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INTRODUÇÃO AOS
CIRCUITOS ELÉTRICOS
MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS DEDICATÓRIA
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À minha família
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UFF/CTC/TCE/TEE i MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS PREFÁCIO
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PREFÁCIO
Esta apostila aborda os tópicos da disciplina Introdução aos Circuitos Elétricos (TEE 02065).
A apostila contém uma parte teórica, incluindo alguns exemplos característicos, com solução
passo a passo, e uma parte final (anexos) de exercícios com respostas sobre os tópicos
abordados. Ela trata basicamente de leis e teoremas aplicados aos circuitos puramente
resistivos.
A parte teórica é dividida em três partes. A primeira parte aborda aspectos gerais dos
sistemas elétricos de potência. A segunda parte trata de conceitos preliminares de circuitos
elétricos: corrente, tensão, potência e energia de elementos passivos (resistor, indutor e
capacitor); elementos ativos (fontes de tensão e fontes de corrente); as duas leis de
Kirchhoff aplicada aos circuitos resistivos; resistência equivalente e associações série e
paralelo de resistores, indutores e capacitores. A última parte engloba leis e teoremas de
circuitos elétricos aplicados aos circuitos resistivos: teorema da máxima transferência de
potência; teorema da superposição; teorema de Thèvenin; teorema de Norton; equações
das malhas e equações dos nós.
Esta coletânea de assuntos teve origem nas notas de aula da disciplina, baseadas em vários
livros sobre os assuntos.
O objetivo principal desta apostila é orientar os estudos dos alunos, tornando-se uma
referência para o entendimento dos assuntos abordados, visando facilitar estudos mais
aprofundados dos livros textos.
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UFF/CTC/TCE/TEE ii MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS INDÍCE
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1.1
1.1 ENGENHARIA ELÉTRICA ....................................................................................... 1.1
1.2 SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA ................................................................. 1.2
1.2.1 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................... 1.3
1.2.2 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ....................................................... 1.6
1.2.3 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ........................................................ 1.7
1.3 VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA ELETRICIDADE ................................................ 1.8
1.4 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DOS GERADORES ......................................... 1.9
1.5 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DOS TRANSFORMADORES .........................1.11
1.6 LINHAS DE TRANSMISSÃO.................................................................................. 1.13
1.7 UNIDADES DE MEDIDAS DAS GRANDEZAS ELÉTRICAS .................................. 1.14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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UFF/CTC/TCE/TEE iii MAIO/2002
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO AOS
CIRCUITOS ELÉTRICOS
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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1. INTRODUÇÃO
As duas matérias que fornecem a base teórica para a maior parte da Engenharia
Elétrica são a teoria de circuitos e a teoria do campo. A teoria do campo é necessária para
explicar o comportamento de transistores, indutores e outros dispositivos e para analisar a
propagação da energia no espaço. A teoria de circuitos trata dos efeitos das interligações de
componentes cujas características já são conhecidas e não com as razões que motivam os
comportamentos dos componentes individuais.
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.1 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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a) susbsistema de geração;
b) subsistema de transmissão;
c) subsistema de distribuição.
CA CA CA
SUBESTAÇÃO SUBESTAÇÃO
ELEVADORA ABAIXADORA
CARGA
CA CC CA
ESTAÇÃO ESTAÇÃO
RETIFICADORA INVERSORA
CARGA
CA – Corrente Alternada
CC – Corrente Contínua
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.2 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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a) renováveis periodicamente:
• energia eólica;
b) não renováveis:
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.3 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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I) Usinas Hidroelétricas
São usinas geradoras de energia elétrica cuja fonte de energia utilizada é a água. A
geração é obtida através da transformação da energia potencial da água em energia cinética
de movimento, daí em energia mecânica na turbina e, a seguir, em energia elétrica no
gerador.
Apesar da energia nestas usinas ser obtida livre de qualquer custo, existe o
inconveniente do elevado custo inicial da instalação, devido principalmente as vultuosas
obras de engenharia civil.
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.4 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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• turbina a vapor;
• gerador elétrico.
Nas usinas nucleares utiliza-se a fissão nuclear para produzir calor que é transferido
para a água que irá produzir vapor direta ou indiretamente. A fissão nuclear ocorre quando
um nêutron e um núcleo de urânio chocam-se tornando o núcleo instável e dividindo-o em
dois núcleos menores, havendo liberação de nêutrons e de energia para reaver a
estabilidade.
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.5 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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• possibilidade de armazenamento;
A energia é transmitida em alta tensão (138 kV ou mais) para reduzir as perdas por
efeito Joule (R . I2) nos condutores, pois para a mesma potência (V . I) a ser transmitida,
quanto maior a tensão menor será a corrente. Em outras palavras, o objetivo é maximizar a
potência entregue ao subsistema de distribuição.
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.6 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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• tensão de suprimento adequada – tensão cujos valores são mantidos entre limites
estreitos com relação à tensão normal de suprimento;
• radial – é aquele em que a corrente vai aos pontos de consumo (carga) por um só
caminho. Este tipo é o que oferece a mais baixa continuidade de serviço, mas
também, é o que requer mais baixo custo de investimento;
• reticulado – é aquele em que a corrente vai aos pontos de consumo (carga) por
dois ou mais caminhos . No caso de apenas dois caminhos denomina-se anel.
