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©
2017 Desenvolvimento Energético do Território Oeste do Paraná 2017.
Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte,
constitui violação dos direitos autorais. (Lei nº 9.610).
ITAIPU
Paulo Schimitt
Superintendente da Assessoria de Energias Renováveis
CIBIOGAS
SEBRAE Paraná
Jefferson Silva
Kelvyn Melo
Newmar Wegner
Thiago Rhode
Bolsista
Consultoria Ad Hoc
5 APRESENTAÇÃO
98 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Paralelamente, novos conceitos como Smart Grid ou Redes Elétricas Inteligentes - REI e
Geração Distribuída - GD permitem que a energia elétrica gerada por fontes de biogás ou
fotovoltaica, seja conectada à rede, sedimentando as novas oportunidades de
desenvolvimento regional tanto na geração como na criação de uma cadeia produtiva de
novos fornecedores de produtos e serviços.
Diante destes fatos, a palavra de ordem é planejamento para nortear as ações de longo
prazo que envolvam o setor energético do território e, assim estabelecer um plano
energético regional em consonância com as estratégias de desenvolvimento do Oeste
paranaense, que poderá tornar-se referência no tema.
5
1. Consumo de energia;
2. Oferta de energia;
8
Página
1. BALANÇO ENERGÉTICO REGIONAL
instalada (Quadro 1). Observa-se que 51,2% da capacidade de geração elétrica do estado
do Paraná provêm da região Oeste. Este montante justifica-se pela localização da usina
de Itaipu, a maior do mundo, em Foz do Iguaçu, que proporciona uma distorção amostral.
USINAS ELÉTRICAS EM OPERAÇÃO NO OESTE DO PARANÁ EM 09/06/2017
Tipo Quantidade Potência (kW) %
1
Hidrelétrica (UHE) 3 8.491.333,3 99,66
No que tange à geração distribuída (GD), as centrais geradoras de energia elétrica com
até 75 kW de potência instalada e que utilizem cogeração qualificada ou fontes
renováveis de energia são denominadas microgeração. Se a potência for superior a 75
kW e menor ou igual a 5 MW e utilizar cogeração qualificada ou fontes renováveis de
energia trata-se de minigeração distribuída (ANEEL, 2015 e ANEEL, 2017).
1
A usina hidrelétrica Governador José Richa (Salto Caxias) tem potência outorgada de 1.240 MW e está
localizada no rio Iguaçu, pertencendo a três municípios: Capitão Leônidas Marques, Realeza e Salto do
Lontra. Tendo em vista que somente o primeiro está dentro da região de interesse do projeto, foi
considerada no Quadro 2 apenas 1/3 da potência indicada para esta usina no BIG da ANEEL.
Os dados apresentados revelam que o mercado de minigeração e microgeração nos
municípios do Oeste do Paraná já superou 2,0 MW de capacidade instalada. A maior
parcela está no setor residencial (45,7%), seguida pelo setor comercial (30,3%). Os
segmentos público, rural e industrial completam o total, com fatias de mercado de 9,5%,
8,6% e 5,9%, respectivamente.
As linhas de transmissão de energia elétrica (LT) em operação que passam pela área de
interesse do Estudo Energético podem ter origem ou destino em alguma das subestações
do território ou simplesmente cruzarem algum dos 54 municípios da mesorregião.
As que não integram a Rede Básica, são classificadas como Demais Instalações de
Transmissão (DIT).
É importante ressaltar que, segundo o SINDAT (ONS, 2017), as linhas de 230 kV e 525
kV fazem parte da rede básica, enquanto que as demais (500 kV, 600 kV e 765 kV), estão
na rede complementar, sendo apresentados três parâmetros técnicos acerca da
capacidade das linhas de transmissão: resistência de sequência positiva, reatância de
sequência positiva e susceptância de sequência positiva.
12
1.4. PRINCIPAIS CONSUMIDORES DE ENERGIA
Página
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICO INDUSTRIAL (MERCADOS CATIVO E LIVRE) NO OESTE DO PARANÁ EM 2016
Quantidade de Consumo industrial cativo
Consumo industrial cativo
consumidores Média/mês 2016
em 2016 (MWh)
industriais cativos (kWh/mês/consumidor)
812.494 10.791 6.274,5
2
Segundo Resolução ANEEL nº 414/2010, “consumidor cativo” é aquele cujo fornecimento é integralmente
realizado pela concessionária de distribuição da área onde o mesmo está situado, ao passo que o
“consumidor livre” é um agente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que adquire
energia elétrica no ambiente de contratação livre, com preços negociados diretamente com os
geradores.
