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7º SEMESTRE
PSICOLOGIA
PROFª.
Mércia capistrano
DISCIPLINA: Técnicas Projetiva
CARGA HORÁRIA: 60 h/a
CURSO: Psicologia
PERÍODO: 7° Semestre
TURNO: Noturno
PROFESSOR (A): Mércia Capistrano Oliveira
EMENTA:
Técnicas de avaliação projetiva e gráfico-expressiva como forma de investigação dos
aspectos comportamental e afetivo da personalidade infantil, adolescente e adulta,
contemplando fundamentação teórica. Fundamentação dos testes, contextos de aplicação,
limitações e padrões de avaliação de instrumentos validados pelo Conselho Federal de
Psicologia, incluindo aplicação, correção (em situação simulada) e análise do
instrumento.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
Fornecer ao estudante subsídios teóricos e práticos para uma avaliação projetiva da
personalidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Municiar ao discente a conceituação teórica, os requisitos e/ou qualidades dos
testes psicológicos de personalidade de caráter projetivo;
2. Conduzir ao conhecimento da fundamentação teórica das técnicas projetivas no
estudo da personalidade;
3. Discriminar o uso dos testes psicológicos adequados para cada situação
específica;
4. Refletir os problemas de natureza técnico-científica quanto a normatização dos
testes de personalidade;
5. Promover a aprendizagem da aplicação e avaliação de técnicas para diagnóstico,
analisando suas vantagens e limitações específicas.
PROGRAMA / CONTEÚDO
UNIDADE I –
Conceito de Projeção e a Psicologia Projetiva
Crítica ao uso do conceito de projeção como fundamento das técnicas projetivas
Histórico do desenvolvimento e estudo das técnicas projetivas
UNIDADE II -
Os testes projetivos de personalidade: natureza, origem e história
Testes projetivos: usos e abusos
O problema da validação dos testes projetivos
UNIDADE III –
Estudo e análise dos conteúdos expressivos humanos
Identificação dos mecanismos de defesas na projeção
Prática (simulada) dos testes projetivos da personalidade
METODOLOGIA
FORMAS DE AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
VAN KOLCK, O.L. Testes projetivos gráficos no diagnóstico psicológico. São Paulo:
EPU, 2000.
O teste palográfico foi desenvolvido na Espanha e trazido para o Brasil por Agostinho
Minicucci na década de 1970. O instrumento é considerado um teste expressivo de
personalidade, cuja fundamentação teórica foi baseada nas questões relativas ao
comportamento expressivo e técnicas gráficas para avaliação da personalidade.
Embora a avaliação desses aspectos seja qualitativa, para a maioria deles há tabela
normativa, mas sem que haja a especificação das características da amostra, ou seja, não
há divisão por sexo e escolaridade, por exemplo, e não há explicação para a ausência
dessa informação. Alguns aspectos são avaliados somente pela interpretação do
psicólogo, que tem como auxílio alguns exemplos. A avaliação quantitativa é realizada
para dois aspectos, produtividade e nível de oscilação rítmica (NOR), que se referem ao
número de palos e a variação da produção. Para esses dois itens há tabelas normativas
considerando as variáveis sexo e escolaridade.
No que se refere aos dados psicométricos, o manual informa que a fidedignidade foi
estimada por meio do método das metades e teste-reteste. Para isso, foi utilizada uma
amostra de 52 pessoas e os dados indicam que para o nível de oscilação rítmica e margens
o coeficiente de correlação entre teste e reteste não foi estatisticamente significativo,
mostrando que essas características não apresentam boa estabilidade temporal.
A validade foi obtida por meio da consistência interna e grupos contrastantes, em que
foram sujeitos motoristas envolvidos em acidentes e sem acidentes e também presidiários.
A consistência interna foi verificada para o item produtividade e as correlações
encontradas foram satisfatórias (coeficientes variaram entre 0,86 e 0,96). Para a
comparação entre os grupos houve uma divisão, sendo que um grupo era de motoristas
com histórico de acidentes no trânsito, outro de motorista com histórico de acidentes com
vítimas e, um terceiro, de motoristas sem relatos de acidentes. De forma geral, houve
diferenças significativas entre os grupos, indicando que os motoristas com históricos de
acidentes apresentam características diferentes dos demais motoristas. Por fim, o grupo
de presidiários foi comparado a um grupo controle, formado por participantes de
processos seletivos, e os resultados também indicam diferenças significativas entre os
aspectos avaliados pelo instrumento.
Referência: