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Burrhus Skinner

Burrhus Frederic Skinner (1904 - 1990), psicólogo americano comumente tido, -


erroneamente, - como o fundador do Behaviorismo. Foi o mais famoso representante
desta corrente da psicologia, fundada por seu compatriota John Watson. Skinner nasceu
em 20 de março de 1904 na pequena cidade de Susquehanna, na Pennsylvania. Seu pai
era advogado e sua mãe uma mulher de personalidade forte que o criou segundo padrões
muito exigentes de educação. Um menino de índole intelectual e amante da liberdade,
reagiu às exigências domésticas, preferindo viver fora de casa, e escolheu a profissão de
escritor. Graduou-se em língua inglesa no colégio de Hamilton, no Norte do Estado de
Nova York, onde não se adaptou muito bem, por ser avesso ao jogo de futebol e a
encontros sociais. Escrevia no jornal da escola com manifesto radicalismo, atacando
professores e colegas estudantes, e inclusive criticando a própria escola, proclamando
que era ateu, apesar de estar em uma Universidade onde a presença diária ao serviço
religioso na capela era uma exigência.

Após sua formatura, tentou escrever para os jornais artigos em defesa dos trabalhadores,
no escritório que montou na casa de seus pais. Sem lograr maior repercussão com o que
escrevia, desistiu de escrever e viveu algum tempo como um tipo boêmio no Greenwich
Village, bairro dessa classe em Nova York.

Seu temperamento inquieto, no entanto, não se prestava para a boa vida de um boêmio,
e decidiu retornar aos estudos. Matriculou-se no curso de Psicologia da Universidade de
Harvard. Sua convicção materialista o fez confrontar a influência da psicologia
introspectiva, dominante na universidade, tornando-se seguidor de Watson e abraçando
com determinação fanática o behaviorismo.

Concluiu seu mestrado em psicologia em 1930 e o doutorado em 1931, mas permaneceu


na universidade realizando pesquisas até 1936, adquirindo fama de ser um pesquisador
original. Realizou experimentos com ratos, repetindo os experimentos de Pavlov e de
Watson. Construiu jaulas especiais em que introduziu um mecanismo a ser acionado
pelo animal para conseguir comida, e por este método conseguia que aprendessem
tarefas inteligentes.

Em 1936 obteve uma colocação na Universidade de Minesota, em Minneapolis, e lá


casou com Yvone Blue. Durante os anos em que lá permaneceu, realizou experiências
com pombos, aves que abundavam nos nichos, janelas e frestas dos prédios da
Universidade.

Procurando difundir suas idéias, enquanto trabalhou na Universidade de Minesota


escreveu The Behavior of Organisms e iniciou a novela Walden II, sobre uma
comunidade utópica, criada e desenvolvida de acordo com os princípios behavioristas.

Em 1945 tornou-se chefe do Departamento de psicologia da universidade de Indiana.


Iniciou lá seu projeto de uma "caixa educadora para bebê", um compartimento de vidro
com ar condicionado e temperatura controlada, no interior do qual era colocada a
criança para aprender por meio de reflexos condicionados. Sua segunda filha ficou
famosa por ter sido o primeiro bebê a ser criado dentro deste seu invento, uma
experiência criticada e reprovada por muitos de seus contemporâneos.

Todas as idéias de Skinner foram desenvolvidas em torno do seu conceito de


condicionamento operante. Enquanto o condicionamento nos experimentos ordinários
era obtido com a interferência do pesquisador, que premiava o animal depois de induzi-
lo a realizar uma certa tarefa, no condicionamento operante o animal era premiado
depois de realizar casualmente uma certo comportamento, o qual era reforçado pelo
prêmio. Nos casos mais complexos, um comportamento que fosse apenas parcialmente
de acordo com o desejado pelo treinador era premiado, e o animal receberia nova
recompensa se casualmente acrescentasse ao comportamento aprendido uma nova etapa
que conduzisse ao objetivo final do treinamento.

Skinner chegou a desenvolver uma máquina de ensino onde o estudante poderia


aprender, pouco a pouco, encontrando as respostas que davam um prêmio imediato.

Um ateu e materialista, Skinner não tinha nenhum interesse em compreender a mente


humana. Era estritamente um behaviorista, como John Watson e preocupava-se somente
em determinar como o comportamento era causado por forças externas. Ele acreditava
que tudo que fazemos e que somos, é moldado pela nossa experiência de punição e
recompensa. Provocativo, polêmico, e um excelente publicitário de suas próprias idéias,
acreditava que o espírito e outros fenômenos subjetivos eram apenas questão de
linguagem, e não existiam realmente.

Afirmava que não existe liberdade nem dignidade. O homem bom faz o bem porque o
bem é recompensado, e a sociedade poderia ser controlada, e criada uma nova cultura,
se o indivíduo bom fosse automaticamente recompensado e o mau cidadão fosse
automaticamente punido ou eliminado.

Em 1948, após nove anos em Minnesota, ele foi convidado a passar para a Universidade
de Harvard, onde permaneceu o resto de sua vida. Faleceu em 18 de agosto de 1990, já
no declínio de sua fama e do prestígio de sua corrente psicológica.

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