Há uma tendência em todo o território nacional, no sentido de haver uma acelerada
migração dos grandes consumidores industriais para o mercado livre, em busca de
menores tarifas de energia elétrica para reduzir seus custos operacionais, em especial os
segmentos de consumo intensivo.
Em 2016 as dez cidades do território Oeste do Paraná com maior consumo médio por
consumidor rural foram: Cafelândia, Nova Aurora, Palotina, Quatro Pontes, Entre Rios do
Oeste, Maripá, Nova Santa Rosa, Mercedes, Toledo e Iracema do Oeste.
3
Segundo a EPE (2016), as usinas sujeitas a registro (REG) são aquelas com capacidade reduzida (até 1
MW para hidráulicas e até 5 MW para demais fontes). A usina pode gerar energia para consumo próprio
ou pode vender no mercado livre, conforme seu interesse e possibilidade.
O quadro abaixo, ilustra a existência de apenas dois sistemas geradores, ambos movidos
a biogás oriundos da pecuária, totalizando 200 kW.
Palotina 1 8,32
TOTAL 3 170,52
Embora tenha sido utilizada a mesma metodologia do Balanço Energético Estadual para
este estudo, há algumas diferenças que merecem destaque:
3. Foi aplicado um filtro lógico booleano5 em cada linha da matriz energética, visando
excluir do rateio regional as fontes de energia, centros de transformação e setores
consumidores inexistentes no território Oeste do Paraná.
4
Durante a elaboração da matriz energética estadual foi usado o método “bottom up”, o que significa que
existiam mais informações para a construção da matriz energética paranaense, portanto não houve
necessidade de desagregar a matriz energética brasileira. Todavia, cabe esclarecer que a abordagem
bottom up não gera, necessariamente, resultados mais precisos que o método top down. Em outras
17
palavras, a fidelidade da matriz final será em decorrência da qualidade das informações que servem de
entrada em cada modelo;
Página
5
Filtro seletor do tipo “0/1” ou “não/sim”. Neste projeto, a pergunta feita era: existe tal fonte de energia,
centro de transformação ou setor consumidor no território Oeste do Paraná? Caso negativo, o valor de
saída era “0” (zero) e caso afirmativo o resultado seria “1” (um). Por exemplo, não existe nenhuma
refinaria de petróleo na região de interesse. Então, o filtro lógico retorna “0” e a linha “refinarias” é
integralmente zerada, uma vez que não há produção de derivados de petróleo nas 54 cidades (toda
demanda será atendida por importação). No setor transporte, modal aéreo, ocorre o oposto: existem dois
aeroportos com voos comerciais regulares na região, então o filtro booleano retorna valor “1” e a linha
transporte aéreo participa do rateio de combustíveis.
OFERTA DE ENERGIA NO OESTE DO PARANÁ EM 2016
Oferta de energia (10³ tep) %
Uma vez que produz muito mais eletricidade do que consome, o território Oeste do
Paraná injeta no SIN, um excedente significativo de aproximadamente 92% do consumo
conforme quadro abaixo.
Inerente ao setor residencial, observa-se que mais da metade da energia nos domicílios
do oeste paranaense são destinadas à cocção de alimentos ou aquecimento de água
(54,4%). A fração complementar, 45,6%, explica-se pelo consumo de eletrodomésticos
em geral.
CONSUMO DE ENERGIA NAS RESIDÊNCIAS NO OESTE DO PARANÁ EM 2016
Setor residencial (10³ tep) %
Eletricidade 75 45,6%
Química 44 12,0%
Cerâmica 24 6,6%
A abordagem deste tema, tem como ponto central o consumidor do setor rural, cuja
atividade econômica é voltada principalmente à avicultura.
O tempo máximo permissível sem energia elétrica é mínimo, pois pequenas oscilações
podem causar falhas nos equipamentos de resfriamento ou aquecimento dos aviários
ocasionando a morte dos animais por estresse térmico, principal responsável da
mortalidade de aves (35,28%) segunda ADAPAR (2016, p. 29).
6
O indicador DEC refere-se a valores acumulados no período de 01/2016 a 12/2016.
7
O limite do indicador DEC refere-se ao limite anual regulamentado por conjunto, com base no ano final do
período de referência.
8
O indicador FEC refere-se a valores acumulados no período de 01/2016 a 12/2016.
9
O limite do indicador FEC refere-se ao limite anual regulamentado por conjunto, com base no ano final do
período de referência.
...Continuação
em estudo;
4. Cerca de 80% dos conjuntos pertencentes à região Oeste do Paraná estão sendo
atendidos dentro dos limites de DEC e FEC, isso representa um percentual de cerca de
60% dos municípios atendidos dentro dos padrões estabelecidos pela ANEEL.
INDICADORES DE CONTINUIDADE DEC E FEC NO OESTE DO PARANÁ
27
Página
2. ANÁLISE DA QUALIDADE DO FORNECIMENTO DE ENERGIA
- PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES RURAIS -
Para dar maior consistência aos resultados das análises dos indicadores de DEC e FEC,
foram analisadas as percepções dos consumidores rurais da região de referência obtidas
por meio de pesquisa realizada no período de 11 de outubro de 2018 à 20 de janeiro de
2018.
Para a coleta dos dados foi utilizado o método survey com a aplicação de questionários
online por amostragem, com produtores rurais de 26 municípios, o que corresponde a
48% dos 54 da área geográfica em referência. A pesquisa considerou os seguintes
parâmetros:
1 Anahy 14 Missal
11 Maripá 24 Toledo
1 Cascavel* 9 Pinheiros**
Continua...
...Continuação
7 Olímpico 15 Toledo
8 Palotina 16 Ubiratã
A atividade econômica é
ATIVIDADE ECONÔMICA DAS UNIDADES CONSUMIDORAS
um fator de grande influência
4%
na análise e resultados dos
12%
Suinocultura impactos sofridos, pois
26% Bovinocultura leitera possibilita a comparação e
23%
Bovinocultura de corte correlação entre consumido-
Avicultura res com características se-
Piscicultura melhantes em relação aos
9%
Cultivo de grãos diversos problemas percebi-
8%
Outros
18% dos na qualidade do forneci-
mento. 30
Fonte: elaboração própria. Com base nos dados, veri-
Página
10%
Menos de 1 seg
37%
1 seg à 60 seg
30%
Fonte: elaboração própria.
32
33%
Página
Atende totalmente
Atende parcialmente
Não atende
61%
5% 9%
2%
Poucos
Muitos
Nenhum
Não soube responder
84%
enquanto 18% demonstraram interesse, pagando a mais nas faturas de energia elétrica
15% 2%
1% Até 5% acima do valor pago atualmente
82%
Não pretende contribuir
Outros
.
IMPACTO DA INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE
ENERGIA ELÉTRICA NAS PROPRIEDADES
2%
20% Alto
35% Médio
Baixo
43%
35
2.7. EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA
Página
Quanto a este tema, foi possível identificar que, 48% dos respondentes possuem um
gerador de emergência para mitigar problemas na propriedade devido a falhas na rede
elétrica e 52% não possuem.
PERCENTUAL DE PROPRIEDADES QUE POSSUEM
EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA
Possui gerador
48%
Não possui gerador
52%
Dos 48% dos consumidores que possuem geradores de emergência, 79% utilizam diesel
como fonte energética, 7% biogás e 14% outras fontes.
14%
7%
Diesel
36
Página
Biogás
Outra
79%
4%
Refrigeração
Manutenção de máquinas
Segurança
7%
7%
Não produz
0 a 25%
26 a 50%
Mais de 75%
51 a 75%
83%
9%
21%
13% 1 por mês
5 por mês
38
Página
10 por mês
11% Mais de 10 por mês
Não soube responder
Outros
11% 35%
1%
2% 2% TEMPO MÉDIO DA DURAÇÃO
DAS INTERRUPÇÕES DE
6% ENERGIA ELÉTRICA
Como resultado desta análise, é possível afirmar que os maiores danos causados aos
consumidores são decorrentes por variações e desequilíbrio de tensão em motores
elétricos.
TIPOS DE DISTÚRBIOS QUE OCORREM
NAS PROPRIEDADES Variação luminosidade
Fechamento de disjuntor
1% 2%
Perda de dados
11% 17%
Falhas em processos
automatizados
Inicialização e deslig.
7% Motores
18% Variações inesperadas
8%
Danos em motores
8% Danos em computadores
11%
Outros
17%
40
Página
3. COMPARAÇÕES DOS DADOS DE QUALIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA
- DADOS DE DEC E FEC E PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR -
41
Página
42
Página
O tempo médio das interrupções está apresentado no Gráfico 28 onde, 54% das
interrupções tem duração de 4 horas ou mais, 28% de 1 horas à 4 horas, 11% de 5
minutos à 1 hora e 7% de 3 à 5 minutos.
43
Página
45
Página
1. POTENCIAL HIDROENERGÉTICO
Atualmente, os locais com potencial para hidrelétricas de grande porte já estão escassos,
por esta razão, este estudo considera a exploração de potenciais menores, onde
enquadram-se as Pequenas Centrais Hidrelétrica e Centrais Geradoras Hidrelétricas.
mudanças nas leis e normativas destinadas a esta finalidade. As mais expressivas para o
setor hidrelétrico foram as Resoluções Normativas nº 672 e nº 673, ambas de 4 de agosto
de 2015 e nº 675, de 25 de agosto de 2015.
