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Linear
Exemplo 1: Seja F : R3 −→ R2 , denida por F (x, y, z) = (x + y, 2z). Determine a matriz
da transformação linear F , isto é, (F )B,C com B e C as bases canônicas de R3 e R2 , respecti-
vamente.
Escrevendo as imagens dos elementos da base canônica B = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} do R3 ,
pela transformação F , como combinações lineares dos elementos da base C = {(1, 0), (0, 1)} do
R2 , temos:
Escrevendo as imagens dos elementos da base B , pela transformação linear F , como combi-
nações lineares dos elementos da base C , temos:
α11 + α21 = 2 α11 = 2
F (1, 1, 0) = (2, 0) = α11 (1, 0) + α21 (1, 1) ⇔ ⇒
α21 = 0 α21 = 0
α12 + α22 = 1 α12 = −1
F (1, 0, 1) = (1, 2) = α12 (1, 0) + α22 (1, 1) ⇔ ⇒
α22 = 2 α22 = 2
α13 + α23 = 0 α13 = 2
F (0, 0, −1) = (0, −2) = α13 (1, 0) + α23 (1, 1) ⇔ ⇒
α23 = −2 α23 = −2
Assim, obtemos:
2 −1 2
(F )B,C =
0 2 −2
Exemplo 3: Determinar o operador linear F do R2 cuja matriz em relação a base B =
{(1, 2), (0, 5)} é:
3 1
(F )B =
2 −1
e
F (0, 5) = 1(1, 2) − 1(0, 5) = (1, −3)
Considere um elemento (x, y) ∈ R2 , escrevendo esse elemento como combinação linear da base
B , temos:
α1 = x α1 = x
(x, y) = α1 (1, 2) + α2 (0, 5) ⇔ ⇒
2α1 + 5α2 = y α2 = y−2x
5
1
Desse modo, temos que:
y − 2x y − 2x
F (x, y) = F x(1, 2) + (0, 5) = xF (1, 2) + F (0, 5) =
5 5
y − 2x y − 2x y − 2x 13x + y 86x − 3y
= x(3, 16) + (1, −3) = 3x + , 16x − 3 = , ⇒
5 5 5 5 5
1
⇒ F (x, y) = (13x + y, 86x − 3y)
5
Vamos escrever as imagens dos elementos da base B , pela transformação linear F , como combi-
nações lineares dos elementos da base C :
F (1) = (x + 1)1 = (x + 1) = 1 + 1x + 0x2 + 0x3
F (x − 1) = (x + 1)(x − 1) = (x2 − 1) = −1 + 0x + 1x2 + 0x3
F ((x−1)2 ) = F (x2 −2x+1) = (x+1)(x2 −2x+1) = (x3 −x2 −x+1) = 1−1x−1x2 +1x3
Assim, obtemos:
1 −1 1
1 0 −1
(F )B,C =
0 1 −1
0 0 1
Vamos escrever as imagens dos elementos da base B , pela transformação linear F , como combi-
nações lineares dos elementos de B , isto é:
1 0 2 0 1 0 0 1 0 0 0 0
F = =2 +0 +0 +0 ;
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1
0 1 1 2 1 0 0 1 0 0 0 0
F = =1 +2 +0 +0 ;
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1
0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0
F = =0 +0 +2 +0 ;
1 0 2 0 0 0 0 0 1 0 0 1
0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0
F = =0 +0 +0 +3
0 1 0 3 0 0 0 0 1 0 0 1
Desse modo, pela denição da matriz de uma transformação linear, obtemos:
2 1 0 0
0 2 0 0
(F )B =
0
0 2 0
0 0 0 3
2
Exemplo 6: Considere os operadores lineares do R2 : F (x, y) = (x + 2y, y) e G(x, y) =
(−x, −y). Determinar as matrizes dos operadores lineares: F + G, 2F , F ◦ G e F 2 , com relação
a base canônica B do R2 .
1 2 2 4
• (2F )B = 2(F )B = 2 =
0 1 0 2
1 2 −1 0 −1 −2
• (F ◦ G)B = (F )B (G)B = =
0 1 0 −1 0 −1
1 2 1 2 1 4
• (F 2 )B = (F ◦ F )B = (F )B (F )B = =
0 1 0 1 0 1
3
Assim, sabemos como o isomorsmo inverso F −1 age nos elementos da base B . Temos: