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CONSTITUCIONAL III
Elaboração: Professora Quésia Ribeiro Alves Rabelo
Este é um material de
auxílio nos estudos do
discente, não o
dispensando da pesquisa
doutrinária mais
aprofundada.
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1- CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
1.1 Conceito
Constituição
Normas
infraconstitucionais
1
* Caso Marbury x Madison (1803)
2
idéia de uma constituição rígida, acima dos poderes do Estado e mesmo das
leis produzidas pelo parlamento.
Foi a partir da decisão expressa no caso Marbury vs. Madison, em
1803, pelo Chief Justice Marshall, que a Suprema corte e os juizes passaram
a se auto atribuir o poder do judicial review. A importância do caso Marbury vs.
Madison está em lei inválida, impondo ao poder legislativo um limite fundado na
superioridade dos preceitos constitucionais.
Derrotado pelo Presidente Thomas Jefferson, o então presidente
John Adams nomeou diversos de seus correligionários do partido federalista
como juizes federais, entre os quais se encontrava Willian Marbury. O próprio
Marshall, secretário de Estado de Adams, havia sido nomeado com a
aprovação do senado, Chief Justice da Suprema Corte, algum tempo antes. O
título de nomeação de Marbury não lhe foi entregue a tempo, sendo sua
nomeação suspensa por determinação do novo presidente (Jefferson) ao seu
secretário de Estado James Madison. Marbury acionou Madison exigindo
informações, num primeiro momento. Não sendo fornecida nenhuma
explicação, impetrou uma nova ação, “writ mandamus”, com o objetivo de
alcançar a nomeação. O tribunal adiou por dois anos a decisão o que gerou
uma forte reação contra os juizes. Finalmente, ao anunciar a decisão da
Suprema Corte, Marshall destacou duas questões Jefferson não tinha direito
de negar posse a Marbury. Porém a Suprema Corte não poderia conceder o
writ mandamus, porque esta competência lhe havia sido atribuída pela seção
13 do Judcial act de 1789 era contrária à Constituição, na medida que alargava
as competências originais da Suprema Corte. A corte não poderia utilizar-se de
uma atribuição ainda que conferida pelo parlamento, incompatível com a
Constituição. De acordo com a CF de 1787 as competências originárias da
suprema corte são restritas e poderiam ser aumentadas somente por emenda
à CF.
Esta decisão abriu um importante precedente seguido pelas demais
instâncias do poder judiciário americano, que passaram a também exercer o
poder de não aplicar uma lei que esteja em desacordo com a CF, sendo a
Suprema Corte a última instância para resolução desse conflito.
Na argumentação de Marshall: “existindo um conflito entre leis
hierarquicamente distintas, deve prevalecer a superior, assim, se uma lei
estiver em contraposição com a CF; se ambas, lei e CF se aplicam a um caso
particular, então a corte deve resolver o caso em conformidade com a lei, não
levando em conta a CF; ou em conformidade com a CF não levando em conta
a lei; a corte deve dizer qual dessas regras em conflito “governs the case”.
Essa é a essência judicial. Se, portanto, as cortes devem respeito à CF, e a CF
é superior a qualquer ato ordinário do legislativo, a CF e não esse ato ordinário
deve “governs the case” para o qual se aplicam”.
Surge assim o que hoje se chama de sistema difuso de controle da
constitucionalidade das leis. Difuso por poder ser realizado por todo e qualquer
juiz no momento de julgar a questão concreta.
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1.2 Distinção: inconstitucionalidade formal e inconstitucionalidade
material
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que determine seja elaborada norma regulamentando suas disposições.
Constitui, portanto, uma conduta omissiva frente a uma obrigação de legislar,
imposta ao Poder Público pela própria Constituição.
A inconstitucionalidade pode atingir todo o ato normativo (total) ou
apenas parte dele (parcial).
A regra é o reconhecimento da inconstitucionalidade de apenas parte da
lei ou ato normativo.
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Inconstitucionalidade superveniente: acontece quando a invalidade da norma
resulta da sua incompatibilidade com o texto constitucional futuro, seja ele
originário ou derivado (emenda constitucional).
OBS: a jurisprudência do STF não admite a existência da inconstitucionalidade
superveniente. Para a Corte, a superveniência de texto constitucional opera a
simples revogação do direito pretérito com ele materialmente incompatível, não
havendo razões para se falar em inconstitucionalidade superveniente.
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Ocorre o controle de constitucionalidade repressivo (a posteriori) quando
a fiscalização da validade incide sobre norma pronta e acabada, já inserida no
ordenamento jurídico.
O controle posterior ou repressivo será realizado sobre a lei e não mais
sobre o projeto de lei, como ocorre no controle preventivo.
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necessária para o deslinde do caso concreto, não sendo pois objeto principal
da ação.
Por outras palavras, na discussão de uma relação jurídica qualquer,
submetida à apreciação do Poder Judiciário, suscita-se a dúvida sobre a
constitucionalidade de um ato normativo relacionado com a lide. Surge, então,
a necessidade de o Poder Judiciário apreciar a constitucionalidade de tal ato
normativo para proferir a sua decisão no processo. Ao apreciar a questão
constitucional, como antecedente necessário e indispensável ao julgamento do
mérito do caso em exame, o juiz ou tribunal estará realizando o denominado
controle difuso.
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A declaração de inconstitucionalidade é do Supremo, mas a suspensão
é função do Senado. Sem a declaração, o Senado não se movimenta, pois não
lhe é dado suspender a execução de lei ou decreto não declarado
inconstitucional, porém a tarefa constitucional de ampliação desses efeitos é
sua, no exercício de sua atividade legiferante.
Ressalte-se por fim, que essa competência do Senado Federal aplica-se
à suspensão no todo ou em parte, tanto de lei federal, quanto de leis estaduais,
distritais ou municipais, declaradas, incidentalmente, inconstitucionais pelo
Supremo Tribunal Federal.
Controle concentrado
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O que se busca com a ADI genérica é o controle de constitucionalidade
de ato normativo em tese, abstrato, marcado pela generalidade,
impessoalidade e abstração.
1.5.2.2.1 Competência
O art. 102, I, “a”, da CF de 88 estabelece que compete ao STF,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar,
originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade (ADI) de lei ou ato
normativo federal ou estadual.
Assim:
1.5.2.2.2 Objeto
O objeto do comentado instrumento processual é a lei ou ato normativo
que se mostrarem incompatíveis com o sistema.
1.5.2.2.3 Finalidade
A finalidade da ação direta de inconstitucionalidade é retirar do
ordenamento jurídico, lei ou ato normativo incompatível com a ordem
constitucional. Assim, não poderá a ação ultrapassar seus fins de exclusão, do
ordenamento jurídico, dos atos incompatíveis com o texto da Constituição.
1.5.2.2.4 Legitimação
Os autores legitimados para a propositura da ADI encontram-se no art.
103 da CF, a saber:
a) Presidente da República;
b) Mesa do Senado Federal;
c) Mesa da Câmara dos Deputados;
d) Mesa da Assembléia Legislativa;
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e) Governadores de Estado;
f) Procurador Geral da República
g) Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
h) Partidos Políticos com representação no Congresso Nacional;
i) Entidade de classe ou associação de âmbito nacional.
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a defesa da constitucionalidade da norma, sendo considerado como curador da
lei.
1.5.2.2.8 Procedimento
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Art. 4o A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente
improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator.
Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial. [27]
• Erga omnes
• Ex tnc
• Vinculante em relação aos órgãos do PJ e da Administração Pública
Federal, Estadual, Municipal e Distrital.
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Excepcionalmente, poderá o STF, por maioria qualificada de 2/3 de seus
Ministros, restringir os efeitos da declaração ou decidir que ela só tenha
eficácia a partir do seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a
ser fixado, ou seja:
• Erga omnes
• Ex nunc; ou outro momento a ser fixado pelos ministros do STF,
podendo a modulação ser em algum momento do passado, no momento
do julgamento, ou para o futuro (efeito prospectivo);
• Vinculante em ralação aos órgãos do PJ e da Administração Pública
Federal, Estadual, Municipal e Distrital.
