Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
* Extraído da dissertação de Mestrado “Adaptação cultural e validação do Hert Hope Index para a língua portuguesa: estudo em pacientes com doença
crônica”, do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto - PROESA, da Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2007.
1
Mestre em Enfermagem na Saúde do Adulto. Enfermeira do Ambulatório de Quimioterapia do Hospital São Paulo/UNIFESP-EPM. São Paulo, SP, Brasil.
alessandrasartore@hotmail.com 2 Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem,
Universidade de São Paulo (EEUSP) São Paulo, SP, Brasil. sogrossi@usp.br
227
Recebido:
Escala 24/01/2007
de Esperança de Herth - Instrumento adaptado Rev Esc Enferm USP
eAprovado: 20/06/2007
validado para a língua portuguesa 2008; 42(2):227-32.
Sartore AC, Grossi SAA www.ee.usp.br/reeusp/
INTRODUÇÃO Hope Scale foram testadas em pacientes com cancer(14).
Nowotny Hope Scale foi designada para mensurar espe-
O ser humano vive sempre a espera de algo. Espera-se rança na população geral adulta depois de um evento
por dias melhores, por boas condições de trabalho, por estressante como o câncer(14). Herth Hope Scale, em virtu-
um aumento no salário, pela chuva para regar a terra, de de seu amplo conceito de base, aumentou potencial
pelo sol que aquece e alegra o dia... Espera-se por um para uso em situações clínicas com doença e com popu-
filho que está sendo gerado, por boas condições de saú- lações idosas(13). Herth Hope Index é uma adaptação de
de, educação... Enfim, a esperança impulsiona o homem Herth Hope Scale (HHS) designada especificamente para
em seu dia-a-dia. uso em cenários clínicos(12). Miller Hope Scale tem sido
utilizada para mensurar esperança em jovens saudáveis(1)
Esperança é um estado relacionado a uma perspectiva é também útil em vários outros grupos de pacientes(14).
positiva quanto ao futuro(1); uma efetiva estratégia de
enfrentamento(2); expectativa de alcançar um objetivo, algo A experiência diária no manejo da doença crônica re-
necessário para a vida(3);...uma fantástica dimensão da vela que o enfrentamento do processo do adoecer é mais
vida...(4); um poder interior que enriquece o ser(5); permite aadequado aos pacientes que possuem esperança. É a es-
transcendência da situação atual possibilitando uma nova perança na recuperação da saúde que leva o paciente a
consciência do ser(6); origina-se da fé em Deus, dá signifi- percorrer longas distâncias em busca do árduo tratamen-
cado e alegria à vida(7); uma palavra abstrata, conceito to para sua doença; a submeter-se a incansáveis procedi-
que significa coisas diferentes para cada pessoa durante mentos invasivos; a mudar seu estilo de vida, sua rotina,
épocas diferentes de sua vida(8). e a permanecer, ainda que debilitado, em tratamento. A
prática assistencial aos pacientes oncoló-
Parece ser um conceito simples, porém gicos, aliada à convicção de que a esperan-
pode fazer a diferença entre a vida e a morte, A prática assistencial ça é um fator importante nos resultados do
ou no mínimo entre qualidade de vida e qua- aos pacientes tratamento do câncer, foi o incentivo para o
lidade de morte(4). oncológicos, aliada à aprofundamento dos conhecimentos sobre
convicção de que a o tema e desenvolvimento deste estudo.
A esperança impulsiona o indivíduo a agir,
se mover e alcançar. A falta de esperança o esperança é um
Com o intuito de mensurar a esperança
torna opaco, sem objetivos, aguardando a fator importante nesses pacientes, iniciou-se uma busca am-
(3)
morte . Está relacionada ao bem-estar, qua- nos resultados do pla na literatura científica em bases de da-
lidade de vida, sobrevida e provê força para tratamento do câncer, dos indexadas, de fevereiro a julho de 2005
resolver problemas e enfrentamentos como foi o incentivo para por instrumentos disponíveis para sua ava-
perda, tragédia, solidão e sofrimento(9). o aprofundamento liação. Não se encontrou nenhum instrumen-
to para mensurar esperança validado no
A esperança não cura, mas pode dar ânimo dos conhecimentos
Brasil, optando-se, portanto pela realização
ao paciente para que ele continue a lutar pela sobre o tema e
da adaptação e validação de um instrumen-
sua melhora(10). O autor também afirma que a desenvolvimento to já validado em outra realidade.
