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TCC

ERROS COGNITIVOS
 Processamento defeituoso da informação.
 São vieses sistemáticos na forma como indivíduos
interpretam suas experiências.
 Se a situação é avaliada erroneamente, essas distorções
podem levar o indivíduo a conclusões equivocadas.
 O objetivo da Terapia Cognitiva é corrigir as
distorções do pensamento, ou seja,
modificar os erros cognitivos, promovendo
maior flexibilidade cognitiva, construindo
pensamentos alternativos mais funcionais,
capazes de gerar uma melhora no estado de
humor no paciente.
 As distorções cognitivas tem intersecções e
sobreposições, por isso o paciente provavelmente
irá apresentar, concomitantemente, mais de uma
distorção numa mesma situação.

 Por ex.: “Se eu chegar atrasado minha mulher vai


se separar de mim. Ela não consegue me
compreender.” (catastrofização e vitimização)
CATASTROFIZAÇÃO
 Pensar que o pior de uma situação vai ocorrer, sem
levar em consideração outros desfechos. Acreditar
que esse acontecimento será terrível e
insuportável. Eventos negativos que podem ocorrer
são tratados como catástrofes intoleráveis, em vez
de serem vistos em perspectiva.
 “Perder o emprego será o fim da minha
carreira”
 “Não suportarei a separação da minha mulher”
 “Se eu perder o controle será o meu fim”
ABSTRAÇÃO SELETIVA
(filtro mental, filtro negativo ou visão em
túnel)
 Um aspecto de uma situação complexa é o foco da
atenção, enquanto outros aspectos relevantes da
situação são ignorados. Uma parte negativa de toda
uma situação é realçada, enquanto todo o restante
positivo não é percebido.
 Um homem deprimido com baixa autoestima não
recebe um cartão de boas-festas de um velho amigo.
 Ele pensa: "Estou perdendo todos os meus
amigos; ninguém se importa mais comigo". Ele
ignora as evidências de que recebeu cartões de
vários outros amigos, que seu velho amigo tem lhe
enviado cartões todos os anos nos últimos 15 anos,
que seu amigo esteve muito ocupado no ano passado
com uma mudança e um novo emprego e que ele
ainda tem bons relacionamentos com outros amigos.
INFERÊNCIA ARBITRÁRIA

 Conclusão a partir de evidências


contraditórias ou na ausência de evidências.
 Uma mulher com medo de elevador é
solicitada a prever as chances de um elevador
cair com ela dentro. Ela responde que as
chances são de 10% ou mais de o elevador
cair até o chão e ela se machucar. Muitas
pessoas tentaram convencê-la de que as
chances de um acidente catastrófico com um
elevador são desprezíveis.
SUPERGENERALIZAÇÃO
 Conclusão sobre um acontecimento isolado é
estendida de maneira ilógica a outras áreas
do funcionamento.
 Um universitário deprimido tira nota B em uma
prova. Ele considera insatisfatório e
supergeneraliza com pensamentos
automáticos:
 "Estou com problemas nessa aula; estou
ficando para trás em todas as áreas da
minha vida; não consigo fazer nada
direito".
MAXIMIZAÇÃO E MINIMIZAÇÃO

 A importância de um atributo, evento ou sensação


é exagerada ou minimizada.
 Uma mulher com transtorno de pânico começa a
sentir tonturas durante o início de um ataque de
pânico. Ela pensa: "Vou desmaiar; posso ter
um ataque cardíaco ou um derrame".
 “Eu tenho um ótimo emprego, mas todo
mundo tem”.
 “Obter notas boas não quer dizer que sou
inteligente, os outros obtêm notas melhores
do que as minhas.”
PERSONALIZAÇÃO

 Assumir responsabilidade excessiva ou


culpa por eventos negativos, falhando em
ver que outras pessoas e fatores também
estão envolvidos nos acontecimentos.
 O chefe estava nervoso e de cara feia.

“Devo ter feito algo errado.”


 Separando-se da esposa. “Não consegui
manter meu casamento, ele acabou por
minha causa.”
PENSAMENTO ABSOLUTISTA
(dicotômico ou do tipo tudo-ou-
nada)
 Os julgamentos sobre si mesmo, as experiências pessoais
ou com os outros são separados em duas categorias (
totalmente mau ou totalmente bom, fracasso total ou
sucesso, cheio de defeitos ou completamente perfeito)
 Paulo, um homem com depressão, compara-se com
Roberto, um amigo que parece ter um bom casamento e
cujos filhos estão indo bem na escola. Embora o amigo seja
muito feliz em sua casa, sua vida está longe do ideal.
Roberto tem problemas no trabalho, restrições financeiras e
dores físicas, entre outras dificuldades.
 Paulo está se envolvendo em pensamento absolutista
quando diz para si mesmo:
 "Tudo vai bem para Roberto; para mim nada vai bem".
RACIOCÍNIO EMOCIONAL
 Presumir que sentimentos são fatos. “Sinto, logo
existo”. Pensar que algo é verdadeiro porque tem um
sentimento (na verdade um pensamento) muito forte
a respeito. Deixar os sentimentos guiarem a
interpretação da realidade. Presumir que as reações
emocionais refletem a situação verdadeira.
 “Eu sinto que minha mulher não gosta mais de
mim.”
 “Sinto que meus colegas riem às minhas costas”.
 “Sinto que estou tendo um enfarto, então deve ser
verdadeiro.”
 “Sinto-me desesperado, então a situação deve ser
desesperadora.”
ADIVINHAÇÃO

 Prever o futuro. Antecipar problemas


que talvez não venham a ocorrer.
Expectativas negativas estabelecidas
como fatos.
 “Não irei gostar da viagem.”

 “Ela não aprovará meu trabalho.”

 “Dará tudo errado.”


LEITURA MENTAL

 Presumir, sem evidências, que sabe


o que os outros estão pensando,
desconsiderando outras hipóteses
possíveis.
 “Ela não está gostando da minha

conversa.”
 “Ele está me achando inoportuna.”

 “Ele não gostou do meu projeto.”


ROTULAÇÃO

 Colocar um rótulo global, rígido em si


mesmo, numa pessoa ou situação,
em vez de rotular a situação ou o
comportamento específico.
 “Sou incompetente.”

 “Ele é uma pessoa má.”

 “Ela é burra.”
DESQUALIFICANDO O
POSITIVO
 Experiências positivas e qualidades que
entram em conflito com a visão negativa são
desvalorizadas porque “não contam” ou são
triviais.
 “O sucesso obtido naquela tarefa não
importa, porque foi fácil.”
 “Isso é o que esposas devem fazer,
portanto, ela ser legal comigo não conta.”
 “Eles só estão elogiando meu trabalho
porque estão com pena.”
IMPERATIVOS
“deveria” e “tenho que”
 Interpretar eventos em termos de como as coisas
deveriam ser, em vez de simplesmente considerar
as coisas como são. Afirmações absolutistas na
tentativa de prover motivação ou modificar um
comportamento. Demandas feitas a si mesmo, aos
outros e ao mundo para evitar as consequências do
não cumprimento dessas demandas.
 “Eu tenho que ter controle sobre todas as
coisas.”
 “Eu devo ser perfeito em tudo que faço.”
 “Eu não deveria ter ficado incomodado com meu
amigo.”
VITIMIZAÇÃO

 Considerar-se injustiçado ou não


entendido. A fonte dos sentimentos
negativos é algo ou alguém, havendo
recusa ou dificuldade de se
responsabilizar pelos próprios
sentimentos e comportamentos.
 “Minha esposa não entende meus
sentimentos.”
 “Faço tudo pelos meus filhos e eles não
me agradecem.”
QUESTIONALIZAÇÃO
(E se?)
 Focar o evento naquilo que poderia
ter sido e não foi. Culpar-se pelas
escolhas do passado e questionar-se
por escolhas futuras.
 “Se eu tivesse aceitado o outro emprego,
estaria melhor agora.”
 “E se o novo emprego não der certo?”
 “Se eu não tivesse viajado, isso não teria
acontecido.”
CETCC
Pensamentos Automáticos
• São um fluxo de pensamentos que coexistem com um fluxo de
pensamentos mais manifestos. Surgem espontaneamente e não
são embasados em reflexão ou deliberação.

• São, usualmente aceitos como verdadeiros, sem avaliação crítica.

• Parecem surgir espontaneamente, mas estão ligados ao nosso


sistema de crenças centrais e subjacentes.

• São quase sempre negativos, a menos que o paciente seja


maníaco ou hipomaníaco, tenha um transtorno de personalidade
narcisístico ou seja um dependente de drogas.

• São usualmente breves e o paciente com frequência está mais


ciente da emoção que sente em decorrência do pensamento do
que do pensamento em si.
Pensamentos Automáticos

• Influenciam o comportamento: o que


escolhemos ou não fazer e a qualidade do nosso
desempenho.
• Podem ocorrer em forma verbal ou como
imagens.
• Pensamentos e Crenças afetam respostas
biológicas.
• São influenciados pelas crenças que se adquire
na infância e no meio cultural.
Pensamentos Automáticos
• Ajudam a definir os estados de humor que
experimentamos

• “Os pensamentos ajudam a definir qual estado de


humor experimentamos em determinada situação. Por
exemplo, pessoas com raiva pensam a respeito de
como foram prejudicadas; pessoas deprimidas pensam
sobre quão infelizes suas vidas se tornaram; e pessoas
ansiosas veem perigo em toda parte.”
(D.Greenberger e C. Padesky, em A Mente Vencendo o Humor, pg. 24,
Artmed, 1999)
P. A.
É uma cognição alicerçada em auto-
avaliações e auto-direcionamentos, fora do
alcance consciente que opera
automaticamente, de forma particular e
produzida pelos esquemas.