1.5.2.3.1 Finalidade
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Espécies de omissão: a omissão pode ser total, quando não houver o
cumprimento constitucional do dever de legislar e parcial, quando houver lei
integrativa infraconstitucional, porém de forma insuficiente.
Ex. omissão total: art. 37, VII (direito de greve para os servidores públicos) que
ainda não está regulamentado por lei.
Ex. omissão parcial: Pode ser propriamente dita, quando a lei existe, mas
regula de forma deficiente o texto (art. 7°, IV- direito ao salário mínimo) ou,
omissão parcial relativa (a lei existe e outorga determinado benefício a certa
categoria, mas deixa de concedê-lo a outra, que deveria ter sido contemplada-
súmula 339 STF).
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MANDADO DE INJUNÇÃO ADI POR OMISSÃO
Natureza e finalidade Natureza e finalidade.
Trata-se de processo no qual é A finalidade é declarar que há uma
discutido um direito subjetivo. A omissão, já que não existe
finalidade é viabilizar o exercício de determinada medida necessária para
um direito. Há, portanto, controle tornar efetiva uma norma
concreto de constitucionalidade. constitucional.
Estamos diante, portanto, de
processo objetivo, em que há controle
abstrato de constitucionalidade.
Cabimento Cabimento
Cabível quando faltar norma Cabível quando faltar norma
regulamentadora de direitos e regulamentadora relacionada com
liberdades constitucionais e das qualquer norma constitucional de
prerrogativas inerentes à eficácia limitada.
nacionalidade, à soberania e à
cidadania.
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de atender, em mandado de injunção
anterior, ao prazo estabelecido para a
edição da norma.
1.5.2.3.2 Objeto:
“Erga omnes”
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1.5.2.4 Ação Declaratória de Constitucionalidade
1.5.2.4.2 Finalidade
1.5.2.4.4 Objeto: lei ou ato normativo federal (art. 102, § 2°, CF)
1.5.2.4.5 Procedimento
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admissível a s i m p l e s e n u m e r a ç ã o d e a l g u n s c a s o s j u r í d i c o s
isolados, dev endo ser tal situação relev ante ao ponto de por
em dúvida a presunção de constitucionalidade dos atos
normativos.
A controvérsia há de ser séria, a ponto de gerar
i n s e g u r a n ç a j u r í d i c a , abalando a presunção de legitimidade de que goza
todo ato normativo. Não se admite a mera controvérsia doutrinária, vez que ela,
conquanto importante para o desenvolvimento cientifico, não tem o condão de
obstar a aplicação do ato normativo.
Sendo protocolada, a ação será distribuída para algum dos
Ministros que c o m p õ e m o S u p r e m o , q u e f a r á a s v e z e s d e
R e l a t o r , s e n d o - l h e a s s i m a t r i b u í d a a competência para diligenciar na
organização do processo para seu julgamento.
Como visto acima, a petição inepta, não-fundamentada ou
manifestamente improcedente será indeferida pelo Ministro–relator de maneira
monocrática (Art. 15 da Lei n. 9.868/99), cabendo desta decisão agravo
(p. único, do art. 15 da mesma lei) no prazo de cinco dias com o intuito de
levar a questão à apreciação do plenário do STF.
De observar que, nessa ação, o Advogado-Geral da União não se
manifesta, u m a v e z q u e e l a j á o b j e t i v a a d e f e s a d o a t o e ,
c o n s e q u e n t e m e n t e , a declaração da sua constitucionalidade. Logo,
nada há para o AGU defender.
Demais disso, não há pedido de informações.
Observe-se que, uma vez proposta a ação declaratória em estudo, a
exemplo do que ocorre com a Adin, não se admitirá desistência (art. 16 da Lei
n. 9.868/99) nem se deferirá intervenção de terceiro de qualquer modalidade
(art. 18 da mesma lei). Tais circunstâncias servem para evidenciar de forma
ainda mais lídima o caráter objetivo que as ações declaratórias de controle
concentrado de constitucionalidade apresentam.
• Ex tunc
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LEI No 9.868, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1999.