esperança torna o paciente árbitro final de seu deste estudo
destino, pois ela é a fonte de energia para con- A literatura preconiza que, quando não
tinuar tentando, mesmo quando se sabe que se dispõe de um instrumento de medida
são poucas as possibilidades de sobrevivência(10). adaptado e validado para uso na cultura onde se vive, po-
O profissional enfermeiro destaca-se na função de de-se desenvolver um novo instrumento de medida ou
estimular o sentimento de esperança em doentes crôni- adaptar um instrumento previamente validado em outra
cos, pois mantém um contato próximo em virtude de cu- linguagem minimizando tempo, custos e tornando possível (15)
mulativas internações. Enfermeiros podem aumentar a a comparação de resultados em estudos multicêntricos .
esperança e o desejo pela vida em seus pacientes, pois O Herth Hope Index (HHI) foi o instrumento escolhido,
oferecem suporte emocional, informações sobre a doen- dentre outros internacionais que mensuram esperança,
ça e o tratamento. A esperança e o desejo de viver são pois se trata de uma escala de auto-relato de origem ame-
ingredientes necessários para o estabelecimento da con- ricana, de fácil e rápida aplicação(12). É uma adaptação de
fiança no tratamento(4). Herth Hope Scale (HHS) da mesma autora. O objetivo da
A observação da existência do sentimento de esperan- adaptação foi capturar a multidimensionalidade da es-
ça a partir da doença é comum na prática clinica da en- perança como representada pelo HHS, refletir claramente
fermagem. O interesse no conceito e em sua mensuração é a dimensão de esperança em populações clínicas, reduzir
evidente na literatura científica(2,5-6,11-13). o número e a complexidade dos itens e então apresentar
uma ferramenta mais útil clinicamente. O HHI é designa-
Diferentes escalas para mensurar esperança sob a do para facilitar a avaliação da esperança em vários in-
perspectiva da Enfermagem foram desenvolvidas. Stoner tervalos onde as variações nos níveis de esperança pode-
Hope Scale, Herth Hope Scale, Herth Hope Index, Nowotny rão ser identificados. Com adequada validade e confia-
228
Rev Esc Enferm USP Escala de Esperança de Herth - Instrumento adaptado
2008; 42(2):227-32. e validado para a língua portuguesa
www.ee.usp.br/reeusp/ Sartore AC, Grossi SAA
bilidade, auxilia pesquisadores na avaliação dos esta- OBJETIVOS
dos de esperança entre os pacientes e a avaliação da
efetividade das estratégias de aumento da esperança(12).
Geral
Foi validado nos Estados Unidos em 1992 em uma popu-
lação de 172 adultos dos quais, 70 com doença aguda, 71 Disponibilizar a Escala de Esperança de Herth (EEH)
doentes crônicos e 31 doentes terminais e obteve excelen- para a língua portuguesa.
te consistência interna representada pelo coeficiente Específico
alpha de Cronbach de 0,97. Constitui-se de uma escala
Apresentar os resultados da adaptação cultural e va-
composta por 12 itens escritos de forma afirmativa e a
lidação da Escala de Esperança de Herth (EEH) no Brasil.
graduação dos itens ocorre por escala tipo Likert de 4
pontos, variando de strongly agree a strongly disagree,
onde 1 indica strongly disagree e 4 indica strongly agree(12). MÉTODO
O escore total varia de 12 a 48 sendo que quanto maior o
escore, mais alto o nível de esperança. Há dois itens, a O processo de adaptação cultural e validação do ins-
afirmação de número 3 e a de número 6 que apresentam trumento em questão seguiu as orientações preconizadas
escores invertidos. na literatura(15) e está apresentado na Figura 1.
