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Ministério da Saúde

Conselho Nacional dos Secretários de Saúde


Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

Resumo Executivo
Reunião realizada em 09 de novembro de 2006 no Auditório da OPAS. Setor de
Embaixadas Norte, Quadra 07 lote 19.
I. Pauta:
1. Homologações.
Termo de Compromisso de Gestão do Estado do Amapá. DAD/SE;
Termo de Compromisso de Gestão de Amparo – SP;
Portaria do FINLACEN - SVS.
2. Pactuações.
a) Sistema de Planejamento do SUS. SPO/SE;
b) Pró-Saúde. SGTES;
c) Telessaúde.SGTES;
d) Diretrizes do PCCS-SUS. DEGERT/SGTES;
e) PDVISA. ANVISA-SVS;
f) Índice de valorização de resultados das ações de Vigilância e Controle da
Tuberculose-SVS;
3. Apresentações:
a) Tabela Unificada dos procedimentos, medicamentos e insumos terapêuticos do
SUS. DRAC/SAS;
b) Capacidade de resposta para emergência epidemiológica nos Estados. SVS;
c) Normas e responsabilidade para a programação das ações e metas pactuadas
de Visa no âmbito do SUS. ANVISA.
4. Informes:
a) Resultado do trabalho no GT/CT sobre as questões referentes ao PSF.
DAB/SAS;
b) O PROGESUS.SGTES;
c) Lei 11.343/06 que institui o Sistema Nacional de Política sobre drogas.
DAPE/SAS;
d) 4ª CIB Norte. DAD/SE;
e) Deliberação nº 088/2006 da CIB-PR, sobre colegiado de gestão regional.
DAD/SE;
f) Assinatura do acordo de empréstimo HD-TAL. DAD/DIPE;
g) Política Nacional de Atenção Integral de Genética Clínica.DAE/SAS.
II. Desenvolvimento:
Dr.Jarbas Barbosa, após cumprimentar os presentes, explicou que a ausência do
Ministro da Saúde nessa reunião da CIT foi para participar da reunião do Conselho
Deliberativo da Organização Mundial de Saúde no qual o Brasil é um dos 34 países
que compõe o Conselho. Disse que a reunião do Comitê Executivo foi convocada
para eleger o novo Diretor Geral tendo em vista o falecimento de Dr. Lee em maio.
Ontem, 08/11/2006, foi eleita a candidata da China, a Dra. Margareth Chan,
funcionaria de carreira da OMS que coordenava a área de respostas a emergências
e particularmente, se dedicava a preparação para controle da Pandemia de
Influenza, e foi eleita com 24 votos contra 10 do candidato do México o Ministro
Julio Frenk. Continuando informou que o Ministério da Saúde - MS terminou, em
processo de elaboração interna, os três instrumentos que concluem o processo do
pacto pela saúde: uma proposta de portaria regulamentando os blocos de
financiamento. A proposta que contempla todos os cinco blocos do financiamento, o
que possibilita iniciar 2007 com o novo modelo de financiamento em vigor. A
unificação dos diversos pactos, que o Ministério da Saúde – MS fazia com estados
e Municípios, é outra dimensão importante no processo do Pacto de Gestão.
Destacou o esforço da Secretaria de atenção à saúde - SAS e da Secretaria de
Vigilância em Saúde - SVS no trabalho conjunto com o DAD para separação dos
instrumentos de programação das várias atividades, que vão continuar ocorrendo,
dos instrumentos de acompanhamento e avaliação. A proposta é consolidar os
quatro pactos, atualmente existentes, com um conjunto relativamente pequeno de
indicadores, mas que miram nas ações que estão descritas no Pacto pela Saúde. O
terceiro é o componente federal do monitoramento do Pacto. Comentou que esse
processo de monitoramento deverá ser permanentemente aprimorado, pois
atualmente há um certo desequilíbrio entre algumas áreas do Pacto pela Vida e de
Gestão. Algumas ações estão muito detalhadas, outras são incomensuráveis e seu
monitoramento são mais intenções genéricas abstratas, corretas, importantes, mas
absolutamente não mensuráveis. Disse que foi feito um esforço para colocar
marcadores que pudessem atender todas as áreas, ou pelo menos, em quase
todas as áreas, definindo e divulgando quais os indicadores e metas vão ser
utilizadas no componente federal para acompanhamento do Pacto. Esses três
instrumentos vão estar disponíveis, a partir do dia 14 de novembro, à Câmara
Técnica da CIT com a perspectiva de pactuação na última reunião da Tripartite do
ano de 2006. Iniciando a pauta proposta para a reunião foram homologados os
Termos de Compromisso de Gestão do Estado do Amapá, e do município de
Amparo – SP. Os representantes do CONASEMS parabenizaram, a Secretária do
município de Amparo, Dra. Aparecida Pimenta, gestora do primeiro município a
firmar o compromisso com o Pacto. Parabenizaram também o estado do Amapá.
Com relação a Portaria do FINLACEN, proposta pela SVS, o CONASEMS, levantou
questões sobre os exames de patologia clínica que eram feitos nos LACEN e que a
partir da criação do FINLACEN, eles continuam no LACEN com o financiamento do
Sistema de Informação Ambulatorial – SIA, ou o Estado vai ter que contratar um
outro prestador para esse serviço, ou será repassado ao município que possa
assumir com respectivo financiamento. Com a explicitação que o recurso do SIA,
que custeava patologia clínica, vai passar pelo teto financeiro da Vigilância em
Saúde, a patologia clínica ficará sem financiamento. Citaram casos de municípios
que ficarão sem receber esses exames, porque a partir do momento da edição
dessa Portaria, o LACEN deixou de fazer os exames, e eram exames feitos para
municípios pequenos que não têm condição, no seu território, para realizar os
exames de patologia clínica. Por isso solicitaram que a Portaria seja rediscutida
com CONASS, CONASEMS, SVS e SAS, ficando a SVS com a autorização do ‘ad
referendum’ a CIT para publicar a portaria ainda em novembro, com efeito, para a
competência outubro de 2006. Dr. Jarbas Barbosa considerou que houve um
processo longo de discussão na elaboração da Portaria do FINLACEN no sentido
de resgatar o propósito de existir dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública, que
não é fazer exames de patologia clínica, pois esses podem ser feitos de maneiras
mais rápidas, baratas e racionais em outros equipamentos que não os do
Laboratório Central de Saúde Pública. Citou que, provavelmente, a glicemia,
sumário de urina e etc, feitos no LACEN devem ser os sumários de urinas e
glicemias mais caros do mundo. Considerou ainda que a forma como os LACEN
vinham sendo financiados, era perversa, exigindo produção de procedimentos de
patologia clínicas e inibindo o próprio desenvolvimento de equipamentos municipais
e outros que pudessem estar sendo feitos. O que foi feito, além do recurso novo
que foi alocado, cerca de nove milhões, no ano passado que fechou o ano em vinte
e oito milhões e todos os LACEN’s, mesmo os que aparentavam ter um
faturamento muito acima do que seria razoável, tiveram um aporte significativo de
recursos. Mudaram a lógica dos repasses dos recursos, ao invés de irem com
produção, foram repassados de forma global, e atualmente são repassados mais
recursos do que antes. Levantou algumas hipóteses para a questão que o aumento
de recursos restringiu a produção e considerou ser um paradoxo, onde se coloca
mais recurso, teoricamente facilita o financiamento porque os LACEN estão livres
das necessidades de competir com a rede privada ou municipal na busca de
recursos financeiros. Assim, os LACEN podem se dedicar de forma mais tranqüila à
área de saúde pública, mas se há barreiras, concordou em montar o grupo,
proposto pelo CONASEMS, o mais rápido possível, para estudar em conjunto uma
saída para essa questão. A proposta foi para o grupo sob a coordenação da SVS.
O CONASEMS solicitou, também, uma avaliação do processo do pacto pela saúde
na reunião de dezembro. O coordenador da CIT acatou a proposta de imediato.
Outra solicitação do CONASEMS foi que os pareceres do MS sobre os Termos de
Compromisso de Gestão sejam rotineiramente passados pela Câmara Técnica da
CIT. No item pactuações, a proposta da CT/CIT para o Sistema de Planejamento
do SUS foi pactuada. O CONASEMS ressaltou a importância dessa portaria, pois o
Planejamento sempre fez parte do SUS, está na Constituição, e precisa avançar.
Esse é um começo de um processo que está sinalizado com esse primeiro passo
de pactuação entre SPO/MS, CONASS e CONASEMS. Dr. Jarbas Barbosa, fez
considerações sobre a importância do PlanejaSUS que vai mudar a concepção do
MS sobre alguns instrumentos que, em grande parte do país, viraram instrumentos
puramente burocráticos. É a possibilidade de renovação de alguns conceitos e de
elaboração de instrumentos que realmente possibilitem aos gestores um processo
mais consistente nas tomadas de decisão sobre prioridades, alocação de recursos,
e dê mais transparência para os Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde. O
item b. Pró-Saúde foi pactuado com alterações propostas pelo CONASMES no art.
3, parágrafo único substituindo a palavra “poderão” por “deverão” e acrescentando
os profissionais mais envolvidos no programa. O CONASS elogiou a Nota Técnica
na qual o Ministério assume o compromisso de desenvolver estudos para garantir a
destinação de recursos em caráter permanente aos serviços que recebem
estudantes de instituições públicas, e foi solicitado o registro no resumo executivo
para garantir a retomada dessa questão em 2007. Também foi pactuado o item c,
Telessaúde, com a inclusão de um glossário para melhor compreensão dos termos
usados no projeto. 2. d) Diretrizes do PCCS – SUS após algumas considerações
sobre o processo de elaboração das diretrizes, Dr. Francisco Campos, secretário
da SGTES/MS, passou a palavra para Dra. Maria Helena Machado, diretora do
DEGERT/SGTES/MS, que agradeceu as contribuições do CONASS e CONASEMS
nas pessoas de Neuza Moisés, que representou o CONASS, e Elizabete Mateus do
CONASEMS. Citou que elaboraram um documento histórico na área do SUS e que
o processo passou por consulta pública, discussões em vários Seminários
Regionais, Nacionais e foi aprovado pela mesa nacional de negociação. Pactuado
na CIT passará por assinatura de protocolo na Mesa Nacional Permanente do SUS.
Após a assinatura do protocolo, as diretrizes serão entregues ao Conselho Nacional
de Saúde e transformadas em instrumento normativo do SUS. Foram feitas as três
alterações, propostas pelo CONASS: no Art. 11 parágrafo único: o disposto do
caput desse artigo deverá observar as deliberações expedidas por conferências
nacionais de saúde e de gestão do trabalho e da educação na saúde; no Art. 15
parágrafo único: a remuneração do cedido deverá ser do órgão de origem ou
conforme o processo pactuado; Art. 38. Os planos de carreira e desenvolvimento
de pessoal deverão ter o financiamento pactuado pelas três esferas de governo,
conforme diretrizes nacionais. Dr. Julio Muller, assessor do CONASS, ressaltou a
importância do processo de pactuação que resgata propostas de uma luta de 20
anos. É um documento político e, do ponto de vista prático, vai ajudar na
reformulação dos planos de cargos, carreiras e salários no SUS. Citou que 60%
das Secretarias Estaduais de Saúde possuem Planos de Carreiras exclusivos do
SUS e nos últimos dois anos 13 estados brasileiros fizeram novos planos de cargos
e carreiras de salários, assim a orientação das diretrizes vai ajudar a criar linhas
mestras para esse processo no âmbito de todo o SUS. A proposta foi pactuada. A
proposta do Plano Diretor para Vigilância Sanitária – PDVISA foi retirado da pauta
por solicitação de Dr. Jarbas Barbosa e deverá voltar a CIT na pauta de dezembro
de 2006. O item f índice de valorização de resultados das ações de Vigilância e
Controle da Tuberculose. Após considerações do CONASEMS com a
concordância do CONASS e Secretaria de Vigilância em Saúde no sentido de dar
uma oportunidade para as Comissões Intergestores Bipartite - CIB decidirem a
utilização do recurso previsto, foi acrescentado no Art. 2º da minuta de portaria um
parágrafo único dizendo que a utilização desses recursos (objeto da portaria) vai
ser discutido e pactuado nas CIB. Na parte referente às apresentações, Dra.
Rosane de Mendonça Gomes, coordenadora dos sistemas de informações do
DRAC/SAS, apresentou a proposta para uma Tabela Unificada dos procedimentos,
medicamentos e insumos terapêuticos do SUS, informou que o trabalho iniciou-se
com a instituição do grupo de trabalho portaria GM/MS nº 1.160 de 07/07/2005
Consulta pública SAS nº 05 de 04 de outubro de 2005. Objetivos: integrar as bases
de informações dos Sistemas SIA e SIH/SUS, tendo em vista a construção de um
Sistema unificado de Informações de Atenção à Saúde; Transformar a Tabela de
Procedimentos primordialmente em um instrumento de gestão para as ações de
planejamento, programação, regulação e avaliação em saúde. Após a consulta
pública foi trabalhada a revisão ouvindo todas as áreas técnicas do Ministério, um
instrumento de gerenciamento foi desenvolvido e o Datasus assumiu toda
implementação. Relatou também que, depois de consolidadas as propostas da
consulta pública, foram realizadas duas oficinas, no período de março e abril de
2006, nas quais participaram as Secretarias Estaduais e Municipais e
representantes das Agências, Denasus e dos prestadores de serviço Privados e
Filantrópicos. Concluiu com uma proposta de cronograma para o ano de 2007 e
agradecendo o grande empenho da equipe da CGIS/DRAC/SAS pelo empenho
dedicado a essa tarefa. Após considerações do CONASS e CONASEMS ficou
acordado que a proposta voltará para pactuação na reunião da CIT em dezembro
de 2006. Sobre a Capacidade de resposta para emergências epidemiológicas
nos Estados, Dr. Wanderson, da SVS, expôs a proposta para implementação do
funcionamento do Centro de informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, sua
organização e fluxos de trabalho. A proposta para estruturar uma Rede Nacional de
Unidades de Respostas Rápidas aos Surtos e Emergências em Saúde Pública
capaz de desenvolver mecanismos mais robustos para sustentar empreendimentos
prolongados complexos e de grande escala no campo, estruturar planos logísticos
e operacionais para enfrentamento das emergências em saúde e manter ponto
focal para comunicação com Organismos Internacionais conforme consta no
regulamento sanitário internacional que passa a vigorar em junho do próximo ano.
AS metas para o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde:
divulgar e manter meio de comunicação permanente para recebimento e resposta
às emergências; desenvolver protocolos de respostas rápidas; mecanismos para
consolidação dos indicadores dos problemas prioritários; fornecer apoio logístico às
equipes de campo das SES e SMS; divulgar as informações aos gestores e
população pelo site da SVS na internet. O foco do trabalho, as emergências de
relevância nacional, definidas em saúde pública de relevância nacional, como o
risco de propagação ou disseminação para mais de uma unidade federada,
destacando os agravos de notificação imediata que se encontram no Anexo II da
portaria de notificação compulsória, além de outros eventos de saúde pública e
após a avaliação de risco. Falou da capacidade instalada do Centro de
Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, que, atualmente, está situado na
sede do Ministério da Saúde. E que estão ampliando a capacidade de comunicação
com as equipes de campo da SVS/MS, com estados e municípios por meio da
aquisição de equipamentos como telefones, computadores, telefonias via-satélite,
vídeo conferência, telefonia e internet móvel. Concluiu destacando as relações com
as Secretarias Estaduais de Saúde e Coordenadores de Vigilância Epidemiológica
nos Estados para Estruturação dessa Rede. Normas e responsabilidade para a
programação das ações e metas pactuadas de Visa no âmbito do SUS. Dr. Luiz
Armando, diretor da ANVISA, apresentou a proposta para mudanças no processo
de pactuação da Vigilância Sanitária. Como motivo relacionou: a Conferência
Nacional de Visa de 2001, os Pactos pela Saúde, o Plano Diretor de Visa
(PDVISA), a revisão da Portaria 2473/03. Destacou que o índice da minuta
apresentada segue a mesma lógica da Portaria anterior com: I – Competências,
considera a demanda criada pelo Pacto pela Saúde de 2006 para elaboração de
planos de ações da vigilância Sanitária inseridos no plano de Saúde; II – Do
Planejamento e da Programação das ações, com ações para estruturação e
fortalecimento da gestão e ações estratégicas para a gestão do risco sanitário, III -
Do Acompanhamento e Avaliação contemplando os relatórios de execução das
ações programadas no plano de ação e metas estabelecidas na PPI-VS,
acompanhamento dos Indicadores do Termo de Compromisso de Gestão (TCG),
sendo os relatórios semestrais e anuais; IV – Do Financiamento, cria o Teto
Financeiro de Vigilância Sanitária – TFVISA, composto pelo PAB-VISA e o MAC-
VISA das ações de Média e Alta complexidade incorporado ao teto financeiro da
Vigilância em Saúde no bloco de financiamento de Vigilância em Saúde, V – Da
Aplicação dos Recursos, VI – Da Suspensão da Transferência de Recursos, VII –
Disposições Finais e transitórias. Agradeceu a colaboração de todos os técnicos
que trabalharam na elaboração da proposta em especial os representantes do
CONASS e CONASEMS. Colocou-se a disposição para esclarecimentos e
recepção de sugestão. Convidou todos os presentes para o III SIMBRAVISA –
Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária que será realizado em Florianópolis no
dia 26 de novembro. O assunto foi encaminhado para o GTVS para análise técnica
e voltará ao plenário da CIT para pactuação. No item Informe. Dr. Antonio Dercy,
representante da diretoria do Departamento de Atenção Básica, que em relação ao
problema de duplicidade de CPF nas equipes de Saúde da Família, atualmente
existe 600 duplicidades de CPF num universo de 27 mil equipes do país, isso
representa 2,2% das equipes. Que o GT de Atenção Básica analisou que esse
problema tem um percentual maior em alguns estados. A SAS enviou novos ofícios
para todos os Estados e Municípios que estavam com a situação irregular, dando o
prazo de 10/11/2006 para alguma correção, pois é a data de fechamento do SIAB
para pagamento. No GT/CT/CIT ficaram acordados o cumprimento dos prazos e as
penalidades previstas na Política Nacional de Atenção Básica. O segundo aspecto
é com relação aos processos de auditoria da Controladoria Geral da União, do
TCU, da CGU ou da AGU, e DENASUS que estabeleceram o dia 20 de novembro
de 2006 como último prazo para regularização dos problemas notificados. O
CONASEMS fez algumas considerações sobre os processo de auditorias.