(Aaron Beck)
PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS

Desencadeantes e
Estimulantes
Origem dos PAD
• Uma gama de situações pode gerar
pensamentos automáticos DISFUNCIONAIS

• Sequência entre a geração da situação


desencadeante e o comportamento final

(Pensamento quente)
Situações desencadeantes
• Pequenos acontecimentos
• Pensamentos estressantes
• Lembranças
• Imagens
• Emoções
• Comportamentos
• Sensações físicas
• Sensações mentais
1ª. situação
• O paciente estava se sentindo bem, quando
estava falando com a mãe ao telefone,
percebeu que ela o estava criticando por não
telefonar sempre para ela.

“Por que ela sempre reclama que eu não falo o


suficiente com ela? Ela não sabe que eu tenho a
minha vida?”
(Irritado)
2ª. situação
• O paciente refletiu sobre esses pensamentos e
teve uma outra série de pensamentos

“Eu não devia pensar mal da minha mãe. Ela é


idosa e sozinha
• (Culpa)
3ª. situação
• Ao se sentir culpado, ele pensou:

“Eu sou um homem. Como a minha mãe ainda


me afeta tanto? Realmente há alguma coisa
errada comigo.”
• (Tristeza)
4ª. situação
• Ao se sentir triste, sentou no sofá, ficou
encolhido, refletindo sobre seu
comportamento.

“Eu não devia estar sentado aqui. Qual o


problema comigo?”
• (Raiva)
Situações estimulantes
Pensamentos automáticos tornam-se situações
ESTIMULANTES quando os pacientes os avaliam, tomam
conhecimento deles e

Tem pensamentos automáticos


adicionais
Reações do paciente
• Emocional
• Comportamental
• Física

• É importante descobrir se a natureza dessas


reações perturba o paciente. Normalmente eles
se sentem perturbados com suas emoções
negativas

(Mudança de humor)
Reação emocional
• O paciente estava na farmácia e pensou:
“Por que este remédio não me ajuda?”
(Ansioso)
• Percebeu a ansiedade e pensou:
“Nunca vou sarar”.
(Desanimado)
Reação comportamental
• A paciente viu um prato de biscoitos e pensou:
- “Não tem problema se eu pegar apenas
um”(pegou o biscoito e comeu).
- Quando terminou de comer percebeu o que tinha
feito e pensou:
- “Oh! Eu não devia ter comido. Realmente quebrei
minha dieta hoje. Talvez eu possa comer mais um
e recomeçar minha dieta amanhã”.
Reação física
• O paciente estava dirigindo quando passou
pela sua cabeça as imagens de um acidente,
sentiu-se ansioso e percebeu que seu coração
estava batendo mais forte.

• Pensou:
• “Isso pode acontecer comigo”.
Situações e reações
• “Na verdade, pode ser mais importante
trabalhar a avaliação do paciente
quanto às suas reações do que a
situação desencadeante”.

Judith Beck
em TERAPIA COGNITIVA PARA DESAFIOS CLÍNICOS,
O que fazer quando o básico não funciona, página 47, Artmed
Uso de substâncias
Situações desencadeantes e estimulantes

• Situação 1 – Em casa
• PA – “Estou sem dinheiro, quebrado, Eu nunca
sairei desse buraco”.

• Emoção: Tristeza, desânimo


Uso de substâncias
Situações desencadeantes e estimulantes

• Situação 2
• - Percebe o sentimento de tristeza
• PA – “Eu odeio este sentimento. Se eu pudesse cheirar só
uma carreira (usar cocaína)”.

Emoção: Ansiedade

• PA – Lembrança do sentimento maravilhoso da primeira vez


em que usou cocaína
Emoção: Excitação
Reação física: Fissura
Uso de substâncias
Situações desencadeantes e estimulantes

• Situação 3 – Reconhece o desconforto da fissura


• PA – “Preciso conseguir um pouco (de cocaína).
Não vai me fazer mal desta vez”.

Emoção: Alívio
Comportamento: Evita pensamentos que possam
detê-lo, consegue a cocaína e a consome.
Uso de substâncias
Situações desencadeantes e estimulantes

• Situação 4 – Mais tarde percebe o que faz


• PA – “Não acredito que eu fiz isso. Sou um
fraco. Eu nunca vou me livrar disto
(dependência)!.

• REFORÇO DA CRENÇA DE SER UM FRACASSO E


SEM CONTROLE.
Conclusão
• Os pacientes tendem a pensar e agir de modo
rígido.
• É essencial reavaliar continuamente a
conceituação cognitiva para entender por
que os pacientes reagem desta ou daquela
forma em situações atuais e para selecionar
os problemas mais importantes, cognições e
comportamentos a serem trabalhados.
Exercício
• Lembre de uma situação em que você sentiu
algo desagradável e o que passou por sua
cabeça naquele momento.

• Identifique o pensamento automático


disfuncional, que erro cognitivo ele apresenta

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