VERSÃO AMERICANA
Re- elaboração
Figura 1 – Processo de adaptação cultural e validação do Herth Hope Index - São Paulo - 2006
229
Escala de Esperança de Herth - Instrumento adaptado Rev Esc Enferm USP
e validado para a língua portuguesa 2008; 42(2):227-32.
Sartore AC, Grossi SAA www.ee.usp.br/reeusp/
A adaptação cultural foi realizada através de duas Dos pacientes oncológicos, 19/47 (40,43%) apresenta-
traduções independentes da linguagem de origem (inglês) ram diagnóstico de câncer de mama feminina. As doenças
para a linguagem final (português) por dois profissionais hematológicas (leucemia, linfoma e mieloma) compuse-
enfermeiros, o que originou a primeira versão da escala ram 23,4% da amostra com 11 pacientes e em terceiro
em português. As traduções foram seguidas pela back lugar os cânceres gastrintestinais (cólon, estômago) com
translation ou retrotradução, da linguagem final à lingua- 6,3% da amostra.
gem de origem, realizada por dois profissionais da língua
inglesa. As retrotraduções também foram realizadas de Entre os pacientes diabéticos, a maioria apresentava
forma independente e ambos profissionais não conheci- hipertensão 27/40 (67,5%) como comorbidade associada;
am os objetivos do trabalho. O processo de retrotradução 16/40 (40%) utilizavam exclusivamente hipoglicemiante
originou a segunda versão da escala em português que foi oral, 12/40 (30%) utilizavam apenas insulina, 9/40 (22,5%)
submetida ao comitê de juízes composto por quatro pro- utilizam hipoglicemiante oral e insulina, e 3/40 (7,5%)
fissionais da saúde (2 enfermeiras e 2 médicos). Estes controlavam a glicemia apenas com a dieta.
julgaram a equivalência semântica e idiomática entre a A confiabilidade foi verificada através da análise da
escala original e a segunda versão em português e sugeri- consistência interna demonstrada pelos resultados satis-
ram alterações que colaborassem para melhor interpre- fatórios do coeficiente Alpha de Cronbach total de 0,834.
tação dos itens da escala. O teste–reteste mostrou que a média dos índices obtidos
entre as aplicações obteve um valor similar (p=0,97).
O instrumento, após a adaptação cultural, ficou deno-
minado EEH (Escala de esperança de Herth). A escala foi A validade de construto foi confirmada por meio da
submetida a uma amostra (n=8) sob as mesmas condi- validade convergente que demonstrou correlação estatis-
ções da amostra do estudo para a realização do pré-teste, ticamente significativa entre a Escala de Esperança de Herth
o que não alterou quaisquer itens da escala. e a Escala de Auto-Estima de Rosenberg nos três grupos, e
da validade divergente que também eviden-
As propriedades psicométricas foram ciou correlação significante entre a Escala de
avaliadas por meio da aplicação do instru- O escore médio Esperança de Herth e o Inventário de Depres-
mento a uma amostra de 131 sujeitos, distri- são de Beck nos três grupos.
de esperança
buídos em 3 grupos, sendo um composto por
45 pacientes oncológicos, outro por 40 paci- apresentou-se similar A correlação de Pearson entre EEH e os
entes diabéticos do tipo 2 e outro composto entre os grupos de escores do IDB e EAER foram negativas, sig-
por 44 acompanhantes desses pacientes. Os pacientes oncológicos, nificativas e de intensidade baixa nos 3 gru-
grupos foram assim compostos para que se diabéticos e para os pos componentes da amostra total. A corre-
realizasse a comparação do sentimento de acompanhantes lação entre EEH e IDB é negativa, isto é, quan-
esperança entre pessoas sadias, doentes com to maior o escore de esperança, menor o es-
câncer e doentes com outra doença crônica core de depressão. A correlação entre EEH e
com características diferentes. os escores da EAER é negativa, quanto maior o escore de
esperança, menor o escore de auto-estima. Lembra-se aqui
A confiabilidade foi verificada através da análise da que o escore do EAER é invertido, ou seja, quanto maior o
consistência interna, demonstrada pelo Alpha de Cronbach, valor numérico da EAER, menor a auto-estima.
