–I/ 2.1.2
5Awrong O–3 inconsistente 3.1.3.3
Diff Adap.fact. 05620 O fator de casamento dos transformadores de corrente para a proteção 2.1.2
diferencial é muito grande ou muito pequeno. 2.2
REF Adap.fact. 05836 O fator de casamento dos transformadores de corrente para proteção de 2.1.2
falta à terra restrita é muito grande ou muito pequeno.
REF Err CTstar 05830* Não existe entrada de medição designada para a proteção de falta à terra 2.1.1
restrita
REF Not avalia. 05835* Proteção de falta à terra restrita não está disponível para o objeto protegido 2.1.1
configurado
O/C Ph. Not av. 01860* A proteção de sobrecorrente temporizada para correntes de fase não está 2.1.1
disponível para o objeto protegido configurado
O/C 3I0 Not av. 01861* Proteção de sobrecorrente para corrente residual não está disponível para 2.1.1
o objeto protegido configurado
I2 Not avalia. 05172* Proteção de carga desbalanceada não está disponível para o objeto 2.1.1
protegido configurado

248 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento

Tabela 3-10 Anunciações de inconsistências

Mensagem FNo Descrição Veja Seção


O/L No Th.meas. 01545* Recepção de temperatura para proteção de sobrecarga não existe 2.1.1
(da thermobox) 2.9.3
O/L Not avalia. 01549* Proteção de sobrecarga não está disponível para o objeto protegido 2.1.1
configurado
BkrFail Not av. 01488* Proteção de falha do disjuntor não está disponível para o objeto protegido 2.1.1
configurado
TripC ProgFail 06864 Para supervisão do circuito de trip o número de entradas binárias foi 2.13.1.4
incorretamente ajustado 3.1.2
Fault Configur.. 00311 Indicação de grupo de anunciação de faltas marcado com “*”.

Nas anunciações operacionais ou espontâneas verifique também se existe qualquer


anunciação de falta pelo dispositivo.

3.3.5 Verificação para Proteção de Falha do Disjuntor

Se o dispositivo está equipado com a proteção de falha do disjuntor e essa função é


usada, a interação com os disjuntores da instalação de energia deve ser testada.
Devido às várias facilidades de aplicações e várias possibilidades de configurações
da instalação de energia não é possível dar descrição detalhada das etapas de testes
necessárias para verificar a correta interação entre a proteção de falha do disjuntor e
os disjuntores. É importante considerar as condições locais e a proteção e desenhos
da instalação.
É recomendado isolar o disjuntor do alimentador testado em ambos os lados de forma
a assegurar operação do disjuntor sem risco.

Cuidado!
Trip de todo o barramento ou seção do barramento pode ocorrer mesmo durante
testes no disjuntor alimentador local.Dessa forma, é recomendado interromper os
comandos de trip aos disjuntores adjacentes (barramento) , por exemplo, desligar a
tensão de controle associada. Apesar disso, assegure que o trip permaneça possível
no caso de uma falta primária real se partes da instalação estão em serviço.

A lista seguinte não pretende cobrir todas as possibilidades. Por outro lado, pode
conter itens que podem ser bypassados na aplicação atual.

Contatos Auxiliares O contato auxiliar do disjuntor (es) forma uma parte essencial do sistema de proteção
do Disjuntor de falha do disjuntor no caso de terem sido conectados ao dispositivo. Assegure-se
de que a designação das correntes tenha sido vericada (Subseção 3.3.3). Tenha
certeza de que as correntes medidas para proteção de falha do disjuntor (TCs), o
disjuntor testado e seus contatos auxiliares relacionem-se ao mesmo lado do objeto
protegido.

Manual 7UT612 249


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Condições de Se a proteção de falha do disjuntor tem a intenção de ser iniciada por dispositivos de
Iniciação Externas proteção externos, cada uma das condições de iniciação externas devem ser verifi-
cadas.
Pelo menos a fase testada do dispositivo deve estar sujeita a corrente de teste para
habilitar a iniciação da proteção de falha do disjuntor. Pode ser a corrente secundária
injetada.
‰ Partida por comando de trip da proteção externa:
Entrada Binária “>BrkFail extSRC” (FNo 01431); verifique o registro de trip ou
mensagens espontâneas.
‰ Após a iniciação, a mensagem “BkrFail ext PU” (FNo 01457) deve aparecer
nas anunciações de faltas (registro de trip) ou nas mensagens espontâneas.
‰ Comando de trip da proteção de falha do disjuntor após a temporização TRIP-
Timer (endereço 7005).
Desligue a corrente de teste.
O seguinte aplica-se se a iniciação sem fluxo de corrente é possível:
‰ Feche o disjuntor testado enquanto as chaves seccionadoras em ambos os lados
abrem-se.
‰ Partida por comando de proteção externa:
Entrada Binária “>BrkFail extSRC” (FNo 01431); verifique no registro de trip ou
nas mensagens espontâneas.
‰ Após a iniciação, a mensagem “BkrFail ext PU” (FNo 01457) deve aparecer
nas anunciações de faltas (registro de trip) ou nas mensagens espontâneas.
‰ Comando de trip da proteção de falha do disjuntor após temporização
TRIP-Timer (endereço 7005).
Reabra o disjuntor local.

Trip de Barramento O mais importante é verificar a correta distribuição dos comandos de trip para os
disjuntores adjacentes no caso de falha do disjuntor local.
Os disjuntores adjacentes são aqueles de todos os alimentadores que devem dar trip
para assegurar interrupção da corrente de falta se o disjuntor local falhar. Em outras
palavras, disjuntores adjacentes são aqueles de todos alimentadores que podem
alimentar o mesmo barramento ou seções do barramento como alimentador da falta.
No caso de um transformador de potência, os disjuntores adjacentes podem incluir o
disjuntor do outro lado do transformador.
A identificação de alimentadores adjacentes depende amplamente da topologia do
barramento e sua possível disposição ou estados de chaveamento.Daí porque uma
descrição detalhada de teste não pode ser especificada.
Em particular, se múltiplos barramentos fazem parte da lógica de distribuição de trip
para os outros disjuntores, eles devem ser verificados.Deve ser verificado para cada
seção de barramento que todos os disjuntores conectados à mesma seção fornecem
trip no caso de falhar o disjuntor do alimentador em questão e não outros disjuntores.

250 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento

Finalização das Após completar os testes, desfaça todas as medidas provisórias que possam ter sido
Verificações tomadas para os testes acima. Assegure que os estados de todos os dispositivos de
manobras da instalação estejam corretos, que os comandos de trip interrompidos se-
jam reconectados e as tensões de controle sejam ligadas, que os valores de ajustes
que possam ter sido alterados sejam revertidos aos valores corretos e que a função
de proteção seja chaveada para o estado a que se destina (ON ou OFF).

3.3.6 Testes de Corrente Simétrica no Objeto Protegido

Se o equipamento de teste secundário está conectado ao dispositivo, deverá ser re-


movido ou, se aplicado, as chaves de testes deverão estar na operação de posição
normal.

Nota:
Precisa ser considerado que pode ocorrer trip se as conexões foram efetuadas
erradas.

As grandezas medidas dos seguintes testes podem ser lidas de um PC com DIGSI® 4
ou um web browser via “IBS-Tool”. Isso fornece confortáveis possibilidades de leitura
para todos os valores medidos com visualização usando diagramas de fasores.
Se você escolher trabalhar com IBS-Tool, por favor observe os arquivos de ajuda
referentes à (“ferramenta IBS”) “IBS-Tool”. O endereço IP necessário para o browser
depende da porta onde o PC está conectado:
• Conexão à interface de operação frontal: endereço IP 141.141.255.160
• Conexão à interface de serviço traseira: endereço IP 141.143.255.160
As seguintes descrições referem-se à leitura usando DIGSI® 4.

Preparação de No primeiro comissionamento, verificações de corrente devem ser executadas antes


Testes de Corrente o objeto protegido ser energizado pela primeira vez. Isso assegura que a proteção di-
Simétrica ferencial está operando como proteção de curto-circuito durante a primeira excitação
do objeto protegido com tensão. Se as verificações de corrente só são possíveis com
o objeto protegido sob tensão (por exemplo, transformadores de potência em redes
quando nenhum equipamento de teste de baixa tensão está disponível), é imperativo
que uma proteção de backup, por exemplo, proteção de sobrecorrente temporizada,
seja comissionada anteriormente, a qual opere, pelo menos, no lado da alimentação.
O circuito de trip dos outros dispositivos de proteção (por exemplo, proteção
Buchholz) devem também permanecer operativos.
A disposição do teste varia dependente da aplicação.

Manual 7UT612 251


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

PERIGO!
Operações na área primária só devem ser executadas com seções da instalação
livres de tensão e aterradas! Podem ocorrer tensões perigosas mesmo nas
seções livres de tensão devido à influência capacitiva causada por outras
seções vivas.

Em rede de transformadores de potência e máquinas assíncronas, é preferivelmente


usado equipamento de teste de baixa tensão. Uma fonte de baixa tensão é usada
para energizar o objeto protegido, que está completamente desconectada da rede
(veja Figura 3-16). Em transformadores, a fonte de teste está normalmente conectada
no lado primário. Uma ponte de curto-circuito que é capaz de conduzir a corrente de
teste é instalada fora da zona protegida e permite o fluxo da corrente simétrica. Em
um motor, seu ponto estrela permite o fluxo de corrente.

400 V 7UT612 400 V 7UT612


3~ 3~
400 V 400 V
Fonte e teste Fonte de teste
Figura 3-16 Teste de corrente com fonte de teste de baixa tensão — exemplos para um transformador e para um motor

Em transformadores de unidades de geração de energia e máquinas síncronas, as


verificações são executadas durante os testes de corrente. O gerador por si próprio
forma a fonte de corrente de teste (veja a Figura 3-17). A corrente é produzida por
uma ponte de curto-circuito tripolar que é instalada fora da zona protegida e é capaz
de conduzir corrente nominal por um curto tempo.

252 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento

7UT612 7UT612

7UT612

Figura 3-17 Teste de corrente em uma estação de geração de energia com gerador como fonte de teste — exemplo

Em barramentos, pontos de derivação, e linhas curtas, uma fonte de teste de baixa


tensão pode ser usada. Alternativamente, teste de corrente de carga é possível. No
último caso, a sugestão acima sobre proteção de backup deve ser observada!
Com a proteção diferencial monofásica para barramentos com mais de 2 alimentado-
res, teste de corrente simétrica não é necessário (mas permitido, é claro). O teste
pode ser conduzido usando uma fonte de corrente monofásica. Mas, testes de
corrente devem ser efetuados para cada caminho possível de corrente, por exemplo,
alimentador 1 contra alimentador 2, alimentador 1 contra alimentador 3, etc. Favor,
primeiramente ler as notas sobre “Verificação para Proteção de Barramento”,
Subseção 3.3.8 (página 264).

Realização de Para esses testes de comissionamento, a corrente de teste deve ser pelo menos 2 %
Testes de Corrente da corrente nominal do relé para cada fase.
Simétrica
Esse teste não pode substituir a inspeção visual das conexões corretas do transfor-
mador de corrente. Além disso, a inspeção de acordo com a Seção 3.2.2 é um
prérequisito.
Como o 7UT612 oferece ajudas de comissionamento abangentes, o comissionamen-
to pode ser executado rapidamente e sem instrumentação externa. Os seguintes
índices são usados para mostra dos valores medidos:
A equação símbolo para corrente (I, ϕ) é seguida pelo indicador da fase L e pelo
número que identifica o lado (por exemplo, o enrolamento do transformador).
Exemplo:
IL1S1 corrente na fase L1 no Lado 1.
O seguinte procedimento se aplica para objetos protegidos trifásicos. Para transfor-
madores é assumido que o lado 1 é o lado de maior tensão do transformador.
† Ligue a corrente de teste, ou inicie o gerador e traga-o para a velocidade nominal e
excite-o para a corrente de teste necessária. Nenhuma das funções de monitoramen-
to de medições no dispositivo deve responder.Se existir uma mensagem de falta,
entretanto, o Registro de Eventos ou mensagens espontâneas poderia ser verificado
para investigar a razão para tanto. Consulte também o Manual do Sistema
SIPROTEC® 4 ,nº de pedido E50417–H1176–C151.

Manual 7UT612 253


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

† Leia a magnitude das correntes:


Compare os valores medidos em Measurement → Secondary Values →
Operational values, secondary com os valores reais:
I L1S1 =
I L2S1 =
I L3S1 =
3I0S1 =
I L1S2 =
I L2S2 =
I L3S2 =
3I0S2 =
Nota: A “IBS Tool” fornece possibilidades de leitura confortáveis para todos os valores
medidos com visualização usando diagramas de fasores (Figura 3-18).
Se ocorrerem desvios que não possam ser explicados pelas tolerâncias de medições,
pode ser assumido um erro nas conexões do dispositivo ou na disposição do teste.
‰ Desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre.
‰ Re-verifique as conexões da instalação ao dispositivo e a disposição do teste e
corrija-as.
Se uma corrente de seqüência zero substancial 3I0 ocorrer, uma ou duas das
correntes do lado correpondente devem ter uma polaridade errada.
− 3I0 ≈ corrente de fase ⇒ uma ou duas correntes de fase estão ausentes,
− 3I0 ≈ corrente de fase dobrada ⇒ uma ou duas correntes de fase tem uma
polaridade reversa.
‰ Repita o teste e re-verifique as magnitudes de correntes.

254 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento

Secondary Values

Currents: Side 1 Currents: Side 2


+90° +90°

±180° 0° ±180° 0°

-90° -90°

IL1LS1 = 1.01 A, 0.0 ¬ IL1LS2 = 0.99 A, 177.9 ¬


IL2LS1 = 0.98 A, 240.2 ¬ IL2LS2 = 0.97 A, 58.3 ¬
IL3LS1 = 0.99 A, 119.1 ¬ IL3LS2 = 0.98 A, 298.2 ¬

Figura 3-18 Valores medidos nos lados do objeto protegido — exemplo de correntes de passagem

† Medição de ângulo de fase para o lado 1 com corrente de teste:


Leia os ângulos de fase em Measurement → Secondary Values → Angles do
lado 1 do objeto protegido. Todos os ângulos referem-se a I L1S1. Os valores
seguintes devem resultar aproximadamente para uma rotação de fase horária:
ϕ L1S1 ≈ 0°
ϕ L2S1 ≈ 240°
ϕ L3S1 ≈ 120°
Se os ângulos estão errados, polaridade reversa ou conexões de fase trocadas no
lado 1 do objeto protegido podem ser a causa.
‰ Desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre.
‰ Re-verifique as conexões da instalação ao dispositivo e a disposição de teste e
corrija-as.
‰ Repita o teste e re-verifique os ângulos das correntes.

Manual 7UT612 255


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

† Medição de ângulo de fase para o lado 2 com corrente de teste:


Leia os ângulos de fase em Measurement → Secondary Values → Angles do
lado 2 do objeto protegido. Todos os ângulos referem-se a I L1S1.
Considere que sempre os fluxos das correntes no objeto protegido são definidos
como positivos. Isso significa que, com correntes de passagem em fase, as correntes
que deixam o objeto protegido no lado 2, tem polaridade reversa (deslocamento de
180°) contra as correntes correspondentes em fluxo no lado 1. Exceção: Com
proteção diferencial transversa, as correntes da fase correspondente tem fase igual!
Para rotação de fase horária, aproximadamente, os valores conforme a Tabela 3-11
resultam.

Tabela 3-11 Indicação de fase dependente do objeto protegido (trifásico)

Obj. Protegido Transformador com conexão numeral de grupo 1)


→ Gerador/Motor/

↓ Ângulo de Barramento/Linha 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Fase
ϕ L1S2 180° 180° 150° 120° 90° 60° 30° 0° 330° 300° 270° 240° 210°
ϕ L2S2 60° 60° 30° 0° 330° 300° 270° 240° 210° 180° 150° 120° 90°
ϕ L3S2 300° 300° 270° 240° 210° 180° 150° 120° 90° 60° 30° 0° 330°
1
) Os ângulos estabelecidos são válidos se o enrolamento de alta-tensão está do lado 1.Caso contrário, leia 360° menos o ângulo
estabelecido

Se ocorrerem desvios consideráveis, polaridade reversa ou fases trocadas são


esperadas no lado 2.
‰ Desvios em fases individuais indicam polaridade reversa na conexão de corrente
da fase relacionada ou fases aciclicamente trocadas.
‰ Se todos os ângulos de fase diferem pelo mesmo valor, as conexões de corrente
de fase do lado 2 estão ciclicamente trocadas ou o grupo de conexão do transfor-
mador difere do grupo de ajuste. Np último caso, re-verifique o casamento dos
parâmetros (Subseção 2.1.2 na margem “Dados do Objeto com Transformadores”,
página 20) sob os endereços 242, 245, e 246.
‰ Se todos os ângulos de fase diferem por 180°, a polaridade do TC ajustada para o
lado 2 está errada. Verifique e corrija os dados do sistema de potência aplicáveis
(conforme Subseção 2.1.2 sob “Dados do Transformador de Corrente para 2
Lados”, página 24):
endereço 201 STRPNT->OBJ S1 para lado 1,
endereço 206 STRPNT->OBJ S2 para lado 2.
Para proteção de barramento monofásica consulte a Subseção 2.1.2 sob
cabeçalho de margem “Dados de Transformador de Corrente para Proteção de
Barramento Monofásico”.

256 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento

Se assumidos erros de conexão:


‰ Desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre.
‰ Re-verifique as conexões da instalação ao dispositivo e a disposição do teste e
corrija-as.
‰ Repita o teste e re-verifique os ângulos de correntes.

Medição de Antes dos testes com correntes simétricas terminarem, as correntes diferencial e de
Correntes restrição são examinadas. Apesar dos testes citados acima, com corrente simétrica,
Diferencial e de detectarem amplamente erros de conexão, erros são possíveis com respeito ao casa-
Restrição mento de correntes e a designação do grupo de conexão não podem ser completa-
mente excluidos.
As correntes diferencial e de restrição referem-se a correntes nominais do objeto
protegido. Isso deve ser considerado quando elas são comparadas com as correntes
de teste.
† Leia as correntes diferencial e de restrição em Measurement → Percent Values
→ Differential and Restraint Currents.
na “IBS-Tool”, as correntes diferencial e de restrição são mostradas como um gráfico
em um diagrama de características. Um exemplo está ilustrado na Figura 3-19.

Manual 7UT612 257


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Tripping Characteristics

Diff.-Current
I/InO
3

Rest.-Current
I/InO

1 2 3
Diff.-Current Rest.-Current
IDiffL1 = 0.03 I/InO IRestL1 = 0.80 I/InO
IDiffL2 = 0.02 I/InO IRestL2 = 0.74 I/InO
IDiffL3 = 0.10 I/InO IRestL3 = 0.78 I/InO
Parameter I DIFF >: 0.3 I/InO
Parameter I DIFF> >: 7.5 I/InO

Figura 3-19 Correntes diferenciais e de restrição — exemplo para correntes plausíveis

‰ As correntes diferenciais devem ser baixas, pelo menos uma escala a menos do
que as correntes de teste.
‰ As correntes de restrição correspondem a duas vezes as correntes de teste.
‰ Se existirem correntes diferenciais do tamanho das correntes de restrição (aproxi-
madamente duas vezes a corrente de teste de passagem), você pode assumir uma
polaridade reversa do transformador (es) de corrente em um lado. Verifique a
polaridade novamente e ajuste-a logo após curto-circuitar todos os seis transfor-
madores de corrente. Se você tiver modificado esses transformadores de corrente,
faça também um teste de ângulo.

258 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento

‰ Se existirem correntes diferenciais que são aproximadamente iguais em todas as


três fases, o casamento dos valores medidos podem ser errôneos.Grupo de
conexão errado de um transformador de potência pode ser excluido porque eles
deverão ter sido selecionados durante a fase de teste de ângulo de fase. Re-veri-
fique os ajustes para o casamento das correntes. São principalmente os dados do
objeto protegido:
− Para todos os tipos de transformadores de potência, os endereços 240, 243 e
249 em “Dados do Objeto com Transformadores”, (página 20) e endereços 202,
203, 207 e 208 em “Dados de Transformador de Corrente para 2 Lados (página
24).
− Para geradores, motores, reatores, os endereços 251 e 252 em “Dados do
Objeto com Geradores, Motores e Reatores” (página 23) e endereços 202,
203, 207 e 208 em “dados de Transformador de Corrente para 2 Lados”
(página 24).
− Para mini-barramentos, o endereço 265 em “Dados do Objeto com Mini-
Barramentos, Pontos de Derivação, Linhas Curtas ” (página 22) e endereços
202, 203, 207 e 208 em “dados do Transformador de Corrente para 2 Lados”
(página 24).
− Para proteção de barramento monofásica, endereços 261 e 265 em “Dados do
Objeto com Barramentos com até 7 Alimentadores ” (página 22) e endereços
212 a 233 em “Dados de Transformador de Corrente para Proteção de
Barramento Monofásica” (página 26). Se são usados transformadores de soma
interpostos, erros de casamento podem ser causados por conexões erradas nos
TCs de soma.
† Finalmente, desligue a fonte deteste e o objeto protegidot (desligue o gerador).
† Se os ajustes de parâmetros foram modificados para os testes, reset para os valores
necessários para operação.

3.3.7 Testes de Corrente de Seqüência Zero no Objeto Protegido

Os testes de corrente de seqüência zero só são necessários se o ponto estrela de um


objeto trifásico ou um transformador monofásico está aterrado e se a corrente entre
o ponto estrela e terra está disponível e alimentada para a entrada de corrente I7 do
dispositivo.
A polaridade dessa corrente à terra (corrente ponto estrela) em I7 é essencial para a
correção da corrente de seqüência zero da proteção diferencial (sensitividade de falta
à terra aumentada) e proteção de falta à terra restrita.

Manual 7UT612 259


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

Não é necessário verificação de polaridade para I7 (e/ou I8) se somente a magnitude


da corrente respectiva é processada (por exemplo, para proteção de sobrecorrente
temporizada).

Nota:
Deve ser levado em consideração que o trip pode ocorrer se as conexões foram feitas
erradas.

Preparação de Medições de corrente de seqüência zero são sempre executadas do lado do objeto
Testes de Corrente protegido onde o ponto estrela está aterrado; em auto-transformadores, no lado de
de Seqüência Zero alta-tensão. Transformadores de potência deverão estar equipados com um enrola-
mento delta (enrolamento d ou enrolamento de compensação). O lado que não está
incluido nos testes permanece aberto já que a ligação delta assegura terminação
baixo-ôhmica do caminho de corrente.
A disposição dos testes varia com a aplicação. Figuras 3-20 a 3-24 mostram
exemplos esquemáticos das disposições.

PERIGO!
Operações na área primária devem ser executadas somente com seções da
instalação livres de tensão e aterradas! Tensões perigosas podem ocorrer
mesmo em seções da instalação livres de tensão devido à influência capacitiva
causada por outras seções vivas.

~ Fonte de teste

7UT612

Figura 3-20 Medição de corrente de seqüência zero em um transformador estrela-delta

260 Manual7UT612
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3.3 Commissionamento

~ Fonte de teste

7UT612

Figura 3-21 Medição de corrente de seqüiência zero em transformador estrela-estrela com


enrolamento de compensação

~ Fonte de teste

7UT612

Figura 3-22 Medição de corrente de seqüencia zero em enrolamento zig-zag

Manual 7UT612 261


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3 Instalação e Comissionamento

~ Fonte de teste

7UT612

Figura 3-23 Medição de corrente de seqüência zero em um enrolamento delta com reator de
aterramento neutro dentro da zona protegida

~ Fonte de teste

7UT612

Figura 3-24 Medição de corrente de seqüência zero em um transformador monofásico


aterrado

Realização de Para estes testes de comissionamento, a corrente de seqüência zero deve ser pelo
Testes de Corrente menos 2 % da corrente nominal para cada fase, isto é, a corrente de teste de pelo
de Seqüência Zero menos 6 %.
Esse teste não pode ser substituido por inspeção visual das conexões corretas do
transformador de corrente. Além disso, a inspeção conforme a Seção 3.2.2 é um
prérequisito.

262 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento

† Ligue a corrente de teste.


† Leia as magnitudes de correntes em Measurement → Secondary Values →
Operational values, secondary e compare-as com os valores reais:
− Todas as correntes de fase do lado testado correspondem a aproximadamente 1/3
da corrente de teste (1/2 com transformadores monofásicos).
− 3I0 do lado testado corresponde à corrente de teste.
− Correntes de fase e corrente de seqüência zero do outro lado são , em
transformadores, próximas de 0.
− Corrente I7 corresponde à corrente de teste.
Desvios podem praticamente ocorrer somente para a corrente I7 porque as correntes
de fase já foram testadas durante os testes simétricos. Quando os desvios estão em
I7:
‰ Desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre.
‰ Re-verifique as conexões de I7 e teste a disposição e corrija-as.
‰ Repita o teste e re-verifique as magnitudes das correntes.

Medição de As correntes diferencial e de restrição são referentes às correntes nominais do objeto


Correntes protegido. Isso deve ser considerado quando elas são comparadas com as correntes
Diferencial e de de teste.
Restrição
† Ligue a corrente de teste.
† Leia as correntes diferencial e de restrição em Measurement → Percent Values
→ Differential and Restraint Currents.
‰ A corrente diferencial da proteção de falta à terra restrita IDiffREF deve ser baixa,
pelo menos uma escala menor do que a corrente de teste.
‰ A corrente de restrição IRestREF corresponde a duas vezes a corrente de teste.
‰ Se a corrente diferencial é do tamanho da corrente de restrição (aproximadamente
duas vezes a corrente de teste), você pode assumir uma polaridade reversa do
transformador de corrente para I7. Verifique a polaridade novamente e compare-a
com o ajuste no endereço 230 EARTH. ELECTROD (conforme também a Subseção
2.1.2 no cabeçalho de margem “Dados de Transformador de Corrente para
Entrada de CorrenteI7 (página28).
‰ Se existir uma corrente diferencial que não corresponda a duas vezes a corrente
de teste, o fator de casamento para I7 pode estar incorreto. Verifique os ajustes
relevantes para o casamento da corrente. Estes são principalmente os dados do
objeto protegido (Subseção 2.1.2):
− endereços 241 e 244 em “dados do Objeto com Transformadores”, (página 20)
e
− endereços 232 e 233 em “Dados do Transformador de Corrente para Entrada
de Corrente I7” (página 28).

Manual 7UT612 263


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

† Verifique também as correntes diferenciais IDiffL1, IDiffL2, IDiffL3.


‰ As correntes diferenciais da proteção diferencial devem ser mais baixass, pelo
menos uma escala menor do que a corrente de teste. Se ocorrerem correntes
diferenciais consideráveis, re-verifique os ajustes para os pontos estrela:
− Condicionamento do ponto estrela de um transformador: endereços 241
STARPNT SIDE 1, 244 STARPNT SIDE 2, Subseção 2.1.2 na margem “Dados
do Objeto com Transformadores, (página 20), assim como,
− a designação do transformador de corrente do ponto estrela para a entrada I7:
endereço 108 I7-CT CONNECT., Subseção 2.1.1 em “Casos Especiais”
(página 14).
‰ Verificação adicional: As correntes de restrição da proteção diferencial IRestL1,
IRestL2, IRestL3 são igualmente pequenas. Se todos os testes tem sido bem
sucedidos até agora , isso deve ser assegurado.
† Finalmente, desligue a fonte de teste e o objeto protegido (desligue o gerador).
† Se os ajustes de parâmetros foram modificados para os testes, reset para os valores
necessários para a operação.

3.3.8 Verificações para Proteção de Barramento

Geral Para proteção de barramento monofásica com um dispositivo por fase ou com trans-
formadores de soma, as mesmas verificações tem que ser feitas como descrito na
Subseção 3.3.6 “Testes de Corrente Simétrica no Objeto Protegido”. Favor observar
as seguintes 4 notas:
1. Verificações são freqüentemente feitas com correntes operacionais ou
dispositivos de teste primário. Favor anotar todos os avisos que você pode
encontrar nas seções e ter cuidado com o fato de que você necessitará uma
proteção de backup no ponto de alimentação.
2. Verificações tem que ser feitas para cada percurso de corrente, iniciando com o
alimentador de suprimento.
3. Quando usar um dispositivo por fase, verificações tem que ser feitas para cada
fase. A seguir você pode encontrar mais algumas informações sobre os
transformadores de soma.
4. Entretanto, cada verificação está restrita a um par de correntes, isto é, em uma
corrente de teste de passagem. Informação sobre a combinação do grupo vetor
e vetores (exceto a comparação do ângulo de fase da corrente de passagem =
180° nos lados testados) ou similar não é relevante.

Conexão via TCs de Se são usados transformadores de soma existem diferentes possibilidades de
Soma conexão. Os esclarecimentos seguintes estão baseados no modo de conexão normal
L1–L3–E conforme a Figura 3-25. A Figura 3-26 aplica-se para conexão L1–L2–L3.
Testes primários monofásicos são preferidos, uma vez que criam diferenças claras
nas correntes medidas. Eles também detectam erros de conexão no percurso da
corrente à terra.