Por meio da Lei no 13.097, de 19 de janeiro de 2015 foi alterada a capacidade mínima
instalada para uma PCH de 1MW para 3MW. Os empreendimentos com potência
instalada inferior a 3MW passaram a ser classificados como CGH, tornando sua
implantação mais rápida e menos burocrática, uma vez que essa categoria dispensa os
documentos de concessão, permissão ou autorização, devendo apenas comunicar sua
construção ao poder concedente.
O destaque é a micro bacia do Rio Piquiri por apresentar o maior potencial de geração de
energia hidrelétrica, contemplando 6 usinas em fase PB Aceito, que totalizam 132 MW de
potência instalada.
DRI 1 7,70
DRS 11 62,75
48
Página
PB Aceito 10 147,00
PB em Elaboração 1 3,65
No Rio São Francisco Falso, o empreendimento com maior potencial é a CGH Vila Bonita,
com 1,95 MW de potência e, atualmente se encontra na fase Eixo Inventariado, localizado
no município de Quatro Pontes.
Localizado no município de Foz do Iguaçu, esse rio apresenta apenas um local com
potencial de geração hidráulica, com capacidade inventariada de 3,15 MW de potência,
com nome PCH Novo Horizonte e encontra-se na fase DRS.
No Rio Arquimedes destaca-se a CGH Alívio em fase de Eixo Inventariado, com potência
de 2,80 MW.
O Rio Adelaide possui dois empreendimentos, PCH Recomeço e PCH Dr. José Maria,
ambos com 4,6 MW de potência, na fase Eixo Inventariado.
O Rio Tormenta possui dois locais com potencial hidroenergético, a PCH Tempestade e
PCH Três Vileiros ambos em fase Eixo Inventariado, com potência de 5,20 e 4,60 MW,
respectivamente.
No Rio Sapucaia destaca-se a PCH Fazenda do Salto na fase Eixo Inventariado, com
potência de 9,85 MW, e no Rio Tourinho a PCH Tourinho também na fase de Eixo
Inventariado apresenta potência de 7,50 MW.
As PCH e CGH são sensíveis ao ciclo hidrológico, pois seus reservatórios são pequenos
em relação a grandes hidrelétricas, desse modo, com um período mais longo de
estiagem, a geração hidrelétrica pode ficar comprometida e o empreendimento perder
eficiência na geração. Para estimar o potencial de geração de energia elétrica, adota-se
nestes casos como parâmetro a eficiência operacional de 65% da capacidade instalada
do empreendimento.
52
Página
\
Com a alta nos preços dos derivados do petróleo e a crescente preocupação com fatores
ambientais, a biomassa passou a ser vista como um recurso energético viável com
grande potencial para reduzir a dependência dos derivados do petróleo.
Suinocultura 5.170
Avicultura 6.815
TOTAL 11.985
Classe Tipo
Dejetos
(m³/cabeça/dia)
Biogás
(m³/cabeça/dia)
54
Página
Continua...
...Continuação
Dejetos Biogás
Classe Tipo
(m³/cabeça/dia) (m³/cabeça/dia)
Fonte: CIBiogás.
Pastagem 85,33
Semiconfinamento 11,55
Confinamento 3,12
Fonte: CIBiogás.
2.2. CONVERSÃO DE BIOGÁS EM ENERGIA ELÉTRICA
Fonte: Elaborado pela equipe técnica do estudo com base nos dados do IBGE, 2015 e 2016.
No abate do pescado, o município com maior produção de tilápias é Nova Aurora, com
9.067 toneladas por ano e potencial de produção de biogás de 33.279 metros cúbicos ao
ano. Na sequência, os municípios Assis Chateaubriand, Toledo, Maripá e Palotina tem o
potencial de produção de biogás de 25.690, 21.286, 17.066, 11.744 metros cúbicos de
biogás ao ano, respectivamente.
O município com maior potencial de produção de energia elétrica é Nova Aurora, com
potencial de 48 MWh/ano, seguidos por Assis Chateaubriand, Toledo, Maripá e Palotina.
3% 4%
REPRESENTATIVIDADE NA
PRODUÇÃO DE BIOGÁS
32% ENTRE OS ABATEDOUROS
Pescado
59
Página
Bovino
Frango
Suíno
61%
Fonte: Elaboração própria.
A média do potencial de produção de biogás com o tratamento dos resíduos dos
abatedouros e frigoríficos nos municípios da região é de 333.335 metros cúbicos ao ano.
Toledo é o município com maior potencial de produção de energia elétrica, com 3.981
MWh/ano. Na sequência, aparecem Marechal Cândido Rondon, Palotina, Santa Helena e
Assis Chateaubriand.
