Vous êtes sur la page 1sur 13

Cerrado

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Cerrado é uma área fito- e biogeográfica (ou bioma, na acepção
do IBGE) do Brasil, caracterizada especialmente pelo bioma (na Cerrado
acepção internacional) savana, mas também por floresta estacional
e campo.[nota 1] A palavra "cerrado" pode ser usada em três
sentidos (sendo que o presente artigo adota o segundo).[1][2][3][4]
[p.53-55] Em primeiro, a "fisionomia do cerrado sensu stricto" é

uma das fisionomias do bioma savana, e parte da província


florística cerrado sensu lato.

Em segundo, a "província do cerrado sensu lato" é uma província


florística ou fitogeográfica (também chamada tipo vegetacional ou
fitocório, que é um conceito florístico, que leva em conta a
composição dos grupos taxonômicos das plantas de uma
Vegetação característica na região noroeste de Minas
comunidade, (isto é, a flora) e biogeográfica (ao se incluir também Gerais, Brasil.
a fauna). Corresponde à província Oreades de Martius. É composto Bioma Savana, floresta estacional, campo
por três biomas (que é um conceito fisionômico-funcional, e que Área 2 045 064 km²
apesar de englobar tanto as plantas quanto os animais e Países Brasil, Paraguai
microrganismos de uma comunidade, na prática, se define pelo Parte da América do Sul
clima e pela fisionomia ou aparência geral das plantas da
comunidade, isto é, pelo "tipo de formação vegetacional" - não
confundir com o conceito florístico de "tipo vegetacional" -
embora certos autores usem esta expressão para se referir a
fisionomias)[5] e seis fisionomias (subtipos de bioma ou de
formação vegetacional): o bioma campo tropical (fisionomia
campo limpo), o bioma savana (fisionomias campo sujo, campo
cerrado e cerrado sensu stricto) e o bioma floresta estacional
(fisionomia cerradão).

Em terceiro, o "domínio do cerrado" se refere a um domínio Mapa da área do Cerrado.

morfoclimático e fitogeográfico (área do espaço geográfico, com


dimensões subcontinentais, em que predominam características
morfoclimáticas - de clima e relevo - semelhantes, além de uma
província florística (tipo vegetacional) predominante, podendo, entretanto, conter vários tipos de formações (como a floresta ripícola,
o campo rupícola, a floresta estacional semidecídua, a floresta estacional decídua, o campo úmido, a mata ciliar, mata de galeria,
mata seca, palmeiral, vereda e campo rupestre), algumas pertencentes a outras províncias florísticas (como aMata Atlântica).

A grafia varia entre os autores: alguns propõem que apenas o terceiro sentido seja usado com inicial maiúscula, outros sugerem o
mesmo para o segundo sentido, e alguns usam os três conceitos com iniciais minúsculas. Pode-se observar, então, que embora o
cerrado sensu lato e o domínio do cerrado sejam comumente referidos, até mesmo em certos documentos oficiais do IBGE[6] ou da
Embrapa, como um bioma (que é definido na literatura internacioal a partir de características fisionômicas e ambientais,
independentemente da composição taxonômica da comunidade), de acordo com o uso internacional do conceito de bioma, o correto é
dizer que o cerrado (seja a província florística ou o domínio morfoclimático) contém biomas, e não que é um bioma.
Índice
Características
Clima
Relevo
Vegetação
Fitogeografia
Flora
Plantas comuns
Fauna
Mastofauna
Avifauna
Ictiofauna

Conservação
Destruição de habitats
Invasoras
Peculiaridades das formações abertas
Manejo do fogo
Aflorestamento

Notas
Referências
Bibliografia
Ligações externas

Características
As "savanas brasileiras" — o Cerrado e a Caatinga — são uma forma
de vegetação que tem diversas variações fisionômicas ao longo das
grandes áreas que ocupam o território do país. É uma área zonal,
como as savanas da África, e corresponde grosso modo ao Planalto
Central.[carece de fontes?]

O Cerrado é o segundo maior domínio brasileiro, estendendo-se, em


sua área core ou nuclear, por um território de 1,5 milhão de km²,[7]
abrangendo qutro estados do Brasil Central (Goiás, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), além de Minas Gerais, São
Paulo, Paraná, Tocantins, Bahia, Maranhão e Piauí.

Incluindo-se as áreas periféricas, o valor chega a 1,8 ou 2,0 milhões


de km²,[7] abrangendo os estados do Amapá e Roraima, em latitudes
ao norte do Equador, ou São Paulo e Paraná, já abaixo do trópico de
Capricórnio. No sentido das longitudes, o Cerrado aparece desde
Mapa de sobreposição dasregiões hidrográficas
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, a leste, até o Pará e o Amazonas, a
do Brasil com a área de distribuição do cerrado.
oeste.

Cortado por três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, tem índices pluviométricos regulares que lhe propiciam sua
grande biodiversidade.

Ecossistemas do bioma cerrado do Brasil:

cerrado
cerradão
campestre
floresta de galeria
cerrado rupestre

Há também os ecossistemas de transição com os outros biomas que fazem limite com o Cerrado.

O Cerrado possui alta biodiversidade, embora menor que a mata atlântica e a floresta amazônica. Pouco afetado até a década de 1960,
está desde então crescentemente ameaçado, principalmente os cerradões, seja pela instalação de cidades e rodovias, seja pelo
crescimento das monoculturas, como soja e o arroz, a pecuária intensiva, a carvoaria e o desmatamento causado pela atividade
madeireira e por frequentes queimadas, devido às altas temperaturas e baixaumidade, quanto ao infortúnio do descuido humano.

Nas regiões onde o cerrado predomina, o clima é quente e há períodos de chuva e de seca, com incêndios espontâneos esporádicos,
com alguns anos de intervalo entre eles, ocorrendo no período da seca.

A vegetação, em sua maior parte, é semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. As árvores têm caules
retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água - disponível nos solos do cerrado abaixo de 2 metros de profundidade,
mesmo durante a estação seca do inverno.

Dependendo de sua concentração e das condições de vida do lugar, pode apresentar mudanças diferenciadas denominadas de
cerradão, campestre e cerrado (latu sensu), intercalado por formações de florestas, várzeas, campos rupestres e outros. Nas matas de
galeria aparecem por vezes asveredas.

Outros ecossistemas: Campo Sujo, Campo Cerrado, Cerrado Rupestre, Mata Seca ou Mata Mesofíticae Parque Cerrado.

Grande parte do Cerrado já foi destruída, em especial para a instalação de cidades e plantações, o que o torna um bioma muito mais
ameaçado do que a Amazônia.[8]

Clima
O clima predominante no Cerrado é o Tropical Sazonal, com inverno seco. A
temperatura média anual é de 25°C, podendo chegar a marcações de até 40°C na
primavera. As mínimas registradas podem chegar a valores próximos de 10°C ou até
menos, nos meses de maio, junho e julho.

A precipitação média anual fica entre 1 200 e 1 800 milímetros, com estação
chuvosa compreendida entre outubro e abril, sendo dezembro e janeiro os meses
mais chuvosos. Curtos períodos de seca, chamados de veranicos, podem ocorrer no
meio da primavera e do verão. No período de maio a setembro os índices
Cerrado na região de Pirenópolis,
pluviométricos mensais reduzem-se bastante, podendo chegar a zero.
Goiás.
Nos períodos de estiagem, o solo se resseca muito, mas somente em sua parte
superficial (1,5 a 2 metros de profundidade). Mas vários estudos já demonstraram que, mesmo durante a seca, as folhas das árvores
perdem razoáveis quantidades de água portranspiração, evidenciando a disponibilidade destemineral nas camadas profundas do solo.
Outra evidência é a floração do ipê-amarelo na estação da seca, porém a maior demonstração deste fato é a presença de extensas
plantações de eucaliptos, crescendo e produzindo plenamente, sem necessidade de irrigação e adubação .

Ventos fortes e constantes não são características gerais do Cerrado. Normalmente a atmosfera é calma e o ar fica, muitas vezes,
quase parado. Em agosto costumam ocorrer algumas ventanias, levantando poeiras e cinzas de queimadas a grandes alturas, através
de redemoinhos que se podem ver de longe.

A radiação solar é bastante intensa, podendo reduzir


-se devido à alta nebulosidade nos meses excessivamente chuvosos do verão.

Relevo
Os pontos mais elevados do Cerrado estão na cadeia que passa por Goiás em direção
sudeste-nordeste. O Pico Alto daSerra dos Pireneus, com 1 385 metros de altitude, a
Chapada dos Veadeiros, com 1 250 metros e outros pontos com elevações
consideradas , que se estendem em direção noroeste; a Serra do Jerônimo e outras
serras menores, com altitudes entre 500 e 800 metros.

O relevo é um tanto acidentado, com poucas áreas planas. Nos morros mais altos são
encontrados pedregulhos,argila com inclusões de pedras e camadas de areia.

Outra formação é constituída por aflorações e rochas calcárias, com fendas, grutas e
cavernas em diferentes tamanhos. Por cima das rochas há uma vegetação silvestre.
Possui campos e vales com vegetação bem característica e há ainda uma floresta-
galeria rodeando riachos e lagoas.

Os solos apresentam-se intemperizados, devido à alta lixiviação e possuem baixa


fertilidade natural. Apresenta pH ácido, variando de 4,3 a 6,2. Possui elevado
conteúdo de alumínio, baixa disponibilidade de nutrientes, como fósforo, cálcio,
Ipê-amarelo-cascudo (Tabebuia
magnésio, potássio, matéria orgânica, zinco, argila, compondo-se de caulinita,
chrysotricha) em Avaré, São Paulo,
goethita e gibbsita. O solo é bem drenado, profundo e com camadas dehúmus. árvore típica do cerrado.

Há estruturas do solo bem degradadas, devido às atividades agrícolas e pastagens,


inclusive o chamado reflorestamento com Eucalyptus na década de 1960. A recuperação é muito difícil, principalmente nos
cerradões, devido às características do solo e ao regime de chuvas. Pode ser tentada a revegetação associado com plantio de milho,
feijão, café, freijó, maniçoba, buriti ou dendê, no sistema de agrofloresta.

Vegetação
Quem já viajou pelo interior do Brasil, através de estados como Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Mato Grosso ou Mato Grosso
do Sul, certamente atravessou extensos chapadões, cobertos por uma vegetação de pequenas árvores retorcidas, dispersas em meio a
um tapete de gramíneas - o cerrado.

Durante os meses quentes de verão, quando as chuvas se concentram e os dias são mais longos, tudo ali é muito verde. No inverno,
ao contrário, o capim amarelece e seca; quase todas as árvores e arbustos, por sua vez, trocam a folhagem senescente por outra
totalmente nova. Mas não o fazem todos os indivíduos a um só tempo, como nas caatingas nordestinas. Enquanto alguns ainda
mantém suas folhas verdes, outros já as apresentam amarelas ou pardacentas, e outros já se despiram totalmente delas.

Assim, o cerrado não se comporta como uma vegetação caducifólia, embora cada um de seus indivíduos arbóreos e arbustivos o
sejam, porém independentemente uns dos outros. Mesmo no auge da seca, o cerrado apresenta algum verde no seu estrato arbóreo-
arbustivo. Suas espécies lenhosas são caducifólias, mas a vegetação como um todo não. Esta é semicaducifólia.

Fitogeografia
Martius (1824), embora não tenha proposto um sistema formal, descreve vários tipos de vegetação presentes no atual domínio do
Cerrado.[9][10][4]

Warming (1892), em seu trabalho em Lagoa Santa, usa uma terminologia que seria formalizada por Löfgren (1898). Este é creditado
como o primeiro a usar formalmente o termo "cerrado" no sentido fisionômico atual (cerrado sensu stricto), além de elaborar um
sistema de tipos de vegetação para aOreades (futuro cerrado sensu lato).[11][12][4]

Cerradão ou Caatanduva
Cerrado propriamente dito
Campo cerrado ou Caatininga
Campo Limpo
Formações (subtipos de vegetação) do cerrado (sensu lato), segundo Coutinho
(1978):[13][14][15]

Formação campestres:

Campos limpos
Formações savânicas ecotonais (de transição):

Campos sujos
Campos cerrados
Cerrados sensu stricto
Formação florestal:

Cerradões

Fitofisionomias presentes no "bioma" (domínio) cerrado, segundo Ribeiro & Walter


(1998):[16][4][p.150]

Florestas:

Mata Ciliar
Mata de Galeria (não-Inundável, Inundável) Trilha em área de cerradão no
Mata Seca (Sempre-Verde, Semidecídua, Decídua) Parque Estadual Matas do Segredo,
Cerradão (Mesotrófico, Distrófico) Campo Grande, MS.
Savanas:

Cerrado sentido restrito(Denso, Típico, Ralo, Rupestre)


Parque de Cerrado
Palmeiral (Babaçual, Buritizal, Guerobal, Macaubal)
Vereda
Campos:

Campo Sujo (Seco, Úmido, com Murundus)


