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Conservação de Pavimentos

O objetivo maior do pavimento - entendido aqui como a


rodovia com todos os seus componentes, deverá se
constituir em atender, adequadamente, às suas funções
básicas.
Desta forma, deverá ser concebido, projetado, construído e
conservado de forma a apresentar, invariavelmente, níveis
de serventia compatíveis e homogêneos, em toda sua
extensão, os quais são normalmente avaliados através da
apreciação de 3 características gerais de desempenho: a
segurança, o conforto e a economia (de manutenção,
operação e segurança).
CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTOS
É o conjunto de operações destinado a manter as
características técnicas e operacionais da rodovia, até que
tais operações se tornem antieconômicas e de acordo com
a sua concepção original, tem-se:

Conservação Preventiva Periódica

É o conjunto de operações de conservação realizadas


periodicamente com o objetivo de evitar o surgimento ou
agravamento de defeitos.
CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTOS

Conservação Corretiva Rotineira

Conservação realizada de acordo com uma programação


com base em mesma técnica para eliminação de
imperfeições existentes.
DEFEITOS OU PATOLOGIAS

Os defeitos de superfície são os danos ou deteriorações na


superfície dos pavimentos asfálticos que podem ser
identificados a olho nu e classificados segundo uma
terminologia normalizada.
FINALIDADES

O levantamento dos Defeitos de Superfície é realizado


para poder avaliar o estado de conservação dos
pavimentos asfálticos;

Em caso de necessidade de Restauração do pavimento,


a análise dos defeitos embasa o diagnóstico do problema
para subsidiar uma solução tecnicamente adequada;
FINALIDADES

Em caso de Manutenção, o conjunto de defeitos de um


dado trecho pode ser resumido por índices que auxiliem
na hierarquização de necessidades e alternativas.
TIPOS DE DEFEITOS

Danos Precoces: aparecem nos primeiros meses até


cerca de um ou dois anos após a execução do pavimento;

Danos de Médio e Longo Prazos: ocorrem após anos de


operação da via até o final da vida útil estipulada em
projeto.
CAUSAS DOS DEFEITOS

Os defeitos de pavimentos asfálticos decorrem de:

Erros de projeto;

Erros ou inadequações na seleção ou na dosagem de


materiais;

Erros ou inadequações construtivas;

Erros ou inadequações nas alternativas de conservação e


manutenção.
CAUSAS DOS DEFEITOS - ERROS DE PROJETO
Exemplo: dificuldade de prever o tráfego real que
atuará no período de projeto por:

Falta de contagens e dados de tráfego local e de


utilização das vias da região;
Falta de planejamento estratégico regional, levando ao
desconhecimento das perspectivas de crescimento real;
Uso não previsto em projeto (uso como via alternativa
pelo maior conforto ao rolamento ou por não ser
pedagiada), levando em geral ao excesso de tráfego.
CAUSAS DOS DEFEITOS - ERROS DE PROJETO
Exemplo: erros no dimensionamento estrutural:

Incompatibilidade estrutural entre as camadas gerando


fadiga precoce dos revestimentos;
Especificação de material inexistente ou de difícil
disponibilidade local, obrigando a substituições incorretas
durante a obra;
Concepção estrutural que permita aprisionamento de
água na estrutura de pavimento;
Sub-dimensionamento estrutural.
CAUSAS DOS DEFEITOS - ERROS NA SELEÇÃO DE
MATERIAIS OU NA DOSAGEM DE MATERIAIS
Exemplos:

Seleção incorreta de solo para reforços de subleito;


Seleção imprópria de agregados e de graduação para
compor bases e sub-bases;
Seleção imprópria do tipo de solo ou dosagem
inadequada para solo-brita;
Dosagem errada de materiais estabilizados com cimento
ou cal.
CAUSAS DOS DEFEITOS - ERROS NA SELEÇÃO DE
MATERIAIS OU NA DOSAGEM DE MATERIAIS
Exemplos:

Dosagem errada do teor de ligante asfáltico de misturas


asfálticas:
Excesso de ligante, causando fluência excessiva,
escorregamentos de massa, exsudação ou deformação
permanente;
Falta de ligante, causando excesso de vazios com ar e
desagregação ou trincamento precoces.
CAUSAS DOS DEFEITOS - ERROS NA SELEÇÃO DE
MATERIAIS OU NA DOSAGEM DE MATERIAIS
Exemplos:

Variações de materiais e teores durante usinagem;


Uso de ligante inadequado para as condições ambientais
ou de tráfego;
Uso de temperatura inadequada na usinagem das
misturas;
Uso de faixa granulométrica inadequada.
CAUSAS DOS DEFEITOS - ERROS CONSTRUTIVOS
Exemplos:

Falta de compactação apropriada das camadas,


causando deformações e afundamentos excessivos ou
rupturas localizadas;
Técnica de compactação inadequada, com uso de
equipamentos de baixa eficiência;
Compactação de misturas asfálticas em temperaturas
inadequadas, ou variabilidade de temperatura na massa
asfáltica durante o processo de compactação.
CAUSAS DOS DEFEITOS - ERROS NAS ALTERNATIVAS
DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO
Exemplos:

Reforço com uso de revestimento asfáltico delgado e


rígido sobre pavimento muito trincado, possibilitando
rapidamente a reflexão de trincas;
Uso de tratamentos superficiais delgados para redução
de irregularidade;
Uso de revestimentos asfálticos permeáveis sobre
pavimento trincado sem tratamentos de
impermeabilização.
DIAGNÓSTICO DOS DEFEITOS
Importância da busca das prováveis causas:

Verificação dos problemas do trecho ou da via, e


das condições geométricas, dos taludes e de drenagem;
Levantamento de dados climáticos, de tráfego e de
mapas geológicos, pedológicos ou geotécnicos;
Levantamento de memórias técnicas e de relatórios de
projeto e de controle;
Estabelecimento de cenário global de defeitos e relação
com todos os dados.
NORMAS

Métodos de Levantamento Sistemático de Defeitos de


Superfície em Pavimentos Asfálticos.

Norma DNIT 005/2003 TER - Defeitos nos pavimentos


flexíveis e semi-rígidos: terminologia.

Norma DNIT 006/2003 PRO - Avaliação objetiva da


superfície de pavimentos flexíveis e semi-rígidos:
procedimento.
Norma DNIT 005/2003 TER

Define os termos técnicos empregados em defeitos que


ocorrem nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos.

Serve para padronizar a linguagem adotada na elaboração


das normas, manuais, projetos e textos relativos aos
pavimentos flexíveis e semi-rígidos.
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)

Qualquer descontinuidade na superfície do pavimento


que conduza a aberturas de menor ou maior porte:

Fissuras: fenda de largura capilar, perceptível a olho nu


apenas a distâncias inferiores a 1,5 metros.

Trincas: fenda existente no revestimento, facilmente


visível a vista desarmada, com abertura superior à da
fissura, podendo apresentar-se sob a forma de trinca
isolada ou trinca interligada.
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)

Classes:

FC - 1: trincas cujas aberturas são menores que 1,0mm;

FC - 2: trincas cujas aberturas são superiores a 1,0mm,


sem erosão nas bordas;

FC - 3: trincas cujas aberturas são superiores a 1,0mm,


com erosão nas bordas.
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)

Tipos:
Fissura (FI)
Trinca Longitudinal Curta (TLC) ou Longa (TLL)
Trinca Transversal Curta (TTC) ou Longa (TTL)
Trinca Isolada de Retração (TRR)
Trincas Interligadas tipo de sem erosão
acentuada nas bordas (J) ou com erosão (JE)
Trincas Interligadas tipo sem erosão acentuada
nas bordas (TB) ou com erosão (TBE)
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)
Fissuras
Fissura (FI): São fendas incipientes que ainda não causam
problemas funcionais ao revestimento, não sendo assim
consideradas quanto à gravidade nos métodos atuais de
avaliação das condições de superfície.
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)
Trinca isolada
Trinca longitudinal (TLC e TLL): Apresenta direção
predominantemente paralela ao eixo da via.
< 100 cm Trinca Longitudinal Curta;
> 100 cm Trinca Longitudinal Longa.
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)
Trinca isolada
Trinca transversal (TTC e TTL): Apresenta direção
predominantemente ortogonal ao eixo da via.
< 100 cm Trinca Transversal Curta;
> 100 cm Trinca Transversal Longa.
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)
Trinca isolada
Trinca de retração (TRR): Trinca isolada não atribuída aos
fenômenos de fadiga e sim aos fenômenos de retração
térmica ou do material do revestimento ou do material de
base rígida ou semi-rígida subjacentes ao revestimento
trincado.
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)
Trinca Interligada
Trinca tipo de Jacaré (J e JE): Conjunto de trincas
interligadas sem direções preferenciais, assemelhando-se
ao aspecto de couro de jacaré. Essas trincas podem
apresentar, ou não, erosão acentuada nas bordas.
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)
Trinca Interligada
Trinca tipo (TB e TBE): Conjunto de trincas
interligadas caracterizadas pela configuração de blocos
formados por lados bem definidos, podendo, ou não,
apresentar erosão acentuada nas bordas.
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)
Norma DNIT 005/2003 TER Fendas (fissuras e trincas)
Norma DNIT 005/2003 Afundamentos

