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Se alguém me procurar

que o faça na penugem leve das aves que migram,

é lá que eu estou.

Que saiba que até onde as flores me levarem,

sem olhar para trás eu vou.

Que entenda que enquanto as folhas mortas no vento navegarem,

servilmente as seguirei

e que somente abraçada á beleza das cores inventadas dos frutos jovens

por fim descansarei.

Mordo a vida,

escorre o sumo,

lambo os lábios de prazer.

Explode a seiva

e tudo se contagia da pulsante força do querer.

Sou? Não sou?

A verdade?

é que não me importa perceber.

Na pureza do sentir

eu me sustento,

me levanto e recobro.

Pouso as armas,

renasço em asas,

tomo do embriagante néctar

de me saber mulher.

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