264 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento

A corrente medida a ser lida nos valores operacionais medidos só corresponde à


corrente de teste, se a verificação simétrica trifásica é executada. Em outros casos,
há desvios que estão listados nas figuras como fator da corrente de teste.
IL1 SCT
IM Corrente de Teste Corrente Medida
2
L1–L2–L3 (sim.) 1.00
IL3 L1–L2 1.15
1 L2–L3 0.58
L3–L1 0.58
L1–E 2.89
3I0 3 L2–E 1.73
L3–E 2.31

L1 L2 L3
Figura 3-25 Conexão L1–L3–E do TC

IL1 SCT
IM Corrente de Teste Corrente Medida
2
L1–L2–L3 (sim.) 1.00
IL2
L1–L2 0.58
1 L2–L3 1.15
IL3 L3–L1 0.58
L1–E 1.15
3 L2–E 0.58
L3–E 1.73
L1 L2 L3

Figura 3-26 Conexão L1–L2–L3 do TC

Desvios que não podem ser explicados pelas tolerâncias de medições podem ser
ocasionados por erros de conexão ou erros de combinação de transformadores de
corrente:
‰ Desligue a fonte de teste e o objeto protegido e aterre.
‰ Re-verifique as conexões e a disposição do teste e corrija.
‰ Repita o teste e re-verifique as magnitudes de correntes.
Os ângulos de fase devem ser 180° em todos os casos.
Verifique as correntes diferencial e de restrição.
Se verificações primárias monofásicas não podem ser executadas, mas somente
correntes operacionais simétricas estão disponíveis, polaridade ou erros de conexão
no percurso da corrente à terra com conexão de transformador de soma L1–L3–E
conforme a Figura 3-25 não serão detectados com as verificações antes mencionad-
as. Nesse caso, assimetria deve ser conseguida por manipulação secundária.
Assim sendo, o transformador de corrente da fase L2 é curto-circuitado. Veja a Figura
3-27.

Manual 7UT612 265


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

PERIGO!
Todas as medidas de precauções devem ser observadas quando trabalhando
nos transformadores de instrumentos! Conexões secundárias dos
transformadores de corrente devem ser curto-circuitados antes que qualquer
condução de corrente para o relé seja interrompida!

IL1 SCT
IM
2

IL3
1

3I0 3

L1 L2 L3
Figura 3-27 Teste não simétrico com TC de soma com conexão L1–L3–E

A corrente medida é agora 2.65 vezes a corrente do teste simétrico.


Esse teste deve ser executado para cada TC de soma.

3.3.9 Verificação para Entrada de Corrente I8

Verificações com respeito a entrada de corrente I8 dependem extremamente em


como essa entrada de medição é aplicada.
Por qualquer meio, o fator de casamento para a magnitude tem que ser verificado
(endereço 235, veja também a Subseção 2.1.2, cabeçalho de margem “Dados de
Transformador de Corrente para Entrada de Corrente I8 (página 29). Verificação de
polaridade não é necessária já que somente a magnitude da corrente é detectada.
Com proteção de alta-impedância, a corrente em I8 corresponde à corrente de falta
no objeto protegido. A polaridade de todos os transformadores de corrente alimentan-
do o resistor, cuja corrente é medida em I8, deve ser uniforme. Aqui, correntes de pas-
sagem são usadas para verificações de proteção diferencial. Cada transformador de
corrente deve estar incluido em uma medição. A corrente em I8 não deve exceder, de
forma alguma, a metade do valor de pickup da proteção de sobrecorrente temporiza-
da monofásica.

266 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento

3.3.10 Teste de Funções Especificadas pelo Usuário

7UT612 tem uma ampla capacidade de permitir funções a serem definidas pelo
usuário, especialmente com a lógica CFC. Qualquer função especial ou lógica
adicionada ao dispositivo deve ser verificada.
Naturalmente, procedimentos de testes gerais não podem ser fornecidos.Por outro
lado, a configuração dessas funções definidas pelo usuário e as condições
necessárias associadas devem ser conhecidas e verificadas. De particular
importância são as condições de possível intertravamento das chaves elétricas
(disjuntores, isoladores, etc.). Elas devem ser consideradas e testadas.

3.3.11 Verificação de Estabilidade e Disparo de Gravações Oscilográficas

Ao final do comissionamento, uma investigação das operações de manobras dos


disjuntores, sob condições de carga, deverão ser executadas para assegurar a
estabilidade do sistema de proteção durante processos dinâmicos. Gravações
oscilográficas obtém a máxima informação sobre o comportamento do 7UT612.

Necessidades Junto com a capacidade de gravação da forma de onda durante faltas do sistema, o
7UT612 tem também a capacidade de capturar os mesmos dados quando comandos
são fornecidos via programa DIGSI® 4, interfaces seriais ou uma entrada binária.
Para a última, a entrada binária deve estar designada para a função
“>Trig.Wave.Cap.” (FNo 00004). O disparo para gravação oscilográfica ocorre
então quando a entrada é energizada.
Uma gravação oscilográfica que é disparada externamente (ou seja, sem pickup do
elemento de proteção ou trip do dispositivo) é processada pelo dispositivo como uma
gravação de falta normal com a exceção de que os dados não são fornecidos nas
mensagens de faltas (registro de trip). A gravação disparada externamente tem um
número para estabelecer uma seqüência.

Disparando com Para disparar gravação oscilográfica com DIGSI® 4, clique em Test na parte
DIGSI® 4 esquerda da janela. Clique duas vezes a entrada Test Wave Form na lista na parte
da direita da janela para disparar a gravação. Veja a Figura 3-28.
É fornecido um relatório na região esquerda, embaixo, da tela. Em adição, segmentos
de mensagens com respeito ao progresso do procedimento são mostrados.
O programa SIGRA ou o programa Comtrade Viewer é necessário para ver e analisar
os dados oscilográficos.
Tais testes de gravação são especialmente informativos sobre os transformadores de
potência quando eles são disparados pelo comando “switch-on” do transformador.
Como a corrente de inrush pode ter o mesmo efeito que uma alimentação de um único
lado mas não deve iniciar trip, a efetividade da restrição de inrush é verificada pela
energização do transformador de potência várias vezes.

Manual 7UT612 267


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

O circuito de trip deverá ser interrompido ou a proteção diferencial deverá ser


manobrada para DIFF. PROT. = Block relay (endereço 1201) durante este teste
de forma a evitar trip.

Figura 3-28 Disparando gravação oscilográfica com DIGSI® 4 — exemplo

Como o sinal de pickup da proteção não é estabilizado, a corrente de inrush iniciará


gravação da falta automaticamente desde que o limite de pickup seja atingido.
Conclue-se que a efetividade da restrição de inrush possa ser desenhada pela
gravação das correntes diferenciais e os conteúdos harmônicos. Se necessário o
efeito da restrição de corrente de inrush pode ser aumentado (menor valor do 2.
HARMONIC, endereço 1261) quando ocorre trip ou quando os dados gravados
mostram que o conteúdo do segundo harmônico não excede com segurança o limite
de restrição (endereço 1261). Um outro método para aumentar a estabilidade de in-
rush é ajustar a função de bloqueio cruzado efetiva ou aumentar a duração da função
de bloqueio cruzado (endereço 1262A CROSSB. 2. HARM). Para outros detalhes
consulte a Subseção 2.2.7 em “Restrição Harmônica” (página 64).

Nota:
Não esqueça de ligar a proteção diferencial ON (endereço 1201) após completar o
teste.

268 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.4 Preparação Final do Dispositivo

3.4 Preparação Final do Dispositivo

Aperte os parafusos usados nos terminais; aqueles não utilizados deverão ser aper-
tados levemente. Assegure que todos os pinos conectores estejam adequadamente
inseridos.

Cuidado!
Não use força! Os torques permissíveis não devem ser excedidos ou as câmaras
dos terminais podem ser danificadas!

Verifique que todos os ajustes de serviço estejam corretos. Este é um passo crucial
porque algumas mudanças de ajustes podem ter sido feitas durante o comissiona-
mento. Os ajustes de proteção sob a configuração do dispositivo, configuração de
entrada/saída, são especialmente importantes assim como os dados do sistema de
potência e Grupos A a D (se aplicável). Todos elementos e funções desejados devem
ser ajustados para ON. Veja (Capíulo 2). Mantenha uma cópia de todos os ajustes
emserviço em um PC.
Verifique o relógio interno do dispositivo. Se necessário, ajuste o relógio ou sincronize
o relógio se não for automaticamente sincronizado. Para assistência, consulte o
manual do sistema..
Os buffers de memória de anunciações deverão ser esvaziados, particularmente as
mensagens operacionais (registro de eventos) e mensagens de faltas (registro de
trip). Informações futuras serão então somente aplicadas pra eventos e faltas do sis-
tema atual. Para “limpar” os buffers, pressione MAIN MENU → Annunciation →
Set/Reset. Consulte o manual do sistema se outra assistência for necessária. Os
números nas estatísticas de manobras deverão ser resetados para os valores que
existiam antes dos testes, ou para valores de acordo com a prática dos usuários.
Ajuste as estatísticas pressionando MAIN MENU → Annunciation → Statistic.
Pressione a tecla ESC , várias vezes se necessário, para retornar ao display padrão.
Reset os LEDs no painel frontal pressionando a tecla LED . Quaisquer relés de saída
que que tiveram pickup antes do reset dos LEDs serão também resetados quando
esta ação é executada. Indicações futuras sobre os LEDs serão então aplicadas so-
mente para eventos e faltas atuais. Pressionar a tecla LED também serve como teste
para os LEDs porque eles deverão acender quando o botão for pressionado. Quais-
quer LEDs que acenderem após a tentativa de reset mostrarão condições atuais.
O LED verde “RUN” deve estar aceso. O LED vermelho “ERROR” não deve acender.
Feche as chaves de proteção. Se as chaves de teste estão disponíveis, então devem
estar em posição de operação.
O dispositivo está agora pronto para operação.

Manual 7UT612 269


C53000–G1179–C148–1
3 Instalação e Comissionamento

270 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
Dados Técnicos 4
Este capítulo fornece os dados técnicos do dispositivo SIPROTEC® 4 7UT612 e suas
funções individuais, incluindo os valores de limites que não devem ser excedidos sob
quaisquer circunstâncias. Os dados elétricos e funcionais dos dispositivos 7UT612
com máxima funcionalidade são seguidos de dados mecânicos, com desenhos
dimensionais.

4.1 Dados Gerais do Dispositivo 272


4.2 Proteção Diferencial 283
4.3 Proteção de Falta à Terra Restrita 288
4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e
Residual 290
4.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra 297
4.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente
Temporizada 298
4.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica 299
4.8 Proteção de Carga Desbalanceada 300
4.9 Proteção de Sobrecarga Térmica 301
4.10 Thermoboxes para Proteção de Sobrecarga 303
4.11 Proteção de Falha do Disjuntor 304
4.12 Comandos de Trip Externos 304
4.13 Funções de Monitoramento 305
4.14 Funções Subordinadas 305
4.15 Dimensões 308

Manual 7UT612 271


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

4.1 Dados Gerais do Dispositivo

4.1.1 Entradas Analógicas

Freqüência Nominal fN 50 Hz / 60 Hz / 162/3 Hz (ajustável)

Entradas de Corrente Nominal IN1 A ou 5 A ou 0.1 A


Corrente (ajustável via jumpers)
Consumo de potência por entrada I1 a I7
– em IN = 1 A aprox. 0.02 VA
– em IN = 5 A aprox. 0.2 VA
– em IN = 0.1 A aprox. 1 mVA
– para entrada de alta-sensitividade I8 em 1A aprox.. 0.05 VA
Capacidade de sobrecarga de corrente por entrada I1 a I7
– térmica (rms) 100 · IN para 1 s
30 · IN para 10 s
4 · IN contínua
– dinâmica (pulso) 1250 A (meio ciclo)
Capacidade de sobrecarga de corrente pra entrada de alta sensitividade I8
– térmica (rms) 300 A para 1 s
100 A para 10 s
15 A contínua
– dinâmica (pulso) 750 A (meio ciclo)

Requerimentos do Fator de Subdemanda para τ ≤ 100 ms


Transformador de PN + Pi
Corrente n' = n ⋅ -------------------
P' + P i para τ > 100 ms

Máx. relação entre a corrente primária I Nprim transf ⎧ 4 para corr. de fase
-≤⎨
nominal dos transparamadores de corrente---------------------------
I Nprim obj ⎩ 8 para corr. terra em I7
e corrente nominal do objeto

272 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.1 Dados Gerais do Dispositivo

4.1.2 Fonte de Alimentação

Tensão Contínua Fonte de Tensão via conversor integrado DC/DC:


Fonte de alimentação nominal de tensão 24/48 VDC 60/110/125 VDC
contínua UNDC
Faixas permissíveis de tensão 19 a 58 VDC 48 a 150 VDC

Fonte de alimentação nominal de tensão 110/125/220/250 VDC


contínua UNDC
Faixas permissíveis de tensão 88 a 300 VDC

Tensão de ondulação AC permissível,


pico a pico ≤15 % da tensão nominal da fonte
Consumo de potência
– quiescente aprox. 5 W
– energizada aprox. 7 W
Tempo de bridging para falha/curto circuito≥50 ms em UH = 48 V e UNDC ≥ 110 V
da fonte de alimentação ≥20 ms em UH = 24 V e UNDC = 60 V

Tensão Alternada Alimentação de tensão via conversor AC/DC integrado


Tensão alternada nominal da fonte de 115/230 VAC
alimentação UNAC
Faixas permissíveis de tensão 92 to 265 VAC
Consumo de potência
– quiescente aprox. 6.5 VA
– energizada aprox. 8.5 VA
Tempo de bridging para falha/curto circuito
da fonte de alimentação ≥ 50 ms

4.1.3 Entradas e Saídas Binárias

Entradas Binárias Número 3 (alocáveis)


Tensão Nominal 24 VDC a 250 VDC em 2 faixas, bipolar
Limites de Pickup ajustável com jumpers
– para tensões nominais 24/48 VDC Upickup ≥ 19 VDC
60/110/125 VDC Udropoff ≤ 14 VDC
– para tensões nominais 110/125/ Upickup ≥ 88 VDC
220/250 VDC Udropoff ≤ 66 VDC
Consumo de corrente,energizada aprox. 1.8 mA
independente da tensão de controle
Tensão máxima permissível 300 VDC
Supressão de interferência de entrada 220 nF capacitância de acopl. em 220 V
com tempo de recuperação >60 ms

7UT612 Manual 273


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

Saídas Binárias Relés de Comando/Sinalização (veja também Diagramas Gerais na Seção A.2 do
Apêndice A)
Número: 4, cada com 1 contato NA (livre de tensão)
(alocável)
Capacidade de manobra MAKE 1000 W/VA
BREAK 30 VA
40 W ôhmica
25 W para L/R ≤ 50 ms
Relé de alarme 1, com 1 contato NA ou NF (reconectavél)
Capacidade de manobra MAKE 1000 W/VA
BREAK 30 VA
40 W ôhmica
25 W para L/R ≤ 50 ms
Tensão de Manobra 250 V
Corrente permissível por contato 5 A contínua
30 A por 0.5 s
Corrente permissível total em 5 A contínua
percursos comuns 30 A por 0.5 s

4.1.4 Interfaces de Comunicação

Interface de – Conexão painel frontal,não isolada, RS 232


operação soquete de 9-pinos DSUB
para conexão de um PC
– Operação com DIGSI® 4
– Velocidade de transmissão min. 4 800 Baud; max. 115200 Baud
ajuste de fáb.: 38400 Baud; paridade: 8E1
– Distância máxima de transmissão 15 m (50 pés)

Interface de RS232/RS485/Ótica interface isolada para transf. de dados


Serviço/Modem conf. versão pedida para operação com DIGSI® 4
(opcional) ou conexão a thermobox
RS232
– Conexão para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “C”
soquete de 9-pinos DSUB
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
cabo de dados blindado
– Tensão de teste 500 V; 50 Hz
– Velocidade de transmissão min. 4 800 Baud; max. 115200 Baud
ajuste de fábrica: 38400 Baud
– Distância máxima de transmissão 15 m (50 pés)

274 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.1 Dados Gerais do Dispositivo

RS485
– Conexão para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “C”
soquete de 9-pinos DSUB
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
cabo de dados blindado
– Tensão de teste 500 V; 50 Hz
– Velocidade de transmissão min. 4800 Baud; max. 115200 Baud
ajuste de fábrica: 38400 Baud
– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 pés)
Fibra ótica
– Tipo de conector Conector ST
para montagem embutido painel traseiro, local de montagem “C”
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Comprimento de onda Ótica λ = 820 nm
– Laser Classe 1 conf. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 µm ou
usando fibra de vidro 62.5/125 µm
– Atenuação de sinal ótico permissível max.8 dB uso de fibra de vidro 62.5/125 µm
– Distância máxima de transmissão 1.5 km (1 milha)
– Estado de caracter inativo selecionável; ajuste de fábrica: “Light off”

Interface de RS232/RS485/Ótica interface isolada p/ transf. de dados


Sistema (SCADA) Profibus RS485/Profibus Ótica para terminal mestre
(optional) conf. versão pedida
RS232
– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
soquete de 9-pinos DSUB
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Tensão de teste 500 V; 50 Hz
– Velocidade de transmissão min. 4800 Bd, max. 38400 Bd
ajuste de fábrica: 19200 Bd
– Distância máxima de transmissão 15 m (50 ft)
RS485
– Conexãopara para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
soquete de 9-pinos DSUB
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Tensão de teste 500 V, 50 Hz
– Velocidade de transmissão min. 4800 Bd, max. 38400 Bd
ajuste de fábrica: 19200 Bd
– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 ft)

7UT612 Manual 275


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

Fibra Ótica
– Tipo de conector Conector ST
para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Comprimento de onda ótica λ = 820 nm
– Laser classe 1 conf. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 µm ou
usando fibra de vidro 62.5/125 µm
– Atenuação de sinal ótico permissível max. 8 dB usando fibra de vidro 62.5/
125 µm
– Distância máxima de transmissão 1.5 km (1 milha)
– Estado de carater inativo selecionável, ajuste de fábrica: “Light off”
Profibus RS485 (FMS e DP)
– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
soquete de 9-pinos DSUB
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Tensão de teste 500 V; 50 Hz
– Velocidade de transmissão até 1.5 MBd
– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 ft) em ≤ 93.75 kBd
500 m (1640 ft) em ≤ 187.5 kBd
200 m (660 ft) em ≤ 1.5 MBd
Profibus Ótica (FMS e DP)
– Tipo de Conector Plugue ST
FMS: anel simples ou anel duplo
dependendo da versão pedida

DP: só anel duplo


– Conexãopara para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Velocidade de transmissão até 1.5 MBd
recomendado: > 500 kBd

– Comprimento de onda ótica λ = 820 nm


– Laser classe 1 conf. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 µm ou
usando fibra de vidro 62.5/125 µm
– Atenuação de sinal ótico permissível max. 8dB uso de fibra de vidro 62.5/125 µm

– Distância máxima de transmissão 1.5 km (1 milha)

276 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.1 Dados Gerais do Dispositivo

DNP3.0 RS485
– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
soquete de 9-pinos DSUB
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Tensão de teste 500 V; 50 Hz
– Velocidade de transmissão até 19200 Bd
– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 ft)
DNP3.0 Ótica
– Tipo de Conector Plugue ST transmissor/receptor
– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Velocidade de transmissão até 19200 Bd
– Comprimento forma de onda λ = 820 nm
– Laser classe 1 acc. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 μm ou
usando fibra de vidro 62.5/125 μm
– Atenuação de sinal ótico permissível max.8 dB uso de fibra de vidro 62.5/125 μm
– Distância máxima de transmissão 1.5 km (1 milha)
MODBUS RS485
– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
soquete de 9-pinos DSUB
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Tensão de teste 500 V; 50 Hz
– Velocidade de transmissão até 19200 Bd
– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 ft)

MODBUS LWL
– Tipo de Conector Plugue ST transmissor/receptor
– Conexãopara para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Velocidade de transmissão até 19200 Bd

– Comprimento forma de onda λ = 820 nm


– Laser classe 1 conf. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 μm ou
usando fibra de vidro 62.5/125 μm
– Atenuação de sinal ótico permissível max.8 dB uso de fibra de vidro 62,5/125 μm
– Distância máxima de transmissão 1.5 km (1 milha)

7UT612 Manual 277


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

Sincronização de – Tipo de sinal DCF77/IRIG Sinal-B


Tempo
– Conexão para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “A”
soquete de 9-pinos DSUB
para montagem sobreposta na caixa embaixo, no terminal
– Tensões de sinal nominal opcional 5 V, 12 V ou 24 V
– Nível e demanda de sinal:
Tensão de entrada de sinal nominal
5V 12 V 24 V
UIHigh 6.0 V 15.8 V 31 V
UILow 1.0 V em IILow = 0.25 mA 1.4 V em IILow = 0.25 mA 1.9 V em IILow = 0.25 mA
IIHigh 4.5 mA a 9.4 mA 4.5 mA a 9.3 mA 4.5 mA a 8.7 mA
RI 890 Ω em UI = 4 V 1930 Ω em UI = 8.7 V 3780 Ω em UI = 17 V
640 Ω em UI = 6 V 1700 Ω em UI = 15.8 V 3560 Ω emUI = 31 V

4.1.5 Testes Elétricos

Especificações Normas: IEC 60255 (Normas de produto)


ANSI/IEEE C37.90.0; C37.90.0.1;
C37.90.0.2
DIN 57435 Parte303
Veja também padrões para testes
individuais

Testes de Isolação Normas: IEC 60255–5 e 60870–2–1


– Teste de alta-tensão (ensaio de rotina) 2.5 kV (rms); 50 Hz
todos os circuitos exceto fonte de alimentação,
entradas binárias, e
interfaces de comunicação/sincronização de tempo
– Teste de alta-tensão (ensaio de rotina) 3.5 kVDC
somente fonte de alimentação e entradas binárias
– Teste de Alta Tensão (ensaio de rotina)500 V (rms); 50 Hz
somente comunicação isolada /
interfaces de sincronização de tempo
– Teste de tensão de impulso (ensaio de tipo)5 kV (pico);1.2/50 µs; 0.5 Ws; 3 pos.
todos circuitos exceto comunicaçãoe 3 impulsos neg. em intervalos de 5 s /
interfaces de sincronização de tempo, classe III

278 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.1 Dados Gerais do Dispositivo

Testes IMC ; Padrões: IEC 60255–6 e –22 (Norma Genérica de produtos)


Imunidade de EN 50082–2 (Norma Genérica)
Interferência DIN 57435 Parte 303
(Ensaios de Tipo)
– Teste de alta freqüência 2.5 kV (Pico); 1 MHz; τ = 15 µs;
IEC 60255–22–1, classe III 400 surtos por s; duração do teste 2 s
e VDE 0435 parte 303, classe III Ri = 200 Ω
– Descarga Eletrostática 8 kV descarga de contato;
IEC 60255–22–2 classe IV 15 kV descarga de ar, ambas polaridades;
e IEC 61000–4–2, classe IV 150 pF; Ri = 330 Ω
– Irradiação com campo HF, não-modulado10 V/m; 27 MHz a 500 MHz
IEC 60255–22–3 (relatório) classe III
– Irradiação com campo HF, amplitude 10 V/m; 80 MHz a 1000 MHz; 80 % AM;
modulado; IEC 61000–4–3, classe III 1 kHz
– Irradiação com campo HF, 10 V/m; 900 MHz; freq. de repetição
pulso modulado 200 Hz; ciclo de serviço de 50 %
IEC 61000–4–3/ENV 50204, classe III
– Perturbação transiente rápida/ruptura 4kV; 5/50ns; 5kHz; duração da ruptura =
15 ms;
IEC 60255–22–4 e taxa de repetição 300ms; ambas
polaridades;
IEC 61000–4–4, classe IV Ri = 50 Ω; duração do teste 1 min
– Tensões de surto de alta energia impulso: 1.2/50 µs
(SURTO), IEC 61000–4–5
classe de instalação 3
fonte de alimentação modo comum: 2 kV; 12 Ω; 9 µF
modo diferencial: 1 kV; 2 Ω; 18 µF
entradas analógicas, entradas modo comum: 2 kV; 42 Ω; 0.5 µF
e saídas binárias modo diferencial: 1 kV; 42 Ω; 0.5 µF
– HF conduzida na linha, amplitude 10 V; 150 kHz a 80 MHz; 80% AM; 1 kHz
modulada; IEC 61000–4–6, classe III
– Campo magnético freq. dosist.de 30 A/m contínua; 300 A/m para 3 s; 50 Hz
potência; IEC 61000–4–8, classe IV; 0.5 mT; 50 Hz
IEC 60255–6
– Capacidade de resistência a surto 2.5 to 3 kV (valor de pico); 1 a 1.5 MHz
oscilatório ANSI/IEEE C37.90.1 onda de decaimento; 50 surtos por s;
duração 2 s; Ri = 150 Ω a 200 Ω
– Capacidade de resistência a surto 4 kV a 5 kV; 10/150 ns; 50 surtos por s;
transiente rápido, ANSI/IEEE C37.90.1ambas polaridades; duração 2 s; Ri = 80 Ω
– Interferência eletromagnética irradiada 35 V/m; 25 MHz a 1000 MHz
ANSI/IEEE Std C37.90.2 amplitude e pulso modulado
– Oscilações amortecidas 2.5kV (valor de pico), polaridade alternada;
IEC 60694, IEC 61000–4–12 100 kHz, 1 MHz, 10 MHz e 50 MHz;
Ri = 200 Ω

7UT612 Manual 279


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4 Dados Técnicos

Testes EMC; Padrão: EN 50081–* (Padrão genérico)


Emissão de
– Interferência conduzida, 150 kHz to 30 MHz
Interferência
somente tensão fonte de alimentação classe limite B
(Ensaio de Tipo)
IEC–CISPR 22
– Intensidade do campo de interferência 30 MHz a 1000 MHz
de rádio IEC–CISPR 22 classe limite B

4.1.6 Testes de Fadiga Mecânica

Vibração e Choque Padrões: IEC 60255–21 e IEC 60068


Durante Operação
– Vibração senoidal
IEC 60255–21–1, classe 2 10 Hz a 60 Hz: ±0.075 mm amplitude
IEC 60068–2–6 60 Hz a 150 Hz: 1 g aceleração
taxa varredura de freqüência 1 oitavo/min
20 ciclos em 3 eixos ortogonais.
– Choque forma meio-senoidal
IEC 60255–21–2, class 1 aceleração 5 g, duração 11 ms,
IEC 60068–2–27 3 choques em cada direção de
3 eixos ortogonais
– Vibração sísmica senoidal
IEC 60255–21–3, classe 1 1 Hz a 8 Hz: ± 3.5 mm amplitude
IEC 60068–3–3 (eixo horizontal)
1 Hz a 8 Hz: ± 1.5 mm amplitude
(eixo vertical)
8 Hz a 35 Hz: 1 g aceleração
(eixo horizontal)
8 Hz a 35 Hz: 0.5 g aceleração
(eixo vertical)
taxa varredura de freqüência1 oitavo/min
1 ciclo em 3 eixos ortogonais

Vibração e Choque Padrões: IEC 60255–21 e IEC 60068


Durante Transporte
– Vibração senoidal
IEC 60255–21–1, classe 2 5 Hz to 8 Hz: ±7.5 mm amplitude
IEC 60068–2–6 8 Hz to 150 Hz: 2 g aceleração
taxa varredura de freqüência1 oitavo/min
20 ciclos em 3 eixos ortogonais
– Choque forma meio-senoidal
IEC 60255–21–2, classe 1 aceleração 15 g; duração 11 ms;
IEC 60068–2–27 3 choques em cada direção de
3 eixos ortogonais
– Choque contínuo forma meio-senoidal
IEC 60255–21–2, classe 1 aceleração 10 g; duração 16 ms;
IEC 60068–2–29 1000 choques em cada direção de
3 eixos ortogonais

280 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.1 Dados Gerais do Dispositivo

4.1.7 Testes de Fadiga Climática

Temperaturas Norma: IEC 60255–6


Ambiente
– temperatura de operação recomendada–5 °C a +55 °C (+23 °F a +131 °F)
visibilidade do display pode
– temperatura de operação (transiente) –20 °C a +70 °C ser prejudicada acima de
temporária (–4 °F a 158 °F) +55 °C/130 °F
no estado quiescente, isto é sem pickup e
sem indicações

– limites de temperatura durante armazenagem–25 °C a +55 °C (–13 °F a 131 °F)


– limites de temperatura durante transporte–25 °C a +70 °C (–13 °F a 158 °F)
Armazenamento e transporte do dispositivo com embalagem de fábrica!

Umidade Umidade permissível valor médio por ano ≤75 % umid. relativa
em 56 dias por ano até 93 % de umidade
relativa; condensação não permissível!
Todos dispositivos deverão ser instalados de forma que não sejam expostos a luz
direta do sol, nem sujeitos a amplas flutuações de temperatura que possam ocasionar
ocorrência de condensação.

4.1.8 Condições de Serviço

O dispositivo está destinado a uso em ambiente industrial ou em ambiente de


subestações elétricas, para instalação em salas e compartimentos padrão de relés
forma que a instalação adequada e a compatibilidade eletromagnética (EMC) seja
assegurada. Em adição, é recomendado o seguinte:
• Todos os contatores e relés que operam no mesmo cubículo, cabine ou painel de
relé assim como os dispositivos de proteção numérica devem, como regra, estar
equipados com componentes de supressão de surtos adequados.
• Para subestações com tensões operacionais de 100 kV e acima, todos os cabos
externos devem ser blindados com um terra condutivo blindado em ambos
terminais. A blindagem deve ser capaz de conduzir as correntes de falta que
poderiam ocorrer. Para subestações com tensões operacionais mais baixas
nenhuma medida especial é normalmente necessária.
• Não retire ou insira módulos individuais ou placas enquanto o dispositivo de
proteção está energizado. Ao manipular os módulos ou as placas fora da caixa,
devem ser observados os padrões para componentes sensitivos a descargas
eletrostáticas (ESD). Os módulos, placas e dispositivo não são perigosos quando
o dispositivo está completamente montado.

7UT612 Manual 281


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

4.1.9 Construção

Caixa 7XP20
Dimensões veja desenhos, Seção 4.15
Peso (massa), aprox.
– em caixa embutida, tamanho 1/2 5.1 kg (111/4 lb)
– em caixa superposta, tamanho 1/2 9.6 kg (211/4 lb)
Gráu de proteção conforme IEC 60529
– para o dispositivo
em caixa superposta IP 51
em caixa embutida
frente IP 51
traseira IP 50
– para segurança humana IP 2x com cobertura de proteção fechada

282 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.2 Proteção Diferencial

4.2 Proteção Diferencial

4.2.1 Geral

Valores de Pickup Corrente diferencial IDIFF>/INobj 0.05 a 2.00 (intervalos 0.01)


Estágio alta-corrente IDIFF>>/INobj 0.5 a 35.0 (intervalos 0.1)
ou ∞ (estágio não efetivo)
Pickup durante energização
(como fator de IDIFF>) 1.0 a 2.0 (intervalos 0.1)
Estabilização Add-on em falta externa
(IRest > valor de ajuste)Iadd-on/INobj 2.00 a 15.00 (intervalos 0.01)
tempo de ação 2 a 250 ciclos (intervalos 1 ciclo)
ou ∞ (efetivo até dropoff)
Característica de Trip veja Figura 4-1
Tolerâncias (em parâmetros pré-ajustados)
– IDIFF> estágio e característica 5 % do valor de ajuste
– IDIFF>> estágio 5 % do valor de ajuste

Temporizações Temporização do estágio IDIFF>TI-DIFF> 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)


ou ∞ (sem trip)
Temporização do estágio IDIFF>>TI-DIFF>>0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Tolerância de tempo 1 % do valor de ajuste ou 10 ms
Os tempos de ajuste são puras temporizações

I
diff
----------------- 10 Característica de Falta Legenda:
I
N?obj Idiff corrente Diferencial = |I1 + I2 |
9 Istab Corrente Estab. = |I1 | + |I2 |
INobj Corr, Nom. do Obj. Protegido
8
I–DIFF>>
7

6 Trip
Bloqueio
5
4
3
2
EstabilizaçãoAdd-on
1
I–DIFF>

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 I
stab-
-------------
I
BASE POINT 1 BASE POINT 2 I–ADD ON STAB Nobj
Figura 4-1 Característica de trip da proteção diferencial

7UT612 Manual 283


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

4.2.2 Transformadores

Restrição Relação de restrição de inrush 10 % a 80 % (intervalos 1 %)


Harmônica (2º harmônico) I2fN/IfN veja também a Figura 4-2
Relação de estabilização outro (n) harmônico10 % a 80 % (intervalos 1 %)
(opcional 3. ou 5.) InfN/IfN veja também a Figura 4-3
Função bloqueio cruzado pode ser ativada/desativada
max. tempo de ação para Bloqueio cruzado 2 a 1000 AC ciclos (intervalos 1 ciclo)
ou 0 (bloq. cruz. desativado)
ou ∞ (ativo até dropout)

Tempos Tempo de Pickup/tempo de dropout com alimentação unilateral


Operacionais
Tempo de pickup na freqüência 50 Hz 60 Hz 162/3 Hz
em 1.5 · valor de ajuste IDIFF> 38 ms 35 ms 85 ms
em 1.5 · valor de ajuste IDIFF>> 25 ms 22 ms 55 ms
em 5 · valor de ajuste IDIFF>> 19 ms 17 ms 25 ms
Tempo de dropout, aprox. 35 ms 30 ms 80 ms

Relação de dropout, aprox. 0.7

Casamento de Casamento do grupo vetor 0 a 11 (× 30°) (intervalos 1)


Corrente para
Condicionamento do ponto estrela aterrado ou não aterrado (para cada
Transformadores
enrolamento)

Freqüência Correção de freqüência na faixa 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1


Influência de freqüência veja Figura 4-4

IfN
INobj ajustável
e.g. IDIFF>>/INobj = 10
10.0

5.0
Trip Blocking
Bloqueio

2.0
ajustável
Legenda:
por exemplo, 2º Harmônico = 15 % Idiff Corrente Dif. =
1.0 |I1 + I2 |
INobj Corr. Nom. do
0.5 objeto protegido
ajustável IfN Corr. com freqüência
por exemplo. IDIFF>/INobj = 0.15 nominal
I2f Corr. com duas vezes
0.2 a freq. nominal

I2f
0.1 IfN
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
Figura 4-2 Influência de estabilização do 2º harmônico (proteção transformador)

284 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.2 Proteção Diferencial

IfN
INobj

10.0
Trip ajustável
p.ex. IDIFFmax n.HM/INobj = 5
5.0
ajustável
p. ex. nº Harmônico = 40 %
2.0
Legenda:
1.0 Idiff Corr. Diferencial =
|I1 + I2 |
INobj Corr. Nominal do
0.5 Bloqueio objeto protegido
ajustável IfN Corr. com freqüência
p. ex.. IDIFF>/INobj = 0.15 nominal
0.2 Inf Corr. com n- dobra da
freqüência nominal
(n = 3 ou 4)
0.1
Inf
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 IfN

Figura 4-3 Influência de estabilização do nº harmônico (proteção transformador)

IXf
INobj

20
ajustável p.ex.
10 IDIFF>>/IN obj = 5.0

5
3 Bloqueio
2 Bloqueio
Trip
1.0 Legenda:
Idiff Corr. Diferencial = |I1 + I2 |
INobj Corr. Nominal do
0.5
objeto protegido
0.3 IXf Corrente com qualquer
ajustável freqüência na faixa operacional
0.2 p. ex.. IDIFF>/IN obj = 0.15

0.1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 f/fN
Figura 4-4 Influência da freqüência (Proteção transformador)

7UT612 Manual 285


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4 Dados Técnicos

4.2.3 Geradores, Motores, Reatores

Tempos Tempo de pickup/tempo de dropout com alimentação de um só lado


Operacionais
Tempo de pickup na freqüência 50 Hz 60 Hz 162/3 Hz
em 1.5 · valor de ajuste IDIFF> 38 ms 35 ms 85 ms
em 1.5 · valor de ajuste IDIFF>> 25 ms 22 ms 55 ms
em 5 · valor de ajuste IDIFF>> 19 ms 17 ms 25 ms
Tempo de dropout, aprox. 35 ms 30 ms 80 ms

Relação de dropout , aprox. 0.7

Freqüência Correção de freqüência na faixa 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1


Influência da freqüência veja Figura 4-5

IXf
INobj
2 Legenda:
Idiff Corr. Diferencial = |I1 + I2 |
INobj Corr. Nominal do objeto protegido
IXf Corrente com qualquer freqüência na
1 faixa operacional

0.6

0.4 Trip

0.3
0.2
IDIFF>>/INobj (ajustável)
Bloqueio valor de ajuste por ex: 0.1

0.1

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 f/fN

Figura 4-5 Influência da freqüência (proteção de gerador/ motor)

286 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.2 Proteção Diferencial

4.2.4 Barramentos, Pontos de Derivação, Linhas Curtas

Monitoramento de Monitoramento de corrente diferencial estado inativo


Corrente Idiff mon/INobj 0.15 to 0.80 (intervalos 0.01)
Diferencial
Temporização de bloqueio pelo monit. da corrente diferencialTdiff mon 1 s a 10 s
(intervalos 1 s)

Guarda de Corrente Liberação de trip pela Iguard/INObj 0.20 a 2.00 (intervalos 0.01)
do Alimentador guarda de corr. do alimentador ou 0 (sempre liberado)

Tempos Tempo de pickup/tempo de dropout com alimentação de um só lado


Operacionais
Tempo de pickup na freqüência 50 Hz 60 Hz 162/3 Hz

em 1.5 · valor de ajuste IDIFF> 25 ms 25 ms 50 ms


em 1.5 · valor de ajuste IDIFF>> 20 ms 19 ms 45 ms
em 5 · valor de ajuste IDIFF>> 19 ms 17 ms 35 ms
Tempo de dropout, aprox. 30 ms 30 ms 70 ms

Relação de dropout , aprox 0.7

Freqüência Correção de freqüência na faixa 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1


Influência da freqüência veja Figura 4-5

7UT612 Manual 287


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

4.3 Proteção de Falta à Terra Restrita

Ajustes Corrente diferencial IREF>/INobj 0.05 a 2.00 (intervalos 0.01)


Ângulo limite ϕREF 110° (fixo)
Característica de trip veja Figura 4-6
Tolerância de Pickup 5 % em I < 5 · IN
Temporização TREF 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Tolerância de tempo 1 % do valor de ajuste ou 10 ms
Os tempos de ajuste são puras temporizações

Tempos
Operacionais Tempo de Pickup na freqüência 50 Hz 60 Hz 162/3 Hz
em 1.5 · valor de ajuste IEDS>, aprox. 40 ms 38 ms 100 ms
em 2.5 · valor de ajuste IEDS>, aprox. 37 ms 32 ms 80 ms
Tempo de dropout, aprox. 40 ms 40 ms 80 ms

Relação de dropout, aprox. 0.7

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1

288 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.3 Proteção de Falta à Terra Restrita

IREF
IREF>

Trip

Bloqueio

3Io"
-0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.3
3Io'
Figura 4-6 Característica de trip da proteção de falta à terra restrita dependente da relação
da corrente de seqüência zero 3I0"/3I0' (ambas correntes em fase ou fases
contrárias)

7UT612 Manual 289


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e


Residual

Características Estágios de tempo definido(DT) IPh>>, 3I0>>, IPh>, 3I0>


Estágios de tempo inverso(IT) IP, 3I0P
(conf. IEC ou ANSI) uma das curvas conforme as Figuras
4-7 a 4-9 pode ser selecionada
alternativamente característica de trip e
reset especificada pelo usuário
Características de reset (IT) veja Figuras 4-10 e 4-11
(conf. ANSI com emulação de disco)

Estágios de Estágios de Alta-CorrenteIPh>> 0.10 A a 35.00 A 1) (intervalos 0.01 A)


Corrente ou ∞ (estágio não efetivo)
TIPh>> 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
3I0>> 0.05 A a 35.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
ou ∞ (estágio não efetivo)
T3I0>> 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (no trip)
Estágios de tempo definidoIPh> 0.10 A to 35.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
ou ∞ (estágio não efetivo)
TIPh> 0.00 s to 60.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
3I0> 0.05 A a 35.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
ou ∞ (estágio não efetivo)
T3I0> 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Estágios de tempo inversoIP 0.10 A a 4.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
(conf. IEC) TIP 0.05 s a 3.20 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
3I0P 0.05 A a 4.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
T3I0P 0.05 s a 3.20 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Estágios de tempo inversoIP 0.10 A a 4.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
(conf. ANSI) DIP 0.50 s a 15.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
3I0P 0.05 A a 4.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
D3I0P 0.50 s a 15.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Tolerâncias correntes 3 % do val. ajuste ou1 % da corr. nominal
com tempo definido tempos 1 % do val. ajuste ou 10 ms

290 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

Tolerâncias correntes Pickup em 1.05 ≤ I/IP ≤ 1.15;


com tempo inverso ou 1.05 ≤ I/3I0P ≤ 1.15
(conf. IEC) tempos 5 % ± 15 ms em fN = 50/60 Hz
5 % ± 45 ms em fN = 162/3 Hz
para 2 ≤ I/IP ≤ 20
e TIP/s ≥ 1;
ou 2 ≤ I/3I0P ≤ 20
e T3I0P/s ≥ 1
(conf. ANSI) tempos 5 % ± 15 ms em fN = 50/60 Hz
5 % ± 45 ms em fN = 162/3 Hz
para 2 ≤ I/IP ≤ 20
e DIP/s ≥ 1;
ou 2 ≤ I/3I0P ≤ 20
e D3I0P/s ≥ 1
Os tempos definidos são puras temporizações.
1) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.

Tempos Tempo de pickup/tempo de dropout de estágios de corrente de fase


Operacionais dos
Tempo de pickup na freqüência 50 Hz 60 Hz 162/3 Hz
Estágios de Tempo
Definido sem restrição de inrush, mínimo 20 ms 18 ms 30 ms
sem restrição de inrush, típico 25 ms 23 ms 45 ms
com restrição de inrush, mínimo 40 ms 35 ms 85 ms
com restrição de inrush, típico 45 ms 40 ms 100 ms
Tempo de dropout, típico 30 ms 30 ms 80 ms

Tempo de pickup/tempo de dropout estágios de corrente residual


Tempo de pickup na freqüência 50 Hz 60 Hz 162/3 Hz
sem restrição de inrush, mínimo 40 ms 35 ms 100 ms
sem restrição de inrush, típico 45 ms 40 ms 105 ms
com restrição de inrush, min. 40 ms 35 ms 100 ms
com restrição de inrush, típico 45 ms 40 ms 105 ms
Tempo de dropout, típico 30 ms 30 ms 80 ms

Relações de Estágios de corrente aprox. 0.95 para I/IN ≥ 0.5


Dropout

Bloqueio de Inrush Relação de bloqueio de inrush 10 % a 45 % (intervalos 1 %)


(2º harmônico) I2fN/IfN
Limite de operação inferior I > 0.2 A 1)
Max. corrente para bloqueio 0.03 A a 25.00 A 1) (intervalos 0.10 A)
Função bloqueio cruzado entre fases pode ser ativada/desativada
max. tempo de ação para bloq. cruz 0.00 s a 180 s (intervalos 0.01 s)
1
) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1

7UT612 Manual 291


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

100 100
t [s] t [s]

30 30
20 20

10 Tp 10
3.2
5 5
1.6 Tp
3 3
2 3.2
0.8 2

1 1 1.6
0.4

0.5 0.5 0.8


0.2
0.3 0.3 0.4
0.2 0.1
0.2
0.2
0.1 0.05
0.1
0.1
0.05
0.05 0.05
1 2 3 5 7 10 20 1 2 3 5 10 20
I/Ip I/Ip
0, 14 13, 5
Inversa: t = ----------------------------------- ⋅ T [s] Muito Inversa: t = ---------------------------- ⋅ T [s]
0.02 p 1 p
(tipo A) (I ⁄ I ) –1 (tipo B) (I ⁄ I ) – 1
p p

100 1000
t [s] t [s]

300
20 200

10 100

5 50
3 30 Tp
2 20 3.2

1 Tp 10 1.6
3.2
0.5 5 0.8
0.3 1.6 3
0.4
0.2 2
0.8
0.2
0.1 1
0.4
0.05 0.1 0.2 0.05 0.1
0.05 0.5
1 2 3 5 10 20 1 2 3 5 7 10 20
I/Ip I/Ip
80 -
Extremamente Inversa: t = --------------------------- 120 [s]
⋅ T [s] Tempo longo Inversa: t = ---------------------------- ⋅ T
2 p 1 p
(tipo C) (I ⁄ I ) – 1 não para prot. de carga desb. (I ⁄ I ) – 1
p p
Notas: Trip mais curto para 162/ 3 Hz é 100 ms.
t tempo de trip
Tp ajuste multiplicador de tempo para corrente residual leia 3I0p invés de Ip e T3I0p invés de Tp
I corrente de falta para corrente à terra leia IEp invés de Ip e TIEp invés de Tp
Ip ajuste valor pickup para carga desbalanceada leia I2p invés de Ip e TI2p invés de Tp
Figura 4-7 Características de tempo de trip da proteção de sobrecorrente de tempo inverso e proteção de carga
desbalanceada conforme IEC

292 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

500 100
t [s]
t [s]
200
30
100
20
50
30 10
20
5 D [s]
10
3 15
5 2 10
3
2 1 5

1 D [s] 0.5
2
0,5 15
0.3
10
0,3 0.2 1
0,2 5
0.1 0.5
0,1
2
0,5 1 0.05
0,05
1 2 3 5 10 20 1 2 3 5 10 20
I/Ip I/Ip
⎛ ⎞ ⎛ ⎞
8.9341
Extremamente Inversa 5.64
t = ---------------------------- + 0.02434⎟ ⋅ D [s]
⎜ Inversa t = ⎜ ----------------------------------------
- + 0.17966⎟ ⋅ D [s]
⎜ 2 ⎟ ⎜ 2.0938 ⎟
⎝ ( I ⁄ Ip ) – 1 ⎠ ⎝ ( I ⁄ Ip ) –1 ⎠

100 100
t [s] t [s]
50

30
20 20

10 10

5 D [s]
5

3 15 3
D [s]
2 10 2
15
10
1 1
5

0.5 5
0.5
2
0.3 0.3
2
0.2 1 0.2

0.1 1
0.1 0.5
0.5
0.05 0.05
1 2 3 5 10 20 1 2 3 5 10 20
I/Ip I/Ip
⎛ ⎞ ⎛ ⎞
3.992 - + 0.0982⎟ ⋅ D [s]
Moderadamente Inversa
0.0103
t = ⎜⎜ ----------------------------------- + 0.0228⎟⎟ ⋅ D [s] Muito Inversa t = ⎜ ---------------------------
0.02 ⎜ 2 ⎟
⎝ ( I ⁄ Ip ) –1 ⎠ ⎝ ( I ⁄ Ip ) – 1 ⎠
Notas: Tempo de trip mais curto para 162/3 Hz é 100 ms.
t tempo de trip
D ajuste de dial de tempo para corrente residual leia 3I0p invés de Ip
I corrente de falta para corrente à terra leia IEp invés de Ip
Ip ajuste de valor de pickup para carga desb. leia I2p invés de Ip
Figura 4-8 Características de tempo de trip da proteção de sobrecorrente de tempo inverso e proteção de carga
desbalanceada conforme ANSI/IEEE

7UT612 Manual 293


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

100 100
t [s] t [s] D [s]
50
15
30
10
20 20
5
10 10

5 5 2
D [s]
3 3
15 1
2 10 2
0.5
1 1
5

0.5 0.5
2 0.3
0.3
0.2 0.2
1

0.1 0.1
0.5

0.05 0.05
1 2 3 5 10 20 1 2 3 5 10 20
I/Ip I/Ip
⎛ ⎞ ⎛ 5.6143 ⎞
0.4797
Definida inversa t = ⎜ ----------------------------------------
- + 2.1359⎟ ⋅ D [s] Longa inversa - + 2.18592⎟ ⋅ D [s]
t = ⎜ ------------------------
⎜ 1.5625 ⎟ ⎝ ( I ⁄ Ip ) – 1 ⎠
⎝ ( I ⁄ Ip ) –1 ⎠

100
t [s]
50

30
20
t tempo de trip
10 D ajuste de dial de tempo
I corrente de falta
Ip ajuste de valor de pickup
5
3

2 Notas: tempos de trip mais curtos 162/3 Hz é 100 ms.


para corrente residual leia 3I0p invés de Ip
1 D [s] para corrente à terra leia IEp invés de Ip a

15
0.5
10
0.3
0.2 5

0.1
2
0.5 1
0.05
1 2 3 5 10 20
I/Ip
⎛ ⎞
0.2663
Curta Inversa t = ⎜ ----------------------------------------
- + 0.03393⎟ ⋅ D [s]
⎜ 1.2969 ⎟
⎝ ( I ⁄ Ip ) –1 ⎠

Figura 4-9 Característica de tempo de trip da proteção de sobrecorrente de tempo inverso, conforme ANSI/IEEE

294 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual

500 500
t [s]
D [s]
t [s] 200 D [s] 200
15
15 10
100 100
10
50 50 5
30 5 30
20 20 2
2
10 10 1
1
5 5 0.5
3 0.5 3
2 2

1 1

0.5 0.5
0.3 0.3
0.2 0.2

0.1 0.1

0.05 0.05
0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0 0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0
I/Ip I/Ip
⎛ ⎞ ⎛ ⎞
5.82
Extrem. Inversa t = ⎜ ----------------------------⎟ ⋅ D [s] Inversa
8.8
t = ⎜ -----------------------------------------⎟ ⋅ D [s]
⎜ 2 ⎟ ⎜ 2.0938 ⎟
⎝ ( I ⁄ I p ) – 1⎠ ⎝ ( I ⁄ Ip ) – 1⎠

500 500

t [s] 200 t [s] 200


D [s]
100 100 15

50 50 10
30 D [s] 30 5
20 15 20
10 10 2
10
5 1
5 5
3 3
2 0.5
2 2
1 1
1
0.5
0.5 0.5
0.3 0.3
0.2 0.2

0.1 0.1

0.05 0.05
0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0 0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0
⎛ ⎞ I/Ip ⎛ ⎞ I/Ip
4.32
Moder. inversa
0.97
t = ⎜⎜ ----------------------------⎟⎟ ⋅ D [s] Muito inversa t = ⎜ ----------------------------⎟ ⋅ D [s]
⎜ 2 ⎟
2 ⎝ ( I ⁄ I p ) – 1⎠
t tempo de reset ⎝ ( I ⁄ I p ) – 1⎠
Notas: para corrente residual leia 3I0p invés de Ip
D ajuste de dial de tempo
I corrente interrompida para corrente à terra leia IEp invés de Ip
Ip ajuste de valor de pickup para carga desb. leia I2p invés de Ip

Figura 4-10 Cracterísticas de reset da proteção de sobrecorrente de tempo inversa e proteção de carga desbalanceada
com emulação de disco conforme ANSI/IEEE

7UT612 Manual 295


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

500 500
t [s] D [s]
15
t [s] 200 200 10

100 100 5

50 50
D [s] 2
30 30
20 15 20 1
10
10 10 0.5
5
5 5
3 3
2
2 2
1
1 1
0.5
0.5 0.5

0.3 0.3
0.2 0.2

0.1 0.1

0.05 0.05
0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0 0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0
I/Ip I/Ip
⎛ ⎞ ⎛ ⎞
1.0394 12.9
Definida Inversa t = ⎜ -----------------------------------------⎟ ⋅ D [s] Longa inversa t = ⎜ ----------------------------⎟ ⋅ D [s]
⎜ 1.5625 ⎟ ⎜ 1 ⎟
⎝ ( I ⁄ Ip ) – 1⎠ ⎝ ( I ⁄ I p ) – 1⎠

500

t [s] 200

100

50
30 D [s]
20
15 t tempo de reset
10 10 D ajuste de dial de tempo
I corrente interrompida
Ip ajuste de valor de pickup
5 5
3
2 2
Notas: para corrente residual leia 3I0p invés de Ip
1 1 para corrente à terra leia IEp invés de Ip

0.5 0,5
0.5
0.3
0.2

0.1

0.05
0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0
I/Ip
⎛ ⎞
0.831
Curta Inversa t = ⎜ -----------------------------------------⎟ ⋅ D [s]
⎜ 1.2969 ⎟
⎝ ( I ⁄ Ip ) – 1⎠

Figura 4-11 Caract. de reset de tempo da prot. de sobrec. de tempo inv. com emulação de disco, conforme ANSI/IEEE

296 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra

4.5 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Corrente de Terra

Características Estágios de tempo definido(DT) IE>>, IE>


Estágios de tempo inverso(IT) IEP
(conf. IEC ou ANSI) uma das curvas conforme Figuras
4-7 a 4-9 pode ser selecionada
alternativamente característica de trip e
reset especificadas pelo usuário
Características de reset (IT) veja Figuras 4-10 e 4-11
(conf. ANSI com emulação de disco)

Estágios de Estágio de Alta-corrente IE>> 0.05 A a 35.00 A 1) (intervalos 0.01 A)


Corrente ou ∞ (estágio não efetivo)
TIE>> 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Estágio de tempo definidoIE> 0.05 A a 35.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
ou ∞ (estágio não efetivo)
TIE> 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Estágios de tempo inversoIEP 0.05 A to 4.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
(conf. IEC) TIEP 0.05 s a 3.20 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Inverse time stages IEP 0.05 A a 4.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
(conf. ANSI) DIEP 0.50 s a 15.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Tolerâncias de tempo definidocorrentes 3 % do valor de ajuste ou 1 % da corr.nom.
tempos 1 % do valor de ajuste ou 10 ms
Tolerância de tempo inversocorrentes Pickup at 1.05 ≤ I/IEP ≤ 1.15
(conf. IEC tempos 5 % ± 15 ms em fN = 50/60 Hz
5 % ± 45 ms em fN = 162/3 Hz
para 2 ≤ I/IEP ≤ 20
e TIEP/s ≥ 1
(conf. ANSI) tempos 5 % ± 15 ms em fN = 50/60 Hz
5 % ± 45 ms em fN = 162/3 Hz
para 2 ≤ I/IEP ≤ 20
e DIEP/s ≥ 1
Os ajustes de tempo definido são puras temporizações.
1)
Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.

7UT612 Manual 297


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

Tempos Pickup time/dropout time


Operacionais dos
Tempo de pickup na freqüência 50 Hz 60 Hz 162/3 Hz
Estágios de Tempo
Definido sem restrição de inrush, mínimo 20 ms 18 ms 30 ms
sem restrição de inrush, típico 25 ms 23 ms 45 ms
com restrição de inrush, min. 40 ms 35 ms 85 ms
com restrição de inrush, típico 45 ms 40 ms 100 ms
Tempo de dropout, típico 30 ms 30 ms 80 ms

Relações de Estágios de corrente aprox. 0.95 para I/IN ≥ 0.5


Dropout

Bloqueio de Inrush Relação de bloqueio de inrush 10 % a 45 % (intervalos 1 %)


(2º harmônico) I2fN/IfN
Limite de operaçãoinferior I > 0.2 A 1)
Max. corrente para bloqueio 0.30 A a 25.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
1
) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1

4.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente


Temporizada

Controle de Tempo Critério de partida Entrada binária do contato auxiliar do


disjuntor ou critério de corrente
(do lado designado)
Tempo de disjuntor abertoTCB open 0 s a 21600 s (= 6 h) (intervalos 1 s)
Tempo ativo TActive time 1 s a 21600 s (= 6 h) (intervalos 1 s)
Tempo de dropout aceleradoTStop Time 1 s a 600 s (= 10 min) (intervalos 1 s)
ou ∞ (sem dropout acelerado)

Faixas de Ajustes e Parâmetros dinâmicos de pickup Faixas de ajustes e intervalos são os mes-
Valores de correntes e temporizações mos das funções a serem influenciadas
Substituidos ou multiplicadores de tempo

298 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica

4.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica

Estágios de Estágio de Alta-corrente I>> 0.05 A a 35.00 A 1) (intervalos 0.01 A)


Correntes 0.003 A a 1.500 A 2) (intervalos 0.001 A)
ou ∞ (estágio não efetivo)
TI>> 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Estágio de tempo definidoI> 0.05 A a 35.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
0.003 A a 1.500 A 2) (intervalos 0.001 A)
ou ∞ (estágio não efetivo)
TI> 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Tolerâncias correntes 3 % do valor de ajuste u 1 % da corr. nom.
em IN = 1 A ou 5 A;
5 % do valor de ajuste ou 3 % da corr. nom.
em IN = 0.1 A
tempos 1 % do valor de ajuste ou 10 ms
Os ajustes de tempo definido são puras temporizações.
1)
Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.
2)
Valores sec. para entrada de corrente de alta-sensit. I7, independente da corrente nominal.

Tempos Tempo de pickuo/ tempo de dropout


Operacionais
Tempo de pickup na freqüência 50 Hz 60 Hz 162/3 Hz
mínimo 20 ms 18 ms 35 ms
típico 30 ms 25 ms 80 ms
Tempo de dropout, típico 30 ms 27 ms 80 ms

Relações de Estágios de corrente aprox. 0.95 para I/IN ≥ 0.5


Dropout

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1

7UT612 Manual 299


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

4.8 Proteção de Carga Desbalanceada

Características Estágios de tempo definido(DT) I2>>, I2>


Estágios de tempo inverso(IT) I2P
(conf. IEC ou ANSI) uma das curvas conforme as Figuras
4-7 ou 4-8 pode ser selecionada
Características de reset (IT) veja Figura 4-10
(conf. ANSI com emulação de disco)
Faixa de Operação 0.1 A to 4 A 1)
1
) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.

Estágios de Estágio Alta-corrente I2>> 0.10 A a 3.00 A 1) (intervalos 0.01 A)


Corrente
TI2>> 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Estágio de tempo definidoI2> 0.10 A a 3.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
TI2> 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Estágios de tempo inversoI2P 0.10 A a 2.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
(conf. IEC) TI2P 0.05 s a 3.20 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Estágios de tempo inversoI2P 0.10 A a 2.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
(conf. ANSI) DI2P 0.50 s a 15.00 s (intervalos 0.01 s)
ou ∞ (sem trip)
Tolerâncias T definido correntes 3 % do valor de ajuste ou 1 % da corr.nom.
tempos 1 % do valor de ajuste ou 10 ms
Tolerâncias T inverso correntes Pickup em 1.05 ≤ I2/I2P ≤ 1.15;
(conf. IEC tempos 5 % ± 15 ms em fN = 50/60 Hz
5 % ± 45 ms em fN = 162/3 Hz
para 2 ≤ I2/2IP ≤ 20
e TI2P/s ≥ 1
(conf. ANSI) tempos 5 % ± 15 ms em fN = 50/60 Hz
5 % ± 45 ms em fN = 162/3 Hz
para 2 ≤ I2/2IP ≤ 20
e DI2P/s ≥ 1
Os ajustes de tempo definido são puras temporizações.
1) Valores secundários baseados em I = 1 A; para I = 5 A devem ser multiplicados por 5.
N N

Tempos Tempo de pickup/tempo de dropout


Operacionais dos Tempo de pickup na freqüência 50 Hz 60 Hz 162/3 Hz
Estágios de Tempo
Definido mínimo 50 ms 45 ms 100 ms
típico 55 ms 50 ms 130 ms
Tempo de dropout, típico 30 ms 30 ms 70 ms

Relações Dropout Estágios de corrente aprox. 0.95 para I2/IN ≥ 0.5

Freqüência Influência da freqüência 1 % na faixa de 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1

300 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

4.9 Proteção de Sobrecarga Térmica

4.9.1 Proteção de Sobrecarga Usando uma Réplica Térmica

Faixas de ajustes Fator k conf. IEC 60255–8 0.10 a 4.00 (intervalos 0.01)
Constante de tempo τ 1.0 min a 999.9 min (intervalos 0.1 min)
Fator refrigerante com motor parado
(para motores) Fator Kτ 1.0 a 10.0 (intervalos 0.1)
Estágio de alarme térmicoΘalarm/Θtrip 50 % a 100 % referido a trip do aumento
de temperatura (intervalos 1 %)
Estágio de alarme de correnteIalarm 0.10 A a 4.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
Reconhecimento de partidaIstart-up 0.60 A a 10.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
(para motores) ou ∞ (sem reconhecimento de partida)
Tempo de partida de emergência em andamento
(para motoes) Trun-on 10 s a 15000 s (intervalos 1 s)
1)
Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.

veja Figura 4-12


Características de I ⎞ 2 ⎛ I pre ⎞ 2
⎛ ------------- – -------------
Trip ⎝ k ⋅ I N⎠ ⎝ k ⋅ I N⎠
Característica de trip
t = τ ⋅ ln ------------------------------------------------
-
I ⎞2
⎛ ------------
para I/(k · IN) ≤ 8 - –1
⎝ k ⋅ I N⎠

Significado de abreviações: t tempo de trip


τ constante de tempo de aquecimento
I corrente de carga atual
Ipre corrente de pré-carga
k fator de ajuste IEC 60255–8
IN corrente nominal do objeto protegido

Relações de Θ/Θtrip dropout em Θalarm


Dropout
Θ/Θalarm aprox. 0.99
I/Ialarm aprox. 0.97

Tolerâncias Referente a k · IN 2 % ou 10 mA 1); classe 2 % conf.