Campo Limpo (Seco, Úmido, com Murundus)
Campo Rupestre
Interior de cerrado típico na Floresta
Entretanto, deve-se notar que alguns autores (ex., Ribeiro & Walter, 1998) não Nacional de Paraopeba, MG.
incluem o campo limpo no cerrado enquanto área fitogeográfica (cerrado sensu
lato).[4][p.94]

Arruda et al. (2008) identificaram 22 ecorregiões no bioma Cerrado, de acordo com


aspectos biogeográficos e ecológicos, a fim de servir como referência para o
planejamento ambiental: Alto Parnaíba, Araguaia Tocantins, Bananal, Bico do
Papagaio, Chapadão do São Francisco, Chiquitania, Complexo Bodoquena,
Depressão Cuiabana, Depressão do Parnaguá, Grão-Mogol, Jequitinhonha, Paracatu,
Paraná- Guimarães, Paranaíba, Paranapanema Grande, Parecis, Planalto Central
Goiano, Província Serrana, São Francisco-V
elhas, Serra da Canastra, Serra do Cipó e
Vão do Paranã.[17][18] Campo cerrado em área com
influência antrópica emPadre
Tipos de vegetação presentes na "região florística do Brasil central" (província do Bernardo, GO.
cerrado), segundo o IBGE (2012):[19]

savana
floresta estacional semidecidual
floresta estacional decidual
Tipos de "savana" (entendida neste esquema como sinônimo de cerrado sensu lato) de acordo com o IBGE (2012), com nomes
regionais entre parênteses:[19]

Subgrupo de formação: Savana (Cerrado)


Formação: Savana Florestada (Cerradão)
Formação: Savana Arborizada (Campo Cerrado, Cerrado Ralo,
Cerrado Típico e Cerrado Denso)
Formação: Savana Parque (Campo-Sujo-de-Cerrado, Cerrado-de-
Pantanal, Campo-de-Murundus ou Covoal e Campo Rupestre)
Formação: Savana Gramíneo-Lenhosa (Campo-Limpo-de-Cerrado)

Flora Área de campo sujo no Parque


Nacional das Emas, GO.
Mesmo que não totalmente conhecida, a flora do Cerrado é bastante diversificada.
Sua cobertura vegetal é a segunda maior do Brasil, abrangendo uma área de 20% do
território nacional. Apresenta as mais diversas formas de vegetação, desde campos
sem árvores, ou arbustos, até o cerrado lenhoso denso com florestas-galeria.
Reconhecido como a segunda savana mais rica do mundo em biodiversidade (a
primeira é a savana africana que tem 10.750 espécies de plantas; 205 espécies de
mamíferos; 741 espécies de aves; 151 espécies de répteis; 163 de anfíbios, e é a
maior formação savânica e o terceiro maior bioma do mundo com área de 8.246.082
Km²), com a presença de diversos ecossistemas, riquíssima flora com 7.000 espécies Área de campo limpo no Parque
de plantas, sendo 4.000endêmicas desse bioma. Nacional das Emas, GO.

Os campos cobrem a maior parte do território. É essencialmente coberto por


gramíneas, com árvores e arbustos. É subdividido em campo de cerrado e campo
limpo, que se diferenciam na formação do terreno e na composição do solo, com
declives ou plano.

As árvores mais altas do Cerrado chegam a 15 metros de altura e formam estruturas


irregulares. Apenas nas matas ciliares as árvores ultrapassam 25 metros e possuem
normalmente folhas pequenas. Nos chapadões arenosos e nos quentes campos
rupestres estão os mais exuberantes e exóticos cactos, bromeliáceas e orquídeas,
contando com centenas de espécies endêmicas. E ainda existem espécies Vereda em Lagoa Grande, MG.
desconhecidas, que devido à ação do homem podem ser destruídas antes mesmo de
serem catalogadas.

Plantas comuns
A vegetação do Cerrado apresenta diversas paisagens florísticas diferenciadas, como
os brejos, os campos alagados, os campos altos, os remanescentes de mata atlântica.
Mas as fitopaisagens predominantes são aquelas dos Cerrados, como o cerrado
típico, o cerradão e as veredas. Nestas, há desde palmeiras, como babaçu (Orbignya
phalerata), bacuri (Platonia insignis), brejaúba (Toxophoenix aculeatissima), buriti Três Lagoas - MS.
(Mauritia flexuosa), guariroba (Syagrus oleracea), jussara (Euterpe edulis) e
macaúba (Acrocomia aculeata)[20] até plantas frutíferas como araticum-do-cerrado
(Annona crassiflora), araçá (Psidium cattleianum), araçá-boi (Eugenia stipitata), araçá-da-mata (Myrcia glabra), araçá-roxo
(Psidium myrtoides), bacuri (Scheelea phalerata), bacupari (Rheedia gardneriana), baru (Dipteryx alata), café-de-bugre (Cordia
ecalyculata), figueira (Ficus guaranítica), lobeira (Solanum lycocarpum), jabuticaba (Myrciaria trunciflora), jatobá (Hymenaea
courbaril), marmelinho (Diospyros inconstans), pequi (Caryocar brasiliense), goiaba (Psidium guajava), gravatá (Bromeliaceae),
marmeleiro (Croton alagoensis), jenipapo (Genipa americana), ingá (Inga sp), mama-cadela (Brosimum gaudichaudii), mangaba
(Hancornia speciosa), cajuzinho-do-campo (Anacardium humile), pitanga-do-cerrado (Eugenia calycina), guapeva (Fervillea
trilobata), veludo-branco (Gochnatia polymorpha); Madeiras, tais quais angico-branco (Anadenanthera colubrina), angico
(Anadenanthera spp), aroeira-branca (Lithraea molleoides), aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva), cedro-rosa (Cedrela
fissilis), monjoleiro (Acacia polyphylla), vinhático (Plathymenia reticulata), bálsamo-do -cerrado (Styrax pohlii), pau-ferro
(Caesalpinia ferrea), ipês(Tabebuia spp.), além de plantas características dos cerrados, como amendoim-do-campo (Pterogyne
nitens), araticum -cagão (Annona cacans), aroeira-pimenteira (Schinus
terebinthifolius), capitão-do-campo (Terminalia spp.), embaúba (Cecropia spp),
guatambu-de-sapo (Chrysophyllum gonocarpum), maria-pobre (Dilodendron
bipinnatum), mulungu (Erythrina spp), paineira (Ceiba speciosa), pororoca
(Rapanea guianensis), quaresmeira roxa (Tibouchina granulosa), tamboril
(Enterolobium spp), pata-de-vaca (Bauhinia longifólia), algodão-do-cerrado
(Cocholospermum regium), assa-peixe (Vernonia polyanthes), pau-terra (Qualea
grandiflora), pimenta-de-macaco (Xylopia aromatica), gameleira (Ficus rufa), sem
falar em uma grande variedade de gramíneas, bromeliáceas, orquidáceas e outras
plantas de menor porte.[21]

Fauna
O Cerrado apresenta grande variedade em espécies em todos os ambientes, que
dispõem de muitos recursos ecológicos, abrigando comunidades de animais com
Ipê-amarelo, árvore típica do
abundância de indivíduos, alguns com adaptações especializadas para explorar o que
Cerrado.
fornece seu habitat.