CAPÍTULO I
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E DA
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
CAPÍTULO II
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Seção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da
Ação Direta de Inconstitucionalidade
I - o Presidente da República;
VI - o Procurador-Geral da República;
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Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando
subscrita por advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias da lei ou do
ato normativo impugnado e dos documentos necessários para comprovar a impugnação.
Art. 6o O relator pedirá informações aos órgãos ou às autoridades das quais emanou a
lei ou o ato normativo impugnado.
§ 1o (VETADO)
Art. 9o Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com cópia a
todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento.
Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade
Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida
por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22,
após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo
impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.
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§ 1o O relator, julgando indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o
Procurador-Geral da República, no prazo de três dias.
Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em
seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte dispositiva da
decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à autoridade da qual tiver
emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste
Capítulo.
§ 1o A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex
nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.
Art. 12. Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria
e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a
prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter
o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação.
Capítulo II-A
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Seção I
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
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Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial. (Incluído pela
Lei nº 12.063, de 2009).
Art. 12-D. Proposta a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, não se admitirá
desistência. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
§ 1o Os demais titulares referidos no art. 2 o desta Lei poderão manifestar-se, por escrito,
sobre o objeto da ação e pedir a juntada de documentos reputados úteis para o exame da
matéria, no prazo das informações, bem como apresentar memoriais. (Incluído pela Lei nº
12.063, de 2009).
§ 3o O Procurador-Geral da República, nas ações em que não for autor, terá vista do
processo, por 15 (quinze) dias, após o decurso do prazo para informações. (Incluído pela Lei nº
12.063, de 2009).
Seção II
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Seção III
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
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Art. 12-H. Declarada a inconstitucionalidade por omissão, com observância do disposto
no art. 22, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências
necessárias. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
CAPÍTULO III
DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Seção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da
Ação Declaratória de Constitucionalidade
Art. 13. Podem propor a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo
federal: (Vide artigo 103 da Constituição Federal)
I - o Presidente da República;
IV - o Procurador-Geral da República.
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§ 1o (VETADO)
§ 2o (VETADO)
Art. 19. Decorrido o prazo do artigo anterior, será aberta vista ao Procurador-Geral da
República, que deverá pronunciar-se no prazo de quinze dias.
Art. 20. Vencido o prazo do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com cópia a
todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento.
Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Declaratória
de Constitucionalidade
Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros,
poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de constitucionalidade,
consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos
processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu
julgamento definitivo.
Parágrafo único. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar
em seção especial do Diário Oficial da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez
dias, devendo o Tribunal proceder ao julgamento da ação no prazo de cento e oitenta dias, sob
pena de perda de sua eficácia.
CAPÍTULO IV
DA DECISÃO NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
E NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
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Art. 24. Proclamada a constitucionalidade, julgar-se-á improcedente a ação direta ou
procedente eventual ação declaratória; e, proclamada a inconstitucionalidade, julgar-se-á
procedente a ação direta ou improcedente eventual ação declaratória.
Art. 28. Dentro do prazo de dez dias após o trânsito em julgado da decisão, o Supremo
Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário da Justiça e do Diário Oficial da
União a parte dispositiva do acórdão.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 29. O art. 482 do Código de Processo Civil fica acrescido dos seguintes parágrafos:
Art. 30. O art. 8o da Lei no 8.185, de 14 de maio de 1991, passa a vigorar acrescido dos
seguintes dispositivos:
"Art.8o .............................................................................
I - .....................................................................................
........................................................................................
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n) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito Federal em face da
sua Lei Orgânica;
.......................................................................................
II - declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma da Lei
Orgânica do Distrito Federal, a decisão será comunicada ao Poder competente para adoção
das providências necessárias, e, tratando-se de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta
dias;
III - somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou de seu órgão especial, poderá
o Tribunal de Justiça declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Distrito
Federal ou suspender a sua vigência em decisão de medida cautelar.
27
1.5.2.5 Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva
1.5.2.5.1 Previsão
28
Representação interventiva federal (ADI interventiva federal)
29
de representação para assegurar a observância de princípios indicados na CE,
ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. As regras
vêm previstas nas Constituições estaduais e nos regimentos internos dos
tribunais locais, devendo, em essência, por simetria, seguir o modelo federal.
Art. 4o A petição inicial será indeferida liminarmente pelo relator, quando não for o
caso de representação interventiva, faltar algum dos requisitos estabelecidos nesta Lei
ou for inepta.
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§ 1o O relator poderá ouvir os órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato
questionado, bem como o Advogado-Geral da União ou o Procurador-Geral da
República, no prazo comum de 5 (cinco) dias.
Art. 6o Apreciado o pedido de liminar ou, logo após recebida a petição inicial, se
não houver pedido de liminar, o relator solicitará as informações às autoridades
responsáveis pela prática do ato questionado, que as prestarão em até 10 (dez) dias.
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Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
1.5.2.6.2 ADPF por equiparação: a arguição pode ter por objeto relevante
controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou
municipal, incluídos os anteriores à Constituição vigente à época de sua
propositura (direito pré-constitucional).
Exemplo de ADPF:
ADPF 186 ajuizada pelo Partido Democratas (DEM) para impugnar a política
de cotas étnico-raciais para seleção de estudantes da Universidade de Brasília
(UnB).
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Em resumo, a instituição universitária fixou, pelo prazo de 10 anos, a reserva
de 20% de suas vagas para estudantes negros e pardos e vinte vagas para
índios de todos os estados brasileiros.
b) repúdio ao racismo;
c) princípio da igualdade;
e) meritocracia.
II – (VETADO)
II - (VETADO)
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§ 1o Na hipótese do inciso II, faculta-se ao interessado, mediante representação, solicitar
a propositura de argüição de descumprimento de preceito fundamental ao Procurador-Geral da
República, que, examinando os fundamentos jurídicos do pedido, decidirá do cabimento do seu
ingresso em juízo.
§ 2o (VETADO)
Art. 4o A petição inicial será indeferida liminarmente, pelo relator, quando não for o caso
de argüição de descumprimento de preceito fundamental, faltar algum dos requisitos prescritos
nesta Lei ou for inepta.
Art. 5o O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros,
poderá deferir pedido de medida liminar na argüição de descumprimento de preceito
fundamental.
§ 4o (VETADO)
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para que emita parecer sobre a questão, ou ainda, fixar data para declarações, em audiência
pública, de pessoas com experiência e autoridade na matéria.
Art. 7o Decorrido o prazo das informações, o relator lançará o relatório, com cópia a todos
os ministros, e pedirá dia para julgamento.
Parágrafo único. O Ministério Público, nas argüições que não houver formulado, terá vista
do processo, por cinco dias, após o decurso do prazo para informações.
§ 1o (VETADO)
§ 2o (VETADO)
Art. 9o (VETADO)
§ 2o Dentro do prazo de dez dias contado a partir do trânsito em julgado da decisão, sua
parte dispositiva será publicada em seção especial do Diário da Justiça e do Diário Oficial da
União.
§ 3o A decisão terá eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais
órgãos do Poder Público.
Art. 13. Caberá reclamação contra o descumprimento da decisão proferida pelo Supremo
Tribunal Federal, na forma do seu Regimento Interno.
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2 DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
DEFINIÇÃO
ESTADO DE DEFESA
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Assim o artigo 136 da CF disciplina e delineia os contornos do Estado de
Defesa:
b) sigilo de correspondência;
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§ 6º - O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez
dias contados de seu recebimento, devendo continuar
funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.
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devida especificação da área por ele abrangida, e indicação das medidas
coercitivas indicadas no artigo 136, § 1º.
CONTROLES
39
República, em mensagem ao Congresso Nacional, constando relação e
providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das
restrições aplicadas.
ESTADO DE SÍTIO
40
O estado de sítio implica a suspensão temporária e localizada das
garantias individuais.
O estado de sítio, no caso do artigo 137, I, não poderá ser decretado por
mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do
inciso II do Art. 137, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a
guerra ou a agressão armada estrangeira.