IEC 60 255–8
Referente a tempo de trip 3 % ou 1 s em fN = 50/60 Hz
5 % ou 1 s em fN = 16 2/3 Hz
para I/(k·IN) > 1.25
1) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.

Influência da Freq. Na faixa de 0.9 ≤ f/fN ≤ 1.1 1 % em fN = 50/60 Hz


Referente a k · IN 3 % em fN = 16 2/3 Hz

7UT612 Manual 301


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

100 100

t [min] t [min]

50 Parâmetro: 50
valor de ajuste
Const. Tempo
30 30
τ [min]
20 20
1000

Parâmetro:
10 10 valor de ajuste
500 Const. Tempo

5 5 τ [min]

200 1000
3 3

2 2
100 500

1 1
50

200

0.5 0.5

20 100
0.3 0.3

0.2 0.2
10 50

0.1 0.1
5
20
1 2 1 2 5 10
0.05 0.05

1 2 3 4 5 6 7 8 10 12 1 2 3 4 5 6 7 8 10 12
I / (k·IN) I / (k·IN)
sem pré-carga: com 90 % pré-carga:

I -⎞ 2
⎛ ------------- I -⎞ 2 ⎛ I pre ⎞
2
⎛ ------------- – ⎜ --------------⎟
⎝k ⋅ I ⎠ ⎝k ⋅ I ⎠
N
t = τ ⋅ ln -------------------------------- [min] N ⎝ k ⋅ I N⎠
I 2 t = τ ⋅ ln --------------------------------------------------- [min]
⎛ --------------⎞ – 1 I -⎞ 2
⎝k ⋅ I ⎠ ⎛ -------------
N ⎝k ⋅ I ⎠ – 1
N
Figura 4-12 Características de tempo de trip da proteção de sobrecarga com réplica térmica

302 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.10 Thermoboxes para Proteção de Sobrecarga

4.9.2 Cálculo de Hot Spot e Determinação de Taxa de Envelhecimento

Detectores de Número de pontos de medição de 1 thermobox (até 6 pontos de


Temperatura medição) ou
de 2 thermoboxes (até 12 pontos de
medição)
para cálculo de hot-spot pelo menos um detector de temp. deve estar conectado.

Refrigerante Método refrigerante ON (óleo natural)


OF (óleo froçado)
OD (óleo dirigido)
Expoente de óleo Y 1.6 a 2.0 (intervalos 0.1)
Hot-spot para gradiente top-oil Hgr 22 to 29 (intervalos 1)

Limites de Temperatura de aviso de hot-spot 98 °C a 140 °C (intervalos 1 °C)


Anunciações ou 208 °F a 284 °F (intervalos 1 °F)
temperatura de alarme de hot-spot 98 °C a 140 °C (intervalos 1 °C)
ou 208 °F a 284 °F (intervalos 1 °F)
Aviso de taxa de envelhecimento 0.125 a 128.000 (intervalos 0.001)
Alarme detaxa de envelhecimento 0.125 a 128.000 (intervalos 0.001)

4.10 Thermoboxes para Proteção de Sobrecarga

Detectores de Thermoboxes (conectável) 1 ou 2


Temperatura
Número de detectores de temperatura
por thermobox max. 6
Tipo de medição Pt 100 Ω ou Ni 100 Ω ou Ni 120 Ω

Limites de para cada ponto de medição:


Anunciações
Aviso de temperatura (estágio 1) –50 °C a 250 °C (intervalos 1 °C)
ou –58 °F a 482 °F (intervalos 1 °F)
ou ∞ (sem aviso)
Alarme de temperatura (estágio 2) –50 °C a 250 °C (intervalos 1 °C)
ou –58 °F a 482 °F (intervalos 1 °F)
ou ∞ (sem alarme)

7UT612 Manual 303


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

4.11 Proteção de Falha do Disjuntor

Supervisão do Monitoramento de fluxo de corrente 0.04 A a 1.00 A 1) (intervalos 0.01 A)


Disjuntor para o lado respectivo
Relação de Dropout/Pickup aprox. 0.9 para I ≥ 0.25 A 1)
Tolerância de pickup 5 % of set value ou 0.01 A 1)
Monitoramento de status do disjuntor entrada binária para cont. aux. do disjuntor
1
) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.

Condições de para proteção de falha do disjuntor trip interno


Partida trip externo (via entrada binária)

Tempos Tempo de Pickup aprox. 3 ms com grandezas medidas


presentes;
aprox. 20 ms após ligação das
grandezas medidas, fN = 50/60 Hz;
aprox. 60 ms após ligação das
grandezas medidas, fN = 16 2/3 Hz
tempo de reset (incl. relé de saída) ≤30 ms em fN = 50/60 Hz,
≤90 ms em fN = 16 2/3 Hz
Temporizações para todos estágios 0.00 s a 60.00 s; ∞ (intervalos 0.01 s)
Tolerância de tempo 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

4.12 Comandos de Trip Externos

Entradas Binárias Número 2


para Trip Direto
Tempo de Operação aprox. 12.5 ms min.
aprox. 25 ms típico
Tempo de dropout aprox. 25 ms
Temporização 0.00 s a 60.00 s (intervalos 0.01 s)
Expiração de tolerância 1 % do valor de ajuste ou 10 ms
Os ajustes de tempo definido são puras temporizações.

Anunciações de Anunciações externas Aviso Buchholz


Transparâmetros Tanque Buchholz
Trip Buchholz

304 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.13 Funções de Monitoramento

4.13 Funções de Monitoramento

Grandezas Medidas Simetria de corrente |Imin | / |Imax | < BAL. FAKT. I


(para cada lado) if Imax / IN > BAL. I LIMIT / IN
– FATOR SIMETRIA I 0.10 a 0.90 (intervalos 0.01)
– LIMITE SIMETRIA I 0.10 A a 1.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
Rotação de fase IL1 antes de IL2 antes de IL3 (horária) ou
IL1 antes de IL3 antes de IL2 (anti-horária)
if |IL1|, |IL2|, |IL3| > 0.5 IN
1
) Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.

Supervisão do Número de circuitos de trip supervisionados 1


Circuito de Trip
Operação de cada circuito de trip com 1 entr. binária ou com 2 entr. binárias

4.14 Funções Subordinadas

Valores Valores operacionais medidos de correntesIL1; IL2; IL3


Operacionais 3-fases, em cada lado em A primário e secundário e % de INobj
Medidos – Tolerância em IN = 1 A ou 5 A 1 % do valor medido ou 1 % de IN
– Tolerância em IN = 0.1 A 2 % do valor medido ou 2 % de IN
Valores operacionais medidos de correntes3I0; I1; I2
3-fases, em cada lado em A primário e secundário e % de INobj
– Tolerância 2 % do valor medido ou 2 % of IN
Valores operacionais medidos de correntesI1 a I7;
1-fase para cada alimentador em A primário e secundário e % de INobj
– Tolerância 2 % do valor medido ou 2 % of IN
Valores operacionais medidos de correntesI8
para entrada de alta-sensitividade em A primário e em A secundário
– Tolerância 1 % do valor medido ou 2 mA
Ângulos de fases de correntes ϕ(IL1); ϕ(IL2); ϕ(IL3) em °
3-fases, em cada lado referente a ϕ(IL1)
– Tolerância 1° na corrente nominal
Ângulos de fases de correntes ϕ(IL1) to ϕ(IL7) em°
1-fase para cada alimentador referente a ϕ(IL1)
– Tolerância 1° na corrente nominal
Valores operacionais medidos f
de freqüência em Hz e % de fN
– Faixa 10 Hz to 75 Hz
– Tolerância 1 % dentro da faixa fN ±10 % em I = IN
Valores operacionais medidos de potênciaS (potência aparente)
com tensão nominal aplicada em kVA; MVA; GVA primary

7UT612 Manual 305


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

Valores operacionais medidos ΘL1; ΘL2; ΘL3; Θres


para valor térmico ref. aumento de temp. de trip Θtrip
Valores operacionais medidos ΘRTD1 to ΘRTD12
(Temperatura conf. IEC 60354) em °C ou °F
taxa de envelhec. relativa, reserva de carga
Valores medidos de
proteção diferencial IDIFFL1; IDIFFL2; IDIFFL3;
IRESTL1; IRESTL2; IRESTL3
em % de corrente operacional nominal
–Tolerância (com valores pré-ajustados) 2 % do valor med. ou 2 % de IN (50/60 Hz)
3 % do valor med. ou 3 % de IN (162/3 Hz)
Valores medidos de IdiffREF; IRestREF
proteção de falta à terra restrita em % de corrente operacional nominal
–Tolerância (com valores pré-ajustados) 2 % do valor med. ou 2 % de IN (50/60 Hz)
3 % do valor med. ou 3 % de IN (162/3 Hz)

Registro de Dados Armazenamento de mensagens


de Evento de Falta das últimas 8 faltas com um total máximo de 200 mensagens

Gravação de Falta Número faltas armazenadas gravadas max. 8


Período de armazenamento max. 5 s para cada falta
(partida com pickup ou trip) aprox. 5 s no total
Taxa de amostragem em fN = 50 Hz 1.67 ms
Taxa de amostragem em fN = 60 Hz 1.83 ms
Taxa de amostragem em fN = 162/3 Hz 5 ms

Estatísticas Número de eventos de trip causados pelo


7UT612
Total de correntes interrompidas
causado pelo 7UT612 segregado para cada polo e cada lado
Horas operacionais Até 7 dígitos decimais
Critério Corrente acima do limite estabelecido
(Breaker S1 I> ou Breaker S2 I>)

Relógio em Tempo Resolução para mensagens operacionais1 ms


Real e Bateria de
Resoluçãopara mensagens de faltas 1 ms
Buffer
Bateria de Buffer 3 V/1 Ah, tipo CR 1/2 AA
Tempo aprox. de auto-descarga 10 anos

Sincronização de Modos de operação:


Tempo
Interno Interno via RTC
IEC 60870–5–103 Externo via interface de sistema
(IEC 60870–5–103)
Sinal de tempo IRIG B Externo via IRIG B
Sinal de tempo DCF77 Externo, via sinal de tempo DCF77
Sinal de tempo synchro-box Externo, via synchro-box
Pulso via entrada binária Externo com pulso via entrada binária

306 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.14 Funções Subordinadas

Funções Tempos de processamento para bloqueio de funções:


Configuráveis pelo
Bloqueio, necessidades básicas 5 TICKS
Usuário (CFC)
Iniciando com 3ª entrada adicional para
bloqueios genéricos por entrada 1 TICK
Função lógica com margem de entrada 6 TICKS
Função lógica com margem de saída 7 TICKS
Em adição a cada gráfico 1 TICK
Maáximo número de TICKS em níveis sequenciais:
MW_BEARB (processamento de valores medidos) 1200 TICKS
PLC1_BEARB (processamento PLC lento) 255 TICKS
PLC_BEARB (processamento PLC rápido) 90 TICKS
SFS_BEARB (intertravamnto da chave) 1000 TICKS

7UT612 Manual 307


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

4.15 Dimensões

Caixa para Montagem Embutida ou Instalação em Cubículo

29.5 172 34 29.5 172 29 30


150
placa de montagem placa de montagem 145

R F
266

244

266

244 C
2 2
Q

B A

34

Vista lateral (com terminais parafusados) Vista lateral (com terminais plug-in) Vista traseira

146 +2

5 or M4
0.3

245 + 1
255.8 ±

6
Dimensões em mm

0.5
5.4

13.2 105 ±
± 0.3
7.3 131.5

Corte do painel

Figura 4-13 Dimensões do 7UT612 para montagem embutida ou instalação em cubículo

308 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
4.15 Dimensões

Caixa para Montagem Sobreposta

165
144 10.5 260
31 45
29.5
46 60

150

266
280
320
344

1 15
9 16 30
71 Dimensões em mm
Vista frontal Vista lateral
Figura 4-14 Dimensões 7UT612 para montagem sobreposta

Thermobox

58
48
25 105

16.5
3
61.8

90

116
45

98
3

Vista lateral
3 Travas (Travada)
para Montagem c/ presilha 140
em rack padrão 3 travas (destravada)
para Montagem em ParedeM
Vista frontal com parafusos
dimensões em mm Furo 4.2 mm
Figura 4-15 Dimensões da Thermobox 7XV5662–∗AD10–0000

7UT612 Manual 309


C53000–G1179–C148–1
4 Dados Técnicos

310 Manual 7UT612


C53000–G1179–C148–1
Apêndice A
Este apêndice é antes de mais nada uma referência para o usuário experiente. Este
Capítulo fornece informações sobre pedidos para os modelos do 7UT612. Diagramas
gerais indicando as conexões de terminais dos modelos do 7UT612 estão incluidos.
Exemplos de conexões mostram as conexões apropriadas do dispositivo ao equipa-
mento primário em configurações de sistemas típicos de energia. Tabelas com todos
os ajustes e todas as informações disponíveis em um 7UT612 equipado com todas
as opções são também fornecidas.

A.1 Informações sobre Pedidos e Acessórios 312


A.2 Diagramas Gerais 317
A.3 Exemplos de Conexões 319
A.4 Designação das Funções de Proteção para Objetos Protegidos 330
A.5 Configurações de Ajustes de Fábrica 332
A.6 Funções Dependentes de Protocolo 334
A.7 Lista de Ajustes 335
A.8 Lista de Informações 351
A.9 Lista de Valores Medidos 370

7UT612 Manual 311


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

A.1 Informações sobre Pedidos e Acessórios

7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Proteção Diferencial 7UT612


_ _ A0

Corrente Nominal
IN = 1 A 1
IN = 5 A 5

Tensão auxiliar (Fonte de alimentação, Limite de pickup de entradas binárias)


DC 24 V a 48 V, limite de entrada binária 17 V 2) 2
DC 60 V a 125 V 1), limite de entrada binária 17 V 2) 4
DC 110 V a 250 V 1), AC 115 a 230 V, limite de entrada binária 73 V 2) 5

Caixa / Número de Entradas e Saídas


BI: Entradas Binárias, BO:Saídas Binárias
Caixa de montagem sobreposta com duas fileiras de terminais, 1/3 × 19", 3 BI, 4 BO, 1 contato vivo B
Caixa montagem embutida com terminais plug-in, 1/3 × 19", 3 BI, 4 BO, 1 contato vivo D
Caixa montagem embutida com terminais parafusados, 1/3 × 19", 3 BI, 4 BO, 1 contato vivo E

Região-Padrão Específico / Ajustes de Lingua e Versões de Funções


Região GE, 50/60 Hz, 16 2/3 Hz, lingua Alemã (lingua pode ser mudada) A
Região world, 50/60 Hz, 16 2/3 Hz, lingua Inglêsa, (lingua pode ser mudada) B
Região US, 60/50 Hz, lingua Inglêsa-Norte Americana (lingua pode ser mudada) C
Região world, 50/60 Hz, 16 2/3 Hz, lingua Espanhola (lingua pode ser mudada) E

Interface de Sistema: Funcionalidade e Hardware (Port B)


Sem interface de sistema 0
Protocolo IEC, electrica RS232 1
Protocolo IEC, electrica RS485 2
Protocolo IEC, ótica 820 nm, ST-plug 3
Profibus FMS Escrava, electrica RS485 4
Profibus FMS Escrava, ótica, anel simples, Conector ST 5
Profibus FMS Escrava, ótica, anel duplo, Conector ST 6
Para outras interfaces veja especificaçãoadicional L 9

+ L 0
Especificação Adicional L
Profibus DP Escrava, RS485 A
Profibus DP Escrava, ótica 820 nm, anel duplo, conector ST B
Modbus, RS485 D
Modbus, ótica 820 nm, conector ST E
DNP, RS485 G
DNP, ótica 820 nm, conector ST H

DIGSI / Modem Interface / Thermobox (Port C)


No DIGSI interface no lado traseiro 0
DIGSI / Modem, elétrica RS232 1
DIGSI / Modem / Thermobox, elétrica RS485 2
DIGSI / Modem / Thermobox, ótica 820 nm, conector ST 3

1) através de jumpers plug-in, uma das duas faixas de tensão pode ser selecionada
2) para cada entrada binária,uma das faixas de limite de pickup podem ser selecionadas com jumpers plug-in
veja página A-3

312 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.1 Informações sobre Pedidos e Acessórios

7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Proteção Diferencial 7UT612


_ _ A0

Funcionalidade
Valores Medidos
Valores medidos básicos 1
Valores medidos básicos,funções de monitoramento de transformadores
(conexão a thermobox / hot spot, fator de sobrecarga) 4

Proteção Diferencial + Funções Básicas A


Proteção diferencial para transformador,gerador,motor,barramento (87)
Proteção de sobrecarga conforme IEC para 1 enrolamento (49)
Bloqueio (86)
Proteção de sobrecorrente temporizada de fases (50/51): I>, I>>, Ip (estabilização de inrush)
Proteção de sobrecorrente 3I0 (50N/51N): 3I0>, 3I0>>, 3I0p (estabilização de inrush)
Proteção de sobrecorrente temporizada à terra (50G/51G): IE>, IE>>, IEp (estabilização de inrush)

Proteção diferencial +Funções Básicas + Funções Adicionais B


Proteção de falta à terra restrita, baixa impedância (87G)
Proteção de falta à terra restrita, alta impedância (87G sem resistor e varistor), O/C 1-fase
Supervisão de circuito de trip (74TC)
Proteção de carga desbalanceada (46)
Proteção de falha do disjuntor (50BF)
Proteção de sobrecorrente temporizada de alta sensitividade /proteção de vazamento de tanque (64), O/C 1-fase

Exemplo de pedido: 7UT6121–4EA91–1AA0 +L0A


Proteção diferencial
aqui: pos. 11 = 9 apontando L0A, isto é, versão com interface Profibus DP Escrava, RS485

7UT612 Manual 313


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

A.1.1 Accessórios

Thermobox Para até pontos de medição de temperatura (no máximo 2 dispositivos podem ser
conectados ao 7UT612)
Nome Nº de Pedido
Thermobox, UN = 24 a 60 V AC/DC 7XV5662–2AD10
Thermobox, UN = 90 a 240 V AC/DC 7XV5662–5AD10

Transformador de Para conexão de barramento monofásica


Casamento/Soma
Nome Nº de Pedido.
Transformador de Casamento / Soma IN = 1 A 4AM5120–3DA00–0AN2
Transformador de Casamento / Soma IN = 5 A 4AM5120–4DA00–0AN2

Módulos Módulos de Interface Intercambiáveis


Interface
Nome Nº de Pedido.
RS232 C53207–A351–D641–1
RS485 C53207–A351–D642–1
Ótica 820 nm C53207–A351–D643–1
Profibus FMS RS485 C53207–A351–D603–1
Profibus FMS anel duplo C53207–A351–D606–1
Profibus FMS anel simples C53207–A351–D609–1
Profibus DP RS485 C53207–A351–D611–1
Profibus DP anel duplo C53207–A351–D613–1
Modbus RS485 C53207–A351–D621–1
Modbus 820 nm C53207–A351–D623–1
DNP 3.0 RS485 C53207–A351–D631–1
DNP 3.0 820 nm C53207–A351–D633–1

Tampa de
Cobertura de Bloco Tipo de tampa de cobertura para blocos terminais Nº de Pedido
Terminal Bloco de 18 terminais de tensão, 12 de corrente C73334-A1–C31–1
Bloco de 12 terminais de tensão,8 de corrente C73334-A1–C32–1

Links de Curto-
Circuito Links para de curto-circuito / tipo de terminal Nº de Pedido
Bloco de tensão, 18 terminais, 12 terminais C73334-A1–C34–1
Bloco de corrente,12 terminais, 8 terminais C73334-A1–C33–1

314 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.1 Informações sobre Pedidos e Acessórios

Conectores de
Soquetes Plug-in Para tipo de conector Nº de Pedido
2 pinos C73334–A1–C35–1
3 pinos C73334–A1–C36–1

Trilho de
Montagem para Nome Nº de Pedido
Racks com 19" Fita de ângulo (trilho de montagem) C73165-A63-C200-3

Bateria
Bateria de Lítio 3 V/1 Ah, Tipo CR 1/2 AA Nº de Pedido
VARTA 6127 101 501

Cabo de Interface Um cabo de interface é necessário para a comunicação entre o dispositivo


SIPROTEC e um computador.
Cabo interface entre PC ou dispositivo SIPROTEC Nº de Pedido
Cabo com 9 pinos de conexão macho / fêmea 7XV5100–4

Software Software para ajuste e operação de dispositivos SIPROTEC® 4


Operacional
Software Operacional DIGSI® 4 Nº de Pedido
DIGSI® 4
DIGSI® 4, versão básica com licença para 10 computadores 7XS5400–0AA00
DIGSI® 4, versão completa para todos os pacotes opcionais 7XS5402–0AA0

Programa de Software para visualização gráfica, análise e avaliação de dados de faltas. Pacote
Análise Gráfica opcional da versão completa de DIGSI® 4
SIGRA
Programa de análise gráfica SIGRA® Nº de Pedido
Versão completa com licença para 10 máquinas 7XS5410–0AA0

Ferramentas Software para configuração graficamente suportada de curvas características e que


Gráficas fornece diagramas de zona para dispositivos de proteção de distância e de
sobrecorrente. (Pacote opcional com versão completa do DIGSI® 4)
Ferramentas Gráficas 4 Nº de Pedido
Versão completa com licençapara 10 máquinas 7XS5430–0AA0

7UT612 Manual 315


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

DIGSI REMOTE 4 Software para operação remota de dispositivos de proteção via um modem
(e possibilidade de conexão estrela) usando DIGSI® 4.
(Pacote opcional para a versão completa de DIGSI® 4).
DIGSI REMOTE 4 Nº de Pedido
Versão completa com licença para 10 máquinas 7XS5440–1AA0

SIMATIC CFC 4 Software para configuração gráfica de condições de intertravamento e criação de


funções adicionais nos dispositivos SIPROTEC® 4. (Pacote opcional para a versão
completa de DIGSI® 4).
SIMATIC CFC 4 Nº de Pedido
Versão completa com licença para 10 máquinas 7XS5450–0AA0

Varistor Detector de tensão para proteção de alta impedância


Varistor Nº de Pedido
125 Vrms; 600 A; 1S/S256 C53207–A401–D76–1
240 Vrms; 600 A; 1S/S1088 C53207–A401–D77–1

316 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.2 Diagramas Gerais

A.2 Diagramas Gerais

A.2.1 Montagem Embutida ou Montagem em Cubículo

7UT612∗–∗D/E
Q1 BO1
1 2
F6
IL1S1/I1
Q2 3 2
Q3 F7
IL2S1/I2
Q4 1 2
F8
BO2
Q5
IL3S1/I3 3 2
F9
Q6
Q7
I7 F10
Q8 BO3
F11
R1
IL1S2/I4 F12
R2 BO4
F13
R3
IL2S2/I5
R4
R5
IL3S2/I6
R6
R7
I8
R8
F3
F14 Contato vivo F4
BI1
F15 F5
BI2
F16 +
F1
Fonte de (~)
F17 BI3 -
alimentação F2
F18

Interface Serviço/
C
Thermobox

Interface de sistema B
Tabela 3-8 e 3-9 na Sub-
pinos da interface veja a
Pinos de designação de

Sincron. de tempo A
seção 3.1.3

Interface de Operação

Aterramento na
parede traseira
Capacitores de supressão
de interferência no
contatos do relé
Cerâmicos, 4.7 nF, 250

Figura A-1 Diagrama Geral 7UT612*-*D/E (montagem de painel embutido ou em cubículo

7UT612 Manual 317


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

A.2.2 Montagem Sobreposta

7UT612∗–∗B
15 BO1
1 2
39
IL1S1/I1
30 3 2
54
14
IL2S1/I2
29 1 2
38
BO2
13 3 2
IL3S1/I3 53
28
12
I7 35
27 BO3
50
9
IL1S2/I4 34
24 BO4
49
8
IL2S2/I5
23
7
IL3S2/I6
22
6
I8 52
21 Contato vivo 36
51
48 BI1 +
Fonte de 10
32 BI2 (~)
47 alimentação - 11
31 BI3
46 Terminal de
aterramento (16)

2 IN SYNC
17 IN 12 V
3 COM SYNC
Sincr. de Tempo 18 COMMON
4 IN 5 V
19 IN 24 V
1 Tela
Tabela 3-8 e 3-9 na Sub-
pinos da interface veja a
Pinos de designação de

Interface de Serviço/
C
Thermobox

Interface de sistema B
seção 3.1.3

Interface de operação

Aterramento na
parede lateral
Capacitores de supressão
de interferência nos
contatos do relé,
Cerâmicos, 4.7 nF, 250

Figura A-2 Diagrama geral do 7UT612∗–∗B (montagem sobreposta)

318 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.3 Exemplos de Conexões

A.3 Exemplos de Conexões

Lado 2 P2 P1 P1 P2
Lado 1
L1 L1

L2 L2

L3 L3
S2 S1 S1 S2

Montagem sobreposta
Montagem embutida
9 R1 Q1 15

IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30

8 R3 Q3 14

IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29

7 R5 Q5 13

IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28

7UT612

Lado 2 P2 P1 P1 P2 Lado 1
L1 L1

L2 L2

L3 L3
S2 S1 S1 S2

Montagem sobreposta
Montagem embutida
9 R1 Q1 15

IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30

8 R3 Q3 14

IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29

7 R5 Q5 13

IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28

7UT612

Figura A-3 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência trifásico


sem (acima) e com (abaixo) ponto estrela aterrado

7UT612 Manual 319


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

Lado 2 P2 P1 P1 P2 Lado 1
L1 L1

L2 L2

L3 L3
S2 S1 S1 S2
P1 S1

P2 S2

Montagem sobreposta 12 27
Montagem embutida/ Q7 Q8
cubículo
9 R1 Q1 15
I7
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30

8 R3 Q3 14

IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29

7 R5 Q5 13

IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28

7UT612

Figura A-4 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência trifásico


com transformador de corrente entre o ponto estrela e o ponto de aterramento

320 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.3 Exemplos de Conexões

Lado 2 P2 P1 P1 P2
Lado 1
L1 L1

L2 L2

L3 L3
S2 S1 S1 S2

P2 P1
S2 S1

Montagem sobreposta 12 27
Montagem embutida Q7 Q8
l
9 R1 Q1 15
I7
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30

8 R3 Q3 14

IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29

7 R5 Q5 13

IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28

7UT612

Figura A-5 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência trifásico


com reator neutro de aterramento e transformador de corrente entre o ponto
estrela e o ponto de aterramento

7UT612 Manual 321


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

Lado 2 P2 P1
Lado 1
L1 P1 P2
L1
L2
L2
L3
S2 S1 L3
P1 S1 S1 S2

P2 S2

Montagem Sobreposta 12 27
Montagem embutida Q7 Q8

9 R1 Q1 15
I7
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14

IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13

IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28

7UT612

Figura A-6 Exemplo de conexão do 7UT612 para um auto-transformador trifásico com


transformador de corrente entre o ponto estrela e o ponto de aterramento

322 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.3 Exemplos de Conexões

Lado 2
L1
P2 P1 Lado 1
P1 P2
L1
L3
S2 S1 L3
P1 S1
S1 S2

P2 S2

Montagem Sobreposta 12 27
Montagem embutida Q7 Q8

9 R1 Q1 15
I7
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14

IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13

IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28

7UT612

Figura A-7 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência


monofásico com transformador de corrente entre o ponto estrela e o ponto de
aterramento

Lado 2 P2 P1 P1 P2
Lado 1
L1 L1
S1 S2

L3 L3
S2 S1

Montagem sobreposta
Montagem embutida/cubículo

9 R1 Q1 15

IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30

8 R3 Q3 14

IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29

7 R5 Q5 13

IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28

7UT612

Figura A-8 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência com


somente um transformador de corrente (lado direito)

7UT612 Manual 323


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

Lado 2 P2 P1 P1 P2
Lado 1
L1

L2

L3
S2 S1 S1 S2

Montagem Sobreposta
Montagem embutida/cubículo
9 R1 Q1 15

IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30

8 R3 Q3 14

IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29

7 R5 Q5 13

IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28

7UT612

Figura A-9 Exemplo de conexão do 7UT612 para um gerador ou motor

„Lado 2“ „Lado 1“P2 P1

P2 P1 L1

L2

S2 S1 L3
S2 S1
Montagem Sobreposta
Montagem embutida/cubículo
9 R1 Q1 15

IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30

8 R3 Q3 14

IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29

7 R5 Q5 13

IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28

7UT612

Figura A-10 Exemplo de conexão do 7UT612 como proteção differencial transversal para um gerador com dois
enrolamentos por fase

324 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.3 Exemplos de Conexões

Lado 2 P2 P1 P1 P2
Lado 1
L1 L1

L2 L2

L3 L3
S2 S1 S1 S2

P1 S1

P2 S2

Montagem Sobreposta 12 27
Montagem embutida/ Q7 Q8
cubículo
9 R1 Q1 15

I7
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30

8 R3 Q3 14

IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29

7 R5 Q5 13

IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28

7UT612

Figura A-11 Exemplo de conexão do 7UT612 para um reator shunt aterrado com
transformador de corrente entre o ponto estrela e o ponto de aterramento

7UT612 Manual 325


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

P1 P2
L1

L2

L3
S1 S2
P1 S1

V
R
P2 S2
Montagem Sobreposta 12 27
Montagem embutida/ Q7 Q8
cubículo
9 R1 Q1 15

I8
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30

8 R3 Q3 14

IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29

7 R5 Q5 13

IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28

7UT612

Figura A-12 Exemplo de conexão do 7UT612 como proteção de alta-impedância em um


enrolamento de transformador com ponto estrela aterrado (a ilustração mostra a
conexão parcial da proteção de alta-impedância)

326 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.3 Exemplos de Conexões

Lado 2 P2 P1 P1 P2 P1 P2 Lado 1
L1 L1

L2 L2

L3 L3
S2 S1 S1 S2 S1 S2
P1 S1

P2 S2

P1 S1
V

P2 S2
R

Montagem Sobreposta 12 27 6 21
Montagem embutida/ Q7 Q8 R7 R8
cubículo
9 R1 Q1 15
I7 I8
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30

8 R3 Q3 14

IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29

7 R5 Q5 13

IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28

7UT612

Figura A-13 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência trifásico com transformadores de cor-
rente entre o ponto estrela e o ponto de aterramento, conexão adicional para proteção de alta-impedância

7UT612 Manual 327


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

Alimentador 1 Alimentador 2 Alimentador 3 Alimentador 4 Alimentador 5 Alimentador 6 Alimentador 7


L1
L2
L3

P1 S1 P1 S1 P1 S1 P1 S1 P1 S1 P1 S1 P1 S1

P2 S2 P2 S2 P2 S2 P2 S2 P2 S2 P2 S2 P2 S2

Montagem Sobreposta
Montagem embutida/cubículo
15 Q1 R1 9

I1 I4
30 Q2 R2 24

14 Q3 R3 8

I2 I5
29 Q4 R4 23

13 Q5 R5 7

I3 I6
28 Q6 R6 22

Q7 12

I7
Q8 27

7UT612

Figura A-14 Exemplo de conexão do 7UT612como proteção de barramento monofásico, ilustrado para fase L1

328 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.3 Exemplos de Conexões

Alimentador 1 Alimentador 2 Alimentador 7


L1
L2
L3
P1 P1 P1
S1 S1 S1

P2 S2 P2 S2 P2 S2

L1 L2 L3 E L1 L2 L3 E L1 L2 L3 E

SCT SCT SCT

Montagem Sobreposta
Montagem embutida/cubículo
15 Q1 R1 9

I1 I4
30 Q2 R2 24

14 Q3 R3 8

I2 I5
29 Q4 R4 23

13 Q5 R5 7

I3 I6
28 Q6 R6 22

Q7 12

I7
Q8 27

7UT612

Figura A-15 Exemplo de conexão do 7UT612 como proteção de barramento, conectado via transformadores de
corrente de soma externos (SCT) — ilustração parcial para alimentadores 1, 2 e 7

7UT612 Manual 329


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

A.4 Designação das Funções de Proteção para Objetos Protegidos

Nem toda função de proteção implementada do 7UT612 é aplicável ou está


disponível para cada objeto protegido. A Tabela A-1 lista as funções de proteção
corres-pondentes para cada objeto protegido. Uma vez configurado o objeto
protegido (conforme a Seção 2.1.1), somente as funções de proteção
correspondentes especificadas na tabela abaixo estarão disponíveis e ajustáveis.

Tabela A-1 Visão geral das funções de proteção disponíveis no objeto protegido

Transforma-
Transforma-
dores com Auto-
dores Gerador / Barramento Barramento
Função de Proteção dois Transforma-
Monofásicos Motor 3-fases 1-fase
enrolamen- dor
r
tos
Proteção diferencial X X X X X X
Proteção de falta à
X — X X — —
terra restrita
Proteção de
sobrecorrente X X X X X —
temporizada de fases
Proteção de
sobrecorrente X — X X X —
temporizada 3I0
Proteção de
sobrecorrente X X X X X X
temporizada à terra
Proteção de
sobrecorrente
X X X X X X
temporizada
monofásica
Proteção de carga
X — X X X —
desbalanceada
Proteção de
sobrecarga X X X X X —
IEC 60255–8
Proteção de
X X X X X —
sobrecarga IEC 60354
Proteção de falha do
X X X X X —
disjuntor
Monitoramento de
X X X X X —
valor medido
Supervisão de circuito
X X X X X X
de trip
Legenda: X Função disponível — Função não disponível

330 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.4 Designação das Funções de Proteção para Objetos Protegidos

Tabela A-1 Visão geral das funções de proteção disponíveis no objeto protegido

Transforma-
Transforma-
dores com Auto-
dores Gerador / Barramento Barramento
Função de Proteção dois Transforma-
Monofásicos Motor 3-fases 1-fase
enrolamen- dor
r
tos
Comando de trip
X X X X X X
externo 1
Comando de trip
X X X X X X
externo 2
Valores medidos X X X X X X
Legenda: X Função disponível — Função não disponível

7UT612 Manual 331


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

A.5 Configurações de Ajustes de Fábrica

Entradas Binárias
Tabela A-2 Ajustes de Fábrica das entradas binárias

Entradas Texto LCD FNo Observações


Binárias
BI1 >Reset LED 00005 Reset de indicações bloqueadas,
H–ativo
BI2 >Buchh. Trip 00392 Trip da proteção Buchholz,
H–ativo
BI3 — — Sem pré-ajuste

Saídas Binárias
(Relés de Saída) Tabela A-3 Ajustes de Fábrica das saídas binárias

Saídas Texto LCD FNo Observações


Binárias
BO1 Relay TRIP 00511 Comando de trip do dispositivo (geral),
não selado
BO2 Relay PICKUP 00501 Pickup do dispositivo (geral),
não selado
BO3 >Buchh. Trip 00392 Trip da proteção Buchholz , não selado
BO4 Error Sum Alarm 00140 Grupo de alarme de erros e
Alarm Sum Event 00160 perturbações, não selado

LEDs de
Sinalização Tabela A-4 Ajustes de fábrica dos LEDs de sinalização

LED Texto LCD FNo Observações


LED1 Relay TRIP 00511 Comando de trip do dispositivo (geral),
memorizado
LED2 Relay PICKUP 00501 Pickup do dispositivo (geral),
memorizado
LED3 >Buchh. Trip 00392 Trip da proteção Buchholz,
memorizado
LED4 — — sem ajuste de fábrica
LED5 — — sem ajuste de fábrica
LED6 Error Sum Alarm 00140 Grupo de alarme de erros e
Alarm Sum Event 00160 perturbações, não memorizado
LED7 Fault Configur. 00311 Erros durante configuração ou ajuste
(ajustes inconsistentes),
não memorizado

332 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.5 Configurações de Ajustes de Fábrica

Ajuste de Fábrica 7UT612 fornece planilhas com gráficos CFC pré-ajustados. A Figura A-16 mostra um
de Gráficos CFC gráfico com mudanças de entrada binária “>DataStop” de indicação de ponto
simples (SP) à indicação de ponto simples interna (IntSP). Conforme Figura A-17 um
travamento de religamento será produzido. Ele trava o religamento do disjuntor após
trip do dispositivo até reconhecimento manual.

Negator
NEG PLC1_BEA
Negator 1/‚
"IN: Device >DataStop SP" BO X1 Y BO "OUT: Device UnlockDT IntSP"

Figura A-16 Gráfico CFC para bloqueio de transmissão e modo de teste

COM
BOOL_TO_IC PLC1_BEA
Bool to Inte 6/‚
OR 0 W ORIGIN IE BO "OUT: G-TRP Quit In"
OR PLC1_BEA 0 W PROP
"IN: >QuitG-TRP SP" OR‚ÄìGa 5/‚ 0 I TIMx100m
BO X1 Y BO BO TRIG
"IN: Relay TRIP SP" BO X2 W VAL

BOOL_TO_DI
BOOL_TO_DI_ PLC1_BEA
3/‚ adicionalmente desig-
0 InterPos Y nado p/ relé de trip!
0 SelInt
VAL

Figura A-17 Gráfico CFC para bloqueio de religamento

7UT612 Manual 333


C53000–G1179–C148–1
Protocolo → IEC 60870–5–103 Profibus FMS Profibus DP DNP3.0 Modbus ASCII/RTU Interface de

334
Serviço Adicional

A.6
Função ⇓ (opcional)

Valores Operacionais Sim Sim Sim Sim Sim Sim


A Apêndice

Medidos
Valores Medidos Sim Sim Sim Sim Sim Sim

.
Osciliografia de Falta Sim Sim Não Somente via interface Não Somente via interface Não Somente via interface Sim
de serviço adicional de serviço adicional de serviço adicional

.
Ajuste Remoto da Não Somente via Sim Não Somente via interface Não Somente via interface Não Somente via interface Sim
Proteçâo interface de serviço de serviço adicional de serviço adicional de serviço adicional
adicional
Anunciações Sim Sim “User-defined “User-defined “User-defined Sim
especificadas pelo annunciations” in CFC annunciations” in CFC annunciations” in CFC
usuário e manobra de (pre-defined) (pre-defined) (pre-defined)
objetos

Sincronização de Tempo Via protocolo; Via protocolo; Via DCF77/IRIG B; Via protocolo; Via DCF77/IRIG B; –
DCF77/IRIG B; DCF77/IRIG B; Interface; DCF77/IRIG B; Interface;
Interface; Interface; Entradas Binárias Interface; Entradas Binárias
Entradas Binárias Entradas Binárias Entradas Binárias

Anunciações com Sim Sim Não Sim Não Sim


Estampa de Tempo

Ajudas de
Comissionamento
Funções Dependentes de Protocolo

• Alarme e Valor Medido Sim Sim Não Não Não Sim


de Bloqueio de
Transmissão
• Anunciações de Sim Sim Não Não Não Sim
Testes Gerados

Modelo Físico Assíncrona Assíncrona Assíncrona Assíncrona Assíncrona –


Modo de Transmissão cíclica/evento cíclica/evento cíclica cíclica/evento cíclica –

Baudrate 4800 a 38400 Até 1.5 MBaud Até1.5 MBaud 2400 a 19200 2400 a 19200 2400 a 38400

Tipo RS232 RS485 RS485 RS485 RS485 RS232


RS485 Fibra Ótica Fibra Ótica Fibra Ótica Fibra Ótica RS485
Fibra Ótica Fibra Ótica
• Anel simples • Anel duplo
• Anel duplo

Dispositivo de medição Sim

C53000–G1179–C148–1
7UT612 Manual
de Temperatura 7XV565
A.7 Lista de Ajustes

A.7 Lista de Ajustes

Notas:
Dependendo da versão e da variante pedida alguns endereços podem estar ausentes ou ter diferentes ajustes
padrão.
As faixas de ajustes e pré-ajustes listados na tabela seguinte referem-se a valor de corrente nominal IN = 1 A.
Para um valor de corrente nominal secundária IN = 5 A os valores de corrente devem ser multiplicados por 5.
Para ajuste de valores primários a relação de transformação do transformador tembém deve ser levada em
consideração.
Endereços com um “A” em seu final só podem ser mudados em DIGSI® 4, em “Ajustes Adicionais”.

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


103 Grp Chge OPTION Disabled Disabled Opção de Mudança de Grupo de Ajuste
Enabled

105 PROT. OBJECT 3 phase Transformer 3 phase Transformer Objeto a ser protegido
1 phase Transformer
Autotransformer
Generator/Motor
3 phase Busbar
1 phase Busbar

106 NUMBER OF SIDES 2 2 Número de lados do Objeto Protegido

107 NUMBER OF ENDS 3 7 Número de Terminais para Barramento


4 Monofásico
5
6
7

108 I7-CT CONNECT. not used not used I7 do TC conectada a


Side 1
Side 2

112 DIFF. PROT. Disabled Enabled Proteção Diferencial


Enabled

113 REF PROT. Disabled Disabled Proteção de Falta à Terra Restrita


Side 1
Side 2

117 Coldload Pickup Disabled Disabled Pickup de Carga Fria


Enabled

120 DMT/IDMT Phase Disabled Disabled Proteção Sobrecorrente de Fase


Side 1
Side 2

121 DMT/IDMT PH. CH Definite Time only Definite Time only Característica de Pickup de Sobrecorrente
Time Overcurrent Curve IEC de Fase
Time Overcurrent Curve ANSI
User Defined Pickup Curve
User Defined Pickup and Reset Curve

122 DMT/IDMT 3I0 Disabled Disabled Proteção Sobrecorrente 3I0


Side 1
Side 2

123 DMT/IDMT 3I0 CH Definite Time only Definite Time only Característica de Pickup de Sobrecorrente
Time Overcurrent Curve IEC 3I0
Time Overcurrent Curve ANSI
User Defined Pickup Curve
User Defined Pickup and Reset Curve

124 DMT/IDMT Earth Disabled Disabled Proteção Sobrecorrente de Terra


unsensitive Current Transformer I7

7UT612 Manual 335


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

End. Título do Ajuste Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


125 DMT/IDMT E CHR. Definite Time only Definite Time only Característica de Pickup de Sobrecorrente
Time Overcurrent Curve IEC de Terra
Time Overcurrent Curve ANSI
User Defined Pickup Curve
User Defined Pickup and Reset Curve

127 DMT 1PHASE Disabled Disabled Sobrecorrente 1Fase


unsensitive Current Transformer I7
sensitive Current Transformer I8

140 UNBALANCE LOAD Disabled Disabled Carga Desbalanceada


Side 1 (Seqüência Negativa)
Side 2

141 UNBAL. LOAD CHR Definite Time only Definite Time only Característica de Carga Desbalanceada
Time Overcurrent Curve IEC (Seqüência Negativa)
Time Overcurrent Curve ANSI

142 Therm.Overload Disabled Disabled Proteção de Sobrecarga Térmica


Side 1
Side 2

143 Therm.O/L CHR. classical (according IEC60255) classical (according Característica de Proteção de Sobrecarga
according IEC354 IEC60255) Térmica

170 BREAKER FAILURE Disabled Disabled Proteção de Falha do Disjuntor


Side 1
Side 2

181 M.V. SUPERV Disabled Enabled Supervisão de Valores Medidos


Enabled

182 Trip Cir. Sup. Disabled Disabled Supervisão de Circuito de Trip


with 2 Binary Inputs
with 1 Binary Input

186 EXT. TRIP 1 Disabled Disabled Função de Trip Externo 1


Enabled

187 EXT. TRIP 2 Disabled Disabled Função de Trip Externo 2


Enabled

190 RTD-BOX INPUT Disabled Disabled Entrada de Temperatura Externa


Port C

191 RTD CONNECTION 6 RTD simplex operation 6 RTD simplex operation Tipo de Conexão de Entrada de
6 RTD half duplex operation Temperatura Externa
12 RTD half duplex operation

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


201 STRPNT->OBJ S1 Power System Data 1 YES YES Ponto estrela do TC Lado 1 na
NO Direção do Objeto Protegido

202 IN-PRI CT S1 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC
Lado 1

203 IN-SEC CT S1 Power System Data 1 1A 1A Corrente Secundária Nominal do TC


5A Lado 1

206 STRPNT->OBJ S2 Power System Data 1 YES YES Ponto estrela do TC Lado 2 na
NO Direção do Objeto Protegido

207 IN-PRI CT S2 Power System Data 1 1..100000 A 2000 A Corrente Primária Nominal do TC
Lado 2

208 IN-SEC CT S2 Power System Data 1 1A 1A Corrente Secundária Nominal do TC


5A Lado 2

211 STRPNT->BUS I1 Power System Data 1 YES YES I1 do Ponto Estrela do TC na Direção
NO do Barramento

212 IN-PRI CT I1 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente I1 Nominal Primária do TC

336 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.7 Lista de Ajustes

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


213 IN-SEC CT I1 Power System Data 1 1A 1A Corrente I1 Nominal Secundária do
5A TC
0.1A

214 STRPNT->BUS I2 Power System Data 1 YES YES Ponto Estrela do TC I2 na Direção do
NO Barramento

215 IN-PRI CT I2 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I2

216 IN-SEC CT I2 Power System Data 1 1A 1A Corrente Nominal Secundária do TC


5A I2
0.1A

217 STRPNT->BUS I3 Power System Data 1 YES YES Ponto Estrela do TC I3 na Direção do
NO Barramento

218 IN-PRI CT I3 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I3

219 IN-SEC CT I3 Power System Data 1 1A 1A Corrente Nominal Secundária do TC


5A I3
0.1A

221 STRPNT->BUS I4 Power System Data 1 YES YES Ponto Estrela do TC I4 na Direção do
NO Barramento

222 IN-PRI CT I4 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I4

223 IN-SEC CT I4 Power System Data 1 1A 1A Corrente Nominal Secundária do TC


5A I4
0.1A

224 STRPNT->BUS I5 Power System Data 1 YES YES Ponto Estrela do TC I5 na Direção do
NO Barramento

225 IN-PRI CT I5 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I5

226 IN-SEC CT I5 Power System Data 1 1A 1A Corrente Nominal Secundária do TC


5A I5
0.1A

227 STRPNT->BUS I6 Power System Data 1 YES YES Ponto Estrela do TC I6 na Direção do
NO Barramento

228 IN-PRI CT I6 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I6

229 IN-SEC CT I6 Power System Data 1 1A 1A Corrente Nominal Secundária do TC


5A I6
0.1A

230 EARTH. ELECTROD Power System Data 1 Terminal Q7 Terminal Q7 Localização do eletrodo de
Terminal Q8 aterramento

231 STRPNT->BUS I7 Power System Data 1 YES YES Ponto Estrela do TC I7 na Direção do
NO Barramento

232 IN-PRI CT I7 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I7

233 IN-SEC CT I7 Power System Data 1 1A 1A Corrente Nominal Secundária do TC


5A I7
0.1A

235 Factor I8 Power System Data 1 1.0..300.0 60.0 Fator: Corrente Primária sobre
Corrente Secundária I8

240 UN-PRI SIDE 1 Power System Data 1 0.4..800.0 kV 110.0 kV Tensão Primária Nominal Lado 1

241 STARPNT SIDE 1 Power System Data 1 Solid Earthed Solid Earthed Ponto Estrela do Lado1 está
Isolated

242 CONNECTION S1 Power System Data 1 Y (Wye) Y (Wye) Conexão do Enrolamento do


D (Delta) Transformador Lado 1
Z (Zig-Zag)

243 UN-PRI SIDE 2 Power System Data 1 0.4..800.0 kV 11.0 kV Tensão Primária Nominal Lado 2

244 STARPNT SIDE 2 Power System Data 1 Solid Earthed Solid Earthed Ponto Estrela do Lado 2 está
Isolated

7UT612 Manual 337


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


245 CONNECTION S2 Power System Data 1 Y (Wye) Y (Wye) Conexão do Enrolamento do
D (Delta) Transformador Lado 2
Z (Zig-Zag)

246 VECTOR GRP S2 Power System Data 1 0..11 0 Numeral de Grupo Vetorial do Lado 2

249 SN TRANSFORMER Power System Data 1 0.20..5000.00 MVA 38.10 MVA Potência Nominal Aparente do
Transformador

251 UN GEN/MOTOR Power System Data 1 0.4..800.0 kV 21.0 kV Tensão Primária Nominal de Gerador/
Motor

252 SN GEN/MOTOR Power System Data 1 0.20..5000.00 MVA 70.00 MVA Potência Aparente Nominal do
Gerador

261 UN BUSBAR Power System Data 1 0.4..800.0 kV 110.0 kV Tensão Primária Nominal do
Barramento

265 I PRIMARY OP. Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Operacional Primária

266 PHASE SELECTION Power System Data 1 Phase 1 Phase 1 Seleção de Fase
Phase 2
Phase 3

270 Rated Frequency Power System Data 1 50 Hz 50 Hz Freqüência Nominal


60 Hz
16 2/3 Hz

271 PHASE SEQ. Power System Data 1 L1 L2 L3 L1 L2 L3 Seqüência de Fase


L1 L3 L2

276 TEMP. UNIT Power System Data 1 Degree Celsius Degree Celsius Unidade da Temperatura de Medição
Degree Fahrenheit

280A TMin TRIP CMD Power System Data 1 0.01..32.00 sec 0.15 sec Duração Mínima de Comando de Trip

283 Breaker S1 I> Power System Data 1 0.04..1.00 A 0.04 A Limite Mínimo de Corrente de
Fechamento do Disjuntor S1

284 Breaker S2 I> Power System Data 1 0.04..1.00 A 0.04 A Limite Mínimo de Corrente de
Fechamento do Disjuntor. S2

285 Breaker I7 I> Power System Data 1 0.04..1.00 A 0.04 A Limite Mínimo de Corrente de
Fechamento do Disjuntor I7

302 CHANGE Change Group Group A Group A Mudança para Outro Grupo de Ajuste
Group B
Group C
Group D
Binary Input
Protocol

401 WAVEFORMTRIGGER Oscillographic Fault Save with Pickup Save with Pickup Captura de Forma de Onda
Records Save with TRIP
Start with TRIP

403 MAX. LENGTH Oscillographic Fault 0.30..5.00 sec 1.00 sec Extensão Máxima de Gravação de
Records Captura de Forma de Onda

404 PRE. TRIG. TIME Oscillographic Fault 0.05..0.50 sec 0.10 sec Tempo de pré-falta
Records

405 POST REC. TIME Oscillographic Fault 0.05..0.50 sec 0.10 sec Tempo de pós-falta
Records

406 BinIn CAPT.TIME Oscillographic Fault 0.10..5.00 sec; ∞ 0.50 sec Tempo de Captura via Entrada Binária
Records

1201 DIFF. PROT. Differential Protection OFF OFF Proteção Diferencial


ON
Block relay for trip com-
mands

1205 INC.CHAR.START Differential Protection OFF OFF Aumento da Característica de Trip


ON Durante a Partida

338 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.7 Lista de Ajustes

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1206 INRUSH 2.HARM. Differential Protection OFF ON Inrush com Restrição de 2º Harmônico
ON

1207 RESTR. n.HARM. Proteção Diferencial OFF OFF Restrição nª Harmônica


3. Harmonic
5. Harmonic

1208 I-DIFF> MON. Proteção Diferencial OFF ON Monitoramento de Corrente


ON Diferencial

1210 I> CURR. GUARD Proteção Diferencial 0.20..2.00 I/InO; 0 0.00 I/InO I> para Guarda de Corrente

1211A DIFFw.IE1-MEAS Proteção Diferencial NO NO Prot. Dif. com corrente de terra


YES medida no lado 1

1212A DIFFw.IE2-MEAS Proteção Diferencial NO NO Prot. Dif. com corrente de terra


YES medida no lado 2

1221 I-DIFF> Proteção Diferencial 0.05..2.00 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup da Corrente
Diferencial, estágio I>

1226A T I-DIFF> Proteção Diferencial 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-DIFF>

1231 I-DIFF>> Proteção Diferencial 0.5..35.0 I/InO; ∞ 7.5 I/InO Valor de Pickup do estágio I>>

1236A T I-DIFF>> Proteção Diferencial 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-DIFF>>

1241A SLOPE 1 Proteção Diferencial 0.10..0.50 0.25 Inclinação 1 da Característica de Trip

1242A BASE POINT 1 Proteção Diferencial 0.00..2.00 I/InO 0.00 I/InO Ponto Base para Inclinação 1 da
Característica

1243A SLOPE 2 Proteção Diferencial 0.25..0.95 0.50 Inclinação 2 da Característica de Trip

1244A BASE POINT 2 Proteção Diferencial 0.00..10.00 I/InO 2.50 I/InO Ponto de Base para Inclinação 2 da
Caract.

1251A I-REST. STARTUP Proteção Diferencial 0.00..2.00 I/InO 0.10 I/InO I-RESTRAINT para Detecção de
Partida

1252A START-FACTOR Proteção Diferencial 1.0..2.0 1.0 Fator para Aumento da Caract. na
Partida

1253 T START MAX Proteção Diferencial 0.0..180.0 sec 5.0 sec Tempo de Partida Máximo
Permissível

1256A I-ADD ON STAB. Proteção Diferencial 2.00..15.00 I/InO 4.00 I/InO Pickup para Estabilização Add-on

1257A T ADD ON-STAB. Proteção Diferencial 2..250 Cycle; ∞ 15 Cycle Duração da Estabilização Add-on

1261 2. HARMONIC Proteção Diferencial 10..80 % 15 % Conteúdo do 2º Harmônico na I-DIFF

1262A CROSSB. 2. HARM Proteção Diferencial 2..1000 Cycle; 0; ∞ 3 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado do 2º
Harmônico

1271 n. HARMONIC Proteção Diferencial 10..80 % 30 % Conteúdo do nº Harmônico na I-DIFF

1272A CROSSB. n.HARM Proteção Diferencial 2..1000 Cycle; 0; ∞ 0 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado do nº
harmônico

1273A IDIFFmax n.HM Proteção Diferencial 0.5..20.0 I/InO 1.5 I/InO Limite IDIFF max da restrição do nº
Harmônico

1281 I-DIFF> MON. Proteção Diferencial 0.15..0.80 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup do Monitoramento da
Corrente Diferencial

1282 T I-DIFF> MON. Proteção Diferencial 1..10 sec 2 sec Monitoramento da Temporização T
I-DIFF>

1301 REF PROT. Proteção de Falta à OFF OFF Proteção de Falta à Terra Restrita
Terra Restrita ON
Block relay for trip com-
mands

1311 I-REF> Proteção de Falta à 0.05..2.00 I / In 0.15 I / In Valor de Pickup I REF>


Terra Restrita

7UT612 Manual 339


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1312A T I-REF> Proteção de Falta à 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-REF>
Terra Restrita

1313A SLOPE Proteção de Falta à 0.00..0.95 0.00 Inclinação da Característica. I-REF> =


Terra Restrita f(I-SUM)

1701 COLDLOAD PIKKUP Pickup de Carga Fria OFF OFF Função Pickup de Carga Fria (CLP)
ON

1702 Start CLP Phase Pickup de Carga Fria No Current No Current Condição de Partida CLP para
Breaker Contact Sobrecorrente Fase

1703 Start CLP 3I0 Pickup de Carga Fria No Current No Current Condição de Partida CLP para
Breaker Contact Sobrecorrente 3I0

1704 Start CLP Earth Pickup de Carga Fria No Current No Current Condição de Partida CLP para
Breaker Contact Sobrecorrente de Terra

1711 CB Open Time Pickup de Carga Fria 0..21600 sec 3600 sec Tempo OPEN (ABERTO) do Disjuntor

1712 Active Time Pickup de Carga Fria 1..21600 sec 3600 sec Tempo Ativo

1713 Stop Time Pickup de Carga Fria 1..600 sec; ∞ 600 sec Tempo de Parada

2001 PHASE O/C Sobrec. Tempori- ON OFF Sobrecorrente Temporizada de Fase


zada de Fase OFF

2002 InRushRest. Ph Time overcurrent ON OFF InRush Restrito de Sobrecorrente de


Phase OFF Fase

2008A MANUAL CLOSE Sobrec. Tempori- I>> instantaneously I>> instantaneously Modo de Fechamento Manual de
zada de Fase I> instantaneously Sobrecorrente
Ip instantaneously
Inactive

2011 I>> Sobrec. Tempori- 0.10..35.00 A; ∞ 2.00 A I>> Pickup


zada de Fase

2012 T I>> Sobrec. Tempori- 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I>>
zada de Fase

2013 I> Sobrec. Tempori- 0.10..35.00 A; ∞ 1.00 A I> Pickup


zada de Fase

2014 T I> Sobrec. Tempori- 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T I>
zada de Fase

2021 Ip Sobrec. Tempori- 0.10..4.00 A 1.00 A Ip Pickup


zada de Fase

2022 T Ip Sobrec. Tempori- 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T Ip


zada de Fase

2023 D Ip Sobrec. Tempori- 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D Ip


zada de Fase

2024 TOC DROP-OUT Sobrec. Tempori- Instantaneous Disk Emulation Característica TOC de Dropout
zada de Fase Disk Emulation

2025 IEC CURVE Sobrec. Tempori- Normal Inverse Normal Inverse Curva IEC
zada de Fase Very Inverse
Extremely Inverse
Long Inverse

2026 ANSI CURVE Sobrec. Tempori- Very Inverse Very Inverse Curva ANSI
zada de Fase Inverse
Short Inverse
Long Inverse
Moderately Inverse
Extremely Inverse
Definite Inverse

2031 I/Ip PU T/Tp Sobrec. Tempori- 1.00..20.00 I / Ip; ∞ Curva de Pickup I/Ip - TI/TIp
zada de Fase 0.01..999.00 Time Dial

340 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.7 Lista de Ajustes

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2032 MofPU Res T/Tp Sobrec. Tempori- 0.05..0.95 I / Ip; ∞ Múltiplo de Pickup <-> TI/TIp
zada de Fase 0.01..999.00 Time Dial

2041 2.HARM. Phase Sobrec. Tempori- 10..45 % 15 % 2º Harmônico de Sobrecorrente de


zada de Fase Fase em % de fundamental

2042 I Max InRr. Ph. Sobrec. Tempori- 0.30..25.00 A 7.50 A Corrente Máxima para Restrição de
zada de Fase Inrush de Sobrecorrente de Fase

2043 CROSS BLK.Phase Sobrec. Tempori- NO NO BLOQUEIO CRUZADO de


zada de Fase YES Sobrecorrente de Fase

2044 T CROSS BLK.Ph Sobrec. Tempori- 0.00..180.00 sec 0.00 sec Tempo de BLOQUEIO CRUZADO de
zada de Fase Sobrecorrente Temporizada de Fase