No ambiente do Cerrado são conhecidos até o momento mais de 1.500 espécies de


animais, entre vertebrados (mamiferos, aves, peixes,repteis e anfíbios) e
invertebrados(insetos, moluscos, etc). Cerca de 161 das 524 espécies de mamíferos
(pertencentes a 67 gêneros) estão no Cerrado. Apresenta 837 espécies de aves, 150
de anfíbios (das quais 45 são endêmicas), 120 espécies de répteis (das quais 40 são
endêmicas). Apenas no Distrito Federal há 90 espécies de cupins, 1.000 espécies de
borboletas e 500 de abelhas e vespas.

Devido à ação do homem, o Cerrado passou por grandes modificações, alterando os


A anta (Tapirus terrestris) é um dos
diversos habitats e, consequentemente, apresentando espécies ameaçadas de
animais do Cerrado.
extinção. Dentre as que correm risco de desaparecer estão o tamanduá-bandeira, a
anta, o lobo-guará, o pato-mergulhão, o falcão-de-peito-vermelho, o tatu-bola, o
tatu-canastra, o cervo-do-pantanal, o cachorro-vinagre, a onça-pintada, a ariranha e a lontra.

Mastofauna
Especificamente no que tange à fauna de mamíferos do cerrado, em que pesem as
áreas devastadas para a agropecuária e a mineração, ela é ainda bastante
diversificada, com representantes de:

Marsupiais – gambá (Didelphis ssp.), cuíca (Gracilinanus microtarsus),


cuíca-d'água (Chironectes minimus) e jaritataca (Conepatus
semistriatus)
Mustelídeos – ariranha (Pteronura brasiliensis), irara (Eira barbara),
lontra (Lontra longicaudis),
Xenartros – tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), tamanduá- Onça-pintada, um felíno típico.
mirim (Tamandua tetradactyla), preguiça (Bradypus sp), tatus
(Dasypodidae)
Felídeos – gato-palheiro (Oncifelis colocolo), jaguatirica (Leopardus pardalis), jaguarundi (Herpailurus yaguarondi),
onça-pintada (Panthera onca) e onça-parda (Puma concolor),
Canídeos – cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), raposa-do-campo (Lycalopex vetulus), lobo-guará (Chrysocyon
brachyurus)
Cervídeos – veado-mateiro (Mazama americana), veado-campeiro (Mazama gouazoupira)
Primatas – macaco-prego (Cebus apella), macaco-aranha (Ateles paniscus), saguis (Callitrichinae)
Procionídeos - quati (Nasua spp.), mão-pelada (Procyon cancrivorus)
Ungulados- anta (Tapirus terrestris), queixada (Tayassu pecari), caititu (Pecari tajacu), veado-catingueiro (Mazama
gouazoubira), veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus)
Roedores – preá (Cavia spp), porco-espinho (Erethizontidae Hystricidae fam.), capivara (Hydrochoerus
hydrochaeris), cutia (Dasyprocta spp), paca (Agouti paca), ratos (Cricetidae)
Leporídeos – tapiti (Sylvilagus brasiliensis)
Quirópteros – morcegos (Chiroptera)

Avifauna
Em relação à avifauna, são inúmeras as aves do Cerrado,[22] e entre elas destacam-
se:

Papa-moscas-do-campo Garça campeira


(Culicivora caudacuta), (Casmerodius albus)
Codorna-pequena Garça do banhado
(Taoniscus nanus), (Egretta thula),
Águia-cinzenta Anu-preto (Crotophaga
(Harpyhaliaetus coronatus), ani), Tucano, ave comum no Cerrado.
Andarilho (Geositta Anu-branco (Guira
poeciloptera),[23] guira),
Anhuma (Anhima cornuta), Caga-sebo (Coereba
Marreca-ananaí (Anas flaveola),
braziliensis), Vivi (Euphonia
Marreca-cabocla chlorotica),
(Dendrocygna autumnalis), Saí-azul (Dacnis
Marreca-caneleira cayana ),
(Dendrocygna bicolor), Sanhaço (Thraupis sp.),
Irerê (Dendrocygna viduata), Príncipe (Pyrocephalus
Pato-mergulhão (Mergus rubinus),
octosetaceus), Suriri (Tyrannus
Pato-corredor (Neochen melancholicus),
jubata), Quero-quero (Vanellus
Bico-roxo (Oxyura chilensis),
dominica), Curicaca (Theristicus
Pato-picasso (Sarkidiornis caudatus),
melanoto),[24] Garrincha (Synallaxis
frontalis),
Gralha (Cyanocorax
cristatellus), Papagaio-verdadeiro
(Amazona aestiva),
Pássaro-preto (Gnorimopsar
chopi), Saracura (Aramides
cajanea),
Guaxo (Icterus jamacaii),
Piriquito (Brotogeris
Tucano (Ramphastos toco),
chiriri),
Urubu (Coragyps atratus),
Pomba-asa-branca
Seriema (Cariama cristata), (Columba picazuro),
Sabiá-do-campo (Mimus João-de-barro
saturninus), (Furnarius rufus),
Beija-flor (Colibri Bem-te-vi (Pitangus
serrirostris), sulphuratus),
Beija-flor-tesoura Canário (Sicalis
(Eupetomena macroura), flaveola),
Sabiá-laranjeira (Turdus
rufiventris)[25]