Fecularias
Abatedouros e Frigoríficos
MWh/ano
62
Página
Para estimar o potencial de produção de biogás na avicultura e suinocultura foi
realizado o levantamento pontual das granjas de suínos e aviários do território Oeste do
Paraná. Esse levantamento foi realizado pelo Centro Internacional de Hidroinformática
(CIH) utilizando técnicas de interpretação visual de imagens provenientes de satélites, a
fotointerpretação.
sequência estão Marechal Cândido Rondon, Nova Santa Rosa, Santa Helena e Entre
Rios do Oeste, com o potencial de produção de biogás de 26,7, 17,4, 14,6 e 10,9 milhões
de metros cúbicos ao ano, respectivamente.
POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE
3%
BIOGÁS NA PECUÁRIA
24 %
Bovinocultura
leiteira
Avicultura
Suinocultura
73 % 64
Página
O território Oeste do
POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Paraná apresenta po-
400.000
tencial de produção de
350.000 biogás na agropecuá-
ria de 375.862.176
300.000
m3/ano. Deste total, a
250.000 avicultura é responsá-
200.000
vel por cerca de
89.942.583 m3/ano (e-
150.000
quivalente a 110 mil
100.000 MWh/ano), a suinocul-
tura 273.862.176 mi-
50.000
lhões m3/ano (equiva-
- lente a 345 mil
65
Página
Bovinocultura leiteira Avicultura Suinocultura
MWh/ano) e a bovino-
Fonte: Elaboração própria. cultura 13 milhões
m3/ano (18 mil MWh/
ano), o que possibilita estimar a produção de energia elétrica, o território Oeste do
Paraná possui o potencial de produção na pecuária de aproximadamente 473 MWh/ano.
Em síntese, o território Oeste do Paraná possui expressiva produção de biomassa, tanto
na produção agroindustrial (9%), quanto na agropecuária (91%), com destaque ao
município de Toledo, que apresenta maior potencial de produção de energia elétrica,
superior a 104 mil MWh/ano, seguido por Marechal Cândido Rondon, Santa Helena,
Cascavel e Nova Santa Rosa. No total, a região apresenta potencial de gerar mais de
518 mil MWh/ano.
9% REPRESENTAÇÃO DO
POTENCIAL DA BIOMASSA
Agropecuário
Agroindústria
91%
Fonte: Elaboração própria.
66
Página
3. POTENCIAL FOTOVOLTAICO
O território Oeste do Paraná possui alto potencial de geração fotovoltaica com pouca
variação no potencial de geração, em torno de 4.660 a 5.210 kWh/m², em decorrência da
irradiação solar no plano inclinado na latitude. Esta pouca variação no potencial da
geração está relacionada com a área de estudo ser pequena e possuir clima idêntico.
POTENCIAL
FOTOVOLTAICO
DAS PREFEITURAS
Oeste do Paraná
67
Página
Indústria
Avicultura
Suinocultura
69
O potencial fotovoltaico dos municípios do Oeste do Paraná, considerando avicultura,
Página
33%
Fotovoltaica
50%
Biogás
Hidroenergia
70
Página
17%
Fonte: Elaboração própria.
71
Página
Página
72
VISÃO GERAL
74
Página
2. PROJEÇÃO DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR ATIVIDADE
Para a elaboração das projeções, foram consideradas como base as diferenciações por
tipos de consumidores - Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL -, que estratifica as
seguintes classes: residencial, comercial, industrial (cativo e livre), rural (inseridas as
agroindústrias e frigoríficos) e outras classes.
Pelas projeções, é possível identificar a demanda total do território e por município sob a
ótica de três cenários:
1.120.000
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (MWH)
1.070.000
1.020.000
970.000
920.000
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
ANO
1.000.000
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (MWH)
980.000
960.000
940.000
920.000
900.000 77
880.000
860.000
Página
840.000
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
ANO
Segundo EPE (2016), o setor industrial, tem alto nível de ociosidade, assim o
crescimento do consumo depende do reaproveitamento dessa capacidade ociosa.
1.600.000
1.500.000
1.400.000
1.300.000
78
1.200.000
Página
1.100.000
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
ANO
Até 1%
12% 7%
15% Entre 1% e 3%
15%
Entre 3% e 5%
79
18%
Entre 5% e 10 %
Página
Não há expectativa de
33%
crescimento
outros
PRETENSÃO DE INVESTIMENTO
EM GERAÇÃO DE ENERGIA
2% Diesel
5% 7%
Biogás
28%
Solar Fotovoltáica
80
Outras Fontes
Página
58%
produtores.