41
O item V, que impõe a busca e apreensão em domicílio, constitui
exceção ao princípio da inviolabilidade do domicílio (Art. 5º, XI).
FORÇAS ARMADAS
SEGURANÇA PÚBLICA
42
suas atividades sem perturbação de outrem, salvo nos limites de gozo e
reivindicação de seus próprios direitos e defesa de seus legítimos interesses.
43
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio’, (art.144), indicando
em seguida os órgãos encarregados de exercê-las:
a) Política Federal;
d) Policias Civis;
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A atividade de policia realiza-se de vários modos, pelo que a policia se
distingue em administração e de segurança, esta compreende a policia
ostensiva e a policia judiciária. A policia administrativa tem por objetivo as
limitações impostas a bens jurídicos individuais. A policia de segurança que é
a segurança ostensiva que tem por objetivo a preservação da ordem publica e,
pois, as medidas preventivas que em sua prudência julga necessário para
evitar o dano ou perigo para as pessoas. A policia judiciária que tem seu
objetivo atividades de investigação, de apuração das infrações penais e de
indicação de sua autoria, a fim de fornecer os elementos necessários ao
Ministério Publico em sua função repressiva das condutas criminosas, por via
de ação penal publica.
POLÍCIA FEDERAIS
São três as policias federais art. 144, I, II CF: a policia federal propriamente
dita, a policia rodoviária federal e a política ferroviária federal. Todas são
organizadas e mantidas pelo União.
POLÍCIA ESTADUAL
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Á policia civil, dirigida por delegado de carreira, em cada Estado, incumbem as
funções de policia judiciária, nos termos já definidos antes, e a apuração de
infrações penais, exceto: a) as de competência da policia federal no âmbito
restrito já assinalado; b) as militares.
GUARDAS MUNICIPAIS
CONCLUSÃO
Ao analisar, ainda que não da forma tão profunda e abrangente como merece
o tema, vê-se que o Constituinte de 1988, procurou fechar de todas as formas
possíveis o campo para aventuras de ruptura ao Estado Democrático de
Direito que buscou assegurar aos cidadãos da República Federativa do Brasil.
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Entende-se como legítimo e oportuno, para não dizer, indispensável, visto que
se saía de um regime que muito deixou a desejar ao povo brasileiro.
Há que se admitir que os instrumentos ainda não têm sido utilizados de forma
plena, perfeita, segura, até porque a democracia é isto.Não é uma receita
pronta.
O povo exige mais, o Estado deve estar preparado para atender aos anseios
de seu povo, pois é para isto que existe.
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Princípios gerais da atividade econômica
Política Urbana
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federal, obrigatória para todos os municípios. O diploma que o faz é o
denominado “Estatuto da Cidade”, Lei 10257 de 2001.
O instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão
urbana é o plano diretor, obrigatório para cidades com mais de vinte mil
habitantes (art. 182, §1°). Trata-se de uma lei municipal, portanto, aprovada
pela Câmara Municipal, na qual devem ser definidos o zoneamento, as
condições e requisitos para a autorização de edificações, o sistema viário, as
atividades passíveis de serem desenvolvidas em cada zona etc.
A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às
exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor
(art. 182, §2°).
As desapropriações necessárias para dar execução ao plano diretor
devem ser feitas com prévia e justa indenização em dinheiro. Trata-se de regra
geral uma vez que o art. 182, § 4° traz uma das hipóteses constitucionais em
que a indenização pode ser feita em títulos da dívida pública, não em dinheiro.
Nos termos do § 4° do art. 182, o Poder Público municipal pode,
mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos
da lei federal (o Estatuto da Cidade), do proprietário do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado
aproveitamento.
Por fim, o art. 183 estabelece uma hipótese especial de aquisição de
propriedade urbana mediante usucapião, comumente denominada “usucapião
urbana constitucional”.
1. Preâmbulo
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A preocupação com o desenvolvimento social é característica marcante já nas
primeiras constituições do século XX, que apesar da busca pelo
desenvolvimento econômico, e integro aqui o científico e o tecnológico,
privilegia, em seus dispositivos, a implementação de uma ordem social com
maior equidade.