Esclarecidas as considerações o coordenador passou para o ponto seguinte. O
PROGESUS. A SGTES distribuiu com os participantes uma Nota Técnica onde
explica o encaminhamento e todos os procedimentos que estão acontecendo com o
Programa de Qualificação da Estruturação do Trabalho e da Educação na Saúde,
que é o PROGESUS, que já foi analisado, pactuado e aprovado pela CIT. Trata-se
da qualificação das estruturas de Recursos Humanos nos Estados e Municípios. O
projeto possui quatro componentes que são: estruturação, qualificação, informação
gerencial local e Sistema Nacional de Informação. Tem um componente de
financiamento do gestor federal para estados e municípios. No inicio de dezembro
será qualificada a primeira etapa de estados e municípios em Guarapari – ES,
durante uma semana com todos os gestores estaduais e municipais. Dra. Maria
Helena Machado, disse que o PROGESUS é muito mais que compra de
equipamentos, é qualificação a partir de cursos, de atualização, de especialização
até o mestrado profissional, incluindo pesquisas, publicações e trabalhos que
envolvem a área da gestão do trabalho na saúde, é uma proposta permanente de
qualificação da área da Gestão do Trabalho e Educação. Informou que a pedido do
representante do CONASEMS, no Comitê Nacional de Desprecarização, na
próxima reunião da CIT, vão fazer um informe sobre as Diretrizes Nacionais de
Elaboração de Editais para o processo seletivo público para agentes comunitários
de saúde e agente com base em endemias. Trata-se de um documento bem
elaborado e aprovado pelo Comitê Nacional de Desprecarização. Após
considerações dos participantes, a questão foi encaminhada para a CT/CIT e
voltará para pactuação na próxima reunião do plenário. Dr. Jarbas Barbosa,
concedeu um espaço, na reunião, a Artur Custódio, Coordenador Nacional do
Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – MORHAN,
para lançar uma publicação a respeito da questão da reabilitação, que inclui
procedimentos de média e alta complexidade e é um desafio para os três gestores
do SUS. Informou que em outubro fizeram uma reunião do Movimento com
membros de Estados, do próprio Ministério da Saúde. Solicitou que a CIT
colocasse esse ponto para análise na Câmara Técnica na perspectiva de
pactuações, entre gestores, das ações a serem executadas. Falou que portadores
de Hanseníase precisam da atenção de média e alta complexidade. Citou que
recentemente uma pessoa de 23 anos, com indicação de amputação do pé, por
quatro profissionais especialistas, foi salva por um cirurgião plástico e que no SUS
são três mil pessoas, ano, chegando com deficiência por Hanseníase e que
precisam de atenção além da cura da doença. Falou do decreto lançado pelo
Presidente da República, abril desse ano, criando uma comissão interministerial,
decreto junto com a Casa Civil, coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos
com a participação de 10 ministérios para tratar das questões relacionadas às
antigas colônias. A ONU lançou uma Resolução de Direitos Humanos colocando a
Hanseníase sobre a proteção de Direitos Humanos. O Governo Brasileiro colocou a
Hanseníase nas metas do milênio, então o Brasil é o único país do mundo que a
Hanseníase faz parte das metas do milênio para a sua eliminação. Outro órgão
colaborador é o Ministério Público nos Direitos de Cidadão. Dr. Jurandi Frutuoso,
presidente do CONASS e secretário de estado da saúde do Ceará, parabenizou o
MORHAN, especialmente o Artur Custódio, pelo envolvimento e o empenho que
ele tem tido em levar essa política da Hanseníase no Brasil, e convidou-o para no
dia 20 de novembro, quando Dr. Jarbas Barbosa vai a Fortaleza, participar da
entrega da ultima Colônia reformada, a Antonio Diogo, que passará para a
denominação de Centro de Convivência. Nesse Centro moram cerca de 100
pessoas que vão receber também uma biblioteca doada pela empresa White
Martins. Dr. Jarbas Barbosa, também parabenizou o MORHAN pelo lançamento
dos cadernos e pela importância da incorporação da dimensão dos Direitos
Humanos na questão, tendo em vista o alto caráter estigmatizante que tem a
doença, as populações que foram segregadas etc. O informe seguinte tratou da Lei
11.343 que institui Sistema Nacional de Políticas de Saúde sobre Drogas. Dr. Pedro
Gabriel, Coordenador da Área de Saúde Mental do Ministério da Saúde informou
que a Lei 11.343 foi sancionada no dia 24 de agosto de 2006 e entrou em vigor na
primeira quinzena de outubro. É originária do Senado, não é do executivo,
substituiu as Leis: 6368 de 1976 e Lei 10.409 de 2002. Na tramitação pela Câmara
dos Deputados, foram compostas algumas comissões mistas com o governo, que
foi conduzido pela Secretaria Nacional Antidrogas – SENAD, ou seja, a parte do
governo foi mais específica da Justiça e não da saúde. A posição do Governo de
uma forma geral e do Ministério da Saúde é de considerar que essa Lei significa o
avanço possível na legislação de Drogas no atual contexto, mas ela recebe críticas
das diversas correntes de opiniões. Para a área técnica de Saúde Mental do
Ministério da Saúde, SENAD e a Secretaria Especial de Direitos Humanos essa lei
constitui um avanço, porque ela aperfeiçoa a Lei 6368 de 1976, distingue usuário
de traficante, mantém a idéia que o usuário de Drogas deve ser tratado pela área
da Saúde Publica e questão da Integração Social, então nesse sentido ela significa
uma progressiva despenalização do uso. Com a preocupação do CONASEMS com
relação ao aumento da demanda por tratamento especializado, é uma questão
crucial, mas as Leis anteriores (Lei 6368 e 10.409) tinham em seus dispositivos a
determinação do Juiz de encaminhar as pessoas usuárias para tratamento,
portanto, não é uma questão nova. A Lei 11.343 não aprova tratamento
compulsório, o que se chama de Justiça Terapêutica e direciona a questão do uso
de droga aos campos das Políticas Sociais e da Saúde Pública, exceto o tráfico que
deve ser tratado com repressão judicial. Informou que estão organizando,
juntamente com a Secretaria Especial de Direitos Humanos e o Ministério da
Justiça, uma Oficina com os Operadores do Direito e com a Associação de
Magistrados e do Ministério Público para uma análise interpretativa dos dispositivos
da Lei. Recomendou a leitura da Nota Técnica elaborada pela área de Saúde
mental. Concluiu dizendo que não se trata de uma Lei do campo sanitário, mas ela
tem um mérito de direcionar para o campo da Saúde Pública esse grave problema
das Drogas. Comentou sobre as críticas feitas pela imprensa de que o SUS não
está preparado para atender a questão das Drogas. Citou que apesar dos
problemas na organização da Rede para articular os serviços de Atenção Básica,
CAPS, ambulatórios, internação em hospital geral, etc. há um aumento da
capacidade do SUS para atenção às pessoas com problemas de uso de drogas, e
não há a expectativa de um aumento abrupto da demanda em função da aplicação
dessa Lei. Representando o CONASEMS, Dr. Luciano Saltiel e Dr. Edmundo
Gomes, fizeram considerações à estrutura e especialmente ao impacto financeiro
para atender as demandas da Lei. Ficou acordado que a questão será discutida na
CT/CIT para melhor análise e formulação de propostas ao plenário e que a área
técnica de saúde mental do Ministério da Saúde providenciará convites para o
CONASS e CONASEMS participarem da oficina com os agentes da justiça. Dr.
André Bonifácio, diretor do DAD/SE/MS falou que nos dias 27 a 29 desse mês será
realizado em Manaus-AM o 4º Encontro das Comissões Bipartite da Amazônia
Legal e o 1º Encontro Internacional Pró-Redes PanAmazônica de Ciência e
Tecnologia e Inovação em Saúde. A pauta foi construída em articulação do
Ministério da Saúde, CONASS e CONASEMS. Nesse evento vai ser apresentado
um conjunto de objetivos para propiciar a análise do processo de implantação do
Pacto na região da Amazônia Legal e a constituição da Rede PanAmazônica de
Ciência e Tecnologia e Inovação em Saúde que integrará os países membros da
Amazônia. Sobre a assinatura do acordo de empréstimo HD-TAL, informou que se
trata de um empréstimo do Banco Mundial para Assistência Técnica para reforma
do setor Programado de Desenvolvimento Humano, o PCRL, que foi assinado em
janeiro de 2003. Esse acordo tem como objetivo qualificar o sistema de avaliação e
desempenho de pesquisa sobre o impacto de políticas implantadas. É um aporte de
recurso na ordem de dois milhões de dólares para implementar a Política de
Avaliação de Desempenho em três componentes: o fortalecimento da capacidade
de acompanhamento e avaliação nos âmbitos estadual e municipal, o apoio às
pesquisas avaliadoras das reformas sistêmicas e prestação de serviços e
programas de saúde pública. Sobre os colegiados de gestão regionais, informou o
recebimento das resoluções das CIB Paraná e Mato Grosso aprovando os
Colegiados de Gestão Regionais conforme normas do Pacto pela Saúde. Divulgou
que no dia 24 desse mês o DAD/SE estará lançando o Caderno de Regionalização,
e convidou o CONASS e CONASEMS para o evento, que terá uma mesa tripartite
discutindo a Regionalização como eixo estruturante do Pacto. O caderno tem
aporte conceitual e teórico para o apoio nos debates sobre a constituição das
comissões dos colegiados de gestão regionais. Dr. José Carlos de Moraes, diretor
do DAE/SAS/MS, fez três informes: Um referente à suspensão, pactuado na CIT,
dos recursos transferidos aos municípios do Estado do Maranhão para as equipes
de Saúde da Família que seria executada no mês de outubro. A SAS atendendo
uma solicitação da SES/MA prorrogou o prazo para o dia 30 de novembro
condicionando a reunião, para fazer uma avaliação do que foi implementada, na
primeira semana de dezembro. Outro informando que vai encaminhar ao CONASS
e CONASEMS uma Nota Técnica sobre a aquisição do fator 8 para o tratamento da
hemofilia. Falou que a partir de 2002, depois da operação vampiro, o Ministério da
Saúde vive uma constante dificuldade de aquisição dos insumos. Falou da
estratégia montada pelo MS para aquisição do fator e o problema já está resolvido.
O CONNAS levantou questões sobre o fornecimento de Kits de CD04 e CD08
sobre carga viral, pois necessitam de informações para orientar os estados sobre a
previsão de fornecimento. Dr. Fabiano Pimenta, secretário da SVS/MS, disse que
a CGRL está numa discussão com as empresas e só então terão um informe
concreto sobre o prazo de entrega. Continuando, Dr. José Carlos de Moraes, se
comprometeu a encaminhar uma Nota relatando todos os processos sobre
aquisição do fator 8, inclusive o encaminhamento das aquisições e do
processamento com o edital a ser publicado. Sobre a Política Nacional de
Atenção Integral de Genética Clínica, o terceiro informe da SAS, trata-se de uma
solicitação de uma reunião, na CT/CIT, para discutir essa questão. Outras
questões que foram incluídas na pauta: 1. Residência Médica; 2. Questões
sobre imunoglobulina. Dr. Francisco Campos, Secretário da SGTES/MS, fez
algumas considerações sobre a questão das Residências Médicas e da greve dos
residentes. Disse que a gestão do SUS não tem governabilidade sobre o Sistema
de Residência, apesar de 95% dessas residências serem financiadas com dinheiro
público. As residências fazem parte de um sistema auto-gerenciado, são grupos
acadêmicos importantes que se habilitam para fazer residência, etc. Existe uma
Comissão Nacional de Residência Médica que está no âmbito do MEC e a
participação dos gestores de saúde é ínfima, em que pese os esforços do
Ministério, CONASS e CONASEMS para mudar essa situação. Não existe um
macro político que defina as residências necessárias aos serviços de saúde do
Brasil. A questão da residência multi-profissional, aprovada na Lei do Jovem, não
resolveu forma de titulação. Atualmente, as turmas que concluirão as residências
não serão tituladas porque a Comissão Nacional de Residência Médica,
