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Após sua formatura, tentou escrever para os jornais artigos em defesa dos trabalhadores,
no escritório que montou na casa de seus pais. Sem lograr maior repercussão com o que
escrevia, desistiu de escrever e viveu algum tempo como um tipo boêmio no Greenwich
Village, bairro dessa classe em Nova York.
Seu temperamento inquieto, no entanto, não se prestava para a boa vida de um boêmio,
e decidiu retornar aos estudos. Matriculou-se no curso de Psicologia da Universidade de
Harvard. Sua convicção materialista o fez confrontar a influência da psicologia
introspectiva, dominante na universidade, tornando-se seguidor de Watson e abraçando
com determinação fanática o behaviorismo.
Afirmava que não existe liberdade nem dignidade. O homem bom faz o bem porque o
bem é recompensado, e a sociedade poderia ser controlada, e criada uma nova cultura,
se o indivíduo bom fosse automaticamente recompensado e o mau cidadão fosse
automaticamente punido ou eliminado.
Em 1948, após nove anos em Minnesota, ele foi convidado a passar para a Universidade
de Harvard, onde permaneceu o resto de sua vida. Faleceu em 18 de agosto de 1990, já
no declínio de sua fama e do prestígio de sua corrente psicológica.