Este tipo oferece uma alta continuidade de serviço, mas em compensação, é o de
custo de investimento geralmente mais elevado; podendo ter custo global mais
baixo, já que se costuma calcular este, pela soma das quatro parcelas
componentes do custo de um subsistema: investimento, manutenção e operação
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.7 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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Nenhuma cidade, por pequena que seja, poderia atualmente prescindir da energia
elétrica, para seus serviços de luz, transporte, suprimento de água, elevadores,
comunicações, força, etc..
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.8 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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Além disto, na sua associação com o efeito dos imãs, a eletricidade pode ser
utilizada para acionamento de relés, telefones, campainhas e eletromagnetos de tração, com
a vantagem, nos locais de aproveitamento, de estar isenta dos sub-produtos da combustão,
tais como fumaça, cinzas e gases.
l ENTREFERRO
PLANO A
I
PÓLO N + x xx PÓLO S
PÓLO S
e
- dx x xx
LINHAS DE FORÇA
x xx
l
PLANO A
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.9 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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e = / t (valor instantâneo)
= B . S = B . l . x = B . l . . t
e = B.l.
N O S
e = B . l . . sen()
Para se identificar o sentido da fem induzida, basta utilizar a regra da mão direita de
Fleming (triedo): apontar o dedo indicador no sentido das linhas de força e o polegar no
sentido do movimento do condutor, o dedo médio dará o sentido da fem. Uma outra maneira
de se determinar a direção da fem é segundo a regra da mão direita: coloca-se a palma da
mão de tal forma que as linhas de força que saem do pólo norte a atravesse, o dedo polegar
apontado para a direção do movimento do condutor, os outros quatro dedos estendidos
indicarão o sentido da fem.
A v e B
N S
D C
B
A t
C
D
+/- -/+
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.10 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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• 0 na posição A;
• 90 na posição B;
• 180 na posição C;
• 270 na posição D.
A v e B D
N S
D
B
A C A t
C
+ -
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.11 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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Seja o transformador ideal (sem indutância) com carga, mostrado na figura abaixo.
Os enrolamentos do primário (1) e do secundário (2) são mostrados na figura em "pernas"
separadas para melhor visualização, mas na realidade eles são sobrepostos na mesma
"perna" a fim de reduzir o fluxo disperso.
I2
.
I1
+
+
N N2
~ v1 e1 1 e2 v
2 CARGA
_
_
v1 - tensão no primário;
v2 - tensão no secundário;
- fluxo mútuo.
v1 / v2 = e1 / e2 = N1 / N2 = n (relação de transformação)
A relação de transformação (n) é definida por norma como sendo a razão da tensão
do enrolamento de maior número de espiras pela tensão do enrolamento de menor número
de espiras em vazio (circuito aberto).
N1 . I1 = N2 . I2 ===> N1 / N2 = I2 / I1
v1 / v2 = e1 / e2 = I2 / I1
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.12 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.13 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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Um fator que afeta esta distância é o modo de crescimento dos preços dos
equipamentos. Os custos tem apresentado um rápido crescimento para os equipamentos
componentes da linha de alta tensão, devido à inflação. Os custos dos equipamentos de
transformação, manobras, compensação e conversão, por outro lado, têm apresentado
menor taxa de crescimento nos últimos anos, graças ao contínuo desenvolvimento
tecnológico, especialmente para os conversores.
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.14 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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UFF/CTC/TCE/TEE 1.15 MAIO/2002
CAPÍTULO 2
CONCEITOS
PRELIMINARES DE
CIRCUITOS ELÉTRICOS
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 2 – CONCEITOS PRELIMINARES
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2. CONCEITOS PRELIMINARES
Algumas vezes será conveniente admitir, como uma etapa intermediária na análise,
que a entrada e a saída são funções complexas. Não obstante, a solução final representará
a a resposta a um sinal de entrada real.
y1(t) = dx1(t)/dt
y2(t) = dx2(t)/dt
y1(t) = x12(t)
y2(t) = x22(t)
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UFF/CTC/TCE/TEE 2.1 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 2 – CONCEITOS PRELIMINARES
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y1(t) = t . dx1(t)/dt
y2(t) = t . dx2(t)/dt
= k1 . y1(t) + k2 . y2(t)
I = dq / dt
i(t)
Uma corrente é uma função do tempo e, em geral, é positiva durante alguns períodos
e negativa durante outros, conforme ilustrado na forma de onda de corrente da figura
abaixo.
i(t) (A)
4
1 2 3 t (s)
-4
A seta de referência da corrente pode ser fixada em qualquer sentido, desde que a
forma de onda seja coerente com a direção escolhida. Para melhor entendimento, abaixo é
feito um exemplo.
i1(t) (A) i2(t) (A)
i1(t) i2(t) 4 4
3
1 2 3 t (s) 1 2 t (s)
i1(t) = - i2(t)
-4 -4
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UFF/CTC/TCE/TEE 2.2 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 2 – CONCEITOS PRELIMINARES
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i(t) i(t)
A B A B
vAB = - vBA
v(t)
v(t)
Um valor negativo de dw indica que a energia estará realmente sendo fornecida pelo
elemento para outra parte do circuito, ou seja, o elemento é ativo (fonte).
t
w(t) = w(to) + p(t) . dt
to
Um elemento de circuito é dito passivo se a energia líqüida total fornecida a ele pelos
outros componentes for sempre não negativa. A potência entregue a um elemento passivo
de circuito pode ser dissipada sob a forma de calor (resistor), quando será perdida, ou pode
ainda ser armazenada nos campos elétricos (capacitor) e magnéticos (indutor) vizinhos. Um
elemento ativo, por outro lado, pode fornecer energia para o resto do circuito, sendo
constituídos por fontes de tensão ou corrente dependentes ou independentes.
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UFF/CTC/TCE/TEE 2.3 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 2 – CONCEITOS PRELIMINARES
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I) RESISTOR
vR(t)
iR(t)
+ -
R
vR(t) iR(t)
0
vR(t) = R . iR(t)
iR(t) iR(t) = 0
II) INDUTOR
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UFF/CTC/TCE/TEE 2.4 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 2 – CONCEITOS PRELIMINARES
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vL(t)
iL(t)
+ -
vL(t) = L . diL(t) / dt
L
vL(t)
0 d iL(t) / dt
t
iL(t) = iL(0) + (1 / L) vL(t) . dt
0
vL(t) iL(t)
1 1 L = 1H
1 2 t 2 t
to to to
Como se admite que L seja não-negativa, a energia total líqüida fornecida a mesma
até um instante t qualquer também será não-negativa, portanto, o elemento é passivo.
O indutor, da mesma forma que o capacitor, não dissipa energia elétrica na forma de
calor, ele armazena energia em um campo magnético, quando a amplitude da corrente que
circula por ele aumenta, retornando esta energia ao circuito, quando a amplitude dessa
corrente diminue.
III) CAPACITOR
Um capacitor consiste de duas placas metálicas, separadas por uma fina camada de
material isolante, como mostrado na figura abaixo.
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UFF/CTC/TCE/TEE 2.5 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 2 – CONCEITOS PRELIMINARES
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iC(t)
+q
-q
iC(t)
As cargas elétricas na duas placas devem ter a mesma amplitude mas sinais opostos
e devem produzir na camada isolante um campo eletrostático que seja capaz de armazenar
energia.
vC(t)
iC(t)
+ -
vC(t) = (1 / C) iC(t) . dt
C vC(0)
vC(t)
0 iC(t) . dt
q(t) = C . vC(t)
1 t 1 t
iC(t) vC(t)
1 1 C = 1F
2 t 2
t
-1 -1
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UFF/CTC/TCE/TEE 2.6 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 2 – CONCEITOS PRELIMINARES
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to to to
Como se admite que C seja não-negativa, a energia total líqüida fornecida ao mesmo
até um instante t qualquer também será não-negativa, portanto, o elemento é passivo.
O capacitor não dissipa energia elétrica na forma de calor como o resistor, ele
armazena energia em um campo elétrico, quando a amplitude da tensão em seus terminais
aumenta, retornando esta energia ao circuito, quando a amplitude dessa tensão diminue.
Fontes são elementos de dois terminais para os quais não há relação direta corrente-
tensão. Portanto, quando uma de suas variáveis for dada, a outra não poderá ser calculada
sem um conhecimento do restante do circuito.
A fonte de tensão independente, mostrada na figura abaixo, tem uma tensão e(t) que
é uma função especificada do tempo e que é independente de quaisquer ligações externas.
A corrente i(t) dependerá das ligações externas e poderá passar em ambas as direções. Se
em algum instante ambos os valores de e(t) e de i(t) forem positivos, a fonte estará
fornecendo e não absorvendo potência. A corrente pode assumir qualquer valor, de maneira
que a fonte de tensão é teoricamente capaz de fornecer uma quantidade ilimitada de
potência e de energia para o resto do circuito.
i(t)
+
e(t)
Uma bateria é uma fonte de tensão independente que fornece uma tensão quase
constante, independentemente da corrente que está sendo solicitada dela, e assim, pode ser
aproximada por uma fonte de tensão de valor constante. Quando e(t) é uma constante e não
uma função do tempo, a fonte é algumas vezes desenhada como mostra a figura abaixo,
onde os segmentos de reta mais curtos sugerem as placas de uma bateria. Uma fonte de
tensão de valor zero é equivalente ao curto-circuito abordado anteriormente.
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UFF/CTC/TCE/TEE 2.7 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 2 – CONCEITOS PRELIMINARES
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i(t)
+
e(t) = A
i(t) e(t)
O termo fonte em repouso é freqüentemente usado para denotar uma fonte de valor
zero. Então, uma fonte de tensão em repouso é um curto-circuito e uma fonte de corrente
em repouso é um circuito aberto.
As fontes controladas são aquelas cujos valores de tensão ou de corrente não são
independentes, mas sim proporcionais ao valor de alguma outra tensão ou corrente do
circuito. Por exemplo, na figura abaixo, a fonte de tensão V2, depende da tensão V2, e a
fonte de corrente I1, depende da corrente I1.
I1 I2
RB RE +
RE
V1 V2 I1 V2
RD
Como exemplo de dispositivo não linear podemos citar o diodo semicondutor, cuja
curva característica V versus I é mostrada na figura abaixo.
i(t)
i(t)
+ -
D
v(t)
v(t)
0
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UFF/CTC/TCE/TEE 2.8 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 2 – CONCEITOS PRELIMINARES
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I1 RA RC I3 B RE I5
A
+ I2 I4 +
VA VB
RB RD
nó A ===> I1 = I2 + I3 nó B ===> I3 = I4 + I5
Como temos cinco correntes e apenas duas equações, derivadas da Lei dos Nós,
são necessárias mais três equações quaisquer, derivadas da Lei das Malhas, para resolver
o sistema. Estas equações podem ser as apresentadas abaixo:
VA = RA . I1 + RB . I2
0 = RC . I3 + RD . I4 - RB . I2
VB = - RE . I5 + RD . I4
Dois circuitos são equivalentes quando não podem ser distinguidos por medidas de
corrente e de tensão efetuadas em seus terminais acessíveis. Os circuitos dentro das caixas
rotuladas A e B na figura abaixo são equivalentes se, e somente se, iA(t) = iB(t) para todas as
escolhas possíveis de fontes de tensão e(t).
iA(t) iB(t)
+ +
e(t) A e(t) B
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UFF/CTC/TCE/TEE 2.9 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 2 – CONCEITOS PRELIMINARES
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A resistência equivalente é definida por Req = e(t) / i(t), conforme ilustrado abaixo.
i(t) i(t)
+ +
Resistências
e(t) e fontes e(t) Req
controladas
R1 R2 R3
e(t)
e(t) = e1(t) + e2(t) + e3(t) = R1 . i(t) + R2 . i(t) + R3 . i(t) = (R1 + R2 + R3) . i(t)
i(t)
i(t) = i1(t) + i2(t) + i3(t) = G1 . e(t) + G2 . e(t) + G3 . e(t) = (G1 + G2 + G3) . e(t)
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UFF/CTC/TCE/TEE 2.10 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 2 – CONCEITOS PRELIMINARES
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A C A C
RB R1 R3
RA RC R2
triângulo estrela
B D B D
• transformação estrela-triângulo
• transformação triângulo-estrela
• indutâncias em série
e1(t) e2(t)
i(t)
L1 L2
e(t)
• indutâncias em paralelo
i(t)
+ i1(t) i2(t)
e(t) L1 L2
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UFF/CTC/TCE/TEE 2.11 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 2 – CONCEITOS PRELIMINARES
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(1 / Leq) e(t) dt = [(1 / L1) + (1 / L2)] e(t) dt (1 / Leq) = [(1 / L1) + (1 / L2)]
• capacitâncias em série
e1(t) e2(t)
i(t)
C1 C2
e(t)
(1 / Ceq) i(t) dt = [(1 / C1) + (1 / C2)] i(t) dt (1 / Ceq) = [(1 / C1) + (1 / C2)]
• capacitâncias em paralelo
i(t)
+ i1(t) i2(t)
e(t) C1 C2
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UFF/CTC/TCE/TEE 2.12 MAIO/2002
CAPÍTULO 3
FUNDAMENTOS DE
CIRCUITOS ELÉTRICOS
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
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3. FUNDAMENTOS
O divisor de tensão pode ser deduzido a partir da figura abaixo, como se segue.
+ RA I RB
+
VA VB
I = V / (RA + RB)
VA = RA . I = V . RA / (RA + RB)
VB = RB . I = V . RB / (RA + RB)
O divisor de corrente pode ser deduzido a partir da figura abaixo, como se segue.
+
I I1 I2
V R1 R2
V = V1 = V2
V = R1 . I1 = R2 . I2 ==> I1 = I2 . R2 / R1
I = I 1 + I2
Analogamente:
A regra do divisor de corrente só é válida se, nos dois ramos em que a corrente total
se divide, não existir fontes de tensão. Abaixo é apresentado um exemplo de cálculo das
correntes nos ramos, em que um deles contém uma fonte de tensão.
+
5A I1 I2
V 2 5
+ 5V
-
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UFF/CTC/TCE/TEE 3.1 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
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I1 = 5 . 5 / (2 + 5) = 25 / 7 A
I2 = 5 . 2 / (2 + 5) = 10 / 7 A
I1 = 5 - I2 ==> I1 = 30 / 7 A
Devido a linearidade dos circuitos muitas técnicas foram desenvolvidas para permitir
a obtenção mais fácil de soluções, tais como: teorema da Superposição, teorema de
Thèvenin e teorema de Norton.
Deseja-se determinar o valor do resistor R, tal que uma fonte de energia (bateria),
com resistência interna r, forneça-lhe a máxima potência.
+ r
V R
P = R . I2
I = V / (R + r)
P = V2 . R / (R + r)2
r–R=0 R=r
P = V2 . r / (r + r)2 = V2 / (4r)
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UFF/CTC/TCE/TEE 3.2 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
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V2 / (4r)
R
R=r
Trata-se de um caso particular das equações das malhas e equações dos nós, que
serão vistas mais tarde. No caso das equações das malhas, se as correntes de malha forem
escolhidas de modo que as fontes fiquem todas em braços não acoplados, seus termos
serão idênticos às correntes devidas a cada fonte, atuando isoladamente.
Semelhantemente, para as equações dos nós, se as fontes de corrente tiverem todas em
um mesmo ponto de retorno, sendo este ponto a referência, seus termos serão idênticos às
tensões de nós que resultam quando cada fonte atua isoladamente.
Ao deixarmos agir apenas uma das fontes, as outras devem ser anuladas, isto é, as
fontes de tensão devem apresentar valor nulo de tensão e as fontes de corrente devem
apresentar valor nulo de corrente; em outras palavras, as fontes de tensão devem ser
substituídas por um curto-circuito e as fontes de corrente por um circuito aberto.
8k 2k
A
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UFF/CTC/TCE/TEE 3.3 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VAB‘ = 12k . 3m = 36 V
R 15mA 12k
I
B
c) superpondo os efeitos
+ 4A
2
8V 3
I
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.4 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
I A’
+ 2
8V 3
I I B’
I B‘ = I
- 8 - 3 . I B‘ - 2 . I A‘ = 0
- 8 - 3 . I - 2 . I/2 = 0
I=- 2A
I B‘ = - 2 A
I A”
2 4A
3
I I B”
I = I B” + 4 I = - I/3 + 4 I= 3A
IB” = - 3/3 = - 1 A
c) superpondo os efeitos
A potência não pode ser determinada pelo teorema da Superposição, por ser
quadrática a relação entre a potência e a corrente ou a tensão, ou seja:
I = I 1 + I2
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.5 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Nosso problema é estender essa idéia a qualquer circuito, isto é, devemos mostrar
que para efeitos externos de tensão e corrente, portanto de potência, qualquer circuito pode
ser substituído por uma fonte de tensão ideal em série com um resistor.
A
CIRCUITO COM
FONTES R
INDEPENDENTES
B
Vamos desligar o resistor R dos pontos A e B, aí ligando uma fonte de corrente de
valor I genérico, que vai nos ajudar na demonstração, conforme figura abaixo.
A
CIRCUITO COM
FONTES V I
INDEPENDENTES
B
Vamos raciocinar por superposição para calcular a tensão V entre os pontos A e B da
figura. Primeiro vamos manter ligada a fonte de corrente de valor I, desligando as fontes do
interior do circuito. Nesse momento o circuito se apresenta como um único resistor de
resistência equivalente obtida substituindo cada fonte independente de tensão por um curto-
circuito (tensão nula) e cada fonte independente de corrente por um circuito aberto (corrente
nula). Essa resistência se chama resistência de saída do circuito ou resistência de Thèvenin
(RT), sendo seu produto pela corrente I a primeira parcela da tensão V entre os pontos A e B,
nos extremos da fonte de corrente auxiliar.
Em seguida vamos desligar essa fonte de corrente auxiliar (vamos portanto abrir o
circuito externo) e observaremos como segunda parcela da tensão V, uma tensão que
chamaremos de tensão de Thèvenin (VT). Juntando agora as duas parcelas obtidas por
superposição, temos:
V = RT . I + VT
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.6 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A
+ RT
VT V I
B
Retirando a fonte de corrente auxiliar e recolocando a resistência externa R, temos a
figura abaixo, ou seja, mostramos que qualquer circuito constituído por qualquer número de
fontes independentes pode ser substituído por uma resistência de saída (obtida anulando as
fontes independentes) em série com uma fonte de tensão (obtida pela tensão entre os
pontos de saída, estando estes em circuito aberto). Este é o teorema de Thèvenin.
A
+ RT +
VT V R
B
Exemplo: no circuito da figura abaixo, calcular a corrente no resistor de 1, aplicando o
teorema de Thèvenin entre os pontos A e B.
+ 2 2
12V A B
4 1 1
2 2
A B
4 1
RT = (2 // 4) + (2 // 1) = 2
I I1 I2
+ 2 2
12V A B
4 1
R = (2 + 4) // (2 + 1) = 2
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.7 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
I = 12 / 2 = 6 A
I1 = 6 . 3 / (6 + 3) = 2 A
I2 = 6 . 6 / (6 + 3) = 4 A
VA – 4 . I1 + 1. I2 = VB
VT = VAB = VA - VB = 4 V
B
I = 4 / (2 + 1) = 4/3 A
I A
3
I/3 + R
3
V B
I/3 3 V
I1
B
RT = V / I
I1 = I – I/3 = 2I/3
V = 3 . I1 = 3 . 2I/3 = 2I
RT = 2I / I = 2
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.8 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3
3V
VT = VAB = 3 V
IN RN CARGA
+ 2 2
12V A B
4 1 1
2 2
A B
4 1
RT = (2 // 4) + (2 // 1) = 2
RT = 2
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.9 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
I I1 I2
+ 2 2
12V A B
4 IN 1
I3 I4
R = (2 // 2) + (4 // 1) = 9/5
I = 12 / (9/5) = 20/3 A
I1 = I2 = I / 2 = 10/3 A
I3 = (20/3) . 1 / (4 + 1) = 4/3 A
IN = (10/3) - (4/3) = 2 A
A
I
2A 2 1
I = 2 . 2 / (2 + 1) = 4/3 A
I A
3
I/3 + R
3V
B
I/3 3 V
I1
B
RN = V / I
I1 = I – I/3 = 2I/3
V = 3 . I1 = 3 . 2I/3 = 2I
RN = 2I / I = 2
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.10 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A
I
3
I/3 IN
3V
I1
B
IN = - I
I1 = I – I/3 = 2I/3
3 + 3 . I1 = 0 3 + 3 . 2I/3 = 0 I = - 1,5 A
IN = 1,5 A
RT = RN
VT = RN . IN
VA - RA . I1 - RB (I1 - I2) = 0
(RB + RC + RD) I2 - RB . I1 - RD . I3 = 0
(RD + RE) I3 - RD . I2 = - VB
RA + RB - RB 0 I1 VA
- RB RB + RC + RD - RD I2 = 0
0 - RD RD + RE I3 - VB
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.11 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Note que neste método são necessárias um menor número de equações que no
caso anterior (item 2.4), para resolver o sistema
Pode-se selecionar outras correntes de malha como exemplificado a seguir.
RA RC RE
+ +
VA I2 I3
I1 RB RD VB
(RA + RB) I1 + RA . I2 + 0 . I3 = VA
RA . I1 + (RA + RC + RD) I2 + RD . I3 = VA
0 . I1 + RD . I2 + (RD + RE) I3 = VB
3 4
+
+ 24V
60V 6
I1
2
I2
60 – (3 + 6) I1 + 6 I2 = 0
- 24 – (2 + 6 + 4) I2 + 6 I1 = 0
3+6 -6 I1 = 60
-6 2 + 6 + 4 I2 - 24
Resolvendo obtemos:
I1 = 8 A
I2 = 2 A
Não é conveniente utilizar nenhuma malha que contenha uma fonte de corrente, cuja
tensão seja desconhecida. Entretanto, é necessário considerar a influência dessa fonte de
corrente nas equações das malhas, como apresentado no exemplo a seguir.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.12 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
+
1 1A
2V
1 2V 1
+
IC
+
3V I1 1 I2
2V
+ 1
IB
IA ID
3 – (1 + 1) I1 + 1 I2 = 0
4 – (1 + 1 + 1) I2 + 1 I1 + 1 . 1 = 0
2 - 1 I1 = 3
-1 3 I2 4+1
Resolvendo, temos:
I1 = 2,8 A
I2 = 2,6 A
IA = I1 = 2,8 A
IC = I2 – 1 = 2,6 – 1 = 1,6 A
ID = I2 = 2,6 A
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.13 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2 B
A
I1 I3 I4
I2
5A 4 3 2A 6
(1 / 4) + (1 / 2) - (1 / 2) VA = 5
- (1 / 2) (1 / 2) + (1 / 3) + (1 / 6) VB -2
VA = 8 V
VB = 2 V
Se a tensão de um dos nós for conhecida, não é necessário escrever a equação para
esse nó.
I1 I3
B
A C
3 6
6A 3 7V
I2
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.14 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VA = - 83 / 3 V
VB = - 29 / 3 V
Não há necessidade de se analisar os dois tipos de circuitos, uma vez que a solução
de um deles automaticamente fornece a solução do outro, através da troca adequada dos
símbolos das quantidades físicas.
MALHA NÓ
Resistência Condutância
Indutância Capacitância
Capacitância Indutância
Somente circuitos planares, ou seja, aqueles que podem ser colocados sobre um
plano sem que algum ramo cruze outro ramo, têm duais. Para esses circuitos existe um
método gráfico para se obter os circuitos duais, baseado na correspondência entre as duas
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.15 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
colunas da tabela anterior, chamado de método do ponto, que pode ser executado de
acordo com o seguinte procedimento, aplicado concomitantemente a um exemplo:
1 2
1 2
C R
+
V I
L
1 2
1 2
C R
+
V
L I
0 0
c) conectar todos os nós internos de malhas adjacentes, utilizando linhas tracejadas que
cortem os elementos comuns dos ramos. Os elementos duais desses ramos internos
formarão os ramos que conectam os correspondentes nós independentes do circuito
dual;
L 2
1
1 2
C
+ R
V
L I
0 0
d) conectar todos os nós internos ao nó externo, utilizando linhas tracejadas que cortem os
elementos comuns dos ramos. Os elementos duais desses ramos externos formarão os
ramos que conectam os nós independentes ao nó de referência do circuito dual.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.16 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 L 2
1 2 R
C
+ I C G V
V
L 0
I
circuito dual
0
circuito exemplo
Uma convenção deverá ser estabelecida entre as referências das polaridades das
tensões no circuito dado e as referências das direções das correntes em seus duais, e vice-
versa, a fim de evitar ambigüidades. Pode-se utilizar a seguinte convenção:
1 L 2
1 2 R
C
+ I C G V
V +
0
L I
circuito dual
0
circuito exemplo
1 L 2
1 2
C R
+ I C G V
V +
L 0
I
circuito dual
0
circuito exemplo
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.17 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS CAPÍTULO 3 - FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
+0,1V
0,1A 2H
2F
exemplo dual
0,2V
0,2A 2H +
2F
exemplo dual
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE 3.18 MAIO/2002
ANEXO A
EXERCÍCIOS SOBRE
CONCEITOS
PRELIMINARES DE
CIRCUITOS ELÉTRICOS
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE CONCEITOS PRELIMINARES
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A – LINEARIDADE
R: Linear
R: Linear
R: Não linear
A.4 - O sistema descrito pela equação (dy/dt)2 + y2 = x2, sendo x a entrada e y a saída é
linear ou não linear?
R: Não linear
B.1 - O pulso de tensão descrito pelas equações abaixo é aplicado aos terminais de um
capacitor de 0,5 F:
v(t) = 0 V t0s
v(t) = 4t V 0t1s
v(t) = 4 e-(t-1) V 1 t s
b) 0a1s
c) 1as
B.2 - O pulso triangular de corrente descrito pelas equações abaixo é aplicado aos terminais
de um indutor de 40 mH:
i(t) = 0 A t0s
i(t) = 50t A 0 t 10 ms
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE A-1 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE CONCEITOS PRELIMINARES
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i(t) = 1 – 50t A 10 ms t 20 ms
i(t) = 0 A 20 ms t s
B.3 - A figura abaixo mostra a corrente i(t) que atravessa uma indutância L. Esboce a tensão
e(t) nesse componente.
i(t) (A)
t (s)
0 2 6 8
R: e(t) (V)
L/2
t (s)
0 2 6 8
- L/2
B.4 - A tensão elétrica, cuja forma de onda é apresentada na figura abaixo (esquerda), foi
aplicada aos terminais de um componente elétrico passivo, invariante no tempo, cuja curva
característica está apresentada na figura abaixo (direita). Desenhe um gráfico esboçando a
forma de onda da corrente resultante que passa pelo componente.
2 2
Dados / Informações técnicas: v(t) = R i(t) q(t) = C v(t) (t) = L i(t) i(t) = dq(t) / dt
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE A-2 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE CONCEITOS PRELIMINARES
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
R:
i(t) (A)
4
0
1 5 t (s)
-1
C – LEIS DE KIRCHHOFF
C.1 - Calcule a potência dissipada em cada ramo e a potência total do circuito abaixo.
20V 10 5
R: 40 W / 80 W / 120 W
C.2 - Calcule a corrente I no circuito abaixo, sabendo-se que cada resistência vale 1.
I
3V
R: I= 6A
R: V1 = -3 V V2 = 9 V
12V 10A 6V
R: VA = - 6 V
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE A-3 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE CONCEITOS PRELIMINARES
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6
I1 I2
12V 10A 6
R: I1 = 4 A I2 = 6 A
I1 12A
6 I3
3 +
6A 3 7V
I2 I4
I1 2A
I4
2 2 I5
+ I3 1
3V 4 4V
I2 2V +
+
6
E
1 8V 2I1 5
I1
2
R: E = 16 V
1 4
EO
6V
2 2
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE A-4 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE CONCEITOS PRELIMINARES
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
R: EO = 2 V
2 2
EO
6V
6 6
R: EO = 0 V
6 3 6A
36V A B
12 3
R: VAB = 15 V
I1/3
I1
B
+
3
4 2 10
V
A
R: VAB = - 5 V
2 1
5V 2 3 eO(t)
R: eO(t) = 1,5 V
C.14 - Calcule o valor do resistor R de forma que a fonte de tensão transmita o máximo de
potência para o circuito externo. Determine também o valor dessa potência.
2
8V R
FONTE CARGA
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE A-5 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE CONCEITOS PRELIMINARES
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
R: 2/8W
D – RESISTÊNCIA EQUIVALENTE
6 c 5 e
a
4
6 10 5
2
5
b
d f
a) ab b) cd c) ef d) ed e) bd f) ce g) ac
4 9
1
18 5
R: RAB = 10
I1 / 3
B
I1
3
A
R: RAB = 2
R: RAB = 314,3
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE A-6 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE CONCEITOS PRELIMINARES
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A
2
B
todas as resistências
não descriminadas
valem 6
4
R: RAB = 1
todas as
resistências valem
1
B
R: RAB = 4/5
A
R R R
2R 2R R
B
1o L 2o L No
L
R: RAB = 2 R
A
4 4
R
2 79 2
R: RAB = 3
12
A
4
8 10
9 6
5
B
3
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE A-7 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE CONCEITOS PRELIMINARES
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
R: RAB = 4,91
A A
5H 10H 10H
10H 10H
B B
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE A-8 MAIO/2002
ANEXO B
EXERCÍCIOS SOBRE
FUNDAMENTOS DE
CIRCUITOS ELÉTRICOS
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3 3
2V
R: 1V/1V
4 6
5V
R: 2V / 3 V
10 B 20
C A
6V
R: VAB = - 4 V / VCB = 2V
R: 12 A / 6 A
3A
10 5
R: 20 W
B – TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO
4
3V E 6 2A
R: E=-3V
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE B-1 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12A
6
3
6A 3 7V
2A
3 10V
+
I 1 4 4
R: I=-1/6A
2 I1
3
2V I1 4 E 3A
R: E = - 10 V
2
3
5A 4 6
6V
R: 8V
A10 35V
+
A
6A 25
15
B
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE B-2 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
R: VAB = 125 V
4 2
A
6V 1A 5
R: VAB = - 26/9 V
10
6V
A
+
10 10
0,2A
R: VAB = 5 V
2A
1
A
1/2 1/4
3A 1/3
B
R: VAB = 17/31 V
C – TEOREMA DE THÉVENIN
C.1 - Substitua tudo, exceto a resistência de 6, no circuito abaixo, por um circuito
equivalente de Thèvenin, e então, determine o valor de E.