Nossa Carta Maior trata do assunto entre os artigos 193 a 232.Os assuntos
assegurados pelo tema são: seguridade social (saúde, previdência social);
educação, cultura e desporto; ciência e tecnologia; comunicação social; meio
ambiente; família, criança, adolescente e idosos; e índios.
2. Da Seguridade Social
O parágrafo primeiro do art. 194 discorre sobre alguns dos objetivos a garantir:
universalidade de cobertura e atendimento, uniformidade dos benefícios
concedidos ás populações urbanas e rurais, seletividade e distributividade na
prestação dos benefícios e serviços, equidade na forma de participação do
custeio, diversidade da base de financiamento, caráter democrático e
descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com
participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do
Governo nos órgãos colegiados.
Saúde
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igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”,
fica evidente a responsabilidade do Estado em garantir o acesso à saúde a
todos.
Contudo, nós brasileiros sabemos que a saúde, como outras garantias que
deveriam partir exclusivamente do Estado acabam resvalando nos particulares,
gerando um encargo extra, já que buscam a prestação do serviço da saúde em
organismos particulares (art. 199).
1. Aposentadoria e pensão
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 35 anos de contribuição, se homem, 30 anos de contribuição, se
mulher;
3. Previdência privada
Segundo o art. 203 a assistência social será exercida para todos que dela
necessitarem, sem necessidade de prévia contribuição à seguridade social. Eis
os objetivos da assistência social, referidos nos incisos do art. 203: proteção à
família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; o amparo às
crianças e adolescentes carentes, a promoção da integração ao mercado de
trabalho, a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência, a
garantia de um salário mínimo aos portadores de deficiência e ao idoso sem
condições de manter-se.
3.1. Educação
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colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Importante salientar que o ensino é livre á iniciativa privada, sendo que para
isso o estabelecimento obtenha junto ao Poder Público uma autorização para
funcionamento, desde que atendidos os requisitos estabelecidos, tratando-se,
com isso, de acordo com a doutrina majoritária de ato com caráter vinculado.
De acordo com o inciso I do art, 109, deverão ser atendidas as normas gerais
da educação nacional, veste-se referido inciso de caráter discricionário,
contudo já combatido no parágrafo anterior.
3.2. Cultura
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núcleos centrais, já que nelas encontramos danças, folguedos, ritmos e
instrumentos musicais característicos. Além das festas, as lendas, os mitos e o
artesanato também
E pela redação do art. 215 o Estado garantirá, a todos, o pleno exercício dos
direitos culturais, apoiando e incentivando as várias formas de manifestações
culturais.
3.3. Desporto
Corroborado pelo art. 217, que se refere como dever do Estado o fomento a
práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada um,
observados: a autonomia das entidades desportivas, a destinação de recursos
para a promoção do desporto, tratar diferenciadamente o desporto profissional
do não-profissional, incentivo e proteção a manifestações desportivas de
natureza nacional.
4. Ciência e Tecnologia
Com isso o art. 218, traz, em seu bojo, formas de proteção e incentivo a
pesquisa e a ciência, com enfoque no mercado brasileiro.
5. Comunicação Social
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Preceitua o art. 220: “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão, e
a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer
restrição, observado o disposto nesta constituição”.Veja que a liberdade de
comunicação é livre da censura, conforme respeito ao inciso IX do art. 5º.
Com isso se o art. 220 traz em seus incisos formas e meios legais sobre os
quais o Poder Público regulamentará a matéria da comunicação social,
respeitando os princípios acentuados pelo art. 221.
6. Meio Ambiente
Chegamos a um assunto que merece grande atenção, haja vista que o mundo
sem água, sem florestas, com o ecossistema abalado será de difícil
sobrevivência.
E o art. 225 traz a magnitude deste tema, garantindo a todos o acesso ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, como sendo um bem de uso comum do
povo.