Ictiofauna
Sobretudo pelo fato de ser em áreas de Cerrado que nascem rios das mais
importantes bacias hidrográficas brasileiras, como as bacias Amazônica, Tocantínea,
Platina e São-Franciscana, a ictiofauna é extremamente rica e diversificada. Nos
rios do Cerrado, há um número bastante relevante de espécies de mariscos,e uma
grande variedade de peixes, desde aqueles que são comuns até em pequenos Piau, peixe típico dos rios do
córregos, como Piabas (Astyanax spp.); Lambaris (Deuterodon spp., Moenkhausia Cerrado.
spp), Cará (Aequidens spp, Mesonauta spp), Bagres e Mandis (Pimelodus spp.),
Mussum (Synbranchus marmoratus), Tuvira (Eigenmannia spp), até aqueles que são encontrados quase que apenas em rios e
ribeirões, tais como Caranha (Piaractus spp., Pygocentrus spp.); Pacu (Colossoma spp.; Mylossoma spp.; Chaetobranchopsis spp.),
Piau (Leporinus spp.), Traíra (Hoplias spp.), Piranha (Catoprion spp.), Corimbatá (Cyphocharax spp.), Dourado (Salminus spp.),
Cascudo (Hypostomus spp.; Pterygoplichthys spp), Peixe-cachorro (Roeboides spp.), além de Cachorra (Hydrolycus scomberoides),
Peixe cigarra (Oligosarcus hepsetus), Pirapitinga (Brycon microlepis), Abotoado (Pterodoras granulosus), Timburé (Schizodon
borellii), Taguara ou Sardinha-de-água-doce (Triportheus angulatus), e espécies maiores, de couro, como Cachara
(Pseudoplatystoma fasciatum), Jaú (Paulicea luetkeni), Barbado (Pinirampus pinirampus), Pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e
Surubim (Sorubimichthys planiceps). Há outras espécies menos significativas numericamente, inclusive a muito rara e quase extinta
Piracanjuba[26] (Brycon orbignyanus).

Conservação

Destruição de habitats
Originalmente com cobertura de pouco mais de 20% do território brasileiro, o
Cerrado sofre diversas ameaças à sua biodiversidade, principalmente por conta
da profusão das atividades econômicas do agronegócio a partir da década de
1970 e que se intensificaram nos últimos anos.[27][28][29][30]

Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o ecossistema brasileiro que mais


alterações sofreu com a ocupação humana.[27][28] O bioma é considerado um
[31]
dos 25 ecossistemas do planeta com alto risco de extinção.

Um dos primeiros impactos ambientais graves na região foi causado por


garimpos e a atividade mineradora em grande escala, que contaminaram os A expansão da fronteira agrícola é uma
rios com mercúrio, provocaram o assoreamento dos cursos de água e, em das principais ameaças ao cerrado.
alguns casos, chegou até mesmo a impossibilitar a própria extração do ouro rio
abaixo.[28] Contudo, atualmente, a expansão da monocultura intensiva de grãos e da pecuária extensiva de baixa tecnologia
[27][28][30]
representam a principal ameaça à biodiversidade do Cerrado.

[30]
Segundo cálculos realizados em 1998 peloINPE, restavam apenas 34,22% das áreas nativas remanescentes do Cerrado.

Para alguns estudiosos do bioma, de certo modo fatalistas, a destruição do Cerrado é irreversível.[29][30][32] De acordo com o ritmo
atual de sua destruição, algumas previsões apontam a extinção do bioma até o ano de 2030.[30][33] A extinção do Cerrado
comprometeria também o abastecimento potável em todo o Brasil, já que o fim do bioma representará a extinção dos grandes
[29]
mananciais de água que abastecem as grandes bacias hidrográficas do país.
Apesar do reconhecimento de sua importância biológica e humana, o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre
proteção integral, tendo apenas 2,85% de seu território como unidades de conservação de proteção integral e 5,36% de unidades de
[27]
conservação de uso sustentável, incluindo RPPNs (0,07%).

Invasoras
Dentre as principais espécies exóticas invasoras do Cerrado, que competem com plantas nativas, estão algumas gramíneas forrageiras
africanas, usadas na pecuária desde os anos 1970,[34] como Melinis minutiflora (capim-gordura), Hyparrhenia rufa (capim-jaraguá),
Panicum maximum (capim-colonião) e Brachiaria spp. (braquiárias). Ainda na década de 1970, começou a ser comum também a
ocorrência no Cerrado de Pinus elliottii (pinheiro) e Eucalyptus spp. (eucaliptos), usadas em silvicultura. Há também invasões por
Pteridium aquilinum (samambaia-brava), umaespécie ruderal de ampla distribuição em todo o mundo.[35]

Peculiaridades das formações abertas


A conservação das formações abertas, sejam campestres ou savânicas, enfrenta uma porção de problemas peculiares, como:

a supressão total do fogo e do pastejo de baixas intensidades – as espécies das formações abertas do Cerrado são
mantidas, em parte, por distúrbios ambientais muito antigos, como o fogo causado por raios ou o pastejo pela
megafauna herbívora sul-americana, hoje extinta em grande parte. Logo, essas fitofisionomias ocorrem desde antes
da presença humana e dodesflorestamento antrópico. Assim, na conservação destes ambientes, são importantes o
manejo controlado do fogo, evitando-se a supressão total de incêndios. Por outro lado, a pecuária em pastos de
plantas herbáceas nativas também pode ser um fator benéfico, desde que feita em baixa densidade; [36][34]

o aflorestamento, fruto de uma compreensão errônea de que essas vegetações abertas são sempre um produto da
degradação antrópica da floresta;[34]
a carência de estudos sobre técnicas derestauro do estrato herbáceo do Cerrado – a maioria dos trabalhos cobre
apenas as plantas lenhosas;[37]
a dificuldade de as plantas herbáceas nativas sobrepujarem a competição com as herbáceas exóticas em pastos –
enquanto isso, as plantas lenhosas nativas se estabelecem mais facilmente sobre pastos de herbáceas exóticas,
devido ao sombreamento que proporcionam a tais plantas, cuja fisiologia do tipoC4 exige alta luminosidade;[38][34]
a dificuldade de mapeamento por satélitedas vegetações campestres[39] – de certa forma, mesmoin loco, pode ser
difícil para um leigo diferenciar um campo de herbáceas nativas e um pasto de exóticas;
[34]
a falta de previsão legal para a conservação de fisionomias não-florestais e o restauro com espécies herbáceas;

Manejo do fogo
Embora quase sempre apresentado como danoso aos ambientes naturais, o fogo é, no entanto, indispensável para a preservação das
formações abertas (campestres e savânicas) do Cerrado.[40][41] As espécies e vegetações do Cerrado não são exatamente adaptadas
ao fogo, mas sim a diferentes regimes de fogo. Frequências maiores do fogo tendem a promover a ocorrência de vegetações
campestres (campos limpos) ou savânicas (como o cerrado sensu stricto), com suas plantas herbáceas e lenhosas de baixo porte, ao
invés das vegetações florestais (cerradão), com suas plantas lenhosas de alto porte.[42]