6
E
1 8V 2I1 5
I1
2
R: E = 16 V
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE B-3 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A
1 4I
2A 2 I 3
R: VT = - 3,2 V RT = 3
C.3 - Determine o ganho de corrente (I0 / I1) no circuito abaixo (modelo simplificado de um
amplificador com realimentação a transistor).
R2
IB I0
I1 R1 IB R0
C.4 - Determine o ganho de tensão (E0 / E1) no circuito abaixo (modelo de circuito a
válvulas), quando = 4.
2
EG
EG
E0 3
4
E1 4
R: EO / E1 = - 3 / 10
2 1
5V 2 E0 3
R: E0 = 1,5 V
3 2
I
6V 6 3 3A
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE B-4 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
R: I=5/7A
R: - 69,8
1 1A 2V
1 2V 1
3V 1 2V
1
A
B
R: 6,76 W
C.9 - Faça o equivalente Thèvenin para os pontos AB do circuito abaixo e determine o valor
de R em que ocorre a máxima dissipação de potência.
A
I1 2k 40k R
V1 50I1
B
2 E1
A
1/2
4A E1 1/5
1/8
B
R: VT = 0 V RT = 1/7
C.11 - Faça o circuito equivalente de Thèvenin para os terminais AB do circuito abaixo. Qual
é o valor da resistência a ser conectada nos terminais AB a fim de possibilitar a máxima
transferência de potência ?
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE B-5 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A2 1A
6
A
+
6 6V
+
B
R: VT = - 8 V RT = 5 R=5
D - TEOREMA DE NORTON
4 I
A
5 IB
2V 10IB E 1
2E
B
R: I = 6/7 A
12A
6
3 +
6A 3 7V
R: 46,3 W
50 IB
1
A
50
I1 9 IB 1 I0 10
B
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE B-6 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE FUNDAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
R: I0 / I1 = - 7,09
D.10 - Ache o circuito equivalente Norton visto pelo resistor RL do circuito abaixo.
1A
4 3
6V
6
5 2
RL
R: IN = 0,727 A RN = 2,18
2 2
2
2 1A 3 1
2I
1 2
2 1
12V I
1 1
R: I = - 9 / 13 A
E.2 - Determine a tensão E no circuito abaixo, quando = 10 e = 2.
4
5 IB
2V IB E 1
E
R: E = 6/7 V
2A
1/2
1
3A 1/3 1/4
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
UFF/CTC/TCE/TEE B-7 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE FUNDAMENTOS
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R: 17/31 V
E.4 - Determine o valor da tensão nos terminais da fonte de corrente do circuito abaixo.
2 2A
2V 2
8V 4 4V
1
R: 28/9 V
2 I4 I6
100V 26 26
I2 I5
2
100V I3 26
2
1 2V
1/3 1A
2
1 3
2A ½ 1/4
2
1 2 3
2 2V 2 2V
8A 4 3
1 1
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UFF/CTC/TCE/TEE B-8 MAIO/2002
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4 1A
2
1 3
6V 1 5
2
0,5
1/7 2 0,2
1 3
2 2V 1/3
I
G – CIRCUITOS DUAIS
E0 3 I1
R: 1/3 S
I0 ¼S E1 1/6 S
I 2H Eo 5F
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UFF/CTC/TCE/TEE B-9 MAIO/2002
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R:
2F
E Io 5H
0,2A 3H
+
+ 0,1V 2F
3V 3
2 5H 4
2A
R:
5F
2H 1/4S
0,1A 3F 2V
3A ½S 1/3S
0,2V + +
I1 3
E1 4 E2
2
5 1
1/4S
R:
I2
1/1S
I1 1/3S ½S E1 1/3S
+
1 3
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UFF/CTC/TCE/TEE B-10 MAIO/2002
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS EXERCÍCIOS SOBRE FUNDAMENTOS
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R:
0,2V 1/1S
1/3S
+
2F
10A ½S 2H 5V
0,1A +
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UFF/CTC/TCE/TEE B-11 MAIO/2002
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
APOSTILA DE INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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[1] Charles M. Close, Circuitos Elétricos, volume 1, Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A., 1975.
[2] David K. Cheng, Analysis of Linear Systems, Addison-Wesley Publishing Company Inc.,
1972.
[4] James W. Nilsson e Susan A. Riedel, Circuitos Elétricos, Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., 1999.
[5] Joseph A. Edminister, Circuitos Elétricos, Editora McGraw Hill do Brasil Ltda., 1974.
[8] Stephen W. Director, Circuitos Elétricos, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.,
1980.
[9] Timothy N. Trick, Introduction to Circuit Analysis, John Wiley & Sons, 1977.
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UFF/CTC/TCE/TEE R-1 MAIO/2002