e do teste–reteste(16). O teste–reteste foi realizado com 15
indivíduos escolhidos aleatoriamente para a investigação O escore médio de esperança apresentou-se similar
da estabilidade entre a primeira e a segunda aplicação do entre os grupos, sendo 41,57 para os pacientes oncológi-
instrumento (após aproximadamente 15 dias). cos, 40,46 para os diabéticos e 40,88 para os acompa-
nhantes e não houve diferença significativa (p=0,348), o
A validade de construto foi realizada por meio da vali- que demonstrou alto índice de esperança entre os três
dade convergente(17) utilizando-se a Escala de Auto-estima grupos, independente da doença crônica apresentada, ou
de Rosenberg – EAER (18), da validade divergente(17) utilizan- até mesmo da ausência desta.
do-se o Inventário de Depressão de Beck – IDB (19) e da
análise fatorial(20) que foi realizada seguindo-se os mes- A análise fatorial com o método de máxima verossimi-
mos critérios da autora da escala original, ou seja, méto- lhança não confirmou a mesma composição de fatores da
do de máxima verossimilhança, rotação varimax; autova- escala original, e o item 2 deveria ser excluído, pois não
lores acima de 1, com solução de três fatores e critério de atingiu carga fatorial de 0,4. Realizou-se portando outra
seleção de fator > 0,40. análise fatorial, com o método de componentes princi-
pais e carga maior que 0,5, que apesar de não confirmar
os três fatores da escala original, os itens distribuíram-se
RESULTADOS
também em três fatores, e apenas o item 12 repetiu-se no
fator 1 e 2 e a porcentagem da variância explicada em 3
A amostra que viabilizou a validação da EEH apresen- fatores foi de 57,5%, diferentemente dos 46,1% no primei-
tou as características clínicas a seguir ro método.
230
Rev Esc Enferm USP Escala de Esperança de Herth - Instrumento adaptado
2008; 42(2):227-32. e validado para a língua portuguesa
www.ee.usp.br/reeusp/ Sartore AC, Grossi SAA
Os dados obtidos demonstraram que o instrumento poderá ser utilizado para mensurar a esperança na popu-
possui propriedades psicométricas adequadas. A Escala lação brasileira.
de Esperança de Herth (EEH), após as análises realizadas,
permaneceu com os 12 itens originais escritos de forma CONSIDERAÇÕES FINAIS
afirmativa onde a graduação dos itens ocorre por escala
tipo Likert de 4 pontos, variando de concordo completamen- A manutenção da esperança em indivíduos que con-
te a discordo completamente onde 1 indica discordo comple- vivem com uma doença crônica permite que eles vivam
tamente e 4 indica concordo completamente. Há dois itens, de uma forma mais intensa, mesmo diante das adver-
a afirmação de número 3 e a de número 6 que apresentam sidades impostas pelo curso da moléstia e de seu tra-
escores invertidos. O escore total varia de 12 a 48 sendo tamento. A avaliação da esperança apresenta-se como
que quanto maior o escore, mais alto o nível de esperança. um subsídio que possibilita o planejamento de interven-
A Escala de Esperança de Herth procura facilitar a ava- ções mais adequadas para estimular a esperança e pro-
liação da esperança em vários intervalos onde as varia- curar reduzir o impacto da doença no cotidiano desses
ções nos níveis de esperança poderão ser identificadas. indivíduos.
Pode ser utilizada em vários contextos como primeira re- Acredita-se que a divulgação da EEH para a aplicação
cidiva de câncer, idosos na comunidade ou em institui- em doentes crônicos possa contribuir para uma efe-
ções, avaliação de dor e esperança em pacientes com cân- tiva melhora da qualidade do cuidado prestado a essas
cer, avaliação de pacientes em cuidados paliativos e tam- pessoas.
bém para planejar intervenções no serviço de enferma-
gem, entre outros. Considera-se importante que a Escala de Esperança de
Herth continue a ser testada quanto à sua confiabilidade
A Escala de Esperança de Herth (EEH) está apresentada e validade em diferentes contextos sócio-culturais da re-
como Anexo e o instrumento, ora adaptado e validado, alidade brasileira.
