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UNIVEM – MESTRADO EM DIREITO

Curso: Recursos no direito constitucional processual civil


Professor: Luís Henrique Barbante Franzé
email: lhbfranze@gmail.com
Aluna: Daniele Silva Lamblém Tavares

FICHAMENTO
MARINONI, Luiz Guilherme. Precedentes Obrigatórios. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2013. Capítulo III.
 Precedentes Judiciais: “(...) só havendo sentido falar de precedente quando se tem uma
decisão dotada de determinadas características, basicamente a potencialidade de se
firmar como paradigma para a orientação dos jurisdicionados e dos magistrados” (p.
213).
“É preciso que a decisão enfrente todos os principais argumentos relacionados à questão
de direito posta na moldura do caso concreto” (p. 214).
 Precedentes e súmulas: “(...) o que particulariza as súmulas é a circunstância de serem
enunciados do tribunal acerca das suas decisões, e não uma decisão que se qualifica
como precedente. (...) um enunciado acerca de decisões judiciais não tem as mesmas
garantias de um precedente. Para que exista precedente (...), é imprescindível que este
enunciado tenha sido elaborado em respeito à adequada participação em contraditório
dos litigantes e, assim, tenha surgido como um resultado do processo judicial. (...) No
procedimento de elaboração da súmula não estão presentes as partes que deram origem à
formação da tese jurídica”. (p. 214-215).
 Ratio decidendi: “A ratio decidendi, no common Law, é extraída ou elaborada a partir
dos elementos da decisão. (...) No common Law, há acordo em que a única parte do
precedente que possui tal efeito é a ratio decidendi” (p. 220).
 Teste de Wambaugh: “”Wambaugh resume o seu teste dizendo que a proposição ou
doutrina do caso, a razão da decisão, a ratio decidendi, deve ser uma regra geral sem a
qual o caso deveria ter sido decidico de outra maneira. (...) é apontado como falho pela
doutrina contemporânea do common law” (p. 222).
 Método de Goodhart: “Propõe que a ratio decidendi seja determinada mediante a
verificação dos fatos tratados como fundamentais ou materiais pelo juiz. (...) a ratio
decidendi, a que se refere constantemente como “principle of a case”, não é encontrada
nas razões ou na rule of law apresentadas ou estabelecida na opinion. (...) a ratio é
identificada mediante a consideração dos fatos tratados pelo juiz como materiais ou
fundamentais e da sua decisão neles baseada” (p. 223).
“(...) para Goodhart é necessário determinar todos os fatos do caso como vistos pelo juiz
e, após, identificar quais destes fatos o juiz admitiu como materiais ou fundamentais para
decidir” (p. 224).
 Obter dictum: “(...) o conceito de obter dictum é absolutamente atrelado ao de ratio
decidendi” (p. 231).
“(...) algumas questões são indiscutivelmente desnecessárias ao alcance da decisão, e,
assim, são certamente obter dicta. Como esclarece Neil Duxbury, as passagens que são
obter dicta se apresentam de diversas formas, como as que não são ncessárias ao
resultado, as que não são conectadas com os fatos do caso ou as que são dirigidas a um
ponto que nenhuma das partes buscou arguir” (p. 233).
 Questões independentes e questões dependentes: “Quando existem duas questões, mas o
acolhimento de uma delas basta para dar ganho de causa à parte e, além disso, a
abordagem da segunda questão não depende da aceitação da primeira, há questões
independentes. Na hipótese em que a segunda questão apenas pode ser apreciada se
acolhida a primeira, há questões dependentes” (p. 234).

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