2111 I>> Sobrec. Tempori- 0.10..35.00 A; ∞ 10.00 A Valor Pickup I>>


zada de Fase

2112 T I>> Sobrec. Tempori- 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I>>
zada de Fase

2113 I> Sobrec. Tempori- 0.10..35.00 A; ∞ 2.00 A Valor Pickup I>


zada de Fase

2114 T I> Sobrec. Tempori- 0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T I>
zada de Fase

2121 Ip Sobrec. Tempori- 0.10..4.00 A 1.50 A Valor Pickup Ip


zada de Fase

2122 T Ip Sobrec. Tempori- 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T Ip


zada de Fase

2123 D Ip Sobrec. Tempori- 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D Ip


zada de Fase

2201 3I0 O/C Sobrecorrente ON OFF Sobrecorrente Temporizada 3I0


Temporizada 3I0 OFF

2202 InRushRest. 3I0 Sobrecorrente ON OFF Restrição de Inrush de Sobrecorrente


Temporizada 3I0 OFF 3I0

2208A 3I0 MAN. CLOSE Sobrecorrente 3I0>> instantaneously 3I0>> instantaneously Modo de Fechamento Manual de
Temporizada 3I0 3I0> instantaneously Sobrecorrente 3I0
3I0p instantaneously
Inactive

2211 3I0>> Sobrecorrente 0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Valor Pickup 3I0>>


Temporizada 3I0

2212 T 3I0>> Sobrecorrente 0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização T 3I0>>


Temporizada 3I0

2213 3I0> Sobrecorrente 0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Valor Pickup 3I0>


Temporizada 3I0

2214 T 3I0> Sobrecorrente 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T 3I0>


Temporizada 3I0

2221 3I0p Sobrecorrente 0.05..4.00 A 0.20 A Valor Pickup 3I0p


Temporizada 3I0

7UT612 Manual 341


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2222 T 3I0p Sobrecorrente 0.05..3.20 sec; ∞ 0.20 sec Dial de Tempo T 3I0p
Temporizada 3I0

2223 D 3I0p Sobrecorrente 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D 3I0p


Temporizada 3I0

2224 TOC DROP-OUT Sobrecorrente Instantaneous Disk Emulation Característica TOC de Dropout
Temporizada 3I0 Disk Emulation

2225 IEC CURVE Sobrecorrente Normal Inverse Normal Inverse Curva IEC
Temporizada 3I0 Very Inverse
Extremely Inverse
Long Inverse

2226 ANSI CURVE Sobrecorrente Very Inverse Very Inverse Curva ANSI
Temporizada 3I0 Inverse
Short Inverse
Long Inverse
Moderately Inverse
Extremely Inverse
Definite Inverse

2231 I/I0p PU T/TI0p Sobrecorrente 1.00..20.00 I / Ip; ∞ Curva de Pickup 3I0/3I0p - T3I0/T3I0p
Temporizada 3I0 0.01..999.00 Time Dial

2232 MofPU ResT/TI0p Sobrecorrente 0.05..0.95 I / Ip; ∞ Múltiplo de Pickup <-> T3I0/T3I0p
Temporizada 3I0 0.01..999.00 Time Dial

2241 2.HARM. 3I0 Sobrecorrente 10..45 % 15 % 2º Harmônico de Sobrecorrente 3I0


Temporizada 3I0 em % de fundamental

2242 I Max InRr. 3I0 Sobrecorrente 0.30..25.00 A 7.50 A Corrente Máxima para Restrição de
Temporizada 3I0 Inrush de Sobrecorrente 3I0

2311 3I0>> Sobrecorrente 0.05..35.00 A; ∞ 7.00 A Valor Pickup de 3I0>>


Temporizada 3I0

2312 T 3I0>> Sobrecorrente 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T 3I0>>


Temporizada 3I0

2313 3I0> Sobrecorrente 0.05..35.00 A; ∞ 1.50 A Valor Pickup 3I0>


Temporizada 3I0

2314 T 3I0> Sobrecorrente 0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T 3I0>


Temporizada 3I0

2321 3I0p Sobrecorrente 0.05..4.00 A 1.00 A Valor Pickup 3I0p


Temporizada 3I0

2322 T 3I0p Sobrecorrente 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T 3I0p
Temporizada 3I0

2323 D 3I0p Sobrecorrente 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D 3I0p


Temporizada 3I0

2401 EARTH O/C Sobrecorrente ON OFF Sobrecorrente Temporizada à Terra


Temporizada à Terra OFF

2402 InRushRestEarth Sobrecorrente ON OFF Restrição de Inrush Sobrecorrente à


Temporizada à Terra OFF Terra

2408A IE MAN. CLOSE Sobrecorrente IE>> instantaneously IE>> instantaneously Modo de Fechamento manual de
Temporizada à Terra IE> instantaneously Sobrecorrente IE
IEp instantaneously
Inactive

342 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.7 Lista de Ajustes

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2411 IE>> Sobrecorrente 0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Valor Pickup IE>>
Temporizada à Terra

2412 T IE>> Sobrecorrente 0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização T IE>>


Temporizada à Terra

2413 IE> Sobrecorrente 0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Valor Pickup IE>


Temporizada à Terra

2414 T IE> Sobrecorrente 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec TemporizaçãoT IE>


Temporizada à Terra

2421 IEp Sobrecorrente 0.05..4.00 A 0.20 A Valor Pickup IEp


Temporizada à Terra

2422 T IEp Sobrecorrente 0.05..3.20 sec; ∞ 0.20 sec Dial de Tempo T IEp
Temporizada à Terra

2423 D IEp Sobrecorrente 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D IEp


Temporizada à Terra

2424 TOC DROP-OUT Sobrecorrente Instantaneous Disk Emulation Característica TOC de Dropout
Temporizada à Terra Disk Emulation

2425 IEC CURVE Sobrecorrente Normal Inverse Normal Inverse Curva IEC
Temporizada à Terra Very Inverse
Extremely Inverse
Long Inverse

2426 ANSI CURVE Sobrecorrente Very Inverse Very Inverse Curva ANSI
Temporizada à Terra Inverse
Short Inverse
Long Inverse
Moderately Inverse
Extremely Inverse
Definite Inverse

2431 I/IEp PU T/TEp Sobrecorrente 1.00..20.00 I / Ip; ∞ Curva de Pickup IE/IEp - TIE/TIEp
Temporizada à Terra 0.01..999.00 Time Dial

2432 MofPU Res T/TEp Sobrecorrente 0.05..0.95 I / Ip; ∞ Múltiplo de Pickup <-> TI/TIEp
Temporizada à Terra 0.01..999.00 Time Dial

2441 2.HARM. Earth Sobrecorrente 10..45 % 15 % 2º Harmônico de Sobrecorrente E em


Temporizada à Terra % de fundamental

2442 I Max InRr. E Sobrecorrente 0.30..25.00 A 7.50 A Corrente Máxima para Restrição de
Temporizada à Terra Inrush de Sobrecorrente à Terra

2511 IE>> Sobrecorrente 0.05..35.00 A; ∞ 7.00 A Valor Pickup IE>>


Temporizada à Terra

2512 T IE>> Sobrecorrente 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec TemporizaçãoT IE>>


Temporizada à Terra

2513 IE> Sobrecorrente 0.05..35.00 A; ∞ 1.50 A Valor Pickup IE>


Temporizada à Terra

2514 T IE> Sobrecorrente 0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T IE>


Temporizada à Terra

7UT612 Manual 343


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2521 IEp Sobrecorrente 0.05..4.00 A 1.00 A Valor Pickup IEp
Temporizada à Terra

2522 T IEp Sobrecorrente 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T IEp
Temporizada à Terra

2523 D IEp Sobrecorrente 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de tempo D IEp


Temporizada à Terra

2701 1Phase O/C Sobrecorrente Tem- OFF OFF Sobrecorrente Temporizada


porizada Monofásica ON Monofásica

2702 1Phase I>> Sobrecorrente Tem- 0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Valor Pickup de Sobrecorrente
porizada Monofásica Monofásica I>>

2703 1Phase I>> Sobrecorrente Tem- 0.003..1.500 A; ∞ 0.300 A Valor Pickup de Sobrec Monofásica
porizada Monofásica I>>

2704 T 1Phase I>> Sobrecorrente Tem- 0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização de Sobrec. Monofásica
porizada Monofásica I>>

2705 1Phase I> Sobrecorrente Tem- 0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Valor Pickup de Sobrec. Monofásica
porizada Monofásica I>

2706 1Phase I> Sobrecorrente Tem- 0.003..1.500 A; ∞ 0.100 A Valor Pickup de Sobrec. Monofásica
porizada Monofásica I>

2707 T 1Phase I> Sobrecorrente Tem- 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização de Sobrec. Monofásica
porizada Monofásica T I>

4001 UNBALANCE LOAD Carga Desba- OFF OFF Carga Desbalanceada


lanceada (Seqüência ON (Seqüência Negativa)
Negativa)

4002 I2> Carga Desba- 0.10..3.00 A 0.10 A Valor Pickup I2>


lanceada (Seqüência
Negativa)

4003 T I2> Carga Desba- 0.00..60.00 sec; ∞ 1.50 sec Temporização T I2>
lanceada (Seqüência
Negativa)

4004 I2>> Carga Desba- 0.10..3.00 A 0.50 A Valor Pickup I2>>


lanceada (Seqüência
Negativa

4005 T I2>> Carga Desba- 0.00..60.00 sec; ∞ 1.50 sec Temporização T I2>>
lanceada (Seqüência
Negativa)

4006 IEC CURVE Carga Desba- Normal Inverse Extremely Inverse Curva IEC
lanceada (Seqüência Very Inverse
Negativa) Extremely Inverse

4007 ANSI CURVE Carga Desba- Extremely Inverse Extremely Inverse Curva ANSI
lanceada (Seqüência Inverse
Negativa) Moderately Inverse
Very Inverse

4008 I2p Carga Desba- 0.10..2.00 A 0.90 A Valor Pickup I2p


lanceada (Seqüência
Negativa

4009 D I2p Carga Desba- 0.50..15.00; ∞ 5.00 Dial de Tempo D I2p


lanceada (Seqüência
Negativa)

4010 T I2p Carga Desba- 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T I2p
lanceada (Seqüência
Negativa)

344 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.7 Lista de Ajustes

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4011 I2p DROP-OUT Carga Desba- Instantaneous Instantaneous Característica de Dropout I2p
lanceada (Seqüência Disk Emulation
Negativa)

4201 Ther. OVER LOAD Proteção de Sobre- OFF OFF Ptoteção de Sobrecarga Térmica
carga Térmica ON
Alarm Only

4202 K-FACTOR Proteção de Sobre- 0.10..4.00 1.10 FATOR K


carga Térmica

4203 TIME CONSTANT Proteção de Sobre- 1.0..999.9 min 100.0 min Constante de Tempo
carga Térmica

4204 Θ ALARM Proteção de Sobre- 50..100 % 90 % estágio de Alarme Térmico


carga Térmica

4205 I ALARM Proteção de Sobre- 0.10..4.00 A 1.00 A Setpoint de Alarme de Sobrecarga de


carga Térmica Corrente

4207A Kτ-FACTOR Proteção de Sobre- 1.0..10.0 1.0 FATOR Kt quando motor pára
carga Térmica

4208A T EMERGENCY Proteção de Sobre- 10..15000 sec 100 sec Tempo de Emergência
carga Térmica

4209A I MOTOR START Proteção de Sobre- 0.60..10.00 A; ∞ ∞A Valor de Pickup de Corrente de


carga Térmica Partida de Motor

4221 OIL-DET. RTD Proteção de Sobre- 1..6 1 Detector de óleo conectado na RTD
carga Térmica

4222 HOT SPOT ST. 1 Proteção de Sobre- 98..140 °C 98 °C Pickup do Estágio 1 de temperatura
carga Térmica de Hot-Spot

4223 HOT SPOT ST. 1 Proteção de Sobre- 208..284 °F 208 °F Pickup do Estágio 1 de temperatura
carga Térmica de Hot-Spot

4224 HOT SPOT ST. 2 Proteção de Sobre- 98..140 °C 108 °C Pickup do Estágio 2 de temperatura
carga Térmica de Hot-Spot

4225 HOT SPOT ST. 2 Proteção de Sobre- 208..284 °F 226 °F Pickup do Estágio 2 de temperatura
carga Térmica de Hot-Spot

4226 AG. RATE ST. 1 Proteção de Sobre- 0.125..128.000 1.000 Pickup de Taxa de Envelhecimento do
carga Térmica ESTÁGIO 1

4227 AG. RATE ST. 2 Proteção de Sobre- 0.125..128.000 2.000 Pickup de Taxa de Envelhecimento do
carga Térmica ESTÁGIO 2

4231 METH. COOLING Proteção de Sobre- ON (Oil-Natural) ON (Oil-Natural) Método de refrigeração


carga Térmica OF (Oil-Forced)
OD (Oil-Directed)

4232 Y-WIND.EXPONENT Proteção de Sobre- 1.6..2.0 1.6 Expoente de enrolamento Y


carga Térmica

4233 HOT-SPOT GR Proteção de Sobre- 22..29 22 Gradiente de hot-spot a top-oil


carga Térmica

7001 BREAKER FAILURE Proteção de Falha do OFF OFF Proteção de Falha do Disjuntor
Disjuntor ON

7004 Chk BRK CONTACT Proteção de Falha do OFF OFF Verificação de Contatos do Disjuntor
Disjuntor ON

7005 TRIP-Timer Proteção de Falha do 0.06..60.00 sec; ∞ 0.25 sec Temporizador de TRIP
Disjuntor

7110 FltDisp.LED/LCD Dispositivo Display Targets on every Display Targets on Display de Falta no LED / LCD
Pickup every Pickup
Display Targets on TRIP
only

7601 POWER CALCUL. Medição with V setting with V setting Cálculo de Potência
with V measuring

7UT612 Manual 345


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8101 BALANCE I Supervisão de ON OFF Supervisão de Simetria de Corrente
medição OFF

8102 PHASE ROTATION Supervisão de ON OFF Supervisão de Rotação de Fase


medição OFF

8111 BAL. I LIMIT S1 Supervisão de 0.10..1.00 A 0.50 A Monitoramento de Simetria de


medição Corrente Lado 1

8112 BAL. FACT. I S1 Supervisão de 0.10..0.90 0.50 Fator de Simetria para Monitoramento
medição de Corrente Lado 1

8121 BAL. I LIMIT S2 Supervisão de 0.10..1.00 A 0.50 A Monitoramento de Simetria de


medição Corrente Lado 2

8122 BAL. FACT. I S2 Supervisão de 0.10..0.90 0.50 Fator de Simetria para Monitoramento
medição de Corrente Lado 2

8201 TRIP Cir. SUP. Supervisão de ON OFF Supervisão do Circuito de TRIP


Circuito de Trip OFF

8601 EXTERN TRIP 1 Funções de Trip ON OFF Função 1 de Trip Externo


Externas OFF

8602 T DELAY Funções de Trip 0.00..60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Externa de Trip 1
Externas

8701 EXTERN TRIP 2 Funções de Trip ON OFF Função 2 de Trip Externo


Externas OFF

8702 T DELAY Funções de Trip 0.00..60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Externa de Trip 2
Externas

9011A RTD 1 TYPE RTD-Box not connected Pt 100 Ohm RTD 1: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9012A RTD 1 LOCATION RTD-Box Oil Oil RTD 1: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9013 RTD 1 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 1: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9014 RTD 1 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 1: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9015 RTD 1 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 1: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9016 RTD 1 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 1: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9021A RTD 2 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 2: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9022A RTD 2 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 2: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9023 RTD 2 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 2: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9024 RTD 2 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 2: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9025 RTD 2 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 2: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

346 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.7 Lista de Ajustes

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9026 RTD 2 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 2: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9031A RTD 3 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 3: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9032A RTD 3 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 3: Location


Ambient
Winding
Bearing
Other

9033 RTD 3 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 3: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9034 RTD 3 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 3: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9035 RTD 3 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 3: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9036 RTD 3 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 3: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9041A RTD 4 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 4: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9042A RTD 4 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 4: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9043 RTD 4 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 4: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9044 RTD 4 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 4: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9045 RTD 4 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 4: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9046 RTD 4 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 4: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9051A RTD 5 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 5: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9052A RTD 5 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 5: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9053 RTD 5 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 5: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9054 RTD 5 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 5: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9055 RTD 5 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 5: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9056 RTD 5 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 5: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

7UT612 Manual 347


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9061A RTD 6 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 6: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9062A RTD 6 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 6: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9063 RTD 6 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 6: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9064 RTD 6 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 6: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9065 RTD 6 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 6: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9066 RTD 6 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 6: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9071A RTD 7 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 7: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9072A RTD 7 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 7: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9073 RTD 7 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 7: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9074 RTD 7 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 7: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9075 RTD 7 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 7: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9076 RTD 7 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 7: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9081A RTD 8 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 8: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9082A RTD 8 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 8: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9083 RTD 8 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 8: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9084 RTD 8 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 8: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9085 RTD 8 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 8: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9086 RTD 8 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 8: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9091A RTD 9 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 9: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

348 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.7 Lista de Ajustes

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9092A RTD 9 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 9: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other

9093 RTD 9 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 9: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9094 RTD 9 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 9: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9095 RTD 9 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 9: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9096 RTD 9 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 9: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9101A RTD10 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD10: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9102A RTD10 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD10: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9103 RTD10 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD10: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9104 RTD10 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD10: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9105 RTD10 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD10: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9106 RTD10 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD10: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9111A RTD11 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD11: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9112A RTD11 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD11: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9113 RTD11 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD11: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9114 RTD11 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD11: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9115 RTD11 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD11: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9116 RTD11 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD11: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9121A RTD12 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD12: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm

9122A RTD12 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD12: Localização


Ambient
Winding
Bearing
Other

9123 RTD12 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD12: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

7UT612 Manual 349


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

End. Título do Ajuste Função Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9124 RTD12 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD12: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

9125 RTD12 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD12: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

9126 RTD12 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD12: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

350 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.8 Lista de Informações

A.8 Lista de Informações

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
00003 >Sincronização de Tempo do Dispositivo SP_Ev * * LED BI BO 135 48 1
Relógio Interno (>Time Synch)

00004 >Capturar Forma de Onda Gravações de Fal- SP * * M LED BI BO 135 49 1 GI


(>Trig.Wave.Cap.) tas Oscilográficas

00005 >Resetar LEDs (>Reset LED) Dispositivo SP * * LED BI BO 135 50 1 GI

00007 >Seleção de Grupo de Mudança Grupo de Mudança SP * * LED BI BO 135 51 1 GI


Bit 0 (>Set Group Bit0)

00008 >Seleção de Gruo de Mudança Bit Grupo de Mudança SP * * LED BI BO 135 52 1 GI


1 (>Set Group Bit1)

00015 >Modo de Teste (>Test mode) Dispositivo SP * * LED BI BO 135 53 1 GI

00016 >Parar Transmissão de Dados Dispositivo SP * * LED BI BO 135 54 1 GI


(>DataStop)

00051 Dispositivo está operacional e Dispositivo OUT ON * LED BO 135 81 1 GI


Protegendo (Device OK) OFF

00052 Pelo Menos 1 Função de Proteção Dispositivo IntSP ON * LED BO 176 18 1 GI


está Ativa (ProtActive) OFF

00055 Reset do Dispositivo (Reset Dispositivo OUT * * LED BO 176 4 5


Device)

00056 Partida Inicial do Dispositivo (Initial Dispositivo OUT ON * LED BO 176 5 5


Start)

00060 LED Reset (Reset LED) Dispositivo OUT_ ON * LED BO 176 19 1


Ev

00067 Resumo (Resume) Dispositivo OUT ON * LED BO 135 97 1

00068 Erro de Sincronização do Relógio Supervisão OUT ON * LED BO


(Clock SyncError) OFF

00069 Horário de Verão (DayLightSave- Dispositivo OUT ON * LED BO


Time) OFF

00070 Cálculo de Ajuste em Andamento Dispositivo OUT ON * LED BO 176 22 1 GI


(Settings Calc.) OFF

00071 Verificação de Ajustes(Settings Dispositivo OUT * * LED BO


Check)

00072 Mudança Nível-2 (Level-2 change) Dispositivo OUT ON * LED BO


OFF

00109 Freqüência Fora de Faixa (Frequ. Dispositivo OUT ON * LED BO


o.o.r.) OFF

00110 Perda de Evento (Event Lost) Supervisão OUT_ ON * LED BO 135 130 1
Ev

00113 Perda de Indicação (Flag Lost) Supervisão OUT ON * M LED BO 135 136 1 GI

7UT612 Manual 351


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
00125 Supressor de Repique de Dispositivo OUT ON * LED BO 135 145 1 GI
Contatos LIGADO (Chatter ON) OFF

00126 Proteção ON/OFF (via porta do Dados do Sistema IntSP ON * LED BO


sistema) (ProtON/OFF) de Potência 2 2 OFF

00140 Erro com um Resumo de Alarme Supervisão OUT * * LED BO 176 47 1 GI


(Error Sum Alarm)

00160 Evento de Resumo de Alarme Supervisão OUT * * LED BO 176 46 1 GI


(Alarm Sum Event)

00161 Falha: Supervisão de Corrente Supervisão de OUT ON * LED BO


Geral (Fail I Superv.) Medição OFF

00163 Falha: Simetria de Corrente (Fail I Supervisão de OUT ON * LED BO 135 183 1 GI
balance) Medição OFF

00175 Falha: Corrente de Seqüência de Supervisão de OUT ON * LED BO 135 191 1 GI


Fase (Fail Ph. Seq. I) Medição OFF

00177 Falha: Bateria Descarregada (Fail Supervisão OUT ON * LED BO 135 193 1 GI
Battery) OFF

00181 Erro: Conversor A/D (Error A/D- Supervisão OUT ON * LED BO 135 178 1 GI
conv.) OFF

00183 Erro Placa 1 (Error Board 1) Supervisão OUT ON * LED BO 135 171 1 GI
OFF

00190 Erro Placa 0 (Error Board 0) Supervisão OUT ON * LED BO 135 210 1 GI
OFF

00191 Erro: Offset (Error Offset) Supervisão OUT ON * LED BO


OFF

00192 Erro: Ajuste incorreto de jumpers Supervisão OUT ON * LED BO 135 169 1 GI
1A/5A (Error1A/5Awrong) OFF

00193 Alarme: NENHUM Dado de Supervisão OUT ON * LED BO 135 181 1 GI


Calibração Disponível (Alarm NO OFF
calibr)

00198 Erro: Módulo de Comunicação B Supervisão OUT ON * LED BO 135 198 1 GI


(Err. Module B) OFF

00199 Erro: Módulo de Comunicação C Supervisão OUT ON * LED BO 135 199 1 GI


(Err. Module C) OFF

00203 Deletados Dados de Forma de Gravações de Falta OUT_ ON * LED BO 135 203 1
Onda (Wave. deleted) Oscilográfica Ev

00264 Falha: RTD-Box 1 (Fail: RTD-Box Supervisão OUT ON * LED BO 135 208 1 GI
1) OFF

00265 Falha: Seqüência de Fase I lado 1 Supervisão de OUT ON * LED BO


(FailPh.Seq I S1) Medição OFF

00266 Falha: Seqüência de Fase I lado 2 Supervisão de OUT ON * LED BO


(FailPh.Seq I S2) Medição OFF

00267 Falha: RTD-Box 2 (Fail: RTD-Box Supervisão OUT ON * LED BO 135 209 1 GI
2) OFF

352 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.8 Lista de Informações

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
00272 Set Point de Horas Operacionais Set Points OUT ON * LED BO 135 229 1 GI
(SP. Op Hours>) (Estatística) OFF

00311 Falta na configuração da Proteção Dados do Sistema OUT ON * LED BO


(Fault Configur.) de Potência 2

00356 >Sinal de Fechamento Manual Dados do Sistema SP * * LED BI BO 150 6 1 GI


(>Manual Close) de Potência 2

00390 >Estágio de aviso de gás no Anunciações Exter- SP ON * LED BI BO


detector de óleo (>Gas in oil) nas do Transforma- OFF
dor

00391 >Estágio de aviso da Proteção Anunciações Exter- SP ON * LED BI BO 150 41 1 GI


Buchholz (>Buchh. Warn) nas do Transforma- OFF
dor

00392 >Estágio de trip da proteção Anunciações Exter- SP ON * LED BI BO 150 42 1 GI


Buchholz (>Buchh. Trip) nas do Transforma- OFF
dor

00393 >Supervisão de tanque da Anunciações Exter- SP ON * LED BI BO 150 43 1 GI


proteção Buchholz (>Buchh. Tank) nas do Transforma- OFF
dor

00409 >BLOQUEAR Contador de Estatística SP ON * LED BI BO


operação (>BLOCK Op Count) OFF

00410 >Contato Auxiliar 3p do DISJUN- Dados do Sistema SP on * LED BI BO 150 80 1 GI


TOR 1 Fechado (>CB1 3p Closed) de Potência 2 off

00411 >Contato Auxiliar 3p do DISJUN- Dados do Sistema SP on * LED BI BO 150 81 1 GI


TOR 1 Aberto (>CB1 3p Open) de Potência 2 off

00413 >Contato Contato Auxiliar 3p do Dados do Sistema SP on * LED BI BO 150 82 1 GI


DISJUNTOR 2 Fechado (>CB2 3p de Potência 2 off
Closed)

00414 >Contato Auxiliar 3p do DISJUN- Dados do Sistema SP on * LED BI BO 150 83 1 GI


TOR 2 Aberto (>CB2 3p Open) de Potência 2 off

00501 PICKUP do Relé (Relay PICKUP) Dados do Sistema OUT * ON M LED BO 150 151 2 GI
de Potência 2

00511 Comando de TRIP GERAL do relé Dados do Sistema OUT * ON M LED BO 150 161 2 GI
(Relay TRIP) de Potência 2

00561 Detectado sinal de fechamento Dados do Sistema OUT ON * LED BO 150 211 1
manual (Man.Clos.Detect) de Potência 2

00571 Falha.: Supervisão de simetria de Supervisão de OUT ON * LED BO


corrente lado 1 (Fail. Isym 1) Medição OFF

00572 Falha.: Supervisão de simetria de Supervisão de OUT ON * LED BO


corrente lado 2 (Fail. Isym 2) Medição OFF

00576 Corrente de falta primária IL1 lado Dados do Sistema OUT * ON 150 193 4
1 (IL1S1:) de Potência 2 OFF

00577 Corrente de falta primária IL2 lado Dados do Sistema OUT * ON 150 194 4
1 (IL2S1:) de Potência 2 OFF

00578 Corrente de falta primária IL3 lado Dados do Sistema OUT * ON 150 195 4
1 (IL3S1:) de Potência 2 OFF

7UT612 Manual 353


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
00579 Corrente de falta primária IL1 lado Dados do Sistema OUT * ON 150 190 4
2 (IL1S2:) de Potência 2 OFF

00580 Corrente de falta primária IL2 lado Dados do Sistema OUT * ON 150 191 4
2 (IL2S2:) de Potência 2 OFF

00581 Corrente de falta primária IL3 lado Dados do Sistema OUT * ON 150 192 4
2 (IL3S2:) de Potência 2 OFF

00582 Corrente de falta primária I1 (I1:) Dados do Sistema OUT * ON


de Potência 2 OFF

00583 Corrente de falta primária I2 (I2:) Dados do Sistema OUT * ON


de Potência 2 OFF

00584 Corrente de falta primária I3 (I3:) Dados do Sistema OUT * ON


de Potência 2 OFF

00585 Corrente de falta primária I4 (I4:) Dados do Sistema OUT * ON


de Potência 2 OFF

00586 Corrente de falta primária I5 (I5:) Dados do Sistema OUT * ON


de Potência 2 OFF

00587 Corrente de falta primária I6 (I6:) Dados do Sistema OUT * ON


de Potência 2 OFF

00588 Corrente de falta primária I7 (I7:) Dados do Sistema OUT * ON


de Potência 2 OFF

00888 Energia Pulsada Wp (ativa) Energia PMV BI 133 55 20


(Wp(puls)) 5

00889 Energia Pulsada Wq (reativa) Energia PMV BI 133 56 20


(Wq(puls)) 5

01000 Número de comandos de TRIP do Estatísticas OUT


disjuntor (# TRIPs=)

01020 Contador de Horas Operacionais Estatísticas OUT


(Op.Hours=)

01403 >BLOQUEAR Falha do Disjuntor Proteção de Falha SP * * LED BI BO 166 103 1 GI


(>BLOCK BkrFail) do Disjuntor

01431 >Falha do disjuntor iniciada Proteção de Falha SP ON * LED BI BO 166 104 1 GI


externamente (>BrkFail extSRC) do Disjuntor OFF

01451 Falha do disjuntor está Proteção de Falha OUT ON * LED BO 166 151 1 GI
DESLIGADA (OFF) (BkrFail OFF) do Disjuntor OFF

01452 Falha do disjuntor está Proteção de Falha OUT ON ON LED BO 166 152 1 GI
BLOQUEADA (BkrFail BLOCK) do Disjuntor OFF OFF

01453 Falha do disjuntor está ATIVA Proteção de Falha OUT ON * LED BO 166 153 1 GI
(BkrFail ACTIVE) do Disjuntor OFF

01456 PICKUP de falha do disjuntor Proteção de Falha OUT * ON LED BO 166 156 2 GI
(Interna) (BkrFail int PU) do Disjuntor OFF

354 7UT612 Manual


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A.8 Lista de Informações

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
01457 PICKUP de falha do disjuntor Proteção de Falha OUT * ON LED BO 166 157 2 GI
(externa)(BkrFail ext PU) do Disjuntor OFF

01471 TRIP de falha do disjuntor Proteção de Falha OUT * ON M LED BO 166 171 2 GI
(BrkFailure TRIP) do Disjuntor

01480 TRIP (interno) de falha do disjuntor Proteção de Falha OUT * ON LED BO 166 180 2 GI
(BkrFail intTRIP) do Disjuntor

01481 TRIP (externo) de falha do disjun- Proteção de Falha OUT * ON LED BO 166 181 2 GI
tor (BkrFail extTRIP) do Disjuntor

01488 Falha do disjuntor não disponível Proteção de Falha OUT ON * LED BO


para este objeto (BkrFail Not av.) do Disjuntor

01503 >BLOQUEAR Proteção de Sobre- Proteção de Sobre- SP * * LED BI BO 167 3 1 GI


carga Térmica (>BLK ThOverload) carga Térmica

01507 >Partida de emergência de Proteção de Sobre- SP ON * LED BI BO 167 7 1 GI


Proteção de Sobrecarga carga Térmica OFF
Térmica(>Emer.Start O/L)

01511 Proteção de Sobrecarga Térmica Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO 167 11 1 GI


OFF (Th.Overload OFF) carga Térmica OFF

01512 Proteção de Sobrecarga Térmica Proteção de Sobre- OUT ON ON LED BO 167 12 1 GI


BLOQUEADA (Th.Overload BLK) carga Térmica OFF OFF

01513 Proteção de Sobrecarga Térmica Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO 167 13 1 GI


ATIVA (Th.Overload ACT) carga Térmica OFF

01515 Alarme de Corrente de Sobrecarga Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO 167 15 1 GI


Térmica (alarme I) (O/L I Alarm) carga Térmica OFF

01516 Alarme de Sobrecarga Térmica (O/ Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO 167 16 1 GI
L Θ Alarm) carga Térmica OFF

01517 Pickup de Sobrecarga Térmica (O/ Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO 167 17 1 GI
L Th. pick.up) carga Térmica OFF

01521 TRIP de Sobrecarga Térmica Proteção de Sobre- OUT * ON M LED BO 167 21 2 GI


(ThOverload TRIP) carga Térmica OFF

01541 Alarme Térmico de hot-spot de Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO 167 41 1 GI


Sobrecarga Térmica (O/L ht.spot carga Térmica OFF
Al.)

01542 TRIP Térmico de hot-spot de Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO 167 42 2 GI


Sobrecarga Térmica (O/L h.spot carga Térmica OFF
TRIP)

01543 Alarme de Taxa de Envelheci- Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO 167 43 1 GI


mento de Sobrecarga Térmica (O/ carga Térmica OFF
L ag.rate Al.)

01544 TRIP da Taxa de Envelhecimento Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO 167 44 1 GI


da Sobrecarga Térmica (O/L ag.rt. carga Térmica OFF
TRIP)

01545 Nenhuma Medida de Temperatura Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO


de Sobrecarga Térmica (O/L No carga Térmica
Th.meas.)

7UT612 Manual 355


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F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
01549 Sobrecarga Térmica Não Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO
disponível para este objeto (O/L carga Térmica
Not avalia.)

01704 >BLOQUEAR Sobrecorrente de Sobrecorrente SP * * LED BI BO


Fase (>BLK Phase O/C) Temporizada de
Fase

01714 >BLOQUEAR Sobrecorrente de Sobrecorrente SP * * LED BI BO


Terra (>BLK Earth O/C) Temporizada à
Terra

01721 >BLOQUEAR I>> (>BLOCK I>>) Sobrecorrente SP * * LED BI BO 60 1 1 GI


Temporizada de
Fase

01722 >BLOQUEAR I> (>BLOCK I>) Sobrecorrente SP * * LED BI BO 60 2 1 GI


Temporizada de
Fase

01723 >BLOQUEAR Ip (>BLOCK Ip) Sobrecorrente SP * * LED BI BO 60 3 1 GI


Temporizada de
Fase

01724 >BLOQUEAR IE>> (>BLOCK Sobrecorrente SP * * LED BI BO 60 4 1 GI


IE>>) Temporizada à
Terra

01725 >BLOQUEAR IE> (>BLOCK IE>) Sobrecorrente SP * * LED BI BO 60 5 1 GI


Temporizada à
Terra

01726 >BLOQUEAR IEp (>BLOCK IEp) Sobrecorrente SP * * LED BI BO 60 6 1 GI


Temporizada à
Terra

01730 >BLOQUEAR Pickup de Carga Pickup de Carga SP * * LED BI BO


Fria (>BLOCK CLP) Fria

01731 >BLOQUEAR Temporizador de Pickup de Carga SP ON ON LED BI BO 60 243 1 GI


Parada de Pickup de Carga Fria Fria OFF OFF
(>BLK CLP stpTim)

01741 >BLOQUEAR Estágio 3I0 de Sobrecorrente SP * * LED BI BO


Sobrecorrente (>BLK 3I0 O/C) Temporizada 3I0

01742 >BLOQUEAR Estágio 3I0>> de Sobrecorrente SP * * LED BI BO 60 9 1 GI


Sobrecorrente (>BLOCK 3I0>>) Temporizada 3I0

01743 >BLOQUEAR Estágio 3I0> de Sobrecorrente SP * * LED BI BO 60 10 1 GI


Sobrecorrente (>BLOCK 3I0>) Temporizada 3I0

01744 >BLOQUEAR Estágio 3I0p de Sobrecorrente SP * * LED BI BO 60 11 1 GI


Sobrecorrente (>BLOCK 3I0p) Temporizada 3I0

01748 Sobrecorrente Temporizada 3I0 Sobrecorrente OUT ON * LED BO 60 151 1 GI


está DESLIGADA (O/C 3I0 OFF) Temporizada 3I0 OFF

01749 Sobrecorrente Temporizada 3I0 Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 152 1 GI


está BLOQUEADA (O/C 3I0 BLK) Temporizada 3I0 OFF OFF

01750 Sobrecorrente Temporizada 3I0 Sobrecorrente OUT ON * LED BO 60 153 1 GI


está ATIVA (O/C 3I0 ACTIVE) Temporizada 3I0 OFF

356 7UT612 Manual


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F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
01751 Sobrecorrente Temporizada de Sobrecorrente OUT ON * LED BO 60 21 1 GI
Fase está DESLIGADA (O/C Temporizada de OFF
Phase OFF) Fase

01752 Sobrecorrente Temporizada de Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 22 1 GI


Fase está BLOQUEADA (O/C Temporizada de OFF OFF
Phase BLK) Fase

01753 Sobrecorrente Temporizada de Sobrecorrente OUT ON * LED BO 60 23 1 GI


Fase está ATIVA (O/C Phase Temporizada de OFF
ACT) Fase

01756 Sobrecorrente Temporizada de Sobrecorrente OUT ON * LED BO 60 26 1 GI


Terra está OFF (O/C Earth OFF) Temporizada à OFF
Terra

01757 Sobrecorrente Temporizada de Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 27 1 GI


Terra está BLOQUEADA (O/C Temporizada à OFF OFF
Earth BLK) Terra

01758 Sobrecorrente Temporizada de Sobrecorrente OUT ON * LED BO 60 28 1 GI


Terra está ATIVA (O/C Earth ACT) Temporizada à OFF
Terra

01761 Pickup de Sobrecorrente Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 69 2 GI


Temporizada (Overcurrent PU) Geral OFF

01762 Pickup de Sobrecorrente Tempori- Sobrecorrente OUT * ON M LED BO 60 112 2 GI


zada Fase L1 (O/C Ph L1 PU) Temporizada de OFF
Fase

01763 Pickup de Sobrecorrente Sobrecorrente OUT * ON M LED BO 60 113 2 GI


Temporizada Fase (O/C Ph L2 PU) Temporizada de OFF
Fase

01764 Pickup de Sobrecorrente Sobrecorrente OUT * ON M LED BO 60 114 2 GI


Temporizada Fase (O/C Ph L3 PU) Temporizada de OFF
Fase

01765 Pickup de Sobrecorrente Sobrecorrente OUT * ON M LED BO 60 67 2 GI


Temporizada de Terra (O/C Earth Temporizada à OFF
PU) Terra

01766 Pickup de Sobrecorrente Sobrecorrente OUT * ON M LED BO 60 154 2 GI


Temporizada 3I0 (O/C 3I0 PU) Temporizada 3I0 OFF

01791 TRIP de Sobrecorrente Sobrecorrente OUT * ON M LED BO 60 68 2 GI


emporizada (OvercurrentTRIP) Geral

01800 Pickup estágio I>> (I>> picked up) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 75 2 GI
Temporizada de OFF
Fase

01804 Tempo Expirado estágio I>> (I>> Sobrecorrente OUT * * LED BO 60 49 2 GI


Time Out) Temporizada de
Fase

01805 TRIP estágio I>> (I>> TRIP) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 70 2 GI


Temporizada de
Fase

01810 Pickup estágio I> (I> picked up) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 76 2 GI
Temporizada de OFF
Fase

7UT612 Manual 357


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F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
01814 Tempo Expirado estágio I> (I> Sobrecorrente OUT * * LED BO 60 53 2 GI
Time Out) Temporizada de
Fase

01815 TRIP estágio I> (I> TRIP) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 71 2 GI


Temporizada de
Fase

01820 Pickup estágio Ip (Ip picked up) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 77 2 GI


Temporizada de OFF
Fase

01824 Tempo Expirado estágio Ip (Ip Sobrecorrente OUT * * LED BO 60 57 2 GI


Time Out) Temporizada de
Fase

01825 TRIP estágio Ip (Ip TRIP) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 58 2 GI


Temporizada de
Fase

01831 Pickup estágio IE>> (IE>> picked Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 59 2 GI


up) Temporizada à OFF
Terra

01832 Tempo Expirado estágio IE>> Sobrecorrente OUT * * LED BO 60 60 2 GI


(IE>> Time Out) Temporizada à
Terra

01833 TRIP estágio IE>> (IE>> TRIP) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 61 2 GI


Temporizada à
Terra

01834 Pickup estágio IE> (IE> picked up) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 62 2 GI
Temporizada à OFF
Terra

01835 Tempo Expirado estágio IE> (IE> Sobrecorrente OUT * * LED BO 60 63 2 GI


Time Out) Temporizada à
Terra

01836 TRIP estágio IE> (IE> TRIP) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 72 2 GI


Temporizada à
Terra

01837 Pickup estágio IEp (IEp picked up) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 64 2 GI
Temporizada à OFF
Terra

01838 Tempo Expirado estágio Ep (IEp Sobrecorrente OUT * * LED BO 60 65 2 GI


TimeOut) Temporizada à
Terra

01839 TRIP estágio IEp (IEp TRIP) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 66 2 GI


Temporizada à
Terra

01843 Bloqueio Cruzado: Fase X Blo- Sobrecorrente OUT * ON LED BO


queada Fase Y (INRUSH X-BLK) Temporizada de OFF
Fase

01851 I> BLOQUEADA (I> BLOCKED) Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 105 1 GI


Temporizada de OFF OFF
Fase

358 7UT612 Manual


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A.8 Lista de Informações

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
01852 I>> BLOQUEADA (I>> BLOCKED) Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 106 1 GI
Temporizada de OFF OFF
Fase

01853 IE> BLOQUEADA (IE> BLOCKED) Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 107 1 GI


Temporizada à OFF OFF
Terra

01854 IE>> BLOQUEADA (IE>> Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 108 1 GI


BLOCKED) Temporizada à OFF OFF
Terra

01855 Ip BLOQUEADA (Ip BLOCKED) Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 109 1 GI


Temporizada de OFF OFF
Fase

01856 IEp BLOQUEADA (IEp BLOCKED) Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 110 1 GI


Temporizada à OFF OFF
Terra

01857 3I0> BLOQUEADA (3I0> Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 159 1 GI


BLOCKED) Temporizada 3I0 OFF OFF

01858 3I0>> BLOQUEADA (3I0>> Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 155 1 GI


BLOCKED) Temporizada 3I0 OFF OFF

01859 3I0p BLOQUEADA (3I0p Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 163 1 GI


BLOCKED) Temporizada 3I0 OFF OFF

01860 Sobrecorrente de Fase Não Sobrecorrente OUT ON * LED BO


disponível para este objeto (O/C Temporizada de
Ph. Not av.) Fase

01861 Sobrecorrente 3I0 Não disponível Sobrecorrente OUT ON * LED BO


para este objeto (O/C 3I0 Not av.) Temporizada 3I0

01901 Pickup estágio 3I0>> (3I0>> Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 156 2 GI


picked up) Temporizada 3I0 OFF

01902 Tempo Expirado estágio 3I0>> Sobrecorrente OUT * * LED BO 60 157 2 GI


(3I0>> Time Out) Temporizada 3I0

01903 TRIP estágio 3I0>> (3I0>> TRIP) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 158 2 GI
Temporizada 3I0

01904 Pickup estágio 3I0> (3I0> picked Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 160 2 GI
up) Temporizada 3I0 OFF

01905 Tempo Expirado estágio 3I0> Sobrecorrente OUT * * LED BO 60 161 2 GI


(3I0> Time Out) Temporizada 3I0

01906 TRIP estágio 3I0> (3I0> TRIP) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 162 2 GI
Temporizada 3I0

01907 Pickup estágio 3I0p (3I0p picked Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 164 2 GI
up) Temporizada 3I0 OFF

01908 Tempo Expirado estágio 3I0p Sobrecorrente OUT * * LED BO 60 165 2 GI


(3I0p TimeOut) Temporizada 3I0

01909 TRIP estágio 3I0p (3I0p TRIP) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 166 2 GI
Temporizada 3I0

01994 Pickup de Carga Fria DESLIGADA Pickup de Carga OUT ON * LED BO 60 244 1 GI
(CLP OFF) Fria OFF

7UT612 Manual 359


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F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
01995 Pickup de Carga Fria está Pickup de Carga OUT ON ON LED BO 60 245 1 GI
BLOQUEADA (CLP BLOCKED) Fria OFF OFF

01996 Pickup de Carga Fria está em Pickup de Carga OUT ON * LED BO 60 246 1 GI
PROGRESSO (CLP running) Fria OFF

01998 Ajustes dinâmicos de Sobrecor- Pickup de Carga OUT ON ON LED BO 60 248 1 GI


rente de Fase estão ATIVOS Fria OFF OFF
ACTIVE (I Dyn.set. ACT)

01999 Ajustes Dinâmicos de Sobrecor- Pickup de Carga OUT ON ON LED BO 60 249 1 GI


rente 3I0 estão ATIVOS (3I0 Fria OFF OFF
Dyn.set.ACT)

02000 Ajustes Dinâmicos de Sobrecor- Pickup de Carga OUT ON ON LED BO 60 250 1 GI


rente de Terra estão ATIVOS (IE Fria OFF OFF
Dyn.set. ACT)

04523 >BLOQUEAR Trip Externo 1 Funções de Trip SP * * LED BI BO


(>BLOCK Ext 1) Externas

04526 >DISPARAR Trip Externo 1 (>Ext Funções de Trip SP ON * LED BI BO 51 126 1 GI


trip 1) Externas OFF

04531 Trip Externo 1 DESLIGADO (OFF) Funções de Trip OUT ON * LED BO 51 131 1 GI
(Ext 1 OFF) Externas OFF

04532 Trip Externo 1 está BLOQUEADO Funções de Trip OUT ON ON LED BO 51 132 1 GI
(Ext 1 BLOCKED) Externas OFF OFF

04533 Trip Externo 1 está ATIVO (Ext 1 Funções de Trip OUT ON * LED BO 51 133 1 GI
ACTIVE) Externas OFF

04536 Trip 1 Externo: Pickup Geral (Ext 1 Funções de Trip OUT * ON LED BO 51 136 2 GI
picked up) Externas OFF

04537 Trip Externo 1: TRIP Geral (Ext 1 Funções de Trip OUT * ON LED BO 51 137 2 GI
Gen. TRIP) Externas

04543 >BLOQUEAR Trip Externo 2 Funções de Trip SP * * LED BI BO


(>BLOCK Ext 2) Externas

04546 >DISPARAR Trip Externo 2 (>Ext Funções de Trip SP ON * LED BI BO 51 146 1 GI


trip 2) Externas OFF

04551 Trip Externo 2 está DESLIGADO Funções de Trip OUT ON * LED BO 51 151 1 GI
(OFF) (Ext 2 OFF) Externas OFF

04552 Trip Externo 2 está BLOQUEADO Funções de Trip OUT ON ON LED BO 51 152 1 GI
(Ext 2 BLOCKED) Externas OFF OFF

04553 Trip Externo 2 está ATIVO (Ext 2 Funções de Trip OUT ON * LED BO 51 153 1 GI
ACTIVE) Externas OFF

04556 Trip Externo 2: Pickup Geral (Ext 2 Funções de Trip OUT * ON LED BO 51 156 2 GI
picked up) Externas OFF

04557 Trip Externo 2 : TRIP Geral (Ext 2 Funções de Trip OUT * ON LED BO 51 157 2 GI
Gen. TRIP) Externas

05143 >BLOQUEAR I2 (Carga Carga Desbalance- SP * * LED BI BO 70 126 1 GI


Desbalanceada) (>BLOCK I2) ada (Seqüência
Negativa)

360 7UT612 Manual


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A.8 Lista de Informações

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
05145 >Rotação de Fase Reversa Dados do Sistema SP ON * LED BI BO 71 34 1 GI
(>Reverse Rot.) de Potência 1 OFF

05147 Rotação de Fase L1L2L3 (Rotation Dados do Sistema OUT ON * LED BO 70 128 1 GI
L1L2L3) de Potência 1 OFF

05148 Rotação de Fase L1L3L2 (Rotation Dados do Sistema OUT ON * LED BO 70 129 1 GI
L1L3L2) de Potência 1 OFF

05151 I2 DESLIGADO (OFF) (I2 OFF) Carga Desbalance- OUT ON * LED BO 70 131 1 GI
ada (Seqüência OFF
Negativa)

05152 I2 está BLOQUEADO (I2 Carga Desbalance- OUT ON ON LED BO 70 132 1 GI


BLOCKED) ada (Seqüência OFF OFF
Negativa)

05153 I2 está ATIVO (I2 ACTIVE) Carga Desbalance- OUT ON * LED BO 70 133 1 GI
ada (Seqüência OFF
Negativa)

05159 Pickup estágio I2>> (I2>> picked Carga Desbalance- OUT * ON LED BO 70 138 2 GI
up) ada (Seqüência OFF
Negativa)

05165 Pickup estágio I2> (I2> picked up) Carga Desbalance- OUT * ON LED BO 70 150 2 GI
ada (Seqüência OFF
Negativa)

05166 Pickup estágio I2p (I2p picked up) Carga Desbalance- OUT * ON LED BO 70 141 2 GI
ada (Seqüência OFF
Negativa)

05170 TRIP estágio I2 (I2 TRIP) Carga Desbalance- OUT * ON M LED BO 70 149 2 GI
ada (Seqüência
Negativa)

05172 I2 Não disponível para este objeto Carga Desbalance- OUT ON * LED BO
(I2 Not avalia.) ada (Seqüência
Negativa)

05603 >BLOQUEAR Proteção Diferen- Proteção SP * * LED BI BO


cial (>Diff BLOCK) Diferencial

05615 Proteção Diferencial está Proteção OUT ON * LED BO 75 15 1 GI


DESLIGADA (OFF) (Diff OFF) Diferencial OFF

05616 Proteção Diferencial está Proteção OUT ON ON LED BO 75 16 1 GI


BLOQUEADA (Diff BLOCKED) Diferencial OFF OFF

05617 Proteção Diferencial está ATIVA Proteção OUT ON * LED BO 75 17 1 GI


(Diff ACTIVE) Diferencial OFF

05620 Diferencial: Fator de Adaptação Proteção OUT ON * LED BO


Adverso do TC (Diff Adap.fact.) Diferencial

05631 Pickup da Proteção Diferencial Proteção OUT * ON M LED BO 75 31 2 GI


(Diff picked up) Diferencial OFF

05644 Diferencial: Bloqueada pelo 2º Proteção OUT * ON LED BO 75 44 2 GI


Harmônico L1 (Diff 2.Harm L1) Diferencial OFF

05645 Diferencial: Bloqueada pelo 2º Proteção OUT * ON LED BO 75 45 2 GI


Harmônico L2 (Diff 2.Harm L2) Diferencial OFF

7UT612 Manual 361


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
05646 Diferencial: Bloqueada pelo 2º Proteção OUT * ON LED BO 75 46 2 GI
Harmônico L3 (Diff 2.Harm L3) Diferencial OFF

05647 Diferencial: Bloqueada pelo nº Proteção OUT * ON LED BO 75 47 2 GI


Harmônico. L1 (Diff n.Harm L1) Diferencial OFF

05648 Diferencial: Bloqueada pelo nº Proteção OUT * ON LED BO 75 48 2 GI


Harmônico L2 (Diff n.Harm L2) Diferencial OFF

05649 Diferencial: Bloqueada pelo nº Proteção OUT * ON LED BO 75 49 2 GI


Harmônico L3 (Diff n.Harm L3) Diferencial OFF

05651 Proteção Diferencial: Bloqueada Proteção OUT * ON LED BO 75 51 2 GI


pela falta externa em L1 (Diff Bl. Diferencial OFF
exF.L1)

05652 Proteção Diferencial: Bloqueada Proteção OUT * ON LED BO 75 52 2 GI


pela falta externa em L2 (Diff Bl. Diferencial OFF
exF.L2)

05653 Proteção Diferencial: Bloqueada Proteção OUT * ON LED BO 75 53 2 GI


pela falta externa em L3 (Diff Bl. Diferencial OFF
exF.L3)

05657 Diferencial: Bloqueio Cruzado pelo Proteção OUT * ON LED BO


2º Harmônico (DiffCrosBlk2HM) Diferencial OFF

05658 Diferencial: Bloqueio Cruzado pelo Proteção OUT * ON LED BO


nº Harmônico (DiffCrosBlknHM) Diferencial OFF

05662 Proteção Diferencial: Bloqueada Proteção OUT ON ON LED BO 75 62 2 GI


por falha no TC L1 (Block Iflt.L1) Diferencial OFF OFF

05663 Proteção Diferencial: Bloqueada Proteção OUT ON ON LED BO 75 63 2 GI


por falha no TC L2 (Block Iflt.L2) Diferencial OFF OFF

05664 Proteção Diferencial: Bloqueada Proteção OUT ON ON LED BO 75 64 2 GI


por falha no TC L3 (Block Iflt.L3) Diferencial OFF OFF

05666 Diferencial: Aumento da Proteção OUT ON ON LED BO


característica de fase L1 (Diff Diferencial OFF OFF
in.char.L1)

05667 Diferencial: Aumento da Proteção OUT ON ON LED BO


característica de fase L2 (Diff Diferencial OFF OFF
in.char.L2)

05668 Diferencial: Aumento da Proteção OUT ON ON LED BO


característica de fase L3 (Diff Diferencial OFF OFF
in.char.L3)

05670 Diferencial: Liberação de Corrente Proteção OUT * ON LED BO


para Trip (Diff I-Release) Diferencial OFF

05671 TRIP da Proteção Diferencial Proteção OUT * * LED BO 176 68 2


(Diff TRIP) Diferencial

05672 Proteção Diferencial: TRIP L1 (Diff Proteção OUT * * LED BO 176 86 2


TRIP L1) Diferencial

05673 Proteção Diferencial: TRIP L2 (Diff Proteção OUT * * LED BO 176 87 2


TRIP L2) Diferencial

05674 Proteção Diferencial: TRIP L3 (Diff Proteção OUT * * LED BO 176 88 2


TRIP L3) Diferencial

362 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.8 Lista de Informações

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
05681 Proteção Diferencial: IDIFF> L1 Proteção OUT * ON LED BO 75 81 2 GI
(without Tdelay) (Diff> L1) Diferencial OFF

05682 Diff. prot.: IDIFF> L2 (sem Proteção OUT * ON LED BO 75 82 2 GI


Temporização) (Diff> L2) Diferencial OFF

05683 Diff. prot.: IDIFF> L3 (sem Proteção OUT * ON LED BO 75 83 2 GI


Temporização) (Diff> L3) Diferencial OFF

05684 Diff. prot: IDIFF>> L1 (sem Proteção OUT * ON LED BO 75 84 2 GI


Temporização) (Diff>> L1) Diferencial OFF

05685 Diff. prot: IDIFF>> L2 (sem Proteção OUT * ON LED BO 75 85 2 GI


Temporização) (Diff>> L2) Diferencial OFF

05686 Diff. prot: IDIFF>> L3 (sem Proteção OUT * ON LED BO 75 86 2 GI


Temporização) (Diff>> L3) Diferencial OFF

05691 Proteção Diferencial: TRIP por Proteção OUT * ON M LED BO 75 91 2 GI


IDIFF> (Diff> TRIP) Diferencial

05692 Proteção Diferencial: TRIP por Proteção OUT * ON M LED BO 75 92 2 GI


IDIFF>> (Diff>> TRIP) Diferencial

05701 Corrente Diferencial em L1 no Trip Proteção OUT * ON 75 101 4


sem Temporização (Dif L1 :) Diferencial OFF

05702 Corrente Diferencial em L2 no Trip Proteção OUT * ON 75 102 4


sem Temporização (Dif L2 :) Diferencial OFF

05703 Corrente Diferencial em L3 no Trip Proteção OUT * ON 75 103 4


sem Temporização (Dif L3 :) Diferencial OFF

05704 Corrente de Restrição em L1 no Proteção OUT * ON 75 104 4


Trip sem Temporização (Res L1 :) Diferencial OFF

05705 Corrente de Restrição em L2 no Proteção OUT * ON 75 105 4


Trip sem Temporização (Res L2 :) Diferencial OFF

05706 Corrente de Restrição em L3 no Proteção OUT * ON 75 106 4


Trip sem Temporização (Res L3 :) Diferencial OFF

05803 >BLOQUEAR Proteção de Falta à Proteção de Falta à SP * * LED BI BO


Terra Restrita (>BLOCK REF) Terra Restrita

05811 Proteção de Falta à Terra Restrita Proteção de Falta à OUT ON * LED BO 76 11 1 GI


está DESLIGADA (OFF) (REF Terra Restrita OFF
OFF)

05812 Proteção de Falta à Terra Restrita Proteção de Falta à OUT ON ON LED BO 76 12 1 GI


está BLOQUEADA (REF Terra Restrita OFF OFF
BLOCKED)

05813 Proteção de Falta à Terra Restrita Proteção de Falta à OUT ON * LED BO 76 13 1 GI


está ATIVA (REF ACTIVE) Terra Restrita OFF

05816 Proteção de Falta à Terra Restrita Proteção de Falta à OUT * ON LED BO 76 16 2 GI


: Iniciada Temporização (REF T Terra Restrita OFF
start)

05817 Pickup da Proteção de Falta à Proteção de Falta à OUT * ON M LED BO 76 17 2 GI


Terra Restrita (REF pikked up) Terra Restrita OFF

05821 Proteção de Falta à Terra Restrita Proteção de Falta à OUT * ON M LED BO 176 89 2
: TRIP (REF TRIP) Terra Restrita

7UT612 Manual 363


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
05826 REF: Valor D no Trip (sem Proteção de Falta à OUT * ON 76 26 4
Temporização) (REF D:) Terra Restrita OFF

05827 REF: Valor S no trip (sem Proteção de Falta à OUT * ON 76 27 4


Temporização) (REF S:) Terra Restrita OFF

05830 Erro REF : Sem ponto estrela do Proteção de Falta à OUT ON * LED BO
TC (REF Err CTstar) Terra Restrita

05835 Erro REF: Não disponível para Proteção de Falta à OUT ON * LED BO
este objeto (REF Not avalia.) Terra Restrita

05836 REF: Fator de Adaptação adverso Proteção de Falta à OUT ON * LED BO


do TC (REF Adap.fact.) Terra Restrita

05951 >BLOQUEAR Sobrecorrente Sobrecorrente SP * * LED BI BO


Temporizada Monofásica (>BLK Temporizada
1Ph. O/C) Monofásica

05952 >BLOQUEAR Sobrecorrente Sobrecorrente SP * * LED BI BO


Temporizada Monofásica I> (>BLK Temporizada
1Ph. I>) Monofásica

05953 >BLOQUEAR Sobrecorrente Sobrecorrente SP * * LED BI BO


Temporizada Monofásica I>> Temporizada
(>BLK 1Ph. I>>) Monofásica

05961 Sobrecorrente Temporizada Sobrecorrente OUT ON * LED BO 76 161 1 GI


Monofásica está DESLIGADA Temporizada OFF
(OFF) (O/C 1Ph. OFF) Monofásica

05962 Sobrecorrente Temporizada Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 76 162 1 GI


Monofásica está BLOQUEADA (O/ Temporizada OFF OFF
C 1Ph. BLK) Monofásica

05963 Sobrecorrente Temporizada Sobrecorrente OUT ON * LED BO 76 163 1 GI


Monofásica está ATIVA (O/C 1Ph. Temporizada OFF
ACT) Monofásica

05966 Sobrecorrente Temporizada Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 76 166 1 GI


Monofásica I> BLOQUEADA (O/C Temporizada OFF OFF
1Ph I> BLK) Monofásica

05967 Sobrecorrente Temporizada Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 76 167 1 GI


Monofásica I>> BLOQUEADA (O/ Temporizada OFF OFF
C 1Ph I>> BLK) Monofásica

05971 Pickup da Sobrecorrente Tempori- Sobrecorrente OUT * ON LED BO 76 171 2 GI


zada Monofásica (O/C 1Ph PU) Temporizada OFF
Monofásica

05972 TRIP da Sobrecorrente Tempori- Sobrecorrente OUT * ON LED BO 76 172 2 GI


zada Monofásica (O/C 1Ph TRIP) Temporizada
Monofásica

05974 Pickup da Sobrecorrente Tempori- Sobrecorrente OUT * ON LED BO 76 174 2 GI


zada Monofásica I> (O/C 1Ph I> Temporizada OFF
PU) Monofásica

05975 TRIP da Sobrecorrente Tempori- Sobrecorrente OUT * ON M LED BO 76 175 2 GI


zada Monofásica I> (O/C 1Ph I> Temporizada
TRIP) Monofásica

364 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.8 Lista de Informações

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
05977 Pickup da Sobrecorrente Tempori- Sobrecorrente OUT * ON LED BO 76 177 2 GI
zada Monofásica I>> (O/C 1Ph I>> Temporizada OFF
PU) Monofásica