REFERÊNCIAS
1. Jakobsson A, Segesten K, Nordholm L, Oresland S. 12. Herth K. Abbreviated instrument to measure hope:
Establishing a Swedish instrument measuring hope. development and psychometric evaluation. J Adv Nurs.
Scand J Caring Sci. 1993;7(3):135-9. 1992;17(10):1251-9.
2. Herth K. The relationship between level of hope and 13. Herth K. Development and refinement of an instrument
level of coping response and other variables in patients to measure hope. Sch Inq Nurs Pract. 1991;5(1):39-51.
with cancer. Oncol Nurs Forum. 1989;16(1):67-72.
14. Rustoen T, Moum T. Reliability and validity of the Norwe-
3. Stotland E. The psychology of hope. San Francisco: Jossey- gian version of the Nowotny Hope Scale: a nursing tool
Bass; 1969. for measuring hope in cancer patients. Scand J Caring
4. Hickey SS. Enabling hope. Cancer Nurs. 1986;9(3):133-7. Sci. 1997;11(1):33-41.
5. Herth K. Fostering hope in terminally-ill people. J Adv 15. Guillemin F, Bombardier C, Beaton D. Cross-cultural
Nurs. 1990;15(11):1250-9. adaptation of health-related quality of life measures:
literature review and proposed guidelines. J Clin
6. Herth K. Hope in family caregiver of terminally ill people. Epidemiol. 1993;46(12):1417-32.
J Adv Nurs. 1993;18(4):538-48.
16. Polit DF, Beck CT, Hungler BP. Fundamentos de pesquisa
7. Holt J. Exploration of the concept of hope in the Domini- em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5ª
can Republic. J Adv Nurs. 2000;32(5):1116-25. ed. Porto Alegre: Artmed; 2004.
8. Nuland SB. Como morremos: reflexões sobre o último capí- 17. Pasquali L. Psicometria: teoria e aplicações. Brasília:
tulo da vida. Trad. de Fábio Fernandes. Rio de Janei-ro: Ed. Universidade de Brasília; 1997.
Rocco; 1995. A esperança e o paciente de câncer; p.241-59.
18. Dini GM. Adaptação cultural, validade e reproduti-
9. Rustoen T, Wiklund I, Hanestad BR, Moum T. Nursing bilidade da versão brasileira da Escala de Auto-esti-
intervention to increase hope and quality of life in newly ma de Rosenberg [dissertação]. São Paulo: Escola
diagnosed cancer patients. Cancer Nurs. 1998;21(4):235-45. Paulista de Medicina, Universidade Federal de São
10. Groopman J. O remédio da esperança [entrevista]. Veja. Paulo; 2000.
2004 set. 29;37(39):11-5. 19. Kendall PC, Hollon SD, Beck AT, Hammen CL, Ingran RE.
Issues and recommendations regarding use of Beck
11. Benzein EG, Berg AC. The level of and relation between depression inventory. Cognit Ther Res. 1987;11(3):289-99.
hope, hopelessness and fatigue in patients and family
members in palliative care. Palliat Med. 2005;19(3): 20. Pereira JCR. Análise de dados qualitativos. São Paulo:
234-40. EDUSP; 1999.
231
Escala de Esperança de Herth - Instrumento adaptado Rev Esc Enferm USP
e validado para a língua portuguesa 2008; 42(2):227-32.
Sartore AC, Grossi SAA www.ee.usp.br/reeusp/
ANEXO
Várias afirmações estão abaixo enumeradas. Leia cada afirmação e coloque um [X] na coluna que descreve o quanto
você concorda com esta afirmação neste momento.
232
Rev Esc Enferm USP Correspondência:
Escala de Esperança Alessandra Cristina Sartore
de Herth - Instrumento adaptado
2008; 42(2):227-32. Av. eOnze de para
validado junho, 686 -portuguesa
a língua Ap. 22B - Vila Clementino
www.ee.usp.br/reeusp/ Sartore AC, Grossi SAA
CEP 04041-002 - São Paulo, SP, Brasil