Deformação permanente caracterizada por depressão da


superfície do pavimento, acompanhada, ou não, de
elevação, podendo apresentar-se sob a forma de:

Afundamento plástico;
Afundamento de consolidação.
Norma DNIT 005/2003 Afundamentos

Afundamento plástico (ALP e ATP): Devido à fluência


plástica de uma ou mais camadas, ou ainda do subleito:

Local: afundamento localizado, atingindo extensão de até


6 metros;

Trilha de roda: afundamento localizado na região de


trilhas de roda, com mais de 6 metros de extensão.
Norma DNIT 005/2003 Afundamentos
Norma DNIT 005/2003 Afundamentos
Norma DNIT 005/2003 Afundamentos
Norma DNIT 005/2003 Afundamentos

Afundamento de consolidação (ALC e ATC): Devido à


consolidação diferencial ocorrente em camadas do
pavimento ou do subleito:

Local: afundamento localizado, atingindo extensão de até


6 metros;

Trilha de roda: afundamento localizado na região de


trilhas de roda, com mais de 6 metros de extensão.
Norma DNIT 005/2003 Afundamentos
Norma DNIT 005/2003 Afundamentos
Norma DNIT 005/2003 Afundamentos
Norma DNIT 005/2003 Corrugação (ou ondulação)

Deformação caracterizada por ondulações ou corrugações


transversais na superfície do pavimento.

Ondulação (O)
Norma DNIT 005/2003 Corrugação (ou ondulação)
Norma DNIT 005/2003 Escorregamento

Deslocamento do revestimento em relação à camada


subjacente do pavimento.

Escorregamento (E)
Norma DNIT 005/2003 Exsudação

Excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento,


causado pela migração do ligante através do revestimento.

Exsudação (Ex)
Norma DNIT 005/2003 Desgaste

Efeito do arrancamento progressivo do agregado do


pavimento, caracterizado por aspereza superficial do
revestimento e provocado por esforços tangenciais
causados pelo tráfego.

Desgaste (D)
Norma DNIT 005/2003 Panela (ou buraco)

Cavidade que se forma no revestimento por diversas


causas (inclusive por falta de aderência entre camadas
superpostas, causando o desplacamento das camadas),
podendo alcançar as camadas inferiores do pavimento,
provocando a desagregação dessas camadas.
Norma DNIT 005/2003 Panela (ou buraco)

Panela (P)
Norma DNIT 005/2003 Panela (ou buraco)

Panela (P)
Norma DNIT 005/2003 Panela (ou buraco)
Norma DNIT 005/2003 Panela (ou buraco)
Norma DNIT 005/2003 Remendo

Panela preenchida com uma ou mais camadas de


pavimento na operação denominada de tapa- :

Remendo profundo;
Remendo superficial.
Norma DNIT 005/2003 Remendo

Remendo profundo (RP): Aquele em que há substituição do


revestimento e, eventualmente, de uma ou mais camadas
inferiores do pavimento. Usualmente, apresenta forma
retangular.
Norma DNIT 005/2003 Remendo

Remendo superficial (RS): Correção, em área localizada,


da superfície do revestimento, pela aplicação de uma
camada betuminosa.
Norma DNIT 005/2003 Remendo
Norma DNIT 005/2003
Norma DNIT 005/2003
Desagregação