10
Suinocultura =6.23 kWh/animal abatido; bovinocultura de corte = 60 kWh/animal abatido; bovinocultura
leiteira = 0,05253 kWh/l; tilápias = 0,094 kWh/kg e avicultura =climatização negativa: 0,19 kWh/ave,
climatização positiva = 0,106 kWh/ave e climatização convencional = 0,0931 kWh/ave (Embrapa, 2015;
UNEP; DEPA; COWI, 2000 e Conab, 2015).
PROJEÇÃO CONSUMO RURAL DE ENERGIA
Maripá
Cafelândia
Medianeira
Matelândia
Marechal Cândido…
Ano 2026 Próspero
Município
Santa Helena
Palotina
Ubiratã
Toledo
Assis Chateaubriand
Cascavel
No consumo rural atual por município, Toledo, Cascavel, Palotina, Marechal Candido
Rondon e Santa Helena são os maiores consumidores. Com os dados projetados para
2026, a ordem é alterada; Cascavel, Assis Châteaubriant, Toledo, Ubiratã, Palotina
82
,Santa Helena e Nova Aurora, em decorrência da instalação de novas plantas
Página
No ano de 2016 o consumo energético anual foi de 363.283 MWh com projeção para o
ano de 2026 de 378.501 MWh; 407.771 MWh e 444.807 MWh para os três cenários,
respectivamente. Constituindo um aumento de 4,02%, 10,91% e 18,33%.
PProjeção Consumo
ROJEÇÃO CONSUMO Outras
OUTRAS Clases
CLASSES
450.000
440.000
430.000
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (MWH)
420.000
410.000
400.000
390.000
380.000
83
370.000
360.000
Página
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
ANO
Cenário Conservador Cenário Provável Cenário Próspero
Para melhor percepção dos grandes números, serão apresentados, a soma das
demandas, dos cenários e tipos de consumo detalhados anteriormente.
8.000.000
7.500.000
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (MWH/ANO)
7.000.000
6.500.000
6.000.000
5.500.000
5.000.000
4.500.000
84
4.000.000
Página
3.500.000
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
ANO
85
Página
(7)
Rural 24.247 154.522 163.794 168.664
7 Nova Aurora
Industrial 7.529 8.350 9.124 10.011
(14)
Rural 12.198 77.447 83.620 91.377
8 Medianeira
(4)
Industrial 88.834 98.517 107.653 118.117
87
Página
4. PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA
Anahy 13.096,2
Braganey 12.811,5
Cascavel 6.263,4
...Continuação
Corbélia 19.074,9
Iguatu 13.096,2
No entanto, existem somente nove PCH com projeto básico (PB Aceito) e não há PCH
leiloadas na região em estudo.
No cenário conservador, estima-se que nenhuma PCH será instalada até o início das
operações da Usina Hidrelétrica localizada em Capitão Leônidas Marques em 2019. Para
o cenário provável, considera-se que somente as PCH localizadas em Anahy-Iguatu e
Marechal Cândido Rondon-Nova Santa Rosa, entrem em operação no ano 2023. E para o
cenário próspero, a estimativa é que todas as PCH estejam operando em 2026
89
juntamente com a hidrelétrica de Capitão Leônidas Marques.
Página
Próspero
Provável
Conservador
biogás. A quantidade de biogás gerada em 2016 foi de 364 MWh (ANEEL), que projetada
para 2026, estima-se gerar 25.923 MWh no cenário conservador com poucas novas
conexões por ano; 51.847 MWh no cenário provável duplicando o número de novas
conexões do cenário anterior e 77.000 MWh no cenário próspero com a triplicação de
novas conexões em relação ao primeiro cenário.
Os números projetados, representam de 5% à 15% do potencial da território Oeste do
Paraná. Portanto, observa-se muito potencial inexplorado.
PProjeção EnergiaDE
ROJEÇÃO OFERTA Elétrica:
ENERGIA Biogás
: BIOGÁS
90.000,0
80.000,0
Energia Elétrica (MWh/ano)
70.000,0
60.000,0
50.000,0
40.000,0
30.000,0
20.000,0
10.000,0
-
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
Ano
Conservador Provável Próspero
Projeção
PROJEÇÃO Energia Elétrica:
OFERTA DE ENERGIA Solar-Fotovoltaica
: SOLAR-FOTOVOLTAICA
350.000
300.000
Energia Elétrica (MWh/ano)
250.000
200.000
150.000
100.000
92
50.000
Página
0
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
Ano
A abordagem deste capítulo, tem como propósito apresentar uma análise da capacidade
da rede básica atual e identificar o seu comportamento em consonância com as projeções
feitas no capítulo anterior, possibilitando assim a construção de planos de ação para
inserção de fontes renováveis e qualidade de energia elétrica.
