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Ferramentas CASE

Autor: Sérgio Antônio Martini Bortolin Júnior1

Resumo
Este trabalho apresenta os principais conceitos da Engenharia de Software
Auxiliada por Computador (CASE), mostrando seu largo campo de abrangência nas mais
diversas fases do processo de desenvolvimento de um sistema, sua evolução, seus blocos de
construção e sua diferença em relação às ferramentas CAD.
Palavras-Chave: CASE, blocos;

Abstract
This paper presents the mains concepts about Computer-Aided Software
Engineering (CASE), showing its wide field of comprehension in the most several phases
of the process of developed of a system, its evolution, its blocks of construction and its
difference in relation to the Computer-Aided Design
Key-Words: CASE, blocks

1.Introdução
Em meados na década de 1950, um grupo de engenheiros mecânicos e elétricos
utilizavam ferramentas manuais rudimentares na elaboração de seus projetos, como
calculadoras mecânicas, réguas de cálculo, lápis, entre outros. Uma década após, esse grupo
começou a experimentar a engenharia baseada em computador, mas ainda com a relutância
de alguns membros. Já na década de 1970, todos as fórmulas matemáticas e algoritmos de
que o engenheiro necessitava estavam num grande conjunto de programas de computador,
onde se tornou inevitável a adoção de tais ferramentas por essas pessoas, atraídas pela
eficiência de seus resultados. Assim nasceram as Ferramentas CAD (Computer-Aided
Design), utilizadas até hoje no campo da engenharia. Ainda na mesma década, uma variante
dessas ferramentas emergiria para abalar o processo de desenvolvimento de software. As
ferramentas CASE (Computer-Aided Software Engineering), como foram denominadas,
tinham como objetivo automatizar atividades manuais pré-codificação, como Diagramas de
Entidade-Relacionamento(DER) e Diagramas de fluxo de dados (DFD). Dessa forma, o
Analista de Sistemas utiliza softwares para elaborar tais diagramas, facilitando suas
correções e a documentação do sistema, softwares estes utilizados por analistas tanto da
análise estruturada como da orientada a objetos. Dessa forma, o compilador terminou de ser
a única ferramenta utilizada por analistas e programadores.

2.Analogia entre CASE e CAD


A posição que as Ferramentas CASE ocupam hoje na Informática é a mesma
que as ferramentas CAD ocupavam nos anos 70 na engenharia, revelando-se um sistema
que ainda não é largamente utilizado, sendo que onde é adotado, é usado como ferramentas
de uma atividade específica do desenvolvimento de software, não respeitando sua proposta
de ambiente integrado de suporte a projetos, que será visto adiante.
Existem algumas diferenças que merecem atenção quando falamos de CASE E
CAD. As ferramentas CAD implementam práticas de engenharia que foram
experimentadas e provadas há mais de séculos, ao passo que as ferramentas CASE são
ferramentas de automação que estão implantando uma cultura que ainda é novidade para
algumas empresas desenvolvedoras de software. Outra diferença importante é que o CAD
tem como foco o projeto de algo, já o CASE tem como meta não só a análise e o projeto de
um sistema, mas como também a geração de software automaticamente a partir de uma
especificação no seu projeto, revelando-se assim uma ferramenta muito mais complexa que
o CAD.

3.Blocos de Construção para o CASE


Para que se obtenha um ambiente CASE real é necessário obedecer (mesmo que
parcialmente) aos chamados blocos de construção, um modelo didático para a construção
de um ambiente CASE, onde cada bloco forma uma base para o seguinte. Isto é ilustrado na
figura abaixo.
Figura 1 – Blocos de Construção para o CASE

O bloco inicial é a Arquitetura do Ambiente, que envolve hardware e software


apropriados. Este bloco considera os recursos humanos que são aplicados no processo de
desenvolvimento de um sistema. Logo acima, temos a Plataforma de Hardware, ou seja, o
hardware o qual o sistema será feito e alguma ferramenta CASE será executada. Até a
década de 1980, o desenvolvimento era baseado em grandes computadores onde terminais
eram conectados, compartilhando os recursos do mainframe. Hoje, a Plataforma de
Hardware consiste em estações de trabalho individuais, conectadas em rede, para que os
engenheiros de software possam se comunicar efetivamente. Após, é necessário um sistema
operacional que suporte o hardware e as redes. Como próximo bloco temos os Serviços de
Portabilidade que são uma ponte entre as ferramentas CASE e a arquitetura do ambiente.
Esses serviços permitem que as ferramentas CASE migrem para outras plataformas de
hardware e sistema operacional sem mudanças significativas. O próximo bloco são as
Estruturas de Integração, para que uma ferramenta CASE possa comunicar-se com outra,
compartilhando o mesmo banco de dados.Como último bloco temos a ferramenta CASE em
si, como exemplo, o Case Studio e Doctor Case, onde será elaborado o DFD e o DER.
Porém, na prática, a maioria das ferramentas CASE não são utilizadas usando-se
todos os blocos de construção acima citados. Na maioria das ocasiões, uma ferramenta é
usada para apoiar uma atividade específica da engenharia de software, não se comunicando
diretamente com outras ferramentas, ou seja, não compartilhando o mesmo banco de dados,
descartando o bloco Estruturas de Integração.
4.Taxonomia em Ferramentas CASE
A Taxonomia de ferramentas CASE diz respeito à sua categorização, onde cada
ferramenta é classificada de acordo com a função que desempenha. São exemplos de
taxonomia as ferramentas de planejamento de sistemas comerciais, as ferramentas de
documentação e as ferramentas de prototipação.
Uma ferramenta de desenvolvimento de sistemas comerciais constrói uma meta-
modelo, a partir da qual o sistema será derivado. As ferramentas dessa categoria têm como
objetivo principal melhorar o entendimento de como a informação flui entre os vários
setores de uma organização.
Uma ferramenta de documentação é a oportunidade de um desenvolvedor de
software melhorar sua produtividade. O desenvolvedor não precisará gastar muito tempo
elaborando documentos, pois terá um programa de computador dedicado exclusivamente
para este fim.
As ferramentas de prototipação servem para criar imagens em tela de como o
sistema funciona para que o analista possa mostrar ao cliente, inibindo a prototipação
manual em papel.

5.Conclusão
Este artigo apresentou uma introdução ao mundo das ferramentas CASE,
softwares que estão sendo cada vez mais utilizados na engenharia de sistemas. Há vários
tipos de ferramentas no mercado tanto para análise estruturada quanto análise orientada a
objeto, mas não foi o foco do artigo discuti-lás, e sim mostrar seu funcionamento geral. Um
dos grandes desafios que essa tecnologia ainda deve superar é sua integração com outras
ferramentas, para que se possa estabelecer um ambiente CASE integrado, compartilhando
dados de um único banco de dados. Não obstante a isso, uma ferramenta CASE trás vários
benefícios ao desenvolvimento de software, como aceleração do ciclo de desenvolvimento,
sistemas com maior qualidade, documentação eficiente, facilidade de manutenção e,
conseqüentemente a tudo isso, um maior grau de satisfação do cliente.

6. Bibliografia
- Engenharia de Software – Roger Pressman, Editora Makron Books, 1995;
- http://www.imasters.com.br - Acessado em 02/10/2005
- http://www.ime.uerj.br/~vera/analise2/CASE.ppt - Acessado em 02/10/2005

1Acadêmico 4º semestre – curso de Informática Urcamp Campus Alegrete-RS


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