Logo, alterações no regime natural de fogo (sejam pela sua indução em frequência e intensidade muito altas, ou pela sua supressão
completa), podem ter efeitos negativos para a biodiversidade no Cerrado.[42][43][44] No caso da gestão de áreas naturais adaptadas ao
fogo, alguns autores defendem a promoção de uma "pirodiversidade", isto é, o manejo de áreas em mosaico com diferentes regimes
de fogo controlado (mas não muito frequentes, nem ausentes), de modo a favorecer a ocorrência e a preservação de espécies e
vegetações adaptadas a diferentes regimes.[45] Além disso, a queima controlada e regular elimina o acúmulo de material inflamável, e
assim, evita incêndios catastróficos, muito intensos.[46]

Aflorestamento
Recentemente, o uso da técnica de aflorestamento – o desenvolvimento de florestas em áreas que não eram originalmente florestadas
– como estratégia de sequestro de carbono e de conservação de biomas florestais tem sido criticado por representar uma ameaça à
conservação de biomas não florestais, como os campos e savanas do Cerrado. Uma alternativa mais adequada seria o reflorestamento
[47][48]
de áreas desmatadas, onde originalmente havia presença de florestas.
Notas
1. A respeito da aplicação do termo "bioma" à área fito- e biogeográfica do Cerrado, na literatura científica brasileira,
em detrimento do uso internacional do termo, confiraBioma#História do conceito.

