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ERROS COGNITIVOS
Processamento defeituoso da informação.
São vieses sistemáticos na forma como indivíduos
interpretam suas experiências.
Se a situação é avaliada erroneamente, essas distorções
podem levar o indivíduo a conclusões equivocadas.
O objetivo da Terapia Cognitiva é corrigir as
distorções do pensamento, ou seja,
modificar os erros cognitivos, promovendo
maior flexibilidade cognitiva, construindo
pensamentos alternativos mais funcionais,
capazes de gerar uma melhora no estado de
humor no paciente.
As distorções cognitivas tem intersecções e
sobreposições, por isso o paciente provavelmente
irá apresentar, concomitantemente, mais de uma
distorção numa mesma situação.
conversa.”
“Ele está me achando inoportuna.”
“Ela é burra.”
DESQUALIFICANDO O
POSITIVO
Experiências positivas e qualidades que
entram em conflito com a visão negativa são
desvalorizadas porque “não contam” ou são
triviais.
“O sucesso obtido naquela tarefa não
importa, porque foi fácil.”
“Isso é o que esposas devem fazer,
portanto, ela ser legal comigo não conta.”
“Eles só estão elogiando meu trabalho
porque estão com pena.”
IMPERATIVOS
“deveria” e “tenho que”
Interpretar eventos em termos de como as coisas
deveriam ser, em vez de simplesmente considerar
as coisas como são. Afirmações absolutistas na
tentativa de prover motivação ou modificar um
comportamento. Demandas feitas a si mesmo, aos
outros e ao mundo para evitar as consequências do
não cumprimento dessas demandas.
“Eu tenho que ter controle sobre todas as
coisas.”
“Eu devo ser perfeito em tudo que faço.”
“Eu não deveria ter ficado incomodado com meu
amigo.”
VITIMIZAÇÃO
(Aaron Beck)
PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
Desencadeantes e
Estimulantes
Origem dos PAD
• Uma gama de situações pode gerar
pensamentos automáticos DISFUNCIONAIS
(Pensamento quente)
Situações desencadeantes
• Pequenos acontecimentos
• Pensamentos estressantes
• Lembranças
• Imagens
• Emoções
• Comportamentos
• Sensações físicas
• Sensações mentais
1ª. situação
• O paciente estava se sentindo bem, quando
estava falando com a mãe ao telefone,
percebeu que ela o estava criticando por não
telefonar sempre para ela.
(Mudança de humor)
Reação emocional
• O paciente estava na farmácia e pensou:
“Por que este remédio não me ajuda?”
(Ansioso)
• Percebeu a ansiedade e pensou:
“Nunca vou sarar”.
(Desanimado)
Reação comportamental
• A paciente viu um prato de biscoitos e pensou:
- “Não tem problema se eu pegar apenas
um”(pegou o biscoito e comeu).
- Quando terminou de comer percebeu o que tinha
feito e pensou:
- “Oh! Eu não devia ter comido. Realmente quebrei
minha dieta hoje. Talvez eu possa comer mais um
e recomeçar minha dieta amanhã”.
Reação física
• O paciente estava dirigindo quando passou
pela sua cabeça as imagens de um acidente,
sentiu-se ansioso e percebeu que seu coração
estava batendo mais forte.
• Pensou:
• “Isso pode acontecer comigo”.
Situações e reações
• “Na verdade, pode ser mais importante
trabalhar a avaliação do paciente
quanto às suas reações do que a
situação desencadeante”.
Judith Beck
em TERAPIA COGNITIVA PARA DESAFIOS CLÍNICOS,
O que fazer quando o básico não funciona, página 47, Artmed
Uso de substâncias
Situações desencadeantes e estimulantes
• Situação 1 – Em casa
• PA – “Estou sem dinheiro, quebrado, Eu nunca
sairei desse buraco”.
• Situação 2
• - Percebe o sentimento de tristeza
• PA – “Eu odeio este sentimento. Se eu pudesse cheirar só
uma carreira (usar cocaína)”.
Emoção: Ansiedade
Emoção: Alívio
Comportamento: Evita pensamentos que possam
detê-lo, consegue a cocaína e a consome.
Uso de substâncias
Situações desencadeantes e estimulantes