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REFORMA PSIQUIÁTRICA NO Professora: Karla Dino

BRASIL E-mail: annakarlard@yahoo.com.br


REFORMA PSIQUIÁTRICA – CONTEXTO
MUNDIAL
 Pós 2ª Guerra Mundial;

 Europa e Estados Unidos: movimentos contrários a tradicional


forma de tratamento da loucura;

 França: Movimento Institucional;

 Inglaterra: Comunidades Terapêuticas.


REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
 1970: Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM);

 1960 até a década de 1980: Redes Assistenciais – Recursos da Previdência


Social;
 Rede: Modelos Terapêuticos Precários, Psicofármacos e Isolamento em
Manicômios;
 As internações ocorriam de forma automática e arbitrária;
 Reivindicações > Incentivo a multiprofssionalidade;
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
 Implementação de ambulatórios no Modelo Preventivista;
 Modelo frágil e incapaz de promover o processo de desospitalização;
 Crise da Dinsam (Divisão Nacional de Saúde Mental): Estopim para a
reforma;
 Dinsam: órgão do MS responsável pela formulação das políticas de saúde
do subsetor saúde mental;
 Denúncia realizada por três médicos bolsistas no Centro Psiquiátrico Pedro II:
registro das irregularidades da unidade hospitalar;
 Repercussão e apoio dos movimentos.
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
 Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM);

 Objetivo: construir-se em um espaço de luta não institucional, em um lócus de


debate e encaminhamento de propostas de transformação da assistência
psiquiátrica, que aglutina informações, organiza encontros, reúne trabalhadores
em saúde, bem como entidades e setores mais amplos da sociedade.

 Não instituciolalização;
 Multiplo e plural: Tanto na composição interna quanto entidades e movimentos;
 Ator e sujeito político fundamental no projeto de reforma psiquiátrica brasileira
(AMARANTE, 2016);
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
 MTSM:
 Inicialmente tinha como foco reivindicações com relação a situação
trabalhista:
 Salário;
 Formação de recursos humanos;
 Relações entre instituições, clientela e profissionais;
 Modelo médico-assistencial;
 Condições de atendimento;
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
 1987: I Encontro Nacional de Trabalhadores da Saúde Mental: “por uma
sociedade sem manicômios”;

 Movimento da Luta Antimanicomia;

 MTSM: crítica ao modelo asilar;


 Destaque para aspectos relacionados ao modelo de atenção psiquiátrica e
perde importância os aspectos mais corporativos.
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
 Saber-poder do médico;
 Médico passa a ter em sua aplicação/atuação encontra-se a verdade sobre
a doença;
 Internamento, isolamento, normatização, diagnóstico, e a exclusividade do
saber-poder do médico tornavam-se os principais alvos de críticas à
psiquiatria moderna;
 1980: Reforma chegavam aos âmbitos governamentais;
 Diretrizes para a área de Saúde Mental: tratamento extra-hospitalar, a
limitação do período de internação, a reintegração familiar e a promoção de
pesquisas epidemiológicas.
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
 17 à 21 de Março de 1986: 8º Conferencia Nacional de Saúde.
 Pela primeira vez, uma conferência teve o caráter de consulta e participação
popular, contando com representantes de vários setores da comunidade;
 Concepção de saúde:
Saúde como um direito do cidadão e dever do Estado – e permitiu a
definição de alguns princípios básicos, como universalização do acesso à
saúde, descentralização e democratização, que implicaram nova visão do
Estado – como sinônimo de qualidade de vida. (AMARANTE, 2016)
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
 Reforma: trabalho interdisciplinar

 1987: CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) > rede assistencial externa


intermediária entre o hospital e a comunidade;
 O sofrimento psíquico deve ser pensado no campo da saúde coletiva, tendo
em consideração os diversos contextos em que o indivíduo está inserido;
 1989: NAPS (Núcleo de Atenção Psicossocial) > desconstrução do manicômio,
não segregue e não exclua;
 Estratégias: - regionalização; - abertura do debate aos cidadãos; - projeto
terapêutico;
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
 1989: Lei nº 3657 > Lei Paulo Delgado;
 Extinção progressiva dos manicômios;
 “[...] o fim dos manicômios, entendidos aqui como metáfora a todas as
práticas de discriminação e segregação daqueles que venham a ser
identificados como doentes” (Goulart, 2006)
 2001: Lei nº 10.216 > Lei Nacional da Reforma Psiquiátrica;
 mudanças aos pacientes psiquiátricos, tanto no que diz respeito ao
tratamento quanto às concepções/visão de loucura para a sociedade.
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
 A problemática da Reforma Psiquiátrica encontra-se além das legislações,
está nas concepções e representações sociais – trata-se de ressignificações,
de novas subjetividades e transformações sociais no que se diz respeito à
loucura;
 Mudança dos termos: doentes mentais > pessoas com problemas mentais ou
portadores de transtornos mentais;
 Serviços substitutivos foram os principais avanços da Reforma Psiquiátrica;
Anteriormente, os doentes mentais eram vistos como usuários dos serviços
de saúde mental, ou seja, pacientes que eram objetos para técnicas
terapêuticas e enquadrados como loucos. Porém, o que se busca, ainda
hoje, é que esses sujeitos existam na condição de cidadãos, usufruindo
dos serviços oferecidos por agências públicas. (GOULART, 2006)
REFERÊNCIAS
AMATANTE, P. Loucos pela vida: A trajetória da Reforma Psiquiátrica no
Brasil. Editora Fiocruz. 2º Edição, 8º reimpressão, Rio de Janeiro, 2016.
FIGUEIREDO, M. L. R. ENTRE LOUCOS E MANICÔMIOS: HISTÓRIA DA
LOUCURA E A REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL . Rev. Ciências
humanas e sociais, Maceió, v. 2, n.2 , p. 121-136, Nov, 2014.

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