Referências
São Paulo. Boletim da Comissão Geográfica e
1. BATALHA, M.A. (2011). O cerrado não é um bioma. Geológica de São Paulo, n.11, p.5-50, 2a ed., [6] (http
Biota Neotrop. 11(1), [1] (http://www.scielo.br/scielo.ph s://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=qxdjAAA
p?script=sci_arttext&pid=S1676-06032011000100001) AMAAJ). [1a ed., 1896.]
2. JOLY, C.A., AIDAR, M.P.M., KLINK, C.A., McGRATH, 13. COUTINHO, L.M. O conceito do cerrado.Revista
D.G., MOREIRA, A.G., MOUTINHO, P ., NEPSTAD, brasileira de botânica, v.1, n.1, p.17-24, 1978,[7] (htt
D.C., OLIVEIRA, A.A.; POTT, A.; RODAL, M.J.N. & p://files.pedroeisenlohr.webnode.com.br/200000479-d6
SAMPAIO, E.V.S.B. (1999). Evolution of the Brazilian 4cfd7473/Coutinho%201978.pdf).
phytogeography classification systems: implications for
14. Rodrigues, R. R. 1999. A vegetação de Piracicaba e
biodiversity conservation(http://ecologia.ib.usp.br/ecov
municípios do entorno.Circular Técnica IPEF, n. 189,
egetal/leituras/CienCultJolyet.pdf). Ci. e Cult. 51: 331-
p. 1-17, [8] (http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr1
348.
89.pdf).
3. Ab'Sáber, Aziz (2003). Os domínios de natureza no
15. MESQUITA JR., H. N. Análise temporal com sensor
Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê
orbital de unidades fisionômicas de cerrado na gleba
Editorial, [2] (https://books.google.com.br/books?id=ck
Pé-de-Gigante (Parque Estadual de Vassununga-SP).
bBFiZrjroC). ISBN 978-85-7480-355-5.
Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 1998,
4. WALTER, B. M. T. (2006). Fitofisionomias do bioma link (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/4113
Cerrado: síntese terminológica e relações florísticas . 4/tde-27072001-092749/en.php). [Cf. diagramas de
Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, [3] (htt perfil das fisionomias, p. 27, 52-58.]
p://www.pgecl.unb.br/images/sampledata/arquivos/tese
16. RIBEIRO, J. F.; WALTER, B. M. T. Fitofisionomias do
s/2000a2010/2006/Bruno%20M.T.%20Walter.pdf).
bioma Cerrado. In: SANO, S. M.; ALMEIDA, S. P . (ed.).
5. Embrapa. Tipos de Vegetação do Bioma Cerrado. Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: EMBRAPA -
Disponível em: CPAC, 1998. p. 89-166. (2a ed., 2008).
<http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_23_911200585232.html
17. Arruda, M.B.; Proença, C.E.B; Rodrigues, S.C.;
6. IBGE (2004). Mapa de Biomas do Brasil. Primeira Campos, R.N.; Martins, R.C. & Martins, E.S. 2008.
Aproximação. Escala 1:5.000.000. Rio de Janeiro: Ecorregiões, Unidades de Conservação e
IBGE. Disponível em: Representatividade Ecológica do Bioma Cerrado. Pp.
<http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/index.php/estantes/mapas/563-
229-272. In Sano, S.M.; Almeida, S.P . & Ribeiro, J.F.
mapa-de-biomas-do-brasil>. (Eds). Cerrado: ecologia e flora, v.1. Brasília, Embrapa
7. KLEIN, A. L. (Org). Eugen Warming e o cerrado Cerrados
brasileiro: um século depois. São Paulo: Editora 18. Arruda, M.B. 2003. Estudo de representatividade
UNESP; Imprensa Oficial do Estado; Fapesp, 2000. ecológica com base na biogeografia de biomas e
link (https://books.google.com.br/books?id=z3QW yX9X ecoregiões continentais do Brasil. O caso do bioma
cksC&pg=PA79). Cerrado. Tese de Doutorado, Universidade de Brasília,
8. «- O Cerrado Brasileiro -»(http://www.portalbrasil.net/c Brasília, [9] (http://www.pgecl.unb.br/images/sampledat
errado.htm) a/arquivos/teses/2000a2010/2003/Moacir%20Bueno%
9. Martius, C. F. P. von. (1824). Die Physiognomie des 20Arruda.PDF).
Pflanzenreiches in Brasilien. Eine Rede, gelesen in der 19. IBGE (2012). Manual Técnico da Vegetação Brasileira.
am 14. Febr. 1824 gehaltnen Sitzung der Königlichen 2a ed. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em:
Bayerischen Akademie der Wissenschaften. München, <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/ve
Lindauer, Brasiliana (http://www.brasiliana.usp.br/handl 20. Palmeiras do Cerrado (http://archive.is/201212091756
e/1918/01305200#page/5/mode/1up), Google Books (h 30/http://www.scielo.br/pdf/rbb/v26n3/18955.pdf)
ttps://books.google.be/books/about/Die_Physiognomie
21. Sobre as árvores do Cerrado(http://www.arvores.brasi
_des_Pflanzenreichs_in_B.html?hl=nl&id=bkMP AAAA
l.nom.br/cerrd/index.htm)
QAAJ).
22. Avifauna de um município da região dos Cerrados (htt
10. Martius, C. F. P. von (1943, 1951). A fisionomia do
p://portalcatalao.com.br/CatalaoNoticias/add_commen
reino vegetal no Brasil.Arquivos do Museu Paraense,
t.asp?IDNews=2380)
v. 3, 1943; Boletim Geografico, v. 8, n. 95, p. 1294-
1311, 1951, [4] (http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizaca 23. Avifauna de Catalão, na área do Cerrado(http://portalc
o/periodicos/19/bg_1951_v8_n95_fev.pdf). atalao.com.br/CatalaoNoticias/add_comment.asp?IDN
ews=2380)
11. WARMING, E. (1892). Lagoa Santa: Et Bidrag til den
biologiske Plantegeografi. Copenhague: B. Luno (em 24. Anseriformes do Cerrado(http://www.iptsp.ufg.br/down
dinamarquês), [5] (https://archive.org/details/lagoasant load/2006_35(3)185_198.pdf)
aetbid00warmgoog). Tradução por A. Loefgreen 25. Avifauna do Vale do Paranaíba, uma área de Cerrado
(1908): Lagoa Santa. Belo Horizonte, Imprensa Oficial. (http://www.biblioteca.unesp.br/bibliotecadigital/user/lo
12. Löfgren, A. (1898). Ensaio para uma distribuição dos gintodownload.php)
vegetaes nos diversos grupos florísticos no estado de
17/08/RIF29-1_19-37.pdf).
26. Sobre a Piracanjuba (http://eptv.globo.com/terradagent 38. PILON, N. A. L. ; DURIGAN, G. Critérios para
e/terradagente_interna.asp?140543) indicação de espécies prioritárias para a restauração
27. «Bioma Cerrado» (http://www.mma.gov.br/biomas/cerr da vegetação de cerrado.Scientia Forestalis (IPEF), v.
ado). Ministério do Meio Ambiente. Consultado em 28 41, p. 293-434, 2013.
de janeiro de 2015. 39. SANO, E.E., ROSA, R., BRITO, J.L.S. & FERREIRA,
28. «Ameaças ao Cerrado»(http://www.wwf.org.br/naturez L.G. Land cover mapping of the tropical savanna
a_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_cerra region in Brazil. Environmental Monitoring Assessment
do/bioma_cerrado_ameacas/). WWF. Consultado em 166: 113-124, 2010. link (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/
28 de janeiro de 2015. pubmed/19504057).
29. Elder Dias (Outubro de 2014).«Altair Sales Barbosa: 40. ARANTES, J. T. Fogo amigo no Cerrado.Pesquisa
"O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e Fapesp, 11 de agosto de 2017.link (http://agencia.fape
dos reservatórios de água" » (http://www.jornalopcao.c sp.br/fogo_amigo_no_cerrado/25865/).
om.br/entrevistas/o-cerrado-esta-extinto-e-isso-leva-ao 41. ARANTES, J. T.; ANTÔNIO, D. Estudo mostra a
-fim-dos-rios-e-dos-reservatorios-de-agua-16970/) . necessidade da queima criteriosa para a preservação
Jornal Opção. Consultado em 28 de janeiro de 2015. do Cerrado. Vídeo, 5 min,Agência Fapesp, setembro
30. Iberê Thenório (14 de agosto de 2006).«Ser "celeiro de 2017. link (http://agencia.fapesp.br/videos/#z8wGkF
do Brasil" devasta o Cerrado»(http://reporterbrasil.org. 1LwY0).
br/2006/08/ser-celeiro-do-brasil-devasta-o-cerrado/) . 42. FIDELIS, A.; PIVELLO, V. R. Deve-se usar o fogo
Repórter Brasil. Consultado em 28 de janeiro de 2015. como instrumento de manejo no cerrado e campos
31. «Cerrado é um dos 25 ecossistemas com alto risco de sulinos? Biodiversidade Brasileira, a. 1, n. 2, p. 12-25,
extinção» (http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentab 2011.link (http://www.icmbio.gov.br/revistaeletronica/in
ilidade/cerrado-e-um-dos-25-ecossistemas-com-alto-ri dex.php/BioBR/article/view/102).
sco-de-extincao,ccce0191b7cce310VgnVCM4000009b 43. COUTINHO, L. M. Cerrado: Perguntas e respostas.
cceb0aRCRD.html). Terra. 22 de maio de 2013. IB/USP. s.d.link (http://ecologia.ib.usp.br/cerrado/questi
Consultado em 28 de janeiro de 2015. onario.htm).
32. Ana Paula Marra (20 de agosto de 2006).«Cerrado 44. ABREU, R. C. R., HOFFMANN, W. A.,
pode desaparecer em 30 anos, afirma biólogo»(http:// VASCONCELOS, H. L., PILON, N. A., ROSSATTO, D.
memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2006-08-20/ R., DURIGAN, G. The biodiversity cost of carbon
cerrado-pode-desaparecer-em-30-anos-afirma-biolog sequestration in tropical savanna.Science Advances,
o). Agência Brasil. Consultado em 28 de janeiro de 3(8), e1701284, 2017.
2015. https://doi.org/10.1126/sciadv.1701284
33. Ana Paula Marra (20 de agosto de 2006).«Cerrado 45. MARTIN, R. E.; SAPSIS, D. B. Fires as agents of
pode desaparecer em 30 anos, afirma biólogo»(http:// biodiversity: pyrodiversity promotes biodiversity . In:
memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2006-08-20/ Symposium on Biodiversity, 1991, Northwestern
cerrado-pode-desaparecer-em-30-anos-afirma-biolog California. Wildland Resources Centre, University of
o). Agência Brasil. Consultado em 28 de janeiro de California, Berkeley, 1992. p. 150–157. link (https://ww
2015. w.sierraforestlegacy.org/Resources/Conservation/FireF
34. PILON, N. A. L. Técnicas de restauração de orestEcology/FireScienceResearch/FireEcology/FireEc
fisionomias campestres do cerrado e fatores ology-Martin91.pdf).
ecológicos atuantes. Dissertação (Mestrado em 46. GRAHAM, Russell; McCaffrey, Sarah; Jain, Theresa B.
Ecologia) - Universidade Estadual de Campinas, 2016. (2004). Science Basis for Changing Forest Structure to
link (http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/315 Modify Wildfire Behavior and Severity. General
933). Technical Report RMRS-GTR-120. Fort Collins, CO:
35. PIVELLO, V. R. Invasões Biológicas no Cerrado United States Department of Agriculture, Forest
Brasileiro: Efeitos da Introdução de Espécies Exóticas Service, Rocky Mountain Research Station: US Forest
sobre a Biodiversidade.ECOLOGIA.INFO 33, 2011. Service, 2004. link (https://www.fs.fed.us/rm/pubs/rmrs
link (http://ecologia.info/cerrado.htm). _gtr120.pdf).
36. VELDMAN, J. W. et al. Toward an old‐growth concept 47. VELDMAN, J.W.; OVERBECK, G.E.; NEGREIROS, D.;
for grasslands, savannas, and woodlands.Frontiers in MAHY, G.; LE STRADIC, S.; DURIGAN, G.; BUISSON,
Ecology and the Environment, v. 13, n. 3, p. 154-162, E.; PUTZ, F.E.; BOND, W.J. Tyranny of trees in grassy
2015. link (http://orbi.ulg.ac.be/handle/2268/176843). biomes. Science, 347, 484–485, 2015.link (http://scien
37. PILON, N. A. L. ; CAVA, M. G. B. ; NALON, M. A. ; ce.sciencemag.org/content/347/6221/484.3).
ZIMBACK, L. ; DURIGAN, G. . Riqueza, relevância e 48. GONÇALVES, T. Pesquisadora do IF alerta para o
estratégias para a conservação de fisionomias perigo do florestamento de biomas não florestais.
campestres do Cerrado no Horto Florestal de Instituto Florestal, São Paulo, 28/09/17,link (http://iflor
Botucatu, SP, Brasil. Revista do Instituto Florestal, v. estal.sp.gov.br/2017/09/28/pesquisadora-do-if-alerta-p
29, p. 7-17, 2017. link (http://iflorestal.sp.gov.br/files/20 ara-o-perigo-do-florestamento-de-biomas-nao-florestai
17/08/RIF29-1_19-37.pdf). s/).