94
Página
1. ANÁLISE DA CAPACIDADE DA INFRAESTRUTURA
ELÉTRICA ATUAL
Para efeito do estudo, foram identificadas LT com níveis de tensão 69kV, 138 kV, 230 kV,
e 525kV respectivamente, considerando: capacidade em condições normais de operação;
capacidade em condições emergenciais e capacidade dos equipamentos conectados à
linha de acordo com quadro abaixo.
2.1.TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
CASCAV-PR230
82,6 86,5 91,7 97,1 102,9 109,3 116,5 124,5 133,3 145,5
CASCAV-PR138
CASCAV-PR230
77,5 81,1 86,0 91,2 96,7 102,6 109,4 116,9 125,2 136,5
CASCAV-PR138
GUAIRA-PR230
76,6 79,4 82,1 85,5 89,2 93,2 98,1 103,5 109,4 115,9
GUAIRA-PR138
GUAIRA-PR230
74,8 77,5 80,2 83,5 87,2 91,1 95,9 101,1 106,9 113,3
GUAIRA-PR138
FCHOPI-PR230
78,7 60,0 61,2 62,3 63,5 64,9 66,4 68,0 69,8 72,5
98
FCHOPI-PR138
Página
FCHOPI-PR230
57,3 58,2 59,4 60,5 61,6 62,9 64,4 66,0 67,7 70,3
FCHOPI-PR138
CASCNO-PR230
72,3 75,9 80,3 85,2 90,5 96,4 103,1 110,9 119,8 129,6
CASNOR-PR138
CASCNO-PR230
73,1 75,9 80,3 85,2 90,5 96,4 103,1 110,9 119,8 129,6
CASNOR-PR138
Continua...
...Continuação
FIGUAN-PR138
77,3 79,2 81,2 83,4 85,9 88,4 91,2 94,2 84,3 101,5
FIGUAN-PR230
FIGUAN-PR138
77,3 80,4 82,5 84,7 87,2 89,8 92,7 95,7 99,1 103,1
FIGUAN-PR230
CASCOE-PR525
417,4 469,1 468,3 461,3 457,6 454,1 450,5 447,6 445,6 440,9
IVAIPE-PR525
CASCOE-PR230
264,3 271,0 271,8 289,3 300,1 312,0 325,8 341,8 360,1 380,9
CASCOE-PR525
CASCOE-PR230
274,6 281,6 282,3 300,6 311,7 324,1 338,5 355,1 374,1 395,8
CASCOE-PR525
CASCOE-PR230
263,8 263,8 271,2 288,8 299,4 311,3 325,1 341,2 359,3 380,1
CASCOE-PR525
PINHEI-PR138
5,8 7,0 8,2 10,4 12,9 15,9 19,5 24,0 30,1 44,4
PINHEI-PR069
Da barra
2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
Para a barra
CASCAV-PR230
52,1% 54,5% 57,8% 61,2% 64,9% 69,0% 73,5% 78,5% 84,1% 91,8%
CASCAV-PR138
CASCAV-PR230
55,0% 57,6% 61,1% 64,7% 68,6% 72,9% 77,7% 83,0% 88,9% 97,0%
CASCAV-PR138
Continua...
...Continuação
CASCAV-PR230
51,7% 54,1% 57,3% 60,8% 64,4% 68,4% 72,9% 77,9% 83,4% 91,0%
CASCAV-PR138
GUAIRA-PR230
51,0% 52,9% 54,7% 57,0% 59,4% 62,2% 65,4% 69,0% 72,9% 77,3%
GUAIRA-PR138
GUAIRA-PR230
49,9% 51,7% 53,5% 55,7% 58,1% 60,8% 63,9% 67,4% 71,3% 75,5%
GUAIRA-PR138
FCHOPI-PR230
40,0% 40,8% 41,5% 42,3% 43,3% 44,3% 45,3% 46,5% 48,3% 52,4%
FCHOPI-PR138
FCHOPI-PR230
38,2% 38,8% 39,6% 40,3% 41,1% 41,9% 42,9% 44,0% 45,1% 46,9%
FCHOPI-PR138
CASCNO-PR230
48,2% 50,6% 53,5% 56,8% 60,3% 64,3% 68,7% 74,0% 79,9% 86,4%
CASNOR-PR138
CASCNO-PR230
48,7% 50,6% 53,5% 56,8% 60,3% 64,3% 68,7% 74,0% 79,9% 86,4%
CASNOR-PR138
FIGUAN-PR138
51,6% 52,8% 54,1% 55,6% 57,2% 58,9% 60,8% 62,8% 56,2% 67,7%
FIGUAN-PR230
FIGUAN-PR138
51,6% 53,6% 55,0% 56,5% 58,1% 59,9% 61,8% 63,8% 66,1% 68,8%
FIGUAN-PR230
CASCOE-PR230
44,1% 45,2% 45,3% 48,2% 50,0% 52,0% 54,3% 57,0% 60,0% 63,5%
CASCOE-PR525
CASCOE-PR230
45,8% 46,9% 47,1% 50,1% 51,9% 54,0% 56,4% 59,2% 62,3% 66,0%
CASCOE-PR525
CASCOE-PR230
44,0% 44,0% 45,2% 48,1% 49,9% 51,9% 54,2% 56,9% 59,9% 63,4%
CASCOE-PR525
100
PINHEI-PR138
29,0% 35,0% 41,1% 51,9% 64,3% 79,4% 97,3% 110% 150% 222%
PINHEI-PR069
Página
Para 2019, a tendência é que apenas um equipamento opere abaixo dos 40%, porém
próximo ao limite; 5 operem com carregamento entre 40 e 50% e 9 operem carregados
acima de 50%, portanto acima da média.