estabelecida por Lei, pode titular os médicos, os não médicos não. A questão mais
emergencial é a defasagem no valor das bolsas, que é menor que R$1.500,00, pois
as do Sistema de Ciência e Tecnologia do Brasil foram reajustadas em torno de
30%. Os médicos residentes se mobilizaram por esse aumento, no site dele refere-
se aos políticos que hipotecam sua solidariedade ao movimento dos residentes. O
Ministério da Saúde e MEC discutiram uma proposta para criação de Câmara
Setorial de Regulação de Formação de Recursos Humanos, foro para formulação
de uma política de especialização para o SUS. A gestão do SUS necessita de
espaço para induzir formação de pessoal para: cuidado domiciliar, urgência e
emergência etc. que possa ser respondido através de mecanismo de
especialização. O MS propôs ao MEC uma Câmara Setorial de Regulação com os
gestores da educação e da saúde, mas precisa ser resolvida a questão da Casa
Civil, que em geral coordena as Câmaras Setoriais. Citou a conversa que tiveram
com os residentes e com os gestores, onde ficou claro que não tem sentido
adicionar mais recurso quando não se tem governabilidade do problema. Os
residentes pediram 52% de aumento, a proposta acertada foi encaminhar um
Projeto de Lei, com 30%, a ser integralizado até julho, tempo para discutir na
Câmara setorial a participação efetiva dos gestores do SUS na governabilidade do
sistema, é uma possibilidade de negociação. Ponderando as questões dos
compromissos políticos pluripartidários, o MEC e Ministério da Saúde
encaminharam à Casa Civil uma proposta do Projeto de Lei com o reajuste dos
30% na tentativa de evitar uma greve naquele momento, mas estão correndo o
risco de descontentar a todos, os residentes por terem recebido 30%, os gestores
por não estarem participando, mas essa é a informação que eu posso passar do
que foi feito até o momento. O CONASS fez várias considerações sobre a falta de
integração dos sistemas de educação e saúde, em especial queixou-se de estar
sendo acusado de ser o motivo da deflagração da greve dos médicos residentes,
pois trata-se de inverdades, visto que o CONASS conforme seus pactos com os
demais gestores do SUS propõe mecanismo de co-gestão para formulação de
políticas de especialidades para atender às necessidades do SUS, pois não tem
como fazer uma formação dentro da área da saúde, nos espaços dos serviços
públicos sem que os gestores tomem conhecimento dela ou possa ter algum tipo de
gerência. O CONASEMS concordou com as considerações do CONASS citando
caso em que residências são criadas e fechadas sem conhecimento do gestor do
SUS. Ficou acordado que Ministério da Saúde, por intermédio da SGTES, vai
buscar a estruturação da Comissão Gestora com a participação efetiva do
CONASS e CONASEMS. Com relação à questão levantada pelo CONASS sobre o
desabastecimento da rede de imunoglobulina, questão que o CONASS propôs
uma Nota Técnica, assinada pelo três gestores, explicando para a sociedade o
problema. Dr. Jarbas Barbosa, informou que existem duas questões sobre o
assunto que precisa ficar esclarecida: todos sabem que estamos com um problema
grave de desabastecimento de Imunoglobulina no mundo por compras
antecipatórias ou reservas de material por parte dos Estados Unidos e da China
principalmente. Para enfrentar esse problema o Ministério da Saúde está fazendo
três caminhos: um de médio prazo, que é o processo de fracionamento do plasma
que deve levar uns 06 meses; ao mesmo tempo, por intermédio da Organização
Pan-Americana e da Organização Mundial de Saúde está buscando fornecedores
internacionais que possam para suprir a questão imediata; a terceira medida foi
autorizar uma Ata de Registro de Preços, que será concluída o final do mês, buscar
adquirir pelo menos 50Kg que já estariam aqui no Brasil, que podem ser fornecidos
imediatamente no começo de dezembro. Em relação à Nota Técnica proposta,
assumiu a responsabilidade da não divulgação por ter considerado que o problema
deve ser divulgado juntamente com as providências que estão sendo tomadas para
resolvê-lo. Com relação às Vacinas Sabin, a Rotavírus e a Tetravalente, explicou os
processos de produção, aquisição e monitoramento de estoque e as estratégias
para garantir o abastecimento. Concluindo a reunião, ficou acordada uma
confraternização no dia 13 de dezembro às 19 horas, com os lançamentos de um
conjunto de publicação do Ministério da Saúde, CONASS e CONASEMS.

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