Bibliografia
ALVARENGA, L. J. (2013).A conservação do bioma Cerrado: o Direito ante a fragmentação de ciências e
ecossistemas. São Paulo: Annablume.ISBN 978-85-391-0510-6.
BARBOSA, A.S. (1995). Peregrinos do cerrado.Rev. do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 5: 159-193,
[10].
[10].
BRANDÃO, M.; CARVALHO, P. G. S.; JESUÉ, G. (1992).Guia Ilustrado de Plantas do Cerrado.CEMIG.
BRANDÃO, M.; GAVILANES, M. L. (1992).Espécies árboreas padronizadoras do Cerrado mineiro e sua distribuição
no Estado. Informe Agropecuário 16 (173): 5-11.
CASTRO, A. A. J. F., MARTINS F. R., TAMASHIRO, J. Y., SHEPHERD G. J. (1999).How rich is the flora of Brazilian
Cerrados? Annals of the Missouri Botanical Garden86 (1): 192-224.
COUTINHO, L. M. Cerrado (site). São Paulo: USP.
Eiten, G. (1972). The cerrado vegetation of Brazil.The Botanical Review, 38(2), 201-341, [11].
Gottsberger, G. & Silberbauer-Gottsberger, I.: Life in the Cerrado Reta Verlag, Ulm 2006, ISBN 3-00-017928-3
Volume 1, ISBN 3-00-017929-1 Volume 2
LEITÃO FILHO, H.F. (1992). A flora arbórea dos Cerrados do Estado de São Paulo . Hoehnea 19 (1/2): 151-163.
MEDEIROS, J. D. (org.) (2011).Guia de campo: vegetação do Cerrado 500 espécies. Brasília: MMA/SBF, [12].
MENDONÇA, R. C.; FELFILI, J. M.; WALTER, B. M. T.; SILVA, M. C.; REZENDE, FILGUEIRAS, T . S.; NOGUEIRA,
P. E. Flora vascular do bioma Cerrado. ("Vascular flora of Cerrado biome")IBGE
OLIVEIRA, Paulo S.; Marquis, Robert J. (2002).The Cerrados of Brazil: Ecology and Natural History of a Neotropical
Savanna. New York City: Columbia University Press,[13]. ISBN 0-231-12043-5
PEREIRA, B.A.S., org. (2002).Árvores do Brasil Central: espécies da região geoeconômica de Brasília. IBGE, Rio
de Janeiro. link.
RATTER, J.A.; RIBEIRO,J.F. & BRIDGEWATER, S. (1997) The Brazilian Cerrado vegetation and Threats to its
Biodiversity. Annals of Botany, 80: pp. 223–230.
RIBERIRO, R.F. (2005). Florestas anãs do sertão: o cerrado na história de Minas Gerais . Autêntica, Belo Horizonte,
[14].
SANO, S.M., ALMEIDA, S.P. & RIBEIRO, J.F. (eds) (2008). Cerrado: ecologia e flora. Brasília: Embrapa Informação
Tecnológica; Planaltina: Embrapa Cerrados.2 vol., [15], [16].
SANTOS, C.A. (1982). Esboço histórico das reuniões sobre os cerrados . Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 1982. 28p.
(EMBRAPA-CPAC. Documentos, 6). [17].
SCARIOT, A. et al. (org.) Cerrado: ecologia, biodiversidade e conservação. Brasília. Ministério do Meio Ambiente,
2005. [18].
UFV (2006). Cerrado. Material da disciplina ENF448 - Recursos Naturais e Manejo de Ecossistemas.içosa: V UFV,
Departamento de Engenharia Florestal,[19].
VALERIANO, D. D. B. Comparação dos sistemas de classificação da vegetação do cerrado: proposta de unificação
sob o LCCS. 5ª Reunião do Grupo de Trabalho Técnico sobre REDD+, Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 21
mar. 2016, [20].

Ligações externas
Frutas do Cerrado (em português)
Plantas do Cerrado (em português)
EMBRAPA: Bioma Cerrado (em português)
ISPN: O Cerrado (em português)
Herbário Digital de Plantas do Cerrado(em português)
Ambiente Brasil (em português)
Ibama (em português)
Fotos do Cerrado (em português)
"2006 World Food Prize winners opened Brazil's 'closed lands'" (em inglês)
Cerrado (World Wildlife Fund) (em inglês)
Cerrado biodiversity Hotspot (Conservation International)(em inglês)
Nature Conservancy in Brazil - Cerrado(em inglês)
The Biodiversity of the Brazilian Cerrado(em inglês)

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cerrado&oldid=52757977
"

Esta página foi editada pela última vez às 17h59min de 26 de julho de 2018.

Este texto é disponibilizado nos termos da licençaAtribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY
-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte ascondições de utilização.

Vous aimerez peut-être aussi