Concentração de agregados graúdos decorrente de


separação dos mesmos do mástique asfáltico por
problemas de graduação, usinagem ou temperatura
heterogênea na aplicação.
Bombeamento de finos

Surgimento de finos na superfície, que sobem pela ação da


água e que, sob pressão devido ao tráfego, vem à
superfície pela trincas do revestimento asfáltico.
Falha de bico (em tratamentos superficiais)

Gerado pela ausência ou redução de taxa de ligante nos


tratamentos superficiais, provocando o desprendimento de
agregados.
Irregularidade longitudinal

Trata-se de uma grandeza física mensurável de forma


direta ou indireta, definida como o conjunto dos desvios
(indesejáveis) da superfície do pavimento em relação a um
plano de referência.
Irregularidade longitudinal

A irregularidade longitudinal é um parâmetro que expressa


o desempenho das funções básicas de um pavimento pois
afeta diretamente sua funcionalidade. Sendo dessa forma
um parâmetro de suma importância para gestores de
rodovias.
NORMAS

Métodos de Levantamento Sistemático de Defeitos de


Superfície em Pavimentos Asfálticos.

Norma DNIT 005/2003 TER - Defeitos nos pavimentos


flexíveis e semi-rígidos: terminologia.

Norma DNIT 006/2003 PRO - Avaliação objetiva da


superfície de pavimentos flexíveis e semi-rígidos:
procedimento.
Norma DNIT 006/2003 PRO

Fixa as condições exigíveis na avaliação objetiva da


superfície de pavimentos flexíveis e semi-rígidos para
inventário e classificação de ocorrências.

Descreve a aparelhagem necessária e estabelece conceitos


de degradação de pavimento com base em cálculos de
frequências absolutas e relativas das ocorrências
inventariadas e fixação do Índice de Gravidade Global.
Norma DNIT 006/2003 Aparelhagem

Treliça de alumínio para determinação da profundidade


da trilha de roda;
Equipamentos e materiais para demarcação das
estações.
Norma DNIT 006/2003 Inventário (estações)

Rodovias de pista simples:


A cada 20 metros, alternados entre faixas, sendo em cada
faixa, a cada 40 metros

Rodovias de pista dupla:


A cada 20 metros, na faixa mais solicitada pelo tráfego,
em cada uma das pistas.
Norma DNIT 006/2003 Inventário (estações)

A superfície de avaliação corresponde a 3,00m antes e


3,00m após cada uma das estacas, totalizando 6,00m de
extensão pela largura da faixa a ser avaliada.
Norma DNIT 006/2003 Inventário (estações)
Norma DNIT 006/2003 Inventário (estações)
Norma DNIT 006/2003 Cálculo

Frequência absoluta e relativa

Onde:
fr = frequência relativa do defeito ou do tipo;
fa = frequência absoluta (número de vezes que o defeito
ou o tipo de defeito ocorreu num mesmo segmento);
n = número de estações inventariadas em um segmento.
Norma DNIT 006/2003 Cálculo

Para efeito de cálculo da frequência em cada estação,


serão observados os defeitos por tipo. Ou seja, defeitos
diferentes, mas pertencentes ao mesmo tipo (exemplo tipo
5: Ondulação, Panela e Escorregamento), contam uma
única vez, mesmo que ocorram simultaneamente.
Norma DNIT 006/2003 Cálculo

Para efeito de ponderação, quando em uma mesma estação


forem constatadas ocorrências tipo 1, 2 e 3 (relativas às
Fendas), só considerar as do tipo 3 para o cálculo da
frequência relativa (fr) e índice de gravidade individual (IGI);

Do mesmo modo, quando forem verificadas ocorrências dos


tipos 1 e 2 em uma mesma estação, só considerar as do tipo 2;

Quando somente ocorrerem as tipo 1, considerá-las.


Norma DNIT 006/2003 Cálculo

Índice de Gravidade Individual (IGI)

Onde:
fr = frequência relativa do defeito ou do tipo;
fp = fator de ponderação (pré-fixado pela Norma).
Norma DNIT 006/2003 Cálculo
Norma DNIT 006/2003 Cálculo

Índice de Gravidade Global (IGG)


EXEMPLO
EXEMPLO

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