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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DELET
CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA I

Relatório I
Característica de Excitação CA e Laço de Histerese

Rodrigo Guilherme Finkler - 243874 - Turma A


Vanessa Paula Resmini - 243881 - Turma A

Porto Alegre, 2016


SUMÁRIO
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1.INTRODUÇÃO ...………………………………………………………………………....02
2.DESENVOLVIMENTO……………....…………………………………………………..03
3.CONCLUSÕES …………………………………………………………………………...09
4.REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………..10

1.INTRODUÇÃO

Nesta atividade de laboratório foram realizados dois experimentos para se verificar a


característica de excitação por corrente alternada e a curva de histerese de um circuito com
acoplamento magnético. Os experimentos serviram para exemplificar conceitos vistos em
aula, de modo que se tenha uma noção mais prática do que ocorre num transformador ao
excitá-lo.
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A estrutura do transformador, que é um dispositivo elétrico baseado em enrolamentos


permite a realização de tais análises. Seus enrolamentos estão acoplados magneticamente
entre si, de modo que a tensão aplicada no primário é utilizada para gerar uma tensão
proporcional no secundário, de acordo com a Lei de Faraday-Lenz. Isso possibilita a
realização dos ensaios para melhor compreender as diversas variáveis elétricas e magnéticas
que são de interesse.

2. DESENVOLVIMENTO

Inicialmente, fizemos a montagem do primeiro circuito, o qual consistia num


transformador 1:1 sem carga no secundário e com tensão de entrada variável, fornecida por
um autotransformador ligado à rede. O primário do transformador foi montado com duas
bobinas em série em paralelo com outras duas em série. Considerando que a tensão nominal
de cada bobina individual é de 55 V, obtêm-se uma tensão máxima 𝑉𝑖𝑛 de 110 V. Esta pode
ser acrescida levemente devido às tolerâncias das bobinas.
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Figura 1 - Experimento 1

Foram aplicadas diversas tensões no primário espaçadas de, aproximadamente,


20𝑉𝑟𝑚𝑠 ,fazendo uso de um Variac, a fim de se obter as medidas da Corrente de Excitação e da
Potência de Vazio (perdas). As medidas foram obtidas do PA4000. Segue tabela com as
medidas obtidas e fotos das montagens.

𝑉𝑖𝑛 [𝑉𝑟𝑚𝑠 ] 𝐼𝑒𝑥𝑐𝑖 [𝐴𝑟𝑚𝑠 ] 𝑃𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜 [𝑊]

368 ∗ 10−3 3,27 ∗ 10−3 332 ∗ 10−6

20,4 39,6 ∗ 10−3 550,5 ∗ 10−3

39,95 64,65 ∗ 10−3 1,89

60,1 93,1 ∗ 10−3 4,07

79,9 138,5 ∗ 10−3 7,05

99,8 311 ∗ 10−3 11,03

120,65 1 16,68
Tabela 1 - Medidas do Experimento 1
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Figura 2 - Montagem dos medidores Figura 3 - Montagem do Transformador

A partir das medições tomadas fizemos um arquivo no MATLAB para realizar um


ajuste pelas curvas adequadas, que, no caso, são logarítmicas. Seguem a seguir os dois
gráficos dos dados ajustados, assim como os respectivos ajustes obtidos.

𝑉𝑖𝑛 𝑋 𝐼𝑒𝑥𝑐𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑃𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜 𝑋 𝐼𝑒𝑥𝑐𝑖𝑡𝑎çã𝑜

𝑉𝑖𝑛 = 105 ∗ 𝑒 0.1369𝐼 − 111.7 ∗ 𝑒 −8.868𝐼 𝑃𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜 = 21.43 ∗ 𝑒 −0.1829𝐼 − 22.39


∗ 𝑒 −2.941𝐼

Tabela 2 - Tabela dos Ajustes Obtidos Para o Experimento 1


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Figura 4 - Curva de 𝑉𝑖𝑛 𝑋 𝐼𝑒𝑥𝑐𝑖𝑡𝑎çã𝑜

Figura 5 - Gráfico de 𝑃𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜 𝑋 𝐼𝑒𝑥𝑐𝑖𝑡𝑎çã𝑜


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No experimento 2, foi conectada uma carga no secundário e um resistor shunt no


primário. A carga continha um resistor e um capacitor. O experimento possui o objetivo de
permitir a observação da curva de histerese magnética no osciloscópio.

Figura 5 - Circuito Utilizado no Experimento 2

O resistor shunt foi utilizado para medir a corrente do primário, pois ele possui uma
resistência pequena quando comparado com as demais impedâncias do circuito, logo a queda
de tensão sobre o mesmo pode ser reinterpretada como uma corrente, apenas dividindo a
tensão pelo valor do shunt. Através da Lei de Ampère-Maxwell, é possível estabelecer uma
relação entre a intensidade de fluxo e a corrente que circula pelo primário.
Commented [1]: \int\overrightarrow {H } \cdot
\overrightarrow{dl}=NI_{pri}+ \int\frac{\partial {
\overrightarrow { D}
}}{\partial{t}}\\Hl=NI_{pri}\\H=\frac{NI_{pri}}{l}(i)

Já no secundário, um capacitor de baixa reatância foi utilizado para a integração da


tensão no secundário, a fim de se estabelecer uma relação com a densidade de fluxo B.
A tensão provocada no secundário é, excetuando-se fluxo disperso e considerando
uma área magnética constante:
Commented [2]: v_{sec}=-\frac{d \lambda}{dt}=-N\cdot
\frac{d \varphi }{dt}\\v_{sec}=-N\cdot
A\cdot\frac{dB}{dt}(ii)

A tensão no secundário também pode ser reescrita através de uma malha, de forma
que:
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Commented [3]: v_{sec}=v_R+v_C\\v_{sec}=R\cdot


I_{sec}(t)+\frac{1}{C}\int I_{sec}(t)dt

Como R é muito maior que a reatância do capacitor (87 vezes), podemos pressupor
que a tensão do secundário vai ser, aproximadamente, igual à do resistor R.
Commented [4]: R>>X_C
\\v_{sec}\approx v_R\approx R\cdot
I_{sec}\\I_{sec}=\frac{v_R}{R}

Assim, é possível reescrever a tensão no capacitor de modo que ela não seja
dependente da corrente, mas sim da tensão no secundário.
Commented [5]: v_C=\frac{1}{C}\int
I_{sec}(t)dt\\v_C=\frac{1}{C}\int \frac{v_{sec}}{R}dt(iii)

Aplicando (ii) em (iii):


Commented [6]: v_{ C }=\frac { 1 }{ R\cdot C } \int-
N\cdot A \cdot \frac {dB}{ dt } dt\\v_C=-\frac{N\cdot A
\cdot B}{R\cdot C}\\B=-\frac{R\cdot C \cdot v_C}{N\
\cdot A}(iv)
Commented [7]: http://s1.daumcdn.net/editor/fp/servic
e_nc/pencil/Pencil_chromestore.html

Pode-se perceber, através de (i) e (iv), que a intensidade de campo magnético é


proporcional à corrente no primário, enquanto a densidade de fluxo é proporcional à tensão no
capacitor. A partir disso, foi obtida no osciloscópio a curva de histerese, sendo o eixo y algo
proporcional à B e no eixo x proporcional à H.
A seguir, a imagem obtida no osciloscópio da histerese.
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Figura 6 - Curva de Histerese Lida no Osciloscópio

3. CONCLUSÕES

No decorrer da atividade experimental, verificou-se que a corrente de excitação


aumentava proporcional à tensão de entrada, porém para valores maiores a corrente tende a
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crescer mais lentamente, fazendo jus à aproximação exponencial. A potência em vazio se


comportou de maneira parecida.
Observou-se no osciloscópio a curva de histerese magnética, cuja área representa as
perdas magnéticas do circuito. É importante ressaltar que poderia ser encontrada uma curva
de histerese mais precisa, caso se conhecesse os parâmetros o transformador, como o número
de espiras e a área magnética.

4.REFERÊNCIAS

Laboratórios de Circuitos Polifásicos e Magnéticos.


http://www.cpdee.ufmg.br/~clever/9disciplinas/Polifasicos/Pratica4-CurvasBH.pdf. Acesso
em: 16/08/2016.
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