05979 TRIP da Sobrecorrente Tempori- Sobrecorrente OUT * ON M LED BO 76 179 2 GI


zada Monofásica I>> (O/C1Ph I>> Temporizada
TRIP) Monofásica

05980 Sobrecorrente Temporizada Sobrecorrente OUT * ON 76 180 4


Monofásica: I no pick up Temporizada OFF
(O/C 1Ph I:) Monofásica

06851 >BLOQUEAR Supervisão do Cir- Supervisão do Cir- SP * * LED BI BO


cuito de Trip (>BLOCK TripC) cuito de Trip

06852 >Supervisão do Circuito de Trip: Supervisão do Cir- SP ON * LED BI BO 170 51 1 GI


relé de trip (>TripC trip rel) cuito de Trip OFF

06853 >Supervisão do Circuito de Trip: Supervisão do Cir- SP ON * LED BI BO 170 52 1 GI


relé do disjuntor (>TripC brk rel.) cuito de Trip OFF

06861 Supervisão do Circuito de Trip Supervisão do Cir- OUT ON * LED BO 170 53 1 GI


DESLIGADA (OFF) (TripC OFF) cuito de Trip OFF

06862 Supervisão do Circuito de Trip está Supervisão do Cir- OUT ON ON LED BO 153 16 1 GI
BLOQUEADA (TripC BLOCKED) cuito de Trip OFF OFF

06863 Supervisão do Circuito de Trip está Supervisão do Cir- OUT ON * LED BO 153 17 1 GI
ATIVA (TripC ACTIVE) cuito de Trip OFF

06864 Entrada Binária do Disjuntor do Supervisão do Cir- OUT ON * LED BO 170 54 1 GI


Circuito de Trip não ajustada cuito de Trip OFF
(TripC ProgFail)

06865 Falha no Circuito de Trip (FAIL: TSupervisão do Cir- OUT ON * LED BO 170 55 1 GI
Trip cir.) cuito de Trip OFF

07551 Pickup de Inrush de I> (I> InRush Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 80 2 GI


PU) Temporizada de OFF
Fase

07552 Pickup de Inrush de IE> (IE> Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 81 2 GI


InRush PU) Temporizada à OFF
Terra

07553 Pickup de Inrush de Ip (Ip InRush Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 82 2 GI


PU) Temporizada de OFF
Fase

07554 Pickup de Inrush de IEp (IEp Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 83 2 GI


InRush PU) Temporizada à OFF
Terra

07564 Pickup de Inrush à Terra (Earth Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 88 2 GI


InRush PU) Temporizada à OFF
Terra

07565 Pickup de Inrush da Fase L1 (L1 Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 89 2 GI


InRush PU) Temporizada de OFF
Fase

07566 Pickup de Inrush da Fase L2 (L2 Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 90 2 GI


InRush PU) Temporizada de OFF
Fase

7UT612 Manual 365


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
07567 Pickup de Inrush da Fase L3 (L3 Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 91 2 GI
InRush PU) Temporizada de OFF
Fase

07568 Pickup de Inrush de 3I0 (3I0 Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 95 2 GI


InRush PU) Temporizada 3I0 OFF

07569 Pickup de Inrush de 3I0> (3I0> Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 96 2 GI


InRush PU) Temporizada 3I0 OFF

07570 Pickup de Inrush de 3I0p (3I0p Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 97 2 GI


InRush PU) Temporizada 3I0 OFF

07571 >BLOQUEAR Estabilização de Sobrecorrente SP ON ON LED BI BO 60 98 1 GI


Inrush de Sobrecorrente de Fase Temporizada de OFF OFF
(>BLK Ph.O/C Inr) Fase

07572 >BLOQUEAR Estabilização de Sobrecorrente SP ON ON LED BI BO 60 99 1 GI


Inrush de Sobrecorrente 3I0 (>BLK Temporizada 3I0 OFF OFF
3I0O/C Inr)

07573 >BLOQUEAR Estabilização de Sobrecorrente SP ON ON LED BI BO 60 100 1 GI


Inrush de Sobrecorrente de Terra Temporizada à OFF OFF
(>BLK E O/C Inr) Terra

07581 Detectado Inrush da Fase L1 (L1 Sobrecorrente OUT * ON LED BO


InRush det.) Temporizada de OFF
Fase

07582 Detectado Inrush da Fase L2 (L2 Sobrecorrente OUT * ON LED BO


InRush det.) Temporizada de OFF
Fase

07583 Detectado Inrush da Fase L3(L3 Sobrecorrente OUT * ON LED BO


InRush det.) Temporizada de OFF
Fase

14101 Falha: RTD (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO


curto) (Fail: RTD) OFF

14111 Falha: RTD 1 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO


curto) (Fail: RTD 1) OFF

14112 Pickup de Estágio 1 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 1 (RTD 1 St.1 p.up) OFF

14113 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 1 (RTD 1 St.2 p.up) OFF

14121 Falha: RTD 2 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO


curto) (Fail: RTD 2) OFF

14122 Pickup de Estágio 1 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 2 (RTD 2 St.1 p.up) OFF

14123 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 2 (RTD 2 St.2 p.up) OFF

14131 Falha: RTD 3 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO


curto) (Fail: RTD 3) OFF

14132 Pickup de Estágio 1 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 3 (RTD 3 St.1 p.up) OFF

366 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.8 Lista de Informações

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
14133 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO
tura da RTD 3 (RTD 3 St.2 p.up) OFF

14141 Falha: RTD 4 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO


curto) (Fail: RTD 4) OFF

14142 Pickup de Estágio 1 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 4 (RTD 4 St.1 p.up) OFF

14143 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 4 (RTD 4 St.2 p.up) OFF

14151 Falha: RTD 5 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO


curto) (Fail: RTD 5) OFF

14152 Pickup de Estágio 1 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 5 (RTD 5 St.1 p.up) OFF

14153 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 5 (RTD 5 St.2 p.up) OFF

14161 Fail: RTD 6 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO


curto) (Fail: RTD 6) OFF

14162 Pickup de Estágio 1 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 6 (RTD 6 St.1 p.up) OFF

14163 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 6 (RTD 6 St.2 p.up) OFF

14171 Falha: RTD 7 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO


curto) (Fail: RTD 7) OFF

14172 Pickup de Estágio 1 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 7 (RTD 7 St.1 p.up) OFF

14173 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 7 (RTD 7 St.2 p.up) OFF

14181 Falha: RTD 8 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO


curto) (Fail: RTD 8) OFF

14182 Pickup de Estágio 1 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 8 (RTD 8 St.1 p.up) OFF

14183 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 8 (RTD 8 St.2 p.up) OFF

14191 Falha: RTD 9 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO


curto) (Fail: RTD 9) OFF

14192 Pickup de Estágio 1 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 9 (RTD 9 St.1 p.up) OFF

14193 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 9 (RTD 9 St.2 p.up) OFF

14201 Falha: RTD10 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO


curto) (Fail: RTD10) OFF

14202 Pickup de Estágio 1 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 10 (RTD10 St.1 p.up) OFF

14203 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 10 (RTD10 St.2 p.up) OFF

7UT612 Manual 367


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
14211 Falha: RTD11 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO
curto) (Fail: RTD11) OFF

14212 Pickup de Estágio 1 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 11(RTD11 St.1 p.up) OFF

14213 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 11 (RTD11 St.2 p.up) OFF

14221 Falha: RTD12 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO


curto) (Fail: RTD12) OFF

14222 Pickup de Estágio 1 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 12(RTD12 St.1 p.up) OFF

14223 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO


tura da RTD 12 (RTD12 St.2 p.up) OFF

30607 Acumulação de corrente interrom- Estatísticas OUT


pida L1 Lado1 (ΣIL1S1:)

30608 Acumulação de Corrente Interrom- Estatísticas OUT


pida L2 Lado1 (ΣIL2S1:)

30609 Acumulação de Corrente Interrom- Estatísticas OUT


pida. L3 Lado 1(ΣIL3S1:)

30610 Acumulação de Corrente Interrom- Estatísticas OUT


pida. L1 Lado 2(ΣIL1S2:)

30611 Acumulação de Corrente Interrom- Estatísticas OUT


pida. L2 Lado 2(ΣIL2S2:)

30612 Acumulação de Corrente Interrom- Estatísticas OUT


pida. L3 Lado 2 (ΣIL3S2:)

30620 Acumulação de Corrente Interrom- Estatísticas OUT


pida. I1 (ΣI1:)

30621 Acumulação de Corrente Interrom- Estatísticas OUT


pida I2 (ΣI2:)

30622 Acumulação de Corrente Interrom- Estatísticas OUT


pida I3 (ΣI3:)

30623 Acumulação de Corrente Interrom- Estatísticas OUT


pida I4 (ΣI4:)

30624 Acumulação de Corrente Interrom- Estatísticas OUT


pida I5 (ΣI5:)

30625 Acumulação de Corrente Interrom- Estatísticas OUT


pida I6 (ΣI6:)

30626 Acumulação de Corrente Interrom- Estatísticas OUT


pida I7 (ΣI7:)

>Luz de Fundo acesa (>Light on) Dispositivo SP ON * LED BI BO


OFF

>Cancelar Bloqueio: Trip Geral Dados do Sistema IntSP * * LED BI FK BO


(>QuitG-TRP) de Potência 2

Sincronização de Relógio Dispositivo IntSP_ * * LED BO


(SynchClock) Ev

368 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.8 Lista de Informações

F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Regist. de Trip (Falta) On/Off


Infor-

Marcada na Grav. Oscilog.


Registro de Evento On/Off

Dados da Unidade (ASDU)


mação

Reg. Falta à Terra On/Off

Bloquieio de Vibração

Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária

Informação Nº
Saída Binária

Tipo
LED
Autoridade de Controle (Cntrl Autorização de IntSP ON * LED 101 85 1 GI
Auth) Controle OFF

Modo de Controle LOCAL Autorização de IntSP ON * LED 101 86 1 GI


(ModeLOCAL) Controle OFF

Modo de Controle REMOTO Autorização de IntSP ON * LED


(ModeREMOTE) Controle OFF

Erro FMS FO 1 (Error FMS1) Supervisão OUT ON * LED BO


OFF

Erro FMS FO 2 (Error FMS2) Supervisão OUT ON * LED BO


OFF

Erro na Interface de Sistema Supervisão IntSP ON * LED BO


(SysIntErr.) OFF

Inicio de Gravação de Falta Gravações de Fal- IntSP ON * LED BO


(FltRecSta) tas Oscilográficas OFF

Grupo A (Group A) Grupo de Mudança IntSP ON * LED BO 176 23 1 GI


OFF

Grupo B (Group B) Grupo de Mudança IntSP ON * LED BO 176 24 1 GI


OFF

Grupo C (Group C) Grupo de Mudança IntSP ON * LED BO 176 25 1 GI


OFF

Grupo D (Group D) Grupo de Mudança IntSP ON * LED BO 176 26 1 GI


OFF

Modo de Teste do Hardware Dispositivo IntSP ON * LED BO


(HWTestMod) OFF

Bloqueio: TRIP Geral (G-TRP Dados do Sistema IntSP * * LED BO


Quit) de Potência 2

Parada de Transmissão de Dados Dispositivo IntSP ON * LED BO 176 20 1 GI


(DataStop) OFF

Modo de Teste (Test mode) Dispositivo IntSP ON * LED BO 176 21 1 GI


OFF

Valor 1 de Limite (ThreshVal1) Chave Limitadora IntSP ON * LED BI FK BO CB


OFF

Desbloqueio de Transmissão de Dispositivo IntSP * * LED BO


Dados via BI (UnlockDT)

7UT612 Manual 369


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

A.9 Lista de Valores Medidos

F.No. Desrição Função IEC 60870-5-103 Configurável na


Matriz

unidade de DadosSDU)

Display de Controle
Compatibilidade
Tipo de Função

Display Padrão
Informação-No

Posição

CFC
00644 Freqüência (Freq=) Medição CFC CD DD

00645 S (potência aparente) (S =) Medição CFC CD DD

00721 Corrente de Medição Operacional IL1 lado 1 Medição 134 139 priv 9 1 CFC CD DD
(IL1S1=)

00722 Corrente de Medição Operacional IL2 lado 1 Medição 134 139 priv 9 5 CFC CD DD
(IL2S1=)

00723 Corrente de Medição Operacional IL3 lado 1 Medição 134 139 priv 9 3 CFC CD DD
(IL3S1=)

00724 Corrente de Medição Operacional IL1 lado 2 Medição 134 139 priv 9 2 CFC CD DD
(IL1S2=)

00725 Corrente de Medição Operacional IL2 lado 2 Medição 134 139 priv 9 6 CFC CD DD
(IL2S2=)

00726 Corrente de Medição Operacional IL3 lado 2 Medição 134 139 priv 9 4 CFC CD DD
(IL3S2=)

00801 Aumento de Temperatura para aviso e trip (Θ / Medição Térmica CFC CD DD


Θtrip =)

00802 Aumento de Temperatura para fase L1 (Θ / Medição Térmica CFC CD DD


ΘtripL1=)

00803 Aumento de Temperatura para fase L2 (Θ / Medição Térmica CFC CD DD


ΘtripL2=)

00804 Aumento de Temperatura para fase L3 (Θ / Medição Térmica CFC CD DD


ΘtripL3=)

01060 Temperatura de hot-spot do segmento 1 (Θ leg Medição Térmica CFC CD DD


1=)

01061 Temperatura de hot-spot do segmento 2 (Θ leg Medição Térmica CFC CD DD


2=)

01062 Temperatura de hot-spot do segmento 3 (Θ leg Medição Térmica CFC CD DD


3=)

01063 Taxa de Envelhecimento (Ag.Rate=) Medição Térmica CFC CD DD

01066 Reserva de carga para nível de atenção Medição Térmica CFC CD DD


(ResWARN=)

01067 Reserva de carga para nível de alarme (ResAL- Medição Térmica CFC CD DD
ARM=)

01068 Temperatura da RTD 1 (Θ RTD 1 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 1 CFC CD DD

01069 Temperatura da RTD 2 (Θ RTD 2 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 2 CFC CD DD

01070 Temperatura da RTD 3 (Θ RTD 3 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 3 CFC CD DD

01071 Temperatura da RTD 4 (Θ RTD 4 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 4 CFC CD DD

01072 Temperatura da RTD 5 (Θ RTD 5 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 5 CFC CD DD

01073 Temperatura da RTD 6 (Θ RTD 6 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 6 CFC CD DD

370 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
A.9 Lista de Valores Medidos

F.No. Desrição Função IEC 60870-5-103 Configurável na


Matriz

unidade de DadosSDU)

Display de Controle
Compatibilidade
Tipo de Função

Display Padrão
Informação-No

Posição

CFC
01074 Temperatura da RTD 7 (Θ RTD 7 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 7 CFC CD DD

01075 Temperatura da RTD 8 (Θ RTD 8 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 8 CFC CD DD

01076 Temperatura da RTD 9 (Θ RTD 9 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 9 CFC CD DD

01077 Temperatura daRTD10 (Θ RTD10 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 10 CFC CD DD

01078 Temperatura da RTD11 (Θ RTD11 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 11 CFC CD DD

01079 Temperatura da RTD12 (Θ RTD12 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 12 CFC CD DD

07740 Ângulo de fase na fase IL1 lado 1 (ϕIL1S1=) Medição CFC CD DD

07741 Ângulo de fase na fase IL2 lado 1 (ϕIL2S1=) Medição CFC CD DD

07742 I Diff L1(I/I nominal do objeto [%]) (IDiffL1=) Medição Diferencial e Restr. CFC CD DD

07743 I DiffL2 (I/I nominal do objeto [%]) (IDiffL2=) Medição Diferencial e Restr CFC CD DD

07744 I DiffL3 (I/I nominal do objeto [%]) (IDiffL3=) Medição Diferencial e Restr. CFC CD DD

07745 I RestL1 (I/I nominal do objeto [%]) (IRestL1=) Medição Diferencial e Restr CFC CD DD

07746 I RestL2 (I/I nominal do objeto [%]) (IRestL2=) Medição Diferencial e Restr. CFC CD DD

07747 I RestL3 (I/I nominal do objeto [%]) (IRestL3=) Medição Diferencial e Restr CFC CD DD

07749 Ângulo de fase na fase IL3 lado 1 (ϕIL3S1=) Medição CFC CD DD

07750 Ângulo de fase na fase IL1 lado 2 (ϕIL1S2=) Medição CFC CD DD

07759 Ângulo de fase na fase IL2 lado 2 (ϕIL2S2=) Medição CFC CD DD

07760 Ângulo de fase na fase IL3 lado 2 (ϕIL3S2=) Medição CFC CD DD

30633 Ângulo de fase da corrente I1 (ϕI1=) Medição CFC CD DD

30634 Ângulo de fase da corrente I2 (ϕI2=) Medição CFC CD DD

30635 Ângulo de fase da corrente I3 (ϕI3=) Medição CFC CD DD

30636 Ângulo de fase da corrente I4 (ϕI4=) Medição CFC CD DD

30637 Ângulo de fase da corrente I5 (ϕI5=) Medição CFC CD DD

30638 Ângulo de fase da corrente I6 (ϕI6=) Medição CFC CD DD

30639 Ângulo de fase da corrente I7 (ϕI7=) Medição CFC CD DD

30640 3I0 (seqüência zero) do lado 1 (3I0S1=) Medição CFC CD DD

30641 I1 (seqüência positiva) do lado 1 (I1S1=) Medição CFC CD DD

30642 I2 (seqüência negativa) do lado 1 (I2S1=) Medição CFC CD DD

30643 3I0 (seqüência zero) do lado 2 (3I0S2=) Medição CFC CD DD

30644 I1 (seqüência positiva) do lado 2 (I1S2=) Medição CFC CD DD

30645 I2 (seqüência negativa) do lado 2 (I2S2=) Medição CFC CD DD

30646 Corrente de Medição Operacional I1 (I1=) Medição CFC CD DD

30647 Corrente de Medição Operacional I2 (I2=) Medição CFC CD DD

7UT612 Manual 371


C53000–G1179–C148–1
A Apêndice

F.No. Desrição Função IEC 60870-5-103 Configurável na


Matriz

unidade de DadosSDU)

Display de Controle
Compatibilidade
Tipo de Função

Display Padrão
Informação-No

Posição

CFC
30648 Corrente de Medição Operacional I3 (I3=) Medição CFC CD DD

30649 Corrente de Medição Operacional I4 (I4=) Medição CFC CD DD

30650 Corrente de Medição Operacional I5 (I5=) Medição CFC CD DD

30651 Corrente de Medição Operacional I6 (I6=) Medição CFC CD DD

30652 Corrente de Medição Operacional I7 (I7=) Medição CFC CD DD

30653 Corrente de Medição Operacional I8 (I8=) Medição CFC CD DD

30654 I diff REF (I/I nominal do objeto [%]) (IdiffREF=) Medição Dif- e Rest. CFC CD DD

30655 I rest REF (I/I nominal do objeto [%]) (IrestREF=) Medição Dif- e Rest. CFC CD DD

30656 Tensão de Medição Operacional Umeas. Medição CFC CD DD


(Umeas.=)

Horas Operacionais maior do que (OpHour>) CFC CD DD

372 7UT612 Manual


C53000–G1179–C148–1
Índice

A Configuração 14
Configurações de Ajustes de Fábrica 332
Acessórios 314 Consistência de ajustes 184
Adicional ii Consistência dos Ajustes 248
Alteração 223 Constante de tempo térmico 145
Anunciações espontâneas 195 Construção 282
Aplicação deste Manual i Contatos Auxiliares do Disjuntor 221
Aplicações 5 Contatos auxiliares do disjuntor 120, 169, 179, 249
Atenção ii Controle de função de proteção 187
Aumento do valor de Pickup na partida 41 Convenções Tipográficas e Símbolos iii
Aumento do valor do pickup na partida 120 Copyright ii
Auto-Transformadores 15 Corrente de inrush 112
Auto-transformadores 50 Corrente inrush 40, 88
Auto-transformadores 15, 50 Corrente Nominal 25, 26
Corrente nominal 27, 28, 29
Correntes nominais 223
B Correntes nominais, alteração 230
Cuidado ii
Barramentos 16, 23, 55, 56, 287 Curvas de tempo de reset
Bateria 176, 306 definidas pelo usuário 16, 97
Bateria de backup 176 proteção de carga desbalanceada (ANSI) 295
Bateria de Buffer 306 proteção de sobrecorrente (ANSI) 295
Bloqueio de Transmissão 243 Curvas de tempo de reset definidas pelo usuário
16, 97
Curvas especificadas pelo usuário 95
C
Cálculo de Hot-Spot 150, 303
Característica de Trip 289
D
proteção de carga desbalanceada (ANSI) 293 Dados de Proteção Geral 34
proteção de carga desbalanceada (IEC) 292 Dados do Sistema de Potência 2 34
proteção de sobrecorrente (ANSI) 293 Dados do transformador de corrente 25, 27, 30
proteção de sobrecorrente (ANSI) 294 Dados do transformador para entrada de corrente
proteção de sobrecorrente (IEC) 292 29
Característica de trip DCF77 306
proteção de falta à terra restrita 75 Desmontagem do Dispositivo 225
Característica de Trip Detecção de falta 43
proteção de sobrecarga térmica 302 Detector de temperatura por resistência 18
Característica de Trip da proteção diferencial 43 Diagramas Gerais 317
Característica de trip da proteção diferencial 283 DIGSI REMOTE 4 316
CFC 316 Dimensões 308
Comissionamento 242 Display de valores medidos 196
Comparação de corrente 36 Displays espontâneos 188, 195
Condição do ponto estrela 21, 29, 46, 50, 51, 62 Duração do comando 30

7UT612 Manual 373


C53000–G1176–C148–1
Index

Duração do comando de trip 30 I


Indicação de Conformidade i
Informações sobre Pedidos e Acessórios 312
E Instalação 216
Elementos Frontais 4 Instalação em cubículos 217
Emulação de disco 86, 111, 139 Instalação em Painéis (flush) 216
Entradas Binárias 3, 273 Instalação em painéis (sobreposta) 218
Envelhecimento relativo 151 Instalação em racks 217
Equação diferencial térmica 145 Interface de Operação 4
Erros de ajustes 184 Interface de Operação 274
Escopo de Funções 14 Interface de Serviço 4
Estabilização Add-on durante Falta Externa 39 Interface de Sistema 4
Estabilização por resistência 129 Interface de Sistema (SCADA) 275
Estatísticas 189, 196 Interface SCADA 4
Estrutura de Hardware 2 Interfaces de comunicação 274
Exemplos de Conexões 319 Interfaces Seriais 4
Intertravamento 209
Intertravamento de religamento 189
Intertravamento Reverso 89
F IRIG B 306
Fechamento manual 87, 111
Ferramenta IBS 199
Ferramentas Gráficas 315 L
Fonte de Alimentação 4, 223, 273
Formador de ponto estrela (Reator de Aterramento) LCD 4
15 LED 4
Formador de ponto estrela (reator de aterramento) Linhas 16, 23, 46, 55, 287
49, 70 Linhas Curtas 287
Formador do ponto estrela (reator de aterramento) Linhas curtas 16, 23, 55
49, 54 Links de Curto-Circuito 314
Freqüência nominal 20 Lista de Ajustes 335
Funções de Monitoramento 305 Lista de Informações 351
Funções de monitoramento 176 Lista de Valores Medidos 370
Funções Dependentes de Protocolo 334 Lógica de pickup de todo o dispositivo 187
Lógica de trip 188

G
M
Geradores 15, 23, 52, 286
Graduação de corrente 91 Medição de tensão 196
Gravação de faltas 201 Mensagens de faltas 194
Gravações de testes 267 Mensagens do transformador 173
Grupo de alarmes 183 Mensagens operacionais 194
Grupos de Ajustes Mini-Barramentos 23, 287
Mudando Grupos de Ajustes 220 Mini-barramentos 16, 55
Grupos de ajustes 33 Modem interface 274
Guarda de corrente 56 Modificações no Hardware 223
Guarda de corrente do alimentador 56 Modo de Teste e Bloqueio de Transmissão 243
Módulos de memória 176
Módulos Interface 232
Monitoramento da Corrente Diferencial 61
Monitoramento de grandezas medidas 177

374 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
Index

Monitoramento de hardware 176 Proteção de sobrecorrente temporizada


Monitoramento de Software 177 para corrente de terra 107
Montagem em Cubículo 217 para correntes de fase 80
Montagem em Rack 217 pickup de carga fria 120
Montagem Embutida 216 Proteção de sobrecorrente temporizada definida
Montagem Embutida em Painel 216 80, 107
Montagem sobreposta 218 Proteção de sobrecorrente temporizada inversa 83
Montagem sobreposta em painel 218 Proteção de Sobrecorrente Temporizada
Motores 15, 23, 52, 286 Monofásica 299
Mudando Grupos de Ajuste 220 Proteção de sobrecorrente temporizada monofási-
ca 126
Proteção de sobrecorrente temporizada para cor-
rente de ponto estrela 107
N
Proteção de Vazamento de Tanque 130
Nomes de Parâmetros iii Proteção de vazamento de tanque 135
Nota ii Proteção Diferencial 36, 283, 288
Proteção diferencial
proteção de falta à terra restrita 70
Proteção diferencial de alta impedância 128
O Proteção diferencial monofásica 56
Opções de Parâmetros iii Proteção diferencial para barramentos 55, 56, 287
Proteção diferencial para geradores 52, 286
Proteção Diferencial para Linhas 287
Proteção diferencial para linhas 55
P Proteção Diferencial Para Linhas Curtas 287
Partida 41, 120, 146 Proteção diferencial para linhas curtas 55
PERIGO ii Proteção diferencial para mini-barramentos 55, 287
Pessoal Qualificado iii Proteção diferencial para motores 52, 286
Pickup de carga fria 120, 298 Proteção diferencial para pontos de derivação 55,
Pickup de todo o dispositivo 187 287
Pickup dinâmico de carga fria 120 Proteção diferencial para reatores 52, 54, 286
Pickup dinânico de carga fria 298 Proteção diferencial para reatores em série 52
Pickup Geral 187 Proteção diferencial para reatores shunt 54
Ponto de derivação 287 Proteção diferencial para Transformadores 46
Pontos de derivação 16, 23, 55 Proteção diferencial transversa 53
Presilha de Montagem 315 Proteção para barramentos 56
Processamento de comandos 207 Público Alvo i
Programa de Análise Gráfica SIGRA 315
Proteção de alta-impedância 131
Proteção de barramento 55, 89 R
Proteção de Carga Desbalanceada 300
Proteção de carga desbalanceada 137 Reações à Falhas 182
Proteção de corrente temporizada Reator de Aterramento 15
para corrente residual 80 Reator de aterramento (formador de ponto estrela)
Proteção de Falha do Disjuntor 168, 249, 304 49
Proteção de falta à terra 289 Reator de aterramento (formador de ponto estrela)
Proteção de Falta à Terra Restrita 288 70
proteção de falta à terra restrita 70 Reator de aterramento (Formador do ponto estrela)
Proteção de sobrecarga 145, 301 49, 54
Proteção de Sobrecarga Térmica 301 Reatores 15, 23, 52, 54, 286
Proteção de sobrecarga térmica 145 Reatores em Série 286
Proteção de sobrecorrente de tempo inverso 109 Reatores em série 15, 23, 52
Reatores Shunt 15, 54, 286

7UT612 Manual 375


C53000–G1176–C148–1
Index

Reatores shunt 23 Tensão Alternada 273


Reconhecimento de comandos 213 Tensão Contínua 273
Recursos 7 Testes Climáticos 281
Registro de Eventos 194 Testes de Isolação 278
Registro de trip 194 Testes Elétricos 278
Relés de pressão súbita 173 Testes EMC 279, 280
Remontar o dispositivo 236 Thermobox 18, 159, 274, 303, 314
Réplica térmica 145, 301 Tipos de comandos 207
Requerimentos do Transformador de Corrente 272 Transformadores 15, 21, 46, 50, 51
Restrição auto-transformadores 15
estabilização de corrente 37 transformadores de potência 46
resistência de estabilização 129 transformadores monofásicos 15
proteção de falta à terra restrita 73 Transformadores de Potência 15, 46
proteção diferencial 37 Transformadores de potência 15, 21, 50, 51
restrição de inrush 88 transformadores monofásicos 15
restrição inrush 112 Transformadores de Potência com enrolamentos
Restrição de corrente 37 isolados 15
Restrição de inrush 88 Transformadores de tração 15, 51
Restrição Harmônica 40 Transformadores monofásicos 15, 51
Restrição inrush 112 transformadores monofásicos 51
RTD 18 Transmissão de valores medidos 196
Transformadores 284
Trip de alta-corrente 41
Trip Direto 304
S
Trip Externo 304
Saídas Binárias 3, 192, 274 Trip geral 188
Seqüência de comandos 208
Seqüência de fase 21, 178
Service interface 274 U
Set-points térmicos 159
SIGRA 4 315 Unidade de temperatura 21
Símbolos Gráficos iv
Simetria de corrente 177
Sinais Externos 304
V
Sincronização do Tempo 4
Status do disjuntor 120 Valores da proteção diferencial 199
Supervisão da tensão auxiliar 176 Valores Medidos 305
Supervisão de Circuito de Trip 221 Valores medidos 196
Supervisão de circuito de trip 179 Valores operacionais medidos 197, 198
Suporte ii Valores térmicos 198
Suportes de Soquetes Plug-in 315 Variantes de Terminais 219
Vibração e Choque Durante Operação 280

T
W
Tampa de Cobertura de Bloco Terminal 314
Taxa de envelhecimento 151 Watchdog (Cão de guarda) 177
TC’s de soma 57

376 7UT612 Manual


C53000–G1176–C148–1
Correções

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Siemens AG Nome:
Deptº. PTD PA D DM
D–13623 Berlin Compania/Depto.:
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