7.1. Família
Continuando o estudo deste instituto, qual seja a família, temos nos parágrafos
do referido artigo outros conceitos importantes: pela dicção dos parágrafos 1º e
2º consta à primeira forma de entidade familiar, ao longo do estudo
perceberemos que são três tal seja: o casamento civil e o casamento religioso,
com efeito, civil; de acordo como parágrafo 3º a lei elege a união estável entre
homem e mulher como a segunda forma de manifestação do instituto da
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família; e finalizando a terceira forma de manifestação do instituto da família
seria a mencionada no parágrafo 4º: a comunidade formada por qualquer dos
país e seus descendentes.
O parágrafo 5º, também do art. 227, relata que a adoção será assistida pelo
Poder Público, na forma da lei, que deverá estabelecer as regras no caso da
adoção por estrangeiros. Para esse assunto temos a lei nº 8069 de 1990, arts.
39 a 52, arts 1618 e seguintes do código civil de 2002.Existe também o decreto
nº 3.087 de 1999 corroborando uma convenção internacional que menciona a
cooperação nos casos de adoção internacional.
Para tanto, visando garantir esses bens assegurados pelo art. 227, o Estado
promoverá programas de assistência integral á saúde da criança e do
adolescente (parágrafo 1º), respeitando os preceitos relacionados nos incisos
do parágrafo 1º: aplicação de recursos em programas destinados a cuidar da
saúde materno-infantil, criação de programas de atendimento e ressocialização
para crianças e adolescentes portadores de deficiência física.
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habilitado; na aplicação de medida privativa de liberdade observar os princípios
da brevidade, excepcionalidade e respeito à condição de menor em
desenvolvimento, estimulo a guarda responsável para crianças órfãs ou
abandonadas, atenção especial na prevenção e tratamento de adolescentes
com relação a entorpecentes.
O art. 4º trata da punição que a lei deverá perceber aos causadores de abuso,
violência e exploração sexual da criança e do adolescente, e para isso o art.
218 do Código Penal prescreve a tipicidade e ilicitude da corrupção de
menores.
7.3. Idoso
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integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições
desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos indispensáveis,
quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado
“e em seguida as penas possíveis cominadas ao referido crime”.
8. Índios
O art. 231 prescreve: “são reconhecidos aos índios sua organização social,
costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras
que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e
fazer respeitar todos os seus bens”.
Por último, mas tal qual os referidos artigos, assunto de relevante importância
destacamos o Estatuto do Índio, LEI Nº 6.001 - DE 19 DE DEZEMBRO DE
1973, instrumento inigualável de proteção jurídica dos índios ou silvícolas,
sobre o assunto o art. 3º, do referido estatuto traz a distinção:
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ANEXOS:
Presidência da República
Casa Civil
CAPÍTULO I
I - o Presidente da República;
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IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou a Mesa da Câmara Legislativa
do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
§ 1o (VETADO)
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observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros
órgãos ou entidades.
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§ 1o A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida
com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe
eficácia retroativa.
Capítulo II-A
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Seção I
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
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Art. 12-D. Proposta a ação direta de inconstitucionalidade por omissão,
não se admitirá desistência. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Seção II
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
63
inconstitucional, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido
na Seção I do Capítulo II desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Seção III
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
I - o Presidente da República;
IV - o Procurador-Geral da República.
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Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de
procuração, quando subscrita por advogado, será apresentada em duas vias,
devendo conter cópias do ato normativo questionado e dos documentos
necessários para comprovar a procedência do pedido de declaração de
constitucionalidade.
§ 1o (VETADO)
§ 2o (VETADO)
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Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação
da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo.
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Art. 28. Dentro do prazo de dez dias após o trânsito em julgado da
decisão, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário
da Justiça e do Diário Oficial da União a parte dispositiva do acórdão.
Art. 29. O art. 482 do Código de Processo Civil fica acrescido dos
seguintes parágrafos:
"Art.8o .............................................................................
I - .....................................................................................
........................................................................................
.......................................................................................
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II - a Mesa da Câmara Legislativa;
III - somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou de seu órgão
especial, poderá o Tribunal de Justiça declarar a inconstitucionalidade de lei ou
de ato normativo do Distrito Federal ou suspender a sua vigência em decisão
de medida cautelar.
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