A média dos carregamentos registra a marca de 56,2%, sendo que 10 dos equipamentos
analisados operarão com carregamento superior a este valor.
Como este é o único equipamento que alcança níveis muito superiores a 100%, optou-se
por representá-lo separadamente no gráfico à seguir, evidenciando sua condição de
sobrecarga indicada pela linha vertical vermelha.
103
Fonte: Elaboração própria
Página
50%.
A simulação para o ano de 2019, aponta para maiores alterações em relação aos anos
anteriores. Observou-se que 8 linhas operarão abaixo dos 10% de carregamento; 8 linhas
operarão com carregamento entre 10 e 20%; 13 linhas operarão com carregamento entre
20 e 30%; 11 linhas operarão agora entre 30 e 40%; 4 linhas operarão com carregamento
entre 40 e 50%; uma linha operará com carregamento entre 50 e 60 % e uma linha
passará a operar com carregamento superior a 60%.
4. Sete linhas operarão com a capacidade utilizada entre 20 e 30%: duas linhas
Página
10. Uma linha operará com a capacidade igual a 92,6%, PINHEI-PR138 SADIA--
PR138
11. Uma linha operará com a capacidade igual a 101,3%, PINHEI-PR069 UBIRAT-
PR069.
108
Página
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nas análises dos indicadores coletivos, constatou-se que existem quatro
conjuntos que ultrapassaram os limites de DEC e FEC no ano de 2016. No entanto, o
valor desses indicadores expressa a média de todos os setores da sociedade (área
urbana e rural), o que possibilita o distanciamento da situação real, principalmente nas
áreas mais afastadas atendidas pela concessionária.
DEC e FEC, mas em toda a região. Os resultados refletem o ponto de vista dos
consumidores e, na maioria dos casos, permanecem dentro dos limites sugeridos pela
ANEEL às concessionárias.
consumo de energia elétrica dos municípios da região oeste paranaense, segregado por
classe consumidora (rural e industrial), e apontaram-se as alternativas de expansão da
oferta de energia.
A rápida expansão dos sistemas de energia com base em fontes renováveis exigirá ações
para estimular o mercado, como: incentivos governamentais, parcerias para implantação
de sistemas compartilhados, políticas públicas de incentivo à fonte renovável e a criação
de novas linhas de financiamento. Será especialmente importante o desenvolvimento de
novos modelos de negócios a partir destas fontes de energias, como projetos
cooperativos e consórcios.
A expansão da oferta de energia solar e à biogás exibe um cenário muito favorável na 113
região. O grande potencial inexplorado e a representatividade de solução para problemas
de destinação adequada de resíduos dos produtores, são fatores que propiciam projeções
Página
O aumento da oferta de energia hidrelétrica, por outro lado, exibe um comportamento com
maiores incertezas, principalmente em relação a entrada de novas PCH, porém tem-se
forte interesse por parte do estado no aumento desta fonte de energia.
Por fim, avaliou-se a situação da rede básica de transmissão de energia do oeste do
Paraná, analisando o fluxo de carga do sistema elétrico de potência responsável por
abastecer a região e mensurando a capacidade de transporte de energia ainda disponível.
Com base nos resultados obtidos, vários pontos do sistema elétrico mostraram-se
susceptíveis a impactos com o aumento da demanda. Os transformadores analisados
demonstraram que a capacidade de fornecimento de algumas subestações estará
comprometida em caso de uma eventual falha ou condição anormal de operação do
sistema, ao final do horizonte de planejamento (2026). Os principais casos de defasagem
de capacidade dos transformadores foram: Subestação Cascavel, Subestação Cascavel
Norte e Subestação Guaíra.
observado:
116
Página
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Página
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123
Página
Página
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